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Planejamento e Estudo Preliminar
Habitação de interesse social vertical
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ARQUITETURA URBANISMO E DESIGN - FAUeD
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V
RITA SARAMAGO E SIMONE VILLA
ELLEN VANESSA SOARES PEREIRA 11411ARQ007
ERIC ÓTAVIO MOREIRA 11411ARQ021
UBERLÂNDIA - MG
ABRIL 2016
O terreno localiza-se entre as ruas Natal e Belém, com maior fachada
voltada para a Avenida Cesário Alvim, no bairro Nossa Senhora
Aparecida em Uberlândia, MG.
O bairro é predominante de classe média, e os comércios aglomeram
nas Avenidas Cesário Alvim e Afonso Pena, mas as ruas laterais ao
terreno, são predominantes residenciais, com verticalização moderada.
Urbanisticamente, o terreno é bem localizado, por ser uma área
relativamente central, próximo a avenidas de grande fluxo, bem servida
de comércio , serviços e transporte público.
LOCALIZAÇÃO
45m
80m
área = 3600 m²
CONDICIONANTES FÍSICAS
Uberlândia MG
Número de habitantes: 662.362
Área da cidade: 4.115,206 km²
Densidade demográfica: 146,78 hab/km²
Bairro Nossa Senhora Aparecida
Setor Central
SITUAÇÃO
E.E. PROF.
JOSÉ INÁCIO
DE SOUZA
BRETAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
PRAÇA
SÉRGIO PACHECO
TERMINAL
CENTRAL
TEATRO
MUNICIPAL
CORPO DE
BOMBEIROS
CAPELA
N. SENHORA
DA PIEDADE
PARQUE
DO SABIÁ
CENTER SHOPPING
CARREFOUR
PREFEITURA
UFU
ESTUDO DE ACESSOS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Principais Vias de Circulação e Mobilidade
Sentido das vias ao redor
T120
A114
A113
T121
T
T - Ponto de
ônibus
Linhas de ônibus
TERRENO
ESTUDO DE ACESSOS
CONDICIONANTES FÍSICAS
T
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Levantamento Fotográfico
Av. Cesário Alvim em frente ao terreno
Rua Belém, lateral do terreno
Av. Cesário Alvim em frente ao terreno
Av. Cesário Alvim com Rua Belém, esquina do terreno
Av. Cesário Alvim com Rua Natal, esquina do terreno
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Mapa Uso e Ocupação
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Gabarito
Galpão
Térreo
2 Pavimentos
3 Pavimentos
4 ou mais pavimentos
Através do estudo do
gabarito, nota-se que há
predominância de
edificações de 2
pavimentos.
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Restrições Municipais
De acordo com a legislação vigente em Uberlândia, a
área de estudo situa-se em uma Zona Mista (ZM),
conforme anexo I da Lei Complementar nº 525 de
2011.
❏ Coeficiente de aproveitamento: 3,0
(equivalente a 10.800 m² de área do terreno)
❏ Taxa de ocupação: 60% até 4 pav. e 40% para
acima de 5. (2.160m² ou 1.440m² de área
total)
❏ Uso pretendido: H3
❏ Especificação do Uso: H2V Multi familiar
vertical
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
❏ Afastamento Frontal: H/10+2,10, para > 2 pav.
❏ Afastamento Lateral e fundos: H/10 + 1,5, para > 2 pav
❏ Afastamentos entre blocos: H/5 + 1,20 (no mínimo 3m)
❏ Área permeável: 20% (720m² considerando a área total do terreno, que é de 3.600m²)
❏ Estacionamentos:
Hv2- 1 por unidade, sendo que no mínimo 10% do nº de vagas deverá ter dimensões de 2,4m x 5,00m = 12,00m² e
demais vagas deverá ter dimensões mínimas de 2,4 x 4,5m= 10,8m².
H3- horizontal e vertical o mínimo será 50% do nº. de unidades autônomas.
Restrições Municipais
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
❏ Áreas mínimas:
. salas: 7,00m²
. dormitórios: 7,00m²
. cozinhas: 5,00m²
. banheiro: 1,80m²
. área de serviço:1,50m²
. recreação infantil: 2m² por unidade
. depósito de material de limpeza e instalação sanitária, acessível, com chuveiro para uso do pessoal de serviço.
. abrigo de lixo: acima de 8 unidades residenciais ou acima de 600 m² de área privativa por pavimento 2 contêineres
de 240 L ou 4 de 120 L. Portão de acesso para via de no mínimo 1,5M.
❏ Pé direito: 2,60 m nos cômodos de permanência prolongada e 2,40 m nos demais
❏ Iluminação mínima:
1/6 da área, se de permanência prolongada;
1/8 da área, se de permanência transitória.
. Ventilação: 50% da área de iluminação exigida
Código de Obras
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Norma Específica Bombeiros
❏ Objetivos:
I- Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;
II- Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;
III- Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; e
IV- Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros
❏ Medidas de seguranças exigidas:
. separação entre edificações
. acesso de viatura na edificação e áreas de risco
. controle de materiais de acabamento
. controle de fumaça
. saídas de emergência
. alarme de incêndio
. iluminação de emergência
. extintores
. sinalização de emergência
. hidrante e mangotilhos
. chuveiros automáticos
. resfriamento
. sistema de proteção contra descargas atmosféricas
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de Acessibilidade
NBR 9050
❏ É importante que o projeto atenda as NBR's:
NBR 9050 - Adequação das edificações e do
mobiliário
urbano à pessoa deficiente
NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e
alarme de incêndio
NBR 10897 - Proteção contra incêndio por
chuveiro
automático
NBR 10898 - Sistema de iluminação de
emergência
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de Acessibilidade
NBR 9050
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de Acessibilidade NBR 9050
❏ Rampas
Deve-se evitar as barreiras arquitetônicas, tais come desníveis,
dimensões de áreas e circulações que impedem a utilização de
pessoas com mobilidade condicionada, seja elas deficientes
físicos, acidentados ou idosos.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Cortes, Esquemas e Maquete Topográfica
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Cortes, Esquemas e Maquete Topográfica
❏ No terreno de estudo há um desnível de 3m,
considerando o ponto topográfico mais baixo do
terreno ao mais alto
CONFORTO AMBIENTAL
CONDICIONANTES FÍSICAS
Estudos de Insolação e Ventilação
❏ A fachada noroeste deve ser protegida do sol, pois recebe insolação
durante toda a tarde em todas as épocas do ano, porém isso também pode
ser explorado para aquecer no inverno(em pequenas proporções já que o
clima não é muito frio)
❏ A fachada nordeste é a mais favorável para a entrada de ventos e aberturas
de insolação. É importante uma proteção da insolação que é presente em
toda a manhã e que se estende durante a tarde em algumas épocas do ano.
