SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 89
Prof. FABIO MOREIRA DA SILVA
Departamento de Engenharia
Universidade Federal de Lavras
AGROCAFÉ 2014AGROCAFÉ 2014
Mecanização da Médios PequenaMecanização da Médios Pequena
Fazenda de CaféFazenda de Café
INTRODUÇÃO
Desde o princípio da criação,
DEUS determinou ao homem tirar
da terra o seu sustento
(Gêneses:3, 17 e 18)
FATOR DEFATOR DE
COMPETITIVIDADECOMPETITIVIDADE
POTÊNCIAPOTÊNCIA == TRABALHOTRABALHO // TEMPOTEMPO
TRABALHOTRABALHO == POTÊNCIAPOTÊNCIA xx TEMPOTEMPO
Economistas - TEMPO éEconomistas - TEMPO é DINHEIRO???DINHEIRO???
TempoTempo xx CapitalCapital
TRABALHO =TRABALHO = FORÇA X DESLOCAMENTOFORÇA X DESLOCAMENTO
Missão de produzir alimentos
•Homens
•Ferramentas
•Animais Domésticos
A AGRICULTURA COM USO DA TRAÇÃO ANIMALA AGRICULTURA COM USO DA TRAÇÃO ANIMAL
Motor Diesel
A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de
forma eficiente data do dia 10 de agosto de 1893 e foi criado por
Rudolf Diesel,em Augsburg, Alemanha.
O combustível então utilizado era o óleo de amendoim, um tipo
de biocombustível obtido pelo processo de Transesterificação.
Conceitos de Potência
Potência do homem 0,1 cv
Unidade de Potência
1 cv = 75 kgf . Metro
s
•Na prática um trator cafeerio faz o
serviço equivalente de 50 a 100 homens.
•Uma colhedora faz o serviço
equivalente de 50 a 120 homens.
Um trator cafeeiro com potência de 50cv
equivale teoricamente a 500 homens
CUSTO DA MÃ0-DE-OBRA
DIÁRIA DE R$ 28,00
ENCARGOS (43%) R$ 12,00
TOTAL R4 40,00
Custo horário R$ 5,00
101cv de potência Homem
CUSTO 50,00/h
CUSTO DA MÁQUINA
TRATOR de 60 cv – R$50,00/hora
CUSTO 0,80/h
1cv de potência
Trator
GESTÃO DA MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEEIRAGESTÃO DA MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEEIRA
TRATOS CULTURAIS E COLHEITATRATOS CULTURAIS E COLHEITA
VARIEDADES x ESPAÇAMENTO
VARIEDADES x ESPAÇAMENTO
MANEJO DO MATO- Aliado”
MANEJO DO MATO
• MATOCOMPETIÇÃO NO CAFÉ
MANEJO DO MATO=TRINCHA
Uma única vez na rua
MANEJO DO MATO= ROÇADEIRAS( Simples x Dupla)
Máquinas Portáteis para a Cafeicultura
Acessórios de corte
Faca com três pontas
Faca com três pontas
Facas com duas pontas
Faca com
quatro pontas
Disco de Corte
Afiação de faca
Prof. Antonio Bonizate/UFLA
9000 rpm
Equipamentos de segurança
individual
• Bota com bico de ferro
• Polaina
• Óculos
• Protetor auricular
• Protetor da faca
Obs: riscos de acidentes com facas quebrando
Manejo do mato
Cobertura morta
Matéria orgânica
Importância da Colheita
25-35% de toda a mão de obra empregada;
40% de todo o custo de produção de uma saca de
café;
Reflexos direto na qualidade de bebida;
Vantagens da colheita mecanizada
 Menor custo operacional;
 Colheita mais rápido, jornada média de 15 horas/dia;
 Libera a planta mais cedo;
 Maior eficiência no uso da mão de obra;
 Possibilita a manutenção da qualidade do grão de
café;
População média MANUAL SEMI- MECANIZADO
3.491 plantas/ha MECANIZADO
R$ % R$ % R$ %
CUSTOS VARIÁVEIS
Mão-de-obra 1 1993,54 41,09 852,30 21,07 112,20 3,24
Mão-de-obra 2 87,99 1,81 200,10 4,95 257,60 7,44
Fertilizantes/calcário 1080,92 22,28 1080,92 26,72 1080,92 31,20
Herbicidas 17,93 0,37 17,93 0,44 17,93 0,52
Inseticidas 399,66 8,24 399,66 9,88 399,66 11,54
Fungicidas 107,63 2,22 107,63 2,66 107,63 3,11
Outros 3 478,40 9,86 454,60 11,24 470,25 13,57
Sistema de Terraços 158,79 3,27 158,79 3,93 158,79 4,58
Transporte 152,00 3,13 129,00 3,19 120,00 3,46
Assistência técnica 22,10 0,46 39,80 0,98 49,68 1,43
Juros sobre o capital de giro 4 6,52 0,13 7,01 0,17 7,89 0,23
Sub-total - Custos Variáveis 4505,48 92,86 3447,74 85,23 2782,55 80,32
CUSTOS FIXOS
Máquinas e implementos 5,86 0,12 154,25 3,81 199,89 5,77
Benfeitorias 163,21 3,36 175,21 4,33 186,80 5,39
Formação da Lavoura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Depreciação/Seguro:
Máquinas e implementos 0,25 0,01 57,20 1,41 70,12 2,02
Benfeitorias 16,70 0,34 17,90 0,44 20,36 0,59
ITR 2,84 0,06 2,88 0,07 2,99 0,09
Juros sobre o capital fixo 4 157,40 3,24 189,87 4,69 201,45 5,82
Sub-total - Custos Fixos 346,26 7,14 597,31 14,77 681,61 19,68
CUSTO TOTAL/HÁ 4851,74 100,00 4045,05 100,00 3464,16 100,00
CUSTO / SACA-35 sacas/há 138,62 115,57 98,98
1 - Mão-de-obra permanente e temporária.
2 - Tratorista e administrador.
3 - Energia elétrica, impostos, manutenção, combustíveis, serviços de terceiros e despesas gerais.
4 - 12 % ao ano.
CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (R$/sc 60 kg) EM DIFERENTES
SISTEMAS DE MANEJO (2000)
CUSTOS DA MECANIZAÇÃOCUSTOS DA MECANIZAÇÃO
COLHEITACOLHEITA
Fábio Moreira da SilvaFábio Moreira da Silva
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DE COLHEITA
Custos R$ /
Ano
2000 2004 2008 2012 Aumento
%
2000/2012
Sal. Mínimo 150,00 260,00 415,00 678,00 452%
Colhedora 230.000,00 430.000,00 470.000,00 600.000,00 260%
Diesel 0,66 1,45 2,00 2,20 333%
Hora
colhedora
83,66 93,32 101,70 190,00 227%
Med. Manual
R$
3,80 4,70 10,00 14,00 368%
Med.Repasse
R$
7,00 8,60 14,00 16,00 228%
Redução
custo
34% 36% 56% 69% -
Disponibilidade
mão-de-obra
Alta Média Baixa Muito Baixa
DESEMPENHO OPERACIONAL DE COLHEITA MANUAL
Tempo de derriça 56 min./medida 70,0 %
Tempo de varrição 9 min./medida 12,5 %
Tempo de abanação 12 min./medida 17,5 %
Tempo total 77 min./medida 100 %
Desempenho oper. derriça 7 med./H/dia
Desempenho oper. derriça + varrição 6 med./H/dia
Desempenho oper. der. + var. + aban. 5 med./H/dia
CUSTO OPERACIONAL DA COLHEITA MANUAL
SAFRA - 2013
Sistema manual
Produção lavoura 30sc/ha 35sc/ha
Desempenho operacional 5 med/H/dia 6 med/H/dia
Volume colhido 240med/ha 280med/ha
Capacidade operacional 48 Serviços/ha 47 Serviços/ha
Custo operacional liq. R$ 50,00/H/dia
Custo encargos (43%) R$ 21,50/H/dia
Custo operacional R$ 71,50/H/dia
Custo total R$ 3432,00/ha R$ 3360,50/ha
Custo parcial R$ 14,30/med R$ 12,00/med
SISTEMA MECANIZADO (Derriçadora motorizada)
Produção da lavoura 30 sc/ha 35 sc/há
Volume a ser colhido 240 medidas/há 280 medidas/ha
Desempenho operacional 25 med./HM/dia 30 med./HM/dia
Eficiência de colheita 85%
Volume derriçado 204 med./ha 238 med./ha
Capacidade operacional 8,0 HM/ha
Custo diária bruta R$ 80,00
Custo derriçadora R$ 27,00
Custo operacional (HM/dia) R$ 107,00
Custo derriça R$ 856,00/ha
Repasse (15 %) 36 med./ha 42med./ha
Desempenho repasse 3 med./H/dia a R$16,00/medida c/encargos
Custo repasse R$ 576,00/ha R$ 672,00/ha
Custo total mecanizado R$ 1432,00/ha R$ 1537,00/ha
Custo manual R$ 3432,00/ha R$ 3360,50/ha
Redução de custo 58 % 54 %
OPERAÇÕES DE DERRIÇA SEMI-MECANIZADA 2013
OPERAÇÃO DE ABANAÇÃO
