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1
Aula - LevantamentosAula - Levantamentos
Planimétricos - Métodos dePlanimétricos - Métodos de
levantamento de Pontos delevantamento de Pontos de
DetalhesDetalhes
2
MÉTODOS DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS:MÉTODOS DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS:
- PrincipaisPrincipais: triangulação e método da poligonal para a
planimetria, e nivelamento geométrico para a altimetria.
- SecundáriosSecundários: irradiação, coordenadas retangulares,
decomposição em triângulos, ... para a planimetria, e
nivelamento trigonométrico para a altimetria.
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
3
 Para a topografia regulartopografia regular deve-se utilizar métodos
principais como base, e métodos secundários
para os levantamentos dos detalhes.
 Os métodos principaismétodos principais permitem avaliar e corrigir
os erros de medição (ajustamento de erros)
através de recursos da geometria (ex: cálculo da
poligonal).
 Os métodos secundáriosmétodos secundários não permitem avaliar
os erros (ex:levantamentos de detalhes).
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA
IRRADIAÇÃOIRRADIAÇÃO
4
É utilizado quando se
deseja determinar as
coordenadas de
pontos de detalhes,
a um sistema de
referência, por meio da
medição de uma
distância e de uma
direção (azimute).
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
onde: A = vértice de uma poligonal com coordenadas conhecidas.
B = ponto de detalhe que se deseja determinar suas coordenadas.
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
IRRADIAÇÃOIRRADIAÇÃO
5
)(.
)(.
ABABAB
ABABAB
AZsenDXX
AZsenDX
+=
=∆
)cos(.
)cos(.
ABABAB
ABABAB
AZDYY
AZDY
+=
=∆
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
onde: A = vértice da poligonal
B = ponto de detalhe que se deseja
levantar
Levantamento do ponto de
detalhe B:
a) Dados conhecidos, coordenadas
do vértice A da poligonal: XA; YA;
b) Medir no campo o(s) ângulo(s)
horizontal(is) para o cálculo do
azimute do alinhamento “AZAB”;
c) Medir no campo a distância (DAB);
d) Determinar as coordenadas do
ponto de detalhe B (XB; YB):
MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA
ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE
6
É utilizado quando é impossível
estacionar o aparelho sobre um
dos pontos de coordenadas
conhecidas (vértices da poligonal
“A” ou “B”), a partir do qual se
pretende determinar as
coordenadas de outro ponto (E).
Neste caso, estaciona o aparelho
no ponto onde se deseja
determinar as coordenadas (E), e
em seguida efetua as visadas para
dois pontos de coordenadas
conhecidas (“A” e “B”).
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
onde:
A e B = vértices de uma poligonal,
com coordenadas conhecidas;
E = ponto de detalhe que se deseja
determinar suas coordenadas.
YB
YA
XA XB
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE
7
)
.
(
AB
EA
EAAB
D
senD
arcsen
D
sen
D
sen
α
γ
γα
=
=
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe E:
a)Dados conhecidos, coordenadas
dos vértices da poligonal: A (XA; YA) e
B (XB; YB);
b) Estaciona o aparelho em “E” (onde se
deseja determinar as coordenadas) e medir o
ângulo “α”;
c) Medir no campo a distância “DEA” (se o
cálculo das coordenadas de E for pelo
vértice A, ou “DBE” se o cálculo for por B);
d) Calcular o valor do ângulo “γ”:
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE
8
β
γαβ
+=
+−=
ABAE
o
AZAZ
)(180
)cos(.
)(.
AEAEAE
AEAEAE
AZDYY
AZsenDXX
±=
±=
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe E
(ex: canto do prédio):
e) Calcular o valor do ângulo “β” e o
azimute AZAE:
onde, AZAB = azimute do lado AB da
poligonal, que pode ser calculado por:






−
−
=
AB
AB
AB
YY
XX
tgarcAZ .
f) Calcular as coordenadas do ponto de detalhe “E”, pelo vértice da
poligonal “A”:
Formulas Gerais:
X(i+1) = X(i) ± D(i, i+1). sen (Az (i, i+1))
Y(i+1) = Y(i) ± D(i, i+1). cos (Az (i, i+1))
AZEA
MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA
INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO
9
É utilizado quando não se pode
determinar a distância direta para
um determinado ponto, onde se
deseja determinar suas
coordenadas. (ex: não se pode
medir DAP ou DBP ) .
Contorna-se este problema,
efetuando uma interseção de
visadas, a partir de dois pontos de
coordenadas conhecidas (ex:
vértices da poligonal “A” e “B”),
medindo-se os ângulos “α” e “β”.
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
XA
YA
XP
YP
dAP
XB
YB
α β
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO
10
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe “P”:
a)Dados conhecidos, coordenadas
dos vértices da poligonal: A (XA; YA) e
B (XB; YB);
b) Estaciona o aparelho no vértice “A”
e mede o ângulo interno “α” para
calcular o Az(AP):
Az(AP) = Az(AB)(Vante) – α
c) Estaciona o aparelho no vértice “B”
e mede o ângulo interno “β”, para
calcular o Az(BP):
Az(BP) = AZ(BA)(Ré) + β
α β
XA
YB
YA
XB
AZRé(BA)
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO
11
[ ] [ ]
)().(
,
)().(
)()(
)(.)(.
BPBPBP
APAPAP
APBP
BPBBAPAA
P
AZtgYYXX
ou
AZtgYYXX
AZtgAZtg
AZtgYXAZtgYX
Y
−+=
−+=
−
−−−
=
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe “P”
(ex: poste):
c) Determinar as coordenadas do
ponto de detalhe: P (XP; YP):
XP
YP
MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA
BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO
12
É utilizado para determinar as
coordenadas de um ponto de
detalhe, tendo por base as
medições de duas distâncias,
desde de um ponto de coordenadas
desconhecidas (P), até os dois
pontos de coordenadas conhecidas
(ex: vértices da poligonal “A” e
“B”).
