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Prof. Vítor
 A diferença entre percepção e realidade. Distinção
nascida em Parmênides.
 “Você já teve um sonho que parecia verdadeiro? E se
você não conseguisse acordar desse sonho? Como você
saberia a diferença entre o mundo dos sonhos e o
mundo real?” (Morpheus)
 O que é o mundo? A pergunta que nos impulsiona
segundo Trinity – “o que é a Matrix?” (Questão
essencial aos pré-socráticos).
 Sensação de estranhamento e inadequação no mundo.
Se sonhássemos todas as noites a mesma coisa, ela afetar-nos-ia tanto
como os objetos que vemos todos os dias. E, se um artista estivesse seguro
de sonhar todas as noites, durante doze horas, que é um rei, creio que seria
quase tão feliz como um rei que sonhasse todas as noites, durante doze
horas, que era um artista. Se sonhássemos todas as noites que somos
perseguidos por inimigos, e agitados por esses fantasmas penosos, e se
passássemos todos os dias em diversas ocupações, como quando se faz uma
viagem, sofrer-se-ia quase tanto como se isso fosse verdadeiro, e apreender-
se-ia o dormir como se apreende o despertar quando se teme entrar em
semelhantes desgraças realmente. E, com efeito, isto faria pouco mais ou
menos o mesmo mal que a realidade.
Mas, porque os sonhos são todos diferentes, e porque mesmo um se
diversifica, o que se vê neles afeta bem menos que o que se vê acordado, por
causa da continuidade, que não é contudo tão contínua e igual que não
mude também, mas menos bruscamente, a não ser raramente, como
quando se viaja; e então diz-se: «Parece-me que sonho»; pois a vida é um
sonho um pouco menos inconstante.
Blaise Pascal, in "Pensamentos"
 “Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Quando o calcanhar chegava, o dedão do pé já tinha ido
Escondendo eu me achava e me achava escondido
Só sei que quando penso que sei já não sei quem sou
Já enjoei de me achar no lugar que aonde eu vou eu to
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Tô pensando em tirar férias de mim, mas eu também quero ir
Só vou se minha sombra não for, se ela for eu fico aqui
Um dia desses sonhando eu pensei não vou me acordar
Vou me deixar dormindo e levanto pra comemorar
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
O espelho me disse só tem um jeito pro assunto
Não adianta querer morrer porque se morrer vai junto”
Juraildes da Cruz
 Quem, porém, pode duvidar que a alma vive, recorda, entende, quer,
pensa, sabe e julga? Pois, mesmo se duvida, vive; se duvida lembra-se
do motivo de sua dúvida; se duvida, entende que duvida; se duvida,
quer estar certo; se duvida, pensa; se duvida, sabe que não sabe; se
duvida, julga que não deve consentir temerariamente. Ainda que
duvide de outras coisas não deve duvidar que duvida. Visto que se não
existisse, seria impossível duvidar de alguma coisa.
 {Agostinho. A Trindade. X, 10, 14.}
 Pois, se me engano, existo. Quem não existe não pode enganar-se; por
isso, se me engano, existo. Logo, quando é certo que existo, se me
engano? Embora me engane, sou eu que me engano e, portanto, no que
conheço que existo, não me engano. Segue-se também que, no que
conheço que me conheço, não me engano.
Como conheço que existo, assim conheço que conheço.
 {A Cidade de Deus. XI, XXVI.}
 O mito da caverna
 O mito de Narciso
 O mágico de Oz
 Alice no País das Maravilhas
 Maniqueísmo
 Catarismo
 Ascetismo cristão
 Messianismo
 Hinduísmo (Lilla)
 "A Matrix, está em todo lugar. À nossa volta. Mesmo
agora, nesta sala. Você pode vê-la quando olha pela
janela, ou quando liga sua televisão. Você a sente
quando vai para o trabalho, quando vai a igreja,
quando paga seus impostos. É o mundo colocado
diante dos seus olhos para que não veja a verdade".
