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Marcos Nunes da Silva1 José Francisco Mendanha1
Este artigo tem como fundamento mostrar a importância da tecnologia dentro do contexto
escolar e social. Vivemos em uma sociedade, onde a busca por melhorias em todos os
ângulos é incansável, ou seja, essa busca não para. O uso da tecnologia dentro do âmbito
escolar é muito importante para a construção do pensamento crítico, social e humano. A
tecnologia é uma ferramenta pedagógica que dá subsídio e suporte a educadores, que
buscam novos métodos didáticos para ensinar. Vem mostrar que desde a formação
acadêmica, devemos estar sempre atentos a inovações que possam transformar o processo
de formação multidisciplinar do aluno. Foram utilizadas obras de referências que deram
suporte ao artigo, engrandecendo a pesquisa sob o título em discussão. Todas as obras
estão disponíveis na Biblioteca do ITPAC.
Palavras-Chave: Tecnologia. Ferramenta Pedagógica. Métodos.
This paper aims to show the importance of technology within the school and social context.
We live in a society where the search for improvements in all angles is relentless, i.e., this
search never ends. The use of technology within the school is very important for the
construction of critical, social and human thinking. Technology is a pedagogical tool that
gives support and allowance to educators who seek new didactic methods to teach. This
shows that since the academic, we must always be aware of innovations that can transform
the multidisciplinary education process of learner. Reference works were used to support
the article, aggrandizing the research on the title under discussion. All works are available
in the Library of ITPAC.
Keywords: Technology. Pedagogical Tool. Methods.
1 Curso de Pedagogia; FAHESA/ITPAC - Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. Av. Filadélfia, 568;
Setor Oeste; CEP: 77.816-540; Araguaína - TO. Email: mcmarcossma@hotmail.com, mendanha@itpac.br.
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Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014
1. INTRODUÇÃO
A tecnologia educacional é um novo
instrumento de trabalho que pode propalar na
sociedade e principalmente no âmbito escolar,
a importância da interação, da pesquisa e da
informação tecnológica em todo meio social.
O papel do pedagogo é fundamental
no processo de construção do saber
tecnológico, cognitivo, comportamental,
comunicativo, formal, social, ético, moral,
funcional e humanístico. A formação
tecnológica não pode ser transmitida de forma
vazia ou nula. Todo planejamento feito pelo
educador deve ser construído de forma
coerente, visando à formação de um homem
capaz de ser crítico e pesquisador.
Segundo Grinspun (2001), o conceito
de educação dentro de um paradigma da
modernidade ou pós-modernidade e,
portanto, uma educação que esteja consoante
com o seu tempo, partindo-se do pressuposto
que a tecnologia já faz parte desta
modernidade. O que se observa nesta
modernidade é que a construção do
conhecimento tem como base a razão
subjetiva, isto é, a construção parte do próprio
indivíduo pela sua natureza sensível e
racional.
Os tempos mudaram, e a necessidade
de acompanhar esta mudança vem de
encontro à pessoa do professor, que sempre
deverá estar disposto a transformar seus
métodos de ensino. As novas tecnologias são
na verdade mais um instrumento de ensino
que pode e muito contribuir no
aperfeiçoamento do aprendizado de cada
aluno.
2. CONCEITO DE TECNOLOGIA E UM
OLHAR HISTÓRICO
Segundo Ferreira (2004), a palavra
tecnologia é um conjunto de conhecimentos.
Princípios científicos, que se aplicam a um
determinado ramo de atividade.
A tecnologia é vista como ferramenta
educacional para atingir determinado
resultado. Presente na vida real de cada um
de nós, a mesma vem complementar, acelerar,
buscar respostas, ajudar o homem a se inserir
em um processo de conhecimento acerca de
várias interrogações que para ele não haviam
respostas imediatas.
As frequentes transformações sociais
fizeram com que o uso de ferramentas
tecnológicas se tornasse freqüente na
sociedade. Estas ferramentas, muitas vezes,
acabam gerando uma desestruturação social,
pois a má utilização desta acaba
monopolizando a raça humana.
Segundo Brito (2008), [...] a “techné”
não se limitava à pura contemplação da
realidade. Era uma atividade cujo interesse
estava em resolver problemas práticos, guiar
os homens em suas questões vitais, curar
doenças, construir instrumentos e edifícios,
etc. As “techné” gregas eram, em princípio,
constituídas por conjuntos de conhecimentos
e habilidades transmissíveis de geração a
geração. [...] O que, entretanto, designamos
hoje, de forma geral por técnica, não é
exatamente a “techné” grega. A técnica no
sentido geral é tão antiga quanto o homem;
pois aparece com a fabricação de
instrumentos [...] e essa fabricação já
corresponderia a um saber fazer: uma técnica.
Com a racionalidade crescente no século
XIX, que atribuiu ao homem à tarefa de
dominar, explorar a natureza, aliada ao
também crescente processo de
industrialização, o desenvolvimento
centrado na ciência e tecnologia (C&T)
passou a ser visto como sinônimo de
progresso. Mas, com as guerras mundiais,
principalmente a segunda, este
desenvolvimento passou a ser
questionado. O arsenal de guerra, como as
bombas nucleares, deixou bem explícito o
poder destrutivo do homem. O que
inicialmente parecia um bem inegável a
todos, com o passar dos anos revelou
outras facetas. À medida que o uso
abusivo de aparatos tecnológicos tornava-
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se mais evidente, com os problemas
ambientais cada vez mais visíveis, a tão
aceita concepção exultante de C&T, com a
finalidade de facilitar ao homem explorar
a natureza para o seu bem-estar começou
a ser questionada por muitos. (ANGOTTI,
2001, p. 15).
A interação do homem com a natureza
fez com que o processo revolucionário da
tecnologia se transformasse rapidamente. Sua
busca por respostas a determinados elementos
mudou todo modo de pesquisar
diversificados elementos, sejam eles no
âmbito social ou educacional.
Segundo Brito (2008), tecnologia é um
processo contínuo através do qual a
humanidade molda, modifica e gera a sua
qualidade de vida. Há uma constante
necessidade do ser humano de criar, a sua
capacidade de interagir com a natureza,
produzindo instrumentos desde os mais
primitivos até os mais modernos, utilizando-
se de um conhecimento científico para aplicar
a técnica e modificar, melhorar, aprimorar os
produtos oriundos do processo de interação
deste com a natureza e com os demais seres
humanos.