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
A
B
P
DAP
DBP
Y(N)
X(E)
α
β
AZAP
AZBP
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO
13
BPAB
APBPAB
APAB
BPAPAB
DD
DDD
DD
DDD
..2
cos
..2
cos
222
222
−+
=
−+
=
β
α
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe P:
a)Dados conhecidos, coordenadas
dos vértices da poligonal: A (XA; YA)
e B (XB; YB);
b) Medir no campo as distâncias “DAP”
e “DBP”, para calcular os ângulos “α”
e “β”:
Obs: “DAB” é a distância do lado AB da poligonal, que pode ser
calculada pelas suas coordenadas, ou medida em campo.
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO
14
β
α
+=
−=
BABP
ABAP
AZAZ
AZAZ
Azimutes :
11
11
:
β
α
−=
+=
BABP
ABAP
AZAZ
AZAZ
Azimutes
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe P
(ex: poste):
c) Calcular os azimutes “AzAP” e “AzBP”,
se o ponto levantado for o “P”:
Obs: Se o ponto levantado for o “P1”, os
cálculos dos azimutes são:
AZV(AB)
AZRé(AB)P1
MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA
BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO
15
)cos(.
)(.
APAPAP
APAPAP
AZDYY
AZsenDXX
+=
+=
)cos(.
)(.
BPBPBP
BPBPBP
AZDYY
AZsenDXX
+=
+=
Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
Levantamento do ponto de detalhe P
(ex: poste):
d) Calcular as coordenadas do ponto de
detalhe “P”, a partir do vértice “A” da
poligonal:
Pode-se, também, calcular as
coordenadas do ponto de detalhe “P”,
a partir do vértice “B” da poligonal:
ΔX = DAP.sen(AZAP)
XP
YP
XA
YA
16
Aula 9 - Avaliação de Áreas de
Figuras Planas
Universidade Federal do Ceará
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia de Transportes
17
Um dos objetivos de um levantamentoUm dos objetivos de um levantamento
topográfico é a estimativa da área dotopográfico é a estimativa da área do
terreno com seus limites.terreno com seus limites.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
18
A estimativa da área pode ser dada
através de medições realizadas
diretamente no terreno, ou através de
medições gráficas sobre uma planta
topográfica.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
19
As áreas que realmente interessam em
todos os trabalhos topográficos são as
da projeção horizontal, isto é, as
denominadas base produtiva, visto
que todas as construções apóiam-se
em projeção horizontal.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
20
A área de um terreno é calculada para
todos os fins legais e administrativos,
segundo as projeções horizontais das
linhas que a delimitam.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
21
Um terreno plano e um inclinado podem
ter a mesma área legal e administrativa,
mesmo que as suas áreas reais sejam
distintas.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
22
Em Topografia a estimativa de uma
área de uma porção do terreno pode
ser obtida em função de uma planta
que representa a sua projeção
horizontal, ou então pelo método
numérico, empregando-se os valores
das coordenadas retangulares dos
pontos limítrofes do terreno.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
23
Para se estimar uma área, pode-se
utilizar diversos métodos.
A escolha do método é função de alguns
fatores tais como:
• a precisão desejada;
• a aplicação de medições diretas obtidas
no terreno;
• informações obtidas através de planta
topográficas, etc..
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
24
A área total do terreno é função da área
da poligonal básica e das áreas extra-
poligonais.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
25
 Avaliação de áreas de figuras planas fazAvaliação de áreas de figuras planas faz
parte deste estudo preliminar e tem comoparte deste estudo preliminar e tem como
objetivo informar ao estudante quais asobjetivo informar ao estudante quais as
áreas aproximadas envolvidas por umáreas aproximadas envolvidas por um
determinado projetodeterminado projeto
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
26
 Método de Equivalências GráficasMétodo de Equivalências Gráficas
DecomposiçãoDecomposição
 TrapéziosTrapézios
 GabaritoGabarito
 Por FaixasPor Faixas
 QuadrículasQuadrículas

 Método Mecânico ou EletrônicoMétodo Mecânico ou Eletrônico
 Planímetro PolarPlanímetro Polar
 Balança de PrecisãoBalança de Precisão
 Método AnalíticoMétodo Analítico
 GaussGauss
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
27
 Os principais métodos para determinar a
área interna da poligonal, de uma figura
plana são:
a) Decomposição
b) Equivalências Gráficas
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28
 Esse processoEsse processo consiste em decompor a poligonalconsiste em decompor a poligonal
topográfica em figuras geométricas conhecidas:topográfica em figuras geométricas conhecidas:
retângulo, triânguloretângulo, triângulo,, trapéziotrapézio, etc, etc..
S
AG h
1
1
2
=
( . )
S
BF h
2
2
2
=
( . )
S
BF h
3
3
2
=
( . )
S
CD FE
h4 4
2
=
+( )
.4321 SSSSS +++=
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
29
( )
2
1
1
hAG
S
⋅
=
( )
2
2
2
hBF
S
⋅
=
( )
2
3
3
hBF
S
⋅
=
( )
44
2
h
FECD
S ⋅
+
=
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
30
 Método das faixas: divisão do terreno emdivisão do terreno em
faixas de igual largura.faixas de igual largura.
∑=
×=
n
i
ibhS
1
h = largura da faixa;
n = número de faixas
b = comprimento da faixa
Método de Equivalências Gráficas
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
31
 Quadrículas:
 A área da figura éA área da figura é
função da área dafunção da área da
quadrícula base (Squadrícula base (SQQ ) e) e
do número dedo número de
quadrículas constantesquadrículas constantes
no terreno (Qno terreno (Qnn ).).
 A precisão da áreaA precisão da área
obtida por este métodoobtida por este método
é tanto maior quantoé tanto maior quanto
menor for a área damenor for a área da
quadrícula.quadrícula. nQ
QsS ⋅=
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
Método de Equivalências Gráficas
32
Defini-se como área extra-poligonal como
sendo a área definida entre um trecho reto
(lado da poligonal) e a curva limite da área
levantada.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
Cálculo de Áreas Extra-PoligonaisCálculo de Áreas Extra-Poligonais
Poligonal
básica
Limite do terreno
33
As áreas extra-poligonais podem ser
internas e/ou externas à poligonal básica.
