SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
Seres Vivos e o Meio Ambiente (PARTE I)
Ecologia
Oîkos: habitat; logos:ciência)

3 - Conceitos Básicos:
Indivíduo:
É a unidade da vida que se manifesta
em um determinado local.
Espécie
Conjunto de indivíduos semelhantes
que ao serem cruzados entre si produzem
novos indivíduos semelhantes e férteis.
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales

População
É o conjunto de indivíduos
pertencem à mesma espécie.

1 - Conceito:
É o ramo da biologia que estuda as
relações dos seres vivos entre si e destes com
o meio ambiente.
2 - Divisão
Auto-Ecologia
Estuda as relações entre uma única
espécie e o meio em que vive.
Sinecologia
Estuda as relações entre as várias
espécies de seres vivos e o meio em que vive.
Demoecologia (Dinâmica de populações)
Estuda as variações em números
dentro das diversas espécies, buscando as
causas e as conseqüências destas variações.

que

Comunidade ou Biocenose ou comunidade
Biótica
É o conjunto de populações, ou seja, é
um conjunto de indivíduos que pertencem a
espécies diferentes.
Biótopo
É o local onde vive uma comunidade.
Ecossistema ou Sistema Ecológico
É um conjunto formado por uma
comunidade e o seu meio ambiente havendo
troca de matéria e energia.
Biosfera
É
a
somatória
ecossistemas.

de

todos

os

Ipso Facto
É o artefato típico que determina
determinada espécie.
Habitat
É o local típico de se encontrar uma
espécie.
Nicho Ecológico
É o papel ou função que o ser vivo
desempenha no ecossistema.
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles

Ex: Aves e mamíferos.
Seres Estenotérmicos: Que não suportam
grande variação de temperatura.
Ex: Ex: Insetos, peixes, anfíbios,répteis,
orquídeas etc.

I
2-SALINIDADE:

Seres Estenoialinos: Que não suportam
grande variação de salinidade.
Ex. A maioria dos organismos aquáticos.
CATÁDROMOS (Enguia)

4-Componentes de um Ecossistema
Compõem os ecossistemas os fatores
Abióticos e os fatores Bióticos.
Fatores Abióticos

grande

RIO
MAR

ANÁDROMOS
(Salmão)

IPC2 :
PRINCÍPIO DE GAUSE OU PRINCÍPIO DA
EXCLUSÃO COMPETITIVA
“Duas ou mais espécies não podem
coexistir por longo tempo no mesmo habitat se
ambos desempenham o mesmo nicho
ecológico”

Seres Euralinos: Que suportam
variação de salinidade.
Ex. Tainha, salmão, enguia.

OBS: A Piracema é a migração de peixes com
a finalidade reprodutiva.

1-TEMPERATURA:
3-ÁGUA:
Seres Homeotérmicos ou Homotérmicos
(Vida constante)
Ex: Aves e mamíferos.
Seres Pecilotérmicos ou Heterotérmicos
(Vida Oscilante): Ex: Insetos, peixes,
anfíbios,répteis.
Vida Latente: Morte aparente observada em
estruturas.Ex: esporos e sementes
Hibernação: Diminuição da atividade vital
devido à diminuição da temperatura.Ex:
Morcegos, caracóis.
Estivação: Diminuição da atividade vital dos
organismo
devido
ao
aumento
da
temperatura.Esse fenômeno deve à escassez
de água.
Ex: Pirambóia (Peixe Pulmonado), alguns
moluscos e alguns anfíbios.
Seres Euritérmicos: Que suportam grande
variação de temperatura.

Hidrófilos:
Organismo
que
vive
permanentemente na água.
Ex. Peixes, a maiorias dos moluscos e dos
crustáceos e plantas como a vitória-régia e o
aguapé.
Higrófilos: Seres que sobrevivem apenas em
ambientes muitos úmidos.
Ex.
musgos,
samambaias,
moluscos,
minhocas etc.
Mesófilos: Organismos
necessidade de água.
Ex: Plantas cultivadas

com

moderada

Xerófilos: Organismo que vive em ambientes
bastante secos.
Ex. alguns insetos, lagartos, ratos-cangurus,
cactos.
OBS: Lixiviação: Lavagem do solo pela água
da chuva.
4-PRESSÃO:
Euríbaros: Que suportam grande variação de
Pressão.
Ex. As Baleias e alguns cefalópodos.
Estenóbaros: Que não suportam grande
variação de Pressão.
Ex. A grande maioria dos seres vivos.

Fatores Bióticos
1- PRODUTORES
São seres vivos capazes de absorver a
energia solar. Realizam a fotossíntese
produzindo a matéria orgânica com alto teor
energético ou transforma energia química
armazenando-a em compostos orgânicos.
2- CONSUMIDORES

5-LUZ:
Eurífotos: Que suportam grande variação de
luz.
Ex. Homem e seres clorofilados.
Estenófotos: Que não suportam grande
variação de luz.
Ex. Sapos e rãs.

São seres vivos que obtém matéria
energética através da alimentação de outros
seres vivos.
a) Herbívoros
b) Carnívoros
c) Onívoros
d) Dentritívos etc.
3- DECOMPOSITORES

Umbrófilos: São aqueles que vivem na
sombra.
Ex. Musgos, samambaias, caracóis e lesmas.
Heliófilos: Seres que procuram a luz.
Ex. Girassóis, moscas, cupins, mariposas.
Heliófobos: Seres que evitam a luz.
Ex. Ratos.

São
seres
vivos
capazes
de
mineralizar à matéria orgânica, ou seja,
capazes de transformar a matéria orgânica em
matéria inorgânica para o reaproveitamento
pelos produtores.
OBS: Cadeias Alimentares:
Ex.

6-SOLO:
Húmus: Constituído por matéria orgânica em
decomposição
é
extremamente
fértil
(encontrado muito nas florestas – aqui na
Amazônia tem muito)
OBS: Clima: é conjunto de fatores abióticos
(temperatura, pressão, umidade e chuvas).
Seres Euribiontes (Euriécios) - Que suportam
grande variação de clima.
Seres Estenobiontes (Estenoécios) - Que não
suportam grande variação de clima.
Benedito Cujo – Fernando Gonsales

Ex.

OBS: A matéria cíclica e o fluxo de energia
é unidirecional.
Nível Trófico (NT)
Quanto mais próximo o indivíduo estiver
do início da sua cadeia alimentar, maior o seu
teor energético.

Obs:
As substâncias não biodegradáveis
se acumulam em maior quantidade no
último nível trófico da cadeia alimentar.

Ex.
5- Pirâmides Ecológicas
5.1- Pirâmide de Energia – Representa a
energia acumulada em cada nível trófico.
Consumidor III
15Kcal

Consumidor II

EX.