A relevância da tecnologia na sociedade
contemporânea está ratificada em todos os
seus domínios e seus reflexos transcendem
aos seus resultados/produtos para
relacionar-se entre si numa cumplicidade
permanente – seja nos campos político,
econômico, social e pedagógico. Não se
pode avaliar ou indicar com precisão
aonde as tecnologias levaram o homem
neste novo milênio [...] a globalização, as
novas políticas de governo, os novos
grupos formados na sociedade (por
exemplo, via internet) nos dão alguns
modestos exemplos de radicais mudanças
e novas transformações neste tempo
vivido (GRINSPUN, 2001, p. 16).
Segundo LITWIN, (2001) ressalta que: ao
longo de sua evolução, o ser humano foi
desenvolvendo ferramentas que lhes
permitiram o prolongamento de seus
sentidos, ampliando os limites que a natureza
lhe impôs. Biologicamente dependente e
indefeso, o homem sobrepõe-se a esse estado
por meio de suas criações.
3. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCA-
ÇÃO
Segundo Brito (2008): o ser humano, ao
longo de seu desenvolvimento, produz
conhecimento e sistematiza-o, modificando-se
e alterando aquilo que é necessário à sua
sobrevivência. O ser humano, ou seja, o seu
conhecimento nas suas diferentes formas –
senso comum, científico, filosófico etc. – está
entrelaçado numa rede de concepções de
mundo e vida.
Ainda segundo Brito (2008), O homem
usa o conhecimento do senso comum e a
ciência para compreender o mundo, para
viver melhor, para sobreviver. [...] insatisfeito
com os argumentos que o senso comum cria
para explicar os fenômenos da natureza [...]
ele estrutura a ciência num saber metódico e
rigoroso [...] sistematicamente organizado e
suscetível de ser transmitido por meio de um
processo pedagógico. O desenvolvimento da
ciência associou-se ao desenvolvimento
tecnológico. [...] afinal a tecnologia é a
aplicação do conhecimento científico para
obter um resultado prático.
Ciência e tecnologia interferem de forma
marcante nos rumos das sociedades, e a
educação se vê no mínino pressionada a
reestruturar-se num processo inovador na
formação de um ser humano universal.
Entendemos que o profissional
competente deve não apenas saber
manipular as ferramentas tecnológicas,
mas incluir sempre em suas reflexões e
ações didáticas a consciência de seu papel
em uma sociedade tecnológica. (BRITO,
2008, p. 9).
A ciência, a tecnologia, e a educação
sempre andaram juntas. A ciência sendo um
conjunto de resultados obtidos a partir de
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pesquisas, experimentos, não pode deixar que
exista uma dicotomia entre tecnologia e
educação. A tecnologia, por exemplo, é um
conjunto de conhecimentos e princípios que
dá suplemento a Ciência na busca de
resultados. Sabendo da importância destas,
não podemos deixar de lado a educação, que
por sua vez tem uma parcela significativa no
processo de construção do conhecimento.
Segundo Nérici (1973), a educação não
podia fugir, também, deste envolvimento,
apesar de ter sido o último reduto do
comportamento humano.
A educação é a peça chave desta
interação entre ciência e tecnologia. Sua
participação dentro deste quadro de pesquisa,
pode transformar uma sociedade
capacitando-a, no que diz respeito a
compreensão dos valores morais e éticos de
cada povo.
4. O EDUCADOR FRENTE A ESTA
NOVA TECNOLOGIA
Hoje em dia com as transformações
ocorridas no planeta acerca do processo
tecnológico, o professor se vê em uma
situação de extrema mudança. Todo seu
conhecimento deve ser atualizado, pois o
mercado exige dele uma capacidade de inovar
cada dia mais no processo de metodologia
educacional, ou seja, suas formas de ensinar.
Como educamos a criança de hoje, nascida
em um mundo de informações imediatas.
Com uma miríade de recursos disponíveis
pelo simples pressionamento de um
botão? Para os alunos reunirem e
modificarem ideias, acessarem
informações, as ferramentas tradicionais
da sala de aula como lápis, cadernos e
livros ainda são exigidas, mas são
inadequadas. Os computadores, o vídeo, e
as outras tecnologias engajam os alunos
pela proximidade com que são usados no
dia-dia deles. A chave não é qual
tecnologia está disponível na sala de aula,
e sim como ela utiliza. Como qualquer
coisa, o valor da tecnologia na educação é
derivado inteiramente da sua interação
(HEIDE, 2000, p. 23).
O uso de ferramentas tecnológicas
dentro da sala de aula deve ser minucioso. A
má utilização desta, pelo professor, pode
causar um mal sentido no que se refere ao
verdadeiro valor que este instrumento
pedagógico pode transmitir.
Cada vez que utilizamos estas
ferramentas em sala de aula, é importante que
tenhamos uma compreensão de que estes
novos métodos podem contribuir e muito na
construção do raciocínio do aluno e na sua
capacidade de compreender os processos
tecnológicos juntamente com os professores.
Os educadores por sua vez devem agir como
mediadores e colaboradores no processo de
construção do saber de cada educando.
Segundo Lipmam (1995), uma coisa é
afirmar que um pensamento de qualidade é
necessário nas escolas; outra é fornecer um
currículo e pedagogia capazes de trazer à tona
este resultado. Inúmeros estudos foram
produzidos procurando demonstrar como os
alunos pensam como os professores ensinam,
[...] como cientistas preparam e conduzem
suas experiências; mas pouco destes estudos
em relação àquilo que é feito forneceram um
quadro claro de como professores ensinam a
fim de que consigam com que as crianças
pensem melhor – isto é, da maneira como
deveriam.
Muitos educadores temem e com justa
razão, que o equipamento, representado
pelos recursos mecânicos e eletrônicos,
utilizados no ensino, passe a ser
considerados como fim em si,
estruturando-se o ensino em volta e
submisso aos mesmos. Assim, a
predominância deveria ser o processo, da
maneira de atuar, em que recursos
mecânicos e eletrônicos passariam a ser
usados como meios conjugados e
planificados dentro de um plano de ação
didática, com o fim de facilitar a
aprendizagem (NÉRICI, 1973, p. 11).
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Desde pequena a criança aprende a
raciocinar mesmo que ela não saiba o que está
fazendo. Esta capacidade de raciocínio faz
parte do desenvolvimento humano, pois já
nascemos com esta tendência mesmo sem
saber o que queremos. O papel do professor é
o de instigar, direcionar, guiar e mediar os
seus alunos a ter esta desenvoltura intelectual,
esta capacidade de criar.
O conhecimento origina-se da experiência.
Uma maneira de ampliá-lo sem, no
entanto, recorrer a experiências adicionais,
é através do raciocínio. Considerando
aquilo que conhecemos, o raciocínio nos
permite descobrir coisas adicionais afins.
