SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Baixar para ler offline
XIV Seminário de Estudos Europeus




       Breve História da
        União Europeia
                   Parte I



                                Carlos Medeiros
Objectivos
n    A história da ideia de Europa
n    Breve introdução à geografia europeia
n    A Europa, entre a diversidade nacional e a unificação institucional
n    O pós-guerra e as primeiras Comunidades
n    Anos 60: as crises; o acordo do Luxemburgo
n    O primeiro alargamento
n    Das novas políticas à eleição directa dos deputados ao Parlamento
     Europeu
n    O Sistema Monetário Europeu
n    A crise dos anos 80; o Acto Único Europeu e o Objectivo 1992
n    O novo contexto internacional: a queda do muro
n    A UEM e a União Política (as CIG´s)
n    Tratado de Maastricht e a nova arquitectura europeia
n    Tratado de Amesterdão, a revisão anunciada
n    Os desafios do alargamento e a reforma institucional
n    Tratado de Nice e a revisão permanente
n    O futuro:
     • Convenção Europeia / Constituição Europeia / Tratado Lisboa / Europa 2020

08-11-2012                      XIV Seminário de Estudos Europeus                  2
A ideia de Europa
A Europa foi e é percorrida a pé. Isto é
fundamental. A cartografia da Europa é determinada
pelas capacidades, pelos horizontes percepcionados
dos pés humanos. Os homens e as mulheres europeus
percorreram a pé os seus mapas, de lugarejo em
lugarejo, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade. O
mais das vezes, as distâncias têm uma escala
humana, podem ser dominadas pelo viajante que se
desloque a pé, pelo peregrino até Compostela, pelo
promeneur, seja ele solitaire ou gregário.

O génio da Europa é aquilo que William Blake teria chamado
«a santidade do pormenor diminuto». É o génio da
diversidade linguística, cultural e social, de um mosaico
pródigo que muitas vezes percorre uma distância trivial,
separado por vinte quilómetros, uma divisão entre mundos.


A Ideia de Europa de George Steiner, Gradiva, 2004

08-11-2012                             XIV Seminário de Estudos Europeus   3
A ideia de Europa
Entre a zona que o Cancro senhoreia
Meta setentrional do Sol luzente
E aquela, que por fria se arreceia
Tanto, como a do meio por ardente
Jaz a soberba Europa
(Canto III, estância 6)

Eis aqui, quase cume da cabeça
Da Europa toda, o Reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa
(Canto III, estância 20)


Os Lusiadas / de Luis de Camões. - Lisboa : em casa de Antonio Gõçaluez, 1572. - [2], 186 f. ; 4º (20 cm). -
CAMÕES, Luís de, 1524?-1580. - http://purl.pt/1



08-11-2012                               XIV Seminário de Estudos Europeus                                     4
A ideia de Europa
A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz, fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos, lembrando.
O cotovelo esquerdo é recuado;
O direito é em ângulo disposto.
Aquele diz Itália onde é pousado;
Este diz Inglaterra onde, afastado,
A mão sustenta, em que se apoia o rosto.
Fita, com olhar 'sfíngico e fatal,
O Ocidente, futuro do passado.
O rosto com que fita é Portugal.


Mensagem – Primeira Parte / Brasão / I - Os Campos / Primeiro - O dos Castelos; 8-12-1928;
PESSOA, Fernando, 1888-1935.



08-11-2012                              XIV Seminário de Estudos Europeus                    5
Europa
n   MITOLOGIA

      «Europa entregou ao Touro
      sedutor o seu flanco de neve…
      Empalideceu com a sua própria
      coragem chorando o acto
      vergonhoso…
      Mas Vénus lhe disse:
      -Tu és, sem o saber, mulher do
      invencível Júpiter! Deixa de
      soluçar e aprende a fruir uma
      grande fortuna: Uma parte do
      globo receberá o teu nome»

                                           VOUET, Simon
                               El rapto de Europa, c. 1640
                        Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid


08-11-2012                XIV Seminário de Estudos Europeus   6
Europa
n   TEMPO
      O Império Romano,
      contornando toda a bacia
      do Mediterrâneo (o "mar
      no meio das terras"),
      constitui o protótipo do
      império para todo o
      imaginário europeu dos
      séculos seguintes.
      Nele se concretiza, por
      excelência, a matriz
      imperial, feita de
      ocupação militar, de
      dominação política, de
      imposição jurídico-
      administrativa, de
      influência linguística e
      cultural.


                             A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005
08-11-2012                XIV Seminário de Estudos Europeus                              7
Europa
n   TEMPO
      De meados do séc. VII a
      meados do séc. IX, Carlos
      Magno, rei dos francos,
      realiza a primeira grande
      tentativa de reconstituição
      de um império à escala
      europeia ocidental.
      O seu império ocupa uma
      área (…) próxima da
      futura Europa dos 6 do
      Tratado de Roma
      (Alemanha, Bélgica,
      França, Holanda, Itália,
      Luxemburgo), ficando de
      fora, no ocidente, os
      reinos celtas, anglo-
      saxões, das Astúrias e
      Navarra.

                              A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005
08-11-2012                 XIV Seminário de Estudos Europeus                              8
Europa
n   TEMPO
       A 1ª Europeização do Mundo




08-11-2012               XIV Seminário de Estudos Europeus   9
Europa
n   TEMPO
      O Império napoleónico
      domina praticamente toda
      a Europa continental, à
      excepção de Portugal, da
      Suécia, e das possessões
      europeias otomanas e
      russas.
      A Leste a sua fronteira é limitada
      pelo Império Otomano que se
      estende do Mar Vermelho e das
      costas meridionais do
      Mediterrâneo às portas de Viena
      de Áustria, dominando a região
      balcânica, os países do Danúbio
      com populações alemãs, húngaras
      e eslavas e metade da Península
      Itálica e pelo Império Russo,
      cujo domínio se estende a
      Ocidente desde a Finlândia a
      Norte, ao Cáucaso, a Sul, até à
      Ásia Central, a Oriente.

                                    A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005
08-11-2012                       XIV Seminário de Estudos Europeus                             10
Europa
n   TEMPO
      A 2ª
      Europeização
      do Mundo




08-11-2012           XIV Seminário de Estudos Europeus   11
Europa
n   TEMPO
      Com Hitler assiste-se à
      derradeira tentativa de
      constituição de um império na
      Europa.
      Em 1942, altura em que o
      «Grande Reich» alemão atinge o
      maior poder, a expansão
      territorial abrange um conjunto de
      territórios que vão da Alsácia-
      Lorena à Posnânia, do Schleswig
      aos Sudetas e à Áustria.
      A este espaço acrescentam-se os
      protectorados: a Boémia-Morávia,
      o governo geral da Polónia e dos
      territórios de Leste, antigos
      territórios soviéticos. Há ainda os
      territórios ocupados (Noruega,
      Dinamarca, Holanda, Bélgica,
      França do Norte e do Oeste,
      Jugoslávia e Grécia) e os Estados
      satélites (Croácia, Eslováquia,
      Hungria e Roménia).
                                   A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005
08-11-2012                      XIV Seminário de Estudos Europeus                             12
Europa
  n   ESPAÇO

            A Península Europeia




 Eurásia,
Wikipédia

  08-11-2012                   XIV Seminário de Estudos Europeus   13
Europa
n   ESPAÇO

      O Continente azul - rios,
      baías, mares interiores,
      ilhas, penínsulas, etc.




                   Europa,
                  Wikipédia

08-11-2012                    XIV Seminário de Estudos Europeus   14
Europa
   n   TERRITÓRIO
             • A maior parte do território da UE está situada no
               continente europeu.
             • Algumas dependências e territórios de EM fazem parte
               do território UE:
                o   Açores, Madeira, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe,
                    Reunião e Canárias;
             • outros não:
                o   Gronelândia, a maior parte dos territórios associados ao
                    Reino Unido, Aruba, Antilhas Holandesas.
             • As principais penínsulas são a Escandinava, a
               Ibérica, a Itálica e a Balcânica. De referir ainda as
               penínsulas da Jutlândia (Dinamarca) e da Bretanha
               (França).