150Kcal
1500Kcal

Consumidor I

15000Kcal

Produtor
Cara esta pirâmide nuca vai ser invertida!
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales

5.2- Pirâmide de Número – Representa a
quantidade de indivíduos em cada nível
trófico.
a- Produtor de pequeno porte.
onça

2
20

OBS: TEIA ALIMENTARE: A teia alimentar é
um complexo formado por mais de uma
cadeia alimentar.

Gato do mato

Ex.

capim
b- Produtor de grande Porte.

200
2000

coelho

Piolho
100
10

Preguiça

1

Árvore
Outro exemplo interessante:
Anú
Carrapato

10
500
1

Obs:
As substâncias não biodegradáveis se
acumulam em cada nível trófico da cadeia
alimentar.(MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA)
Ex: DDT , Mercúrio e outros...

Boi
Capim

100
5.3-Pirâmide de Biomassa: mede a
quantidade de matéria orgânica total num
dado instante. Os valores são expressos em
Kg/m2 ou em g/m2.
Ex:
onça

NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales

2 Kg/m2

Gato do mato

20 Kg/m2

coelho

200 Kg/m2

capim

2000 Kg/m

Relações intraespecíficas:
2

Ex: Fitoplâncton e zooplâncton
Obs: No ambiente aquático a produção de
Fitoplâncton é intensa.

715 Kg/m2

Colônia
Os associados vivem unidos havendo
interdependência. Podem ser:
a)Homotípicas ou Homeomorfas: Indivíduos
são morfologicamente iguais.
Ex: Bactérias
b)Heterotípicas ou heteromorfas: Indivíduos
são morfologicamente diferentes.
Ex: As cracas, os corais e as esponjas,
caravelas

413 Kg/m2

6- Relações Ecológicas
ALELOBIOSE
colônias
Harmônicas

Sociedades

Intraespecíficas
competição
desarmônicas

Canibalismo

Coral

foresia
protocooperação
harmônicas

mutualismo
comensalismo

Interespecíficas

Caravela

Sociedade
Os associados vivem unidos não
interdependentes.
1-Sociedade Regular- Quando existe divisão
de trabalho e nem todos indivíduos tem
capacidade reprodutiva.

inquilinismo
competição
predatismo
desarmônicas

parasitismo
Amensalismo,antibiose
esclavagismo

Ex: Formigas, abelhas e Térmitas.
2-Sociedade irregular- é aquela em que não
existe divisão de trabalho e todos possuem
capacidade reprodutiva.
Ex: gorilas

Obs: Nos diversos insetos sociais a
comunicação entre os diferentes indivíduos é
feita através dos ferormônios - substâncias
químicas que servem para a comunicação. Os
ferormônios são usados na demarcação de
territórios, atração sexual, transmissão de
alarme, localização de alimento e organização
social.
Competição
É uma relação intra ou interespecífica desarmônica na qual associados
lutam por espaço, alimentação e sexo.
Ex:
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales

que estão interagindo, extinção de uma delas
ou, ainda, especialização do nicho ecológico.
Canibalismo
É uma relação na qual um dos
associados mata o outro da mesma espécie
para lhe servir de alimento.

Ex: escorpiões, aranhas, peixes, planárias,
roedores, etc.
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales

Obs: Na espécie humana, quando existe,
recebe o nome de antropofagia (do grego
anthropos, homem; phagein, comer).
Relações interespecíficas
Forésia
Um associado transporta o outro.

NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles

Obs: Esse mecanismo pode determinar
controle da densidade das duas populações
Protocooperação
Ambos associados são beneficiados,
não havendo coexistência obrigatória.
Ex: Caramujo paguro(bernardo-eremita) e
actínias(anêmonas-do-mar), Pássaro-palito e
crocodilo, Anu e gado.

Mutualismo
Ambos associados são beneficiados
havendo coexistência obrigatória.
Ex: Os liquens, Cupins e protozoários,
Ruminates
e
microorganismos,
Bactérias(Rhizobium)e raízes de leguminosas,
Micorrizas(vegetal e o fungo, que é um
decompositor, fornece ao vegetal nitrogênio e
outros nutrientes)

Comensalismo
Um dos associados é chamado
COMENSAL
se
alimenta
de
restos
alimentares dos outros ou aproveita-se de seu
trabalho.
Ex: rêmora, peixe-piloto, Entamoeba coli

Inquilinismo
Um associado se aloja dentro do outro
ou sobre o outro.

Ex: Peixe-agulha e holotúria
Epifitísmo: Quando um vegetal vive sobre o
outro.
Ex. Bromélias e orquídeas.

Predatismo
Um associado mata o outro para lhe
servir de alimento.
NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles

Parasitismo
Um dos associados retira substância do
outro o prejudicando.

Homem com elefantíase

CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS PARASITAS
Endoparasitas

PARASITA VEGETAL
Hemiparasita: erva-de-passarinho

Holoparasita: cipó chumbo

Amensalismo ou Antibiose
Um associado produz substâncias que
impedem o crescimento e o desenvolvimento
do outro.
Ex: Penicillium notatum eliminam a penicilina,
antibiótico que impede que as bactérias se
reproduzam.
As
substâncias
secretadas
por
dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo
fenômeno
"maré
vermelha",
podem
determinar a morte da fauna marinha.

Ectoparasitas

Obs: A secreção e a eliminação de
substâncias tóxicas pelas raízes de certas
plantas impede o crescimento de outras
espécies no local.
Esclavagismo
Um associado torno outro escravo.

Ex: pulgões são mantidos cativos
dentro do formigueiro.Não obstante, pode-se
considerar uma relação harmônica, pois os
pulgões também são beneficiados pela
facilidade de encontrar alimentos e até mesmo
pelos bons tratos a eles dispensados pelas
formigas (transporte, proteção, etc). Essa
associação é considerada harmônica e um
caso especial de protocooperação por
muitos autores, pois a união não é obrigatória
à sobrevivência.

NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles

Notas Finais:
Nota1: Camuflagem: Quando o ser apresenta
semelhança de coloração com o meio
ambiente.
Ex: gato maracajá e a onça, lagartos (por
exemplo, camaleão),urso polar.

