apoio à aprendizagem CN 9º ano de escolaridade. Escola de Arronches

1. VIVER MELHOR NA
TERRA
SAÚDE INDIVIDUAL E COMUNITÁRIA
INDICADORES DO ESTADO DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO

2. METAS DE APRENDIZAGEM
Domínio: Terra no Espaço Subdomínio: Terra - Um
Planeta com Vida (recuperação de 7º)
• O aluno estabelece diferenças e semelhanças entre as
células procarióticas e eucarióticas, observando as
eucarióticas (animais e vegetais) ao microscópico óptico;
identifica a célula como a unidade estrutural e funcional dos
seres vivos apesar da biodiversidade existente.
Domínio: Viver Melhor na Terra
Subdomínio: Saúde Individual e Comunitária
• Meta Final 7) O aluno associa o conceito de saúde a
qualidade de vida promovida pela adopção de medidas
individuais e comunitárias e interpreta indicadores que
revelam o estado de saúde de uma população.

3. O QUE É SAÚDE?
QUEM DETERMINA O QUE É MAIS SAUDÁVEL?
A , ou O.M.S. , é um organismo das
ou O.N.U., e que se dedica ao estudo e à recomendação de melhores
políticas de saúde para melhorar os indicadores do estado de saúde das
populações dos diferentes países.
Das metas intermédias até ao 9.º Ano:
O aluno caracteriza o que a Organização
Mundial de Saúde considera por estado de
saúde de um indivíduo.

4. O que significa Saúde?
A , ou _______ , define saúde como "um estado dinâmico
de completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de doença ou enfermidade.
Saúde é então a medida em que um indivíduo ou grupo é capaz,
por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por
outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista
como um recurso para a vida diária e não o objetivo dela. Ser
saudável abrange os recursos sociais e pessoais, bem como as
capacidades físicas e é um conceito positivo.
Logótipo da rede europeia de escolas promotoras da
saúde. Dá motivos para que este símbolo seja
adequado à organização que representa.

5. Em vez de só…
as doenças,
promovemos o ciclo

6. As imagens anteriores referem-se ao conceito de qualidade de vida.
Escolhe uma imagem que ilustre cada uma das seguintes vertentes da
qualidade de vida.
A. No nosso meio social e de trabalho usufruímos de relações humanas
honestas e amáveis.
B. É importante ter emprego em que possamos gostar do que fazemos.
C. A velhice é um tempo de sabedoria.
D. Todos amamos e todos somos amados.
E. Saber comer é parte de saber viver.
F. O nosso trabalho traz benefícios à nossa família.
G. Todos sabemos o necessário às tarefas básicas do dia a dia.
H. O leite materno é a forma mais saudável, mais barata e mais fácil de
alimentar um bebé. Todas as mães têm direito a aprender a
amamentar.
I. Uma gravidez é um direito: cada um de nós pode decidir quando quer
ter filhos.

7. Cada imagem ilustra uma situação que
exige ações de promoção da saúde.
Relaciona cada imagem com uma frase da
p. seguinte e explica essa relação.

8. MEDIDAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Criar laços afetuosos e cooperantes entre as pessoas na escola.
Ensinar os adolescentes a lidar com a acne.
Desincentivar o interesse das meninas por estratégias de atração
dos outros sobre o seu corpo.
Fazer formação profissional dos trabalhadores e prevenir o risco de
acidente.
Fazer educação sexual e prevenir a gravidez adolescente.
Combater o consumo do tabaco e do álcool pelos jovens.
Promover uma boa relação das pessoas com a imagem real do seu
corpo.
Combater o consumo de drogas.
Promover uma velhice ativa e feliz.
Promover a slow food: alimentos gostosos e nutritivos, comidos
devagar e na companhia de outras pessoas.

9. A saúde individual depende de:
Fatores hereditários (o capital de saúde
recebido por herança)
Fatores do estilo de vida
Fatores socio-económicos e ambientais
A saúde oral de um jovem depende:
Fatores do estilo de vida:
do seu consumo de doces,
refrigerantes e dos seus hábitos de
Fatores hereditários higiene.
da resistência inata dos
seus dentes
Fatores socio-económicos e ambientais:
da possibilidade de frequentar o
dentista duas vezes por ano, de fazer correção
ortodôntica caso precise dela

10. Das metas intermédias até ao 9.º Ano:
• O aluno enumera indicadores do estado de saúde
da população; explica o seu significado e interpreta
esquemas/gráficos/tabelas que forneçam
informações sobre a evolução do estado de saúde
de uma população.
Como se avalia o estado de saúde de
uma população?
Indicadores do estado de saúde de
uma população são valores
numéricos expressos por taxas ou
percentagens, calculados em
relação a uma determinada
população, que permitem fazer uma
avaliação estatística sobre o estado
de saúde dessa população.

11. Alguns indicadores do Estado de Saúde das Populações
Taxa de mortalidade infantil;
Esperança média de vida;
Taxa de doenças infecciosas;
Percentagem de doenças cardiovasculares;
Percentagem de obesos;
Percentagem de diabéticos tipo 2;
Percentagem de gravidez na adolescência;
Percentagem de grávidas vigiadas.

12. TIPOS DE INDICADORES DO ESTADO DE
SAÚDE DAS POPULAÇÕES :

13. A taxa de frequência às consultas de
planeamento familiar é muito diferente
para homens e para mulheres.
Refere essa diferença.
Explica essa diferença
Define indicadores do estado de saúde de uma população
Refere tipos de indicadores do estado de saúde das populações.
Apresenta a importância que a
escolaridade de rapazes e de raparigas
tem para o bem estar das populações.
(sugestão: vai a
http://www.thegirleffect.org/question e
diverte-te

14. TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL
(TMI)
• Factores que fazem diminuir a TMI:
• Acompanhamento médico;
• Vacinação;
• Aleitamento materno;
• Escolaridade das mães;
• Alimentação das mães;
• Melhoria das condições de vida como as redes de esgotos
e de água potável.

15. Variação da taxa de mortalidade com menos de 5 anos (probabilidade de
um em cada 1000 bebés recém-nascidos morrer antes dos cinco anos) nos países
de língua oficial portuguesa entre 1960 e 2009.

16. A taxa de mortalidade infantil pode ser tida como um forte indicador
social porque quanto piores são as condições de vida, maior a taxa
de mortalidade infantil.
Refere os valores da taxa de
mortalidade infantil mais recentes
em Cabo Verde e em Angola.
Apresenta motivos que expliquem
essa diferença.
A descida da taxa de mortalidade infantil em Portugal deveu-se
à acção do serviço nacional de saúde. Como prevês que essa
taxa varie no futuro se a população perder o acesso aos médicos
de família e aos serviços de enfermagem?

17. A TMI Permite tirar conclusões quanto ao grau de
desenvolvimento do país ou região sobre o qual
incide o estudo.
A TMI em 2006 era maior nos países subdesenvolvido ou em guerra.

18. Com base no mapa, refere justificando
duas áreas geográficas com melhor
desenvolvimento humano.

19. ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA.
• É o número de anos, em média, que cada pessoa à nascença pode esperar viver.
• A esperança média de vida reflecte o grau de desenvolvimento socioeconómico das
populações.
• É calculada tendo como base, além dos nascimentos e óbitos, o acesso à saúde, à
educação, à cultura e ao lazer, bem como a violência, criminalidade, poluição e
situação económica do lugar em questão.
• As mulheres têm, em geral, maior esperança de vida do que os homens.
• Antes da revolução industrial a esperança de vida da população mundial era de 30
anos.
• Em 1920, a população portuguesa tinha uma esperança média de vida à nascença de
cerca de 37,54 anos, valor que subiu vertiginosamente para os 77,5 anos em 2002. A
redução da taxa de mortalidade infantil terá constituído um dos factores que mais
contribuíram para o aumento da esperança média de vida à nascença em Portugal.
http://www.acs.min-saude.pt/pns/pt/nascer-com-saude/esperanca-de-vida-a-nascenca/

20. Variação da esperança média de vida (previsão quanto ao número médio de anos que um
recém-nascido viverá se os padrões de mortalidade actuais permanecerem inalterados) nos países de
língua oficial portuguesa entre 1960 e 2009.

21. ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA.
•De acordo com o mapa, refere três países com
as melhores esperanças médias de vida.
•Compara o desenvolvimento socio económico
das população da Islândia com o dos Franceses.

22. ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA
Prof. Teresa Condeixa Monteiro –
2008/2009

23. ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA
Prof. Teresa Condeixa Monteiro –
2008/2009

24. ESPERANÇA MÉDIA DE VIDA.
• É influenciada positivamente pela(o)…
• Evolução das condições de vida no que se refere, por
exemplo ao ambiente preservado, às condições de
trabalho, ao urbanismo e aos transportes.
• Evolução tecnológica, da ciências médicas e da
farmacologia.
• Melhoria do acesso a centros de saúde e a hospitais .
• Melhoria da educação e da promoção de estilos de
vida saudáveis.
• Aumento do nível económico.
• Diminuição da TMI.

25. • O aluno identifica, justificando,
factores e atitudes que promovem a
saúde individual e comunitária
• O aluno associa medidas de
promoção para a saúde a prevenção
de doenças individuais e comunitárias.

26. Chave:
As causas de morte não são Acidentes rodoviários;
iguais em países com diferentes Obesidade;
níveis de desenvolvimento. Acidentes de trabalho;
Completa as frases com a chave: Diarreias infecciosas (colera);
Gravidez adolescente;
Doenças cardiovasculares.
O desenvolvimento das populações leva a que as causas de
morte mais frequentes sejam diferentes em países diferentes.
• A prevenção rodoviária eficaz e a melhoria das condições de
segurança nos veículos e nas estradas faz diminuir as mortes
por_______________
• A abundância de alimentos energéticos (ricos em gorduras e
em açúcares), se for acompanhada por educação
deficiente, leva a aumentar as mortes por __________
• A má formação profissional leva a aumentar as mortes por
____________________
• Se não houver distribuição de água potável haverá mais
mortes por________________
• Se houver educação sexual eficaz haverá menos casos de
mortes por VIH/SIDA e menos _______________
• Se a educação física de uma população for má, haverá mais
mortes por __________________

27. Causadas por motivos
Cada doença tem sociais ou pelo estilo de O combate à
sua causa vida do indivíduo doença
adequa-se à sua
causa
Doenças não contagiosas
Educação alimentar.
Educação física.
A obesidade, a hipertensão, Normas posturais no
a diabetes, a asma, a maioria trabalho.
dos cancros, as doenças
Combate ao
renais, as doenças do sistema
tabagismo, ao
musculo-esquelético, os
alcoolismo e à
problemas de saúde mental,
poluição atmosférica.
as doenças dos órgãos dos
Promoção de boas
sentidos e os problemas de
relações humanas
saúde oral.
Rastreios e deteção
precoce de doenças

28. INDICADORES DO ESTADO DE SAÚDE
Mortalidade por
doenças
Taxa de obesidade cardiovasculares
infantil
incidência de
adolescência
diabetes:
gravidez na
falência do
pâncreas

29. Cada doença O combate à doença
tem sua causa adequa-se à sua
causa
Doenças
infectocontagiosa Vacinação
Generalização de normas de
higiene.
causadas por
Distribuição de água potável.
bactérias , vírus
ou parasitas. Tratamento de esgotos.
Segurança alimentar.
Educação sexual.
Malária, cólera, Melhoria das condições socio
tuberculose, sífilis, económicas.
VIH/SIDA, hepatite A, Maior acesso a cuidados
Hepatites B e C, febre médicos
tifoide…

30. TAXA DE DOENÇAS INFECCIOSAS
Neste indicador, consideram-se:
• As doenças que se podem prevenir com vacinas
(sarampo, rubéola, papeira, varíola, poliomielite,
difteria, gripe, hepatite B, tétano, tuberculose);
• Doenças para as quais não existe
vacina (cólera, malária e SIDA).
A hepatite A é uma
infeção bacteriana
A cólera é uma grave que ataca o
infeção intestinal fígado.

31. A malária ou
paludismo é uma
das principais
causas de morte
nos países de clima
quente onde haja
poluição nos
ecossistemas
aquáticos.
Havendo menos
oxigénio dissolvido
na água
desaparecem os
predadores dos
mosquitos e os
parasitas
aproveitam-se
deles para
completarem o seu
ciclo de vida.
Refere a melhor forma de prevenir as epidemias de
malária.

33. Uma elevada taxa de obesidade é um indicador de pobreza na
população:
• os alimentos super energéticos (ricos em gorduras e em
açúcar) são baratos e são muito publicitados.
• Os alimentos super energéticos são apetecíveis para
quem não tem acesso a outros mais caros e mais ricos
em nutrientes não energéticos.

34. Uma elevada taxa de obesidade infantil é um indicador
de má escolaridade na população :
Pais com escolaridade sabem escolher a
comida mais adequada às suas crianças:
Pais sem escolaridade tendem a ignorar os
conselhos que são dados na escola, no centro
de saúde e na comunicação social e a dar aos
filhos o que quer que eles peçam.

35. GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA E GRÁVIDAS NÃO
VIGIADAS
• A percentagem de gravidez na adolescência e de
grávidas não vigiadas aumenta com a pobreza e com a
falta de informação e de educação sexual.
• Em muitas culturas o casamento é combinado pelas
famílias e as jovens são entregues aos maridos dois
anos após o início da menstruação.
• A gravidez e o parto não assistidos são a segunda causa
de morte para as raparigas no mundo inteiro.

36. Comparação de taxas de gravidez adolescente (nascidos vivos por cada
1000 mulheres de 15 a 19 anos de idade. (fonte UNFPA, State of World
Population 2003, Retrieved Jan 22, 2007.)

37. Com base no gráfico, refere justificando um
país onde a educação sexual não está a
surtir os efeitos desejados.
Apresenta dois motivos que justifiquem o
direito de todos os adolescentes a terem
educação sexual.