O documento descreve as principais características dos mamíferos, incluindo sua classificação científica, características gerais como a presença de glândulas mamárias, dentes diferenciados, pelos, e detalhes sobre sua anatomia, hábitos de vida, reprodução, domesticação e origem evolutiva a partir de répteis.
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Mammalia
1. Universidade Estadual do Ceará UECE
Centro de Educação Ciências e Tecnologia dos Inhamuns CECITEC
Ciências Biológicas
Zoologia de Cordados
Ana Célia de Sousa
José Carlos Rodrigues de Matos
Rutielle Clarentino da Silva
2. CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA
Domínio • Eukaria
Reino • Animalia
Filo • Chordata
Subfilo • Vertebrata
Superclasse • Tetrapoda
Classe • Mammalia
Ordens
Famílias
Gêneros
3. CARACTERÍSTICAS GERAIS
• OS MAMÍFEROS SURGIRAM A PARTIR DE UM GRUPO DE RÉPTEIS
PRIMITIVOS. CONSTITUEM O GRUPO MAIS EVOLUÍDO DE ANIMAIS.
• A PRINCIPAL CARACTERÍSTICA DO GRUPO É A OCORRÊNCIA DE
GLÂNDULAS MAMÁRIAS NAS FÊMEAS, QUE PRODUZEM LEITE DESTINADO À
NUTRIÇÃO DE SUA PROLE.
4. É FORMADA POR ANIMAIS QUE POSSUEM GLÂNDULAS (MAMÁRIAS E SUDORÍPARAS).
O cuidado a prole é mais desenvolvido nesta classe, principalmente na espécie humana.
Vivem em todas as espécies de habitats, desde as regiões polares aos trópicos e desde
o mar até as florestas mais densas e os desertos mais secos. Muitos têm hábitos de se
esconder ou são noturnos e raramente vistos, porém juntamente com os artrópodes
dominam os habitats terrestres.
5. Apresentam o corpo coberto de pelos, que é uma
característica exclusiva dos mamíferos. Os pelos
apresentam nos mamíferos a mesma função das penas
das aves, ou seja, auxiliam na manutenção da
temperatura corporal.
6. PÊLO
• Crescem da PAPILA DO
PÊLO situada no folículo
piloso – implantado na
pele e forrado pela
epiderme;
• Folículo ligado a glândula
sebácea - situam-se
obliquamente na pele e
prende-se ao músculo
erector.
8. • 4 membros (reduzidos ou ausentes) ; pés com artelhos com garras, unhas ou
cascos;
• VISÃO, AUDIÇÃO E OLFATO – altamente desenvolvidos
9. DENTES
• Fixam-se em alvéolos;
• Dentes são especializados na forma e função – adaptados ao
tipo de alimentação do animal;
• Dentição uniforme nos répteis ⇨ homodonte
• Mamíferos dentição diferenciada ⇨ heterodonte
• 4 TIPOS DE DENTES: incisivos, caninos, premolares e molares
• Não repõem dente durante toda vida.
10. Roedor
Pastador
Frugívoros
Onívoros Piscívoros e
Insetívoros Comedores plâncton
11. APARELHO CIRCULATÓRIO
• CORAÇÃO formado por 4
câmaras ⇛ 2 átrios e 2
ventrículos
• Átrio direito separado ventrículo
direito ⇛ válvula tricúspide
• Átrio esquerdo separado
ventrículo esquerdo ⇛ válvula
bicúspide ou mitral.
• Eritrócitos dos mamíferos não
têm núcleo.
12. APARELHO RESPIRATÓRIO
• Ar entra pela NARINAS
faringe glote laringe
traquéia brônquios Rã
primários e secundários
bronquíolos alvéolos Salamandra
Lagarto
circundados por capilares
sangüíneos ⇛ onde ocorrem
as trocas gasosas
• Pulmão revestido pela pleura
Aves Mamífero
13. SISTEMA UROGENITAL
• 2 rins ducto ureter
bexiga com paredes
musculares que
voluntariamente contraídas
forçam a saída da urina
através da uretra.
• Eliminação de resíduos
nitrogenados – uréia
16. CARACTERES EXTERNOS
As muitas espécies de mamíferos diferem em tamanho, forma, proporções, natureza da
pelagem e cor. Espécies que correm rapidamente têm corpo estreito e pernas longas,
espécies grandes e sedentárias são pesadas em todos os aspectos, baleias, focas e
outras que nadam têm corpo fusiforme.
• A cabeça dos mamíferos é proporcionalmente grande, por causa do maior tamanho do
encéfalo.
• Os olhos de roedores e de outros herbívoros são laterais (para perceber os inimigos
dos dois lados); os de primatas, morcegos e carnívoros são dirigidos para frente
permitindo visão binocular, importante para a percepção de profundidade.