Nota2- Mimetismo: existem basicamente de
dois tipos:
-Müllerianoquando
existe
extrema
semelhança de forma e coloração.
-Batesiano: Quando algumas espécies se
assemelham a outras para afugentar seus
predadores.
Ex: cobra falsa-coral, mariposas que se
assemelham a vespas, e mariposas cujo
colorido lembra a feição de uma coruja com
olhos grandes e brilhantes.
Seres Vivos e o Meio Ambiente (PARTE II)
OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES EM ECOLOGIA
1- PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA BRUTA
Nos ecossistemas, a produtividade refere-se à quantidade de matéria orgânica
produzida em certa área, em determinado intervalo de tempo, isso corresponde ao conceito de
Produtividade Primária Bruta ou PPB.
Descontando, do total de matéria orgânica produzida pela fotossíntese (PPB), a parcela
consumida na respiração celular dos produtores, temos a Produtividade Primária Líquida
(PPL).
2- ECÓTONO
O habitat criado pela justa posição de habitats distintamente diferentes; um habitat de fronteira;
uma zona de transição entre tipos diferentes de habitats.
3- BIODIVERSIDADE
Uma medida da diversidade de organismo numa área local ou região, freqüentemente
incluindo a variação genética, a unicidade taxonômica e o endemismo.
4- BIOMA
Um tipo grande de comunidade biológica
5- CONTROLE BIOLÓGICO
O uso de inimigos naturais, especialmente insetos parasitóides, bactérias e vírus para
controlar organismos de praga.
6- DEMANDA BIOLÓGICA DE OXIGÊNIO (BOD)
Quantidade de oxigênio exigida para oxidar o material orgânico numa amostra de água;
altos valores em habitats aquáticos freqüentemente indicam poluição por esgoto e outras
fontes de rejeitos orgânicos, ou a sobre-produção de material vegetal resultante do
sobreenriquecimento por nutrientes minerais.
7- EXTINÇÃO
Desaparecimento por completo de uma espécie ou de outros táxons de uma região ou
biota.
SUCESSÃO ECOLÓGICA
São sucessivas modificações ou transformações que ocorrem no desenvolvimento de uma
comunidade.
3.1- Etapas de uma sucessão
Ecesis

Serie

Clímax
Ecesis -Esta etapa é marcada pelo estabelecimento de espécies pioneiras.
Serie – Uma série de estágios de mudança da comunidade numa detrminada área que conduz
em direção a um estado estável.
OBS: A Comunidade pioneira (ECESE) é constituída por poucas espécies que formam uma
cadeia alimentar simples e, por isto, muito vulnerável, instável.
OBS: As Comunidades em transição (SÉRIES) surgem à medida que novas espécies passam
a fazer parte da comunidade pioneira, aumentando a diversidade e a biomassa.
Clímax – O ponto final de uma seqüência sucecessional ou sere; uma comunidade que atingiu
um estado estacionário sob um conjunto denominado de condições ambientais.
OBS: A Comunidade clímax se estabelece quando ocorre equilíbrio dinâmico natural
(HOMEOSTASE) entre todas as populações e o ambiente. Ou seja: tudo que é produzido, é
consumido. Nada sobra, nada falta. Onde as cadeias alimentares complexas tornam estável o
sistema.
Sucessão Primária- é aquela que ocorre em área não habitada anteriomente.
Ex.: afloramentos rochosos, exposição de camadas profundas de solo, depósitos de areia, lava
vulcânica recém solidificada)
Sucessão Secundária- é aquela que ocorre em área anteriomente habitada.

Ex: clareiras, áreas desmatadas, fundos expostos de corpos de água.
Ciclos Biogeoquímicos
O transporte de matéria nos ecossistemas reside na existência de circuitos nos quais os
diversos elementos são constantemente reciclados. Em relação à energia, há uma diferença
fundamental, pois esta é degradada sob forma de calor e perdida sem ser jamais reutilizada.
Os seres vivos têm necessidade de mais ou menos 40 elementos para fazer a síntese de seu
protoplasma. Os mais importantes são o carbono, o nitrogênio, o hidrogênio, o oxigênio, o
fósforo e o enxofre. E esses elementos principais acrescentam-se outros, necessários em
quantidades menores, como o cálcio, ferro, potássio, magnésio, sódio, etc.
Esses elementos passam alternativamente da matéria viva à matéria orgânica, percorrendo
ciclos, chamados biogeoquímicos.
O Ciclo da Água
Um dos fundamentos para a existência de
vida em um planeta é a existência de água. Na
Terra ela existe sob forma de vapor na
atmosfera que, ao se condensar, cai como
chuva, neve ou gelo. Quando se precipita pode
cair diretamente no mar ou sobre a superfície da
terra, chegando aos oceanos através de rios ou
lençóis freáticos (rios subterrâneos). Neste
percurso, uma parte da égua é devolvida à
atmosfera pela evaporação. As plantas a retiram
do solo, enquanto que quase todos os animais a
ingerem. A água absorvida pelas plantas serve
para transportar várias substâncias minerais e
participar da fotossíntese. Os organismos
contêm água, pois é nesta que se realizam a
maioria dos processos vitais. Tanto animais
como vegetais perdem água diretamente para a
atmosfera. Os vegetais e animais pela
transpiração; ao animais pela evaporação
pulmonar, pela filtragem renal e pelo aparelho
digestivo. Todos, quando morrem, fazem
retornar sua parcela de água ao ambiente.
Assim, a água que as raízes das plantas tirarem
do solo, ou que os animais beberem, volta para
a atmosfera.
O Ciclo do Carbono
Na fotossíntese os organismos absorvem o carbono, que entra na composição de um
número grande de compostos, que por sua vez, se recombinam e formam os mais diversos
componentes orgânicos.
As plantas, quando servem de alimento para os consumidores, transferem a matéria
orgânica, que é metabolizada em cada nível trófico seguinte. Pela respiração de cada
organismo, forma-se gás carbônico, que é devolvido ao ambiente. Quando morrem, animais e
plantas, são decompostos por fungos e bactérias que liberam CO2 à água ou à atmosfera.
Algumas vezes o processo de decomposição é extremamente lento. É o caso dos compostos
de carbono que não foram totalmente atacados pelos decompositores e permanecem
armazenados no subsolo sob forma de turfa, carvão e petróleo. Também as rochas formadas
por conchas e esqueletos contêm compostos carbonados.
O Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio, mesmo ocorrendo em grande quantidade na atmosfera (78%), não pode
ser aproveitado diretamente pelos vegetais e animais. Entretanto, algumas bactérias e alguns
azuis (cianofíceas) podem fixar e utilizar o nitrogênio atmosférico nos solos e na água. Nas
raízes das leguminosas, por exemplo, encontramos nódulos que abrigam um número imenso
destas bactérias que vivem em simbiose com a hospedeira.
Assim, estas bactérias (Nitrobacter e Nitrosomonas) denominadas "fixadoras de nitrogênio"
utilizam o N2 atmosférico e o transformam em nitratos (NO3) que se acumulam no solo ou na
água, de onde são absorvidos pelas plantas. Estas os aproveitam na síntese de proteínas,
aminoácidos, ácidos nucleicos, bases nitrogenadas, etc., que passam para os consumidores
dos níveis tróficos seguintes.
Tanto animais e plantas, quando morrem, são decompostos e o nitrogênio é eliminado
sob a forma de amônia (NH3). Outras bactérias, "as desnitrificantes" liberam o nitrogênio da
amônia para a atmosfera na forma de N2, fechando o ciclo.
NOTA: O nitrogênio atmosférico é oxidado a nitritos e nitratos durante as tempestades com
relâmpagos.
O Ciclo do Fósforo
O fósforo é um elemento essencial por participar das moléculas de DNA e RNA
responsáveis pela transmissão das características genéticas, além de serem os compostos de
fósforo os principais manipuladores de energia nas células vivas. Os principais reservatórios
são as rochas de fosfato, depósitos de guano (excremento de aves marinhas) e depósitos de
animais fossilizados. O fósforo é liberado destes reservatórios por erosão natural e filtração, e
através da mineração e do uso como adubo pelo homem. Parte do fósforo é aproveitado pelas
plantas na forma de fosfatos no solo, entrando, assim, na parte viva do ecossistema. Pode
passar através de vários níveis tróficos antes de retornar ao solo por decomposição. Grande
parte do fosfato carregado pela água ou escavado dos depósitos na rocha é eventualmente
levado pelo mar - o homem e suas atividades mineradoras e distributivas aceleram este
processo. Uma vez no mar, pode ser utilizado em ecossistemas marinhos ou depositado em
sedimentos marinhos rasos ou profundos. Embora parte deste possa ser devolvida por corrente
de ressurgência, grande parte se perde quase que permanentemente. Pode ser devolvido por
processos geológicos de elevação de sedimentos, e, segundo Ehrlich, parece improvável que
no futuro estes serão suficientes para contrabalançar a perda.

