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FRIES, 1980; LAURENTI, 1990; BARRETO,1998.
Redução da mortalidade
Prolongamento da vida
Demanda crescente aos serviços de saúde
Incorporação de tecnologias de mais alto custo
Diminuição de qualidade dos serviços
PIORA DA QUALIDADE DE VIDA.
INCREMENTO NA MORBIDADE
“compressão da morbidade”
reduzir as doenças crônicas com
ações simplificadas e de baixo custo
aumentar a eficácia dos serviços de saúde
Idade
Vida Fetal Vida adulta
Adolescência
Infância
• CSE
• doenças
• taxa de crescimento
•obesidade
•falta de suporte familiar
•falta de AF
•tabagismo
•potencial SE
Fatores de risco comportamentais e
biológicos estabelecidos na vida adulta
•estado nutricional
materno
•peso ao nascer
Accumulated
risk
Risco acumulado
(variação)
alto
baixo
CSE = Condição socioeconômica
AF = atívidade física
FONTE: Kalache & Kickbuch, 1997; In: Guimarães RM & Cunha UGV, 2004
Limiar de incapacidade
Capacidade
Funcional Infância e
adolescência
Variação da
função nos
indivíduos
Reabilitação e promoção
da qualidade de vida
Vida adulta Maturidade e Velhice
Crescimento e
desenvolvimento
Manter o maior nível
funcional possível
Manutenção da independência e
prevenção da incapacidade
Idade
CUIDAR DE MILHÕES DE IDOSOS, A MAIORIA COM
DOENÇAS CRÔNICAS E MUITOS COM
INCAPACIDADES
POLÍTICAS DE SAÚDE PARA UM
ENVELHECIMENTO ATIVO
Redução
Doenças Crônicas
Estilo de Vida
Promoção e
Prevenção
Atenção
Básica
Qualidade de Vida
Incapacidades
Organização de Serviços de
Saúde numa sociedade envelhecendo
 Desafio - mudança do modelo de atenção à
saúde do idoso, hoje centrado na doença e na
internação.
 Necessidade de possibilitar a permanência do
idoso o máximo possível em seu ambiente,
preservando seus espaços saudáveis.
NECESSIDADE DE COLOCAR O IDOSO NO
CENTRO DA ATENÇÃO DO CUIDADO
Hospital geral
Cuidados agudos
Leitos geriátricos
Estratégia
Saúde da
Família
Cuidados domiciliares
Assistência domiciliar
baixa complexidade
Ambulatório
Assistência domiciliar
Média/alta complexidade
Alta
Hospital dia
Situação crônica
PS
Situação aguda sem emergência
Possibilidades de Atenção à Saúde do
Idoso hoje
Alta
Alta
GESTÃO DO CUIDADO PARA A PESSOA
IDOSA
Cuidado integrado, que atue contra a
fragmentação dos serviços e propicie
resultados melhores, com menos desperdícios,
maior eficiência e uma experiência menos
frustrante para os idosos e seus familiares.
Qualidade de vida e de assistência
VELHICE DIGNA
CENTRO DA ATENÇÃO
DOENÇA
CENTRO DA ATENÇÃO
IDOSO
CUIDADO DO IDOSO
CUIDADOR
FAMÍLIA
IDOSO
COMUNIDADE
Usuário acima de 60 anos
Busca ativa
Unidade Básica de Saúde
Acolhimento
Pólo Regional de
Envelhecimento e
Saúde da Pessoa Idosa
Centro de
Centro de
Referência
Referência
em
em
Aten
Atenç
ção
ão à
à
Sa
Saú
úde da
de da
Pessoa
Pessoa
Idosa
Idosa
DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA E DO PLANO DE CUIDADOS
Ações de Atenção
Básica
SUS
Proteção Social Básica
SUAS
Atenção Secundária -
SUS
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS
Atendimento de
Urgência
Assistência
Domiciliária
Internação
Hospitalar
Hospital
Dia
ESTABILIDADE
ESTABILIDADE
CL
CLÍ
ÍNICA
NICA
INSTABILIDADE
INSTABILIDADE
CL
CLÍ
ÍNICA
NICA
ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA E
TERCIÁRIA
Ambulat
Ambulató
ório
rio
Especializado em
Especializado em
Sa
Saú
úde do Idoso
de do Idoso
Dúvida diagnóstica
e/ou terapêutica
Proteção Social de Média
e Alta Complexidade –
SUAS
Coordenação Municipal de Atenção ao Idoso - SMS
Coordenação Estadual de Atenção ao Idoso - SES
Coordenação Área Técnica da Saúde do Idoso MS
Usuário acima de 60 anos
Busca ativa
Unidade Básica de Saúde
Acolhimento
Pólo Regional de
Envelhecimento e
Saúde da Pessoa Idosa
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Ações de Atenção
Básica
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SUAS
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Atendimento de
Urgência
Assistência
Domiciliária
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Hospitalar
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Proteção Social de Média
e Alta Complexidade –
SUAS
Coordenação Municipal de Atenção ao Idoso - SMS
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Coordenação Área Técnica da Saúde do Idoso MS
O(a) Sr(a) sente que será incapaz de cuidar de NOME DO IDOSO(A) por
muito mais tempo?