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
34
Dentre os processos analíticos, os mais
usados são os que sub-dividem as
áreas extra-poligonais em pequenos
trapézios.
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
35
Y1 Y2 Y3 Y4 Yn
X1
X2
X3
X4
Xn
Y
X
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
36
Quando a área extra-poligonal apresenta
grandes mudanças direcionais (grande
sinuosidade), a figura deve ser decomposta
em trapézios desiguais e suas áreas
parciais serem avaliadas pela equação do
trapézio para determinação da área.
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
37
Nos casos em que as áreas extra-poligonais
não apresentarem grandes sinuosidades, é
recomendável a aplicação de equações
baseadas na divisão da figura em trapézios
de intervalos regulares, empregando uma
das três fórmulas clássicas: BEZOUT,
PONCELET e SYMPSON.
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
38
h
bb
h
bb
h
bb
h
bb
A nn
t 




 +
++




 +
+




 +
+




 +
= −
2222
1433221

Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Fórmula dos trapézios ou de Bezout:
a área extrapoligonal deve ser dividida em um
número de trapézios, de mesma altura h
Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
39
Fórmula dos trapézios ou de Bezout:
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
221(2/ bbhS +=
).2(
2
:minRe
)2...22(
2
1321
ME
h
S
dosu
bbbbb
h
S nn
+=
+++++= −
onde,
E = bases externas
M =bases internas
40
 Fórmula de Simpson: a área
extrapoligonal deve ser subdividida em um
número par de trapézios.
h
h h h h
R
P
Q
N
M
F
KA V
( )PIE
h
SS 42
3
++×=
E = soma das medidas das
ordenadas externas;
I = soma das medidas das
ordenadas internas de
ordem ímpar;
P = soma das medidas das
ordenadas internas de
ordem par;
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
41
 Fórmula de Poncelet: considera-se um
número par de trapézios com a mesma altura
32
A
1
C
4
B
765
E
D
hhhh
E1 P4P3E’2 E7E’6p5
hh
J
H
M
O





 −
+××=
4
'
2
EE
PhSP
P = soma das bases de ordem
par;
E = soma das bases extremas;
E’= soma da segunda base
com a penúltima base;
Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
42
Quando as curvas que limitam a superfície forem
simétricas, em relação às perpendiculares ao meio de
suas respectivas cordas, podemos considerá-las como
segmentos parabólicos e avaliar a área compreendida
entre elas e as cordas:
Segmentos ParabólicosSegmentos Parabólicos
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
43
c = cordac = corda
f = flecha tirada perpendicularmente aof = flecha tirada perpendicularmente ao
meio da cordameio da corda
f*cAt
3
2
=
Segmentos ParabólicosSegmentos Parabólicos
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
C´
B
B´
A
A´
C
D´ F´E´
E
D
dddd
y1 y4
y3y2 y6y5
d
F
44
 Método é dito mecânico, ou eletrônico,
quando, para a avaliação da área, utilizam-se
aparelhos mecânicos ou eletrônicos.
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
45
 Planímetro Polar
É um aparelho que consiste de duas hastes
articuladas, um pólo, um traçador, e um
tambor
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
46
 A diferença do aparelho mecânico para
o eletrônico está na parte integrante.
 O aparelho mecânico, há necessidade
de ler o número de voltas que o
traçador deu ao percorrer o perímetro
de uma determinada figura e, em
função da escala da planta, calcular a
área através de relação matemática
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
47
 O aparelho eletrônico, por sua vez,
permite a entrada da escala da planta
(através de digitação) e a escolha da
unidade a ser trabalhada;
 Ao terminar de percorrer a figura, este
exibe, automaticamente, o valor da
área num visor de LCD (cristal líquido)
Método Mecânico ou Eletrônico
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
48
 Planímetro digital utilizado para aPlanímetro digital utilizado para a
determinação da área de uma figuradeterminação da área de uma figura
qualquer (Brandalize, 1999)qualquer (Brandalize, 1999)
Método Mecânico ou Eletrônico
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
49
 Processo:
Utilizado sempre em superfície plana;
 O pólo deve ser fixado dentro, ou fora, da
figura a medir, dependendo do seu
tamanho;
 As hastes devem ser dispostas de maneira
a formar ângulo reto entre si, assim, é
possível verificar se o traçador contornará
a figura facilmente;
 Escolhe-se um ponto de partida para as
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
50
 O aparelho deve ser zerado neste ponto;
 Percorre-se o contorno da figura com o
traçador, no sentido horário, voltando ao
ponto de partida;
 Faz-se a leitura do tambor (aparelho
mecânico), ou a leitura no visor (aparelho
eletrônico);
 Para a avaliação final da área, toma-se
sempre a média de (no mínimo) três
leituras com o planímetro;
Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
51
A estimativa da área gerada pelo conjunto de pontos
definidores dos limites de um terreno, pode ser obtida
a partir das coordenadas retangulares destes pontos.
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
YA
XB
YB
YD
YC
XD XAXC
Cálculos de Áreas - Processos Analíticos
A
D
C
B
52
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Cálculos de Áreas - Processos Analíticos
1)Método das Duplas Distâncias Meridianas
(DDM)
2) Método das Coordenadas Totais
3) Métodos de HERON
53
• Distância Meridiana (dm) é a distância que vai
do meio de um alinhamento ao eixo meridiano,
ou das ordenadas.
• Dupla Distância
Meridiana (ddm) é o
distância do meio do
lado (base menor +
base maior)/2).
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Método das Duplas Distâncias Meridianas (ddm)Método das Duplas Distâncias Meridianas (ddm)
Cálculos de Áreas - Processos Analíticos
54
b
X2
l
0
1
3
Y2
Y3
Y1
X1 X3
2
a
fe
d
c
h
g
dm1-2
dm2-3
dm0-1
dm3-0
Área do polígono:
(A) = (dm2-3.∆Y2-3 + dm3-0.∆Y3-0) – (dm0-1.∆Y0-1 + dm1-2.∆Y1-2) (1)
55
b
1
2
d
∆∆XX1-21-2/2/2
X20
3
Y2
Y3
Y1
X1 X3
a
fe
c
h
g
dmdm1-21-2
dm0-1
Regra Prática: a distância meridiana de um lado (dm1-2) é igual à
distância meridiana do lado anterior (dm0-1), mais metade da
abscissa do lado anterior (∆X0-1/2), e mais metade da abscissa
do próprio lado (∆X1-2/2).