Mas assim como a fachada nordeste, pode ser explorado para aquecer no
inverno
❏ Na fachada sudoeste será indispensável uma proteção do sol da tarde.
Ela também é boa como fachada negativa de ventilação (de saída, pois
permite circulação cruzada dos ventos que vêm do sentido oposto - NE)
❏ A fachada sudeste é boa para aberturas para iluminação, pois recebe
menos insolação, e a que recebe, é da parte da manhã; porém é importante
alguma proteção solar para a insolação mais próxima ao meio dia
Ventos
predominantes
CUSTOS GERAIS ESTIMADOS
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Segundo o Sinduscon-MG, os Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²) desonerado de Março de 2016 para Padrão Baixo:
PIS (Projeto de Interesse Social) R$795,55
"Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o
estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e
instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e
serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos
arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador."
Os valores referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de Março/2016. "Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos
memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006".
METRAGENS E DENSIDADES APROXIMADAS
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
❏ Área do terreno 3600m²
❏ Medidas do terreno 80x45 m
❏ 1 Bloco em formato L
5 andares com 14 unidades cada
70 unidades habitacionais - 3950m²
15 de 70m² (apartamentos para até 4 pessoas)
15 de 60m² (apartamentos para até 3 pessoas)
40 de 50m² (apartamentos para 1 a 2 pessoas)
❏ Térreo com:
36 vagas da estacionamento sendo 8 acessíveis;
145 m² de área comercial
1840 m² de área livre que podem ser destinadas à lazer, ciculaçao de pedestres,, paisagismo,
❏ Taxa de ocupação total: 31,6% que equivale a 1140 m²
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Estrutura e Vedações
❏ A construção seca é um sistema construtivo que utiliza um conjunto de
estruturas delgadas que podem desempenhar o papel estrutural e de vedação de
uma construção, ou apenas de vedação, quando associado a outros sistemas
estruturais, tais como o de barras de de aço e o de concreto armado.
❏ As estruturas de construção seca recebem esse nome por não utilizar água na
obra, reduzindo a sujeira, além do fato de que se descarta muito menos material
do que em construções convencionais. Têm bom desempenho térmico e acústico,
dá maior flexibilidade à construção, pela facilidade de receber reformas,
acompanhar o processo dinâmico do habitar, instalar tubulação e instalações
elétricas. Além disso, tem-se maior controle de qualidade, por se tratar de
processos mais industrializados. Sua espessura é menor que a de alvenaria
cerâmica e o tempo de execução é também, contrabalanceando o menor gasto
com mão de obra com o custo mais elevado do material.
Steel frame
Estrutura de perfis leves de
aço galvanizado que podem
ser utilizados como
vedações e telhados
Wood frame
Estrutura de peças de
madeira maciça serrada
contraventada com chapas
delgadas
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Vedações - fechamento
❏ Para o fechamento dessas estruturas de vedação pode-se utilizar diversos materiais:
placa cimentícia, OSB, placas de gesso acartonado (com variações para suportarem umidade, fogo, impacto, ruído, as flexíveis),
podendo haver uma combinação deles.
Além disso há os materiais como: de isolamento acústico e térmico, colocado entre as estruturas (comumente lã de vidro); a
membrana hidrífuga (barreira de umidade e calor) e o acabamento, podendo ser igual ao de construções convencionais.
CAMADAS PAINÉIS DE PAREDE
1- Composição de materiais
2- Isolamento térmico-acústico
3- OSB
4- Membrana hidrífuga
5- Placa cimentícia
6- Placa de gesso acartonado
7- Acabamento
Gesso acartonado fixados tanto vertical, quanto horizontalmente
Piso do espaço externo:
Concreto permeável - permite o nivelamento do concreto para
superfícies planas de caminhos no lote entre os blocos, entrada e os
outros espaços de convivência, entretanto é permeável,
diferentemente do concreto convencional. Assim a água infiltra no
solo e pode ir para lençóis freáticos ao invés de ser todo captado
pelas ruas e pela tubulação pluvial até os rios.
Piso-Grama - é bom para áreas das vagas de estacionamento por
permitir a infiltração da água no solo e também permite o
crescimento de grama nos espaços vazios da estrutura.
Piso interno:
Para o interior dos apartamentos ou outros espaços públicos podem
ser utilizadas cerâmicas, por possuir a possibilidade de baixo custo e
bom desempenho.
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Pisos
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Proteção Solar
Para proteção da incidência direta do sol podem ser utilizados brises
de diversas formas. Os fixos têm o valor reduzido tanto por não ter
estruturas para articulação, quanto por não precisar de manutenção
para elas, fator bem importante para uma habitação de interesse social
com custos de condomínio reduzido.
Já os brises móveis têm a vantagem de se adaptar à insolação que
varia de acordo com o dia.
De ambos os tipos podem ser utilizados brises horizontais ou verticais
ou mesmo uma combinação dos dois.
Também podem ser utilizadas marquises e planos, até prolongamentos
de paredes, vigas ou pilares que também sombream aberturas ou áreas
onde seja necessário.
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Laje
A laje Steel deck é interessante pois a chapa inferior é soldada e parafusada
nas estruturas metálicas. Ela mesma desempenha o papel de ferragem positiva
da laje, mas junto há a concretagem por cima com uma malha de aço que ajuda
na distribuição de cargas. É fácil de ser executada e os espaços formados pela
curvatura dessa placa de aço galvanizado pode ser usado para colocação de
tubulação hidráulica ou de eletricidade.
Já a laje pré-moldada tem vantagem de menor custo e conseguem lidar bem
com os vãos dentro do apartamento por não serem muito grandes. Uma das
vantagens é que não há necessidade de escoramento e pode ser usado
imediatamente após instalada.