08-11-2012                       XIV Seminário de Estudos Europeus             15
Europa
   n   FRONTEIRAS (Estados que fazem fronteira com a UE)
         • Fronteira Nordeste, de norte para sul:
             o   Noruega (faz fronteira com Suécia e Finlândia)
             o   Rússia (faz fronteira com Finlândia, Estónia e Letónia; ver enclave
                 Kalinegrado)
             o   Bielorússia (faz fronteira com Letónia, Lituânia e Polónia)
             o   Ucrânia (faz fronteira com Polónia, Eslováquia, Hungria e Roménia)
             o   Moldávia (faz fronteira com Roménia)
         • Sudeste:
             o   Turquia (faz fronteira com Bulgária e Grécia)
         • Balcãs Oeste (enclave dentro do território UE):
             o   Croácia (faz fronteira com Eslovénia e Hungria)
             o   Sérvia (faz fronteira com Hungria, Roménia e Bulgária)
             o   FYROM República da Macedónia (faz fronteira com a Bulgária e a
                 Grécia)
             o   Albânia (faz fronteira com Grécia)


08-11-2012                       XIV Seminário de Estudos Europeus              16
Europa
   n   FRONTEIRAS (Estados que fazem fronteira com a UE)
         • Outros territórios dentro do território da UE:
             o   Kalinegrado,Rússia (faz fronteira com a Lituânia e a Polónia)
             o   Suíça (faz fronteira com a Áustria, a Alemanha, a França e a Itália)
             o   Liechtenstein (faz fronteira com a Áustria)
             o   Andorra (faz fronteira com a França e a Espanha)
             o   Mónaco (faz fronteira com a França)
             o   San Marino (faz fronteira com a Itália)
             o   Vaticano (faz fronteira com Itália)
         • Chipre:
             o   República Turca do Norte do Chipre (reconhecida Turquia como
                 nação independente, reconhecida UE como parte de Chipre)
         • Exclaves espanhóis de Ceuta e Melilla:
             o   Marrocos
         • Guiana Francesa:
             o   Suriname | Brasil

08-11-2012                       XIV Seminário de Estudos Europeus                17
Europa
Europa
   n   RELEVO
             • Embora existam cadeias de montanhas, as formas de
               relevo predominantes na Europa são as planícies que
               apresentam características muito positivas:
               o   um solo geralmente fértil e favorável à agricultura e;
               o   grande facilidade para o estabelecimento de vias de
                   comunicação.
             • Os planaltos mais elevados e as montanhas não chegam
               a cobrir 35% do território europeu e, por essa razão, a
               altitude média das terras da Europa é de apenas 340
               metros.
             • A costa da União Europeia estende-se por cerca de
               15.000 km:
               o   Oceano Atlântico, Mar Mediterrâneo, Mar Negro, Mar Báltico e Mar
                   Adriático.
             • As cordilheiras principais são os Alpes, os Cárpatos, os
               Balcãs e os Pirenéus.
               o   A montanha mais alta da União é o Monte Branco, na fronteira
                   entre a França e a Itália.

08-11-2012                        XIV Seminário de Estudos Europeus             19
Europa




         20
Europa
   n   ZONAS CLIMÁTICAS
       • Climas temperados:
             o marítimo/oceânico – com abundante precipitação e
               com reduzidas amplitudes de variação térmica anual;
             o continental – com verões quentes e pluviosos e com
               invernos secos e muito frios;
             o mediterrânico – com temperaturas amenas todo o ano,
               com verões secos e com violentos aguaceiros no Outono
               e Inverno.
       • Mas também climas frios:
             o montanha – com temperaturas baixas em consequência
               da altitude;
             o subpolar – com temperaturas baixas em consequência
               da elevada latitude.



08-11-2012                  XIV Seminário de Estudos Europeus          21
Europa
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PRECURSORES DA IDEIA DE UMA EUROPA UNIDA
       • PIERRE DUBOIS – 1304 (EUE)
             "Se há um qualquer meio de suspender estas contradições perigosas, esse não pode
             ser senão uma forma de Governo Confederativo que (...) submeta de igual forma uns
             e outros à autoridade das leis".

       • KANT – 1795 (Ensaio filosófico sobre a paz perpétua)
             Os Estados (...) não têm, segundo a razão, outro remédio para sair da situação sem
             leis (...) senão o de consentir leis públicas coactivas (...) e formar um Estado de povos
             (civitas gentium), que (sempre, é claro, em aumento) englobaria por fim todos os
             povos da Terra."
       • VICTOR HUGO
             O Futuro, de 1867: No século XX existirá uma nação extraordinária. Esta nação será
             grande, o que a não impedirá de ser livre. Será ilustre, rica, pensadora, pacífica e
             cordial para o resto da humanidade (...) Esta nação terá Paris como capital e deixará
             de se chamar França para se chamar Europa. No século XX chamar-se-á Europa e, nos
             séculos seguintes, mais modificada ainda, chamar-se-á Humanidade.
       • COUDENHOVE-KALERGI
             União Paneuropeia | Paneuropa
       • ARISTIDE BRIAND – 1930
             Projeto de uma União Europeia como um laço federal entre os povos da Europa

08-11-2012                              XIV Seminário de Estudos Europeus                           23
08-11-2012   XIV Seminário de Estudos Europeus   24
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Source
                                 Archives historiques de l'Union
                                 européenne, Florence, Villa Il Poggiolo.
                                 Dépôts, DEP. Mouvement européen, ME.
                                 ME 406.

                                 Copyright
                                 © Historical Archives of the European
                                 Union-Florence.




                                                      Winston Churchill
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                         25
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES

        «(…) Deveremos construir uma espécie de Estados
        Unidos da Europa. Só neste caminho poderão centenas
           de milhões de trabalhadores reencontrar as simples
         alegrias e esperanças que fazem com que valha a pena
         viver a vida. O processo é simples. Basta a decisão de
            centenas de milhões de homens e de mulheres de
              proceder bem em vez de mal, ganhando como
             recompensa bênçãos em vez de maldições. (…)»


             Discurso proferido por Churchill, 19 de
                  Setembro de 1946, Zurique

08-11-2012                XIV Seminário de Estudos Europeus       26
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Caption
                                 From 1950, the Frenchman Jean Monnet,
                                 Commissioner-General of the French
                                 National Planning Board, played an active
                                 role in the establishment of the European
                                 Coal and Steel Community (ECSC),
                                 serving as President of the ECSC High
                                 Authority in Luxembourg from 1952 to
                                 1955.

                                 Source
                                 Curriculum Vitae Jean Monnet.
                                 Commission européenne. Black and White.

                                 Copyright
                                 © CE / Christian Lambiotte




                                                           Jean Monnet
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                          27
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Source
                                 Konrad Adenauer. Commission
                                 européenne. Black and White.

                                 Copyright
                                 European Commission Audiovisual
                                 Library




                                                      Konrad Adenauer
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                 28
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Caption
                                 In May 1950, in an address inspired by Jean
                                 Monnet, Robert Schuman, French Foreign
                                 Minister, proposes the pooling of coal and steel
                                 resources in France and the Federal Republic of
                                 Germany (FRG) in an organisation open to the
                                 other countries of Europe.

                                 Source
                                 Service départemental d'Archives de la Moselle,
                                 Saint-Julien-les-Metz, 1, allée du Château.
                                 http://www.archives57.com/, Papiers de Robert
                                 Schuman, 34 J et 36 J. Période postérieure à
                                 1946. Correspondances et papiers personnels. 34
                                 J 62.

                                 Copyright
                                 © Studio Harcourt Paris

                                                      Robert Schuman
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                                 29
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                                      Caption
                                                      On 20 June 1950, in the
                                                      Salon de l'Horloge at the
                                                      French Foreign Ministry
                                                      in Paris, Robert Schuman
                                                      (standing, centre), French
                                                      Foreign Minister, opens
                                                      the intergovernmental
                                                      negotiations for the
                                                      implementation of the
                                                      Schuman Plan. This photo
                                                      is generally used to
                                                      illustrate the press
                                                      conference of 9 May
                                                      1950, at which no
                                                      photographs were taken.




08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                      30
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Caption
                                 On 6 May 1950, Jean Monnet and his close
                                 colleagues draw up the ninth and final draft
                                 of what will become the Schuman
                                 Declaration.

                                 Source
                                 RIEBEN, Henri; NATHUSIUS, Martin;
                                 NICOD, Françoise; CAMPERIO-TIXIER,
                                 Claire. Un changement d'espérance, La
                                 Déclaration du 9 mai 1950: Jean Monnet-
                                 Robert Schuman. Lausanne: Fondation
                                 Jean Monnet pour l'Europe. Centre de
                                 recherches européennes, 2000, pp. 149-
                                 152.

                                 Copyright
                                 © Fondation Jean Monnet pour l'Europe et
                                 Centre de recherches européennes,
                                 Lausanne


08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                             31
Em direcção a uma Europa Unida...
   n     OS PAIS FUNDADORES

         Declaração Schuman (Paris, Robert Schuman, 9 Maio 1950)

         « A paz mundial só poderá ser salvaguardada com esforços criativos à
         medida dos perigos que a ameaçam.
         A contribuição que uma Europa organizada e viva pode prestar à
         civilização é indispensável para a manutenção de relações pacíficas. A
         França, paladina, há mais de vinte anos, de uma Europa unida, teve
         sempre como objectivo principal estar ao serviço da paz. A Europa não se
         fez, estivemos em guerra.
         A Europa não se construirá de uma só vez, nem pela concretização
         de um projecto global predeterminado: resultará, sim, de
         realizações concretas - criando em primeiro lugar solidariedades
         de facto. A mobilização das nações europeias exige que seja eliminada a
         oposição secular entre a França e a Alemanha: a acção a levar a cabo
         deve dizer respeito em primeiro lugar à França e à Alemanha. »

                                 Les Étas Unies d’Europe ont commencé, Jean Monnet, 1955, pág. 147
08-11-2012                      XIV Seminário de Estudos Europeus                              32
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Caption
                                 Paul-Henri Spaak, President of the Common
                                 Assembly of the European Coal and Steel
                                 Community (ECSC) from 1952 to 1954 and
                                 President of the Intergovernmental Committee
                                 which, between July 1955 and June 1956, laid
                                 the foundations for the future European
                                 Economic Community (EEC) and European
                                 Atomic Energy Community (EAEC or Euratom).