Ciclo do Oxigênio
A atmosfera contém 21% de oxigênio, usado pelas plantas e pelos animais durante a
respiração. Além disso, fungos e muitas bactérias utilizam oxigênio quando decompõe plantas
e animais mortos. Queimar madeira e outros combustíveis também exige oxigênio.As plantas
devolvem oxigênio para o ar durante a fotossíntese.
Os ciclos do oxigênio e do carbono estão ligados: a fotossíntese consome dióxido de
carbono e produz oxigênio, a respiração por sua vez, consome o oxigênio e produz dióxido de
carbono. Pela figura abaixo, é mais fácil compreender como se dá o ciclo do oxigênio:

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

AULA Introdução Zootecnia Bruno
AULA Introdução Zootecnia Bruno AULA Introdução Zootecnia Bruno
AULA Introdução Zootecnia Bruno JulioGarcia972475
 
Introducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia IIntroducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia IKelton Silva Sena
 
Proteínas na alimentação animal
 Proteínas na alimentação animal Proteínas na alimentação animal
Proteínas na alimentação animalwellison nascimento
 
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros Agricultura Sao Paulo
 
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaConceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaMed. Veterinária 2011
 
Livro Ecologia de Populacoes e Comunidades
Livro Ecologia de Populacoes e ComunidadesLivro Ecologia de Populacoes e Comunidades
Livro Ecologia de Populacoes e ComunidadesGuellity Marcel
 
Melhoramento genetico
Melhoramento geneticoMelhoramento genetico
Melhoramento geneticoEstude Mais
 
Patologia Geral: Aula 01 2009 - Introdução
Patologia Geral: Aula 01 2009 - IntroduçãoPatologia Geral: Aula 01 2009 - Introdução
Patologia Geral: Aula 01 2009 - IntroduçãoUFPEL
 
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologia
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologiaaula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologia
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em BiologiaRafacoutos
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecniagepaunipampa
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das Espécies
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das EspéciesSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das Espécies
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das EspéciesTurma Olímpica
 

Mais procurados (20)

Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012Aula melhoramento bovinos corte parte 1  2012
Aula melhoramento bovinos corte parte 1 2012
 
Inspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.cursoInspeção de bovinos.curso
Inspeção de bovinos.curso
 
Febre aftosa
Febre aftosaFebre aftosa
Febre aftosa
 
AULA Introdução Zootecnia Bruno
AULA Introdução Zootecnia Bruno AULA Introdução Zootecnia Bruno
AULA Introdução Zootecnia Bruno
 
Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes Tecnologia de carnes
Tecnologia de carnes
 
Introducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia IIntroducao à Biotecnologia I
Introducao à Biotecnologia I
 
Proteínas na alimentação animal
 Proteínas na alimentação animal Proteínas na alimentação animal
Proteínas na alimentação animal
 
Biodiversidade
BiodiversidadeBiodiversidade
Biodiversidade
 
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemasFluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
 
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
Ambiência, Comportamento e Bem-Estar de Bovinos Leiteiros
 
Caracteristicas Observaveis
Caracteristicas ObservaveisCaracteristicas Observaveis
Caracteristicas Observaveis
 
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaaConceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
Conceitos em ecologia e ecossistemas silviaaa
 
Livro Ecologia de Populacoes e Comunidades
Livro Ecologia de Populacoes e ComunidadesLivro Ecologia de Populacoes e Comunidades
Livro Ecologia de Populacoes e Comunidades
 
Melhoramento genetico
Melhoramento geneticoMelhoramento genetico
Melhoramento genetico
 
Patologia Geral: Aula 01 2009 - Introdução
Patologia Geral: Aula 01 2009 - IntroduçãoPatologia Geral: Aula 01 2009 - Introdução
Patologia Geral: Aula 01 2009 - Introdução
 
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologia
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologiaaula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologia
aula de Nicho ecológico.ecologia de populações.gradução em Biologia
 
Aula 1 introdução tpoa
Aula 1   introdução tpoaAula 1   introdução tpoa
Aula 1 introdução tpoa
 
1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia1 introdução à zootecnia
1 introdução à zootecnia
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das Espécies
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das EspéciesSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das Espécies
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Evolução das Espécies
 
Parasitismo
ParasitismoParasitismo
Parasitismo
 

Destaque

Conceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãoConceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãogiovannimusetti
 
Apostila de ecologia
Apostila de ecologiaApostila de ecologia
Apostila de ecologiaPaulo Lobo
 
Ambiente e Ecologia na República
Ambiente e Ecologia na RepúblicaAmbiente e Ecologia na República
Ambiente e Ecologia na RepúblicaMichele Pó
 
Conceitos Básicos em Ecologia
Conceitos Básicos em EcologiaConceitos Básicos em Ecologia
Conceitos Básicos em EcologiaBio Sem Limites
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasSilvana Sanches
 
Apostila de Anatomia e fisiologia
Apostila de Anatomia e fisiologiaApostila de Anatomia e fisiologia
Apostila de Anatomia e fisiologiaGreicy Kapisch
 
Ecologia power point
Ecologia   power pointEcologia   power point
Ecologia power pointSuely namaste
 
demoecologia -www.mdescarga.com
demoecologia -www.mdescarga.comdemoecologia -www.mdescarga.com
demoecologia -www.mdescarga.comLuis Gantes
 