Desempenho médio da abanação manual: 4 medidas / Homem / hora
Desempenho médio das abanadoras mecânicas: 48 medidas / hora
Redução de custo em relação a abanação manual de 51%
OPERAÇÃO DE ABANAÇÃO MECANIZADA
CUSTO OPERACIONAL DA COLHEITA MECANIZADA
SAFRA – 2013
Sistema mecanizado
Produção lavoura 30sc/ha 35sc/ha
Desempenho operacional 55med/h 60med/h
Volume colhido 204med/ha 238med/ha
Capacidade operacional 4,0h/ha 4,0h/ha
Custo operacional 120,00/h
Custo total R$ 480,00/ha R$ 480,00/ha
Repasse (15%) 36med/ha 42med/ha
Custo parcial R$16,00/medida
Custo repasse R$ 576,00/ha R$ 672,00/ha
Custo final R$ 1056,00/ha R$ 1152,00/ha
Custo parcial mecaniz. R$ 4,40/medida R$ 4,10/medida
Custo parcial manual R$ 14,30/medida R$ 12,00/medida
Redução 69% 65%
Custo operacional aluguel 200,00/h
Colhedora e repasse 1356,00/ha 1512,00/ha
Custo parcial mecaniz. R$ 5,65/medida R$ 5,40/medida
Redução 60% 55%
Safra 2000 - Colheita Mecânica e Seletiva do Café
FATORES QUE INFLUENCIAM AFATORES QUE INFLUENCIAM A
COLHEITA SELETIVACOLHEITA SELETIVA
MÁQUINA
Vibração
Velocidade
Distribuição das varetas
Regulagem do freio
Como os grãos são derriçados
• verde - impacto
• cereja e passa - impacto e vibração
• seco - vibração
Colheita
Seletiva da
Planta Toda
Colheita das Ponteiras
Introdução Objetivos Referencial teórico
Resultados e discussão Conclusões
Metodologia
Desempenho operacional da colheita com duas passadas, safra de 2005.
Eficiência
de
colheita
Ciclos km h
-1
L planta
-1
% L planta
-1
kg planta
-1
L planta
-1
%
T1 650 1,640 4,17 37,91 46,82 0,533 - -
T2 750 1,649 4,34 39,45 53,18 0,583 - -
T3 850 1,645 5,10 46,36 58,00 0,665 - -
T4 900 1,643 5,39 49,00 61,64 0,699 - -
T1 1000 2,184 3,01 27,36 36,45 0,547 1,00 83,27
T2 1000 2,614 2,81 25,55 35,36 0,568 0,55 88,54
T3 1000 1,064 3,44 31,27 37,36 0,672 0,48 95,36
T4 1000 1,643 3,26 29,64 36,00 0,656 0,26 97,640,70
Segunda passada
1,00
1,08
0,67
0,98
1,51
1,28
1,39
Sobra na
planta
Eficiência
de derriça
total
%
Primeira passada
Café caído
no chão
Eficiência
de derriça Desfolha
Tratam
Vibração Velocid
Café
colhido
T1 R$ 1298,00 49%
T2 R$ 1275,00 50%
T3 R$ 1171,00 54%
T4 R$ 957,00 62%
Manual R$ 2545,00
LEVANTAMENTO CAFÉ-RIO DE JANEIRO - BASE 4 A
11/5/2011
Primeira passada
L/Plantas CEREJA VERDE BOIA
P1 5,44 64,57 17,53 18,87
P2 11,08 55,80 25,08 23,16
P3 11,13 42,82 37,51 19,67
P4 10,44 66,23 22,01 11,47
P5 7,44 57,89 21,26 20,85
P6 12,65 71,33 16,53 12,13
P7 11,80 65,51 21,61 12,87
PADRÃO
SAIA
CAFÉ
PARTE ALTA
CAFÉ
PARTE ALTA
CAFÉ
SAIA CAFÉ
PADRÃO CAFÉ
1ºLEVANTAMENTO – PIVO7
Quadrante 3
2 planta por ponto
Ponto 1 33 litros
REGULAGEM
CONTROLE VIBRAÇÃO
CONTROLE VELOCIDADE
PADRÃO CAFÉ COLHIDO COLHEDORA REGULADA
PADRÃO CAFÉ COLHIDO COLHEDORA SEM REGULAGEM
Colheita
A região do Planalto
Conquistense possui uma
particularidade na maturação dos
frutos, necessitando-se fazer três a
quatro colheitas manual.
Trazendo complicações para
realizar uma boa colheita
mecanizada.
Colheita realizada antes da
regulagem da colhedora.
Volume de café verde muito
elevado e de chumbinho que ainda
não esta formado, grão leitoso.
Capacitações/Regulagem Colhedora
Nesta calibração do freio
media 26 Kg, onde o
recomendado seria 8 Kg.
Isso permite que o
rolo gire com uma maior
facilidade, fazendo com que
a planta tenha mais contato
com maior numero de
varetas e que a planta sofra
menos danos.
Este foi o primeiro
contato do operador
para a remoção das
varetas, o mesmo não
sabia que esta prática
era possível.
Objetivo colher um
volume superior de
café maduros,
deixando na arvore os
frutos não granados e
imaturos.
Capacitações/Regulagem Colhedora
Resultados
Srº José Piraja, não acreditava
que seria um bom momento
para colher. Depois do
resultado decidiu iniciar a
colheita.
Srª Ana Marilu Fontes, elevou o
volume de café cereja colhido,
garantindo assim maior
qualidade e menor prejuizo com
cafés não granados.
Avaliação do estado da lavoura e maturação dos frutos.
Capacitações/Regulagem Colhedora
O peso recomendado do freio do cilindro de varetas sobre as plantas é
de 8 Kg, no campo estamos encontrando de 13 Kg a 32 Kg.
Freio muito pesado causa muitos danos as plantas, prejudicando a
colheita do próximo ano.
Capacitações/Regulagem Colhedora
Capacitações/Regulagem Colhedora
Com a primeira passada da máquina estimula a planta a produzir mais
etileno, fazendo com que as plantas parem de vegetar, acelerando o
termino do enchimento dos frutos remanescentes e acelerando a
maturação do frutos que se encontravam verdes. .
Capacitações/Regulagem Colhedora
Acreditamos que esta prática pode fazer com que no próximo ano
agrícola, possamos obter uma maior uniformidade nas floradas,
consequentemente, uma maturação dos frutos mais uniformes também
Capacitações/Regulagem Colhedora
RESULTADOS DE COLHEITA SELETIVA
O produtor decidiu realizar duas passadas de
maquina em sua lavoura com o objetivo de colher o
maior percentual de frutos cerejas, garantindo a
qualidade superior dos lotes produzidos na
Fazenda. A lavoura com 75% da maduros, 20% de
verdes e 5% de frutos secos.
Regulagem : velocidade 1600m/h,
vibração 650 rpm. RESULTADO
Resultados
Fiquei impressionado com os resultados obtidos, eu mesmo não sabia
que seria capaz de realizar tal treinamento e regulagem, gostaria de
agradecer ao Prof Fábio Moreira da Silva da UFLA, pela capacitação
em Poços de Caldas.
Eng. João Henrique G Neves – RTN/Nucoffee/Syngenta
Colheita mecanizada e seletiva do Brasil Colheita manual e seletiva da Costa Rica
Regulagem Adequada para Colhedoras
Indice de regulagem I
I = Vibração / velocidade (ciclos/metro)
Exemplo I = 850 vibr. / 1000 m/h, I = 0,85
I = (variando de 0,5 a 1,0)
I = 0,5 a 0,7 (colheita seletiva)
I = 0,8 a 1,0 (colheita total)
RESULTADOS DE PROJETO DE PESQUISA UFLA
Avaliação da força de desprendimento dos frutos do café (2007).
FORÇA DE DESPRENDIMENTO DOS FRUTOS
FORÇA DE DESPRENDIMENTO DOS FRUTOS
Força de desprendimento não irrigado
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
10,00
12,00
1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71
Dias após inicio da colheita
F.desprendimento(N)
Cereja Verde
GERENCIADOR DE COLHEITA DO CAFÉ
GERENCIADOR DE COLHEITA
Avaliação da força de desprendimento dos frutos do café.
Condições para colheita seletiva
• Variedade;
• Espaçamento;
• Produtividade (L/planta);
• Maturação: % de cerejas e verdes;
• Modelo colhedora;
Operacionalização do gerenciador
• Medida de 3 frutos verdes;
• Medida de 5 frutos cereja;
• Avaliar 5 plantas/Gleba
Respostas do Gerenciador
• Aguarde 21, 14 ou 7 dias;
• Colheita seletiva ou plena;
• Indicação da velocidade;
