2. Considerar o aspecto social, técnico e
econômico, a localização do lote e suas
características de uso, avaliações de
custo e prazo.
Providências Imediatas:
Limpeza do terreno;
Levantamento plani-altimétrico;
Sondagem (estudo do solo).
3. Feito após o Estudo Preliminar.
Uso permitido: Comercial, industrial,
religioso, outros...
Densidade Populacional: Avaliação
para cada uso e área prevista;
Elementos Geográficos Naturais:
Latitude, meridiano, regime de ventos,
pluvial, temperatura, etc.
5. Especificações (material e serviços):
materiais e serviços, visando padrões de
qualidade;
Memorial Descritivo: descreve as soluções
adotadas, as características de materiais e
métodos de trabalho;
Orçamento: custo provável da obra,
constando as unidades, as quantidades, os
preços unitários e os custos parcial e total.
6. “A organização do canteiro de
obra é fundamental para evitar
desperdícios de tempo, perdas
de materiais e mesmo defeitos
de execução e falta de
qualidade final dos serviços
realizados”.
7. “Apesar de existência da NR-18
(Norma Regulamentadora)
- elaborada em conjunto por
construtoras, trabalhadores e
governo - estabelecer diretrizes e
exigências diversas, essas regras
ainda são pouco adotadas.”
8. OBJETIVO: criar as condições necessárias para
organização, suprimento e instalação da obra.
Ligações provisórias
Sistemas de transporte
Tapumes e cercas
Instalações provisórias
Áreas para armazenamento de materiais
Elementos ligados à produção (centrais de
argamassa, armação, fôrmas,
pré-moldados etc.)
9. A) ÁGUA:
Limpeza;
Higiene;
Argamassas;
Concreto.
Verificar se existe rede para pedido de
ligação provisória, caso contrário usar
poço ou caminhão para o
abastecimento.
10. B) ESGOTO:
Rede existente;
Fossa séptica, vala de infiltração;
Compatibilização com projeto
definitivo.
12. Potência e sistema de alimentação dos
equipamentos mais comuns em obras.
Equipamento - Potência(hp) - Sistema
guincho 7,5 - 15 trifásico
betoneira 3,0 trifásico
bombas d'água 3,0 trifásico
serra elétrica 2,0 trifásico
máquina de corte 2,0 trifásico
vibrador 3,0 trifásico
13. O transporte de materiais no canteiro de obras
deve ser bem planejado, com o objetivo de
facilitar o fluxo dos materiais e componentes que
são recebidos, encurtando os prazos de serviço
e evitando desperdícios.
Devemos considerar 3 aspectos importantes:
Local de descarga;
Local de armazenamento ou processamento;
Local de aplicação.
SISTEMAS DE TRANSPORTESISTEMAS DE TRANSPORTE
14. A escolha do sistema de transporte mais
adequado é função de:
Dimensionamento da obra;
Cronograma;
Espaço disponível do terreno;
Planejamento da execução.
SISTEMAS DE TRANSPORTESISTEMAS DE TRANSPORTE
15. É preciso pensar no fluxo de materiais
pela obra, prevendo os trajetos feitos
pelos carrinhos de mão e giricas (espécie
de carrinho que carrega mais material);
quais os serviços que poderão causar
conflitos quando executados
simultaneamente.
19. Grua:
Gruas fixas;
Gruas móveis sobre trilhos;
Ascensionais.
Elevador de carga:
Utilização;
Projeto e instalação – NBR 7192/85;
Posição: poço x fachada.
20. As obras devem ser cercadas por tapumes.
Representam uma medida de prevenção
contra roubos e depredações.
Devem obedecer o perímetro da obra, possuir
portões de abrir ou correr para acesso de pessoal
e materiais;
Aspectos estéticos – propaganda do
empreendimento;
Aspecto técnico – placas dos
responsáveis.
21. GUARITA E PORTARIA: Em muitos casos é
viável a utilização da mesma instalação como
guarita e portaria. A função da portaria é
controlar a entrada e saída de pessoas e
caminhões, sendo necessário que localize-se
junto ao portão de acesso.
Na portaria são guardados e distribuídos
capacetes para visitantes, além de também
ser colocado o relógio ponto.
22. ESCRITÓRIO: tem a função de
proporcionar um espaço de trabalho
isolado para o mestre-de-obras e para o
engenheiro com os equipamentos
necessários, tais como mesas, armários,
murais, etc. O escritório serve de abrigo
para toda a documentação técnica da
obra.
23. ALMOXARIFADO: tem as funções de
armazenar e controlar materiais e
ferramentas, devendo situar-se próximo de,
em ordem decrescente de prioridade, ponto
de entrega de caminhões, guincho e
escritório. A configuração interna é uma
instalação dividida em dois ambientes: um
para armazenamento de materiais e
ferramentas, outro para a sala do
almoxarife.
24. REFEITÓRIO: (1 m² por operário), além
de local de refeições, pode servir como
área de lazer e área para realização de
palestras e cursos. Deve possuir mesas e
cadeiras, aquecedores de refeições e, se
for o caso, mobiliário para o lazer. Se
possível, deve situar-se próximo aos
sanitários e possuir boa ventilação.
