A água, recurso escasso e precioso, carece de um cuidado e enfoque equivalentes ao que tem merecido o recurso energia. Para abraçarmos integralmente o desafio da utilização eficaz e racional da água, será necessário repensar quais as origens mais adequadas às utilizações que lhe damos. Terão que ser reequacionados os regulamentos, as infraestruturas urbanas e os sistemas à escala dos edifícios. Por esta razão é essencial não apenas o conhecimento das soluções existentes que melhor se adaptam ao nosso contexto, como ainda o desenvolvimento das competências essenciais para a boa implementação daquelas soluções. O enfoque deste Workshop está na demonstração das oportunidades de intervenção no meio edificado, conducentes à melhoria do desempenho hídrico dos edifícios, abordando o aproveitamento e armazenamento da água da chuva, a reciclagem de águas cinzentas e o tratamento adequado das águas residuais, destinada a usos não potáveis.
O Workshop é dirigido a todos os decisores que influenciam a qualidade de construção do meio edificado.
2. IMPERMEABILIZAÇÃO
Protecção contra a acção das águas - deve ser uma
das maiores preocupações na construção
ÁGUA
principal factor de desgaste nas construções, pelo seu enorme poder de penetração
Consequências da Ausência ou Uso Inadequado da Impermeabilização:
• compromete a durabilidade das edificações;
• rápido desenvolvimento de anomalias - degradação dos materiais;
• gera prejuízos financeiros;
• danos à saúde.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
3. As tentativas de impermeabilização, na construção, vêm desde a antiguidade
O betume natural, onde disponível, era
utilizado como impermeabilizante em
edifícios, à parte de outras aplicações.
Citações Bíblicas revelam a utilização de betume como
impermeabilizante na Arca de Noé. (Génesis 6:14)
Há registos da utilização de Betume como ligante nas
construções de Babilónia – Jardins Suspensos de Babilónia
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
4. Com a Arquitectura Moderna aparecem as Coberturas Planas
Começa-se por garantir a impermeabilização destas com um processo
de derramamento de BETUME.
Com o desenvolvimento industrial surgem: Membranas Betuminosas Pré-Fabricadas.
Com os polímeros sintéticos, desenvolvem-se novos sistemas de
impermeabilização :
Betumes Modificados com Polímeros
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
5. Sistema de Impermeabilização deve:
• Resistir às cargas estáticas e dinâmicas actuantes sobre a impermeabilização;
• Resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retracção do suporte e
revestimentos;
• Resistir à degradação ocasionada por influências climáticas, térmicas, químicas ou
biológicas;
• Apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade físico-mecânica
compatíveis com as solicitações atuantes;
• Adequar-se no que respeita às deformações do suporte apresentando-se com
capacidade de absorve-las.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
6. “QUALIDADE É ADEQUAÇÃO AO USO”
É portanto fundamental conhecer as características mais importantes dos produtos
de forma a utilizá-los adequadamente para cada situação assim como conhecer as
particularidades da obra.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
7. IMPERALUM
Constituída em 1968, a Imperalum foi a primeira empresa a produzir membranas
betuminosas para impermeabilização de edifícios em Portugal .
A Imperalum, com quarenta anos de experiência,
desenvolveu um suporte técnico ao mercado,
através do apoio a projectistas, arquitectos,
construtores e instaladores.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
8. IMPERMEABILIZAÇÃO DE BASE BETUMINOSA
Membranas Pré-Fabricadas
Betume com Armaduras
Emulsões Betuminosas
Primário de Aderência Barreira ao Vapor
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
9. MEMBRANAS BETUMINOSAS - Constituição e Matérias-primas Principais
Acabamento superior
Mistura betuminosa
Armadura
Acabamento Inferior
Betume Polímeros Armaduras Acabamentos Aditivos
Oxidado ou de APP, SBS ou Outros Fibra de vidro; Filme plástico; Aditivo
Destilação (NEO) Poliéster; Alumínio. Ardósia; Areia; Anti Raiz.
Alumínio.
Alta resistência às temperaturas elevadas
Resistência aos U.V.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
10. MEMBRANAS BETUMINOSAS - Constituição e Matérias-primas Principais
FILME DE POLIETILENO
BETUME APP
FIBRA DE VIDRO POLYPLAS 30 (3,0 Kg/m2)
BETUME APP
FILME DE POLIETILENO
FILME DE POLIETILENO
BETUME APP
FELTRO DE POLIÉSTER POLYSTER 40 (4,0 Kg/m2)
BETUME APP
FILME DE POLIETILENO
GRANULADO DE XISTO
BETUME APP
FELTRO DE POLIÉSTER POLYXIS R40 (4,0 Kg/m2)
BETUME APP
FILME DE POLIETILENO
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
11. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
1. Funcionalidade
Coberturas Acessíveis a Veículos
Coberturas de Acessibilidade
Limitada
Coberturas Metálicas
Coberturas Acessíveis a Pessoas
Coberturas Ajardinadas
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
12. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
2. Existência de protecção da impermeabilização
• Coberturas sem protecção;
(Ex: Membranas auto protegidas - xisto / alumínio)
• Coberturas com protecção pesada
(Ex: Betonilha / lajetas apoiadas / seixo rolado)
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
13. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
3. Localização da camada de isolamento térmico
COBERTURA SISTEMA TRADICIONAL COBERTURA SISTEMA INVERTIDO
te = 10º C te = 10º C Proteção final
IMPERMEABILIZAÇÃO
Geotêxtil
ISOLAMENTO TÉRMICO ISOLAMENTO TÉRMICO
Lã Rocha | Pir Poliestireno extrudido
Barreira ao vapor
IMPERMEABILIZAÇÃO
Suporte Suporte
ti = 20º C ti = 20º C
Migração de vapor Δt = te - ti = 10ºC Migração de vapor Δt = te - ti = 10ºC
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
14. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
Cob. Acessibilidade Cob. Acessíveis Cob. Acessíveis Cob.
Limitada a Pessoas a Veículos Especiais
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
15. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
• Laje
• Camada de Forma
Executada em Betão Leve ou Betão Celular - sobre o suporte que conferirá o
DECLIVE – min. 2% - necessário para dirigir a água para os locais de escoamento.
SUPORTE
• Camada de Regularização
Betonilha resistente para protecção mecânica da camada de forma e sobre a qual
será aplicado o sistema de impermeabilização. Superfície limpa, afagada e isenta
de ressaltos e asperezas.
• Primário - emulsão betuminosa de aderência
SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• Membranas Betuminosas
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
16. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
BOAS PRATICAS - APLICAÇÃO DO SISTEMA
•A aplicação de membranas betuminosas de
impermeabilização deverá ser feita através da soldadura pela
introdução de calor de maçarico, sobre primário de
aderência.
Aplicação de emulsão betuminosa sobre o suporte como primário de aderência para membranas de impermeabilização
• As membranas deverão ser aplicadas com juntas de
sobreposição de 8 a 10 cm, longitudinal e transversalmente,
respectivamente.
Aplicação com maçarico | Juntas de sobreposição
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
17. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
BOAS PRATICAS - APLICAÇÃO DO SISTEMA
• Por razões de segurança e durabilidade sugerimos que se dê
sempre preferência, em coberturas planas, à aplicação de
sistemas bi-capa.
• Em sistemas bi-capa, a membrana superior deverá ser Sistema BICAPA – Telas CRUZADAS
sempre a que possua maior resistência mecânica.
• Em sistemas bi-capa as duas camadas deverão ser aplicadas
no mesmo sentido, com as juntas desencontradas –
contrafiadas.
Sistema BICAPA - Telas CONTRAFIADAS
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
18. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
BOAS PRATICAS - APLICAÇÃO DO SISTEMA
• Em sistemas bi-capa as duas camadas deverão ser
sempre totalmente aderidas entre si.
• Em coberturas sem acabamento pesado, dever-se-á
aplicar sempre um sistema de impermeabilização
totalmente aderido.
•A aplicação em sistema independente tem a
desvantagem de, em caso de infiltração, permitir a livre
circulação da água sob o sistema de impermeabilização.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
19. IMPERMEABILIZAÇÃO DE COBERTURAS PLANAS
BOAS PRATICAS - APLICAÇÃO DO SISTEMA
• Todos os pontos singulares deverão ser rematados de forma cuidada, fazendo utilização de
peças de remate adequadas – nomeadamente bocais em tubos de queda.
Tubo de Queda
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
20. COBERTURAS AJARDINADAS
Contribuem para a diminuição do impacto negativo das estruturas construídas em
meio urbano:
• Melhor Isolamento Térmico e Poupança Energética
• Aumento da Vida Útil da Cobertura
• Absorção Acústica
• Poupança de Agua e Reduções das Redes Urbanas de Drenagem
• Melhor Equilíbrio Ambiental
• Aspecto Estético
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
22. ANÁLISE DE TODOS OS FACTORES CONDICIONANTES
• Tipo de Suporte
• Acessibilidade da Cobertura (Funcionalidade)
• Avaliação Térmica
• Normalização / Certificação (Sistemas Homologados;
Directivas UEATc; Normas Europeias)
FABRICANTES, PRODUTOS E SISTEMAS
• Sistema de gestão da qualidade ISO 9001
• Sistema de gestão ambiental ISO 14001
• Marcação CE de membranas betuminosas
• Homologações e Documentos de Aplicação
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
23. ESCOLHA ADEQUADA DO SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• Escolha do conjunto de materiais que, uma vez aplicados, garantam uma impermeabilização
eficaz e durável.
Elaboração de um ”PROJECTO DE IMPERMEABILIZAÇÃO”
• Documento que deverá analisar as opções, definir sistemas, detalhar todos os elementos
construtivos significativos e ainda definir metodologias adequadas de aplicação.
FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
• O rigoroso controlo da execução da impermeabilização é fundamental para o seu desempenho.
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
24. PLANO DE MANUTENÇÃO
Definição do Plano de Manutenção
• Prever inspecções periódicas sistemáticas e programadas - Periodicidade – semestral
• As inspecções devem seguir listas de pontos a verificar (listas elaboradas/adaptadas
obra a obra)
Acções de limpeza;
Acções de inspecção visual
(Caleiras | Tubos de queda | Estado das juntas – (quando visíveis) | Soleiras | Juntas de dilatação )
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
25. PROJECTO MATERIAIS
QUALIDADE
MANUTENÇÃO
EXECUÇÃO
DURABILIDADE
Boas Práticas: Sistemas Robustos de Impermeabilização de Coberturas
26. Gratos pela Atenção
Ficamos ao dispor para Qualquer Esclarecimento
www.imperalum.com kromao@imperalum.pt academia@imperalum.pt