Fatores limitantes
Fatores limitantesFatores limitantes
Fatores limitantesunesp
 
Aula de ecologia
Aula de ecologiaAula de ecologia
Aula de ecologiaIlsoflavio
 
Água - Lista de exercícios - 6º ano
Água - Lista de exercícios - 6º anoÁgua - Lista de exercícios - 6º ano
Água - Lista de exercícios - 6º anoNAPNE
 
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, Poluição
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, PoluiçãoApostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, Poluição
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, PoluiçãoPaulo Alves de Araujo
 

Destaque (20)

Briofitas e pteridófitas
Briofitas e pteridófitasBriofitas e pteridófitas
Briofitas e pteridófitas
 
Conceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisãoConceitos de ecologia revisão
Conceitos de ecologia revisão
 
Apostila de ecologia
Apostila de ecologiaApostila de ecologia
Apostila de ecologia
 
Ambiente e Ecologia na República
Ambiente e Ecologia na RepúblicaAmbiente e Ecologia na República
Ambiente e Ecologia na República
 
Formas de reproduccion
Formas de reproduccionFormas de reproduccion
Formas de reproduccion
 
Cartilhas Energias Renovaveis
Cartilhas Energias RenovaveisCartilhas Energias Renovaveis
Cartilhas Energias Renovaveis
 
Conceitos Básicos em Ecologia
Conceitos Básicos em EcologiaConceitos Básicos em Ecologia
Conceitos Básicos em Ecologia
 
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicasFluxo de energia e pirâmides ecológicas
Fluxo de energia e pirâmides ecológicas
 
Ecologia
Ecologia Ecologia
Ecologia
 
Apostila de Anatomia e fisiologia
Apostila de Anatomia e fisiologiaApostila de Anatomia e fisiologia
Apostila de Anatomia e fisiologia
 
Ecologia power point
Ecologia   power pointEcologia   power point
Ecologia power point
 
demoecologia -www.mdescarga.com
demoecologia -www.mdescarga.comdemoecologia -www.mdescarga.com
demoecologia -www.mdescarga.com
 
Ciclo del plasmodium
Ciclo del plasmodiumCiclo del plasmodium
Ciclo del plasmodium
 
Fatores limitantes
Fatores limitantesFatores limitantes
Fatores limitantes
 
Aula de ecologia
Aula de ecologiaAula de ecologia
Aula de ecologia
 
Agua 6º ano
Agua 6º anoAgua 6º ano
Agua 6º ano
 
Água - Lista de exercícios - 6º ano
Água - Lista de exercícios - 6º anoÁgua - Lista de exercícios - 6º ano
Água - Lista de exercícios - 6º ano
 
Ciencias 6º ANO
Ciencias  6º ANOCiencias  6º ANO
Ciencias 6º ANO
 
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, Poluição
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, PoluiçãoApostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, Poluição
Apostila de Ciências: Água, Solo, Ar, Clima, Poluição
 
Reproducción vegetativa
Reproducción vegetativa Reproducción vegetativa
Reproducción vegetativa
 

Semelhante a Ecologia Básica: Conceitos Fundamentais

Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisok
Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisokAula 1 ecologia conceitos fundamentaisok
Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisokluanarodriguessh
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Rigo Rodrigues
 
06 ecossistemas e fatores abioticos
06 ecossistemas e fatores abioticos06 ecossistemas e fatores abioticos
06 ecossistemas e fatores abioticosruiricardobg
 
Ecologia
EcologiaEcologia
EcologiaAlinehl
 
Capítulo 3 a diversidade da vida
Capítulo 3 a diversidade da vidaCapítulo 3 a diversidade da vida
Capítulo 3 a diversidade da vidaSarah Lemes
 
Ambientes naturais e ecossistemas
Ambientes naturais e ecossistemasAmbientes naturais e ecossistemas
Ambientes naturais e ecossistemasMaria30031999
 
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicas
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicasSlide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicas
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicasGrazi! !!
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasinessalgado
 

Semelhante a Ecologia Básica: Conceitos Fundamentais (20)

Ecologia socorro
Ecologia socorroEcologia socorro
Ecologia socorro
 
Aula ecologia
Aula ecologiaAula ecologia
Aula ecologia
 
Ecologia - conceitos básicos
Ecologia - conceitos básicosEcologia - conceitos básicos
Ecologia - conceitos básicos
 
Ecologiaintroducao
EcologiaintroducaoEcologiaintroducao
Ecologiaintroducao
 
Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisok
Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisokAula 1 ecologia conceitos fundamentaisok
Aula 1 ecologia conceitos fundamentaisok
 
Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239Apostila ecologia-pronta.194.239
Apostila ecologia-pronta.194.239
 
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
Biologia Esquadrão do Conhecimento VIP 2013
 
Aula de ecologia curso completo
Aula de ecologia   curso completoAula de ecologia   curso completo
Aula de ecologia curso completo
 
Bases da ecologia
Bases da ecologiaBases da ecologia
Bases da ecologia
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
06 ecossistemas e fatores abioticos
06 ecossistemas e fatores abioticos06 ecossistemas e fatores abioticos
06 ecossistemas e fatores abioticos
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Capítulo 3 a diversidade da vida
Capítulo 3 a diversidade da vidaCapítulo 3 a diversidade da vida
Capítulo 3 a diversidade da vida
 
Ambientes naturais e ecossistemas
Ambientes naturais e ecossistemasAmbientes naturais e ecossistemas
Ambientes naturais e ecossistemas
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
1-Biosfera -2018.pptx
1-Biosfera -2018.pptx1-Biosfera -2018.pptx
1-Biosfera -2018.pptx
 
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicas
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicasSlide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicas
Slide sobre fotores abioticos, bioticos e relacoes ecologicas
 
Dinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemasDinâmica dos ecossistemas
Dinâmica dos ecossistemas
 
A infinita variedade da vida
A infinita variedade da vidaA infinita variedade da vida
A infinita variedade da vida
 