A partir de um argumento solidamente
formulado, onde iniciamos com premissas
verdadeiras, descobrimos uma conclusão
igualmente verdadeira que é “inferida”
em conseqüência destas premissas. Nosso
conhecimento baseia-se na experiência do
mundo; é por meio do raciocínio que
ampliamos este conhecimento, preser-
vando-o. (LIPMAM, 1995, p. 66).
Segundo Nérici (1973), máquina de
ensinar “é qualquer recurso mecânico ou
eletrônico utilizado para fins de ensino e
treinamento, desde os “brinquedos
educativos” até a televisão ou o computador.”
Segundo o mesmo autor, os aparelhos de
ensino podem ser classificados em:
1. Aparelhos de estímulos – aqueles que
estimulam o educando, capazes de
transmitir uma mensagem, como
projetos, rádio, TV, satélites artificiais,
etc.
2. Aparelhos de respostas – aqueles
destinados mais a transmitir respostas,
como gravadores, máquina digital,
calculadora, etc.
3. Aparelhos de estímulo - resposta –
aqueles que fornecem a informação e,
ao mesmo tempo, interrogam, a fim de
controlarem a aprendizagem, como os
simuladores, tabletes, computadores,
etc.
É importante que o educador perceba
que todos os tipos de instrumento, material
pedagógico, tecnológico, têm fundamento e
permite a desenvoltura dos alunos na ação
sobre os mesmos.
5. EDUCAR PARA MELHORAR
O Contato entre educador e aluno pode
gerar conhecimento e aprendizagem por parte
dos dois. Professor e aluno aprendem juntos.
Este contato pode modificar o meio de
convivência entre eles. Lembrando que o
professor deve sempre respeitar a cultura em
que o aluno está inserido.
Na medida em que há uma mudança
no modelo de ensino, na forma de integrá-lo
ao plano de aula, o processo de capitação da
mensagem transmitida pelo professor pode
ser bem assimilado pelos alunos. A tecnologia
é este meio de transformação, que surge não
apenas como entusiasmo por parte dos
alunos, mas também, como forma de
compreensão acerca dos conteúdos
trabalhados em sala de aula.
A busca por inovação sempre será um
assunto em destaque para profissionais da
educação.
O elemento tecnológico deve sempre
transmitir valores que façam parte dos
educadores, diretores, merendeiras, gestores,
associação de pais e principalmente dos
alunos. Estes valores éticos e
comportamentais devem ser aplicados em
práticas na escola, de forma especial e na
sociedade como sendo um resultado esperado
do que foi aprendido na educação escolar e
familiar.
Segundo Moran (2000): educar é
colaborar para que professores e alunos – nas
escolas e organizações transformem suas
vidas em processos permanentes de
aprendizagem. É ajudar os alunos na
construção da sua identidade, do seu caminho
pessoal e profissional, projeto de vida,
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desenvolvimento das habilidades de
compreensão, emoção e comunicação que lhes
permitam encontrar seus espaços pessoais,
sociais e profissionais e tornam-se cidadãos
realizados e produtivos.
Ainda segundo Moran (2000), é
caminhar para um ensino e uma educação de
qualidade, que integre todas as dimensões do
ser humano. [...] precisamos de pessoas que
façam essa integração em si mesmas no que
concerne os aspectos, sensorial, intelectual,
emocional, ético, tecnológico, que transmitem
de forma fácil entre o pessoal e o social, que
expressem nas suas palavras e ações que estão
sempre evoluindo, mudando, avançando. As
mudanças na educação dependem, em
primeiro lugar, de termos educadores
maduros intelectual e emocionalmente,
pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que
saibam motivar e dialogar. Pessoas as quais
valha a pena entrar em contato, porque desse
contato saímos enriquecidos.
É por causa disso e muito mais que o
papel do professor na educação e
transformação é essencial para o
desenvolvimento humano e intelectual de
nosso planeta. Sabemos que a educação
começa em casa, e esta deve ser moldada,
lapidada pela intervenção do professor dentro
da sala de aula; do contrário não saberíamos o
que seria da humanidade.
6. A FORMAÇÃO ACADÊMICA E O
DESAFIO DESTAS NOVAS TECNOLO-
GIAS
A inserção de novos métodos de
ensino, em se tratando de tecnologia dentro
da universidade, deve ser bastante
aproveitada na formação de novos
profissionais na área de educação.
A disciplina de educação e novas
tecnologias deverá sempre fazer com que os
acadêmicos explorem esta que é uma fonte
inesgotável de motivação e pesquisa na sala
de aula. Dentro desta disciplina é importante
também que os acadêmicos aprendam de
forma clara a melhor maneira de utilizar esta
ferramenta durante sua formação, para poder
assim, pôr em prática todo conhecimento
adquirido na universidade.
Segundo Brito (2008), o professor, em
primeiro lugar, é um ser humano e, como tal,
é construtor de si mesmo e da sua história.
Essa construção ocorre pelas ações num
processo interativo permeado pelas condições
e circunstâncias que o envolvem. É criador e
criatura ao mesmo tempo: sofre as influências
do meio em que vive e com as quais deve auto
construir-se. Quando se fala em prática
pedagógica, o professor é aquele que, tendo
adquirido o nível de cultura necessário para o
desempenho de sua atividade, dá direção ao
ensino e à aprendizagem.
A todo tempo dentro da universidade,
aprende-se que esta profissão mestre, é acima
de tudo um conceito que envolve arte, técnica
e ciência. Portanto é na construção
tecnológica, na sala de aula da universidade,
que descobrimos que esta formação deve ser
bem construída dentro do currículo
pedagógico.
Modernidade significa um desafio em que
se aponta para o futuro com suas novas
propostas, onde a educação se faz presente
não como antes, mas sim como a mediação
neste novo tempo. A utilização das
tecnologias com sua dimensão interativa
mostra que a educação tem que mudar
para que o indivíduo não venha a sofrer
com lacunas que deixaram de ser
preenchidas porque a educação só estava
preocupada com um currículo rígido
voltado para saberes e conhecimentos
aprovados por um programa oficial
(GRINSPUN, 2001, p. 30).
Como já foi dito anteriormente, a
surpreendente transformação do mundo faz
com que busquemos informações que deem
complemento ao currículo de formação
acadêmica.
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Segundo Grinspun (2001), no
momento atual, em que estamos observando
uma série de mudanças em todos os campos
da sociedade, há que se pensar na educação
mais contextualizada possível, considerando
as causas e fatos que ocorrem no seu
cotidiano. As rupturas nas relações desse
contexto vão sendo inevitáveis, muito embora
desconfortáveis e dolorosas. Há, porém, como
diz Rogers, possibilidades para se buscar uma
vida criativa em face do contexto em que as
mesmas rupturas se instalam, para que as
novas mudanças sejam desenvolvidas.
Inaugura-se um novo tempo, com novas
possibilidades, novas propostas.