Steel deck
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Cobertura
As telhas em placas possuem a vantagem de ter menos problemas de quebra e com manutenção
que as cerâmicas ou cimentícias, além de reduzir o peso, logo com menor gasto para a estrutura
que sustenta a cobertura.
A melhor opção quanto à qualidade e desempenho é a telha termoacústica (telha sanduíche,
composta de duas placas metálicas e um material isolante entre elas. É vantajoso por ser
isolante térmico (ajudando que o último andar do edifício não esquente por conta da insolação
que incide sobre a cobertura, além de amenizar o barulho de chuva sobre o telhado). Entretanto
seu valor é elevado.
Como alternativa à esse elevado existem placas de telha de fibrocimento ou poliméricas, ambas
ainda com a vantagem de menor peso diante de telhas cerâmicas e de cimento. Estas também
podem ser utilizadas considerando seu menor valor, que pode ser compensado pela estrutura
mais reforçada.
Fibrocimento
Polimérica Telha cimentícia Telha cerâmica
Telha sanduíche
Fonte: ECKER, Taienne W. P.; MARTINS, Valdemar. Comparativo dos Sistemas Construtivos Steel Frame e
Wood Frame para Habitações de Interesse Social. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em
Engenharia Civil) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2014
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Gráficos comparativos de tipos de construção
PÚBLICO ALVO
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Estudo dos Aspectos Socioculturais
❏ O projeto em questão é de habitação social
caracterizada como tipo 2 (até 5 salários mínimos),
subsidiada pelo programa "Minha casa, Minha vida"
do governo federal, destinado à classe média-baixa e
baixa, que não possuem moradia própria ou habitam
em condições precárias e de risco.
❏ O projeto buscará atender não só aos moradores mas
à comunidade em geral, proporcionando espaço
público de qualidade para cultura, lazer e melhor
integração projeto/entorno.
Família Nuclear
Casal + filho(s)
Dink
Casal sem filhos
Pessoa só
Família Monoparental
Pai/Mãe + filho(s)
Casal de idosos
Família Nuclear Expandida
Casal + filho(s) + parente
Família Monoparental Expandida
Pai/Mãe + filho + parente
Coabitação
Moradores sem vínculo familiar entre si
PERFIL SOCIOCULTURAL DO ENTORNO DE IMPLANTAÇÃO
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
O bairro Nossa Senhora da Aparecida é
bem servido de equipamentos públicos,
se localiza na região central, onde há
estabelecimentos comerciais diversos. É
próximo a 4 escolas no total. São elas:
EMEI Bairro Aparecida, Escola Estadual de
Educação Especial Novo Horizonte, Escola
Estadual Amador Naves e Escola Estadual
Antônio Luís.
Além disso, o bairro é servido de UBS
(Unidade Básica de Saúde) a chamada
UBS Brasil, e fica próximo ao Arquivo
Público de Uberlândia, ao CEDOC (Centro
de Documentação), ao SESC (Serviço
Social do Comércio) que é um centro de
esporte, cultura e lazer e ao Núcleo de
Operações de Tráfico. O bairro carece no
entanto de áreas verdades de qualidade,
possuindo apenas 2 praças na
proximidade.
ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Bairro, Município, Região, Estado e Nação
População em núcleos urbanos
População em zona rural
4
0%
900
100
%
Casal sem filhos
Casal com filhos
Mulher sem cônjuge com filhos
325
35,9
%
323
36%
256
29%
Dados da população em Uberândia
❏ Pelos gráficos abaixo, se conclui que a população
uberlandense é predominantemente urbana, e os
tipos familiares são bem distribuídos.
Classe A: Acima de R$9.745,00
Classe B: de R$7.475,00 a R$9.745,00
Classe C: de R$1.734,00 a R$7.475,00
Classe D: de R$1.085,00 a R$1.734,00
Classe E: de R$0,00 a R$1.085,00
Classificação social de Uberlandia-MG
Critério Brasil: 2009 a 2013 (%)
Temos ainda dados sobre a região central de uberlandia, onde
77,76% dos lotes são residenciais, 10,73% são vagos, 7,43% são
comerciais e 4,07% outros tipos.
ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Bairro, Município, Região, Estado e Nação
Renda Mensal de Assalariados no Brasil
(Nov-2013)
❏ No Brasil, é comum visitar parentes e
amigos em suas residências, não é atoa que
o povo brasileiro tem fama de ser acolhedor
e possuir laços familiares bem sólidos e
fortalecidos. E por isso, os projetos
residenciais devem levar em consideração e
estarem preparados para essa realidade.
Outro fato marcante no Brasil, é como seus
habitantes tratam a higiene. Os banhos são
diários, por se tratar de um país quente, o
que estimula as glândulas sudoríparas.
❏ Além disso, tem-se o gosto por animais de
estimação, festas aos finais de semana e a
valorização dos esportes.
❏ As classes C e D no Brasil possuem
aproximadamente 53 milhões de pessoas, das
quais 73% são negras e 55% são jovens de 18 a
30 anos.
LISTA DE ATIVIDADES
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Programa de Necessidades
RECEBER VISITAS
COMER
ASSISTIR TV
CONVERSAR
COZINHAR
PRATICAR EXERCICÍOSLER
LIMPAR CASA
TRABALHAR
DANÇAR
TOMAR BANHO
ESTUDAR
OUVIR MÚSICA
ORAR
PASSAR ROUPALAVAR ROUPA
PENTEAR CABELO
ESCOVAR DENTES
DORMIR
VESTIR-SE
INTERAGIR
BRINCAR
DIVERTIR-SE
CONVIVER
EXERCITAR
HIGIENIZAR
CHORAR
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Bairro Spangeon, Michael Brinkman, 1921, Roterdã,
Países Baixos
Britz Hufeisensiedlung, Bruno Taut e Matin Wagner, 1927,
Berlim, Alemanha
Edifícios
Highpoint I e
II, Berthold
Lubertkin,
1935,
Londes,
Reino Unido
Edifício Kensal
House,
Atkinson, Fry,
James e
Wornum,1936,
Londres, Reino
Unido
O que chama atenção nesses edifícios é a implantação. A disposição dos
blocos em torno de uma área coletiva central e a valorização dela, favorece
a integração entre os moradores e o sentimento de pertencimento do
local.