• Indicação da vibração;
• Sal;var dados
SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS
CAFÉS DO BRASIL
DESEMPENHO E INFLUÊNCIA DA COLHEDORA
MECANIZADA NA PRODUTIVIDADE DA LAVOURA
CAFEEIRA EM 4 SAFRAS
Prof. Fabio Moreira da Silva – Dep. de Engenharia – UFLA
Ezequiel de Oliveira – Eng. Agrícola - Ceifa Ltda.
Everton Fim –Eng Agrícola CASE IH
Vanessa Castro Figueiredo – Doutoranda PPGEA/UFLA
Salvador/BA
Novembro de 2013
Hipótese
É comprovado que os danos causados aos cafeeiros podem
afetar a produtividade!
A colheita manual também causas danos aos cafeeiros!
Se a colheita mecanizada for menos agressiva que a manual
pode haver favorecimento às plantas:
-Menor desfolha,
-Menor quebra de galhos,
-Colheita mais rápida ,
-Colheita antecipada,
-Maior tempo para a planta se recuperar,
-Possível aumento de produtividade.
-Fator complicador: Bianualidade da produção
•Avaliar a colheita mecanizada com uma e duas
passadas da colhedora em lavouras de segunda safra,
utilizando colhedoras convencionais.
OBJETIVOS
Metodologia
Caracterização do experimento
O experimento foi conduzido na Fazenda Bravinhos, Carmo do
Paranaíba/MG, nas safras de 2009 a 2012,
Lavoura da cultivar Catuaí 144, com 3,5 anos de idade, 1,5 m altura
Espaçamento de 3,95 x 0,6 m, totalizando 4.200 plantas/ha,
Declividade média de 4% e altitude média de 850 m.
Os ensaios blocos casualizados: parcelas de 65 plantas;
4 repetições em,
4 safras sucessivas.
TRATAMENTOS
• Colheita manual, testemunha,
• Colheita plena 1000 m/h, 950 ciclos/min;
• Colheita seletiva 1300 e 1600 m/h, 850 e 950 ciclos/min;
MUDANÇAS NA COLHEDORA
Troca de colares e
retiradas de varetas
Inclinação
dos
recolhedores
Levantadores
de barra
Preparação da colhedora
Avaliações Preliminares 2009 Carga pendente média 4,82 L/planta
Levantamento da força de
desprendimento dos frutos para
definir momento de colheita
Primeira passada (12/06/2009):
verdes - 13,25N;
cereja – 7,16N
Segunda passada (08/07/2009):
verdes - 11,55N;
cereja – 6,30N
Desprendimento do cereja abaixo
de 8N é referencia para se iniciar a
colheita,
A diferença entre a força do verde e
cereja acima de 3N, é indicativo de
colheita seletiva.
Operação de Campo
Tratamento Vibração Velocidade
Frutos
caídos no
chão
Carga
penden
Volume
colhido
Eficiência
de colheita
Perdas
de
colheita
Perdas de
colheita
Eficiência
de derriça
Desfolha
Desfolha
Total
Volume
residual
Volume
residual
Ciclos/min. Km/hora L/planta L/planta L/planta % L/planta % % kg/planta kg/planta L/planta %
Primeira passada (12/06/2009), 40% de frutos cereja
T1 850 1,317 4,82 1,94 40,25 0,38 13,79 48,13 0,191 2,50 51,87
T2 950 1,338 4,82 2,09 43,36 0,31 12,91 49,79 0,183 2,42 50,21
T3 850 1,630 4,82 2,10 43,57 0,56 21,05 55,19 0,189 2,16 44,81
T4 950 1,637 4,82 2,19 45,43 0,50 18,58 55,81 0,211 2,13 44,19
Segunda passada (08/07/2009), 17% de frutos cereja
T1 850 1,333 1,04 1,46 1,06 21,99 0,18 14,51 25,72 0,193 0,383 0,22 4,56
T2 950 1,329 0,93 1,49 1,12 23,24 0,23 17,03 28,00 0,222 0,406 0,14 2,90
T3 850 1,643 0,64 1,52 1,16 24,07 0,14 10,76 26,97 0,222 0,411 0,23 4,77
T4 950 1,630 0,55 1,58 1,19 24,67 0,26 17,93 30,08 0,222 0,433 0,14 2,90
Única passada (08/07/2009), 17% de frutos cereja
T6 950 1,092 1,47 3,35 2,64 54,77 0,37 12,29 62,44 0,337 0,337 0,34 7,05
Colheita manual (08/07/2009), 17% de frutos cereja
T7 - 1,47 3,35 3,35 100,00 100,00 0,216 0,216 - 0,00
*Produtividade media: 4,82 L/planta
*Produção beneficiada esperada por hectare: 42,2 sacas
Desempenho operacional da colheita com duas passadas da colhedora,
2009.
Resultados
Resultados
Desempenho e custos de colheita, 2009.
Tratam.
Vibração Velocidade
Volume Volume Tempo de Tempo Custo de
Volume
caído
Custo de Custo total
colhido Colhido colheita total colheita no chão varrição de colheita
Ciclos/min km/h L/planta
medidas/h
á*
Seg/planta h/ha R$/ha Medi./ha R$/ha R$/há
Primeira passada
T1 850 1,317 1,94 135,9 1,59 2,18 275,63 - -
-
T2 950 1,338 2,09 146,3 1,57 2,16 271,41 - -
-
T3 850 1,630 2,10 147,0 1,36 1,52 222,69 - -
-
T4 950 1,637 2,19 153,0 1,35 1,51 221,83 - -
-
Segunda passada
T1 850 1,333 1,06 74,5 1,57 2,17 272,26 127,1 762,35 1310,24
T2 950 1,329 1,12 78,4 1,58 2,17 273,11 112,9 677,21 1221,73
T3 850 1,643 1,16 81,5 1,35 1,51 221,01 109,9 659,40 1103,10
T4 950 1,630 1,19 83,6 1,36 1,52 222,69 91,7 550,20 994,72
Única passada
T1 950 1,092 2,64 184,7 2,23 2,47 332,32
152,8
916,55
1248,87
Colheita manual
T5 - -
3,35 234,2 233 271,5 1404,97 103,2 619,14 2024,11
*
medida = volume de
Resultados
TABELA 5. Número de brotos e aspecto da planta pós-colheita. Carmo do Paranaíba – MG, 2009.
Tratam. Velocidade Vibração Desfolha N. brotos Aspecto da planta
m/h ciclos/min. g/planta Brotos/planta Nota
Colheita seletiva
T1 1300 850 383 6,94 8,00
T2 1300 950 406 7,56 7,00
T3 1600 850 411 10,78 7,00
T4 1600 950 433 7,94 7,00
Colheita plena
T5 1000 950 337 9,22 5,00
Colheita manual
T6 - - 216 4,21 8,50
Resultados Gerais
Parcela
Velocidade Vibração Carga pendente Litros/planta
m/h ciclos/min 2010 2011 2012 2013 Total
Colheita seletiva (duas passadas)
T1 1300 850 4.86 a 5.21 a 6.21 a 10.61 a 28.25 a
T2 1300 950 4.84 a 6.57 a 5.87 a 10.66 a 27.95 a
T3 1600 850 4.93 a 5,51 a 7.29 a 10.87 a 28.61 a
T4 1600 950 4.85 a 6.17 a 6.65 a 10.09 a 27.76 a
Colheita plena
T5 1000 950 4.84 a 5.21 a 6.49 a 10.32 a 26.87 a
Colheita manual
T6 - - 4.85 a 5.61 a 5.85 a 8.66 b 24.99 b
RESULTADOS
Com vibração de 950 ciclos/min. e velocidade operacional de 1600m/hora em
colheita mecanizada e seletiva com a colhedora CASE IH, foi possível
derriçar até 97% dos frutos, com redução de custo foi 51 a 65% em relação a
colheita manual.
Em todas as safras sucessivas de colheita mecanizada e seletiva houve
tendência de aumento de produtividade em relação a colheita manual.
Na quarta safra de colheita mecanizada plena, houve um aumento significativo
de 20% na produtividade da lavoura (1,66 L/planta), com 10,23 L/planta,
contra 8,66 L/planta na colheita manual.
Na quarta safra de colheita mecanizada seletiva, houve um aumento
significativo de 21% na produtividade da lavoura, (1,89 L/planta) com 10,55
L/planta, contra 8,66 L/planta na colheita manual.
Em quatro safras de colheita mecanizada e seletiva houve um aumento
significativo acumulado de produção de 27 sacas/ha.
Prof. Fábio Moreira da Silva
Depto. Engenharia – UFLA
Fone 35 3829 14 94
famsilva@ufla.br
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”
Cora Coralina
Prof. Fábio Moreira da Silva
Depto. Engenharia – UFLA
Fone 35 3829 14 94
famsilva@ufla.br
“Feliz aquele que transfere o que sabe e
aprende o que ensina”
Cora Coralina