.
dm0-1 ∆X0-1/2
dm1-2 = dm0-1+ ∆X0-1/2 + ∆X1-2/2
56
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM)
Regra Prática:
dm1-2 = dm0-1+ ∆X0-1/2 + ∆X1-2/2 (2)
Multiplicando os membros da equação (2) por “2”, fica:
2.dm1-2 = 2.dm0-1+ ∆X0-1 + ∆X1-2 (3)
Fazendo, 2.dm1-2 = d dm1-2 (dupla distância meridiana),
a equação (3), fica:
ddm1-2 = ddm0-1+ ∆X0-1 + ∆X1-2 (4)
Exemplificando o lado 1-2 da poligonal:
3
1
2
0
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Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM)
Regra Prática:
2.A = (ddm0-1.∆Y0-1 + ddm1-2.∆Y1-2) - (ddm2-3.∆Y2-3 + ddm3-0.∆Y3-0) (5)
0
1
2
3
-∆Y2-3
-∆Y3-0
+∆Y0-1
+∆Y1-2
(A) = (dm2-3.∆Y2-3 + dm3-0.∆Y3-0) – (dm0-1.∆Y0-1 + dm1-2.∆Y1-2) (1)
Empregando na equação (1) da dupla distância meridiana
(ddm), iremos obter o dobro da área A:
Tendo então,
2.dm1-2 = d dm1-2 (dupla distância meridiana),
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Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM)
Regra Prática:
0
1
2
3
-∆Y2-3
-∆Y3-0
+∆Y0-1
+∆Y1-2
Chamando os produtos:
∑PN = +(ddm0-1 ∆Y0-1 + ddm1-2 ∆Y1-2)
∑PS = - (ddm2-3.∆Y2-3 + ddm3-0.∆Y3-0)
A equação (5) fica:
2.A = ∑PN - ∑PS
ou seja,
A = (∑PN - ∑PS) / 2
59
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Método Analítico – Coordenadas Totais
Sendo conhecido as coordenadas totais
dos vértices da poligonal
A área do polígono “123” pode ser estimada por:

trapeziotrapeziotrapezio
YYYYYYA 211332 123132 −+=
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1
2
3
Y2
X1
Y3
Y1
X3X2
61
Desenvolvendo:
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1
2
3
Y2
X1
Y3
Y1
X3X2
)(
2
)(
2
)(
2
12
21
13
13
32
32
YY
XX
YY
XX
YY
XX
A −
+
−−
+
+−
+
=
62
Efetuando os produtos, fica:










+−+
−−+−
+−+−
=
12221121
11311333
33233222
2
1
YXYXYXYX
YXYXYXYX
YXYXYXYX
A
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)(
2
)(
2
)(
2
12
21
13
13
32
32
YY
XX
YY
XX
YY
XX
A −
+
−−
+
+−
+
=
Sendo:
63
Simplificando e agrupando os termos positivos
de um lado e os negativos de outro:






++−
++
=
)(
)(
2
1
211332
123123
YXYXYX
YXYXYX
A
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Simplificando, fica:






+++++−
+++++
=
)(
)(
2
1
222111133332
121131332322
YXYXYXYXYXYX
YXYXYXYXYXYX
A
64
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
• os termos dos produtos positivos (X3Y2; X1Y3;
X2Y1) são aqueles que têm a ordem do ‘Y’ é
anterior a ordem do ‘X’;
• os termos dos produtos negativos (X2Y3; X3Y1;
X1Y2) são aqueles que têm a ordem do ‘Y’
seguinte a ordem do ‘X’.
Tendo
,






++−
++
=
)(
)(
2
1
211332
123123
YXYXYX
YXYXYX
A
65
A área do polígono pode ser estimada pela
semi-soma dos produtos cruzados das
coordenadas totais.
A convenção de sinais, normalmente,
usada é:
Positiva  nos produtos descendentes
Negativa  nos produtos ascendentes
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Regra Mneumônica (Coord. Totais)
66
A resolução por esta regra nada mais é
que a expressão desenvolvida por Gauss,
na forma matricial.
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Regra Mneumônica (Coord. Totais)
67
Aplicando a regra mneumônica, têm-se:
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Produtos Negativos (ascendentes)
Produtos Positivos (descendentes)
1
1
3
3
2
2
1
1
Y
X
Y
X
Y
X
Y
X
A área será a soma total dos produtos, dividida por 2
68
Vértice Coordenadas totais
X Y
A XA YA
B XB YB
C XC YC
D XD YD
E XE YE
F XF YF
A XA YA
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Positiva  nos produtos descendentes
Negativa  nos produtos ascendentes
Regra Mneumônica (Coord. Totais)
PONTO X (m) Y (m) Xn.Y(n-1) ( - ) Xn.Y(n+1) ( + )
1 137.69 206.88 -53203.3296
2 257.17 261.88 -116832.524 +36058.2572
3 446.13 225.5 -73086.805 +57991.835
4 324.11 165.42 -38756.2518 +73798.8246
5 234.29 54.57 -7513.7433 +17686.6827
1 137.69 206.88 +48469.9152
Σ -289392.65 +234005.51
AREA
(-289392.65 + 234005.51) / 2 =
27693.57 m2
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Positiva  nos produtos descendentes
Negativa  nos produtos ascendentes
70
A expressão deduzida por HERON,
deve ser somente aplicada para áreas
triangulares.
A área total do polígono dar-se-á pela
somatória das áreas triangulares
avaliadas.
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Método do semi-pérímetro
71
Este método é geralmente aplicado
quando o levantamento é realizado
por trena, onde o próprio trabalho de
campo fornece a formação de
triângulos, cujos lados podem ser
medidos “in loco”.