Último

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 

Ecologia Básica: Conceitos Fundamentais

  • 1. Seres Vivos e o Meio Ambiente (PARTE I) Ecologia Oîkos: habitat; logos:ciência) 3 - Conceitos Básicos: Indivíduo: É a unidade da vida que se manifesta em um determinado local. Espécie Conjunto de indivíduos semelhantes que ao serem cruzados entre si produzem novos indivíduos semelhantes e férteis. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales População É o conjunto de indivíduos pertencem à mesma espécie. 1 - Conceito: É o ramo da biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e destes com o meio ambiente. 2 - Divisão Auto-Ecologia Estuda as relações entre uma única espécie e o meio em que vive. Sinecologia Estuda as relações entre as várias espécies de seres vivos e o meio em que vive. Demoecologia (Dinâmica de populações) Estuda as variações em números dentro das diversas espécies, buscando as causas e as conseqüências destas variações. que Comunidade ou Biocenose ou comunidade Biótica É o conjunto de populações, ou seja, é um conjunto de indivíduos que pertencem a espécies diferentes. Biótopo É o local onde vive uma comunidade. Ecossistema ou Sistema Ecológico É um conjunto formado por uma comunidade e o seu meio ambiente havendo troca de matéria e energia. Biosfera É a somatória ecossistemas. de todos os Ipso Facto É o artefato típico que determina determinada espécie. Habitat É o local típico de se encontrar uma espécie.
  • 2. Nicho Ecológico É o papel ou função que o ser vivo desempenha no ecossistema. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles Ex: Aves e mamíferos. Seres Estenotérmicos: Que não suportam grande variação de temperatura. Ex: Ex: Insetos, peixes, anfíbios,répteis, orquídeas etc. I 2-SALINIDADE: Seres Estenoialinos: Que não suportam grande variação de salinidade. Ex. A maioria dos organismos aquáticos. CATÁDROMOS (Enguia) 4-Componentes de um Ecossistema Compõem os ecossistemas os fatores Abióticos e os fatores Bióticos. Fatores Abióticos grande RIO MAR ANÁDROMOS (Salmão) IPC2 : PRINCÍPIO DE GAUSE OU PRINCÍPIO DA EXCLUSÃO COMPETITIVA “Duas ou mais espécies não podem coexistir por longo tempo no mesmo habitat se ambos desempenham o mesmo nicho ecológico” Seres Euralinos: Que suportam variação de salinidade. Ex. Tainha, salmão, enguia. OBS: A Piracema é a migração de peixes com a finalidade reprodutiva. 1-TEMPERATURA: 3-ÁGUA: Seres Homeotérmicos ou Homotérmicos (Vida constante) Ex: Aves e mamíferos. Seres Pecilotérmicos ou Heterotérmicos (Vida Oscilante): Ex: Insetos, peixes, anfíbios,répteis. Vida Latente: Morte aparente observada em estruturas.Ex: esporos e sementes Hibernação: Diminuição da atividade vital devido à diminuição da temperatura.Ex: Morcegos, caracóis. Estivação: Diminuição da atividade vital dos organismo devido ao aumento da temperatura.Esse fenômeno deve à escassez de água. Ex: Pirambóia (Peixe Pulmonado), alguns moluscos e alguns anfíbios. Seres Euritérmicos: Que suportam grande variação de temperatura. Hidrófilos: Organismo que vive permanentemente na água. Ex. Peixes, a maiorias dos moluscos e dos crustáceos e plantas como a vitória-régia e o aguapé. Higrófilos: Seres que sobrevivem apenas em ambientes muitos úmidos. Ex. musgos, samambaias, moluscos, minhocas etc. Mesófilos: Organismos necessidade de água. Ex: Plantas cultivadas com moderada Xerófilos: Organismo que vive em ambientes bastante secos. Ex. alguns insetos, lagartos, ratos-cangurus, cactos. OBS: Lixiviação: Lavagem do solo pela água da chuva.
  • 3. 4-PRESSÃO: Euríbaros: Que suportam grande variação de Pressão. Ex. As Baleias e alguns cefalópodos. Estenóbaros: Que não suportam grande variação de Pressão. Ex. A grande maioria dos seres vivos. Fatores Bióticos 1- PRODUTORES São seres vivos capazes de absorver a energia solar. Realizam a fotossíntese produzindo a matéria orgânica com alto teor energético ou transforma energia química armazenando-a em compostos orgânicos. 2- CONSUMIDORES 5-LUZ: Eurífotos: Que suportam grande variação de luz. Ex. Homem e seres clorofilados. Estenófotos: Que não suportam grande variação de luz. Ex. Sapos e rãs. São seres vivos que obtém matéria energética através da alimentação de outros seres vivos. a) Herbívoros b) Carnívoros c) Onívoros d) Dentritívos etc. 3- DECOMPOSITORES Umbrófilos: São aqueles que vivem na sombra. Ex. Musgos, samambaias, caracóis e lesmas. Heliófilos: Seres que procuram a luz. Ex. Girassóis, moscas, cupins, mariposas. Heliófobos: Seres que evitam a luz. Ex. Ratos. São seres vivos capazes de mineralizar à matéria orgânica, ou seja, capazes de transformar a matéria orgânica em matéria inorgânica para o reaproveitamento pelos produtores. OBS: Cadeias Alimentares: Ex. 6-SOLO: Húmus: Constituído por matéria orgânica em decomposição é extremamente fértil (encontrado muito nas florestas – aqui na Amazônia tem muito) OBS: Clima: é conjunto de fatores abióticos (temperatura, pressão, umidade e chuvas). Seres Euribiontes (Euriécios) - Que suportam grande variação de clima. Seres Estenobiontes (Estenoécios) - Que não suportam grande variação de clima. Benedito Cujo – Fernando Gonsales Ex. OBS: A matéria cíclica e o fluxo de energia é unidirecional.
  • 4. Nível Trófico (NT) Quanto mais próximo o indivíduo estiver do início da sua cadeia alimentar, maior o seu teor energético. Obs: As substâncias não biodegradáveis se acumulam em maior quantidade no último nível trófico da cadeia alimentar. Ex. 5- Pirâmides Ecológicas 5.1- Pirâmide de Energia – Representa a energia acumulada em cada nível trófico. Consumidor III 15Kcal Consumidor II EX. 150Kcal 1500Kcal Consumidor I 15000Kcal Produtor Cara esta pirâmide nuca vai ser invertida! NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales 5.2- Pirâmide de Número – Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico. a- Produtor de pequeno porte. onça 2 20 OBS: TEIA ALIMENTARE: A teia alimentar é um complexo formado por mais de uma cadeia alimentar. Gato do mato Ex. capim b- Produtor de grande Porte. 200 2000 coelho Piolho 100 10 Preguiça 1 Árvore Outro exemplo interessante: Anú Carrapato 10 500 1 Obs: As substâncias não biodegradáveis se acumulam em cada nível trófico da cadeia alimentar.(MAGNIFICAÇÃO TRÓFICA) Ex: DDT , Mercúrio e outros... Boi Capim 100