Conjunto Residencial Schits 1 + 2, S333 Architecture +
Urbanism, 2002, Groningen, Países Baixos
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Britz
Hufeisensiedlung,
Bruno Taut e
Matin Wagner,
1927, Berlim,
Alemanha.
Edifício de caráter
social, que tem como
solução torres de
ventilação interna
para ventilação dos
banheiros.
Edifícios de Apartamentos na Weissenhofsiedlung, Ludwig Mies
Van der Rohe, 1927, Stuttgart, Alemanha
Edifício com grandes janelas, mas que não dão pistas do que se passa no
interior. O ponto máximo desse projeto é a flexibilidade, exceto pela
cozinha e o banheiro, não há usos designados para os outros ambientes,
assim os usuários podem escolher como ocupar os diferentes cômodos.
Unidade de Habitação,
Le Corbusier, 1952,
Marselha, França
O edifício possui 337
apartamentos de 23 tipos e
reduziu áreas privadas,
oferecendo locais de estar
de uso comum. Além disso,
possui aberturas recuadas
das fachadas, o que
possibilita maior abrigo do
sol.
Santa Madrona, Pich-Aguilera
Architects,2013, Barcelona,
Espanha
Os edifícios foram construídos com
sistemas de construção
industrializados, garantindo qualidade,
prazos e bons preços.As habitações
foram projetadas e construídas com
parâmetros da arquitetura
bioclimáatica, fazendo um primeiro
esforço para reduzir a demanda de
energia, seguido por um estudo preciso
e dimensionado de suas instalações,
introduzindo sistemas de produção de
enrgia renovável.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
FRENCH, H.;Conjuntos Habitacionais do Século XX: Plantas, Cortes e Elevações; Tradução Alexandre Salvaterra. - Ed
Bookman. Porto Alegre, 2009.
ABREU, R. e HEITOR, T.Estratégias de flexibilidade na arquitectura doméstica Holandesa. In: blog INFOHABITAR,
2007
VILLA, S. B.; et al. A ineficiência de um modelo de morar mínimo – análise pós-ocupacional em habitação de
interesse social em Uberlândia. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, n.14, p.121
FONSECA JORGE, Pedro António. A dinâmica do espaço na habitação mínima. Arquitextos, São Paulo, 14.157,
Vitruvius, jun 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.157/4804>
BUENO, L. M. M. Reflexões sobre o futuro da sustentabilidade urbana com base em um enfoque socioambiental,
Cadernos Metrópole, n. 19, 2008. p.99-121
SILVA, V. G.; SILVA, M. G.; AGOPYAN, V. Avaliação de edifícios no Brasil: da avaliação ambiental para avaliação de
sustentabilidade. Ambiente Construído, v.3, n.3, p.8-18, 2003.
RESULTADOS APO
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Avaliação Pós-Ocupação
❏ Pela Avaliação Pós-Ocupação, que é uma ferramenta pela qual se busca avaliar o ambiente construído após certo
tempo de uso, realizada no conjunto habitacional Palmeira Real, através de questionários aplicados, percepções
sensoriais dos entrevistadores e opiniões dos moradores, nota-se que no geral, os moradores estão satisfeitos com a
aquisição do seu apartamento próprio, mas vários problemas foram detectados, como por exemplo a falta de
arborização e áreas verdes de qualidade. Não há como de abrigar-se do sol fora dos apartamentos e as poucas áreas de
lazer do condomínio não são utilizadas por esse motivo. Falta acessibilidade, e flexibilidade no projeto. A má qualidade
dos materiais de construção e acabamento incomoda os moradores e gera um péssimo desempenho térmico, acústico
e problemas de estanqueidade. A manutenção é precária e os espaços reduzidos, o que propicia problemas de
estocagem, adaptação dos móveis, privacidade , circulação e problemas ao receber visitas. O número de vagas por
apartamento não atende às necessidades dos moradores, pois na maioria dos casos há 2 carros por família, e o
condomínio só fornece 1 vaga.
❏ Com isso, reconhecemos as principais falhas em projetos de habitação e os fatores essenciais para a qualidade de vida
dos usuários e entendemos que esses pontos devem receber maior atenção no projetar, para que futuramente esses
erros não sejam repetidas.
PARTIDO A SER ADOTADO
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Síntese do Partido
Flexibilidade
Coletividade
SustentabilidadeLazer
Público/Privado
Eficiência energética
Possibilidade de Expansão
Comunidade
Pertencimento
Convivência
Habitar
Qualificar
Integração Qualidade visual
Apropriação do espaço
Acessibilidade
Privacidade
Diversidade tipológica
Racionalidade
Qualidade construtivaDiversidade tipológica
❏ O projeto oferecerá habitação de qualidade, e áreas públicas de lazer para toda a comunidade. Para isso, a harmonia e integração do entorno é
fundamental. A diversidade tipológica e a flexibilidade também estarão presentes, afinal, cada família possui uma necessidade diferente. A
possibilidade de expansão dará mais tranquilidade aos moradores e pela disposição dos blocos de habitação entorno de uma área central, o sentimento
de pertencimento e vizinhança serão fortalecidos. O que prolonga a vida funcional de um edifício e permite o desempenho de estratégias de
flexibilidade para Brand (1994) é a autonomia construtiva entre as várias camadas da habitação e por isso todas elas devem receber os devidos
cuidados. E dentre as estratégias auxiliares de flexibilidade a serem utilizadas, estão o agrupamento dos serviços em blocos ou bandas; instalação
estratégica de redes em paredes de steel frame, com fácil acesso e possibilidade de alteração, localização estratégica de condutas verticais; ausência de
redes técnicas nas paredes ou elementos que podem ser alterados.
RECUOS MÍNIMOS E MÁXIMOS
CHEIOS E VAZIOS
IMPLANTAÇÃO
PLANTA TIPO 1º-6º PAV.
TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS
IMPLANTAÇÃO
PLANTA TÉRREA
IMPLANTAÇÃO
SETORIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO NA TOPOGRAFIA
IMPLANTAÇÃO
VOLUMETRIA/MAQUETE VIRTUAL
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
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  • 1. Planejamento e Estudo Preliminar Habitação de interesse social vertical UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE ARQUITETURA URBANISMO E DESIGN - FAUeD CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO V RITA SARAMAGO E SIMONE VILLA ELLEN VANESSA SOARES PEREIRA 11411ARQ007 ERIC ÓTAVIO MOREIRA 11411ARQ021 UBERLÂNDIA - MG ABRIL 2016
  • 2. O terreno localiza-se entre as ruas Natal e Belém, com maior fachada voltada para a Avenida Cesário Alvim, no bairro Nossa Senhora Aparecida em Uberlândia, MG. O bairro é predominante de classe média, e os comércios aglomeram nas Avenidas Cesário Alvim e Afonso Pena, mas as ruas laterais ao terreno, são predominantes residenciais, com verticalização moderada. Urbanisticamente, o terreno é bem localizado, por ser uma área relativamente central, próximo a avenidas de grande fluxo, bem servida de comércio , serviços e transporte público. LOCALIZAÇÃO 45m 80m área = 3600 m² CONDICIONANTES FÍSICAS Uberlândia MG Número de habitantes: 662.362 Área da cidade: 4.115,206 km² Densidade demográfica: 146,78 hab/km² Bairro Nossa Senhora Aparecida Setor Central
  • 3. SITUAÇÃO E.E. PROF. JOSÉ INÁCIO DE SOUZA BRETAS CONDICIONANTES FÍSICAS PRAÇA SÉRGIO PACHECO TERMINAL CENTRAL TEATRO MUNICIPAL CORPO DE BOMBEIROS CAPELA N. SENHORA DA PIEDADE PARQUE DO SABIÁ CENTER SHOPPING CARREFOUR PREFEITURA UFU
  • 4. ESTUDO DE ACESSOS CONDICIONANTES FÍSICAS Principais Vias de Circulação e Mobilidade Sentido das vias ao redor
  • 5. T120 A114 A113 T121 T T - Ponto de ônibus Linhas de ônibus TERRENO ESTUDO DE ACESSOS CONDICIONANTES FÍSICAS T
  • 6. ESTUDOS DO ENTORNO CONDICIONANTES FÍSICAS Levantamento Fotográfico Av. Cesário Alvim em frente ao terreno Rua Belém, lateral do terreno Av. Cesário Alvim em frente ao terreno Av. Cesário Alvim com Rua Belém, esquina do terreno Av. Cesário Alvim com Rua Natal, esquina do terreno
  • 7. ESTUDOS DO ENTORNO CONDICIONANTES FÍSICAS Mapa Uso e Ocupação
  • 8. ESTUDOS DO ENTORNO CONDICIONANTES FÍSICAS Gabarito Galpão Térreo 2 Pavimentos 3 Pavimentos 4 ou mais pavimentos Através do estudo do gabarito, nota-se que há predominância de edificações de 2 pavimentos.
  • 9. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS Restrições Municipais De acordo com a legislação vigente em Uberlândia, a área de estudo situa-se em uma Zona Mista (ZM), conforme anexo I da Lei Complementar nº 525 de 2011. ❏ Coeficiente de aproveitamento: 3,0 (equivalente a 10.800 m² de área do terreno) ❏ Taxa de ocupação: 60% até 4 pav. e 40% para acima de 5. (2.160m² ou 1.440m² de área total) ❏ Uso pretendido: H3 ❏ Especificação do Uso: H2V Multi familiar vertical
  • 10. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS ❏ Afastamento Frontal: H/10+2,10, para > 2 pav. ❏ Afastamento Lateral e fundos: H/10 + 1,5, para > 2 pav ❏ Afastamentos entre blocos: H/5 + 1,20 (no mínimo 3m) ❏ Área permeável: 20% (720m² considerando a área total do terreno, que é de 3.600m²) ❏ Estacionamentos: Hv2- 1 por unidade, sendo que no mínimo 10% do nº de vagas deverá ter dimensões de 2,4m x 5,00m = 12,00m² e demais vagas deverá ter dimensões mínimas de 2,4 x 4,5m= 10,8m². H3- horizontal e vertical o mínimo será 50% do nº. de unidades autônomas. Restrições Municipais
  • 11. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS ❏ Áreas mínimas: . salas: 7,00m² . dormitórios: 7,00m² . cozinhas: 5,00m² . banheiro: 1,80m² . área de serviço:1,50m² . recreação infantil: 2m² por unidade . depósito de material de limpeza e instalação sanitária, acessível, com chuveiro para uso do pessoal de serviço. . abrigo de lixo: acima de 8 unidades residenciais ou acima de 600 m² de área privativa por pavimento 2 contêineres de 240 L ou 4 de 120 L. Portão de acesso para via de no mínimo 1,5M. ❏ Pé direito: 2,60 m nos cômodos de permanência prolongada e 2,40 m nos demais ❏ Iluminação mínima: 1/6 da área, se de permanência prolongada; 1/8 da área, se de permanência transitória. . Ventilação: 50% da área de iluminação exigida Código de Obras
  • 12. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS Norma Específica Bombeiros ❏ Objetivos: I- Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio; II- Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio; III- Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; e IV- Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros ❏ Medidas de seguranças exigidas: . separação entre edificações . acesso de viatura na edificação e áreas de risco . controle de materiais de acabamento . controle de fumaça . saídas de emergência . alarme de incêndio . iluminação de emergência . extintores . sinalização de emergência . hidrante e mangotilhos . chuveiros automáticos . resfriamento . sistema de proteção contra descargas atmosféricas
  • 13. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS Normas de Acessibilidade NBR 9050 ❏ É importante que o projeto atenda as NBR's: NBR 9050 - Adequação das edificações e do mobiliário urbano à pessoa deficiente NBR 9441 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio NBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiro automático NBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência
  • 15. RESTRIÇÕES NORMATIVAS CONDICIONANTES FÍSICAS Normas de Acessibilidade NBR 9050 ❏ Rampas Deve-se evitar as barreiras arquitetônicas, tais come desníveis, dimensões de áreas e circulações que impedem a utilização de pessoas com mobilidade condicionada, seja elas deficientes físicos, acidentados ou idosos.