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Método do semi-pérímetro
72
A
B
C
a
b
c
2
cba
p
++
=
( )( )( )cpbpappA −−−=
Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos
Método do semi-pérímetro
Sendo,
Fica,
73
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  • 1. 1 Aula - LevantamentosAula - Levantamentos Planimétricos - Métodos dePlanimétricos - Métodos de levantamento de Pontos delevantamento de Pontos de DetalhesDetalhes
  • 2. 2 MÉTODOS DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS:MÉTODOS DE LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS: - PrincipaisPrincipais: triangulação e método da poligonal para a planimetria, e nivelamento geométrico para a altimetria. - SecundáriosSecundários: irradiação, coordenadas retangulares, decomposição em triângulos, ... para a planimetria, e nivelamento trigonométrico para a altimetria. Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
  • 3. 3  Para a topografia regulartopografia regular deve-se utilizar métodos principais como base, e métodos secundários para os levantamentos dos detalhes.  Os métodos principaismétodos principais permitem avaliar e corrigir os erros de medição (ajustamento de erros) através de recursos da geometria (ex: cálculo da poligonal).  Os métodos secundáriosmétodos secundários não permitem avaliar os erros (ex:levantamentos de detalhes). Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes
  • 4. MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA IRRADIAÇÃOIRRADIAÇÃO 4 É utilizado quando se deseja determinar as coordenadas de pontos de detalhes, a um sistema de referência, por meio da medição de uma distância e de uma direção (azimute). Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes onde: A = vértice de uma poligonal com coordenadas conhecidas. B = ponto de detalhe que se deseja determinar suas coordenadas.
  • 5. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA IRRADIAÇÃOIRRADIAÇÃO 5 )(. )(. ABABAB ABABAB AZsenDXX AZsenDX += =∆ )cos(. )cos(. ABABAB ABABAB AZDYY AZDY += =∆ Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes onde: A = vértice da poligonal B = ponto de detalhe que se deseja levantar Levantamento do ponto de detalhe B: a) Dados conhecidos, coordenadas do vértice A da poligonal: XA; YA; b) Medir no campo o(s) ângulo(s) horizontal(is) para o cálculo do azimute do alinhamento “AZAB”; c) Medir no campo a distância (DAB); d) Determinar as coordenadas do ponto de detalhe B (XB; YB):
  • 6. MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE 6 É utilizado quando é impossível estacionar o aparelho sobre um dos pontos de coordenadas conhecidas (vértices da poligonal “A” ou “B”), a partir do qual se pretende determinar as coordenadas de outro ponto (E). Neste caso, estaciona o aparelho no ponto onde se deseja determinar as coordenadas (E), e em seguida efetua as visadas para dois pontos de coordenadas conhecidas (“A” e “B”). Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes onde: A e B = vértices de uma poligonal, com coordenadas conhecidas; E = ponto de detalhe que se deseja determinar suas coordenadas. YB YA XA XB
  • 7. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE 7 ) . ( AB EA EAAB D senD arcsen D sen D sen α γ γα = = Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe E: a)Dados conhecidos, coordenadas dos vértices da poligonal: A (XA; YA) e B (XB; YB); b) Estaciona o aparelho em “E” (onde se deseja determinar as coordenadas) e medir o ângulo “α”; c) Medir no campo a distância “DEA” (se o cálculo das coordenadas de E for pelo vértice A, ou “DBE” se o cálculo for por B); d) Calcular o valor do ângulo “γ”:
  • 8. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA ESTAÇÃO LIVREESTAÇÃO LIVRE 8 β γαβ += +−= ABAE o AZAZ )(180 )cos(. )(. AEAEAE AEAEAE AZDYY AZsenDXX ±= ±= Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe E (ex: canto do prédio): e) Calcular o valor do ângulo “β” e o azimute AZAE: onde, AZAB = azimute do lado AB da poligonal, que pode ser calculado por:       − − = AB AB AB YY XX tgarcAZ . f) Calcular as coordenadas do ponto de detalhe “E”, pelo vértice da poligonal “A”: Formulas Gerais: X(i+1) = X(i) ± D(i, i+1). sen (Az (i, i+1)) Y(i+1) = Y(i) ± D(i, i+1). cos (Az (i, i+1)) AZEA
  • 9. MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO 9 É utilizado quando não se pode determinar a distância direta para um determinado ponto, onde se deseja determinar suas coordenadas. (ex: não se pode medir DAP ou DBP ) . Contorna-se este problema, efetuando uma interseção de visadas, a partir de dois pontos de coordenadas conhecidas (ex: vértices da poligonal “A” e “B”), medindo-se os ângulos “α” e “β”. Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes XA YA XP YP dAP XB YB α β
  • 10. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO 10 Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe “P”: a)Dados conhecidos, coordenadas dos vértices da poligonal: A (XA; YA) e B (XB; YB); b) Estaciona o aparelho no vértice “A” e mede o ângulo interno “α” para calcular o Az(AP): Az(AP) = Az(AB)(Vante) – α c) Estaciona o aparelho no vértice “B” e mede o ângulo interno “β”, para calcular o Az(BP): Az(BP) = AZ(BA)(Ré) + β α β XA YB YA XB AZRé(BA)
  • 11. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA INTERSEÇÃOINTERSEÇÃO 11 [ ] [ ] )().( , )().( )()( )(.)(. BPBPBP APAPAP APBP BPBBAPAA P AZtgYYXX ou AZtgYYXX AZtgAZtg AZtgYXAZtgYX Y −+= −+= − −−− = Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe “P” (ex: poste): c) Determinar as coordenadas do ponto de detalhe: P (XP; YP): XP YP
  • 12. MÉTODOS SECUNDÁRIOS -MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODO DA BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO 12 É utilizado para determinar as coordenadas de um ponto de detalhe, tendo por base as medições de duas distâncias, desde de um ponto de coordenadas desconhecidas (P), até os dois pontos de coordenadas conhecidas (ex: vértices da poligonal “A” e “B”). Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes A B P DAP DBP Y(N) X(E) α β AZAP AZBP
  • 13. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO 13 BPAB APBPAB APAB BPAPAB DD DDD DD DDD ..2 cos ..2 cos 222 222 −+ = −+ = β α Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe P: a)Dados conhecidos, coordenadas dos vértices da poligonal: A (XA; YA) e B (XB; YB); b) Medir no campo as distâncias “DAP” e “DBP”, para calcular os ângulos “α” e “β”: Obs: “DAB” é a distância do lado AB da poligonal, que pode ser calculada pelas suas coordenadas, ou medida em campo.