                                 Source
                                 Paul-Henri Spaak. Photo Parlement européen.
                                 Black and White.

                                 Copyright
                                 Photo European Parliament




                                                  Paul-Henry Spaak
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                             33
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES




      Caption: ‘One, two, three.' On 17 February 1957, referring to the negotiations held in Val Duchesse by the six Member States of the
      European Coal and Steel Community (ECSC) on the Common Market and Euratom, the cartoonist, Fritz Behrendt, emphasises the
      role played by Paul-Henri Spaak, Belgian Foreign Minister and Chairman of the Intergovernmental Conference, to revive European
      integration and lead the negotiations to a successful conclusion under the curious eye of US and Soviet observers.
      Source: Behrendt, Fritz, "Eins, zwei, drei", dans The New York Times. 17.02.1957.
      Copyright: © Fritz Behrendt.

08-11-2012                                     XIV Seminário de Estudos Europeus                                               34
Em direcção a uma Europa Unida...
n    OS PAIS FUNDADORES
                                 Caption
                                 Alcide de Gasperi, President of the Common
                                 Assembly of the European Coal and Steel
                                 Community in 1954.

                                 Source
                                 Alcide de Gasperi. Photo Parlement européen.
                                 Black and White.

                                 Copyright
                                 Photo European Parliament




                                                      Alcide de Gasperi
08-11-2012        XIV Seminário de Estudos Europeus                             35
Etapas da Integração Europeia
                                                                                                     MOEDA ÚNICA
                                                                                                      (UEM)
                                                                                                     §   Mercado Único

                                                                                MERCADO ÚNICO        §   Estabilidade
                                                                                                         Cambial
                                                                                §    Mercado Comum
                                                                                                     §   Moeda e Política
                                                        MERCADO COMUM           §Mobilidade de           Monetária Única
                                                        §   União Aduaneira     Pessoas
                                                                                                     §   Coordenação
                                                        §Políticas Comuns,                               centralizada das
                                                        nomeadamente a de                                políticas
                                                        Concorrência                                     económicas
                                                        §Mobilidade de
                               UNIÃO ADUANEIRA
                                                        Serviços
                               § Zona   de Comércio
                                                        §   Mobilidade de Capitais
                               Livre
             ZONA DE
             COMÉRCIO          § Pauta Exterior
             LIVRE             Comum
             § Mobilidade de
             Bens


08-11-2012                                  XIV Seminário de Estudos Europeus                                      36
Breve História da Integração Europeia
            n    1952 – CECA (25 Julho)
                   •     França
                   •     Alemanha
                   •     Bélgica           TRATADO DE PARIS (assinado em 18 Abril 1951)
                   •     Holanda            • Criação do Mercado Comum do Carvão e do Aço;
                   •     Luxemburgo         • Acabar com o conflito Franco-alemão;
                   •     Itália             • Constituir uma Organização Supranacional (lançar
                                              as bases de uma Federação Europeia).
Década 50




            n    1958 (1 Jan)– CEE
            n    1958 (1 Jan) – CEEA/EURATOM
                   •     França
                                            TRATADO DE ROMA (assinado a 25 Março 1957)
                   •     Alemanha
                                              • Construir uma União Aduaneira;
                   •     Bélgica
                                              • Lançar as bases de um Mercado Comum;
                   •     Holanda              • Coordenar o desenvolvimento da indústria nuclear
                   •     Luxemburgo             nos 6 E-M;
                   •     Itália               • Respeitar a obrigação de explorar a cisão nuclear
                                                para fins pacíficos.


            08-11-2012                XIV Seminário de Estudos Europeus                         37
Breve História da Integração Europeia
            n    1962 – Política Agrícola Comum
            n    Vetos contra a entrada do Reino Unido na CEE
                   •     I: Pedido de adesão – 9 Ago 1961 / Veto França – 14 Jan 1963
                   •     II: Pedido de adesão – 11 Mar 1967 / Veto França – 16 Mai 1967

            n    1966 – Acordos/Compromisso do Luxemburgo
                 ”Sempre que, no caso de decisões que podem ser tomadas por maioria relativamente
                 a uma proposta da Comissão, estiver em jogo importantes interesses de um ou mais
                 parceiros, os membros do conselho diligenciarão, num prazo razoável, no sentido de
Década 60




                 encontrar as soluções que possam ser adoptadas por todos os membros do Conselho
                 no respeito dos seus interesses mútuos e dos interesses da Comunidade, nos termos
                 do artigo 2. do Tratado” [Com. Conselho Min. Luxemburgo, 29Jan66]

            n    1967 – Tratado de Fusão – Fusão dos órgãos executivos (Conselho e
                 Comissão) das 3 Comunidades (CECA, CEE e CEEA)
            n    1968 – União Aduaneira + PACE
                 Plano Werner sugere uma união monetária em 1980

            n    1969 – Cimeira de Hague
                 O Conselho declara como objectivos completar (recursos próprios e poderes
                 orçamentais do PE), aprofundar (cooperação política e união monetária) e alargar
                 (1.º alargamento)


            08-11-2012                          XIV Seminário de Estudos Europeus                   38
Breve História da Integração Europeia
            n    1970-1972 – Negociações e Assinatura Tratados de Adesão
                   • Reino Unido | Irlanda | Dinamarca | Noruega

            n    1973 – O 1º Alargamento (Norte)
                   • Reino Unido | Irlanda | Dinamarca

            n    1973/4 – Crise Económica
                 Desenvolvimento da CEE estagna e os planos para a União
                 Monetária são abandonados
Década 70




            n    1974 – Cimeira de Paris
                 Conselho Europeu, Eleição por sufrágio universal do PE, FEDER
            n    1975
                 Convenção de Lomé - Comunidade + 46 Estados ACP
            n    1979
                 1ª Eleição por sufrágio universal do PE (410 Deputados)
                 Criação do SME (Sistema Monetário Europeu)



            08-11-2012                    XIV Seminário de Estudos Europeus      39
Breve História da Integração Europeia
            n    1981 – O Alargamento a Sul
                   •     Grécia
            n    1981/85 - Nova dinâmica de integração Europeia:
                 Plano Genscher-Colombo (draft PEC e CPE) ; Declaração Solene sobre a Unidade Europeia (Reunião do
                 Conselho Europeu de 1983); Proposta de Tratado da União Europeia de Spinelli
            n    1984
                 2ª Eleição para o Parlamento Europeu
                 Conselho Europeu Fontainebleau resolve crise britânica: “I want my money back” (Margaret Thatcher)
            n    1985
Década 80




                 Livro Branco da Comissão “Completar o Mercado Interno” sugere 300 medidas para implementar até
                 1992
                 Acordo Schengen (acabar os controlos fronteiriços na CEE)
                 Jacques Delors – Presidente da Comissão Europeia
                 Assinatura do Tratado de Adesão de Espanha e Portugal às Comunidades Europeias, Jerónimos -
                 Lisboa, 12 Junho (Mário Soares, Rui Machete, Jaime Gama, Ernãni Lopes)
            n    1986 – O Alargamento a Sul
                   •     Portugal | Espanha
                 Entrada em vigor do Acto Único Europeu (1 Julho) – CE, CPE
            n    1988
                 Reforma do Financiamento das Políticas da CEE. Programa plurianual 1988-1992. Reforma dos Fundos
                 Estruturais
            n    1989/91
                 Queda do Muro de Berlim, PECO, Reunificação Alemã

            08-11-2012                           XIV Seminário de Estudos Europeus                            40
Breve História da Integração Europeia
            n    1990/91
                 CE opta “aprofundar antes de alargar”: 2 CIG preparam união monetária e união política

            n    1990/96
                 Pedidos de Adesão e Acordos Europeus assinados com os PECO´s

            n    1992
                 Assinatura do Tratado da União Europeia (TUE), Maastricht:
                 União Europeia | União Económia e Monetária | Política Externa e de Segurança Comum (PESC) e Cooperação no
                 Domínio da Justiça e Assunstos Internos (JAI) | Parlamento Europeu ganha co-decisão.
                 Assinatura do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, Porto

