2. DIMENSÕES DO PACTO
Marco jurídico-constitucional
do SUS
Pacto em Defesa do SUS:
Pacto pela Vida:
Pacto pela Saúde
Prioridades
Pacto de Gestão do SUS:
3. PACTO PELA VIDA
6 MACROPRIORIDADES PACTUADAS
A. Saúde do Idoso;
B. Controle do Câncer do Colo de Útero e da Mama;
C. Redução da Mortalidade Infantil e Materna;
D. Fortalecimento da Capacidade de respostas às doenças
emergentes e endemias (dengue, hanseníase, tuberculose,
malária e influenza;
E. Promoção da Saúde;
F. Fortalecimento da Atenção Básica
4. PACTO PELA VIDA
A. Saúde do Idoso – Ações Estratégicas
1. Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
Instrumento de cidadania com informações
relevantes sobre a saúde da pessoa idosa,
possibilitando um melhor acompanhamento por
parte dos profissionais de saúde.
2. Manual de Atenção Básica Saúde da
Pessoa Idosa
Material indutor de ações de saúde tendo por
referência as diretrizes da Política Nacional de
Saúde da Pessoa Idosa o paradigma da
funcionalidade.
5. PACTO PELA VIDA
A. Saúde do Idoso – Ações Estratégicas
3. Programa de Educação Permanente
à Distância
Dirigido aos profissionais de atenção básica
contemplando os conteúdos específicos das
repercussões do processo de envelhecimento
populacional para a saúde individual e para a
gestão dos serviços de saúde.
4. Acolhimento
Reorganizar o processo de acolhimento à
pessoa idosa nas unidades de saúde.
6. PACTO PELA VIDA
A. Saúde do Idoso – Ações Estratégicas
5. Assistência Farmacêutica
Desenvolver ações que visem qualificar a dispensação e o acesso
da população idosa.
6. Atenção Diferenciada na Internação
Instituir avaliação geriátrica global realizada por equipe
multidisciplinar a toda pessoa idosa internada em hospital que tenha
aderido ao Programa de Atenção Domiciliar.
7. PACTO PELA VIDA
A. Saúde do Idoso – Ações Estratégicas
7. Programa de Atenção Domiciliar
Instituir esta modalidade de prestação de serviços ao idoso,
Valorizando o efeito favorável do ambiente familiar no processo de
recuperação de pacientes e os benefícios adicionais para o cidadão e
o sistema de saúde.
8. A Caderneta de Saúde
da Pessoa Idosa
Para o indivíduo
Instrumento de empoderamento
Participação ativa
Facilidade de acolhimento na
urgência ou na referência
Possibilidade de
reconhecimento do vínculo com
a equipe/unidade de saúde
Educação em saúde
9. A Caderneta de Saúde
da Pessoa Idosa
Para o Gestor do SUS
Conhecimento da prevalência de
importantes marcadores e agravos em
saúde da população idosa
Possibilidade de estruturar ações
específicas (promoção, prevenção,
assistência)
Possibilidade de estabelecimento de
metas, acompanhamento das ações e
monitoramento dos resultados
obtidos/resultados esperados
10. A Caderneta de Saúde
da Pessoa Idosa
Para a equipe de saúde
Conhecimento de importantes marcadores e
agravos em saúde da população idosa atendida
Estruturação de ações estratégicas guiadas por
esses marcadores (promoção, prevenção,
assistência)
Estabelecimento de metas
Monitoramento dos resultados
obtidos/resultados esperados
11. A Caderneta como
instrumento de vigilância
Dados Informações Planejamento
Gestor
C A B
&
A T Á
Coletivas Equipe de Saúde
D E S
______________
E N I
Fatores:Individuais
R Ç C
Coletivos
N Â A
Culturais
O O
Ambientais
Individuais Pessoa
Econômicos
Idosa
AÇÕES
Promoção do Envelhecimento Ativo
Participação
Saúde
Segurança
12.
13. 1. INTRODUÇÃO
2. MINHA IDENTIFICAÇÃO
Nome:
Como eu sou mais conhecido:
Nº Cartão SUS:
Documento de Identidade:
Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Data de Nascimento: ______/______/______
Endereço: Nº: Complemento:
Bairro: Ponto de Referência: CEP:
Cidade: Estado: Telefone:
Estado Civil: ( ) Casado ( ) Solteiro ( ) Viúvo ( ) Separado
( ) Outros
14. 2. MINHA IDENTIFICAÇÃO (Cont.)
Minha Escolaridade ( ) analfabeto ( ) até 4 anos
( ) 4 a 8 anos ( ) 8 anos ou mais
Sou Aposentado ( ) Sim ( ) Não
Minha ocupação antes de aposentar:
Minha ocupação atual:
Grupo Sangüíneo: Fator RH:
Meus hábitos de vida: Fumo ( ) não ( ) sim
( ) fumo frequentemente ( ) fumo raramente ( ) parei de
fumar
Tipo: _____ Quantidade _______ Tempo: ______
Bebida Alcoólica ( ) não ( ) sim
( ) bebo frequentemente ( ) bebo raramente ( ) parei de
beber
Tipo: _____ Quantidade _______ Tempo: ______
3. MORAM COMIGO _________ pessoas
4. FICO SOZINHO A MAIOR PARTE DO DIA? ( ) SIM ( ) NÃO
15. 5. PESSOA QUE PODERIA TOMAR CONTA DE
MIM CASO EU PRECISASSE:
Nome ____________ Grau de Vínculo:
______________
Esta pessoa mora próximo de mim?( ) Sim ( ) Não
Endereço: Nº: Complemento: Bairro:
Ponto de Referência: CEP:
Cidade: Estado: Telefone:
Eu necessito de cuidados para o dia-a-dia?
( ) Sim ( ) Não
16. A Pessoa Idosa e o Cuidador na Família
O ato de cuidar é voluntário e complexo, tomado por
sentimentos diversos e contraditórios como raiva, culpa,
medo, angústia, confusão, cansaço, estresse, tristeza,
nervosismo, irritação e choro.
Esses sentimentos podem ser simultâneos e devem ser
compreendidos, fazendo parte da relação entre o cuidador
e a pessoa cuidada.
Avaliar a capacidade da pessoa idosa em estabelecer uma
rede social de apoio, seja intra-familiar seja na comunidade
onde vive.
O profissional deve ser capaz de olhar para além dos indivíduos, buscando compreender
a funcionalidade familiar como um componente essencial do planejamento assistencial
para o alcance do sucesso terapêutico.
17. 6. EM GERAL, EU DIRIA QUE A MINHA SAÚDE É:
Categoria
a) Muita Boa b) Boa c) Regular d) Ruim e) Muito Ruim
Data
•As pessoas podem superestimar a sua condição de saúde para mostrar auto-suficiência,
por medo de institucionalização ou de precisar de cuidados.
•A mulher idosa que apresenta doenças crônicas e dependência funcional poderia estar-se
considerando saudável quando as doenças estão sob controle
•Os idosos com renda mais baixa tendem a apresentar uma percepção ruim de saúde .
•À medida que o grau de dependência aumenta, maior é a chance de o idoso autoperceber a
sua saúde como ruim.
Aquela que referencia seu estado como sendo ruim ou muito ruim têm, efetivamente, maior risco de
agravos sérios em sua saúde.
Este item deve ser preenchido a cada 6 meses
Ou quando se avaliar necessário
18. 7. MEUS ATUAIS PROBLEMAS DE SAÚDE SÃO:
1)
2)
3)
O preenchimento se dá a partir da própria fala do indivíduo. É
importante para todo o profissional de saúde resguardar a
privacidade e a confidencialidade dos dados. Assim, deve-se
deixar a pessoa respondente à vontade para citar o que lhe
achar conveniente. Isto porque a Caderneta é um documento
que a pessoa idosa deve carregar consigo e pode,
eventualmente, ser acessada por outras pessoas não
profissionais. Isso é importante frisar para a pessoa idosa no
momento do preenchimento.
19. 8. MEDICAMENTOS QUE ESTOU USANDO, DOSAGEM E
QUANTAS VEZES AO DIA
FLORES, Liziane Maahs and MENGUE, Sotero Serrate. Drug use by the elderly in Southern Brazil. Rev. Saúde Pública, Dec. 2005,
vol.39, no.6, p.924-929. ISSN 0034-8910
Quantitativamente, a polifarmácia tem sido classificada por alguns autores como uso
concomitante de cinco ou mais medicamentos.
O indivíduo que referir o uso de cinco ou mais
medicamentos deverá ser avaliado pela equipe de saúde
20. POLIFARMÁCIA E ENVELHECIMENTO
As reações secundárias a fármacos ocorrem em 25% das
pessoas maiores de 65 a 70 anos.
Os fármacos são responsáveis por 50% das complicações
da hospitalização.
Reação Adversa a Medicamentos (RAM). É qualquer resposta a
um fármaco que seja nocivo nas doses utilizadas no ser humano
para a profilaxia, diagnóstico ou tratamento.
A incidência de RAM aumenta exponencialmente com o número de fármacos:
04% de RAM com 5 fármacos
10% de RAM com 6 a 10 fármacos
28% de RAM com 11 a 15 fármacos
21. 9. MAIS INFORMAÇÕES IMPORTANTES
9.1 - INTERNAÇÕES
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ano
Nº
internações
A internação hospitalar por qualquer motivo é um indicador
importante de risco. Considera-se, para tanto, internação
hospitalar aquela que a pessoa fica na instituição por um
período de 72 horas (três dias) ou mais. No espaço de
anotação, identificar o mês em que o indivíduo foi internado,
pois pode ocorrer que, em uma segunda visita domiciliar, esse
mesmo indivíduo tenha tido um outro episódio de internação
nesse mesmo ano. Dessa maneira, o registro do mês é
relevante para o monitoramento da saúde dessa pessoa.
22. 9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ano
Nº
quedas
•A incidência de queda é diretamente proporcional à idade da pessoa;
•Cerca de 30% das pessoas acima de 65 anos tem pelo menos um
episódio de queda por ano e esse percentual aumenta muito em
pessoas acima de 75 anos;
•Entre 20 e 30% das pessoas que caem acabam sofrendo agravos que
reduzem sua mobilidade, sua independência e aumenta o risco de
morte prematura;
•As quedas são responsáveis por 12% dos óbitos na população
geriátrica;
•Cerca de metade das pessoas que tem fratura de colo de fêmur por
queda nunca volta a andar como antes e cerca de 20% morre em seis
meses;
23. 9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS
Fatores Intrínsecos
1. Perda da acuidade visual – catarata, glaucoma, degeneração de
mácula, uso de lentes multifocais etc;
2. Uso de medicamentos – psicoativos e cardiológicos;
3. Pessoas em uso de quatro ou mais medicamentos;
4. Condições médicas específicas – doenças cardiovasculares,
demências, déficits cognitivos, problemas no labirinto etc;
5. Osteoporose, principalmente em mulheres pós-menopausa;
6. Atrofia muscular e osteoartrose;
7. Perda de acuidade auditiva;
8. Sedentarismo;
9. Deficiências nutricionais;
10.Condições psicológicas – depressão, medo de cair (mais de 50%
de pessoas que relatam medo de cair restringem ou eliminam por
completo o contato social e a atividade física);
11.Diabetes;
12.Problemas nos pés – mal formações, úlceras, deformidades em
dedos etc.
24. 9.2 - OCORRÊNCIA DE QUEDAS
Fatores Extrínsecos
1. Riscos ambientais – má iluminação, chão escorregadio, uso de
tapetes não aderentes, animais domésticos etc
2. Uso inadequado de sapatos e de roupas;
3. Uso inadequado de aparelhos de auxílio à locomoção (bengalas,
andadores etc).
Independente da causa da queda, aquele indivíduo que referir
ter caído duas ou mais vezes no mesmo ano será considerado
frágil ou em processo de fragilização.
25. 9.3 - SOU ALÉRGICO OU TENHO INTOLERÂNCIA À:
Medicamentos:
1)
2)
3)
Alimentos:
1)
2)
3)
Agentes ambientais (p. ex., poeira, mofo, fumaça, pêlo de animal):
1)
2)
3)
Esse item não define propriamente a pessoa idosa frágil ou em processo de
fragilização. No entanto, é importante constar na Caderneta, pois é uma
informação útil principalmente quando a pessoa idosa necessita de um
atendimento de urgência e não se encontra em condições de consciência para
responder a essa pergunta
26. 10. COISAS QUE EU NÃO POSSO ESQUECER
• SEMPRE CARREGAR A MINHA CADERNETA COMIGO
PRINCIPALMENTE QUANDO EU FOR AO SERVIÇO DE SAÚDE.
• CONVERSAR COM O PROFISSIONAL DE SAÚDE, TIRAR MINHAS
DÚVIDAS E PEDIR ORIENTAÇÕES.
• TOMAR AS MINHAS VACINAS.
• MANTER, SEMPRE QUE POSSÍVEL, MINHA VIDA SOCIAL ATIVA,
PRATICANDO EXERCÍCIOS, PARTICIPANDO DE REUNIÕES COM
FAMILIARES E AMIGOS;
• PARTICIPANDO DE REUNIÕES COM FAMILIARES E AMIGOS.
• COMER ALIMENTOS SAUDÁVEIS.
• EVITAR CIGARRO E BEBIDAS ALCOÓLICAS.
• MINHA ATIVIDADE SEXUAL NÃO TERMINA AOS 60 ANOS,
LOGO, DEVO ME PREVENIR DAS DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS. O USO DO PRESERVATIVO É A MELHOR
FORMA DE PREVENÇÃO. A PREVENÇÃO É UM ATO DE AMOR E
CUIDADO POR SI E PELO COMPANHEIRO.
• SOLICITAR AO PROFISSIONAL DE SAÚDE QUE MANTENHA
MINHA CADERNETA SEMPRE ATUALIZADA.
27. 10. COISAS QUE EU NÃO POSSO ESQUECER
VACINAS
• CONTRA A INFLUENZA (GRIPE), A CADA ANO;
• CONTRA A DIFTERIA E TÉTANO, A CADA DEZ ANOS;
• CONTRA A PNEUMONIA CAUSADA POR PNEUMOCOCO, POR
• CONTRA FEBRE AMARELA, A CADA DEZ ANOS SE EU FOR
28. 11. SERVIÇOS E TELEFONES ÚTEIS
Disque saúde – telefone 0800-611997 – Serviço gratuito, funciona todos os dias
das 08 às 18 horas. Pode ser acionado até de orelhão;
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -192;
Corpo de Bombeiros - 193
Violência contra a Mulher – 180;
Site do Ministério da Saúde – www.saude.gov.br;
Site da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde -
www.saude.gov.br/bvs;
Saúde Legis - www.saude.gov.br/saudelegis;
E-mail do Ministério da Saúde – idoso@saude.gov.br;
Procons – denúncias contra empresas de planos e seguros de saúde;
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde – denúncias de problemas de
atendimento no SUS;
Delegacia de Polícia, ministérios públicos estaduais, conselhos estaduais e
municipais do idoso – denúncia de maus-tratos, pessoalmente, por carta ou
telefone.
29. 12. MINHA AGENDA DE CONSULTAS
DATA Hora Local Tipo de Atendimento Nome do
Profissional
O preenchimento do Tipo de Atendimento se refere à clínica
(p.ex. Cardiologia, Enfermagem, Fonoaudiologia, Fisioterapia
etc) e o Nome do Profissional se refere ao profissional que
prestou ou prestará atendimento.
30. 13. MEU CONTROLE DE PRESÃO ARTERIAL
Data PA Data PA Data PA Data PA
14. MEU CONTROLE DE PESO
Data Peso Data Peso Data Peso Data Peso
15. MEU CONTROLE DE GLICEMIA
Data
Glicemia
31. A HIPERTENSÃO ARTERIAL E O DIABETES MELLITUS
CONSTITUEM OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
PARA AS DOENÇAS DO APARELHO CIRCULATÓRIO.
CIRCULATÓRIO
As doenças do aparelho circulatório corresponderam, em 2000,
a mais de 27% do total de óbitos.
Foram 255.585 pessoas que morreram em conseqüência de
doenças do aparelho circulatório
•Controle do excesso de peso
•Adoção de hábitos alimentares saudáveis
•Redução do consumo de bebidas alcoólicas
•Abandono do tabagismo
•Realizar uma Prática Corporal / Atividade Física Regular
32. Controle de Peso e Envelhecimento
Em relação à alimentação da pessoa idosa, é importante que o profissional esteja
atento para alguns aspectos:
•Perda da autonomia para comprar os alimentos, inclusive financeira;
• Perda da capacidade/autonomia para preparar os alimentos e para alimentar-se;
• Perda de apetite e diminuição da sensação de sede e da percepção da
temperatura dos alimentos;
• Perda parcial ou total da visão que dificulte a seleção, preparo e consumo dos
alimentos;
• Perda ou redução da capacidade olfativa, interferindo no seu apetite;
• Algum motivo que a faça restringir determinados tipos de alimentos, como dietas
para perda de peso, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia;
• Alterações de peso recentes;
• Dificuldade de mastigação por lesão oral, uso de prótese dentária ou problemas
digestivos.
Toda perda ponderal em pessoas idosas
deve ser investigada
33. IDENTIFICANDO A PESSOA IDOSA FRÁGIL OU
EM PROCESSO DE FRAGILIZAÇÃO
Deve-se dar maior atenção e prioridade de agendamento àquelas pessoas
idosas que apresentarem os seguintes dados:
1. Queda ou internação hospitalar nos últimos seis meses;
2. Diabético e/ou hipertenso sem acompanhamento;
3. Pessoa que não faz acompanhamento regular de saúde;
4. Idoso(a) que fica sozinho(a) e que tem várias doenças crônicas,
referindo-se ao seu estado de saúde como ruim ou muito ruim.
Estes casos devem ser priorizados
por implicarem maior risco
de incapacidades e mortalidade