  • 14. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO 14 β α += −= BABP ABAP AZAZ AZAZ Azimutes : 11 11 : β α −= += BABP ABAP AZAZ AZAZ Azimutes Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe P (ex: poste): c) Calcular os azimutes “AzAP” e “AzBP”, se o ponto levantado for o “P”: Obs: Se o ponto levantado for o “P1”, os cálculos dos azimutes são: AZV(AB) AZRé(AB)P1
  • 15. MÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DAMÉTODOS SECUNDÁRIOS - MÉTODO DA BILATERAÇÃOBILATERAÇÃO 15 )cos(. )(. APAPAP APAPAP AZDYY AZsenDXX += += )cos(. )(. BPBPBP BPBPBP AZDYY AZsenDXX += += Aula 7 - Levantamentos Planimétricos - Métodos de levantamento de pontos de detalhes Levantamento do ponto de detalhe P (ex: poste): d) Calcular as coordenadas do ponto de detalhe “P”, a partir do vértice “A” da poligonal: Pode-se, também, calcular as coordenadas do ponto de detalhe “P”, a partir do vértice “B” da poligonal: ΔX = DAP.sen(AZAP) XP YP XA YA
  • 16. 16 Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia de Transportes
  • 17. 17 Um dos objetivos de um levantamentoUm dos objetivos de um levantamento topográfico é a estimativa da área dotopográfico é a estimativa da área do terreno com seus limites.terreno com seus limites. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 18. 18 A estimativa da área pode ser dada através de medições realizadas diretamente no terreno, ou através de medições gráficas sobre uma planta topográfica. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 19. 19 As áreas que realmente interessam em todos os trabalhos topográficos são as da projeção horizontal, isto é, as denominadas base produtiva, visto que todas as construções apóiam-se em projeção horizontal. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 20. 20 A área de um terreno é calculada para todos os fins legais e administrativos, segundo as projeções horizontais das linhas que a delimitam. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 21. 21 Um terreno plano e um inclinado podem ter a mesma área legal e administrativa, mesmo que as suas áreas reais sejam distintas. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 22. 22 Em Topografia a estimativa de uma área de uma porção do terreno pode ser obtida em função de uma planta que representa a sua projeção horizontal, ou então pelo método numérico, empregando-se os valores das coordenadas retangulares dos pontos limítrofes do terreno. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 23. 23 Para se estimar uma área, pode-se utilizar diversos métodos. A escolha do método é função de alguns fatores tais como: • a precisão desejada; • a aplicação de medições diretas obtidas no terreno; • informações obtidas através de planta topográficas, etc.. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 24. 24 A área total do terreno é função da área da poligonal básica e das áreas extra- poligonais. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 25. 25  Avaliação de áreas de figuras planas fazAvaliação de áreas de figuras planas faz parte deste estudo preliminar e tem comoparte deste estudo preliminar e tem como objetivo informar ao estudante quais asobjetivo informar ao estudante quais as áreas aproximadas envolvidas por umáreas aproximadas envolvidas por um determinado projetodeterminado projeto Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 26. 26  Método de Equivalências GráficasMétodo de Equivalências Gráficas DecomposiçãoDecomposição  TrapéziosTrapézios  GabaritoGabarito  Por FaixasPor Faixas  QuadrículasQuadrículas   Método Mecânico ou EletrônicoMétodo Mecânico ou Eletrônico  Planímetro PolarPlanímetro Polar  Balança de PrecisãoBalança de Precisão  Método AnalíticoMétodo Analítico  GaussGauss Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 27. 27  Os principais métodos para determinar a área interna da poligonal, de uma figura plana são: a) Decomposição b) Equivalências Gráficas Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 28. 28  Esse processoEsse processo consiste em decompor a poligonalconsiste em decompor a poligonal topográfica em figuras geométricas conhecidas:topográfica em figuras geométricas conhecidas: retângulo, triânguloretângulo, triângulo,, trapéziotrapézio, etc, etc.. S AG h 1 1 2 = ( . ) S BF h 2 2 2 = ( . ) S BF h 3 3 2 = ( . ) S CD FE h4 4 2 = +( ) .4321 SSSSS +++= Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 29. 29 ( ) 2 1 1 hAG S ⋅ = ( ) 2 2 2 hBF S ⋅ = ( ) 2 3 3 hBF S ⋅ = ( ) 44 2 h FECD S ⋅ + = Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 30. 30  Método das faixas: divisão do terreno emdivisão do terreno em faixas de igual largura.faixas de igual largura. ∑= ×= n i ibhS 1 h = largura da faixa; n = número de faixas b = comprimento da faixa Método de Equivalências Gráficas Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 31. 31  Quadrículas:  A área da figura éA área da figura é função da área dafunção da área da quadrícula base (Squadrícula base (SQQ ) e) e do número dedo número de quadrículas constantesquadrículas constantes no terreno (Qno terreno (Qnn ).).  A precisão da áreaA precisão da área obtida por este métodoobtida por este método é tanto maior quantoé tanto maior quanto menor for a área damenor for a área da quadrícula.quadrícula. nQ QsS ⋅= Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas Método de Equivalências Gráficas
  • 32. 32 Defini-se como área extra-poligonal como sendo a área definida entre um trecho reto (lado da poligonal) e a curva limite da área levantada. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas Cálculo de Áreas Extra-PoligonaisCálculo de Áreas Extra-Poligonais Poligonal básica Limite do terreno