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Seminário stab 2013 agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
Seminário stab 2013   agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...Seminário stab 2013   agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
Seminário stab 2013 agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
STAB Setentrional
 
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A43 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
Juan Carlos Castaneda
 
Seminário stab 2013 agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
Seminário stab 2013   agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...Seminário stab 2013   agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
Seminário stab 2013 agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
STAB Setentrional
 
Manual trator valtra bh 180
Manual trator valtra bh 180Manual trator valtra bh 180
Manual trator valtra bh 180
Cesar Braga
 
Seminário stab 2013 industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
Seminário stab 2013   industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...Seminário stab 2013   industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
Seminário stab 2013 industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
STAB Setentrional
 

Mais procurados (7)

Seminário stab 2013 agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
Seminário stab 2013   agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...Seminário stab 2013   agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
Seminário stab 2013 agrícola - 14. a colheita com ancinho na usina bom jesu...
 
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiroPlantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
Plantio da Cana-de-açúcar em Áreas Tradicionais: Nordeste brasileiro
 
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A43 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
3 - 2016-03-23 - Agromen - Soja - Faz. Primavera - Talhao 14 e 15 - A4
 
Manunteçao de maquinas_agricolas
Manunteçao de maquinas_agricolasManunteçao de maquinas_agricolas
Manunteçao de maquinas_agricolas
 
Seminário stab 2013 agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
Seminário stab 2013   agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...Seminário stab 2013   agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
Seminário stab 2013 agrícola - 18. atividades do fundo de tecnologia sindaç...
 
Manual trator valtra bh 180
Manual trator valtra bh 180Manual trator valtra bh 180
Manual trator valtra bh 180
 
Seminário stab 2013 industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
Seminário stab 2013   industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...Seminário stab 2013   industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
Seminário stab 2013 industrial - 09. resultados obtidos na usina união e in...
 

Destaque

02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
Revista Cafeicultura
 
Palestra mecanização da lavoura cafeeira expocafé - três pontas 19
Palestra mecanização da lavoura cafeeira   expocafé -  três pontas 19Palestra mecanização da lavoura cafeeira   expocafé -  três pontas 19
Palestra mecanização da lavoura cafeeira expocafé - três pontas 19
Revista Cafeicultura
 

Destaque (14)

Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioiTecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
Tecnologias para Produção de Mudas de Café - Emivaldo Pioi Fenicafé 2015 - pioi
 
02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
02 valmir martin agrocafé 2013 salvado ba
 
Palestra mecanização da lavoura cafeeira expocafé - três pontas 19
Palestra mecanização da lavoura cafeeira   expocafé -  três pontas 19Palestra mecanização da lavoura cafeeira   expocafé -  três pontas 19
Palestra mecanização da lavoura cafeeira expocafé - três pontas 19
 
Palestra CAFEICULTOR: SAIBA COMO CONVIVER COM A BROCA-DO-CAFÉ SEM O INSETICID...
Palestra CAFEICULTOR: SAIBA COMO CONVIVER COM A BROCA-DO-CAFÉ SEM O INSETICID...Palestra CAFEICULTOR: SAIBA COMO CONVIVER COM A BROCA-DO-CAFÉ SEM O INSETICID...
Palestra CAFEICULTOR: SAIBA COMO CONVIVER COM A BROCA-DO-CAFÉ SEM O INSETICID...
 
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015Palestra gotejamento subterrâneo  em café   Andre  Fernandes Fenicafé 2015
Palestra gotejamento subterrâneo em café Andre Fernandes Fenicafé 2015
 
Apostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do CaféApostila pós colheita do Café
Apostila pós colheita do Café
 
Café e Cultura 2009 - A Cafeicultura Familiar no Mundo - Paulo Henrique Leme
Café e Cultura 2009 - A Cafeicultura Familiar no Mundo - Paulo Henrique LemeCafé e Cultura 2009 - A Cafeicultura Familiar no Mundo - Paulo Henrique Leme
Café e Cultura 2009 - A Cafeicultura Familiar no Mundo - Paulo Henrique Leme
 
PROCESSO MECANIZADO NO PREPARO DO CAFÉ PÓS COLHEITA Carlos Tomás 12º agrocafé
PROCESSO MECANIZADO NO PREPARO DO CAFÉ PÓS COLHEITA Carlos Tomás 12º agrocaféPROCESSO MECANIZADO NO PREPARO DO CAFÉ PÓS COLHEITA Carlos Tomás 12º agrocafé
PROCESSO MECANIZADO NO PREPARO DO CAFÉ PÓS COLHEITA Carlos Tomás 12º agrocafé
 
Custo de produção do café - Levantamento da Educampo Fenicafé
Custo de produção do café - Levantamento da Educampo FenicaféCusto de produção do café - Levantamento da Educampo Fenicafé
Custo de produção do café - Levantamento da Educampo Fenicafé
 
Aula 9 fertilidade dos solos
Aula 9   fertilidade dos solosAula 9   fertilidade dos solos
Aula 9 fertilidade dos solos
 
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...Adubação cafeeiro  - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
Adubação cafeeiro - MANEJO DA FERTILIDADE DOS SOLOS E ADUBAÇÃO EQUILIBRADA P...
 