 Ninguém nasce na Matrix. Há um campo onde
humanos são CULTIVADOS (repetição/regras/ritos
radicais/tradicionalismo/crença pela crença/doxa), em
contraponto com a FERTILIDADE do conhecimento e
sua criatividade, seu caminho em busca do NOVO.
 Etimologia: Do grego, “moldador”, no caso, de sonhos.
É o deus dos sonhos. Filho de Hipnos (hipnose)
 O elo condutor dos sonhos à realidade.
 O guia de Neo, a Sabedoria na qual Neo se baseia.
 A voz que desperta Neo - o deus interior de Sócrates, e
pelo qual Sócrates é morto ao negar os outros deuses
(projeções da Matrix).
 Mestre de Neo, e como todo bom mestre, apenas
sugere o caminho e deixa que o aluno percorra
(maiêutica socrática).
 Neo = novo. Doador de um novo mundo. A transformação da Matrix
(Salvação-cura-esclarecimento). NEO anagrama de ONE (Escolhido).
 Desejo intenso de saber O QUE É A MATRIX!
 “Por que meus olhos doem? Porque você nunca os usou”. (início da
jornada fora da caverna). Primeiros vícios de NEO – Medo e dúvida.
 Neo percebe aos poucos que o CORPO NÃO VIVE SEM A MENTE, e,
portanto, passa a valorizar o aspecto mental como primário.
 Não se considera o escolhido, mas age como um ao salvar a vida de
Morpheus (renúncia/humildade/abrir mão da própria vida em nome
de um propósito maior).
 Quando dá-se conta que é o escolhido, age sem esforço e domina a
própria Matrix. No final do filme, resolve permanecer na Matrix para
mostrar aos seus habitantes um mundo onde tudo é possível.
 Trinity – referência à Trindade, em específico a
Terceira Pessoa, que estabelece o elo entre o homem e
o LOGOS (Sabedoria/Cristo).
 Seu amor por NEO o traz de volta à vida.
 Acompanha NEO em todas as etapas – representa o
misto ideal de força e delicadeza (yin e yang).
 O número três resolve o impasse do número dois,
segundo os pitagóricos, e transforma dualismo em
HARMONIA E UNIDADE.
 Cypher significa “cifra”, “zero”. O zero e o um formam o código
binário da Matrix. Zero e Um (Cypher e Neo) constituem a Matrix
DUALISTA e os diferentes desejos do homem: por um lado é
seduzido pela Matrix, por outro, algo o impele a buscar sair de lá.
 Cypher e os Sencientes representam, juntos, a contradição própria
do Mal, por um lado ingênuo, covarde e omisso, por outro, agressivo
e manipulador.
 Cypher é Judas.“Se Morfeu está certo, não conseguirei tirar esse
cabo”. “Se és o Filho de Deus, desça dessa cruz e salva-te a ti mesmo”.
Nem NEO, nem CRISTO, e nem SÓCRATES, no entanto, acreditam
que estão no mundo para a “auto-salvação”, mas para a salvação da
humanidade.
 A motivação dos Sencientes tem uma boa justificativa, o que define
o caráter do mal como uma “ilusão de bem”, falso bem, ou, bem
inventado – em suma, o bom e velho ORGULHO. “Nós somos a
cura. Os humanos são os vermes”. Dizem os Sencientes.
 Apesar do filme ter grandes referências à Alegoria da Caverna de
Platão, há uma grande diferença da Matrix para o que Platão
chamaria de Mundo Sensível. Este mundo, para Platão, não é o
Mundo das Ideias, ou seja, a Suprema Realidade, no entanto, há
nele diversos símbolos que apontam para a realidade, sendo uma
cópia do Mundo Real. Há portanto uma analogia entre o mundo
físico e o Mundo das Ideias. Em Platão, o Mundo Sensível não
deve ser destruído, mas deve revelar gradativamente sua
característica de símbolo para que a Verdade venha à tona.
 A crença de que este mundo precisa ser completamente negado é
própria do maniqueísmo, que crê que o mal reside na matéria.