  • 17. LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO CONDICIONANTES FÍSICAS Cortes, Esquemas e Maquete Topográfica ❏ No terreno de estudo há um desnível de 3m, considerando o ponto topográfico mais baixo do terreno ao mais alto
  • 18. CONFORTO AMBIENTAL CONDICIONANTES FÍSICAS Estudos de Insolação e Ventilação ❏ A fachada noroeste deve ser protegida do sol, pois recebe insolação durante toda a tarde em todas as épocas do ano, porém isso também pode ser explorado para aquecer no inverno(em pequenas proporções já que o clima não é muito frio) ❏ A fachada nordeste é a mais favorável para a entrada de ventos e aberturas de insolação. É importante uma proteção da insolação que é presente em toda a manhã e que se estende durante a tarde em algumas épocas do ano. Mas assim como a fachada nordeste, pode ser explorado para aquecer no inverno ❏ Na fachada sudoeste será indispensável uma proteção do sol da tarde. Ela também é boa como fachada negativa de ventilação (de saída, pois permite circulação cruzada dos ventos que vêm do sentido oposto - NE) ❏ A fachada sudeste é boa para aberturas para iluminação, pois recebe menos insolação, e a que recebe, é da parte da manhã; porém é importante alguma proteção solar para a insolação mais próxima ao meio dia Ventos predominantes
  • 19. CUSTOS GERAIS ESTIMADOS CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Segundo o Sinduscon-MG, os Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²) desonerado de Março de 2016 para Padrão Baixo: PIS (Projeto de Interesse Social) R$795,55 "Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador." Os valores referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de Março/2016. "Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006".
  • 20. METRAGENS E DENSIDADES APROXIMADAS CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS ❏ Área do terreno 3600m² ❏ Medidas do terreno 80x45 m ❏ 1 Bloco em formato L 5 andares com 14 unidades cada 70 unidades habitacionais - 3950m² 15 de 70m² (apartamentos para até 4 pessoas) 15 de 60m² (apartamentos para até 3 pessoas) 40 de 50m² (apartamentos para 1 a 2 pessoas) ❏ Térreo com: 36 vagas da estacionamento sendo 8 acessíveis; 145 m² de área comercial 1840 m² de área livre que podem ser destinadas à lazer, ciculaçao de pedestres,, paisagismo, ❏ Taxa de ocupação total: 31,6% que equivale a 1140 m²
  • 21. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Estrutura e Vedações ❏ A construção seca é um sistema construtivo que utiliza um conjunto de estruturas delgadas que podem desempenhar o papel estrutural e de vedação de uma construção, ou apenas de vedação, quando associado a outros sistemas estruturais, tais como o de barras de de aço e o de concreto armado. ❏ As estruturas de construção seca recebem esse nome por não utilizar água na obra, reduzindo a sujeira, além do fato de que se descarta muito menos material do que em construções convencionais. Têm bom desempenho térmico e acústico, dá maior flexibilidade à construção, pela facilidade de receber reformas, acompanhar o processo dinâmico do habitar, instalar tubulação e instalações elétricas. Além disso, tem-se maior controle de qualidade, por se tratar de processos mais industrializados. Sua espessura é menor que a de alvenaria cerâmica e o tempo de execução é também, contrabalanceando o menor gasto com mão de obra com o custo mais elevado do material. Steel frame Estrutura de perfis leves de aço galvanizado que podem ser utilizados como vedações e telhados Wood frame Estrutura de peças de madeira maciça serrada contraventada com chapas delgadas
  • 22. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Vedações - fechamento ❏ Para o fechamento dessas estruturas de vedação pode-se utilizar diversos materiais: placa cimentícia, OSB, placas de gesso acartonado (com variações para suportarem umidade, fogo, impacto, ruído, as flexíveis), podendo haver uma combinação deles. Além disso há os materiais como: de isolamento acústico e térmico, colocado entre as estruturas (comumente lã de vidro); a membrana hidrífuga (barreira de umidade e calor) e o acabamento, podendo ser igual ao de construções convencionais. CAMADAS PAINÉIS DE PAREDE 1- Composição de materiais 2- Isolamento térmico-acústico 3- OSB 4- Membrana hidrífuga 5- Placa cimentícia 6- Placa de gesso acartonado 7- Acabamento Gesso acartonado fixados tanto vertical, quanto horizontalmente
  • 23. Piso do espaço externo: Concreto permeável - permite o nivelamento do concreto para superfícies planas de caminhos no lote entre os blocos, entrada e os outros espaços de convivência, entretanto é permeável, diferentemente do concreto convencional. Assim a água infiltra no solo e pode ir para lençóis freáticos ao invés de ser todo captado pelas ruas e pela tubulação pluvial até os rios. Piso-Grama - é bom para áreas das vagas de estacionamento por permitir a infiltração da água no solo e também permite o crescimento de grama nos espaços vazios da estrutura. Piso interno: Para o interior dos apartamentos ou outros espaços públicos podem ser utilizadas cerâmicas, por possuir a possibilidade de baixo custo e bom desempenho. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Pisos
  • 24. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Proteção Solar Para proteção da incidência direta do sol podem ser utilizados brises de diversas formas. Os fixos têm o valor reduzido tanto por não ter estruturas para articulação, quanto por não precisar de manutenção para elas, fator bem importante para uma habitação de interesse social com custos de condomínio reduzido. Já os brises móveis têm a vantagem de se adaptar à insolação que varia de acordo com o dia. De ambos os tipos podem ser utilizados brises horizontais ou verticais ou mesmo uma combinação dos dois. Também podem ser utilizadas marquises e planos, até prolongamentos de paredes, vigas ou pilares que também sombream aberturas ou áreas onde seja necessário.