  • 33. 33 As áreas extra-poligonais podem ser internas e/ou externas à poligonal básica. Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 34. 34 Dentre os processos analíticos, os mais usados são os que sub-dividem as áreas extra-poligonais em pequenos trapézios. Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 35. 35 Y1 Y2 Y3 Y4 Yn X1 X2 X3 X4 Xn Y X Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 36. 36 Quando a área extra-poligonal apresenta grandes mudanças direcionais (grande sinuosidade), a figura deve ser decomposta em trapézios desiguais e suas áreas parciais serem avaliadas pela equação do trapézio para determinação da área. Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 37. 37 Nos casos em que as áreas extra-poligonais não apresentarem grandes sinuosidades, é recomendável a aplicação de equações baseadas na divisão da figura em trapézios de intervalos regulares, empregando uma das três fórmulas clássicas: BEZOUT, PONCELET e SYMPSON. Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais
  • 38. 38 h bb h bb h bb h bb A nn t       + ++      + +      + +      + = − 2222 1433221  Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Fórmula dos trapézios ou de Bezout: a área extrapoligonal deve ser dividida em um número de trapézios, de mesma altura h Aula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 9 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 39. 39 Fórmula dos trapézios ou de Bezout: Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas 221(2/ bbhS += ).2( 2 :minRe )2...22( 2 1321 ME h S dosu bbbbb h S nn += +++++= − onde, E = bases externas M =bases internas
  • 40. 40  Fórmula de Simpson: a área extrapoligonal deve ser subdividida em um número par de trapézios. h h h h h R P Q N M F KA V ( )PIE h SS 42 3 ++×= E = soma das medidas das ordenadas externas; I = soma das medidas das ordenadas internas de ordem ímpar; P = soma das medidas das ordenadas internas de ordem par; Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 41. 41  Fórmula de Poncelet: considera-se um número par de trapézios com a mesma altura 32 A 1 C 4 B 765 E D hhhh E1 P4P3E’2 E7E’6p5 hh J H M O       − +××= 4 ' 2 EE PhSP P = soma das bases de ordem par; E = soma das bases extremas; E’= soma da segunda base com a penúltima base; Cálculo de Áreas Extra-poligonaisCálculo de Áreas Extra-poligonais Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 42. 42 Quando as curvas que limitam a superfície forem simétricas, em relação às perpendiculares ao meio de suas respectivas cordas, podemos considerá-las como segmentos parabólicos e avaliar a área compreendida entre elas e as cordas: Segmentos ParabólicosSegmentos Parabólicos Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 43. 43 c = cordac = corda f = flecha tirada perpendicularmente aof = flecha tirada perpendicularmente ao meio da cordameio da corda f*cAt 3 2 = Segmentos ParabólicosSegmentos Parabólicos Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas C´ B B´ A A´ C D´ F´E´ E D dddd y1 y4 y3y2 y6y5 d F
  • 44. 44  Método é dito mecânico, ou eletrônico, quando, para a avaliação da área, utilizam-se aparelhos mecânicos ou eletrônicos. Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 45. 45  Planímetro Polar É um aparelho que consiste de duas hastes articuladas, um pólo, um traçador, e um tambor Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 46. 46  A diferença do aparelho mecânico para o eletrônico está na parte integrante.  O aparelho mecânico, há necessidade de ler o número de voltas que o traçador deu ao percorrer o perímetro de uma determinada figura e, em função da escala da planta, calcular a área através de relação matemática Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 47. 47  O aparelho eletrônico, por sua vez, permite a entrada da escala da planta (através de digitação) e a escolha da unidade a ser trabalhada;  Ao terminar de percorrer a figura, este exibe, automaticamente, o valor da área num visor de LCD (cristal líquido) Método Mecânico ou Eletrônico Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 48. 48  Planímetro digital utilizado para aPlanímetro digital utilizado para a determinação da área de uma figuradeterminação da área de uma figura qualquer (Brandalize, 1999)qualquer (Brandalize, 1999) Método Mecânico ou Eletrônico Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 49. 49  Processo: Utilizado sempre em superfície plana;  O pólo deve ser fixado dentro, ou fora, da figura a medir, dependendo do seu tamanho;  As hastes devem ser dispostas de maneira a formar ângulo reto entre si, assim, é possível verificar se o traçador contornará a figura facilmente;  Escolhe-se um ponto de partida para as Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 50. 50  O aparelho deve ser zerado neste ponto;  Percorre-se o contorno da figura com o traçador, no sentido horário, voltando ao ponto de partida;  Faz-se a leitura do tambor (aparelho mecânico), ou a leitura no visor (aparelho eletrônico);  Para a avaliação final da área, toma-se sempre a média de (no mínimo) três leituras com o planímetro; Aula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras PlanasAula 8 - Avaliação de Áreas de Figuras Planas
  • 51. 51 A estimativa da área gerada pelo conjunto de pontos definidores dos limites de um terreno, pode ser obtida a partir das coordenadas retangulares destes pontos. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos YA XB YB YD YC XD XAXC Cálculos de Áreas - Processos Analíticos A D C B
  • 52. 52 Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Cálculos de Áreas - Processos Analíticos 1)Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM) 2) Método das Coordenadas Totais 3) Métodos de HERON
