Simbolismo final séc. XIX
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O documento descreve as características e influências do Simbolismo, um movimento literário que surgiu no final do século XIX. O Simbolismo se diferencia do Parnasianismo por seu subjetivismo, linguagem fluida que busca sugerir em vez de nomear, e por seu antimaterialismo. Autores influentes foram Baudelaire, Rimbaud e Mallarmé. O Simbolismo chegou a Portugal e Brasil no final do século XIX, com destaque para os poetas Camilo Pessanha, Cruz e Sousa e Alphonsus de Gu
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- 1. SIMBOLISMO FINAL DO SÉCULO XIX
- 2. CARACTERÍSTICAS • Antiparnasianismo • Semelhança com o Romantismo • Subjetividade • Musicalidade • Mistério, místico, espiritual • Imprecisão • Sinestesia
- 3. Diferenças entre Parnasianismo e Simbolismo SIMBOLISMO PARNASIANISMO Subjetivismo Objetivismo Linguagem vaga, fluida, que busca sugerir em vez de nomear Linguagem precisa, objetiva Antimaterialismo, antirracionalismo Materialismo, racionalismo Pessimismo, dor de existir Contenção dos sentimentos
- 4. AUTORES E INFLUÊNCIAS (Poetas malditos) • Charles Baudelare • Arthur Rimbaud • Stéphane Mallarmé • Paul Verlaine
- 5. • Não se deve dar nome ao objeto, nem mostrá-lo diretamente, mas sugeri-lo, evocá-lo pouco a pouco, processo encantatório que caracteriza o símbolo. (Charles Baudelare)
- 6. SIMBOLISMO EM PORTUGAL • Inicia-se com Oaristos - 1890(diálogo amoroso) • Eugênio de Castro • Antônio Nobre • Camilo Pessanha
- 7. CAMILO PESSANHA • Considerado o maior representante do Simbolismo, influenciou também os Modernistas. • Pessanha é conhecido como o "poeta da dor espiritual": um pessimismo sutil, sem angústias ou paixões, permeia todos os seus textos.
- 8. SIMBOLISMO NO BRASIL • Em 1893 com a publicação de Missal e Broqueis inicia-se o Simbolismo no Brasil.
- 9. AUTORES BRASILEIROS • Cruz e Sousa(Cisne Negro) • Sofrimento • Cor branca • Erotismo • Espiritualidade • Condição humana
- 10. CRUZ E SOUSA • Sinestesias Nasce a manhã, a luz tem cheiro • Musicalidade: Vozes veladas, veludosas vozes, Volúpia dos violões, vozes veladas, Vagam nos velhos vórtices velozes, Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
- 11. ALPHONSUS DE GUIMARAENS • Morte da noiva • Religiosidade • Dor • Inefável
- 12. ISMÁLIA Quando Ismália enlouqueceu, Pôs-se na torre a sonhar... Viu uma lua no céu, Viu outra lua no mar. No sonho em que se perdeu, Banhou-se toda em luar... Queria subir ao céu, Queria descer ao mar...
- 13. • E, no desvario seu, Na torre pôs-se a cantar... Estava perto do céu, Estava longe do mar... E como um anjo pendeu As asas para voar... Queria a lua do céu, Queria a lua do mar... As asas que Deus lhe deu Ruflaram de par em par... Sua alma subiu ao céu, Seu corpo desceu ao mar...