Assim, neste aspecto, a Matrix se assemelha mais ao mundo na
visão dos maniqueístas do que ao mundo sensível de Platão.

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Matrix e a filosofia

  • 2.  A diferença entre percepção e realidade. Distinção nascida em Parmênides.  “Você já teve um sonho que parecia verdadeiro? E se você não conseguisse acordar desse sonho? Como você saberia a diferença entre o mundo dos sonhos e o mundo real?” (Morpheus)  O que é o mundo? A pergunta que nos impulsiona segundo Trinity – “o que é a Matrix?” (Questão essencial aos pré-socráticos).  Sensação de estranhamento e inadequação no mundo.
  • 3. Se sonhássemos todas as noites a mesma coisa, ela afetar-nos-ia tanto como os objetos que vemos todos os dias. E, se um artista estivesse seguro de sonhar todas as noites, durante doze horas, que é um rei, creio que seria quase tão feliz como um rei que sonhasse todas as noites, durante doze horas, que era um artista. Se sonhássemos todas as noites que somos perseguidos por inimigos, e agitados por esses fantasmas penosos, e se passássemos todos os dias em diversas ocupações, como quando se faz uma viagem, sofrer-se-ia quase tanto como se isso fosse verdadeiro, e apreender- se-ia o dormir como se apreende o despertar quando se teme entrar em semelhantes desgraças realmente. E, com efeito, isto faria pouco mais ou menos o mesmo mal que a realidade. Mas, porque os sonhos são todos diferentes, e porque mesmo um se diversifica, o que se vê neles afeta bem menos que o que se vê acordado, por causa da continuidade, que não é contudo tão contínua e igual que não mude também, mas menos bruscamente, a não ser raramente, como quando se viaja; e então diz-se: «Parece-me que sonho»; pois a vida é um sonho um pouco menos inconstante. Blaise Pascal, in "Pensamentos"
  • 4.  “Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava Quando o calcanhar chegava, o dedão do pé já tinha ido Escondendo eu me achava e me achava escondido Só sei que quando penso que sei já não sei quem sou Já enjoei de me achar no lugar que aonde eu vou eu to Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava Tô pensando em tirar férias de mim, mas eu também quero ir Só vou se minha sombra não for, se ela for eu fico aqui Um dia desses sonhando eu pensei não vou me acordar Vou me deixar dormindo e levanto pra comemorar Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava O espelho me disse só tem um jeito pro assunto Não adianta querer morrer porque se morrer vai junto” Juraildes da Cruz
  • 5.  Quem, porém, pode duvidar que a alma vive, recorda, entende, quer, pensa, sabe e julga? Pois, mesmo se duvida, vive; se duvida lembra-se do motivo de sua dúvida; se duvida, entende que duvida; se duvida, quer estar certo; se duvida, pensa; se duvida, sabe que não sabe; se duvida, julga que não deve consentir temerariamente. Ainda que duvide de outras coisas não deve duvidar que duvida. Visto que se não existisse, seria impossível duvidar de alguma coisa.  {Agostinho. A Trindade. X, 10, 14.}  Pois, se me engano, existo. Quem não existe não pode enganar-se; por isso, se me engano, existo. Logo, quando é certo que existo, se me engano? Embora me engane, sou eu que me engano e, portanto, no que conheço que existo, não me engano. Segue-se também que, no que conheço que me conheço, não me engano. Como conheço que existo, assim conheço que conheço.  {A Cidade de Deus. XI, XXVI.}
  • 6.  O mito da caverna  O mito de Narciso  O mágico de Oz  Alice no País das Maravilhas  Maniqueísmo  Catarismo  Ascetismo cristão  Messianismo  Hinduísmo (Lilla)
  • 7.  "A Matrix, está em todo lugar. À nossa volta. Mesmo agora, nesta sala. Você pode vê-la quando olha pela janela, ou quando liga sua televisão. Você a sente quando vai para o trabalho, quando vai a igreja, quando paga seus impostos. É o mundo colocado diante dos seus olhos para que não veja a verdade".  Ninguém nasce na Matrix. Há um campo onde humanos são CULTIVADOS (repetição/regras/ritos radicais/tradicionalismo/crença pela crença/doxa), em contraponto com a FERTILIDADE do conhecimento e sua criatividade, seu caminho em busca do NOVO.