  • 5. 5.3-Pirâmide de Biomassa: mede a quantidade de matéria orgânica total num dado instante. Os valores são expressos em Kg/m2 ou em g/m2. Ex: onça NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales 2 Kg/m2 Gato do mato 20 Kg/m2 coelho 200 Kg/m2 capim 2000 Kg/m Relações intraespecíficas: 2 Ex: Fitoplâncton e zooplâncton Obs: No ambiente aquático a produção de Fitoplâncton é intensa. 715 Kg/m2 Colônia Os associados vivem unidos havendo interdependência. Podem ser: a)Homotípicas ou Homeomorfas: Indivíduos são morfologicamente iguais. Ex: Bactérias b)Heterotípicas ou heteromorfas: Indivíduos são morfologicamente diferentes. Ex: As cracas, os corais e as esponjas, caravelas 413 Kg/m2 6- Relações Ecológicas ALELOBIOSE colônias Harmônicas Sociedades Intraespecíficas competição desarmônicas Canibalismo Coral foresia protocooperação harmônicas mutualismo comensalismo Interespecíficas Caravela Sociedade Os associados vivem unidos não interdependentes. 1-Sociedade Regular- Quando existe divisão de trabalho e nem todos indivíduos tem capacidade reprodutiva. inquilinismo competição predatismo desarmônicas parasitismo Amensalismo,antibiose esclavagismo Ex: Formigas, abelhas e Térmitas.
  • 6. 2-Sociedade irregular- é aquela em que não existe divisão de trabalho e todos possuem capacidade reprodutiva. Ex: gorilas Obs: Nos diversos insetos sociais a comunicação entre os diferentes indivíduos é feita através dos ferormônios - substâncias químicas que servem para a comunicação. Os ferormônios são usados na demarcação de territórios, atração sexual, transmissão de alarme, localização de alimento e organização social. Competição É uma relação intra ou interespecífica desarmônica na qual associados lutam por espaço, alimentação e sexo. Ex: NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales que estão interagindo, extinção de uma delas ou, ainda, especialização do nicho ecológico. Canibalismo É uma relação na qual um dos associados mata o outro da mesma espécie para lhe servir de alimento. Ex: escorpiões, aranhas, peixes, planárias, roedores, etc. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsales Obs: Na espécie humana, quando existe, recebe o nome de antropofagia (do grego anthropos, homem; phagein, comer). Relações interespecíficas Forésia Um associado transporta o outro. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles Obs: Esse mecanismo pode determinar controle da densidade das duas populações
  • 7. Protocooperação Ambos associados são beneficiados, não havendo coexistência obrigatória. Ex: Caramujo paguro(bernardo-eremita) e actínias(anêmonas-do-mar), Pássaro-palito e crocodilo, Anu e gado. Mutualismo Ambos associados são beneficiados havendo coexistência obrigatória. Ex: Os liquens, Cupins e protozoários, Ruminates e microorganismos, Bactérias(Rhizobium)e raízes de leguminosas, Micorrizas(vegetal e o fungo, que é um decompositor, fornece ao vegetal nitrogênio e outros nutrientes) Comensalismo Um dos associados é chamado COMENSAL se alimenta de restos alimentares dos outros ou aproveita-se de seu trabalho. Ex: rêmora, peixe-piloto, Entamoeba coli Inquilinismo Um associado se aloja dentro do outro ou sobre o outro. Ex: Peixe-agulha e holotúria Epifitísmo: Quando um vegetal vive sobre o outro. Ex. Bromélias e orquídeas. Predatismo Um associado mata o outro para lhe servir de alimento.
  • 8. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles Parasitismo Um dos associados retira substância do outro o prejudicando. Homem com elefantíase CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS PARASITAS Endoparasitas PARASITA VEGETAL Hemiparasita: erva-de-passarinho Holoparasita: cipó chumbo Amensalismo ou Antibiose Um associado produz substâncias que impedem o crescimento e o desenvolvimento do outro. Ex: Penicillium notatum eliminam a penicilina, antibiótico que impede que as bactérias se reproduzam. As substâncias secretadas por dinoflagelados Gonyaulax, responsáveis pelo fenômeno "maré vermelha", podem determinar a morte da fauna marinha. Ectoparasitas Obs: A secreção e a eliminação de substâncias tóxicas pelas raízes de certas plantas impede o crescimento de outras espécies no local.
  • 9. Esclavagismo Um associado torno outro escravo. Ex: pulgões são mantidos cativos dentro do formigueiro.Não obstante, pode-se considerar uma relação harmônica, pois os pulgões também são beneficiados pela facilidade de encontrar alimentos e até mesmo pelos bons tratos a eles dispensados pelas formigas (transporte, proteção, etc). Essa associação é considerada harmônica e um caso especial de protocooperação por muitos autores, pois a união não é obrigatória à sobrevivência. NÍQUEL E NÁUSEA – Fernando Gonsáles Notas Finais: Nota1: Camuflagem: Quando o ser apresenta semelhança de coloração com o meio ambiente. Ex: gato maracajá e a onça, lagartos (por exemplo, camaleão),urso polar. Nota2- Mimetismo: existem basicamente de dois tipos: -Müllerianoquando existe extrema semelhança de forma e coloração. -Batesiano: Quando algumas espécies se assemelham a outras para afugentar seus predadores. Ex: cobra falsa-coral, mariposas que se assemelham a vespas, e mariposas cujo colorido lembra a feição de uma coruja com olhos grandes e brilhantes.
  • 10. Seres Vivos e o Meio Ambiente (PARTE II) OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES EM ECOLOGIA 1- PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA BRUTA Nos ecossistemas, a produtividade refere-se à quantidade de matéria orgânica produzida em certa área, em determinado intervalo de tempo, isso corresponde ao conceito de Produtividade Primária Bruta ou PPB. Descontando, do total de matéria orgânica produzida pela fotossíntese (PPB), a parcela consumida na respiração celular dos produtores, temos a Produtividade Primária Líquida (PPL). 2- ECÓTONO O habitat criado pela justa posição de habitats distintamente diferentes; um habitat de fronteira; uma zona de transição entre tipos diferentes de habitats. 3- BIODIVERSIDADE Uma medida da diversidade de organismo numa área local ou região, freqüentemente incluindo a variação genética, a unicidade taxonômica e o endemismo. 4- BIOMA Um tipo grande de comunidade biológica 5- CONTROLE BIOLÓGICO O uso de inimigos naturais, especialmente insetos parasitóides, bactérias e vírus para controlar organismos de praga. 6- DEMANDA BIOLÓGICA DE OXIGÊNIO (BOD) Quantidade de oxigênio exigida para oxidar o material orgânico numa amostra de água; altos valores em habitats aquáticos freqüentemente indicam poluição por esgoto e outras fontes de rejeitos orgânicos, ou a sobre-produção de material vegetal resultante do sobreenriquecimento por nutrientes minerais. 7- EXTINÇÃO Desaparecimento por completo de uma espécie ou de outros táxons de uma região ou biota. SUCESSÃO ECOLÓGICA São sucessivas modificações ou transformações que ocorrem no desenvolvimento de uma comunidade. 3.1- Etapas de uma sucessão Ecesis Serie Clímax
