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FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA 
COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM 
RESUMO 
JAQUELINE DA CUNHA MORAIS 
FRANCISCA LIS BATISTA ALMEIDA 
DANILO RODRIGUES SOARES FERNANDES 
WISLANA MARIA TORRES MARTINS 
FERNANDO SOUSA NUNES DA SILVA 
FRANCISCA RAFAELLA DA SILVA PIRES 
INGRID RAIZA RODRIGUES NASCIMENTO 
TERESINA – PI 
OUTUBRO – 2014
DANILO RODRIGUES SOARES FERNANDES, FERNANDO SOUSA NUNES DA 
SILVA, FRANCISCA LIS BATISTA ALMEIDA, FRANCISCA RAFAELLA DA 
SILVA PIRES, INGRID RAIZA RODRIGUES NASCIMENTO, JAQUELINE DA 
CUNHA MORAIS, WISLANA MARIA TORRES MARTINS 
RESUMO 
Resumo apresentado na disciplina de Português 
Instrumental do curso de Bacharelado em 
enfermagem da Faculdade Santo Agostinho, 
sob orientação do professor Ernâni Getirana. 
TERESINA – PI 
OUTUBRO – 2014
O que é o texto? 
O texto é um tecido verbal estruturado (frases interligadas) para que as ideias sejam 
coesas e coerente. Assim, se os elementos da frase que possibilitam a transição de uma ideia 
para outra não estabelecem coesão entre as partes expostas, não irá se configurar em texto. 
Essas três qualidades - unidade, coerência e coesão - são essenciais para a existência de um 
texto. Para tanto, um texto para ser eficaz depende da competência de quem o produz, ou da 
interação de autor-leitor, ou emissor-receptor, exigindo hablidades como conhecimento do 
código, das normas gramaticais que regem a combinação dos signos. 
Dessa forma, para que haja compreensão do texto é preciso compreender o contexto. 
Esse contexto acrescenta informações, quer históricas, quer geográficas, quer sociológicas, quer 
literárias, para maior eficácia da leitura que se imprime ao texto. 
Além do contexto, a leitura deve considerar que um texto pode ser produto de relações 
com outros textos. Essa referência e retomada constante de textos anteriores recebe o nome de 
paráfrase, paródia, estilização. A paráfrase pode ser ideológica ou estrutural. Pode-se entender 
a paráfrase ideológica como simples tradução de vocábulos, ou substituição de palavras por 
outras de significado equivalente. No segundo caso há uma recriação do texto e do contexto. Já 
a estilização exige recriação do texto, considerando, sobretudo procedimentos estilísticos. O 
desvio em relação ao texto, original é maior do que no caso da paráfrase. E na paródia, o desvio 
é total; às vezes invertem-se as ideias, vira-se o texto do avesso. 
O intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a 
outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis 
distintos conforme a contextura na qual é inserido. 
Há também a intertextualidade que é uma espécie de conversa entre textos; esta 
interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, 
nos mais diferentes gêneros textuais. A compreensão deste mecanismo em um texto, é 
necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos. 
Todo texto é uma construção, por isso há fatores que determinam uma textualidade. 
São eles: Coerência que é responsável pela unidade semântica, pelo sentido do texto, 
envolvendo não só aspectos lógicos e semânticos, mas também cognitivos. Coesão que é a 
unidade formal do texto, que se dá por mecanismos gramaticais e lexicais. Intencionalidade que
empenho do autor em construir um texto coerente, coeso, e que atinja o objetivo que ele tem 
em mente. Aceitabilidade sendo a expectativa do leitor de que o texto tenha coerência e coesão, 
além de ser útil e relevante. Situacionalidade que diz respeito à pertinência e à relevância do 
texto no contexto. Situar o texto é adequá-lo à situação sociocomunicativa. Informatividade 
quanto menos previsível se apresentar o texto, mais informatividade. Intertextualidade que 
concerne aos fatores que ligam a utilização de um texto dependente do conhecimento de 
outro(s) texto(s). 
O parágrafo 
Os textos em prosa (narrativos, descritivos ou dissertativos), são formados, por 
parágrafos, uma ou mais unidades menores. O parágrafo dissertativo contém ideia central, à 
qual se agregam informações secundárias, ligadas entre si e relacionadas ao foco principa l, 
quando essa ideia muda deve-se abrir um novo parágrafo. 
Essa partição em parágrafos tem a finalidade de facilitar, ao escritor, a estruturação do 
texto, além de uma melhor compreensão. Dessa forma, os parágrafos curtos são próprios de 
textos pequenos como, por exemplo, notícias jornalísticas, revistas, livros didáticos. Já artigos 
e editoriais costumam ter parágrafos um pouco mais longos. Mas pode-se intercalar o parágrafo 
curto no meio de parágrafos longos para enfatizar uma ideia. Os parágrafos longos são 
caracterizados por textos acadêmicos ou científicos, pois se estendem por muitas páginas 
devido à complexidade das ideias e explicações. 
Nas dissertações escolares, normalmente, se estrutura em quatro ou cinco parágrafos 
(um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão). 
Podendo variar, dependendo do tema proposto e da abordagem que se dê a ele. 
Já nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto, 
tendo como predomínio os verbos de ação que se referem às personagens, além de indicações 
de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc. 
Existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do 
discurso direto (em geral antecedido por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de 
um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a 
do narrador ou com a de outro personagem.
E no descritivo é um fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma 
paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. 
Há predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo 
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Resumo português

  • 1. FACULDADE SANTO AGOSTINHO – FSA COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM RESUMO JAQUELINE DA CUNHA MORAIS FRANCISCA LIS BATISTA ALMEIDA DANILO RODRIGUES SOARES FERNANDES WISLANA MARIA TORRES MARTINS FERNANDO SOUSA NUNES DA SILVA FRANCISCA RAFAELLA DA SILVA PIRES INGRID RAIZA RODRIGUES NASCIMENTO TERESINA – PI OUTUBRO – 2014
  • 2. DANILO RODRIGUES SOARES FERNANDES, FERNANDO SOUSA NUNES DA SILVA, FRANCISCA LIS BATISTA ALMEIDA, FRANCISCA RAFAELLA DA SILVA PIRES, INGRID RAIZA RODRIGUES NASCIMENTO, JAQUELINE DA CUNHA MORAIS, WISLANA MARIA TORRES MARTINS RESUMO Resumo apresentado na disciplina de Português Instrumental do curso de Bacharelado em enfermagem da Faculdade Santo Agostinho, sob orientação do professor Ernâni Getirana. TERESINA – PI OUTUBRO – 2014
  • 3. O que é o texto? O texto é um tecido verbal estruturado (frases interligadas) para que as ideias sejam coesas e coerente. Assim, se os elementos da frase que possibilitam a transição de uma ideia para outra não estabelecem coesão entre as partes expostas, não irá se configurar em texto. Essas três qualidades - unidade, coerência e coesão - são essenciais para a existência de um texto. Para tanto, um texto para ser eficaz depende da competência de quem o produz, ou da interação de autor-leitor, ou emissor-receptor, exigindo hablidades como conhecimento do código, das normas gramaticais que regem a combinação dos signos. Dessa forma, para que haja compreensão do texto é preciso compreender o contexto. Esse contexto acrescenta informações, quer históricas, quer geográficas, quer sociológicas, quer literárias, para maior eficácia da leitura que se imprime ao texto. Além do contexto, a leitura deve considerar que um texto pode ser produto de relações com outros textos. Essa referência e retomada constante de textos anteriores recebe o nome de paráfrase, paródia, estilização. A paráfrase pode ser ideológica ou estrutural. Pode-se entender a paráfrase ideológica como simples tradução de vocábulos, ou substituição de palavras por outras de significado equivalente. No segundo caso há uma recriação do texto e do contexto. Já a estilização exige recriação do texto, considerando, sobretudo procedimentos estilísticos. O desvio em relação ao texto, original é maior do que no caso da paráfrase. E na paródia, o desvio é total; às vezes invertem-se as ideias, vira-se o texto do avesso. O intertexto só funciona quando o leitor é capaz de perceber a referência do autor a outras obras ou a fragmentos identificáveis de variados textos. Este recurso assume papéis distintos conforme a contextura na qual é inserido. Há também a intertextualidade que é uma espécie de conversa entre textos; esta interação pode aparecer explicitamente diante do leitor ou estar em uma camada subentendida, nos mais diferentes gêneros textuais. A compreensão deste mecanismo em um texto, é necessário que a pessoa detenha uma experiência de mundo e um nível cultural significativos. Todo texto é uma construção, por isso há fatores que determinam uma textualidade. São eles: Coerência que é responsável pela unidade semântica, pelo sentido do texto, envolvendo não só aspectos lógicos e semânticos, mas também cognitivos. Coesão que é a unidade formal do texto, que se dá por mecanismos gramaticais e lexicais. Intencionalidade que
  • 4. empenho do autor em construir um texto coerente, coeso, e que atinja o objetivo que ele tem em mente. Aceitabilidade sendo a expectativa do leitor de que o texto tenha coerência e coesão, além de ser útil e relevante. Situacionalidade que diz respeito à pertinência e à relevância do texto no contexto. Situar o texto é adequá-lo à situação sociocomunicativa. Informatividade quanto menos previsível se apresentar o texto, mais informatividade. Intertextualidade que concerne aos fatores que ligam a utilização de um texto dependente do conhecimento de outro(s) texto(s). O parágrafo Os textos em prosa (narrativos, descritivos ou dissertativos), são formados, por parágrafos, uma ou mais unidades menores. O parágrafo dissertativo contém ideia central, à qual se agregam informações secundárias, ligadas entre si e relacionadas ao foco principa l, quando essa ideia muda deve-se abrir um novo parágrafo. Essa partição em parágrafos tem a finalidade de facilitar, ao escritor, a estruturação do texto, além de uma melhor compreensão. Dessa forma, os parágrafos curtos são próprios de textos pequenos como, por exemplo, notícias jornalísticas, revistas, livros didáticos. Já artigos e editoriais costumam ter parágrafos um pouco mais longos. Mas pode-se intercalar o parágrafo curto no meio de parágrafos longos para enfatizar uma ideia. Os parágrafos longos são caracterizados por textos acadêmicos ou científicos, pois se estendem por muitas páginas devido à complexidade das ideias e explicações. Nas dissertações escolares, normalmente, se estrutura em quatro ou cinco parágrafos (um parágrafo para a introdução, dois ou três para o desenvolvimento e um para a conclusão). Podendo variar, dependendo do tema proposto e da abordagem que se dê a ele. Já nas narrações, a ideia central do parágrafo é um incidente, isto é, um episódio curto, tendo como predomínio os verbos de ação que se referem às personagens, além de indicações de circunstâncias relativas ao fato: onde ele ocorreu, quando ocorreu, por que ocorreu, etc. Existem também parágrafos que servem para reproduzir as falas dos personagens. No caso do discurso direto (em geral antecedido por dois-pontos e introduzido por travessão), cada fala de um personagem deve corresponder a um parágrafo para que essa fala não se confunda com a do narrador ou com a de outro personagem.
  • 5. E no descritivo é um fragmento daquilo que está sendo descrito (uma pessoa, uma paisagem, um ambiente, etc.), visto sob determinada perspectiva, num determinado momento. Há predomínio de verbos de ligação, emprego de adjetivos que caracterizam o que está sendo descrito, ocorrência de orações justapostas ou coordenadas. .