A educação faz parte deste tecido social
e sua participação no contexto da sociedade é
de grande relevância, não só pela formação
dos indivíduos que atuam nela, mas
principalmente, pelo potencial criativo que ao
homem está destinado no seu próprio
processo de desenvolvimento humanístico.
7. O USO DA INTERNET COMO
FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA
SALA DE AULA
Segundo Brito (2008): a internet nasceu
nos Estados Unidos da América, em 1969, no
auge da Guerra Fria, tendo como principal
conceito o de ser uma rede de computadores
em que todos os pontos se equivalem, sem
haver uma administração central, justamente
para evitar que, em caso de um bombardeio,
toda a rede parasse. Durante duas décadas, a
internet ficou restrita ao ambiente acadêmico
e científico. Em 1987, foi liberado, pela
primeira vez, seu uso comercial nos EUA. [...]
em 1995, o uso da internet foi liberada para
exploração comercial, no Brasil.
A internet é uma ferramenta que sendo
utilizada de forma correta pelo professor,
pode contribuir e muito no processo
intelectual, cognitivo, social, afetivo,
emocional e principalmente, no que diz
respeito à formação do homem.
Dentro do ambiente da sala de aula o
educador tem que saber utilizar esta
ferramenta pedagógica. Mediante a estas
transformações tecnológicas, o que se percebe
nos dias de hoje é que ainda existem
educadores que acabam não sabendo
manusear esta que faz parte da construção de
um homem mais humanitário, crítico e
pesquisador.
A internet é uma gigantesca rede
interconectada por milhares de diferentes
tipos de redes, que se comunicam por
meio de uma linguagem em comum
(protocolo) e um conjunto de ferramentas
que viabiliza a comunicação a obtenção de
informações. [...] qualquer usuário pode
estar conectado com o mundo. [...]
algumas escolas [...] têm seus websites,
trabalham com softwares educacionais
disponíveis na rede. [...] website pode ser
classificado quanto ao conteúdo e quanto
a sua forma de acesso (BRITO, 2008, p.
102).
Segundo Heide (2000), como qualquer
empreendimento de aprendizagem, o sucesso
depende da capacidade de dominar o básico e
depois, gradualmente, expandir o
conhecimento por meio da prática. Embora a
internet seja um universo de informações
imenso e sempre em expansão, você não
precisa conhecê-lo por inteiro. Para os
professores, a chave para utilizar a internet
com sucesso é aprender a utilizar algumas
ferramentas básicas e, então, focalizar a
utilização de alguns recursos-chave.
Ainda segundo Heide (2000), cada
ferramenta da internet possui uma função
específica, e a maioria dos professores que a
explora vai querer familiarizar-se com todas
elas. Para os professores, tais ferramentas
podem ser utilizadas para fornecer aos alunos
oportunidades animadoras para acessar e
interpretar o mundo ao redor deles. Os
professores em uma sala de aula tradicional
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Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014
geralmente têm de criar um mundo artificial,
a partir de quaisquer recursos que estejam
disponíveis, para proporcionar oportunidades
de aprendizagem que capturem alguma
dimensão do mundo real. Esses recursos, no
entanto, sempre foram limitados e o ambiente
de sala de aula nunca foi exatamente “real”.
Familiarizando-se com algumas ferramentas
básicas de navegação da internet, os
professores podem trazer o mundo real para a
sala de aula.
Não é que a sala de aula tradicional
não consiga ajudar o aluno a construir seu
conhecimento de mundo, é que na verdade a
internet pode propiciar vários tipos de
atividades que podem levar o aluno a
conectar-se com o mundo exterior, fora da
classe com melhor amplitude de
conhecimento. É a partir desta nova
perspectiva de ensinar, que o aluno passa a
compreender que o âmbito escolar,
especificamente falando da sala de aula, é
também um ambiente interativo que vai de
acordo com aquilo que ele busca fora dela.
Um desenvolvimento importante no
pensamento atual sobre a educação é que
agora reconhecemos a necessidade de os
alunos desenvolverem habilidades de
aprendizagem por toda a vida. A internet
é um mecanismo ideal para incentivar os
alunos a assumirem responsabilidade pelo
seu próprio aprendizado. Tendo a
oportunidade de acessar recursos de
aprendizagem na internet, os alunos
tornam-se participantes ativos na sua
busca pelo conhecimento (HEIDE, 2000, p.
36).
Se houver um reconhecimento por parte dos
professores acerca de que a internet tem
interferido nas estruturas sociais, econômicas
e educacionais, todo conteúdo trabalhado em
sala de aula será inteiramente exclusivo para
o crescimento educacional dos alunos. Tudo
isto é fundamental para que os educandos se
sintam também motivados a aprender cada
vez mais sobre a utilização desta ferramenta
no seu cotidiano.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Trabalhar o assunto tecnologia, no
âmbito educacional e social, é na verdade
buscar dar respostas positivas ao uso deste
instrumento educacional no ambiente da sala
de aula.
Devido às mudanças ocorridas na
sociedade por decorrência deste assunto e
muitos outros, os educadores de modo geral,
devem buscar de forma concisa ampliar seus
conhecimentos sobre estas novas tecnologias
educacionais.
É notório em meio aos professores,
perceber que todos os dias há uma utilização
inadequada deste instrumento didático
chamado tecnologia dentro da sala de aula. A
partir desta situação, passa-se a perceber que
na formação humana é necessária uma
profunda reflexão sobre este método de
ensino que é contrário ao que
verdadeiramente se pretende alcançar com
esta ferramenta.
Bem antes da universidade, muitos
acadêmicos já mantinham contato com esta
ferramenta tecnológica, só que não sabiam
como utilizá-la de forma a contribuir na
construção humana.
A vida acadêmica é o ponto de partida
para a construção deste novo método de
ensino. É a partir desta formação universitária
que se compreende o verdadeiro sentido
desta que pode e muito transformar o
processo de ensino aprendizagem.
9. REFERÊNCIAS
ANGOTTI, José André Peres; AUTH, Milton
Antonio. Ciência e tecnologia: implicações
sociais e. O papel da educação. Ciência &
educação, v.7, n.1, 2001, p.15.
BRITO, Glaucia da Silva. Educação e Novas
Tecnologias: um re-pensar. Curitiba: Ibpex,
2008. p. 22-30-32-45-101-103.
MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088
Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda.
Miniaurélio: o minidicionário da língua
portuguesa. 6ª. ed. Curitiba; Posigraf, 2004. p.
690.
GRINSPUN, Mírian P. S. Zippin. Educação
Tecnológica: desafios e perspectivas. 2. Ed.
São Paulo; Cortez, 2001. p. 29-32.