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira BorémPÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
PÓS-COLHEITA E QUALIDADE DO CAFÉ - Prof. Flávio Meira Borém
 
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃOMANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
MANEJO DE HERBICIDAS NO FEIJÃO
 
02 tipos de maquinas e implementos
02  tipos de maquinas e implementos02  tipos de maquinas e implementos
02 tipos de maquinas e implementos
 

Semelhante a agrocafé 2014 fabio moreira Mecanização da Médios Pequena Fazenda de Café

Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
STAB Setentrional
 
Operações mecanizadas na lavoura de café agricultura familiar e médio porte...
Operações mecanizadas na lavoura de café   agricultura familiar e médio porte...Operações mecanizadas na lavoura de café   agricultura familiar e médio porte...
Operações mecanizadas na lavoura de café agricultura familiar e médio porte...
marcosantonioteixeira
 
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
Humanidade2012
 
Aumento da eficiencia_industrial
Aumento da eficiencia_industrialAumento da eficiencia_industrial
Aumento da eficiencia_industrial
Amelia Freitas
 
Sistemas de Produção I - Aula 2
Sistemas de Produção I - Aula 2Sistemas de Produção I - Aula 2
Sistemas de Produção I - Aula 2
logisticafacil
 
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
cbsaf
 

Semelhante a agrocafé 2014 fabio moreira Mecanização da Médios Pequena Fazenda de Café (20)

Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...Seminário stab 2013   agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
Seminário stab 2013 agrícola - 11. manejo de irrigação safra 2012-2013 - co...
 
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouversonFenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
Fenicafe 2014 avanosnamecanizao_do_caf_rouverson
 
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdfCusto-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
Custo-de-producao-de-cafe-nas-montanhas-CBPC39-palestra-krohling.pdf
 
A Cafeicultura no Paraná por Francisco Carlos Simioni - Agrocafé 2010
A Cafeicultura no Paraná  por Francisco Carlos Simioni - Agrocafé 2010A Cafeicultura no Paraná  por Francisco Carlos Simioni - Agrocafé 2010
A Cafeicultura no Paraná por Francisco Carlos Simioni - Agrocafé 2010
 
Operações mecanizadas na lavoura de café agricultura familiar e médio porte...
Operações mecanizadas na lavoura de café   agricultura familiar e médio porte...Operações mecanizadas na lavoura de café   agricultura familiar e médio porte...
Operações mecanizadas na lavoura de café agricultura familiar e médio porte...
 
manutenção
manutençãomanutenção
manutenção
 
Custeio Direto
Custeio DiretoCusteio Direto
Custeio Direto
 
Custo do café cooparaiso (detalhado) maio 12
Custo do café cooparaiso (detalhado) maio 12Custo do café cooparaiso (detalhado) maio 12
Custo do café cooparaiso (detalhado) maio 12
 
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
A Gestão Sustentável de Resíduos na Cidade do Rio de Janeiro - José Henrique ...
 
Aumento da eficiencia_industrial
Aumento da eficiencia_industrialAumento da eficiencia_industrial
Aumento da eficiencia_industrial
 
Irrigação de salvação ou suplementar
Irrigação de salvação ou suplementarIrrigação de salvação ou suplementar
Irrigação de salvação ou suplementar
 
Administrando o custo de produção da atividade leiteira
Administrando o custo de produção da atividade leiteiraAdministrando o custo de produção da atividade leiteira
Administrando o custo de produção da atividade leiteira
 
5 custo de produção
5  custo de produção5  custo de produção
5 custo de produção
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Recria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo AntônioRecria Sítio Santo Antônio
Recria Sítio Santo Antônio
 
Sistemas de Produção I - Aula 2
Sistemas de Produção I - Aula 2Sistemas de Produção I - Aula 2
Sistemas de Produção I - Aula 2
 
Cria o sistema mais afetado pelo ciclo pecuário
Cria o sistema mais afetado pelo ciclo pecuário Cria o sistema mais afetado pelo ciclo pecuário
Cria o sistema mais afetado pelo ciclo pecuário
 
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
Dia 2 - Cooperativismo para a sustentabilidade econômica e social dos sistema...
 
04_paulo_delfini_30.pdf
04_paulo_delfini_30.pdf04_paulo_delfini_30.pdf
04_paulo_delfini_30.pdf
 

Mais de Revista Cafeicultura

Mais de Revista Cafeicultura (20)

Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdfPanaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
Panaroma da Cafeicultura do Planalto da Conquista 2023-2024 e 2024-2025.pdf
 
Acb denuncia tc e mm 2019
Acb denuncia  tc e mm 2019Acb denuncia  tc e mm 2019
Acb denuncia tc e mm 2019
 
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
Cup of Excellence - 2019 resultado-final (1)
 
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagensGotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
Gotejo enterrado na cafeicultura, vantagens e desvantagens
 
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
CIRCULAR SUP/ADIG N° 41/2019-BNDES Programa BNDES para Composição de Dívidas ...
 
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
Novas cultivares de café: resistência aos fatores bióticos e abióticos e qual...
 
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IACAdubação do cafeeiro: Nitrogênio  Heitor Cantarella  IAC
Adubação do cafeeiro: Nitrogênio Heitor Cantarella IAC
 
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico  Eng Agr José Br...
Ferrugem do Cafeeiro no Brasil - Evolução e controle químico Eng Agr José Br...
 
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
Técnicas para melhorar a fração biológica do solo para a utilização na cafeic...
 
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
Como construir o perfil do solo e os benefícios fisiológicos na planta ng. ag...
 
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
Tecnologia: Modernidade operacional da cafeicultura do Futuro Dr. rouverson p...
 
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
Do viveiro ao campo: Manejo e identificação dos principais nematoides do cafe...
 
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha  Palestra fale melhor e venda maisFernando cunha  Palestra fale melhor e venda mais
Fernando cunha Palestra fale melhor e venda mais
 
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019Cecafé Relatório das  Exportações de café mensal-janeiro-2019
Cecafé Relatório das Exportações de café mensal-janeiro-2019
 
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
Resultado da fase da Pré-Seleção do Cup of Excellence - Brazil Excellence - B...
 
Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018Regulamento Cup of Excellence 2018
Regulamento Cup of Excellence 2018
 
Uso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agriculturaUso racional da água na agricultura
Uso racional da água na agricultura
 
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-caféCampanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
Campanha de combate a Broca-do-café - Vazio Sanitário da broca-do-café
 
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
Panorama macroeconômico do Brasil em Outubro de 2017
 
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...Roberto Felicor  Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
Roberto Felicor Coocatrel Estratégias para um manejo sustentável da Broca-do...
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
LeloIurk1
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 