                 1993
Década 90




            n

                 Entrada em Funcionamento do Mercado Único
                 Entrada em vigor do TUE (1 Novembro)

            n    1994 – Assinatura Tratados de Adesão
                   •     Suécia | Finlândia | Áustria | Noruega

            n    1995 – O 3º Alargamento
                   •     Suécia | Finlândia | Áustria

            n    1997
                 Assinatura do Tratado de Amesterdão
                 Reforma Institucional adiada (Leftovers de Amesterdão) | Avanços na PESC (Sr. PESC) e comunitarização de
                 parte do 3º Pilar (JAI) | Nova CIG antes do Alargamento

            n    1999 – 3º Fase da União Económica e Monetária
                   •     11 Países
                 Conselho Europeu Berlim aprova perspectivas financeiras para o período 2000–2006 (Agenda 2000).
                 Romano Prodi é convidado para Presidente da Comissão
                 Conselho Europeu de Helsínquia: abre negociações países candidatos

            08-11-2012                                            XIV Seminário de Estudos Europeus                    41
Breve História da Integração Europeia
                         n    2000
                              Conselho Europeu de Lisboa aprova a “Estratégia de Lisboa”:         «Economia mais competitiva do
                              Mundo baseada no conhecimento em 10 anos»
                              Tratado de Nice: Reforma institucional para uma UE alargada
                         n    2001
                              Grécia torna-se o 12.º país a participar na UEM | Irlanda rejeita o Tratado de Nice
                              Conselho Europeu de Laeken aprova uma Declaração e convoca uma Convenção sobre o
                              Futuro da Europa
1ª Década Séc. XXI (1)




                         n    2002
                              União Económica e Monetária: Notas e moedas do Euro em circulação
                         n    2003
                              Convenção sobre o Futuro da Europa: Projecto de Tratado Constitucional | Nova CIG para
                              aprovação do Projecto de Tratado Constitucional
                         n    2004
                              Conselho Europeu Extraordinário Bruxelas: Durão Barroso convidado Presidente Comissão
                              Os Chefes de Estado e de Governo, assim como os MNE, assinam o Tratado que
                              estabelece uma Constituição para a Europa
                              4º Alargamento – Chipre | Estónia | Letónia | Lituânia | Malta | Polónia | República Checa
                              | Eslováquia | Eslovénia | Hungria
                         n    2005
                              Referendos Tratado Constitucional: Os cidadãos franceses e neerlandeses votam contra a
                              ratificação.
                              Abertura das negociações de adesão com a Turquia e a Croácia

                         08-11-2012                           XIV Seminário de Estudos Europeus                             42
Breve História da Integração Europeia
                         n    2007
                              5º Alargamento – Bulgária e Roménia | Eslovénia torna-se o 13.º país a participar na UEM
                              Espaço Schengen alargado à Estónia, República Checa, Lituânia, Hungria, Letónia, Malta, Polónia,
                              Eslováquia e Eslovénia
                              Tratado Reformador (de Lisboa) – assinado, Lisboa, 13 de Dezembro

                         n    2008
                              Malta e Chipre tornam-se os 14º e 15.º países a participarem na UEM | Referendo Tratado de
1ª Década Séc. XXI (2)




                              Lisboa: os cidadãos irlandeses votam contra.

                         n    2009
                              Eleições europeias - 7 de Junho
                              Novo Referendo ao Tratado de Lisboa: os irlandeses votam a favor.
                              Durão Barroso - 2º mandato como Presidente da Comissão Europeia.
                              Tratado de Lisboa – entra em vigor a 1 de Dezembro.
                              Eslováquia adopta o Euro.

                         n    2011
                              Estónia torna-se o 17º país a adopatr o euro | É lançada a Estratégia Europa 2020

                         n    2012
                              Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na UEM (TECG) assinado 2 março 2012
                              pelos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da UE (exceto o Reino Unido e a
                              República Checa)

                         08-11-2012                         XIV Seminário de Estudos Europeus                          43

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

A União europeia Passo a Passo - Power Point
A União europeia Passo a Passo - Power PointA União europeia Passo a Passo - Power Point
A União europeia Passo a Passo - Power Pointandygracolas
 
Criação da CEE
Criação da CEECriação da CEE
Criação da CEEJoão Lima
 
Construcao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeiaConstrucao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeiaJorge Pereira
 
Capitais europeias
Capitais europeiasCapitais europeias
Capitais europeiasjvpaulo
 
(Da ceca à união europeia (1 ))
(Da ceca à união europeia  (1 ))(Da ceca à união europeia  (1 ))
(Da ceca à união europeia (1 ))Armanda Ribeiro
 
Uniaoeuropeia passoapasso
Uniaoeuropeia passoapassoUniaoeuropeia passoapasso
Uniaoeuropeia passoapassoNatercia
 
O processo de integração europeu - Tratados
O processo de integração europeu - TratadosO processo de integração europeu - Tratados
O processo de integração europeu - Tratadosffcanario
 
O processo de construção da ue
O processo de construção da ueO processo de construção da ue
O processo de construção da ueRita Sousa
 
Construção da União Europeia 12º ano
Construção da União Europeia 12º anoConstrução da União Europeia 12º ano
Construção da União Europeia 12º anoDaniela Azevedo
 
Formação união européia
Formação união européiaFormação união européia
Formação união européiaDébora Morais
 
Formação da união europeia
Formação da união europeiaFormação da união europeia
Formação da união europeiaAndré Aleixo
 

Mais procurados (20)

A União europeia Passo a Passo - Power Point
A União europeia Passo a Passo - Power PointA União europeia Passo a Passo - Power Point
A União europeia Passo a Passo - Power Point
 
Criação da CEE
Criação da CEECriação da CEE
Criação da CEE
 
A CEE-9ºB
A CEE-9ºBA CEE-9ºB
A CEE-9ºB
 
UniãO Europeia
UniãO EuropeiaUniãO Europeia
UniãO Europeia
 
A união europeia
A união europeia A união europeia
A união europeia
 
Construcao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeiaConstrucao da uniao_europeia
Construcao da uniao_europeia
 
Capitais europeias
Capitais europeiasCapitais europeias
Capitais europeias
 
União Europeia
União EuropeiaUnião Europeia
União Europeia
 
(Da ceca à união europeia (1 ))
(Da ceca à união europeia  (1 ))(Da ceca à união europeia  (1 ))
(Da ceca à união europeia (1 ))
 
União europeia
União europeiaUnião europeia
União europeia
 
União europeia
União europeiaUnião europeia
União europeia
 
Uniaoeuropeia passoapasso
Uniaoeuropeia passoapassoUniaoeuropeia passoapasso
Uniaoeuropeia passoapasso
 
União europeia
União europeiaUnião europeia
União europeia
 
O processo de integração europeu - Tratados
O processo de integração europeu - TratadosO processo de integração europeu - Tratados
O processo de integração europeu - Tratados
 
Construção europeia
Construção europeiaConstrução europeia
Construção europeia
 
Aula sobre a união europeia
Aula sobre a união europeiaAula sobre a união europeia
Aula sobre a união europeia
 
O processo de construção da ue
O processo de construção da ueO processo de construção da ue
O processo de construção da ue
 
Construção da União Europeia 12º ano
Construção da União Europeia 12º anoConstrução da União Europeia 12º ano
Construção da União Europeia 12º ano
 
Formação união européia
Formação união européiaFormação união européia
Formação união européia
 
Formação da união europeia
Formação da união europeiaFormação da união europeia
Formação da união europeia
 

Destaque

Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...
Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...
Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...Junior Portare
 
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshare
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slidesharePalestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshare
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshareApogeo Investimentos
 
Crises Financeiras_Uma Breve História da Especulação
Crises Financeiras_Uma Breve História da EspeculaçãoCrises Financeiras_Uma Breve História da Especulação
Crises Financeiras_Uma Breve História da EspeculaçãoApogeo Investimentos
 
Palestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisPalestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisRenato Matozinhos
 
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando Demanda
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando DemandaPalestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando Demanda
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando DemandaJunior Portare
 
Apostila De FinançAs Pessoais 2010
Apostila De FinançAs Pessoais 2010Apostila De FinançAs Pessoais 2010
Apostila De FinançAs Pessoais 2010adriano assante
 
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...Apogeo Investimentos
 
Resumo - História de Adolf Hitler
Resumo - História de Adolf HitlerResumo - História de Adolf Hitler
Resumo - História de Adolf HitlerVítor Soares
 
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos  Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos Apogeo Investimentos
 
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.Junior Portare
 
Palestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisPalestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisRenato Matozinhos
 
Palestra de Finanças - Palestrante Portare - Turma Ribeirão Preto - Moraes C...
Palestra de Finanças - Palestrante Portare -  Turma Ribeirão Preto - Moraes C...Palestra de Finanças - Palestrante Portare -  Turma Ribeirão Preto - Moraes C...
Palestra de Finanças - Palestrante Portare - Turma Ribeirão Preto - Moraes C...Junior Portare
 
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011 Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011 Junior Portare
 
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendas
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendasPalestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendas
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendasJunior Portare
 
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010Junior Portare
 
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.Junior Portare
 
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgio
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgioPolítica de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgio
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgioCarlos Ribeiro Medeiros
 

Destaque (20)

Objetos de consuno
Objetos de consunoObjetos de consuno
Objetos de consuno
 
Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...
Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...
Palestra de finanças pessoais mais dinheiro. mais vida. palestrante junior po...
 