HEIDE, Ann. Guia do Professor para a
Internet. Completo e fácil. 2ª. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas Sul, 2000. p. 29-31.
LIPMAM, Matthew. O pensar na educação.
Petrópolis, RJ; Vozes, 1995. p. 46.
LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional:
políticas, histórias e propostas. Porto Alegre;
Artes Médias, 2001. p. 40
MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.
et al. Novas Tecnologias e mediações
pedagógicas. 5. ed. Campinas, SP; Papirus,
2000. p. 13-15-16.
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Educação e
Tecnologia. Rio de Janeiro; Fundo de Cultura,
1973. p. 9.

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A importância da ferramenta tecnológica

  • 1. AA IIMMPPOORRTTÂÂNNCCIIAA DDAA FFEERRRRAAMMEENNTTAA TTEECCNNOOLLÓÓGGIICCAA NNOO CCOONNTTEEXXTTOO SSOOCCIIAALL EE EEDDUUCCAACCIIOONNAALL Marcos Nunes da Silva1 José Francisco Mendanha1 Este artigo tem como fundamento mostrar a importância da tecnologia dentro do contexto escolar e social. Vivemos em uma sociedade, onde a busca por melhorias em todos os ângulos é incansável, ou seja, essa busca não para. O uso da tecnologia dentro do âmbito escolar é muito importante para a construção do pensamento crítico, social e humano. A tecnologia é uma ferramenta pedagógica que dá subsídio e suporte a educadores, que buscam novos métodos didáticos para ensinar. Vem mostrar que desde a formação acadêmica, devemos estar sempre atentos a inovações que possam transformar o processo de formação multidisciplinar do aluno. Foram utilizadas obras de referências que deram suporte ao artigo, engrandecendo a pesquisa sob o título em discussão. Todas as obras estão disponíveis na Biblioteca do ITPAC. Palavras-Chave: Tecnologia. Ferramenta Pedagógica. Métodos. This paper aims to show the importance of technology within the school and social context. We live in a society where the search for improvements in all angles is relentless, i.e., this search never ends. The use of technology within the school is very important for the construction of critical, social and human thinking. Technology is a pedagogical tool that gives support and allowance to educators who seek new didactic methods to teach. This shows that since the academic, we must always be aware of innovations that can transform the multidisciplinary education process of learner. Reference works were used to support the article, aggrandizing the research on the title under discussion. All works are available in the Library of ITPAC. Keywords: Technology. Pedagogical Tool. Methods. 1 Curso de Pedagogia; FAHESA/ITPAC - Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos. Av. Filadélfia, 568; Setor Oeste; CEP: 77.816-540; Araguaína - TO. Email: mcmarcossma@hotmail.com, mendanha@itpac.br.
  • 2. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 1. INTRODUÇÃO A tecnologia educacional é um novo instrumento de trabalho que pode propalar na sociedade e principalmente no âmbito escolar, a importância da interação, da pesquisa e da informação tecnológica em todo meio social. O papel do pedagogo é fundamental no processo de construção do saber tecnológico, cognitivo, comportamental, comunicativo, formal, social, ético, moral, funcional e humanístico. A formação tecnológica não pode ser transmitida de forma vazia ou nula. Todo planejamento feito pelo educador deve ser construído de forma coerente, visando à formação de um homem capaz de ser crítico e pesquisador. Segundo Grinspun (2001), o conceito de educação dentro de um paradigma da modernidade ou pós-modernidade e, portanto, uma educação que esteja consoante com o seu tempo, partindo-se do pressuposto que a tecnologia já faz parte desta modernidade. O que se observa nesta modernidade é que a construção do conhecimento tem como base a razão subjetiva, isto é, a construção parte do próprio indivíduo pela sua natureza sensível e racional. Os tempos mudaram, e a necessidade de acompanhar esta mudança vem de encontro à pessoa do professor, que sempre deverá estar disposto a transformar seus métodos de ensino. As novas tecnologias são na verdade mais um instrumento de ensino que pode e muito contribuir no aperfeiçoamento do aprendizado de cada aluno. 2. CONCEITO DE TECNOLOGIA E UM OLHAR HISTÓRICO Segundo Ferreira (2004), a palavra tecnologia é um conjunto de conhecimentos. Princípios científicos, que se aplicam a um determinado ramo de atividade. A tecnologia é vista como ferramenta educacional para atingir determinado resultado. Presente na vida real de cada um de nós, a mesma vem complementar, acelerar, buscar respostas, ajudar o homem a se inserir em um processo de conhecimento acerca de várias interrogações que para ele não haviam respostas imediatas. As frequentes transformações sociais fizeram com que o uso de ferramentas tecnológicas se tornasse freqüente na sociedade. Estas ferramentas, muitas vezes, acabam gerando uma desestruturação social, pois a má utilização desta acaba monopolizando a raça humana. Segundo Brito (2008), [...] a “techné” não se limitava à pura contemplação da realidade. Era uma atividade cujo interesse estava em resolver problemas práticos, guiar os homens em suas questões vitais, curar doenças, construir instrumentos e edifícios, etc. As “techné” gregas eram, em princípio, constituídas por conjuntos de conhecimentos e habilidades transmissíveis de geração a geração. [...] O que, entretanto, designamos hoje, de forma geral por técnica, não é exatamente a “techné” grega. A técnica no sentido geral é tão antiga quanto o homem; pois aparece com a fabricação de instrumentos [...] e essa fabricação já corresponderia a um saber fazer: uma técnica. Com a racionalidade crescente no século XIX, que atribuiu ao homem à tarefa de dominar, explorar a natureza, aliada ao também crescente processo de industrialização, o desenvolvimento centrado na ciência e tecnologia (C&T) passou a ser visto como sinônimo de progresso. Mas, com as guerras mundiais, principalmente a segunda, este desenvolvimento passou a ser questionado. O arsenal de guerra, como as bombas nucleares, deixou bem explícito o poder destrutivo do homem. O que inicialmente parecia um bem inegável a todos, com o passar dos anos revelou outras facetas. À medida que o uso abusivo de aparatos tecnológicos tornava-