Último (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 

agrocafé 2014 fabio moreira Mecanização da Médios Pequena Fazenda de Café

  • 1. Prof. FABIO MOREIRA DA SILVA Departamento de Engenharia Universidade Federal de Lavras AGROCAFÉ 2014AGROCAFÉ 2014 Mecanização da Médios PequenaMecanização da Médios Pequena Fazenda de CaféFazenda de Café
  • 2. INTRODUÇÃO Desde o princípio da criação, DEUS determinou ao homem tirar da terra o seu sustento (Gêneses:3, 17 e 18)
  • 3. FATOR DEFATOR DE COMPETITIVIDADECOMPETITIVIDADE POTÊNCIAPOTÊNCIA == TRABALHOTRABALHO // TEMPOTEMPO TRABALHOTRABALHO == POTÊNCIAPOTÊNCIA xx TEMPOTEMPO Economistas - TEMPO éEconomistas - TEMPO é DINHEIRO???DINHEIRO??? TempoTempo xx CapitalCapital TRABALHO =TRABALHO = FORÇA X DESLOCAMENTOFORÇA X DESLOCAMENTO
  • 4. Missão de produzir alimentos •Homens •Ferramentas •Animais Domésticos
  • 5. A AGRICULTURA COM USO DA TRAÇÃO ANIMALA AGRICULTURA COM USO DA TRAÇÃO ANIMAL
  • 6. Motor Diesel A criação do primeiro modelo do motor a diesel que funcionou de forma eficiente data do dia 10 de agosto de 1893 e foi criado por Rudolf Diesel,em Augsburg, Alemanha. O combustível então utilizado era o óleo de amendoim, um tipo de biocombustível obtido pelo processo de Transesterificação.
  • 7.
  • 8. Conceitos de Potência Potência do homem 0,1 cv Unidade de Potência 1 cv = 75 kgf . Metro s
  • 9. •Na prática um trator cafeerio faz o serviço equivalente de 50 a 100 homens. •Uma colhedora faz o serviço equivalente de 50 a 120 homens. Um trator cafeeiro com potência de 50cv equivale teoricamente a 500 homens
  • 10. CUSTO DA MÃ0-DE-OBRA DIÁRIA DE R$ 28,00 ENCARGOS (43%) R$ 12,00 TOTAL R4 40,00 Custo horário R$ 5,00 101cv de potência Homem CUSTO 50,00/h CUSTO DA MÁQUINA TRATOR de 60 cv – R$50,00/hora CUSTO 0,80/h 1cv de potência Trator
  • 11. GESTÃO DA MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEEIRAGESTÃO DA MECANIZAÇÃO DA LAVOURA CAFEEEIRA TRATOS CULTURAIS E COLHEITATRATOS CULTURAIS E COLHEITA
  • 14.
  • 15. MANEJO DO MATO- Aliado”
  • 16. MANEJO DO MATO • MATOCOMPETIÇÃO NO CAFÉ
  • 17. MANEJO DO MATO=TRINCHA Uma única vez na rua
  • 18. MANEJO DO MATO= ROÇADEIRAS( Simples x Dupla)
  • 19. Máquinas Portáteis para a Cafeicultura
  • 20. Acessórios de corte Faca com três pontas Faca com três pontas Facas com duas pontas Faca com quatro pontas Disco de Corte
  • 21. Afiação de faca Prof. Antonio Bonizate/UFLA 9000 rpm
  • 22. Equipamentos de segurança individual • Bota com bico de ferro • Polaina • Óculos • Protetor auricular • Protetor da faca Obs: riscos de acidentes com facas quebrando
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Manejo do mato Cobertura morta Matéria orgânica
  • 29. Importância da Colheita 25-35% de toda a mão de obra empregada; 40% de todo o custo de produção de uma saca de café; Reflexos direto na qualidade de bebida;
  • 30. Vantagens da colheita mecanizada  Menor custo operacional;  Colheita mais rápido, jornada média de 15 horas/dia;  Libera a planta mais cedo;  Maior eficiência no uso da mão de obra;  Possibilita a manutenção da qualidade do grão de café;
  • 31. População média MANUAL SEMI- MECANIZADO 3.491 plantas/ha MECANIZADO R$ % R$ % R$ % CUSTOS VARIÁVEIS Mão-de-obra 1 1993,54 41,09 852,30 21,07 112,20 3,24 Mão-de-obra 2 87,99 1,81 200,10 4,95 257,60 7,44 Fertilizantes/calcário 1080,92 22,28 1080,92 26,72 1080,92 31,20 Herbicidas 17,93 0,37 17,93 0,44 17,93 0,52 Inseticidas 399,66 8,24 399,66 9,88 399,66 11,54 Fungicidas 107,63 2,22 107,63 2,66 107,63 3,11 Outros 3 478,40 9,86 454,60 11,24 470,25 13,57 Sistema de Terraços 158,79 3,27 158,79 3,93 158,79 4,58 Transporte 152,00 3,13 129,00 3,19 120,00 3,46 Assistência técnica 22,10 0,46 39,80 0,98 49,68 1,43 Juros sobre o capital de giro 4 6,52 0,13 7,01 0,17 7,89 0,23 Sub-total - Custos Variáveis 4505,48 92,86 3447,74 85,23 2782,55 80,32 CUSTOS FIXOS Máquinas e implementos 5,86 0,12 154,25 3,81 199,89 5,77 Benfeitorias 163,21 3,36 175,21 4,33 186,80 5,39 Formação da Lavoura 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Depreciação/Seguro: Máquinas e implementos 0,25 0,01 57,20 1,41 70,12 2,02 Benfeitorias 16,70 0,34 17,90 0,44 20,36 0,59 ITR 2,84 0,06 2,88 0,07 2,99 0,09 Juros sobre o capital fixo 4 157,40 3,24 189,87 4,69 201,45 5,82 Sub-total - Custos Fixos 346,26 7,14 597,31 14,77 681,61 19,68 CUSTO TOTAL/HÁ 4851,74 100,00 4045,05 100,00 3464,16 100,00 CUSTO / SACA-35 sacas/há 138,62 115,57 98,98 1 - Mão-de-obra permanente e temporária. 2 - Tratorista e administrador. 3 - Energia elétrica, impostos, manutenção, combustíveis, serviços de terceiros e despesas gerais. 4 - 12 % ao ano. CUSTO TOTAL DE PRODUÇÃO (R$/sc 60 kg) EM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO (2000)
  • 32. CUSTOS DA MECANIZAÇÃOCUSTOS DA MECANIZAÇÃO COLHEITACOLHEITA Fábio Moreira da SilvaFábio Moreira da Silva
  • 33. EVOLUÇÃO DOS CUSTOS DE COLHEITA Custos R$ / Ano 2000 2004 2008 2012 Aumento % 2000/2012 Sal. Mínimo 150,00 260,00 415,00 678,00 452% Colhedora 230.000,00 430.000,00 470.000,00 600.000,00 260% Diesel 0,66 1,45 2,00 2,20 333% Hora colhedora 83,66 93,32 101,70 190,00 227% Med. Manual R$ 3,80 4,70 10,00 14,00 368% Med.Repasse R$ 7,00 8,60 14,00 16,00 228% Redução custo 34% 36% 56% 69% - Disponibilidade mão-de-obra Alta Média Baixa Muito Baixa
  • 34. DESEMPENHO OPERACIONAL DE COLHEITA MANUAL Tempo de derriça 56 min./medida 70,0 % Tempo de varrição 9 min./medida 12,5 % Tempo de abanação 12 min./medida 17,5 % Tempo total 77 min./medida 100 % Desempenho oper. derriça 7 med./H/dia Desempenho oper. derriça + varrição 6 med./H/dia Desempenho oper. der. + var. + aban. 5 med./H/dia
  • 35. CUSTO OPERACIONAL DA COLHEITA MANUAL SAFRA - 2013 Sistema manual Produção lavoura 30sc/ha 35sc/ha Desempenho operacional 5 med/H/dia 6 med/H/dia Volume colhido 240med/ha 280med/ha Capacidade operacional 48 Serviços/ha 47 Serviços/ha Custo operacional liq. R$ 50,00/H/dia Custo encargos (43%) R$ 21,50/H/dia Custo operacional R$ 71,50/H/dia Custo total R$ 3432,00/ha R$ 3360,50/ha Custo parcial R$ 14,30/med R$ 12,00/med
  • 36.
  • 37. SISTEMA MECANIZADO (Derriçadora motorizada) Produção da lavoura 30 sc/ha 35 sc/há Volume a ser colhido 240 medidas/há 280 medidas/ha Desempenho operacional 25 med./HM/dia 30 med./HM/dia Eficiência de colheita 85% Volume derriçado 204 med./ha 238 med./ha Capacidade operacional 8,0 HM/ha Custo diária bruta R$ 80,00 Custo derriçadora R$ 27,00 Custo operacional (HM/dia) R$ 107,00 Custo derriça R$ 856,00/ha Repasse (15 %) 36 med./ha 42med./ha Desempenho repasse 3 med./H/dia a R$16,00/medida c/encargos Custo repasse R$ 576,00/ha R$ 672,00/ha Custo total mecanizado R$ 1432,00/ha R$ 1537,00/ha Custo manual R$ 3432,00/ha R$ 3360,50/ha Redução de custo 58 % 54 % OPERAÇÕES DE DERRIÇA SEMI-MECANIZADA 2013