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshare
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slidesharePalestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshare
Palestra excesso de informação apogeo_fnac junho2013 slideshare
 
Crises Financeiras_Uma Breve História da Especulação
Crises Financeiras_Uma Breve História da EspeculaçãoCrises Financeiras_Uma Breve História da Especulação
Crises Financeiras_Uma Breve História da Especulação
 
Palestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisPalestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoais
 
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando Demanda
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando DemandaPalestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando Demanda
Palestra de vendas. Palestrante Portare em Manaus e Belém 2012 - Gerando Demanda
 
Palestra Finanças Pessoais
Palestra Finanças PessoaisPalestra Finanças Pessoais
Palestra Finanças Pessoais
 
Apostila De FinançAs Pessoais 2010
Apostila De FinançAs Pessoais 2010Apostila De FinançAs Pessoais 2010
Apostila De FinançAs Pessoais 2010
 
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...
Palestra - Formação da Europa. Do Império Romano até a Crise Atual - Apogeo I...
 
Adolf Hitler
Adolf HitlerAdolf Hitler
Adolf Hitler
 
Resumo - História de Adolf Hitler
Resumo - História de Adolf HitlerResumo - História de Adolf Hitler
Resumo - História de Adolf Hitler
 
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos  Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos
Investimentos e Mercado Financeiro - Apogeo Investimentos
 
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.
Palestra de Vendas - Influência e Convencimento para Vender Mais.
 
Palestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoaisPalestra una finanças pessoais
Palestra una finanças pessoais
 
Palestra de Finanças - Palestrante Portare - Turma Ribeirão Preto - Moraes C...
Palestra de Finanças - Palestrante Portare -  Turma Ribeirão Preto - Moraes C...Palestra de Finanças - Palestrante Portare -  Turma Ribeirão Preto - Moraes C...
Palestra de Finanças - Palestrante Portare - Turma Ribeirão Preto - Moraes C...
 
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011 Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011
Palestra de Finanças Pessoais - Inforshop 14072011
 
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendas
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendasPalestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendas
Palestra para vendedores: 5 novas ideias para turbinar suas vendas
 
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010
Palestra de liderança gestão anhembi sp em 31 08_2010
 
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.
Palestra sobre Marketing Digital: O que a internet pode fazer por sua empresa.
 
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgio
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgioPolítica de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgio
Política de Imigração da UE: cidadania, controlo de fronteiras, asilo e refúgio
 

Semelhante a História da União Europeia

Semelhante a História da União Europeia (20)

A Europa
A EuropaA Europa
A Europa
 
Europa e Europeus - Revisitar Europa
Europa e Europeus - Revisitar Europa Europa e Europeus - Revisitar Europa
Europa e Europeus - Revisitar Europa
 
Aspectos Naturais Europa
Aspectos Naturais  EuropaAspectos Naturais  Europa
Aspectos Naturais Europa
 
Europa. geral
Europa. geralEuropa. geral
Europa. geral
 
nordeste
nordestenordeste
nordeste
 
Geografia da Europa 2015/2016 - Introdução / Conceitos
Geografia da Europa 2015/2016 - Introdução / Conceitos Geografia da Europa 2015/2016 - Introdução / Conceitos
Geografia da Europa 2015/2016 - Introdução / Conceitos
 
Eurasia para alunos do ensino fundamenta
Eurasia para alunos do ensino fundamentaEurasia para alunos do ensino fundamenta
Eurasia para alunos do ensino fundamenta
 
Europa Revisitada
Europa RevisitadaEuropa Revisitada
Europa Revisitada
 
Europa revisitada (2018/2019)
Europa revisitada (2018/2019)Europa revisitada (2018/2019)
Europa revisitada (2018/2019)
 
Unidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeuUnidade 1 o expansionismo europeu
Unidade 1 o expansionismo europeu
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Continente Europeu
Continente EuropeuContinente Europeu
Continente Europeu
 
União europeia unida na diversidade
União europeia   unida na diversidadeUnião europeia   unida na diversidade
União europeia unida na diversidade
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Hist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismoHist 9 ficha 1 colonialismo
Hist 9 ficha 1 colonialismo
 
Geografia da Europa - Introdução
Geografia da Europa - IntroduçãoGeografia da Europa - Introdução
Geografia da Europa - Introdução
 
Geografia da Europa (2018-2019) - Introdução
Geografia da Europa (2018-2019) - IntroduçãoGeografia da Europa (2018-2019) - Introdução
Geografia da Europa (2018-2019) - Introdução
 
Europa
EuropaEuropa
Europa
 
Geo he 9ano_cap4_site
Geo he 9ano_cap4_siteGeo he 9ano_cap4_site
Geo he 9ano_cap4_site
 

Mais de Carlos Ribeiro Medeiros

Geografia política (2018/2019) - União Europeia
Geografia política (2018/2019) - União EuropeiaGeografia política (2018/2019) - União Europeia
Geografia política (2018/2019) - União EuropeiaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia política (2018/2019) - Europa oriental
Geografia política (2018/2019) - Europa orientalGeografia política (2018/2019) - Europa oriental
Geografia política (2018/2019) - Europa orientalCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia política (2018/2019) - Europa do Norte
Geografia política (2018/2019) - Europa do NorteGeografia política (2018/2019) - Europa do Norte
Geografia política (2018/2019) - Europa do NorteCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidental
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidentalGeografia política (2018/2019) - Europa ocidental
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidentalCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia política (2018/2019) - Europa do Sul
Geografia política (2018/2019) - Europa do SulGeografia política (2018/2019) - Europa do Sul
Geografia política (2018/2019) - Europa do SulCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Cinema
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - CinemaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Cinema
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - CinemaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Teatro
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - TeatroGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Teatro
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - TeatroCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Literatura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - LiteraturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Literatura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - LiteraturaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Seminário II - Política europeias (2019)
Seminário II - Política europeias (2019)Seminário II - Política europeias (2019)
Seminário II - Política europeias (2019)Carlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - ArquiteturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - ArquiteturaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Escultura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - EsculturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Escultura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - EsculturaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Pintura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - PinturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Pintura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - PinturaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Dança
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - DançaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Dança
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - DançaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Música
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - MúsicaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Música
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - MúsicaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)Carlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | Religiões
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | ReligiõesGeografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | Religiões
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | ReligiõesCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Línguas
Geografia humana da Europa (2018-2019) - LínguasGeografia humana da Europa (2018-2019) - Línguas
Geografia humana da Europa (2018-2019) - LínguasCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Demografia
Geografia humana da Europa (2018-2019) - DemografiaGeografia humana da Europa (2018-2019) - Demografia
Geografia humana da Europa (2018-2019) - DemografiaCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia física da Europa (2018-2019) - Solos
Geografia física da Europa (2018-2019) - SolosGeografia física da Europa (2018-2019) - Solos
Geografia física da Europa (2018-2019) - SolosCarlos Ribeiro Medeiros
 
Geografia física da Europa (2018-2019) - Vegetação
Geografia física da Europa (2018-2019) - VegetaçãoGeografia física da Europa (2018-2019) - Vegetação
Geografia física da Europa (2018-2019) - VegetaçãoCarlos Ribeiro Medeiros
 

Mais de Carlos Ribeiro Medeiros (20)

Geografia política (2018/2019) - União Europeia
Geografia política (2018/2019) - União EuropeiaGeografia política (2018/2019) - União Europeia
Geografia política (2018/2019) - União Europeia
 
Geografia política (2018/2019) - Europa oriental
Geografia política (2018/2019) - Europa orientalGeografia política (2018/2019) - Europa oriental
Geografia política (2018/2019) - Europa oriental
 
Geografia política (2018/2019) - Europa do Norte
Geografia política (2018/2019) - Europa do NorteGeografia política (2018/2019) - Europa do Norte
Geografia política (2018/2019) - Europa do Norte
 
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidental
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidentalGeografia política (2018/2019) - Europa ocidental
Geografia política (2018/2019) - Europa ocidental
 
Geografia política (2018/2019) - Europa do Sul
Geografia política (2018/2019) - Europa do SulGeografia política (2018/2019) - Europa do Sul
Geografia política (2018/2019) - Europa do Sul
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Cinema
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - CinemaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Cinema
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Cinema
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Teatro
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - TeatroGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Teatro
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Teatro
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Literatura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - LiteraturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Literatura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Literatura
 
Seminário II - Política europeias (2019)
Seminário II - Política europeias (2019)Seminário II - Política europeias (2019)
Seminário II - Política europeias (2019)
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - ArquiteturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Arquitetura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Arquitetura
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Escultura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - EsculturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Escultura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Escultura
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Pintura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - PinturaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Pintura
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Pintura
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Dança
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - DançaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Dança
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Dança
 