  • 3. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 se mais evidente, com os problemas ambientais cada vez mais visíveis, a tão aceita concepção exultante de C&T, com a finalidade de facilitar ao homem explorar a natureza para o seu bem-estar começou a ser questionada por muitos. (ANGOTTI, 2001, p. 15). A interação do homem com a natureza fez com que o processo revolucionário da tecnologia se transformasse rapidamente. Sua busca por respostas a determinados elementos mudou todo modo de pesquisar diversificados elementos, sejam eles no âmbito social ou educacional. Segundo Brito (2008), tecnologia é um processo contínuo através do qual a humanidade molda, modifica e gera a sua qualidade de vida. Há uma constante necessidade do ser humano de criar, a sua capacidade de interagir com a natureza, produzindo instrumentos desde os mais primitivos até os mais modernos, utilizando- se de um conhecimento científico para aplicar a técnica e modificar, melhorar, aprimorar os produtos oriundos do processo de interação deste com a natureza e com os demais seres humanos. A relevância da tecnologia na sociedade contemporânea está ratificada em todos os seus domínios e seus reflexos transcendem aos seus resultados/produtos para relacionar-se entre si numa cumplicidade permanente – seja nos campos político, econômico, social e pedagógico. Não se pode avaliar ou indicar com precisão aonde as tecnologias levaram o homem neste novo milênio [...] a globalização, as novas políticas de governo, os novos grupos formados na sociedade (por exemplo, via internet) nos dão alguns modestos exemplos de radicais mudanças e novas transformações neste tempo vivido (GRINSPUN, 2001, p. 16). Segundo LITWIN, (2001) ressalta que: ao longo de sua evolução, o ser humano foi desenvolvendo ferramentas que lhes permitiram o prolongamento de seus sentidos, ampliando os limites que a natureza lhe impôs. Biologicamente dependente e indefeso, o homem sobrepõe-se a esse estado por meio de suas criações. 3. CIÊNCIA, TECNOLOGIA E EDUCA- ÇÃO Segundo Brito (2008): o ser humano, ao longo de seu desenvolvimento, produz conhecimento e sistematiza-o, modificando-se e alterando aquilo que é necessário à sua sobrevivência. O ser humano, ou seja, o seu conhecimento nas suas diferentes formas – senso comum, científico, filosófico etc. – está entrelaçado numa rede de concepções de mundo e vida. Ainda segundo Brito (2008), O homem usa o conhecimento do senso comum e a ciência para compreender o mundo, para viver melhor, para sobreviver. [...] insatisfeito com os argumentos que o senso comum cria para explicar os fenômenos da natureza [...] ele estrutura a ciência num saber metódico e rigoroso [...] sistematicamente organizado e suscetível de ser transmitido por meio de um processo pedagógico. O desenvolvimento da ciência associou-se ao desenvolvimento tecnológico. [...] afinal a tecnologia é a aplicação do conhecimento científico para obter um resultado prático. Ciência e tecnologia interferem de forma marcante nos rumos das sociedades, e a educação se vê no mínino pressionada a reestruturar-se num processo inovador na formação de um ser humano universal. Entendemos que o profissional competente deve não apenas saber manipular as ferramentas tecnológicas, mas incluir sempre em suas reflexões e ações didáticas a consciência de seu papel em uma sociedade tecnológica. (BRITO, 2008, p. 9). A ciência, a tecnologia, e a educação sempre andaram juntas. A ciência sendo um conjunto de resultados obtidos a partir de
  • 4. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 pesquisas, experimentos, não pode deixar que exista uma dicotomia entre tecnologia e educação. A tecnologia, por exemplo, é um conjunto de conhecimentos e princípios que dá suplemento a Ciência na busca de resultados. Sabendo da importância destas, não podemos deixar de lado a educação, que por sua vez tem uma parcela significativa no processo de construção do conhecimento. Segundo Nérici (1973), a educação não podia fugir, também, deste envolvimento, apesar de ter sido o último reduto do comportamento humano. A educação é a peça chave desta interação entre ciência e tecnologia. Sua participação dentro deste quadro de pesquisa, pode transformar uma sociedade capacitando-a, no que diz respeito a compreensão dos valores morais e éticos de cada povo. 4. O EDUCADOR FRENTE A ESTA NOVA TECNOLOGIA Hoje em dia com as transformações ocorridas no planeta acerca do processo tecnológico, o professor se vê em uma situação de extrema mudança. Todo seu conhecimento deve ser atualizado, pois o mercado exige dele uma capacidade de inovar cada dia mais no processo de metodologia educacional, ou seja, suas formas de ensinar. Como educamos a criança de hoje, nascida em um mundo de informações imediatas. Com uma miríade de recursos disponíveis pelo simples pressionamento de um botão? Para os alunos reunirem e modificarem ideias, acessarem informações, as ferramentas tradicionais da sala de aula como lápis, cadernos e livros ainda são exigidas, mas são inadequadas. Os computadores, o vídeo, e as outras tecnologias engajam os alunos pela proximidade com que são usados no dia-dia deles. A chave não é qual tecnologia está disponível na sala de aula, e sim como ela utiliza. Como qualquer coisa, o valor da tecnologia na educação é derivado inteiramente da sua interação (HEIDE, 2000, p. 23). O uso de ferramentas tecnológicas dentro da sala de aula deve ser minucioso. A má utilização desta, pelo professor, pode causar um mal sentido no que se refere ao verdadeiro valor que este instrumento pedagógico pode transmitir. Cada vez que utilizamos estas ferramentas em sala de aula, é importante que tenhamos uma compreensão de que estes novos métodos podem contribuir e muito na construção do raciocínio do aluno e na sua capacidade de compreender os processos tecnológicos juntamente com os professores. Os educadores por sua vez devem agir como mediadores e colaboradores no processo de construção do saber de cada educando. Segundo Lipmam (1995), uma coisa é afirmar que um pensamento de qualidade é necessário nas escolas; outra é fornecer um currículo e pedagogia capazes de trazer à tona este resultado. Inúmeros estudos foram produzidos procurando demonstrar como os alunos pensam como os professores ensinam, [...] como cientistas preparam e conduzem suas experiências; mas pouco destes estudos em relação àquilo que é feito forneceram um quadro claro de como professores ensinam a fim de que consigam com que as crianças pensem melhor – isto é, da maneira como deveriam. Muitos educadores temem e com justa razão, que o equipamento, representado pelos recursos mecânicos e eletrônicos, utilizados no ensino, passe a ser considerados como fim em si, estruturando-se o ensino em volta e submisso aos mesmos. Assim, a predominância deveria ser o processo, da maneira de atuar, em que recursos mecânicos e eletrônicos passariam a ser usados como meios conjugados e planificados dentro de um plano de ação didática, com o fim de facilitar a aprendizagem (NÉRICI, 1973, p. 11).