• Os ouvidos externos são grandes e móveis em veados, cavalos e lebres que pastam,
reduzidos nos esquilos-do-chão e GEOMYIDAE que cavam e pequenos ou ausentes
em focas e outros mamíferos que nadam.
17. • O pescoço é longo em veados, cavalos e girafas, mas curto
em tipos cavadores e não evidente em baleias.
• O tronco é cilíndrico nas ágeis doninhas, em forma de barril
nos pesados elefantes, em forma de barco nas baleias,
comprimidos em veados e outras espécies de corredores
rápidos e achatado em Citellus e toupeiras cavadores.
• A cauda dos mamíferos tem forma variada e serve para vários
usos – é eriçada e serve como “espanta-moscas” nos
mamíferos ungulados, é forte para sustentação e equilíbrio nos
cangurus, é achatada como remo em baleias, castores e ratos-
almiscarados e preênsil para segurar, nos gambás e em alguns
macacos.
18. • As pernas são delgadas e afiladas nos ágeis veados e antílopes, enormes
e em forma de toco em elefantes e hipopótamos, curtas e com palmouras
grandes nas toupeiras cavadoras e semelhantes a remos nas focas e
baleias. Cangurus, gerbos e ratos-cangurus têm pernas posteriores, pés e
cauda longos, que servem para seus saltos. Morcegos têm membros
anteriores e dedos longos e delicados para sustentar seus patágios ou
asas finas. Outros mamíferos “voadores” – esquilos, lêmures e marsupiais
– têm pernas normais com expansões laterais da pele ao longo do corpo,
com as quais conseguem descer planando de um ponto alto.
19. O pé de mamíferos termina tipicamente em cinco artelhos, daí o
homem e outros primatas serem tipos generalizados.
Estreitamento do pé e redução do número de artelhos ocorre
particularmente em mamíferos corredores, sendo o cavalo um
caso extremo. Bois, carneiros e veados têm “casco fendido”, o
terceiro e o quarto artelhos persistem e o segundo e o quinto
aparecem como pequenos cascos rudimentares vestigiais.
20. TEGUMENTO
• A pele produz pelo e varias estruturas córneas ou cornificadas
e contém muitas glândulas. Onde está sujeita a uso constante,
forma um denso revestimento córneo como as calosidades das
palmas da mão e das solas dos pés humanas e as almofadas
dos pés dos ursos, camundongos etc.
• A pelagem ou revestimento de pelos varia em comprimento,
densidade, textura e cor nas diferentes espécies. É mais densa
em mamíferos árticos, mas fina e curta em espécies tropicais.
Sobre nariz e olhos existem vibrissas sensitivas, com a base
de cada pelo circuncidada por fibras nervosas sensitivas.
21. GLÂNDULAS
1. Sebáceas
2. Odoríferas de vários tipos
3. Mamárias
4. Sudoríparas no cavalo e homem
5. Lacrimais
Marcar território individual ou trilha por pistas odoríferas.
Aproximar os sexos para reprodução.
Defesa
Secreção para resfriar o corpo
Alimentação
22. DENTES
Os dentes de mamíferos diferem dos da maioria dos vertebrados inferiores na forma e
função; em cada ordem de mamíferos são especializados para a espécie de alimento
usado.
23. TRATO DIGESTIVO
O intestino é curto nas espécies que consomem alimento concentrado, como insetos ou
carne, mas longo nos roedores e ungulados nos que comem capim ou vegetação de
folhas. Em bois, veados, antílopes, camelos etc., os ruminantes possuem um ceco que
oferece espaço adicional para o alimento.
24. HISTÓRIA NATURAL
DISTRIBUIÇÃO
Os mamíferos abrigam praticamente todas as partes do mundo – terra, água e ar. Diversos
mamíferos vivem em diferentes altitudes desde o nível do mar até altas montanhas. Cada
espécie têm distribuição geográfica e ecológica definida. A limitação do habitat pode ser
estreita, como para o castor que requer a casca de árvores de folhas largas como alimento
e água doce calma para abrigo, ou mais larga, como para os ratos que se acomodam em
diversos ambientes.
25. POPULAÇÕES
Muitos são noturnos ou vivem escondidos
e assim escapam de serem notados pelo
homem e diversos predadores, ou
utilizam-se da noite para caçar animais
diurnos que se tornam presas fáceis.
26. A densidade das populações varia de acordo com o abrigo e
alimento disponíveis. Pequenos camundongos podem alcançar de
125 a 250 por hectare e veados americanos precisam de 4 a 16
hectares por animal e urso preto até a área de aproximadamente 100
KM² para cada indivíduo.
Em diversas espécies a população é constante a não ser que
seja modificada por seca, inundação, escassez de alimento,
interferência humana ou similares.
27. NINHOS E ABRIGOS
Muitas espécies usam abrigos onde descansam, dormem, evitam
inclemências do clima e criam suas proles.
Ex.: fendas entre rochas, oco de árvores, cavernas, árvores, túneis e
etc.
28. ALIMENTAÇÃO
Ungulados e a maioria dos roedores transformam primariamente vegetais; por sua vez
servem de alimento para comedores de carne. Os mamíferos herbívoros comem folhas,
ramos de arbustos e árvores, ervas e capim. Mamíferos onívoros são aqueles que se
alimentam tanto de matéria vegetal como de animal; exemplos são ratos caseiros, ursos,
porcos e o homem. Os mamíferos carnívoros incluem gatos, doninhas, e martas. Focas e
baleias com dentes alimentam-se predominantemente de peixes, sendo piscívoros.
29. Muitos morcegos pequenos são exclusivamente insetívoros bem
como toupeiras, musaranhos, gambás e outros. Outros morcegos são
frugívoros (alimentam-se de frutos, néctar e pólen) e o vampiro dos
trópicos é hematófago, subsistindo inteiramente de sangue. Alguns
mamíferos requerem desproporcionalmente uma grande quantidade de
alimento (alguns animais comem o equivalente ao próprio peso por
dia).
30. Migrações como sobrevivência a escassez de alimento.
Hibernação para sobrevivência a períodos de inverno e pouco alimento
31. INIMIGOS
Mamíferos herbívoros são presas para vários carnívoros de
acordo com o tamanho. O homem é o maior inimigo;
persegue, faz armadilhas, mata predadores e roedores que
se alimentam de colheitas. Mamíferos são hospedeiros de
vários parasitos e doenças que podem reduzir sua
vitalidade ou causar a morte.
32. REPRODUÇÃO
A fecundação é sempre interna e os filhotes são alimentados com leite
após o nascimento. Os mamíferos mais inferiores, o ornitorrinco e a
équidna, põem ovos semelhante ao de répteis. Gambás, cangurus e
outros MARSUPIALIA têm ovos diminutos que se desenvolvem durante
alguns dias no útero; depois os “fetos” imaturos rastejam para fora até a
bolsa ventral onde se prendem as tetas para nutrição e permanecem ai
até o desenvolvimento completo.
33. DOMESTICADOS
Vários são amansados e criados em cativeiros para servirem às
necessidades humanas; iniciado há séculos na Ásia onde muitos dos
estoques selvagens são nativos. O cavalo, boi e o camelo servem para
transporte de tração; ovinos, caprinos e bovinos fornecem carne e leite;
outros carne somente e fornecem peles que são curtidas; lã e pelos são
fiados ou tecido em fábricas; o cão serve de guarda e utilizado na caça.
34. FÓSSEIS
Provavelmente surgiram no Triássico Superior a partir dos répteis
cinodontes, com dentes diferenciados. As formas primitivas eram
pequenas e seus fósseis são escassos. Cinco ordens extintas são
conhecidas através de dentes e mandíbulas do Jurássico. Mamíferos
posteriores aumentaram de tamanho e tornaram-se diversificados na
estrutura. Marsupiais e insetívoros semelhantes a musaranhos
apareceram no cretáceo; provavelmente é destes que surgiram os
mamíferos placentários superiores.
35. Com o fim do Cretáceo a maioria dos “répteis superiores (dinossauros)
desapareceu e os mamíferos se proliferaram. Primeiro veio uma série de
formas arcaicas desajeitadas (Ordens † TAENIODONTA, † CREODONTA, †
CONDYLARTHRA, † AMBLYPODA), depois apareceram tipos modernos. A
era Cenozoica (Paleoceno ao Pleistoceno) é chamada de era dos
mamíferos porque nela predominaram os representantes dessa classe.
Aproximadamente metade das ordens conhecidas consiste inteiramente de
formas extintas e todas as outras contêm, ao lado de representantes vivos,
alguns ou muitos que são extintos.
36. Diz-se que os fatores que levaram ao desenvolvimentos dos mamíferos foram o
aumento de aridez do Permiano em diante, favorecendo os de locomoção mais
veloz e os de clima glaciais mais frios nos quais os animais de temperatura do
corpo regulada e que se locomoviam com o corpo elevado do solo teriam maior
probabilidade de sobrevivência.
37. Oligoceno é a terceira época da era Cenozóica, está compreendida
entre cerca de 36 e 23 milhões de anos atrás. A fauna do Oligoceno
foi, praticamente, uma consequência da Grande Coupure, a extinção
no final do Eoceno que tirou da Terra a maioria dos
mamíferos primitivos, o que deu oportunidade para os ancestrais dos
atuais mamíferos herbívoros se desenvolverem.
Preguiça Gigante encontrada no município de Tauá-ce, 1998.
38. A CLASSE DOS MAMÍFEROS COMPREENDE 34
ORDENS, DESTACAMOS ALGUMAS DELAS:
Monotremados; ovíparos e dotados de bico.
Ex.: equidna