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Música
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - MúsicaGeografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Música
Geografia humana da Europa (2018/2019) - Artes - Música
 
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)
Seminário II - Fontes de informação nacionais, europeias e internacionais (2019)
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | Religiões
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | ReligiõesGeografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | Religiões
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Etnias | Religiões
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Línguas
Geografia humana da Europa (2018-2019) - LínguasGeografia humana da Europa (2018-2019) - Línguas
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Línguas
 
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Demografia
Geografia humana da Europa (2018-2019) - DemografiaGeografia humana da Europa (2018-2019) - Demografia
Geografia humana da Europa (2018-2019) - Demografia
 
Geografia física da Europa (2018-2019) - Solos
Geografia física da Europa (2018-2019) - SolosGeografia física da Europa (2018-2019) - Solos
Geografia física da Europa (2018-2019) - Solos
 
Geografia física da Europa (2018-2019) - Vegetação
Geografia física da Europa (2018-2019) - VegetaçãoGeografia física da Europa (2018-2019) - Vegetação
Geografia física da Europa (2018-2019) - Vegetação
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 

História da União Europeia

  • 1. XIV Seminário de Estudos Europeus Breve História da União Europeia Parte I Carlos Medeiros
  • 2. Objectivos n A história da ideia de Europa n Breve introdução à geografia europeia n A Europa, entre a diversidade nacional e a unificação institucional n O pós-guerra e as primeiras Comunidades n Anos 60: as crises; o acordo do Luxemburgo n O primeiro alargamento n Das novas políticas à eleição directa dos deputados ao Parlamento Europeu n O Sistema Monetário Europeu n A crise dos anos 80; o Acto Único Europeu e o Objectivo 1992 n O novo contexto internacional: a queda do muro n A UEM e a União Política (as CIG´s) n Tratado de Maastricht e a nova arquitectura europeia n Tratado de Amesterdão, a revisão anunciada n Os desafios do alargamento e a reforma institucional n Tratado de Nice e a revisão permanente n O futuro: • Convenção Europeia / Constituição Europeia / Tratado Lisboa / Europa 2020 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 2
  • 3. A ideia de Europa A Europa foi e é percorrida a pé. Isto é fundamental. A cartografia da Europa é determinada pelas capacidades, pelos horizontes percepcionados dos pés humanos. Os homens e as mulheres europeus percorreram a pé os seus mapas, de lugarejo em lugarejo, de aldeia em aldeia, de cidade em cidade. O mais das vezes, as distâncias têm uma escala humana, podem ser dominadas pelo viajante que se desloque a pé, pelo peregrino até Compostela, pelo promeneur, seja ele solitaire ou gregário. O génio da Europa é aquilo que William Blake teria chamado «a santidade do pormenor diminuto». É o génio da diversidade linguística, cultural e social, de um mosaico pródigo que muitas vezes percorre uma distância trivial, separado por vinte quilómetros, uma divisão entre mundos. A Ideia de Europa de George Steiner, Gradiva, 2004 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 3
  • 4. A ideia de Europa Entre a zona que o Cancro senhoreia Meta setentrional do Sol luzente E aquela, que por fria se arreceia Tanto, como a do meio por ardente Jaz a soberba Europa (Canto III, estância 6) Eis aqui, quase cume da cabeça Da Europa toda, o Reino Lusitano, Onde a terra se acaba e o mar começa (Canto III, estância 20) Os Lusiadas / de Luis de Camões. - Lisboa : em casa de Antonio Gõçaluez, 1572. - [2], 186 f. ; 4º (20 cm). - CAMÕES, Luís de, 1524?-1580. - http://purl.pt/1 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 4
  • 5. A ideia de Europa A Europa jaz, posta nos cotovelos: De Oriente a Ocidente jaz, fitando, E toldam-lhe românticos cabelos Olhos gregos, lembrando. O cotovelo esquerdo é recuado; O direito é em ângulo disposto. Aquele diz Itália onde é pousado; Este diz Inglaterra onde, afastado, A mão sustenta, em que se apoia o rosto. Fita, com olhar 'sfíngico e fatal, O Ocidente, futuro do passado. O rosto com que fita é Portugal. Mensagem – Primeira Parte / Brasão / I - Os Campos / Primeiro - O dos Castelos; 8-12-1928; PESSOA, Fernando, 1888-1935. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 5
  • 6. Europa n MITOLOGIA «Europa entregou ao Touro sedutor o seu flanco de neve… Empalideceu com a sua própria coragem chorando o acto vergonhoso… Mas Vénus lhe disse: -Tu és, sem o saber, mulher do invencível Júpiter! Deixa de soluçar e aprende a fruir uma grande fortuna: Uma parte do globo receberá o teu nome» VOUET, Simon El rapto de Europa, c. 1640 Museo Thyssen-Bornemisza, Madrid 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 6
  • 7. Europa n TEMPO O Império Romano, contornando toda a bacia do Mediterrâneo (o "mar no meio das terras"), constitui o protótipo do império para todo o imaginário europeu dos séculos seguintes. Nele se concretiza, por excelência, a matriz imperial, feita de ocupação militar, de dominação política, de imposição jurídico- administrativa, de influência linguística e cultural. A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 7
  • 8. Europa n TEMPO De meados do séc. VII a meados do séc. IX, Carlos Magno, rei dos francos, realiza a primeira grande tentativa de reconstituição de um império à escala europeia ocidental. O seu império ocupa uma área (…) próxima da futura Europa dos 6 do Tratado de Roma (Alemanha, Bélgica, França, Holanda, Itália, Luxemburgo), ficando de fora, no ocidente, os reinos celtas, anglo- saxões, das Astúrias e Navarra. A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 8
  • 9. Europa n TEMPO A 1ª Europeização do Mundo 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 9
  • 10. Europa n TEMPO O Império napoleónico domina praticamente toda a Europa continental, à excepção de Portugal, da Suécia, e das possessões europeias otomanas e russas. A Leste a sua fronteira é limitada pelo Império Otomano que se estende do Mar Vermelho e das costas meridionais do Mediterrâneo às portas de Viena de Áustria, dominando a região balcânica, os países do Danúbio com populações alemãs, húngaras e eslavas e metade da Península Itálica e pelo Império Russo, cujo domínio se estende a Ocidente desde a Finlândia a Norte, ao Cáucaso, a Sul, até à Ásia Central, a Oriente. A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 10
  • 11. Europa n TEMPO A 2ª Europeização do Mundo 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 11
  • 12. Europa n TEMPO Com Hitler assiste-se à derradeira tentativa de constituição de um império na Europa. Em 1942, altura em que o «Grande Reich» alemão atinge o maior poder, a expansão territorial abrange um conjunto de territórios que vão da Alsácia- Lorena à Posnânia, do Schleswig aos Sudetas e à Áustria. A este espaço acrescentam-se os protectorados: a Boémia-Morávia, o governo geral da Polónia e dos territórios de Leste, antigos territórios soviéticos. Há ainda os territórios ocupados (Noruega, Dinamarca, Holanda, Bélgica, França do Norte e do Oeste, Jugoslávia e Grécia) e os Estados satélites (Croácia, Eslováquia, Hungria e Roménia). A invenção da Europa como continente de João Ferrão, JANUS 2005 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 12
  • 13. Europa n ESPAÇO A Península Europeia Eurásia, Wikipédia 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 13
  • 14. Europa n ESPAÇO O Continente azul - rios, baías, mares interiores, ilhas, penínsulas, etc. Europa, Wikipédia 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 14
  • 15. Europa n TERRITÓRIO • A maior parte do território da UE está situada no continente europeu. • Algumas dependências e territórios de EM fazem parte do território UE: o Açores, Madeira, Guiana Francesa, Martinica, Guadalupe, Reunião e Canárias; • outros não: o Gronelândia, a maior parte dos territórios associados ao Reino Unido, Aruba, Antilhas Holandesas. • As principais penínsulas são a Escandinava, a Ibérica, a Itálica e a Balcânica. De referir ainda as penínsulas da Jutlândia (Dinamarca) e da Bretanha (França). 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 15
  • 16. Europa n FRONTEIRAS (Estados que fazem fronteira com a UE) • Fronteira Nordeste, de norte para sul: o Noruega (faz fronteira com Suécia e Finlândia) o Rússia (faz fronteira com Finlândia, Estónia e Letónia; ver enclave Kalinegrado) o Bielorússia (faz fronteira com Letónia, Lituânia e Polónia) o Ucrânia (faz fronteira com Polónia, Eslováquia, Hungria e Roménia) o Moldávia (faz fronteira com Roménia) • Sudeste: o Turquia (faz fronteira com Bulgária e Grécia) • Balcãs Oeste (enclave dentro do território UE): o Croácia (faz fronteira com Eslovénia e Hungria) o Sérvia (faz fronteira com Hungria, Roménia e Bulgária) o FYROM República da Macedónia (faz fronteira com a Bulgária e a Grécia) o Albânia (faz fronteira com Grécia) 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 16