  • 5. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 Desde pequena a criança aprende a raciocinar mesmo que ela não saiba o que está fazendo. Esta capacidade de raciocínio faz parte do desenvolvimento humano, pois já nascemos com esta tendência mesmo sem saber o que queremos. O papel do professor é o de instigar, direcionar, guiar e mediar os seus alunos a ter esta desenvoltura intelectual, esta capacidade de criar. O conhecimento origina-se da experiência. Uma maneira de ampliá-lo sem, no entanto, recorrer a experiências adicionais, é através do raciocínio. Considerando aquilo que conhecemos, o raciocínio nos permite descobrir coisas adicionais afins. A partir de um argumento solidamente formulado, onde iniciamos com premissas verdadeiras, descobrimos uma conclusão igualmente verdadeira que é “inferida” em conseqüência destas premissas. Nosso conhecimento baseia-se na experiência do mundo; é por meio do raciocínio que ampliamos este conhecimento, preser- vando-o. (LIPMAM, 1995, p. 66). Segundo Nérici (1973), máquina de ensinar “é qualquer recurso mecânico ou eletrônico utilizado para fins de ensino e treinamento, desde os “brinquedos educativos” até a televisão ou o computador.” Segundo o mesmo autor, os aparelhos de ensino podem ser classificados em: 1. Aparelhos de estímulos – aqueles que estimulam o educando, capazes de transmitir uma mensagem, como projetos, rádio, TV, satélites artificiais, etc. 2. Aparelhos de respostas – aqueles destinados mais a transmitir respostas, como gravadores, máquina digital, calculadora, etc. 3. Aparelhos de estímulo - resposta – aqueles que fornecem a informação e, ao mesmo tempo, interrogam, a fim de controlarem a aprendizagem, como os simuladores, tabletes, computadores, etc. É importante que o educador perceba que todos os tipos de instrumento, material pedagógico, tecnológico, têm fundamento e permite a desenvoltura dos alunos na ação sobre os mesmos. 5. EDUCAR PARA MELHORAR O Contato entre educador e aluno pode gerar conhecimento e aprendizagem por parte dos dois. Professor e aluno aprendem juntos. Este contato pode modificar o meio de convivência entre eles. Lembrando que o professor deve sempre respeitar a cultura em que o aluno está inserido. Na medida em que há uma mudança no modelo de ensino, na forma de integrá-lo ao plano de aula, o processo de capitação da mensagem transmitida pelo professor pode ser bem assimilado pelos alunos. A tecnologia é este meio de transformação, que surge não apenas como entusiasmo por parte dos alunos, mas também, como forma de compreensão acerca dos conteúdos trabalhados em sala de aula. A busca por inovação sempre será um assunto em destaque para profissionais da educação. O elemento tecnológico deve sempre transmitir valores que façam parte dos educadores, diretores, merendeiras, gestores, associação de pais e principalmente dos alunos. Estes valores éticos e comportamentais devem ser aplicados em práticas na escola, de forma especial e na sociedade como sendo um resultado esperado do que foi aprendido na educação escolar e familiar. Segundo Moran (2000): educar é colaborar para que professores e alunos – nas escolas e organizações transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, projeto de vida,
  • 6. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornam-se cidadãos realizados e produtivos. Ainda segundo Moran (2000), é caminhar para um ensino e uma educação de qualidade, que integre todas as dimensões do ser humano. [...] precisamos de pessoas que façam essa integração em si mesmas no que concerne os aspectos, sensorial, intelectual, emocional, ético, tecnológico, que transmitem de forma fácil entre o pessoal e o social, que expressem nas suas palavras e ações que estão sempre evoluindo, mudando, avançando. As mudanças na educação dependem, em primeiro lugar, de termos educadores maduros intelectual e emocionalmente, pessoas curiosas, entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar. Pessoas as quais valha a pena entrar em contato, porque desse contato saímos enriquecidos. É por causa disso e muito mais que o papel do professor na educação e transformação é essencial para o desenvolvimento humano e intelectual de nosso planeta. Sabemos que a educação começa em casa, e esta deve ser moldada, lapidada pela intervenção do professor dentro da sala de aula; do contrário não saberíamos o que seria da humanidade. 6. A FORMAÇÃO ACADÊMICA E O DESAFIO DESTAS NOVAS TECNOLO- GIAS A inserção de novos métodos de ensino, em se tratando de tecnologia dentro da universidade, deve ser bastante aproveitada na formação de novos profissionais na área de educação. A disciplina de educação e novas tecnologias deverá sempre fazer com que os acadêmicos explorem esta que é uma fonte inesgotável de motivação e pesquisa na sala de aula. Dentro desta disciplina é importante também que os acadêmicos aprendam de forma clara a melhor maneira de utilizar esta ferramenta durante sua formação, para poder assim, pôr em prática todo conhecimento adquirido na universidade. Segundo Brito (2008), o professor, em primeiro lugar, é um ser humano e, como tal, é construtor de si mesmo e da sua história. Essa construção ocorre pelas ações num processo interativo permeado pelas condições e circunstâncias que o envolvem. É criador e criatura ao mesmo tempo: sofre as influências do meio em que vive e com as quais deve auto construir-se. Quando se fala em prática pedagógica, o professor é aquele que, tendo adquirido o nível de cultura necessário para o desempenho de sua atividade, dá direção ao ensino e à aprendizagem. A todo tempo dentro da universidade, aprende-se que esta profissão mestre, é acima de tudo um conceito que envolve arte, técnica e ciência. Portanto é na construção tecnológica, na sala de aula da universidade, que descobrimos que esta formação deve ser bem construída dentro do currículo pedagógico. Modernidade significa um desafio em que se aponta para o futuro com suas novas propostas, onde a educação se faz presente não como antes, mas sim como a mediação neste novo tempo. A utilização das tecnologias com sua dimensão interativa mostra que a educação tem que mudar para que o indivíduo não venha a sofrer com lacunas que deixaram de ser preenchidas porque a educação só estava preocupada com um currículo rígido voltado para saberes e conhecimentos aprovados por um programa oficial (GRINSPUN, 2001, p. 30). Como já foi dito anteriormente, a surpreendente transformação do mundo faz com que busquemos informações que deem complemento ao currículo de formação acadêmica.
  • 7. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 Segundo Grinspun (2001), no momento atual, em que estamos observando uma série de mudanças em todos os campos da sociedade, há que se pensar na educação mais contextualizada possível, considerando as causas e fatos que ocorrem no seu cotidiano. As rupturas nas relações desse contexto vão sendo inevitáveis, muito embora desconfortáveis e dolorosas. Há, porém, como diz Rogers, possibilidades para se buscar uma vida criativa em face do contexto em que as mesmas rupturas se instalam, para que as novas mudanças sejam desenvolvidas. Inaugura-se um novo tempo, com novas possibilidades, novas propostas. A educação faz parte deste tecido social e sua participação no contexto da sociedade é de grande relevância, não só pela formação dos indivíduos que atuam nela, mas principalmente, pelo potencial criativo que ao homem está destinado no seu próprio processo de desenvolvimento humanístico. 7. O USO DA INTERNET COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA SALA DE AULA Segundo Brito (2008): a internet nasceu nos Estados Unidos da América, em 1969, no auge da Guerra Fria, tendo como principal conceito o de ser uma rede de computadores em que todos os pontos se equivalem, sem haver uma administração central, justamente para evitar que, em caso de um bombardeio, toda a rede parasse. Durante duas décadas, a internet ficou restrita ao ambiente acadêmico e científico. Em 1987, foi liberado, pela primeira vez, seu uso comercial nos EUA. [...] em 1995, o uso da internet foi liberada para exploração comercial, no Brasil. A internet é uma ferramenta que sendo utilizada de forma correta pelo professor, pode contribuir e muito no processo intelectual, cognitivo, social, afetivo, emocional e principalmente, no que diz respeito à formação do homem. Dentro do ambiente da sala de aula o educador tem que saber utilizar esta ferramenta pedagógica. Mediante a estas transformações tecnológicas, o que se percebe nos dias de hoje é que ainda existem educadores que acabam não sabendo manusear esta que faz parte da construção de um homem mais humanitário, crítico e pesquisador. A internet é uma gigantesca rede interconectada por milhares de diferentes tipos de redes, que se comunicam por meio de uma linguagem em comum (protocolo) e um conjunto de ferramentas que viabiliza a comunicação a obtenção de informações. [...] qualquer usuário pode estar conectado com o mundo. [...] algumas escolas [...] têm seus websites, trabalham com softwares educacionais disponíveis na rede. [...] website pode ser classificado quanto ao conteúdo e quanto a sua forma de acesso (BRITO, 2008, p. 102). Segundo Heide (2000), como qualquer empreendimento de aprendizagem, o sucesso depende da capacidade de dominar o básico e depois, gradualmente, expandir o conhecimento por meio da prática. Embora a internet seja um universo de informações imenso e sempre em expansão, você não precisa conhecê-lo por inteiro. Para os professores, a chave para utilizar a internet com sucesso é aprender a utilizar algumas ferramentas básicas e, então, focalizar a utilização de alguns recursos-chave. Ainda segundo Heide (2000), cada ferramenta da internet possui uma função específica, e a maioria dos professores que a explora vai querer familiarizar-se com todas elas. Para os professores, tais ferramentas podem ser utilizadas para fornecer aos alunos oportunidades animadoras para acessar e interpretar o mundo ao redor deles. Os professores em uma sala de aula tradicional
  • 8. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 geralmente têm de criar um mundo artificial, a partir de quaisquer recursos que estejam disponíveis, para proporcionar oportunidades de aprendizagem que capturem alguma dimensão do mundo real. Esses recursos, no entanto, sempre foram limitados e o ambiente de sala de aula nunca foi exatamente “real”. Familiarizando-se com algumas ferramentas básicas de navegação da internet, os professores podem trazer o mundo real para a sala de aula. Não é que a sala de aula tradicional não consiga ajudar o aluno a construir seu conhecimento de mundo, é que na verdade a internet pode propiciar vários tipos de atividades que podem levar o aluno a conectar-se com o mundo exterior, fora da classe com melhor amplitude de conhecimento. É a partir desta nova perspectiva de ensinar, que o aluno passa a compreender que o âmbito escolar, especificamente falando da sala de aula, é também um ambiente interativo que vai de acordo com aquilo que ele busca fora dela. Um desenvolvimento importante no pensamento atual sobre a educação é que agora reconhecemos a necessidade de os alunos desenvolverem habilidades de aprendizagem por toda a vida. A internet é um mecanismo ideal para incentivar os alunos a assumirem responsabilidade pelo seu próprio aprendizado. Tendo a oportunidade de acessar recursos de aprendizagem na internet, os alunos tornam-se participantes ativos na sua busca pelo conhecimento (HEIDE, 2000, p. 36). Se houver um reconhecimento por parte dos professores acerca de que a internet tem interferido nas estruturas sociais, econômicas e educacionais, todo conteúdo trabalhado em sala de aula será inteiramente exclusivo para o crescimento educacional dos alunos. Tudo isto é fundamental para que os educandos se sintam também motivados a aprender cada vez mais sobre a utilização desta ferramenta no seu cotidiano. 8. CONSIDERAÇÕES FINAIS Trabalhar o assunto tecnologia, no âmbito educacional e social, é na verdade buscar dar respostas positivas ao uso deste instrumento educacional no ambiente da sala de aula. Devido às mudanças ocorridas na sociedade por decorrência deste assunto e muitos outros, os educadores de modo geral, devem buscar de forma concisa ampliar seus conhecimentos sobre estas novas tecnologias educacionais. É notório em meio aos professores, perceber que todos os dias há uma utilização inadequada deste instrumento didático chamado tecnologia dentro da sala de aula. A partir desta situação, passa-se a perceber que na formação humana é necessária uma profunda reflexão sobre este método de ensino que é contrário ao que verdadeiramente se pretende alcançar com esta ferramenta. Bem antes da universidade, muitos acadêmicos já mantinham contato com esta ferramenta tecnológica, só que não sabiam como utilizá-la de forma a contribuir na construção humana. A vida acadêmica é o ponto de partida para a construção deste novo método de ensino. É a partir desta formação universitária que se compreende o verdadeiro sentido desta que pode e muito transformar o processo de ensino aprendizagem. 9. REFERÊNCIAS ANGOTTI, José André Peres; AUTH, Milton Antonio. Ciência e tecnologia: implicações sociais e. O papel da educação. Ciência & educação, v.7, n.1, 2001, p.15. BRITO, Glaucia da Silva. Educação e Novas Tecnologias: um re-pensar. Curitiba: Ibpex, 2008. p. 22-30-32-45-101-103.
  • 9. MM.. NN.. SSiillvvaa && JJ.. FF.. MMeennddaannhhaa IISSSSNN 11998833--66770088 Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v.7, n.1, Pub.7, Janeiro 2014 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio: o minidicionário da língua portuguesa. 6ª. ed. Curitiba; Posigraf, 2004. p. 690. GRINSPUN, Mírian P. S. Zippin. Educação Tecnológica: desafios e perspectivas. 2. Ed. São Paulo; Cortez, 2001. p. 29-32. HEIDE, Ann. Guia do Professor para a Internet. Completo e fácil. 2ª. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. p. 29-31. LIPMAM, Matthew. O pensar na educação. Petrópolis, RJ; Vozes, 1995. p. 46. LITWIN, Edith. Tecnologia Educacional: políticas, histórias e propostas. Porto Alegre; Artes Médias, 2001. p. 40 MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T. et al. Novas Tecnologias e mediações pedagógicas. 5. ed. Campinas, SP; Papirus, 2000. p. 13-15-16. NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Educação e Tecnologia. Rio de Janeiro; Fundo de Cultura, 1973. p. 9.