  • 38. OPERAÇÃO DE ABANAÇÃO Desempenho médio da abanação manual: 4 medidas / Homem / hora Desempenho médio das abanadoras mecânicas: 48 medidas / hora Redução de custo em relação a abanação manual de 51%
  • 40. CUSTO OPERACIONAL DA COLHEITA MECANIZADA SAFRA – 2013 Sistema mecanizado Produção lavoura 30sc/ha 35sc/ha Desempenho operacional 55med/h 60med/h Volume colhido 204med/ha 238med/ha Capacidade operacional 4,0h/ha 4,0h/ha Custo operacional 120,00/h Custo total R$ 480,00/ha R$ 480,00/ha Repasse (15%) 36med/ha 42med/ha Custo parcial R$16,00/medida Custo repasse R$ 576,00/ha R$ 672,00/ha Custo final R$ 1056,00/ha R$ 1152,00/ha Custo parcial mecaniz. R$ 4,40/medida R$ 4,10/medida Custo parcial manual R$ 14,30/medida R$ 12,00/medida Redução 69% 65% Custo operacional aluguel 200,00/h Colhedora e repasse 1356,00/ha 1512,00/ha Custo parcial mecaniz. R$ 5,65/medida R$ 5,40/medida Redução 60% 55%
  • 41. Safra 2000 - Colheita Mecânica e Seletiva do Café
  • 42. FATORES QUE INFLUENCIAM AFATORES QUE INFLUENCIAM A COLHEITA SELETIVACOLHEITA SELETIVA MÁQUINA Vibração Velocidade Distribuição das varetas Regulagem do freio Como os grãos são derriçados • verde - impacto • cereja e passa - impacto e vibração • seco - vibração
  • 45. Introdução Objetivos Referencial teórico Resultados e discussão Conclusões Metodologia Desempenho operacional da colheita com duas passadas, safra de 2005. Eficiência de colheita Ciclos km h -1 L planta -1 % L planta -1 kg planta -1 L planta -1 % T1 650 1,640 4,17 37,91 46,82 0,533 - - T2 750 1,649 4,34 39,45 53,18 0,583 - - T3 850 1,645 5,10 46,36 58,00 0,665 - - T4 900 1,643 5,39 49,00 61,64 0,699 - - T1 1000 2,184 3,01 27,36 36,45 0,547 1,00 83,27 T2 1000 2,614 2,81 25,55 35,36 0,568 0,55 88,54 T3 1000 1,064 3,44 31,27 37,36 0,672 0,48 95,36 T4 1000 1,643 3,26 29,64 36,00 0,656 0,26 97,640,70 Segunda passada 1,00 1,08 0,67 0,98 1,51 1,28 1,39 Sobra na planta Eficiência de derriça total % Primeira passada Café caído no chão Eficiência de derriça Desfolha Tratam Vibração Velocid Café colhido T1 R$ 1298,00 49% T2 R$ 1275,00 50% T3 R$ 1171,00 54% T4 R$ 957,00 62% Manual R$ 2545,00
  • 46.
  • 47. LEVANTAMENTO CAFÉ-RIO DE JANEIRO - BASE 4 A 11/5/2011 Primeira passada L/Plantas CEREJA VERDE BOIA P1 5,44 64,57 17,53 18,87 P2 11,08 55,80 25,08 23,16 P3 11,13 42,82 37,51 19,67 P4 10,44 66,23 22,01 11,47 P5 7,44 57,89 21,26 20,85 P6 12,65 71,33 16,53 12,13 P7 11,80 65,51 21,61 12,87
  • 51. PADRÃO CAFÉ 1ºLEVANTAMENTO – PIVO7 Quadrante 3 2 planta por ponto Ponto 1 33 litros
  • 53.
  • 54. PADRÃO CAFÉ COLHIDO COLHEDORA REGULADA
  • 55. PADRÃO CAFÉ COLHIDO COLHEDORA SEM REGULAGEM
  • 56. Colheita A região do Planalto Conquistense possui uma particularidade na maturação dos frutos, necessitando-se fazer três a quatro colheitas manual. Trazendo complicações para realizar uma boa colheita mecanizada. Colheita realizada antes da regulagem da colhedora. Volume de café verde muito elevado e de chumbinho que ainda não esta formado, grão leitoso.
  • 57. Capacitações/Regulagem Colhedora Nesta calibração do freio media 26 Kg, onde o recomendado seria 8 Kg. Isso permite que o rolo gire com uma maior facilidade, fazendo com que a planta tenha mais contato com maior numero de varetas e que a planta sofra menos danos.
  • 58. Este foi o primeiro contato do operador para a remoção das varetas, o mesmo não sabia que esta prática era possível. Objetivo colher um volume superior de café maduros, deixando na arvore os frutos não granados e imaturos. Capacitações/Regulagem Colhedora
  • 59. Resultados Srº José Piraja, não acreditava que seria um bom momento para colher. Depois do resultado decidiu iniciar a colheita. Srª Ana Marilu Fontes, elevou o volume de café cereja colhido, garantindo assim maior qualidade e menor prejuizo com cafés não granados.
  • 60. Avaliação do estado da lavoura e maturação dos frutos. Capacitações/Regulagem Colhedora
  • 61. O peso recomendado do freio do cilindro de varetas sobre as plantas é de 8 Kg, no campo estamos encontrando de 13 Kg a 32 Kg. Freio muito pesado causa muitos danos as plantas, prejudicando a colheita do próximo ano. Capacitações/Regulagem Colhedora
  • 63. Com a primeira passada da máquina estimula a planta a produzir mais etileno, fazendo com que as plantas parem de vegetar, acelerando o termino do enchimento dos frutos remanescentes e acelerando a maturação do frutos que se encontravam verdes. . Capacitações/Regulagem Colhedora
  • 64. Acreditamos que esta prática pode fazer com que no próximo ano agrícola, possamos obter uma maior uniformidade nas floradas, consequentemente, uma maturação dos frutos mais uniformes também Capacitações/Regulagem Colhedora
  • 65. RESULTADOS DE COLHEITA SELETIVA O produtor decidiu realizar duas passadas de maquina em sua lavoura com o objetivo de colher o maior percentual de frutos cerejas, garantindo a qualidade superior dos lotes produzidos na Fazenda. A lavoura com 75% da maduros, 20% de verdes e 5% de frutos secos. Regulagem : velocidade 1600m/h, vibração 650 rpm. RESULTADO
  • 66. Resultados Fiquei impressionado com os resultados obtidos, eu mesmo não sabia que seria capaz de realizar tal treinamento e regulagem, gostaria de agradecer ao Prof Fábio Moreira da Silva da UFLA, pela capacitação em Poços de Caldas. Eng. João Henrique G Neves – RTN/Nucoffee/Syngenta
  • 67. Colheita mecanizada e seletiva do Brasil Colheita manual e seletiva da Costa Rica
  • 68. Regulagem Adequada para Colhedoras Indice de regulagem I I = Vibração / velocidade (ciclos/metro) Exemplo I = 850 vibr. / 1000 m/h, I = 0,85 I = (variando de 0,5 a 1,0) I = 0,5 a 0,7 (colheita seletiva) I = 0,8 a 1,0 (colheita total)
  • 69. RESULTADOS DE PROJETO DE PESQUISA UFLA Avaliação da força de desprendimento dos frutos do café (2007).
  • 71. FORÇA DE DESPRENDIMENTO DOS FRUTOS Força de desprendimento não irrigado 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 1 8 15 22 29 36 43 50 57 64 71 Dias após inicio da colheita F.desprendimento(N) Cereja Verde
  • 73. GERENCIADOR DE COLHEITA Avaliação da força de desprendimento dos frutos do café. Condições para colheita seletiva • Variedade; • Espaçamento; • Produtividade (L/planta); • Maturação: % de cerejas e verdes; • Modelo colhedora; Operacionalização do gerenciador • Medida de 3 frutos verdes; • Medida de 5 frutos cereja; • Avaliar 5 plantas/Gleba Respostas do Gerenciador • Aguarde 21, 14 ou 7 dias; • Colheita seletiva ou plena; • Indicação da velocidade; • Indicação da vibração; • Sal;var dados
  • 74. SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL DESEMPENHO E INFLUÊNCIA DA COLHEDORA MECANIZADA NA PRODUTIVIDADE DA LAVOURA CAFEEIRA EM 4 SAFRAS Prof. Fabio Moreira da Silva – Dep. de Engenharia – UFLA Ezequiel de Oliveira – Eng. Agrícola - Ceifa Ltda. Everton Fim –Eng Agrícola CASE IH Vanessa Castro Figueiredo – Doutoranda PPGEA/UFLA Salvador/BA Novembro de 2013
  • 75. Hipótese É comprovado que os danos causados aos cafeeiros podem afetar a produtividade! A colheita manual também causas danos aos cafeeiros! Se a colheita mecanizada for menos agressiva que a manual pode haver favorecimento às plantas: -Menor desfolha, -Menor quebra de galhos, -Colheita mais rápida , -Colheita antecipada, -Maior tempo para a planta se recuperar, -Possível aumento de produtividade. -Fator complicador: Bianualidade da produção
  • 76. •Avaliar a colheita mecanizada com uma e duas passadas da colhedora em lavouras de segunda safra, utilizando colhedoras convencionais. OBJETIVOS
  • 77. Metodologia Caracterização do experimento O experimento foi conduzido na Fazenda Bravinhos, Carmo do Paranaíba/MG, nas safras de 2009 a 2012, Lavoura da cultivar Catuaí 144, com 3,5 anos de idade, 1,5 m altura Espaçamento de 3,95 x 0,6 m, totalizando 4.200 plantas/ha, Declividade média de 4% e altitude média de 850 m. Os ensaios blocos casualizados: parcelas de 65 plantas; 4 repetições em, 4 safras sucessivas.
  • 78. TRATAMENTOS • Colheita manual, testemunha, • Colheita plena 1000 m/h, 950 ciclos/min; • Colheita seletiva 1300 e 1600 m/h, 850 e 950 ciclos/min;
  • 79. MUDANÇAS NA COLHEDORA Troca de colares e retiradas de varetas Inclinação dos recolhedores Levantadores de barra
  • 81. Avaliações Preliminares 2009 Carga pendente média 4,82 L/planta Levantamento da força de desprendimento dos frutos para definir momento de colheita Primeira passada (12/06/2009): verdes - 13,25N; cereja – 7,16N Segunda passada (08/07/2009): verdes - 11,55N; cereja – 6,30N Desprendimento do cereja abaixo de 8N é referencia para se iniciar a colheita, A diferença entre a força do verde e cereja acima de 3N, é indicativo de colheita seletiva.
  • 83. Tratamento Vibração Velocidade Frutos caídos no chão Carga penden Volume colhido Eficiência de colheita Perdas de colheita Perdas de colheita Eficiência de derriça Desfolha Desfolha Total Volume residual Volume residual Ciclos/min. Km/hora L/planta L/planta L/planta % L/planta % % kg/planta kg/planta L/planta % Primeira passada (12/06/2009), 40% de frutos cereja T1 850 1,317 4,82 1,94 40,25 0,38 13,79 48,13 0,191 2,50 51,87 T2 950 1,338 4,82 2,09 43,36 0,31 12,91 49,79 0,183 2,42 50,21 T3 850 1,630 4,82 2,10 43,57 0,56 21,05 55,19 0,189 2,16 44,81 T4 950 1,637 4,82 2,19 45,43 0,50 18,58 55,81 0,211 2,13 44,19 Segunda passada (08/07/2009), 17% de frutos cereja T1 850 1,333 1,04 1,46 1,06 21,99 0,18 14,51 25,72 0,193 0,383 0,22 4,56 T2 950 1,329 0,93 1,49 1,12 23,24 0,23 17,03 28,00 0,222 0,406 0,14 2,90 T3 850 1,643 0,64 1,52 1,16 24,07 0,14 10,76 26,97 0,222 0,411 0,23 4,77 T4 950 1,630 0,55 1,58 1,19 24,67 0,26 17,93 30,08 0,222 0,433 0,14 2,90 Única passada (08/07/2009), 17% de frutos cereja T6 950 1,092 1,47 3,35 2,64 54,77 0,37 12,29 62,44 0,337 0,337 0,34 7,05 Colheita manual (08/07/2009), 17% de frutos cereja T7 - 1,47 3,35 3,35 100,00 100,00 0,216 0,216 - 0,00 *Produtividade media: 4,82 L/planta *Produção beneficiada esperada por hectare: 42,2 sacas Desempenho operacional da colheita com duas passadas da colhedora, 2009. Resultados
  • 84. Resultados Desempenho e custos de colheita, 2009. Tratam. Vibração Velocidade Volume Volume Tempo de Tempo Custo de Volume caído Custo de Custo total colhido Colhido colheita total colheita no chão varrição de colheita Ciclos/min km/h L/planta medidas/h á* Seg/planta h/ha R$/ha Medi./ha R$/ha R$/há Primeira passada T1 850 1,317 1,94 135,9 1,59 2,18 275,63 - - - T2 950 1,338 2,09 146,3 1,57 2,16 271,41 - - - T3 850 1,630 2,10 147,0 1,36 1,52 222,69 - - - T4 950 1,637 2,19 153,0 1,35 1,51 221,83 - - - Segunda passada T1 850 1,333 1,06 74,5 1,57 2,17 272,26 127,1 762,35 1310,24 T2 950 1,329 1,12 78,4 1,58 2,17 273,11 112,9 677,21 1221,73 T3 850 1,643 1,16 81,5 1,35 1,51 221,01 109,9 659,40 1103,10 T4 950 1,630 1,19 83,6 1,36 1,52 222,69 91,7 550,20 994,72 Única passada T1 950 1,092 2,64 184,7 2,23 2,47 332,32 152,8 916,55 1248,87 Colheita manual T5 - - 3,35 234,2 233 271,5 1404,97 103,2 619,14 2024,11 * medida = volume de
  • 85. Resultados TABELA 5. Número de brotos e aspecto da planta pós-colheita. Carmo do Paranaíba – MG, 2009. Tratam. Velocidade Vibração Desfolha N. brotos Aspecto da planta m/h ciclos/min. g/planta Brotos/planta Nota Colheita seletiva T1 1300 850 383 6,94 8,00 T2 1300 950 406 7,56 7,00 T3 1600 850 411 10,78 7,00 T4 1600 950 433 7,94 7,00 Colheita plena T5 1000 950 337 9,22 5,00 Colheita manual T6 - - 216 4,21 8,50
  • 86. Resultados Gerais Parcela Velocidade Vibração Carga pendente Litros/planta m/h ciclos/min 2010 2011 2012 2013 Total Colheita seletiva (duas passadas) T1 1300 850 4.86 a 5.21 a 6.21 a 10.61 a 28.25 a T2 1300 950 4.84 a 6.57 a 5.87 a 10.66 a 27.95 a T3 1600 850 4.93 a 5,51 a 7.29 a 10.87 a 28.61 a T4 1600 950 4.85 a 6.17 a 6.65 a 10.09 a 27.76 a Colheita plena T5 1000 950 4.84 a 5.21 a 6.49 a 10.32 a 26.87 a Colheita manual T6 - - 4.85 a 5.61 a 5.85 a 8.66 b 24.99 b
  • 87. RESULTADOS Com vibração de 950 ciclos/min. e velocidade operacional de 1600m/hora em colheita mecanizada e seletiva com a colhedora CASE IH, foi possível derriçar até 97% dos frutos, com redução de custo foi 51 a 65% em relação a colheita manual. Em todas as safras sucessivas de colheita mecanizada e seletiva houve tendência de aumento de produtividade em relação a colheita manual. Na quarta safra de colheita mecanizada plena, houve um aumento significativo de 20% na produtividade da lavoura (1,66 L/planta), com 10,23 L/planta, contra 8,66 L/planta na colheita manual. Na quarta safra de colheita mecanizada seletiva, houve um aumento significativo de 21% na produtividade da lavoura, (1,89 L/planta) com 10,55 L/planta, contra 8,66 L/planta na colheita manual. Em quatro safras de colheita mecanizada e seletiva houve um aumento significativo acumulado de produção de 27 sacas/ha.
  • 88. Prof. Fábio Moreira da Silva Depto. Engenharia – UFLA Fone 35 3829 14 94 famsilva@ufla.br “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” Cora Coralina
  • 89. Prof. Fábio Moreira da Silva Depto. Engenharia – UFLA Fone 35 3829 14 94 famsilva@ufla.br “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina” Cora Coralina