25. Refeitório (NR-18)
Capacidade para todos os trabalhadores;
Lavatório (interior ou nas proximidades);
Local para aquecimento (não confecção) de
refeições;
Não localizar em subsolo ou porão;
Não ter comunicação direta com as
instalações sanitárias.
26. VESTIÁRIO: (0,5 m2 por operário) localizado
próximo dos banheiros e portão de entrada. De
preferência deve possuir armários metálicos
individuais com cadeado, onde devem ser
guardados os EPIs.
Prever algumas telhas plásticas favorecendo a
iluminação;
Cabides de plástico, evitando os pregos;
Armários individuais;
Vestiários separados para os empreiteiros;
Próximos aos banheiros.
27. Alojamento (NR-18)
Área de 3m² para cada conjunto
cama-armário (circulação incluída);
Proibido “treliche”;
Armários individuais de (altura = 0,80
x largura = 0,50 x profundidade =
0,40);
Não estar situado em subsolo ou
porão.
28. Instalações Sanitárias (NR-18)
1 lavatório, 1 vaso, 1 mictório, para
cada 20 operários;
1 chuveiro para cada 10 operários;
local do vaso: área mínima de 1 m²;
local do chuveiro: área mínima de
0,80 m².
29. DIRETRIZES GERAIS:
Se existir subsolo, usá-lo para
armazenamento de materiais, liberando o
térreo para vestiários, refeitórios, etc.
Prever aberturas na laje do subsolo para
favorecer a descarga de materiais;
Planejamento entre entrega de materiais
e execução de serviços;
Evitar duplos manuseios.
30. Depósito de cimento:
Depósito do cimento em local seco e bem ventilado.
São armazenados 30 sacos por m2;
Local fechado, próximo ao acesso de materiais
(viabilizar descarregamento sob responsabilidade do
fornecedor), isento de umidade;
Isolar os sacos do contato com o piso (estrados) e
afastar das paredes do ambiente;
Procurar induzir política de “primeiro a chegar =
primeiro a usar”;
Pilhas com no máximo 10 sacos de altura.
31. Estoque de brita e areia:
Próximo à betoneira de produção de argamassa;
próximo ao equipamento para transporte vertical;
Agregados armazenados em baias apropriadas
com etiquetas de identificação;
Próximo ao portão de materiais (se possível
acessível diretamente pelo basculamento do
caminhão);
Evitar contato direto com terreno, prover
delimitação quanto às laterais;
Não estocar sobre laje (sobrecarga).
32. Estoques de barras de aço:
• Pode ser ao ar livre, mas evitar contato com solo
(britas + caibros transversais);
• Delimitar “baias” para diferentes diâmetros;
• Local próximo ao portão de materiais (no caso da
não existência de grua ou guindaste para
transporte horizontal);
• Nas proximidades do processamento
(corte/dobra/prémontagem) das barras;
• Evitar estocagem sobre lajes (sobrecarga);
• Grandeza de área: (3 x 13) m².
33. Definição de local para areia, brita,
cimento, cal e para a argamassa pré-
misturada, além da betoneira ou do
amassador;
Central situada nas proximidades do
guincho, concentrada o máximo possível,
porém evitando-se cruzamentos;
Betoneira próxima das baias e não do
guincho, em função do número de viagens;
Demarcar zonas de circulação de carrinhos
e giricas.
34. Localizar o processamento do aço
(corte/dobramento/prémontagem) nas
proximidades do estoque de aço e
facilmente acessível quanto ao transporte
vertical;
Área da ordem de 50 m²;
Cobertura seria o ideal, mas é obrigatória
apenas sobre eventual policorte.
35. Local coberto;
Área da ordem de 20 m²;
Cuidado com interferências com
outros fluxos de material;
Madeiras bem ventiladas,
depositadas sobre estrados para
evitar a umidade do solo.
36. Possibilidade de aproveitamento de parte ou de todas as
edificações existentes como instalações provisórias;
É um serviço perigoso na obra, pois é comum mexer-se
com edifícios bastante deteriorados e com perigo de
desmoronamento;
É recomendado que a demolição ocorra, sempre que
possível, na ordem inversa à da construção, respeitando-
se as características do edifício a se demolir;
A responsabilidade pela segurança é sempre da
construtora ou da incorporadora;
NBR 5682 - "Contratação, execução e supervisão de
demolições" [ABNT, 1977],
37. Toda a equipe deve trabalhar em um único pavimento;
Garantir a iluminação adequada de todo o local de trabalho;
Usar roupas adequadas, que não enrosquem;
Evitar sobrecargas em pontos localizados, principalmente em
lajes de forros e telhados;
Escorregar em vez de arremessar materiais e peças
demolidas;
Não demolir a peça em que está trabalhando;
Usar equipamentos de segurança, tais como botas, luvas e
máscara;
Os locais de trabalho devem ser periodicamente aspergidos
com água para reduzir a quantidade de poeira.
38. ABNT, NBR – 12284. Áreas de vivência em
canteiros. 11p.
MINISTÉRIO DO TRABALHO, NR-18.
Condições na indústria da construção.
Brasília, 1995. 43p;
Boletim Técnico da Escola Politécnica da
USP. Departamento de Engenharia de
Construção Civil. BT/PCC/178.