  • 11. Ecesis -Esta etapa é marcada pelo estabelecimento de espécies pioneiras. Serie – Uma série de estágios de mudança da comunidade numa detrminada área que conduz em direção a um estado estável. OBS: A Comunidade pioneira (ECESE) é constituída por poucas espécies que formam uma cadeia alimentar simples e, por isto, muito vulnerável, instável. OBS: As Comunidades em transição (SÉRIES) surgem à medida que novas espécies passam a fazer parte da comunidade pioneira, aumentando a diversidade e a biomassa. Clímax – O ponto final de uma seqüência sucecessional ou sere; uma comunidade que atingiu um estado estacionário sob um conjunto denominado de condições ambientais. OBS: A Comunidade clímax se estabelece quando ocorre equilíbrio dinâmico natural (HOMEOSTASE) entre todas as populações e o ambiente. Ou seja: tudo que é produzido, é consumido. Nada sobra, nada falta. Onde as cadeias alimentares complexas tornam estável o sistema. Sucessão Primária- é aquela que ocorre em área não habitada anteriomente. Ex.: afloramentos rochosos, exposição de camadas profundas de solo, depósitos de areia, lava vulcânica recém solidificada)
  • 12. Sucessão Secundária- é aquela que ocorre em área anteriomente habitada. Ex: clareiras, áreas desmatadas, fundos expostos de corpos de água.
  • 13. Ciclos Biogeoquímicos O transporte de matéria nos ecossistemas reside na existência de circuitos nos quais os diversos elementos são constantemente reciclados. Em relação à energia, há uma diferença fundamental, pois esta é degradada sob forma de calor e perdida sem ser jamais reutilizada. Os seres vivos têm necessidade de mais ou menos 40 elementos para fazer a síntese de seu protoplasma. Os mais importantes são o carbono, o nitrogênio, o hidrogênio, o oxigênio, o fósforo e o enxofre. E esses elementos principais acrescentam-se outros, necessários em quantidades menores, como o cálcio, ferro, potássio, magnésio, sódio, etc. Esses elementos passam alternativamente da matéria viva à matéria orgânica, percorrendo ciclos, chamados biogeoquímicos. O Ciclo da Água Um dos fundamentos para a existência de vida em um planeta é a existência de água. Na Terra ela existe sob forma de vapor na atmosfera que, ao se condensar, cai como chuva, neve ou gelo. Quando se precipita pode cair diretamente no mar ou sobre a superfície da terra, chegando aos oceanos através de rios ou lençóis freáticos (rios subterrâneos). Neste percurso, uma parte da égua é devolvida à atmosfera pela evaporação. As plantas a retiram do solo, enquanto que quase todos os animais a ingerem. A água absorvida pelas plantas serve para transportar várias substâncias minerais e participar da fotossíntese. Os organismos contêm água, pois é nesta que se realizam a maioria dos processos vitais. Tanto animais como vegetais perdem água diretamente para a atmosfera. Os vegetais e animais pela transpiração; ao animais pela evaporação pulmonar, pela filtragem renal e pelo aparelho digestivo. Todos, quando morrem, fazem retornar sua parcela de água ao ambiente. Assim, a água que as raízes das plantas tirarem do solo, ou que os animais beberem, volta para a atmosfera. O Ciclo do Carbono Na fotossíntese os organismos absorvem o carbono, que entra na composição de um número grande de compostos, que por sua vez, se recombinam e formam os mais diversos componentes orgânicos. As plantas, quando servem de alimento para os consumidores, transferem a matéria orgânica, que é metabolizada em cada nível trófico seguinte. Pela respiração de cada organismo, forma-se gás carbônico, que é devolvido ao ambiente. Quando morrem, animais e plantas, são decompostos por fungos e bactérias que liberam CO2 à água ou à atmosfera. Algumas vezes o processo de decomposição é extremamente lento. É o caso dos compostos de carbono que não foram totalmente atacados pelos decompositores e permanecem armazenados no subsolo sob forma de turfa, carvão e petróleo. Também as rochas formadas por conchas e esqueletos contêm compostos carbonados.
  • 14. O Ciclo do Nitrogênio O nitrogênio, mesmo ocorrendo em grande quantidade na atmosfera (78%), não pode ser aproveitado diretamente pelos vegetais e animais. Entretanto, algumas bactérias e alguns azuis (cianofíceas) podem fixar e utilizar o nitrogênio atmosférico nos solos e na água. Nas raízes das leguminosas, por exemplo, encontramos nódulos que abrigam um número imenso destas bactérias que vivem em simbiose com a hospedeira. Assim, estas bactérias (Nitrobacter e Nitrosomonas) denominadas "fixadoras de nitrogênio" utilizam o N2 atmosférico e o transformam em nitratos (NO3) que se acumulam no solo ou na água, de onde são absorvidos pelas plantas. Estas os aproveitam na síntese de proteínas, aminoácidos, ácidos nucleicos, bases nitrogenadas, etc., que passam para os consumidores dos níveis tróficos seguintes. Tanto animais e plantas, quando morrem, são decompostos e o nitrogênio é eliminado sob a forma de amônia (NH3). Outras bactérias, "as desnitrificantes" liberam o nitrogênio da amônia para a atmosfera na forma de N2, fechando o ciclo. NOTA: O nitrogênio atmosférico é oxidado a nitritos e nitratos durante as tempestades com relâmpagos.
  • 15. O Ciclo do Fósforo O fósforo é um elemento essencial por participar das moléculas de DNA e RNA responsáveis pela transmissão das características genéticas, além de serem os compostos de fósforo os principais manipuladores de energia nas células vivas. Os principais reservatórios são as rochas de fosfato, depósitos de guano (excremento de aves marinhas) e depósitos de animais fossilizados. O fósforo é liberado destes reservatórios por erosão natural e filtração, e através da mineração e do uso como adubo pelo homem. Parte do fósforo é aproveitado pelas plantas na forma de fosfatos no solo, entrando, assim, na parte viva do ecossistema. Pode passar através de vários níveis tróficos antes de retornar ao solo por decomposição. Grande parte do fosfato carregado pela água ou escavado dos depósitos na rocha é eventualmente levado pelo mar - o homem e suas atividades mineradoras e distributivas aceleram este processo. Uma vez no mar, pode ser utilizado em ecossistemas marinhos ou depositado em sedimentos marinhos rasos ou profundos. Embora parte deste possa ser devolvida por corrente de ressurgência, grande parte se perde quase que permanentemente. Pode ser devolvido por processos geológicos de elevação de sedimentos, e, segundo Ehrlich, parece improvável que no futuro estes serão suficientes para contrabalançar a perda. Ciclo do Oxigênio A atmosfera contém 21% de oxigênio, usado pelas plantas e pelos animais durante a respiração. Além disso, fungos e muitas bactérias utilizam oxigênio quando decompõe plantas e animais mortos. Queimar madeira e outros combustíveis também exige oxigênio.As plantas devolvem oxigênio para o ar durante a fotossíntese. Os ciclos do oxigênio e do carbono estão ligados: a fotossíntese consome dióxido de carbono e produz oxigênio, a respiração por sua vez, consome o oxigênio e produz dióxido de carbono. Pela figura abaixo, é mais fácil compreender como se dá o ciclo do oxigênio: