2. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
- O fotógrafo Pedro Vásquez
inaugura exposição fotográ-
fica sobre Niterói denomi-
nada “Aqui mesmo”, no Es-
paço Cultural Correios (Av.
Visconde do Rio Branco,
Centro, Niterói). A mostra
irá até o fim deste ano. No
dia 13 de maio, às 17 horas, haverá visita guiada. Im-
per-dí-vel!
- O Movimento Artístico de Niterói precisa de apoio! A
fanpage da Câmara Setorial de Artes Visuais já está no ar.
Compartilhe com os amigos.
- A exposição Arte & Sustentabilidade, com início em 02
de abril, apresenta trabalhos de artistas e artesãos de
diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro. Visitação
gratuita até 02 de maio, de 2ª a 6ª feiras, das 9 às 21h;
sábados, das 09 às 12 h. Galeria de Arte La Salle (Rua
2
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti prcecchetti@ig.com.br
annaperet@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Anna Carolina Peret
Edição na internet para Hum milhão de leitores
guns dias, mais um bom suspense
chega às telonas com a promessa
de manter os espectadores vidra-
dos. “Toque de Mestre” (“Grand
Piano”, no original) é protagoniza-
do por uma dupla de peso: Elijah
Wood (“O Senhor dos Anéis” e
“Maniac”) e John Cusack (“Alta Fi-
delidade” e “O Corvo”). Wood dá
vida a um pianista que, após uma
pausa na carreira, decide voltar a
se apresentar. O problema é que
ele encontra um bilhete com uma
ameaça. Se não cumpri-la, ele sim-
plesmente morre. A tensão toma
conta e sua verdadeira “guerra
fria” com Cusack esquenta. Vale a
pena prestar atenção ao uso das
cores pelo cineasta espanhol Eu-
genio Mira que, além da cromo-
terapia, fez uso de câmeras velo-
zes, abusando de giros, reflexos e
outras artimanhas para retratar um
pianista a beira de um ataque de
nervos. Vale a pena o ingresso!
Enquanto na Europa muito se co-
mentou sobre a estreia, aqui no Brasil não
encontramos tamanha repercussão. Afinal,
pelo menos por enquanto, ainda não se
ouve falar muito sobre “Yves Saint Lau-
rent”, o filme que pretende contar a histó-
ria de um dos maiores gênios do mundo da
moda. Devo ressaltar que a produção teve
Foi-se o verão. Quer dizer, teoricamen-
te. O calor e o mormaço permanece-
ram. De certo que na última semana,
tivemos umas chuvinhas, porém, nada real-
mente tão significativo para compensar um
período de estiagem tão prolongado. Es-
tamos ávidos por vida – aqui, simbolizada
pela água. Eu faço essa comparação, pois
fico exatamente assim quando passo muito
tempo sem ir ao cinema: fico sem vida! Não
é raro que a agenda muito atribulada – com
burocracias infindáveis – me afaste das coi-
sas que gosto... E eu me sinto feito terra
árida, inútil, improdutiva e infecunda. Sinto-
me sedenta de cinema. Existe declaração de
amor mais linda à sétima arte do que esta?
Acho que não! Bem, após abrir meu cora-
ção, quero compartilhar com vocês alguns
bons lançamentos que presenciaremos nas
próximas semanas. Entre um compromisso
e outro da agenda, podemos tentar con-
seguir um intervalinho de duas horas para
curtir um cineminha, não é mesmo?
Um dos gêneros que me é mais palatável é
o suspense. Não preciso dizer, por exem-
plo, que sou fã de carteirinha de Alfred
Hitchcock. Porém, digo: nenhuma obra se
compara as dele. Contudo, devo confessar
que, vez ou outra, assisto a filmes com to-
ques de suspense que muito me agradam.
Posso citar como exemplo “O Sexto Senti-
do”, “O Silêncio dos Inocentes”, “V de Vin-
gança”, “Argo”, entre outros. Dentro de al-
total aval de Pierre Bergé, ex-companheiro
de Laurent, ao tentar mostrar um lado mais
íntimo e sombrio do criador, retratando sua
carreira entre 1956 e 1976. Na França, o
ator Pierre Niney (“As Neves do Kilimandja-
ro” e “Românticos Anônimos”), que dá vida
à Laurent, foi extremamente elogiado e, de
fato, sua expressão demasiadamente densa
e seus detalhes primorosos são comoven-
tes. É preciso dar louros ao jovem Ninney:
ele se preparou exaustivamente para o pa-
pel, fazendo, por exemplo, aulas de design
de moda, costura e desenho. Seus esforços
foram compensados e o filme é sucesso por
onde passa. Imperdível para os apreciado-
res (ou não) da alta-costura!
Por fim, ainda gostaria de fazer referência
a duas produções que não podem passar
despercebidas. A primeira é “Tim Lopes –
Histórias de Arcanjo”. Trata-se da biografia
de um dos mais corajosos jornalistas que
este país já teve, a partir do ponto de vis-
ta de seu filho. Parece que foi ontem, mas
já se passaram dez anos da morte de Tim,
um final trágico que marcou o Brasil. Quem
quiser saber mais sobre a vida deste bravo
cidadão, é só comprar o ingresso. E, para
os fãs de uma boa aventura-blockbuster,
mais uma vez Chris Evans (“Quarteto Fan-
tástico” e “Código de honra”) encarna o
super-herói e protagoniza “Capitão Amé-
rica 2 - O Soldado Invernal”. Particular-
mente falando, não se trata do meu galã
predileto, nem de um personagem que me
empolgue, porém, devo admitir que a pro-
dução não decepciona no quesito entrete-
nimento. Desejo um ótimo final de semana
a todos e uma deliciosa “chuva” de filmes
para os cinéfilos de plantão!
Terra Árida
Gastão Gonçalves, nº 79 - Santa Rosa - Niterói). Infor-
mações: tel: 2199-6629.
- Concorridíssima a comemoração pela passagem dos
102 anos do mestre Luís Antônio Pimentel. Vida longa,
poeta!
REGISTRO: A bibliotecária Glória Blauth, em solenida-
de na sede da AFL/Academia Fluminense de Letra, em
discurso emocionante, se despediu dos acadêmicos e
amigos, após 40 anos à frente da BPN-Biblioteca Pú-
blica de Niterói. Perde a cidade competente profissio-
nal que, nos momentos de total abandono da biblio-
teca, soube manter em funcionamento esse espaço de
aprendizado cultural. Uma lástima a atitude da Secre-
taria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro ao fazer a
troca da bibliotecária por uma arquiteta!
3. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
3
Documento
dizjornal@gmail.com
Edição na internet para Hum milhão de leitores
A Emergência do HUAP Continua Aberta
Niterói é uma cidade que enfrenta muitos problemas na área de saúde, que vai do fechamento de hospitais
particulares a demanda existente nos hospitais públicos, sejam municipais, estaduais ou federal. Existe uma
polêmica a respeito da “abertura da Emergência do Hospital Antonio Pedro”, que se multiplica e não foi ainda
devidamente esclarecida.
O vereador Leonardo Giordano (PT) programou uma audiência pública para discutir os problemas da emergên-
cia hospitalar no município, onde convidou diversas entidades, autoridades, incluindo a direção do Hospital
Universitário Antonio Pedro, uma das maiores referências hospitalares públicas no Estado.
Através de um comunicado da assessoria do vereador, alegou-se que o diretor do HUAP, professor Tarcísio
Rivello, abandonou a discussão na Audiência Pública e se nega ao diálogo diante desta polêmica dificuldade.
O Diz foi ouvir o Dr. Tarcísio Rivello que apresentou suas razões.
DIZ: Qual a razão das pessoas, inclusive au-
toridades, interpretarem que a emergência
está fechada e pedem a sua reabertura?
Tarcísio Rivello: A rede do SUS claramente
especifica que a responsabilidade da unidade
de emergência é do Estado e do Município.
Pela história passada (antes da criação do
SUS) ficou no imaginário da população, que
o Antonio Pedro deve ter uma emergência
aberta, o que não é mais possível. Essa de-
manda espontânea não é para atendimento
de um hospital regional, universitário (UFF)
e federal .
A emergência do HUAP continua aberta e
funcionando dentro das suas características,
que é a Emergência Referenciada e Regulada.
Isso significa que ela recebe dos hospitais do
entorno e mais a central de regulação.
O que não existe mais é o atendimento aber-
to e generalizado. O Antonio Pedro é um
hospital regional que para melhor atender o
paciente, trabalha dentro do seu perfil e ca-
pacidade real. Não é um hospital municipal,
como muitos querem fazer parecer, e atiram
sobre nós uma responsabilidade que não nos
pertence.
DIZ: Houve uma audiência pública para dis-
cutir a situação da emergência do hospital e
há a alegação do vereador Leonardo Gior-
dano que o senhor abandonou a audiência e
que se nega a dialogar. O que houve?
Tarcísio Rivello: Há uma controvérsia do Le-
onardo. Na audiência pública, o Antonio Pe-
dro compareceu, ficou o tempo necessário e
fez uma proposta para a implantação de uma
emergência regional com demanda espontâ-
nea. Emergência essa que deverá ser cons-
truída de acordo com a política de governo,
que é municipal e estadual. Pela proposta, é
no modelo do Antonio Pedro. Um consórcio
que deverá ter um ente municipal (ou mu-
nicipais), Estado e a União, que poderá ser
possivelmente a UFF. Essa é a proposta.
Essa proposta não foi discutida. Não fomos
lá para discutir a emergência do Antonio Pe-
dro, mas uma emergência do município de
Niterói. São duas abordagens diferentes:
quando o Leonardo fez a solicitação para
que nós participássemos de uma implantação
de um grupo de trabalho em 18 de março,
nós fomos lá e, respeitosamente, entregamos
o ofício datado no dia, onde tem tudo aqui-
lo que nós pensamos sobre a emergência do
Antonio Pedro. Então, não abandonamos a
audiência... Quando nos chamaram não era
para discutir a emergência do Antonio Pe-
dro (não nesses moldes), porque o grupo
era para discutir a emergência no município
de Niterói e mais ainda, para ser um pouco
mais abrangente, uma emergência na micro-
região (Niterói, São Gonçalo e Maricá).
São duas situações. Uma foi a audiência pú-
blica e a outra foi a solicitação, pois ele não
tem poder de me convocar. Sou um ente fe-
deral, mas, eu fui por respeito. Apresentei
minhas razões por entender que a conduta
estava equivocada. Íamos para lá fazer uma
discussão sobre Niterói, não sobre a rea-
bertura imediata da emergência do Antonio
Pedro, com demanda espontânea. Nessa es-
parrela nós não caímos.
DIZ: Houve uma troca de objetivos?
Tarcísio Rivello: Está tudo aqui no documen-
to que estou te entregando. Mandei para o
reitor e MP. Nós não discutiremos mais a
reabertura da Emergência do Antonio Pedro.
Não sou eu! É a nossa comunidade (daqui)
que já entendeu isso. Foi difícil. Foram seis
anos de trabalho e ajustes. É um marco his-
tórico que não vou perder. Tudo que eu fiz,
pelos cabelos brancos e os que já perdi, não
vou perder esse marco histórico. Eles que-
rem colocar no meu balaio, mas não vão co-
locar não.
DIZ: A que se atribui essa expectativa da
Câmara?
Tarcísio Rivello: Desculpe, mas não posso
dizer que é da Câmara. Posso falar da expec-
tativa de um vereador que está orientado por
um professor que é o Marcio Santiago que é
daqui e é oposição a nós, enquanto sucessão
do reitor. Ele quer pegar esse mote, para pe-
gar os encalços que abrindo a emergência vai
melhorar o hospital; o que é mentira, porque
não tem condições de abrir essa emergência.
Se eles ganharem essa eleição, que não vão
ganhar, não terão condições de abrir essa
emergência amanhã. Não tem! Não há como.
DIZ: No seu ponto de vista, qual a forma
ideal para resolver essa situação?
Tarcísio Rivello: Que nós participássemos de
uma discussão sobre uma emergência regio-
nal, que não sei onde vai ser. Hoje não há
distúrbio nenhum da emergência. O trauma
está sendo atendido no Hospital Azevedo
Lima, no Fonseca. O excesso que chega lá
vem para nós. Toda semana vêm pacientes
do trauma e a gente atende. O que acontece
é que o município não quer assumir a posi-
ção da responsabilidade que tem. Não assu-
miu nem a maternidade municipal. Uma coi-
sa primária... Fica como remendos de uma
colcha de retalhos. Dinheiro tem. O Brasil
está abarrotado de dinheiro. A Ciência e Tec-
nologia está abarrotada de dinheiro. Agora,
tem que fazer projeto! Será que Niterói, uma
ex-capital, não merece um hospital? Claro
que merece. Agora, tem que ter gerência!
Não pode ficar atrelado a conchavo político
partidário. Essa que é a verdade. Nua e crua!
DIZ: Então, pelo que está nos dizendo, essa
dificuldade que a gente vive, se houver orga-
nização tem solução?
Tarcisio Rivello: Se organizar tem solução;
mas essa organização que estamos falando
se chama rede de atendimento, que é de res-
ponsabilidade do estado e município, ou mu-
nicípios. Se Niterói não conseguiu fazer uma
rede consistente, desculpe, não é problema
só nosso. Nós fazemos parte da rede, não
somos a rede. Eles querem nos colocar na
rede, como responsável pela rede.
DIZ: Transferência de responsabilidade?
Tarcisio Rivello: Esse é o jogo político, admi-
nistrativo, econômico, financeiro, partidário.
A verdade é que o Antonio Pedro acordou.
O fato de ele possuir uma réplica do Cristo
não significa que vai atender a tudo e a to-
dos. Não há como. Não tem espaço físico. O
Antonio Pedro não é o mesmo de 64. Quan-
do aqui cheguei, encontrei pessoas atendi-
das em macas pelos corredores. Não havia
meios suficientes para tanta demanda. Isto
aqui é um hospital universitário. Uma escola
de profissionais de saúde. Como podemos
ensinar este tipo de medicina? São estes os
profissionais que vamos formar? Com este
modelo?
Em respeito à vida e dignidade do paciente,
ao nosso corpo técnico e aos profissionais
em formação, não podemos fazer proliferar
este tipo de atendimento. É desumano e an-
tiético.
Este hospital, durante anos foi explorado
além dos seus limites e com a concordân-
cia de diversas instâncias. Não estamos aqui
para fazer política; para atender demandas
pessoais de políticos e poderosos. O nosso
compromisso é com o paciente e com nossos
profissionais, para fazer uma medicina ver-
dadeira e eficiente. Se não fazemos mais, é
porque ainda não temos todos os recursos.
Trabalhamos dentro de limites, mas, estamos
avançando e vamos aumentar a qualidade do
nosso serviço. Atendemos a 44 diferentes
especialidades; temos um serviço que vai
do ambulatório aos transplantes. Realizamos
cerca de 5.900 procedimentos ambulatoriais
e 11.500 consultas, por mês. Tudo muito
bem feito! E querem que encaremos uma
emergência aberta, para atender, a Niterói e
todos os municípios do entorno? Além de não
ser nossa atribuição, acabaremos com tudo
que conquistamos até aqui. O município e o
Estado que assumam suas responsabilidades,
que continuaremos crescendo com pesquisas
e desenvolvendo uma medicina de qualidade,
que é a nossa função e obrigação.
Thatiana Cunha
4. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
4
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
Rua Otavio Carneiro 143/704
Niterói/RJ.
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição e circulação:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Santana
Impressão: Tribuna RJ
Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
End: Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3
Centro - Niterói, RJ
Tel: 3628-0552 | 36285252 | 9613-8634
Correspondência para Administração
Rua Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro -
Niterói, - CEP 24.020-270
dizjornal@gmail.com
www.dizjornal.com
Os artigos assinados são de integral e
absoluta responsabilidade dos autores.
D! NutriçãoEdição na internet para Hum milhão de leitores
clara.petrucci@dizjornal.com | Instagram: Clara Petrucci
A Importância da
Positividade na Dieta
Q
uando usamos
o termo dieta,
para muitos é
sinal de desespero, fome,
irritação e tristeza. Mas,
não é assim que deve
ser. A dieta hoje, no meu
ponto de vista, é muito
mais uma reeducação
saudável na alimentação
do qualquer outra coisa.
Como já dizia o nutricio-
nista Rodolfo Peres, "viva
em dieta, viva melhor"; é
bem por aí.
O termo causa irritação
em muitos, que no final
das contas compromete
os resultados, sejam físi-
cos ou sociais. Você faz uma reeducação
alimentar para se sentir bem com você e
no final fica aborrecido por não comer a
“coxinha” e outros inconvenientes; faz
grosseria com todo mundo, o seu or-
ganismo fica inflamado e “inflama” com
todo mundo!
Todas essas respostas são moduladas
pelo seu cérebro, mas, quem manda em
você? Sua consciência ou seu cérebro?
Tenha pensamentos positivos e mante-
nha a calma; o prazer momentâneo do
alimento não compensa o prazer da vida
inteiramente saudável e feliz, com longe-
vidade de qualidade.
Orientais (sempre eles) fizeram algumas
pesquisas sobre a influência das palavras
ditas e sobre os pensamentos emitidos
próximos ao alimento. Neste mais re-
cente, foi com o arroz
cozido, mas, já foi fei-
ta outra anteriormente
da influência da música
na água (essa eu conto
depois quando for falar
da água ). Voltando ao
arroz cozido, eles cola-
ram palavras em potes
diferentes de arroz, uns
com palavras positivas e
outros com xingamen-
tos e palavras negativas.
Deixaram por alguns dias e os potes com
palavras positivas fermentaram adequada-
mente, como deve ser, já os com palavras
negativas tiveram fungos escuros e resse-
caram. Muitos podem dizer que foi devi-
do alguma contaminação, ok... Mas, fo-
ram encontradas as mesmas colônias em
todos os potes e ninguém sabe explicar
porque em um pote fermentou um tipo e
no outro, um tipo diferente. Aliás, sabe-
mos sim... Está comprovado que a ener-
gia que emitimos interfere nas respostas
do nosso organismo, assim como no ar-
roz. Por isso, tenha sempre pensamentos
positivos na sua dieta, acredite em você,
visualize ótimos resultados, vislumbre a
cura em você. No final das contas, o que
você propaga reflete o que há dentro de
você.
Seja positivo! Sua vida agradece!
Com visitação aberta no dia 21 de março,
no Espaço Cultural Correios de Niterói,
a exposição fotográfica “Aqui Mesmo- Niterói
vista pelas lentes de Pedro Vásquez”, apresen-
ta um resumo de sua produção sobre Niterói
nos últimos 30 anos, com 53 fotografias em
formatos e técnicas diversas.
Assim como os adeptos do wabi-sabi, Vásquez
privilegia a beleza das coisas imperfeitas, im-
permanentes e incompletas, das coisas simples, naturais e orgânicas, preferindo o intrínseco
em detrimento da hierarquia material, do espetacular, do monumental e do imponente.
Pedro Vásquez é formado em Cinema pela Université de la Sorbonne, e mestre em Ciência
da Arte pela Universidade Federal Fluminense. É escritor, tradutor, fotógrafo e administrador
cultural. Foi responsável pela criação do Departamento de Fotografia, Vídeo & Novas Tecnolo-
gias do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, pela implantação do Instituto Nacional da
Fotografia da Funarte e diretor do Solar do Jambeiro.
A exposição permanece até o final deste ano e o horário de visitação é de segunda a sexta
feira, das 10 às 18h. O endereço é: Avenida Visconde de Rio Branco, 481 - Centro, Niterói.
Aqui Mesmo - Pedro Vásquez
O Imposto
de Renda
Com a finalidade de tirar dúvidas dos ad-
vogados e demais contribuintes sobre o
imposto de renda de pessoa física, a Co-
missão Especial de Assuntos Tributários
e Empresarial da OAB Niterói, presidida
por José Marinho dos Santos, promove
novamente, o já tradicional Plantão Tri-
butário. Será na sede da entidade, diaria-
mente, de 10 a 30 de abril.
O horário de atendimento, gratuito, será
das 14 às 17 horas, na Avenida Ernani do
Amaral Peixoto, 507, sala 601, Centro
de Niterói. É necessário fazer agenda-
mento através dos telefones 3716-8922
e 3716-8923.
No Caio Martins
Apartir das 18h, será realizada a 6ª edição do Fatality Arena, um dos
principais eventos de MMA do país. O card vai contar com atletas
conhecidos do MMA nacional, em 10 lutas, sendo duas femininas. A
principal será entre o niteroiense Gustavo Ximu e o carioca Daniel Oli-
veira, conhecido ‘Cão de briga’.
O Fatality Arena foi idealizado pelo professor de artes marciais Diogo
Tavares e organizada pela ISV Sports. O duelo feminino, entre duas
lutadoras mais conhecidas do Brasil, vai agitar o Fatality Arena. Vanessa
Porto vai encarar Ana Maria “Índia” (foto), na luta co-principal da noite.
“Índia”, que já participou do reality ‘No Limite’, tem um cartel de 5
vitórias e 4 derrotas e é lutadora da Team Nogueira e busca reconheci-
mento internacional.
Outro destaque feminino confirmado é Aline Sério, que vai enfrentar Bianca Daimoni “Bibi”
(SIAM equipe MMA colégio).
5. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
5
InternetJuliana Demier - juliana.demier@gmail.com
Edição na internet para Hum milhão de leitores
ORAÇÃOASANTO EXPEDITO
Festa 19 de abril. Comemora-se todo dia 19
Se vc. está com algum
, precisa de
, peça a Santo Expedito. Ele é o
Santo dos Negócios que precisam de pronta
solução e cuja invocação nunca é tardia.
Problema Difícil e
aparentemente sem Solução
Ajuda Urgente
ORAÇÃO
Obrigado.
: Meu Santo Expedito da Causas
Justas e Urgentes, socorrei-me nesta hora
de aflição e desespero. Intercedei junto
ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós que
sois o Santo dos Aflitos, Vós que sois o
Santo das Causas Urgentes, protegei-me,
ajudai-me, Dai-me Força, Coragem e
Serenidade. Atendei o meu pedido: (fazer o
pedido) Ajudai-me a superar estas Horas
Difíceis, protegei-me de todos que possam
me prejudicar; Protegei minha família,
atendei o meu pedido com urgência.
Devolvei-me a Paz a Tranqüilidade
Serei grato pelo resto da minha vida
e levarei seu nome a todos que têm fé.
Rezar 1 Padre Nosso,1 Ave Maria
e Fazer o sinal da cruz.
“para que os pedidos sejam atendidos
é necessário que sejam justos”.
Agradeço a Santo Expedito a Graça Alcançada.Santo Expedito
Rede Antissocial
Quase não existe outro as-
sunto na internet que não
as redes sociais.
De diversos tamanhos, formatos e
preços, as redes cada vez se pare-
cem mais com sapatos, já que mui-
ta gente não consegue mais sair de
casa sem elas.
Mas, na contramão disso tudo, eis
que surge uma “anti-rede social”
ou rede antissocial, que acho mais
adequado, que promete ajudar
seus seguidores quando o assunto
é evitar alguns amigos e tornar-se
um pouco menos sociável...
O app Cloak (palavra que pode ser
traduzida como “disfarce”) mo-
nitora os “checkins” dos contatos
do usuário para que ele possa fu-
gir dos amigos indesejados quan-
do estiver na rua.
Oapppodeserassocia-
do aos perfis do Fours-
quare e do Instagram,
com a promessa de
em breve se conectar
a outras redes sociais,
e passa a visualizar um
mapa que exibe as úl-
timas atualizações dos
contatos do usuário.
Bem informado sobre
onde todos estão, é
possível simplesmente
evitar os amigos, usan-
do uma rota alternativa
e praticamente fugin-
do do contato social
físico com os amigos
ligados virtualmente.
Além dessa função natural do
app, como tudo nessa vida pode
ser usado com outros fins, através
dele também dá para sinalizar uma
pessoa dos contatos para receber
notificações a cada “checking”,
tornando o usuário um seguidor
vigilante e atento de todos os pas-
sos de um amigo (para evitar ou
seguir literalmente).
Enfim, o “Cloak” vem pra sacudir
um pouco esse marasmo das ami-
zades virtuais, antissocializando
os usuários na vida real.
Se vai pra frente ou não, só um
tempinho curto para sabermos,
mas, o fato é que, por enquanto,
está disponível apenas para iOs.
Só desejo um bom uso para quem
se decidir por esse disfarce...
Bom Finde!!!
Acesse o Nosso Site:
www.dizjornal.com
Facebook
ou no
Diz Jornalwww.dizjornal.com
6. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
6
Edgard Fonseca
edgard.fonseca22@gmail.com
Edição na internet para Hum milhão de leitores
Está Lá o Corpo Estendido no Chão
Q
uando uma mulher simples é
arrastada pela rua, pendura-
da numa viatura da PM causa
consternação. Não importa se estava
viva ou morta. A banalização da vida é
que está em questão. Se o fato ocor-
resse na Zona Sul teria maior reper-
cussão? Certamente, se o comporta-
mento fosse o mesmo. Duvido que se
a pessoa ferida fosse alguém de classe
média alta, fosse tratada com o mesmo
desrespeito e desapreço. A geografia
e circunstância mudaria a essência do
fato. O tratamento seria outro.
A senhora Cláudia Silva Ferreira, de
Se Dar Bem ou Mal na Vida?
E
stes componentes bizarros não
mudam nem atenuam o fato. É
dramaticamente terrível, uma pes-
soa, não importa de que classe ou credo,
receber um tiro acidental, e nem por isso
menos doloso e fatal, e ainda ser a repre-
sentatividade dos problemas que teriam
aqueles policiais; utilizaram mal o ins-
trumental de trabalho, baleando alguém
inocente, e sabem que a represália social
e corporativa vai ser dura.
Então, o que faz um PM despreparado e
desavisado em relação ao valor da vida?
Tira o corpo da cena, com todo mau
jeito, e da maneira que imagina que um
problema daqueles deveria ser tratado:
“um traste!” “Quem mandou ficar na reta
da bala?” “Que mulher inconveniente...“
A Ponta do Drama
Averdade é que isto é apenas a ponta do drama. Os valores embutidos
não aparecem tão facilmente. E o que uma coisa tem a ver com a
outra?
As verbas gastas ou repassadas graciosamente para empreiteiras, como a
Delta e Odebrecht, nas farras em Paris, nas barcas e trens comprados para
gratificar empresas particulares (e sabe-se lá a que retorno...), nos vinte es-
tádios que se convertem em um só, fizeram falta na estrutura educacional,
na saúde mental, na assistência social, nos programas de geração de empre-
gos, na fome que se multiplica e no desordenamento moral e cívico. Fizeram
falta na formação de bons policiais, éticos, bem nutridos e com plano de
38 anos, auxiliar de serviços gerais,
foi tratada como um fardo inútil ou
um corpo inconveniente, onde os po-
liciais, na pressa de mudarem a cena
do ocorrido, exerceram o pensamen-
to usual: pobre, da periferia ou favela
é desamparado, e por consequência,
não tem destino e nem voz. Pesso-
as assim são encaradas apenas como
massa de manobra, obstáculos incon-
venientes na trajetória de um policial
despreparado, amedrontado, com
baixa instrução e ansiedade de “se dar
bem na vida”.
“Atrapalhar minha vida numa hora des-
sa?”
Esta é a realidade que passa na cabeça de
um PM que o Governo do Estado, para
atenuar sua inoperância e dar satisfações
públicas eleitorais, não lhe ofereceu a ne-
cessária formação, inclusive humanística.
Colocou uma arma na sua cintura e “deu
poder” nas mãos que mal servem para
esconder o rosto da vergonha de ser tão
rude e grosseiro. Tudo isso por um Esta-
do que quer abafar o clamor público, que
pede segurança, quando pagamos os im-
postos mais caros do mundo e recebemos
tratamento de quinta categoria. Querem
dar justificativas e informações marketea-
das, numa maquiagem suja e depravada.
Policiais a grosso modo...
carreira decente e compensador.
O fato é doloroso e irremediável. Nada consola ou atenua. Apenas dói.
Mas, ele é apenas a referência tosca dos nossos votos errados, elegendo
pessoas erradas, para nos conduzirem erradamente! Começa errado e vai
dar errado!
Os policiais estão errados, mas não estão sozinhos. E de forma indireta,
também são vítimas deste processo perverso, que aparentemente cheira a
perfume francês e tem sapatos de solas rubras; mas numa visão macro, estão
fedendo e os solados estão vermelhos do sangue dos inocentes.
7. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
7
Dr. Helder Machado
Urologia
Tratamento de
Cálculo Renal
a Raio Laser
Rua Dr. Celestino, 26
Centro - Niterói.
Tels:2620-2084 /2613-1747
Clínica
Atendemos UNIMED
eParticular
Atendimento 24H pelo tels:
8840-0001e9956-1620
Edição na internet para Hum milhão de leitores
ZAPS...
...Neste último dia 24, Carolina Buissa Borges completou 15 anos. Ela é filha de Verônica
e Lúcio José do Paço Borges. Os avós Ilce e Ricardo Bady Buissa, e Almerinda do Paço
Borges, estão vibrando com a nova idade. Carolina comemorou seu aniversário na Dis-
neylândia com um grupo do Instituto ABEL que também fazia 15 anos.
... Levantamento feito pelo deputado estadual Comte Bittencourt (PPS) com dados do
Instituto de Segurança Pública mostra que, entre 2012 e 2013, a violência matou três
pessoas a cada dois dias em Niterói. O número de homicídios cresceu 31% no período,
bem mais do que o aumento de 16% registrado no estado do Rio.
... A escritora portuguesa Dília Gouveia lança, no Espaço 29, Rua Moreira César, 29 –
Icaraí, o livro “Do Assombro e do Provável”, dia 03 de abril, 5ª feira, às 18 horas.
Aécio Neves e Bruno Lessa
O vereador Bruno Lessa esteve em Brasília no último dia 20 para participar de uma
reunião com o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves.
A Razão de Ser Contra o
Marco Civil da Internet
Vocês querem saber a verdade? A
questão é de confiança e credibili-
dade neste governo que aí está. O
projeto em si é razoável e aparentemen-
te defende direitos importantes. Até aí,
estamos de acordo, apesar de em parte.
Mas tem algo obscuro e perigoso.
As empresas de telecomunicações acaba-
ram “reguladas” e já não poderão fazer
o que quiserem a qualquer custo. Muito
bem! Mas, que custo teremos no futuro?
A questão é que a internet sem regras go-
vernamentais ficava a mercê de problemas
morais, mercantis e de usura. Entretanto,
se auto regulava sem que governo ne-
nhum se intrometesse. Na existência de
problemas, a justiça decidia. Não preci-
sava lei alguma, além das que já temos.
Se fosse um governo confiável e demo-
crático, estaria mais ou menos certo!
A questão é: como agora existe uma lei
que regulamenta e regula a internet, que
garantia teremos que este mesmo gover-
Homenagem a 40 Anos
de Trabalho
Glória Blauth merece de
nós a melhor homena-
gem por um trabalho
sério, árduo e persistente, em
defesa da nossa Biblioteca Pú-
blica. Foram incansáveis 40
anos. O governo do Estado,
sem qualquer recato, resolveu
substituí-la. Certamente a Bi-
blioteca ficará órfã e que sabe
uma terceirização seja o seu
destino mais próximo.
Toda Glória quem realmente
merece!
no autoritário, daqui a pouco tempo não
vai fazer emendas com pretextos espúrios
e censurar os conteúdos? Abre-se uma
janela para em seguida haver um “Marco
Civil da Imprensa”, como já existe na Ve-
nezuela, Argentina, Equador, Bolívia, Irã,
Coréia do Norte e até mesmo na China.
Este governo vai, como sempre faz, impor
o tal “pensamento único”; execrar quem
fale mal, aponte ou denuncie as suas fre-
quentes manobras e falcatruas. Este go-
verno do PT, com todas as características
stalinistas, vai enrolar um pouco e, poste-
riormente, querer mandar em tudo.
Quando futuramente emedarem a lei, a
verdade afinal aparecerá. Esta história de
“bonzinho e protetor” não combina com
o PT. Eles, mais uma vez, com pretextos
elegantes e legítimos, conseguiram apro-
var uma lei para em seguida “legitima-
rem” as suas ilegalidades. “Pobre artigo
20” virou massa de manobra!
Quem viver verá!
Glória Blauth
8. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
8
Renda Fina
Aniversariantes da Edição
Edição na internet para Hum milhão de leitores
Humberto Innecco Labouré Lima Natalia Mota Marco Aurélio Márcia Pessanha
Um Olhar Casar Poético Marcelo Ribeiro Foi para
o Andar Superior
Ele Vai Fazer 102 Anos
São muitos os preparativos para a festa de comemoração dos 102 anos do poeta, escritor e jor-
nalista Luis Antonio Pimentel. O mundo literário o festeja e admira. Na foto com a escritora e
amiga Graça Porto.
Rebeca Braun na foto de Júlio Cerino durante a mostra de noivas, “Casando do Seu Jeito”, no
Solar Imperial.
O fotógrafo e amigo de todos Marcelo Ribeiro despediu-se deste planeta. Sua estadia estava
muito difícil para ele que levou muito tempo numa nuvem de fumaça. Era bom profissional, com-
panheiro e gostava de viver. Esta foto foi a última que pudemos fazer daquele que fotografava os
outros. Aqui a homenagem de todos os colegas e amigos. Nesta imagem Marcelo (à direita) está
ao lado de Edgard Fonseca e Lula Basto.
Gabriel Petrucci
Ulisses Franceschi
9. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
9
Terapeuta Holística
thatiana.ncunha@gmail.com
T! News contato@erisveltonsantana.com
erisveltonsantana.com
E! Games
Rua Miguel de Frias, 40 - Icaraí, Niterói - (21) 2717-9117
A Capacidade da Fé
A
creditar em Deus ou
em uma força maior
ajuda na recuperação
da saúde. A medicina tem com-
provado através de estudos que
acreditar em algo maior pode
sim ajudar no processo do res-
tabelecimento da saúde.
Na pesquisa publicada em
2004 no São Paulo Medical
Journal, da Associação Paulis-
ta de Medicina, concluiu que
a prática da prece, por exemplo, guarda
relação com a melhora da saúde de pa-
cientes com câncer.
Outros estudos realizados revelam que
quem tem doenças relacionadas ao es-
tresse também apresenta melhora com a
prática de preces e meditações. Isso vale
ainda para pacientes que apresentam do-
enças crônicas, principal causa de morte
e incapacidade no mundo, como obesida-
de, hipertensão, câncer, doenças cardio-
vasculares e respiratórias.
Além disso, dados publicados na revista
da Associação Médica Americana revelam
que 79% da população adulta americana
está convencida de que a espiritualidade
ajuda a curar; 63% acham que profis-
sionais de saúde deveriam considerar os
aspectos espirituais do paciente. Entre-
tanto, algumas pesquisas sobre o assunto
apresentam problemas de metodologia,
pois cada religião
vivencia a prece e
os demais rituais
religiosos de ma-
neira bastante par-
ticularizada.
A Organização
Mundial da Saúde
(OMS) reconhece
a espiritualidade
como um fator
que não deve ser
desprezado por-
que pode gerar
equilíbrio e decla-
ra que, quando ela é bem empregada, o
resultado observado é um reflexo positivo
na saúde psíquica, social e biológica, tal
como o bem-estar do indivíduo.
Cultivando a espiritualidade
Veja algumas dicas para cultivar a fé. São
simples, porém muito valiosas: conviva
com o próximo tentando sempre se colo-
car em seu lugar nas adversidades; a me-
ditação é um exercício cerebral que foca
o pensamento e traz conforto e tranquili-
dade, além de melhorar a memória; pra-
tique técnicas de respiração; conheça as
terapias orientais e holísticas que buscam
estabelecer o equilíbrio da energia como
yoga; procure uma religião que combine
com o que você acredita e, principalmen-
te, se concentre no dia de hoje. O futuro
é incerto e o passado não volta. Jogue
toda a sua atenção e energia no aqui e
agora.
Namastê!
O Poder da Criação
N
o início havia apenas o Deus do
rabisco, então ele criou os ele-
mentos. Da terra criou os pla-
netas, da água os mares e oceanos, do
fogo os vulcões e do ar sabe, o ar. Mas o
mundo era grande e deserto, então Deus
pensou: “e se eu combinasse os elemen-
tos para criar novos! E assim começou”.
Essa é a introdução de Doodle God, o
game tema da coluna desta edição. Um
jogo que exige raciocínio, lógica e até um
pouco de sorte, além de mostrar que há
o que se aprender no mundo virtual, pois
exige certo conhecimento dos jogadores.
O jogo coloca você na
posição de Deus, um
ser onipresente e com
o poder único de criar
itens variados a partir da
combinação de elemen-
tos.
Os gráficos bonitos e
bem elaborados, além
das telas coloridas dão
uma impressão boa à
primeira vista. E quan-
do você começa a jogar,
percebe que além da
aparência, o aplicativo
funciona bem, sendo desafiador a cada
nova descoberta ampliando assim o leque
de combinações possíveis.
Algo muito interessante a ser dito e a
existência dos artefatos, objetos criados
a partir da combinação de três elemen-
tos. Vá do período pré-histórico com a
“Stonehenge”, ao Egito com a misteriosa
“Esfinge” e a idade média com o mons-
truoso “Basilisco”. Esses são apenas os
iniciais porque a gama de artefatos é bem
grande.
Doodle God está disponível no facebook
e também em versões para Android e
Iphone. Vale destacar que existe uma ver-
são “alternativa” desde game o chamado
“Doodle Evil”, com mecânica idêntica,
o jogador é colocado no papel do anjo
caído Lúcifer, e tem a missão de criar os
pecados e outras coisas ruins do mundo,
até porque o equilíbrio natural também
está presente no mundo dos games.
Até a próxima!
Acupuntura, Yoga, Meditação, Shiatsu, Reiki, RPG
Respiração e Drenagem Linfática
10. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
10
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
A Cidade dos Cones
Nas minhas idas e vindas de casa
para o trabalho e vice-versa, aca-
bei notando algo que muitos ni-
teroienses certamente já notaram: Niterói
se transformou na Cidade dos Cones (fa-
vor não confundir com clones, pois políti-
cos clones de clones já são muitos).
Presumo que os cones sinalizadores de
trânsito foram criados há décadas. Pre-
sumo porque o seu criador permanece
um verdadeiro mistério, mas a sua forma
de utilização é bastante atípica em nossa
Niterói.
Os cones se transformaram em “solução”
para o nosso caótico, sem formatação e
estúpido trânsito. Niterói é uma cidade
que não possuiu viadutos (não vale con-
tar com a chegada da Ponte) e nosso
mergulhão foi tão mal planejado, tão mal
executado que foi inaugurado com os fa-
mosos cones em sua saída, que deveria
ter sido construída na entrada da Rua Mi-
guel de Frias. Os cones participam diaria-
mente no funcionamento do mergulhão,
pois “guiam” ônibus, carros e caminhões
que saem da Rua Dr. Celestino.
A nossa “conífera” cidade também re-
solveu investir na compra de milhares
desses objetos plásticos e
de cores quentes, que se
transformaram numa po-
bre solução para a falta de
investimento em transpor-
te público eficiente.
Os cones estão presentes,
diariamente, na Avenida
Roberto Silveira, onde foi
criada uma pista reversível,
solução que não irá mais
funcionar dentro de pouco
tempo.
O mesmo ocorre na Rui
Barbosa (Estrada da Ca-
choeira), lá em cima, quan-
do foi criada uma 3ª pista
que não serve para nada,
pois nos dirigimos em 200
metros para a pista dupla,
com sinais e parada de ôni-
bus.
Na Avenida Amaral Peixo-
to, os cones estão sendo
usados para delimitar a
larga, gigante e pouco uti-
lizada ciclovia. Uma prova
da nossa cultura “conífera”, pois bastava
respeitar a sinalização horizontal.
Outro uso bastante popular dos cones é
aquele que “guarda” vagas, uma ilegal so-
lução criada pelos ilegais flanelinhas. Nas
barbas da Prefeitura, os cones guardam
vagas para senhores especiais. São os
flanelinhas, que são pessoas criadas pelo
jeitinho brasileiro e mantidas pelas ONGs
dos “coitados, são frutos da nossa socie-
dade”, responsáveis pelo uso indevido e
que dividem as vagas entre “conhecidos
e desconhecidos”.
Os cones estão presentes até em áreas
particulares, como em condomínios, es-
tacionamentos de bancos, shoppings,
postos de gasolina, clubes... Eles estão
aí e fazem parte de nosso dia-a-dia no
trânsito. Até em banheiro de shopping já
encontrei um deles, repousando solene-
mente sobre uma poça d’água.
Mas os cones chamam a nossa atenção
para a falta de investimento em transpor-
tes públicos. Venho trabalhar de carro
porque me recuso a entrar nesses ônibus
horríveis e sem ar condicionado, normal-
mente dirigido por um motorista, cansa-
do, maltratado e estressado. Não arrisco
a minha vida.
Mas, a última solução apresentada pela
prefeitura foi o aumento das passagens,
mesmo havendo requerimento e estudos
contrários. Uma pena.
O cone se parece muito com o antigo
megafone, ou com um chapéu de bruxa.
Mas também se parece com chapéu de
burro, que antigamente era colocado nos
estudantes menos favorecidos.
Basta de cones paliativos e sim para in-
vestimentos em soluções permanentes
para o nosso trânsito.
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
SEUS PROBLEMAS NÃO PRECISAM
VIRAR UMA NOVELA.
EXIJA. RECLAME. DENUNCIE.
CONTE COM O ALÔ ALERJ.
Nictheroy Cones
11. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14
OCine Jazz UFF, projeto que
envolve apresentação de
filmes com grandes nomes do
jazz ao lado de apresentações
de artistas brasileiros contem-
porâneos, realiza sua segunda
edição deste ano no dia 24 de
abril, quinta-feira, às 19h, no
Museu do Ingá, Rua Presidente
Pedreira, 78 – Ingá, em Niterói.
O convidado será Zé Nogueira
para a edição de abril. Ele é sa-
xofonista profissional e produ-
tor musical. Como instrumentis-
ta, trabalhou ao lado de grandes
músicos e compositores como
Chico Buarque, Djavan e Zizi
Posse. Integra a Orquestra Sin-
fônica da UFRJ.
O evento terá também a exibição do filme "Grupo Steps Ahead", do também saxofonis-
ta Michael Brecker, sobre o concerto realizado em Copenhagen em 1983. Figuram no
grupo a pianista brasileira Eliane Elias e o vibrafonista Mike Mainieri. Após exibição do
filme haverá a apresentação de Zé Nogueira. A classificação etária é livre e a entrada
é gratuita.
Pela Cidade
11
Edição na internet paraHum milhão de leitores
O Poder da Meditação
Ocurso “O Poder da
Meditação e o Ge-
renciamento da Mente”
terá início na próxima
semana no instituto Or-
tobio - Escola de Saúde
e Autodesenvolvimento,
em Icaraí. Serão dois
horários: na terça-fei-
ra, dia 1° de abril, às
9h30min ou na sexta-
feira, dia 4 de abril, a partir das 19 horas. Ao todo serão seis encontros com
primeira aula experimental grátis.
A meditação é uma poderosa técnica milenar que, quando feita frequentemen-
te, traz benefícios que vão além do relaxamento, sendo capaz de promover mu-
danças significativas também no físico como aumentar a circulação sanguínea
e reduzir a pressão arterial. Os praticantes percebem seus resultados logo nos
primeiros dias e que com o tempo e a prática aumentam.
Cine Jazz UFF Recebe o
Saxofonista Zé Nogueira
Julio Vanni, jornalista, escritor e historia-
dor, morreu nesta quinta feira, dia 27, aos
87 anos vítima de complicações de um AVC.
Ele foi prefeito da cidade mineira de Pequeri, MG,
professor universitário, bacharel em direito e peda-
gogo. Foi membro do Instituto Histórico e Geográ-
fico de Minas Gerais, de Juiz de Fora e de Niterói;
membro da da Academia Juizforana de Letras, do
Cenáculo Fluminense de História e Letras e diretor
fundador da revista ComunitàItaliana. Foi professor
e diretor das Faculdades Plínio Leite, que ajudou a
criar, em Niterói, delegado do Ministério da Edu-
cação no Estado do Rio de Janeiro e presidente
estadual da Campanha Nacional de Escolas da Co-
munidade.
Julio Vanni recebeu o título de cidadão honorário
do Estado do Rio de Janeiro e dos municípios de Campos, Niterói, Quissamã e São
Gonçalo.
Como autor, publicou “Aspectos Pedagógicos da Educação do Surdo”, “Meu cordel”,
“Telúria”,” Italianos no Rio de Janeiro” e “Itália, Meu Amor”.
Seu corpo foi velado no cemitério São Francisco e seguiu para Pequeri, onde foi se-
pultado.
Adeus a Julio Vanni
Chico D’Angelo
Participa de Vacinação
Osecretário de Saúde Municipal e presidente da Fundação Municipal de Saúde de
Niterói (FMS), Chico D’Angelo, acompanhou de perto o início e o desenvolvi-
mento da vacinação contra HPV na escola Municipal Francisco Portugal Neves, em
Piratininga. Uma equipe da FMS vacinou 55 alunas de 11 a 13 anos que apresentaram
autorização dos pais.
Também presente o presidente da Fundação Municipal de Educação, professor José
Henrique Antunes.
As escolas participantes do Programa Saúde na Escola já começaram a vacinação. Se-
gundo a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covig), além das escolas municipais, de
início duas particulares concordaram em receber uma equipe para vacinar suas alunas.
Zé Nogueira
O secretário de Saúde, Chico D'Angelo; presidente da FME, José Henrique; diretora da Escola
Municipal Francisco Portugal Neves, Rosemary Maiatto e a coordenadora do Programa Médico
de Familia Flávia Mariano.
12. www.dizjornal.com
Niterói
29/03 a 12/04/14Em Foco
dizjornal@gmail.com
12
Edição na internet para Hum milhão de leitores
N
os anos 80, onde havia inflação
e desequilíbrios financeiros, a
economia, com todas as dificul-
dades existentes caminhava e muitos até
progrediram. No comércio, especialmen-
te no de vestuário e calçados, era possível
abrir uma pequena loja, criar uma marca
própria, investir em desenvolvimento de
produtos e publicidade, e invariavelmente
abria mais um, duas, três lojas, em luga-
res muitas vezes até privilegiados. Tínha-
mos construção civil local e muitos lança-
mentos. Era possível sonhar.
Na cidade de Niterói, onde a moda era
algo efervescente, pequenas cadeias de
lojas se instalavam e faziam negócios com
uma imprensa alternativa que se multi-
plicava. Niterói chegou a ter 42 jornais,
chamados de “jornais de bairro”. Alguns,
como o Jornal de Icaraí, Setedias, Opinião
e Lig, disputavam a liderança, e tinham
voz e influenciavam nas decisões políticas
e sociais da cidade. E ainda restava espa-
ço para a criação de um ícone de rádio,
Que Economia é Esta?
como foi a Fluminense-FM, a “Maldita”,
dirigida com maestria por Luiz Antonio
Mello. Tempos depois, chegamos a ter
dois canais de TV comerciais.
Com as transformações advindas da
tecnologia e políticas de concentração
de renda, aliados a uma carga tributária
inimaginável e dificuldades legais para
manutenção do emprego, fomos sendo
achatados e os grandes grupos ocuparam
todos os espaços. Acabaram as pequenas
cadeias de lojas e suas marcas charmosas,
dando lugar para os grandes magazines.
As construtoras locais, quase todas fe-
charam e as empresas de serviços enco-
lheram e criaram as “home offices”.
Os jornais alternativos encolheram, e a
maioria fechou. Um promissor mercado
de trabalho passou a ser limitadíssimo. As
faculdades anualmente encheram o mer-
cado de novos e inexperientes jornalistas,
que nem estágios conseguem.
A solução de sobrevivência surgiu com a
proliferação desmedida das “assessorias
de imprensa”, na maioria domésticas e de
“uma nota só”. Para captarem clientes di-
zem que tudo podem e tudo conseguem,
“sem custos”. Induzindo aos empresários
sequiosos de conter custos, a imaginar
que podem substituir a sua publicidade
por “notinhas na imprensa”. É um cabo
de guerra, onde todos perdem, com in-
verdades mercantis. Desvalorizam a pu-
blicidade eficiente, e que mantém os jor-
nais. Promovem a penúria financeira dos
jornais, obrigando-os a viver a custas de
cooptações políticas, de pequenos cargos
ou humilhantes verbas públicas trocadas a
peso da opinião independente. Os jornais
que não podem pagar repórteres e reda-
tores (e muitos não tem nenhum) vivem
com periodicidade sazonal, nutrem-se
desses releases e pedidos de “notinhas”,
fornecidos por essas assessorias.
Um vai acabar com o outro. Imprensa al-
ternativa vive e se sustenta da publicidade
e as assessorias só existem por conse-
quência, dado a existência destes jornais.
A grande imprensa não dá notinhas de
quem quer que seja. Com este discurso
falacioso, as assessorias desvalorizam os
jornais, que quando conseguem anun-
ciantes, querem pagar migalhas. Os jor-
nais para sobreviverem, passam a mentir
sobre suas tiragens, afinal sem publicida-
de não podem pagar por tiragens eficien-
tes. Transformam num palco da falsidade:
“um finge que paga e o outro finge que
anuncia”. Afinal, não há dignidade que
resista a pobreza, seja econômica ou mo-
ral.
Não se pode imaginar que uma empre-
sa, ainda que pequena tenha que viver às
custas do governo ou as suas injunções.
A publicidade paga honestamente é uma
forma de garantia de independência dos
veículos de comunicação. O Brasil está
se tornando o país da dependência aos
governos. O empreendedorismo acabou.
Todos pensam em viver das tetas públi-
cas. Não se vê outra coisa senão a expec-
tativa de um concurso público para viver.