2. Índice
Historia dos transgênicos
O que é transgênico?
Monsanto
Vantagens e desvantagens!
Rotulagem
Rejeição europeia
Transgênico no Brasil
3. Contexto histórico
A biotecnologia teve seu início com os processos
fermentativos, cuja utilização transcende o início da era
Cristã.
A produção de bebidas alcoólicas pela fermentação de
grãos de cereais já era conhecida pelos sumérios e
babilônios antes do ano 6000 a.C. Posteriormente, por
volta de 2000 a.C., os egípcios, que já utilizavam o
fermento para a produção de cerveja, passaram a
empregá-lo também na fabricação de pão.
4. Louis Pasteur, em 1860, desenvolveu a técnica da
pasteurização, definindo a função dos micro-
organismos e estabelecendo a ciência da
microbiologia.
Mendel, em 1865, a partir de experimentos com
ervilhas concluiu que existiam fatores (anos mais
tarde identificados como genes) responsáveis
pela transmissão de caracteres hereditários.
5. Por volta de 1922, produtores americanos utilizaram
pela primeira vez o milho híbrido, colaborando para o
aumento da produção americana de milho em mais de
800%, entre 1930 e 1985. A partir de 1928, com a
descoberta da penicilina por Alexandre Fleming,
diversos tipos de antibióticos foram desenvolvidos no
mundo, sendo este o grande marco de referência na
fermentação industrial.
Na década de 40, durante a segunda guerra mundial, os
antibióticos passaram a integrar os processos industriais
fermentativos, principalmente nos EUA.
6. A partir da década de 50, a biotecnologia passou de fato a
existir, com a descoberta da síntese química do DNA e com
as técnicas de manipulação genética: DNA recombinante,
fusão celular ou hibridoma.
Essa descoberta revolucionou a genética, pois forneceu
informações fundamentais para o estudo e o
desenvolvimento de técnicas de manipulação do DNA.
Na década de 70, com a modificação da E. coli para
expressar o gene da insulina humana, iniciou-se a
utilização de técnicas de engenharia genética por Cohen e
Boyer, na Califórnia (EUA).
7. Posteriormente, em 1983, ocorreu a aprovação da
comercialização e do uso da insulina recombinante na
medicina humana.
Neste mesmo ano, uma técnica de amplificação de
DNA in vitro foi desenvolvida por Kary Mullis,
possibilitando a produção de inúmeras cópias ou
fragmentos de genes. Mais tarde, tornou-se uma das
principais ferramentas nas pesquisas biotecnológicas.
8. Em 1994, o tomate de amadurecimento retardado (Flavr
SavrTM) foi o primeiro alimento geneticamente modificado a
entrar na cadeia alimentar norte americana.
Em 1995, ocorreu a primeira liberação da importação e do
plantio da soja geneticamente modificada, pelos Estados
Unidos da América.
No ano seguinte, a Argentina liberou a importação e o
plantio de soja transgênica. Ainda na década de 90 foi
criada, no Brasil, a Lei Brasileira de Biossegurança (Lei
8.974, de 5 de janeiro de 1995), e formou-se a Comissão
Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), sendo
desde então considerada o órgão controlador de produtos
transgênicos.
9. Em 1998, a União Europeia aprovou as regras para
etiquetagem de alimentos geneticamente modificados e
em 1999, começou a vigorar o Protocolo de Cartagena,
primeiro acordo internacional sobre o transporte de
OGMs. Neste mesmo ano, foi fundada a Associação
Nacional de Biossegurança (ANBio).
11. São organismos vivos modificados em laboratório
Engenharia genética
Como a resistência a herbicidas ou a produção de toxinas
contra pragas das culturas agrícolas
Organismos transgênicos e Organismos Geneticamente
Modificados
12.
13. Empresa fundada no EUA – 1901
ROUDUP - 130 países
Em duas correntes - produtos e funcionários
1970 documentos secretos – estado – população
17. Segundo a ONU, a maior vantagem para utilização de sementes
geneticamente modificadas é o aumento da produtividade;
Maior resistência a pragas e agrotóxicos;
As culturas podem ser colhidas mais rapidamente e com menos
perda;
Ganho para o agricultor;
Diminuição dos preços dos alimentos;
18. Aumento da produção de alimentos em solos salinos ou em regiões
áridas;
Produtos transgênicos têm custo de produção 20% menor que os
orgânicos convencionais;
“Super Alimentos” - podem-se enriquecer tais alimentos com mais
vitaminas, como novo arroz transgênico (arroz dourado), rico em
vitamina A;
21. oRiscos à saúde (alergia, câncer);
oAumento do uso de agrotóxicos
oAbalo na cadeia de outros animais benéficos ao ambiente e ao solo
oPoluição das águas do subsolo;
oSurgimento de “superpragas”;
o Promove a diminuição da biodiversidade;
23. • Políticas de biossegurança e de segurança alimentar.
• Direito à informação.
24. Duas vertentes da biossegurança no Brasil
• A legal: O marco legal brasileiro de biossegurança trata de organismos
geneticamente modificados e do uso de células-tronco embrionárias para
fins científicos e terapêuticos. O marco é constituído pela Lei nº 11.105, de
24 de março de 2005 (Lei de Biossegurança), pelo Decreto nº 5.591, de 24
de novembro de 2005, e pelo conjunto de normas infralegais.
• A praticada: aquela desenvolvida, principalmente nas instituições de saúde,
e que envolve os riscos por agentes químicos, físicos, biológicos,
ergonômicos e psicossociais, presentes nesses ambientes, que se encontra
no contexto da segurança ocupacional.
25. • A normatização específica da rotulagem de OGM no país foi
inaugurada com o Decreto n. 3.871/2001 do então presidente Fernando
Henrique Cardoso, que obrigava a informação nos rótulos dos
alimentos embalados destinados ao consumo quando houvesse mais
de 4% de ingrediente transgênico.
• A discussão sobre alimentos geneticamente modificados no Brasil
ganhou maior importância a partir de 1995, com a aprovação da
primeira Lei de Biossegurança, Lei n. 8.974, e do início do
funcionamento da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança e das
atividades com OGM em 1996.
28. Rotulagem no âmbito OMC.
Rotulagem na comissão do Codex Alimentarius.
A rotulagem nas normas de biossegurança: o
artigo 18 do protocolo de Cartagena ( PCB ).
32. O Brasil ocupa o segundo lugar entre os países que mais cultivam
variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras do mundo,
perdendo apenas para os Estados Unidos, segundo relatório do Serviço
Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia
(ISAAA, na sigla em inglês).
Em 2013, os produtores brasileiros cultivaram 40,3 milhões de hectares
com soja, milho e algodão transgênicos, enquanto os Estados Unidos,
país líder no plantio de transgênicos, semearam 70,2 milhões de
hectares.
O Brasil foi o país que registrou o maior crescimento em área para
produção com transgênicos, com um aumento de 10% na comparação
com 2012
33.
34.
35. O Órgão responsável por aprovar todos os pedidos de
pesquisa, produção e comercialização de qualquer tipo de
organismo geneticamente modificado no Brasil, a
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) já
liberou, além dos produtos da Monsanto, outros três
pedidos de comercialização de soja transgênica para as
empresas Bayer, Basf e Embrapa
36. A Lei nº 11.105/2005 estabelece normas de segurança e
mecanismos de fiscalização sobre a construção, cultivo,
produção, manipulação, transporte,transferência, importação,
exportação, armazenamento, pesquisa, comercialização,
consumo e liberação no meio ambiente e descarte de OGM e
seus derivados no País. (Art. 1º).
37.
38.
39. A União Européia (que havia autorizado a importação e o processamento
da soja transgênica em 1996) decidiu já em maio de 1998 introduzir regras
para rotular alguns produtos que contivessem soja ou milho geneticamente
alterados.
A UE permite o cultivo dos transgênicos, porém cada nação pode proibir
individualmente a produção.
Na França é proibido a produção transgênica.
Apesar disso, por contar com "um sistema regulador muito burocrático",
dois cultivos foram autorizados até o momento na UE, um de milho e outro
de batata
40. Os europeus alegam que os americanos não conseguiram provar
cientificamente a segurança dos alimentos geneticamente modificados.
Na Grã-Bretanha, ambientalistas continuam exercendo pressão para que
transgênicos não sejam cultivados nem vendidos no país. Eles alegam
que os mesmos poderiam prejudicar o meio ambiente local e a saúde da
população.
Zona Livre de OGMs
Pesquisas, exposição na mídia, relatórios
41. A escória da humanidade
Na década de 1990, a Monsanto entrou no mercado de algodão
da Índia, que é o segundo maior produtor mundial, com mais de
12 milhões de hectares cultivados. Lançou a semente Bt. A maior
parte da produção está no estado de Maharastra. Desde 1997, 54
mil agricultores familiares se suicidaram na região.
A causa: endividamento no banco, secas, inundações, baixa
produtividade. No total, o que é um escândalo mundial, são quase
200 mil suicídios, desde 1997. A Monsanto diz que as mortes não
tem ligação com o lançamento da semente Bt. O detalhe é que o
preço das sementes de algodão subiu mais de 1000% no mesmo
período.
Fonte: Carta Maior
42.
43. BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde. Marco
Legal Brasileiro Sobre Organismos Geneticamente Modificados / Ministério
da Saúde, Organização Pan-Americana da Saúde, – Brasília : Ministério da
Saúde, 2010. 218 p. : il. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
Transgênicos podem causar guerra comercial entre EUA e UE. Disponível
em: <http://www.bbc.co.uk/portuguese/economia/021202_alimentosmtc.shtml>.
Acesso em 12 de Setembro de 2014.
Brasil é o 2º país que mais cultiva transgênicos, diz relatório. Disponível em:
<http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2014/02/brasil-e-o-2-pais-
que-mais-cultiva-transgenicos-diz-estudo.html>. Acesso em 12 de Setembro de
2014.
Brasil é vice-líder em produção de transgênicos. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/AGROPECUARIA/428224-
BRASIL-E-VICE-LIDER-EM-PRODUCAO-DE-TRANSGENICOS.html>. Acesso
em 12 de Setembro de 2014.
Europa faz um passo no sentido da proibição das culturas geneticamente
modificadas. Disponível em:
<http://zonalivredeogm.blogspot.com.br/2011/04/europa-faz-um-passo-no-
sentido-da.html>. Acesso em 12 de Setembro de 2014.
44. VARELLA, M. BARROS-PLATIAU, A. F.. Organismo geneticamente
Modificado. Belo Horizonte: Del Rey, 2005. 344p.
As vantagens e desvantagens dos alimentos transgênicos.
Pensamento verde. 2013. Disponível
em:<http://www.pensamentoverde.com.br/produtos/vantagens-
desvantagens-alimentos-transgenicos/>. Acesso em: 17 Set. 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Codex_Alimentarius
http://oabjundiai.org.br/popups/artigos/026.htm