  • 17. Europa n FRONTEIRAS (Estados que fazem fronteira com a UE) • Outros territórios dentro do território da UE: o Kalinegrado,Rússia (faz fronteira com a Lituânia e a Polónia) o Suíça (faz fronteira com a Áustria, a Alemanha, a França e a Itália) o Liechtenstein (faz fronteira com a Áustria) o Andorra (faz fronteira com a França e a Espanha) o Mónaco (faz fronteira com a França) o San Marino (faz fronteira com a Itália) o Vaticano (faz fronteira com Itália) • Chipre: o República Turca do Norte do Chipre (reconhecida Turquia como nação independente, reconhecida UE como parte de Chipre) • Exclaves espanhóis de Ceuta e Melilla: o Marrocos • Guiana Francesa: o Suriname | Brasil 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 17
  • 19. Europa n RELEVO • Embora existam cadeias de montanhas, as formas de relevo predominantes na Europa são as planícies que apresentam características muito positivas: o um solo geralmente fértil e favorável à agricultura e; o grande facilidade para o estabelecimento de vias de comunicação. • Os planaltos mais elevados e as montanhas não chegam a cobrir 35% do território europeu e, por essa razão, a altitude média das terras da Europa é de apenas 340 metros. • A costa da União Europeia estende-se por cerca de 15.000 km: o Oceano Atlântico, Mar Mediterrâneo, Mar Negro, Mar Báltico e Mar Adriático. • As cordilheiras principais são os Alpes, os Cárpatos, os Balcãs e os Pirenéus. o A montanha mais alta da União é o Monte Branco, na fronteira entre a França e a Itália. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 19
  • 20. Europa 20
  • 21. Europa n ZONAS CLIMÁTICAS • Climas temperados: o marítimo/oceânico – com abundante precipitação e com reduzidas amplitudes de variação térmica anual; o continental – com verões quentes e pluviosos e com invernos secos e muito frios; o mediterrânico – com temperaturas amenas todo o ano, com verões secos e com violentos aguaceiros no Outono e Inverno. • Mas também climas frios: o montanha – com temperaturas baixas em consequência da altitude; o subpolar – com temperaturas baixas em consequência da elevada latitude. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 21
  • 23. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PRECURSORES DA IDEIA DE UMA EUROPA UNIDA • PIERRE DUBOIS – 1304 (EUE) "Se há um qualquer meio de suspender estas contradições perigosas, esse não pode ser senão uma forma de Governo Confederativo que (...) submeta de igual forma uns e outros à autoridade das leis". • KANT – 1795 (Ensaio filosófico sobre a paz perpétua) Os Estados (...) não têm, segundo a razão, outro remédio para sair da situação sem leis (...) senão o de consentir leis públicas coactivas (...) e formar um Estado de povos (civitas gentium), que (sempre, é claro, em aumento) englobaria por fim todos os povos da Terra." • VICTOR HUGO O Futuro, de 1867: No século XX existirá uma nação extraordinária. Esta nação será grande, o que a não impedirá de ser livre. Será ilustre, rica, pensadora, pacífica e cordial para o resto da humanidade (...) Esta nação terá Paris como capital e deixará de se chamar França para se chamar Europa. No século XX chamar-se-á Europa e, nos séculos seguintes, mais modificada ainda, chamar-se-á Humanidade. • COUDENHOVE-KALERGI União Paneuropeia | Paneuropa • ARISTIDE BRIAND – 1930 Projeto de uma União Europeia como um laço federal entre os povos da Europa 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 23
  • 24. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 24
  • 25. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Source Archives historiques de l'Union européenne, Florence, Villa Il Poggiolo. Dépôts, DEP. Mouvement européen, ME. ME 406. Copyright © Historical Archives of the European Union-Florence. Winston Churchill 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 25
  • 26. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES «(…) Deveremos construir uma espécie de Estados Unidos da Europa. Só neste caminho poderão centenas de milhões de trabalhadores reencontrar as simples alegrias e esperanças que fazem com que valha a pena viver a vida. O processo é simples. Basta a decisão de centenas de milhões de homens e de mulheres de proceder bem em vez de mal, ganhando como recompensa bênçãos em vez de maldições. (…)» Discurso proferido por Churchill, 19 de Setembro de 1946, Zurique 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 26
  • 27. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption From 1950, the Frenchman Jean Monnet, Commissioner-General of the French National Planning Board, played an active role in the establishment of the European Coal and Steel Community (ECSC), serving as President of the ECSC High Authority in Luxembourg from 1952 to 1955. Source Curriculum Vitae Jean Monnet. Commission européenne. Black and White. Copyright © CE / Christian Lambiotte Jean Monnet 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 27
  • 28. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Source Konrad Adenauer. Commission européenne. Black and White. Copyright European Commission Audiovisual Library Konrad Adenauer 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 28
  • 29. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption In May 1950, in an address inspired by Jean Monnet, Robert Schuman, French Foreign Minister, proposes the pooling of coal and steel resources in France and the Federal Republic of Germany (FRG) in an organisation open to the other countries of Europe. Source Service départemental d'Archives de la Moselle, Saint-Julien-les-Metz, 1, allée du Château. http://www.archives57.com/, Papiers de Robert Schuman, 34 J et 36 J. Période postérieure à 1946. Correspondances et papiers personnels. 34 J 62. Copyright © Studio Harcourt Paris Robert Schuman 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 29
  • 30. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption On 20 June 1950, in the Salon de l'Horloge at the French Foreign Ministry in Paris, Robert Schuman (standing, centre), French Foreign Minister, opens the intergovernmental negotiations for the implementation of the Schuman Plan. This photo is generally used to illustrate the press conference of 9 May 1950, at which no photographs were taken. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 30
  • 31. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption On 6 May 1950, Jean Monnet and his close colleagues draw up the ninth and final draft of what will become the Schuman Declaration. Source RIEBEN, Henri; NATHUSIUS, Martin; NICOD, Françoise; CAMPERIO-TIXIER, Claire. Un changement d'espérance, La Déclaration du 9 mai 1950: Jean Monnet- Robert Schuman. Lausanne: Fondation Jean Monnet pour l'Europe. Centre de recherches européennes, 2000, pp. 149- 152. Copyright © Fondation Jean Monnet pour l'Europe et Centre de recherches européennes, Lausanne 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 31
  • 32. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Declaração Schuman (Paris, Robert Schuman, 9 Maio 1950) « A paz mundial só poderá ser salvaguardada com esforços criativos à medida dos perigos que a ameaçam. A contribuição que uma Europa organizada e viva pode prestar à civilização é indispensável para a manutenção de relações pacíficas. A França, paladina, há mais de vinte anos, de uma Europa unida, teve sempre como objectivo principal estar ao serviço da paz. A Europa não se fez, estivemos em guerra. A Europa não se construirá de uma só vez, nem pela concretização de um projecto global predeterminado: resultará, sim, de realizações concretas - criando em primeiro lugar solidariedades de facto. A mobilização das nações europeias exige que seja eliminada a oposição secular entre a França e a Alemanha: a acção a levar a cabo deve dizer respeito em primeiro lugar à França e à Alemanha. » Les Étas Unies d’Europe ont commencé, Jean Monnet, 1955, pág. 147 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 32
  • 33. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption Paul-Henri Spaak, President of the Common Assembly of the European Coal and Steel Community (ECSC) from 1952 to 1954 and President of the Intergovernmental Committee which, between July 1955 and June 1956, laid the foundations for the future European Economic Community (EEC) and European Atomic Energy Community (EAEC or Euratom). Source Paul-Henri Spaak. Photo Parlement européen. Black and White. Copyright Photo European Parliament Paul-Henry Spaak 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 33
  • 34. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption: ‘One, two, three.' On 17 February 1957, referring to the negotiations held in Val Duchesse by the six Member States of the European Coal and Steel Community (ECSC) on the Common Market and Euratom, the cartoonist, Fritz Behrendt, emphasises the role played by Paul-Henri Spaak, Belgian Foreign Minister and Chairman of the Intergovernmental Conference, to revive European integration and lead the negotiations to a successful conclusion under the curious eye of US and Soviet observers. Source: Behrendt, Fritz, "Eins, zwei, drei", dans The New York Times. 17.02.1957. Copyright: © Fritz Behrendt. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 34
  • 35. Em direcção a uma Europa Unida... n OS PAIS FUNDADORES Caption Alcide de Gasperi, President of the Common Assembly of the European Coal and Steel Community in 1954. Source Alcide de Gasperi. Photo Parlement européen. Black and White. Copyright Photo European Parliament Alcide de Gasperi 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 35
  • 36. Etapas da Integração Europeia MOEDA ÚNICA (UEM) § Mercado Único MERCADO ÚNICO § Estabilidade Cambial § Mercado Comum § Moeda e Política MERCADO COMUM §Mobilidade de Monetária Única § União Aduaneira Pessoas § Coordenação §Políticas Comuns, centralizada das nomeadamente a de políticas Concorrência económicas §Mobilidade de UNIÃO ADUANEIRA Serviços § Zona de Comércio § Mobilidade de Capitais Livre ZONA DE COMÉRCIO § Pauta Exterior LIVRE Comum § Mobilidade de Bens 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 36
  • 37. Breve História da Integração Europeia n 1952 – CECA (25 Julho) • França • Alemanha • Bélgica TRATADO DE PARIS (assinado em 18 Abril 1951) • Holanda • Criação do Mercado Comum do Carvão e do Aço; • Luxemburgo • Acabar com o conflito Franco-alemão; • Itália • Constituir uma Organização Supranacional (lançar as bases de uma Federação Europeia). Década 50 n 1958 (1 Jan)– CEE n 1958 (1 Jan) – CEEA/EURATOM • França TRATADO DE ROMA (assinado a 25 Março 1957) • Alemanha • Construir uma União Aduaneira; • Bélgica • Lançar as bases de um Mercado Comum; • Holanda • Coordenar o desenvolvimento da indústria nuclear • Luxemburgo nos 6 E-M; • Itália • Respeitar a obrigação de explorar a cisão nuclear para fins pacíficos. 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 37
  • 38. Breve História da Integração Europeia n 1962 – Política Agrícola Comum n Vetos contra a entrada do Reino Unido na CEE • I: Pedido de adesão – 9 Ago 1961 / Veto França – 14 Jan 1963 • II: Pedido de adesão – 11 Mar 1967 / Veto França – 16 Mai 1967 n 1966 – Acordos/Compromisso do Luxemburgo ”Sempre que, no caso de decisões que podem ser tomadas por maioria relativamente a uma proposta da Comissão, estiver em jogo importantes interesses de um ou mais parceiros, os membros do conselho diligenciarão, num prazo razoável, no sentido de Década 60 encontrar as soluções que possam ser adoptadas por todos os membros do Conselho no respeito dos seus interesses mútuos e dos interesses da Comunidade, nos termos do artigo 2. do Tratado” [Com. Conselho Min. Luxemburgo, 29Jan66] n 1967 – Tratado de Fusão – Fusão dos órgãos executivos (Conselho e Comissão) das 3 Comunidades (CECA, CEE e CEEA) n 1968 – União Aduaneira + PACE Plano Werner sugere uma união monetária em 1980 n 1969 – Cimeira de Hague O Conselho declara como objectivos completar (recursos próprios e poderes orçamentais do PE), aprofundar (cooperação política e união monetária) e alargar (1.º alargamento) 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 38
  • 39. Breve História da Integração Europeia n 1970-1972 – Negociações e Assinatura Tratados de Adesão • Reino Unido | Irlanda | Dinamarca | Noruega n 1973 – O 1º Alargamento (Norte) • Reino Unido | Irlanda | Dinamarca n 1973/4 – Crise Económica Desenvolvimento da CEE estagna e os planos para a União Monetária são abandonados Década 70 n 1974 – Cimeira de Paris Conselho Europeu, Eleição por sufrágio universal do PE, FEDER n 1975 Convenção de Lomé - Comunidade + 46 Estados ACP n 1979 1ª Eleição por sufrágio universal do PE (410 Deputados) Criação do SME (Sistema Monetário Europeu) 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 39
  • 40. Breve História da Integração Europeia n 1981 – O Alargamento a Sul • Grécia n 1981/85 - Nova dinâmica de integração Europeia: Plano Genscher-Colombo (draft PEC e CPE) ; Declaração Solene sobre a Unidade Europeia (Reunião do Conselho Europeu de 1983); Proposta de Tratado da União Europeia de Spinelli n 1984 2ª Eleição para o Parlamento Europeu Conselho Europeu Fontainebleau resolve crise britânica: “I want my money back” (Margaret Thatcher) n 1985 Década 80 Livro Branco da Comissão “Completar o Mercado Interno” sugere 300 medidas para implementar até 1992 Acordo Schengen (acabar os controlos fronteiriços na CEE) Jacques Delors – Presidente da Comissão Europeia Assinatura do Tratado de Adesão de Espanha e Portugal às Comunidades Europeias, Jerónimos - Lisboa, 12 Junho (Mário Soares, Rui Machete, Jaime Gama, Ernãni Lopes) n 1986 – O Alargamento a Sul • Portugal | Espanha Entrada em vigor do Acto Único Europeu (1 Julho) – CE, CPE n 1988 Reforma do Financiamento das Políticas da CEE. Programa plurianual 1988-1992. Reforma dos Fundos Estruturais n 1989/91 Queda do Muro de Berlim, PECO, Reunificação Alemã 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 40
  • 41. Breve História da Integração Europeia n 1990/91 CE opta “aprofundar antes de alargar”: 2 CIG preparam união monetária e união política n 1990/96 Pedidos de Adesão e Acordos Europeus assinados com os PECO´s n 1992 Assinatura do Tratado da União Europeia (TUE), Maastricht: União Europeia | União Económia e Monetária | Política Externa e de Segurança Comum (PESC) e Cooperação no Domínio da Justiça e Assunstos Internos (JAI) | Parlamento Europeu ganha co-decisão. Assinatura do Acordo sobre o Espaço Económico Europeu, Porto 1993 Década 90 n Entrada em Funcionamento do Mercado Único Entrada em vigor do TUE (1 Novembro) n 1994 – Assinatura Tratados de Adesão • Suécia | Finlândia | Áustria | Noruega n 1995 – O 3º Alargamento • Suécia | Finlândia | Áustria n 1997 Assinatura do Tratado de Amesterdão Reforma Institucional adiada (Leftovers de Amesterdão) | Avanços na PESC (Sr. PESC) e comunitarização de parte do 3º Pilar (JAI) | Nova CIG antes do Alargamento n 1999 – 3º Fase da União Económica e Monetária • 11 Países Conselho Europeu Berlim aprova perspectivas financeiras para o período 2000–2006 (Agenda 2000). Romano Prodi é convidado para Presidente da Comissão Conselho Europeu de Helsínquia: abre negociações países candidatos 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 41
  • 42. Breve História da Integração Europeia n 2000 Conselho Europeu de Lisboa aprova a “Estratégia de Lisboa”: «Economia mais competitiva do Mundo baseada no conhecimento em 10 anos» Tratado de Nice: Reforma institucional para uma UE alargada n 2001 Grécia torna-se o 12.º país a participar na UEM | Irlanda rejeita o Tratado de Nice Conselho Europeu de Laeken aprova uma Declaração e convoca uma Convenção sobre o Futuro da Europa 1ª Década Séc. XXI (1) n 2002 União Económica e Monetária: Notas e moedas do Euro em circulação n 2003 Convenção sobre o Futuro da Europa: Projecto de Tratado Constitucional | Nova CIG para aprovação do Projecto de Tratado Constitucional n 2004 Conselho Europeu Extraordinário Bruxelas: Durão Barroso convidado Presidente Comissão Os Chefes de Estado e de Governo, assim como os MNE, assinam o Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa 4º Alargamento – Chipre | Estónia | Letónia | Lituânia | Malta | Polónia | República Checa | Eslováquia | Eslovénia | Hungria n 2005 Referendos Tratado Constitucional: Os cidadãos franceses e neerlandeses votam contra a ratificação. Abertura das negociações de adesão com a Turquia e a Croácia 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 42
  • 43. Breve História da Integração Europeia n 2007 5º Alargamento – Bulgária e Roménia | Eslovénia torna-se o 13.º país a participar na UEM Espaço Schengen alargado à Estónia, República Checa, Lituânia, Hungria, Letónia, Malta, Polónia, Eslováquia e Eslovénia Tratado Reformador (de Lisboa) – assinado, Lisboa, 13 de Dezembro n 2008 Malta e Chipre tornam-se os 14º e 15.º países a participarem na UEM | Referendo Tratado de 1ª Década Séc. XXI (2) Lisboa: os cidadãos irlandeses votam contra. n 2009 Eleições europeias - 7 de Junho Novo Referendo ao Tratado de Lisboa: os irlandeses votam a favor. Durão Barroso - 2º mandato como Presidente da Comissão Europeia. Tratado de Lisboa – entra em vigor a 1 de Dezembro. Eslováquia adopta o Euro. n 2011 Estónia torna-se o 17º país a adopatr o euro | É lançada a Estratégia Europa 2020 n 2012 Tratado sobre Estabilidade, Coordenação e Governação na UEM (TECG) assinado 2 março 2012 pelos Chefes de Estado e de Governo dos Estados-Membros da UE (exceto o Reino Unido e a República Checa) 08-11-2012 XIV Seminário de Estudos Europeus 43