  • 25. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Laje A laje Steel deck é interessante pois a chapa inferior é soldada e parafusada nas estruturas metálicas. Ela mesma desempenha o papel de ferragem positiva da laje, mas junto há a concretagem por cima com uma malha de aço que ajuda na distribuição de cargas. É fácil de ser executada e os espaços formados pela curvatura dessa placa de aço galvanizado pode ser usado para colocação de tubulação hidráulica ou de eletricidade. Já a laje pré-moldada tem vantagem de menor custo e conseguem lidar bem com os vãos dentro do apartamento por não serem muito grandes. Uma das vantagens é que não há necessidade de escoramento e pode ser usado imediatamente após instalada. Steel deck
  • 26. MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Cobertura As telhas em placas possuem a vantagem de ter menos problemas de quebra e com manutenção que as cerâmicas ou cimentícias, além de reduzir o peso, logo com menor gasto para a estrutura que sustenta a cobertura. A melhor opção quanto à qualidade e desempenho é a telha termoacústica (telha sanduíche, composta de duas placas metálicas e um material isolante entre elas. É vantajoso por ser isolante térmico (ajudando que o último andar do edifício não esquente por conta da insolação que incide sobre a cobertura, além de amenizar o barulho de chuva sobre o telhado). Entretanto seu valor é elevado. Como alternativa à esse elevado existem placas de telha de fibrocimento ou poliméricas, ambas ainda com a vantagem de menor peso diante de telhas cerâmicas e de cimento. Estas também podem ser utilizadas considerando seu menor valor, que pode ser compensado pela estrutura mais reforçada. Fibrocimento Polimérica Telha cimentícia Telha cerâmica Telha sanduíche
  • 27. Fonte: ECKER, Taienne W. P.; MARTINS, Valdemar. Comparativo dos Sistemas Construtivos Steel Frame e Wood Frame para Habitações de Interesse Social. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2014 MATERIALIDADE CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS Gráficos comparativos de tipos de construção
  • 28. PÚBLICO ALVO CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS Estudo dos Aspectos Socioculturais ❏ O projeto em questão é de habitação social caracterizada como tipo 2 (até 5 salários mínimos), subsidiada pelo programa "Minha casa, Minha vida" do governo federal, destinado à classe média-baixa e baixa, que não possuem moradia própria ou habitam em condições precárias e de risco. ❏ O projeto buscará atender não só aos moradores mas à comunidade em geral, proporcionando espaço público de qualidade para cultura, lazer e melhor integração projeto/entorno. Família Nuclear Casal + filho(s) Dink Casal sem filhos Pessoa só Família Monoparental Pai/Mãe + filho(s) Casal de idosos Família Nuclear Expandida Casal + filho(s) + parente Família Monoparental Expandida Pai/Mãe + filho + parente Coabitação Moradores sem vínculo familiar entre si
  • 29. PERFIL SOCIOCULTURAL DO ENTORNO DE IMPLANTAÇÃO CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS O bairro Nossa Senhora da Aparecida é bem servido de equipamentos públicos, se localiza na região central, onde há estabelecimentos comerciais diversos. É próximo a 4 escolas no total. São elas: EMEI Bairro Aparecida, Escola Estadual de Educação Especial Novo Horizonte, Escola Estadual Amador Naves e Escola Estadual Antônio Luís. Além disso, o bairro é servido de UBS (Unidade Básica de Saúde) a chamada UBS Brasil, e fica próximo ao Arquivo Público de Uberlândia, ao CEDOC (Centro de Documentação), ao SESC (Serviço Social do Comércio) que é um centro de esporte, cultura e lazer e ao Núcleo de Operações de Tráfico. O bairro carece no entanto de áreas verdades de qualidade, possuindo apenas 2 praças na proximidade.
  • 30. ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS Bairro, Município, Região, Estado e Nação População em núcleos urbanos População em zona rural 4 0% 900 100 % Casal sem filhos Casal com filhos Mulher sem cônjuge com filhos 325 35,9 % 323 36% 256 29% Dados da população em Uberândia ❏ Pelos gráficos abaixo, se conclui que a população uberlandense é predominantemente urbana, e os tipos familiares são bem distribuídos. Classe A: Acima de R$9.745,00 Classe B: de R$7.475,00 a R$9.745,00 Classe C: de R$1.734,00 a R$7.475,00 Classe D: de R$1.085,00 a R$1.734,00 Classe E: de R$0,00 a R$1.085,00 Classificação social de Uberlandia-MG Critério Brasil: 2009 a 2013 (%) Temos ainda dados sobre a região central de uberlandia, onde 77,76% dos lotes são residenciais, 10,73% são vagos, 7,43% são comerciais e 4,07% outros tipos.
  • 31. ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS Bairro, Município, Região, Estado e Nação Renda Mensal de Assalariados no Brasil (Nov-2013) ❏ No Brasil, é comum visitar parentes e amigos em suas residências, não é atoa que o povo brasileiro tem fama de ser acolhedor e possuir laços familiares bem sólidos e fortalecidos. E por isso, os projetos residenciais devem levar em consideração e estarem preparados para essa realidade. Outro fato marcante no Brasil, é como seus habitantes tratam a higiene. Os banhos são diários, por se tratar de um país quente, o que estimula as glândulas sudoríparas. ❏ Além disso, tem-se o gosto por animais de estimação, festas aos finais de semana e a valorização dos esportes. ❏ As classes C e D no Brasil possuem aproximadamente 53 milhões de pessoas, das quais 73% são negras e 55% são jovens de 18 a 30 anos.