  • 53. 53 • Distância Meridiana (dm) é a distância que vai do meio de um alinhamento ao eixo meridiano, ou das ordenadas. • Dupla Distância Meridiana (ddm) é o distância do meio do lado (base menor + base maior)/2). Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método das Duplas Distâncias Meridianas (ddm)Método das Duplas Distâncias Meridianas (ddm) Cálculos de Áreas - Processos Analíticos
  • 54. 54 b X2 l 0 1 3 Y2 Y3 Y1 X1 X3 2 a fe d c h g dm1-2 dm2-3 dm0-1 dm3-0 Área do polígono: (A) = (dm2-3.∆Y2-3 + dm3-0.∆Y3-0) – (dm0-1.∆Y0-1 + dm1-2.∆Y1-2) (1)
  • 55. 55 b 1 2 d ∆∆XX1-21-2/2/2 X20 3 Y2 Y3 Y1 X1 X3 a fe c h g dmdm1-21-2 dm0-1 Regra Prática: a distância meridiana de um lado (dm1-2) é igual à distância meridiana do lado anterior (dm0-1), mais metade da abscissa do lado anterior (∆X0-1/2), e mais metade da abscissa do próprio lado (∆X1-2/2). . dm0-1 ∆X0-1/2 dm1-2 = dm0-1+ ∆X0-1/2 + ∆X1-2/2
  • 56. 56 Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM) Regra Prática: dm1-2 = dm0-1+ ∆X0-1/2 + ∆X1-2/2 (2) Multiplicando os membros da equação (2) por “2”, fica: 2.dm1-2 = 2.dm0-1+ ∆X0-1 + ∆X1-2 (3) Fazendo, 2.dm1-2 = d dm1-2 (dupla distância meridiana), a equação (3), fica: ddm1-2 = ddm0-1+ ∆X0-1 + ∆X1-2 (4) Exemplificando o lado 1-2 da poligonal: 3 1 2 0
  • 57. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM) Regra Prática: 2.A = (ddm0-1.∆Y0-1 + ddm1-2.∆Y1-2) - (ddm2-3.∆Y2-3 + ddm3-0.∆Y3-0) (5) 0 1 2 3 -∆Y2-3 -∆Y3-0 +∆Y0-1 +∆Y1-2 (A) = (dm2-3.∆Y2-3 + dm3-0.∆Y3-0) – (dm0-1.∆Y0-1 + dm1-2.∆Y1-2) (1) Empregando na equação (1) da dupla distância meridiana (ddm), iremos obter o dobro da área A: Tendo então, 2.dm1-2 = d dm1-2 (dupla distância meridiana),
  • 58. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método das Duplas Distâncias Meridianas (DDM) Regra Prática: 0 1 2 3 -∆Y2-3 -∆Y3-0 +∆Y0-1 +∆Y1-2 Chamando os produtos: ∑PN = +(ddm0-1 ∆Y0-1 + ddm1-2 ∆Y1-2) ∑PS = - (ddm2-3.∆Y2-3 + ddm3-0.∆Y3-0) A equação (5) fica: 2.A = ∑PN - ∑PS ou seja, A = (∑PN - ∑PS) / 2
  • 59. 59 Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método Analítico – Coordenadas Totais Sendo conhecido as coordenadas totais dos vértices da poligonal
  • 60. A área do polígono “123” pode ser estimada por:  trapeziotrapeziotrapezio YYYYYYA 211332 123132 −+= Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos 1 2 3 Y2 X1 Y3 Y1 X3X2
  • 61. 61 Desenvolvendo: Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos 1 2 3 Y2 X1 Y3 Y1 X3X2 )( 2 )( 2 )( 2 12 21 13 13 32 32 YY XX YY XX YY XX A − + −− + +− + =
  • 62. 62 Efetuando os produtos, fica:           +−+ −−+− +−+− = 12221121 11311333 33233222 2 1 YXYXYXYX YXYXYXYX YXYXYXYX A Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos )( 2 )( 2 )( 2 12 21 13 13 32 32 YY XX YY XX YY XX A − + −− + +− + = Sendo:
  • 63. 63 Simplificando e agrupando os termos positivos de um lado e os negativos de outro:       ++− ++ = )( )( 2 1 211332 123123 YXYXYX YXYXYX A Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Simplificando, fica:       +++++− +++++ = )( )( 2 1 222111133332 121131332322 YXYXYXYXYXYX YXYXYXYXYXYX A
  • 64. 64 Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos • os termos dos produtos positivos (X3Y2; X1Y3; X2Y1) são aqueles que têm a ordem do ‘Y’ é anterior a ordem do ‘X’; • os termos dos produtos negativos (X2Y3; X3Y1; X1Y2) são aqueles que têm a ordem do ‘Y’ seguinte a ordem do ‘X’. Tendo ,       ++− ++ = )( )( 2 1 211332 123123 YXYXYX YXYXYX A
  • 65. 65 A área do polígono pode ser estimada pela semi-soma dos produtos cruzados das coordenadas totais. A convenção de sinais, normalmente, usada é: Positiva  nos produtos descendentes Negativa  nos produtos ascendentes Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Regra Mneumônica (Coord. Totais)
  • 66. 66 A resolução por esta regra nada mais é que a expressão desenvolvida por Gauss, na forma matricial. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Regra Mneumônica (Coord. Totais)
  • 67. 67 Aplicando a regra mneumônica, têm-se: Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Produtos Negativos (ascendentes) Produtos Positivos (descendentes) 1 1 3 3 2 2 1 1 Y X Y X Y X Y X A área será a soma total dos produtos, dividida por 2
  • 68. 68 Vértice Coordenadas totais X Y A XA YA B XB YB C XC YC D XD YD E XE YE F XF YF A XA YA Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Positiva  nos produtos descendentes Negativa  nos produtos ascendentes Regra Mneumônica (Coord. Totais)
  • 69. PONTO X (m) Y (m) Xn.Y(n-1) ( - ) Xn.Y(n+1) ( + ) 1 137.69 206.88 -53203.3296 2 257.17 261.88 -116832.524 +36058.2572 3 446.13 225.5 -73086.805 +57991.835 4 324.11 165.42 -38756.2518 +73798.8246 5 234.29 54.57 -7513.7433 +17686.6827 1 137.69 206.88 +48469.9152 Σ -289392.65 +234005.51 AREA (-289392.65 + 234005.51) / 2 = 27693.57 m2 Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Positiva  nos produtos descendentes Negativa  nos produtos ascendentes
  • 70. 70 A expressão deduzida por HERON, deve ser somente aplicada para áreas triangulares. A área total do polígono dar-se-á pela somatória das áreas triangulares avaliadas. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método do semi-pérímetro
  • 71. 71 Este método é geralmente aplicado quando o levantamento é realizado por trena, onde o próprio trabalho de campo fornece a formação de triângulos, cujos lados podem ser medidos “in loco”. Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método do semi-pérímetro
  • 72. 72 A B C a b c 2 cba p ++ = ( )( )( )cpbpappA −−−= Aula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos AnalíticosAula 9 – Avaliações de Áreas – Métodos Analíticos Método do semi-pérímetro Sendo, Fica,
  • 73. 73 Próxima aula - Altimetria