  • 8.  Etimologia: Do grego, “moldador”, no caso, de sonhos. É o deus dos sonhos. Filho de Hipnos (hipnose)  O elo condutor dos sonhos à realidade.  O guia de Neo, a Sabedoria na qual Neo se baseia.  A voz que desperta Neo - o deus interior de Sócrates, e pelo qual Sócrates é morto ao negar os outros deuses (projeções da Matrix).  Mestre de Neo, e como todo bom mestre, apenas sugere o caminho e deixa que o aluno percorra (maiêutica socrática).
  • 9.  Neo = novo. Doador de um novo mundo. A transformação da Matrix (Salvação-cura-esclarecimento). NEO anagrama de ONE (Escolhido).  Desejo intenso de saber O QUE É A MATRIX!  “Por que meus olhos doem? Porque você nunca os usou”. (início da jornada fora da caverna). Primeiros vícios de NEO – Medo e dúvida.  Neo percebe aos poucos que o CORPO NÃO VIVE SEM A MENTE, e, portanto, passa a valorizar o aspecto mental como primário.  Não se considera o escolhido, mas age como um ao salvar a vida de Morpheus (renúncia/humildade/abrir mão da própria vida em nome de um propósito maior).  Quando dá-se conta que é o escolhido, age sem esforço e domina a própria Matrix. No final do filme, resolve permanecer na Matrix para mostrar aos seus habitantes um mundo onde tudo é possível.
  • 10.  Trinity – referência à Trindade, em específico a Terceira Pessoa, que estabelece o elo entre o homem e o LOGOS (Sabedoria/Cristo).  Seu amor por NEO o traz de volta à vida.  Acompanha NEO em todas as etapas – representa o misto ideal de força e delicadeza (yin e yang).  O número três resolve o impasse do número dois, segundo os pitagóricos, e transforma dualismo em HARMONIA E UNIDADE.
  • 11.  Cypher significa “cifra”, “zero”. O zero e o um formam o código binário da Matrix. Zero e Um (Cypher e Neo) constituem a Matrix DUALISTA e os diferentes desejos do homem: por um lado é seduzido pela Matrix, por outro, algo o impele a buscar sair de lá.  Cypher e os Sencientes representam, juntos, a contradição própria do Mal, por um lado ingênuo, covarde e omisso, por outro, agressivo e manipulador.  Cypher é Judas.“Se Morfeu está certo, não conseguirei tirar esse cabo”. “Se és o Filho de Deus, desça dessa cruz e salva-te a ti mesmo”. Nem NEO, nem CRISTO, e nem SÓCRATES, no entanto, acreditam que estão no mundo para a “auto-salvação”, mas para a salvação da humanidade.  A motivação dos Sencientes tem uma boa justificativa, o que define o caráter do mal como uma “ilusão de bem”, falso bem, ou, bem inventado – em suma, o bom e velho ORGULHO. “Nós somos a cura. Os humanos são os vermes”. Dizem os Sencientes.
  • 12.  Apesar do filme ter grandes referências à Alegoria da Caverna de Platão, há uma grande diferença da Matrix para o que Platão chamaria de Mundo Sensível. Este mundo, para Platão, não é o Mundo das Ideias, ou seja, a Suprema Realidade, no entanto, há nele diversos símbolos que apontam para a realidade, sendo uma cópia do Mundo Real. Há portanto uma analogia entre o mundo físico e o Mundo das Ideias. Em Platão, o Mundo Sensível não deve ser destruído, mas deve revelar gradativamente sua característica de símbolo para que a Verdade venha à tona.  A crença de que este mundo precisa ser completamente negado é própria do maniqueísmo, que crê que o mal reside na matéria. Assim, neste aspecto, a Matrix se assemelha mais ao mundo na visão dos maniqueístas do que ao mundo sensível de Platão.