  • 32. LISTA DE ATIVIDADES CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS Programa de Necessidades RECEBER VISITAS COMER ASSISTIR TV CONVERSAR COZINHAR PRATICAR EXERCICÍOSLER LIMPAR CASA TRABALHAR DANÇAR TOMAR BANHO ESTUDAR OUVIR MÚSICA ORAR PASSAR ROUPALAVAR ROUPA PENTEAR CABELO ESCOVAR DENTES DORMIR VESTIR-SE INTERAGIR BRINCAR DIVERTIR-SE CONVIVER EXERCITAR HIGIENIZAR CHORAR
  • 33. REFERÊNCIAS PROJETUAIS CONDICIONANTES CONCEITUAIS Bairro Spangeon, Michael Brinkman, 1921, Roterdã, Países Baixos Britz Hufeisensiedlung, Bruno Taut e Matin Wagner, 1927, Berlim, Alemanha Edifícios Highpoint I e II, Berthold Lubertkin, 1935, Londes, Reino Unido Edifício Kensal House, Atkinson, Fry, James e Wornum,1936, Londres, Reino Unido O que chama atenção nesses edifícios é a implantação. A disposição dos blocos em torno de uma área coletiva central e a valorização dela, favorece a integração entre os moradores e o sentimento de pertencimento do local. Conjunto Residencial Schits 1 + 2, S333 Architecture + Urbanism, 2002, Groningen, Países Baixos
  • 34. REFERÊNCIAS PROJETUAIS CONDICIONANTES CONCEITUAIS Britz Hufeisensiedlung, Bruno Taut e Matin Wagner, 1927, Berlim, Alemanha. Edifício de caráter social, que tem como solução torres de ventilação interna para ventilação dos banheiros. Edifícios de Apartamentos na Weissenhofsiedlung, Ludwig Mies Van der Rohe, 1927, Stuttgart, Alemanha Edifício com grandes janelas, mas que não dão pistas do que se passa no interior. O ponto máximo desse projeto é a flexibilidade, exceto pela cozinha e o banheiro, não há usos designados para os outros ambientes, assim os usuários podem escolher como ocupar os diferentes cômodos. Unidade de Habitação, Le Corbusier, 1952, Marselha, França O edifício possui 337 apartamentos de 23 tipos e reduziu áreas privadas, oferecendo locais de estar de uso comum. Além disso, possui aberturas recuadas das fachadas, o que possibilita maior abrigo do sol. Santa Madrona, Pich-Aguilera Architects,2013, Barcelona, Espanha Os edifícios foram construídos com sistemas de construção industrializados, garantindo qualidade, prazos e bons preços.As habitações foram projetadas e construídas com parâmetros da arquitetura bioclimáatica, fazendo um primeiro esforço para reduzir a demanda de energia, seguido por um estudo preciso e dimensionado de suas instalações, introduzindo sistemas de produção de enrgia renovável.
  • 35. TEXTOS DE REFERÊNCIA CONDICIONANTES CONCEITUAIS FRENCH, H.;Conjuntos Habitacionais do Século XX: Plantas, Cortes e Elevações; Tradução Alexandre Salvaterra. - Ed Bookman. Porto Alegre, 2009. ABREU, R. e HEITOR, T.Estratégias de flexibilidade na arquitectura doméstica Holandesa. In: blog INFOHABITAR, 2007 VILLA, S. B.; et al. A ineficiência de um modelo de morar mínimo – análise pós-ocupacional em habitação de interesse social em Uberlândia. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, n.14, p.121 FONSECA JORGE, Pedro António. A dinâmica do espaço na habitação mínima. Arquitextos, São Paulo, 14.157, Vitruvius, jun 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.157/4804> BUENO, L. M. M. Reflexões sobre o futuro da sustentabilidade urbana com base em um enfoque socioambiental, Cadernos Metrópole, n. 19, 2008. p.99-121 SILVA, V. G.; SILVA, M. G.; AGOPYAN, V. Avaliação de edifícios no Brasil: da avaliação ambiental para avaliação de sustentabilidade. Ambiente Construído, v.3, n.3, p.8-18, 2003.
  • 36. RESULTADOS APO CONDICIONANTES CONCEITUAIS Avaliação Pós-Ocupação ❏ Pela Avaliação Pós-Ocupação, que é uma ferramenta pela qual se busca avaliar o ambiente construído após certo tempo de uso, realizada no conjunto habitacional Palmeira Real, através de questionários aplicados, percepções sensoriais dos entrevistadores e opiniões dos moradores, nota-se que no geral, os moradores estão satisfeitos com a aquisição do seu apartamento próprio, mas vários problemas foram detectados, como por exemplo a falta de arborização e áreas verdes de qualidade. Não há como de abrigar-se do sol fora dos apartamentos e as poucas áreas de lazer do condomínio não são utilizadas por esse motivo. Falta acessibilidade, e flexibilidade no projeto. A má qualidade dos materiais de construção e acabamento incomoda os moradores e gera um péssimo desempenho térmico, acústico e problemas de estanqueidade. A manutenção é precária e os espaços reduzidos, o que propicia problemas de estocagem, adaptação dos móveis, privacidade , circulação e problemas ao receber visitas. O número de vagas por apartamento não atende às necessidades dos moradores, pois na maioria dos casos há 2 carros por família, e o condomínio só fornece 1 vaga. ❏ Com isso, reconhecemos as principais falhas em projetos de habitação e os fatores essenciais para a qualidade de vida dos usuários e entendemos que esses pontos devem receber maior atenção no projetar, para que futuramente esses erros não sejam repetidas.
  • 37. PARTIDO A SER ADOTADO CONDICIONANTES CONCEITUAIS Síntese do Partido Flexibilidade Coletividade SustentabilidadeLazer Público/Privado Eficiência energética Possibilidade de Expansão Comunidade Pertencimento Convivência Habitar Qualificar Integração Qualidade visual Apropriação do espaço Acessibilidade Privacidade Diversidade tipológica Racionalidade Qualidade construtivaDiversidade tipológica ❏ O projeto oferecerá habitação de qualidade, e áreas públicas de lazer para toda a comunidade. Para isso, a harmonia e integração do entorno é fundamental. A diversidade tipológica e a flexibilidade também estarão presentes, afinal, cada família possui uma necessidade diferente. A possibilidade de expansão dará mais tranquilidade aos moradores e pela disposição dos blocos de habitação entorno de uma área central, o sentimento de pertencimento e vizinhança serão fortalecidos. O que prolonga a vida funcional de um edifício e permite o desempenho de estratégias de flexibilidade para Brand (1994) é a autonomia construtiva entre as várias camadas da habitação e por isso todas elas devem receber os devidos cuidados. E dentre as estratégias auxiliares de flexibilidade a serem utilizadas, estão o agrupamento dos serviços em blocos ou bandas; instalação estratégica de redes em paredes de steel frame, com fácil acesso e possibilidade de alteração, localização estratégica de condutas verticais; ausência de redes técnicas nas paredes ou elementos que podem ser alterados.
  • 38. RECUOS MÍNIMOS E MÁXIMOS CHEIOS E VAZIOS IMPLANTAÇÃO
  • 39. PLANTA TIPO 1º-6º PAV. TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS IMPLANTAÇÃO