O(a) Sr(a) sente que perdeu o controle de sua vida desde a doença de NOME
DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) gostaria de simplesmente deixar que outra pessoa cuidasse de
NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) se sente em dúvida sobre o que fazer por NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que deveria estar fazendo mais por NOME DO IDOSO(A)?
O(a) Sr(a) sente que poderia cuidar melhor de NOME DO IDOSO(A)?
De uma maneira geral, quanto o(a) Sr(a) se sente sobrecarregado por cuidar
de NOME DO IDOSO(A)?
MP
 Serviços sociais e de saúde trabalhando
harmonicamente
 Melhora da qualidade de vida, além da
questão de salvar vidas ou reduzir o
sofrimento
 Serviço integrado = cuidados agudos +
cuidados continuados + cuidado preventivo
GESTÃO DO CUIDADO PARA A
PESSOA IDOSA
1) Permitir o estabelecimento de bons cuidados
no dia-a-dia das pessoas idosas e o manejo
efetivo de doença aguda a partir de um
diagnóstico preciso, um tratamento lógico e
um prognóstico adequado. Similarmente,
quando ocorre uma crise social, avaliação e
resposta efetivas são necessárias.
Freqüentemente há componentes de saúde e
sociais num episódio agudo;
RESULTADOS ESPERADOS
2) Identificar as necessidades contextuais das
pessoas idosas e facilitar o acesso aos
serviços sociais e de saúde necessários;
3) Contribuir para a melhora, e se isto não for
possível, manutenção, de um desempenho
funcional adequado da pessoa idosa:
maximizar a saúde efetiva;
RESULTADOS ESPERADOS
4) Propiciar o fornecimento de cuidado efetivo
continuado para aqueles que necessitam de
cuidados de longo prazo, vigilância
(situações de risco) e reabilitação;
5) Facilitar e monitorar a realocação de
pessoas idosas que receberam alta
institucional na volta para a comunidade: a
recepção apropriada das pessoas idosas é
crucial para o seu cuidado continuado;
RESULTADOS ESPERADOS
6) Facilitar e gerenciar a realização de
cuidado adequado para pessoas idosas
em seu processo de finitude,
especialmente quando eles desejam
morrer em casa;
7) Propiciar apoio e alívio a cuidadores
informais pelo estabelecimento de
serviços efetivos de ajuda;
RESULTADOS ESPERADOS
8) Atuar como defensor dos direitos de uma
pessoa idosa em situações em que isso se
fizer necessário;
9) Colaborar para que as pessoas idosas
consigam cuidar de si mesmas - educação
e encorajamento para o autocuidado;
RESULTADOS ESPERADOS
10) Identificar e estabelecer um planejamento
assistencial pro-ativo às pessoas idosas
consideradas em situações “de risco”: por
exemplo, pessoas vivendo sozinhas,
pessoas com mais de 75 anos, os
enlutados e aqueles que recentemente
receberam alta do hospital;
RESULTADOS ESPERADOS
11) Atuar sempre com uma abordagem de equipe
para a provisão de cuidado envolvendo tanto
profissionais de saúde como da área social,
que devem formar uma equipe de cuidado
comunitário. Problemas de saúde e sociais
estão inevitavelmente ligados e ambos
necessitam atenção se a situação geral
precisa ser melhorada;
RESULTADOS ESPERADOS
11) Gerenciar o estabelecimento de uma rede
de apoio comunitária efetiva;
12) Facilitar e gerenciar as relações entre os
serviços de cuidados comunitários e em
hospitais ou outras instituições sociais e de
saúde de forma a propiciar o
estabelecimento de serviços responsivos às
demandas;
RESULTADOS ESPERADOS
CUIDADO REATIVO
x
CUIDADO PROATIVO
necessidades
relatadas
necessidades
não relatadas
Reconhecimento/ busca
precoce dos problemas de
saúde e/ou prejuízo social
de modo que o tratamento e
o suporte social possam ser
instituídos para melhorar a
QUALIDADE DE VIDA e
reduzir o DÉFICIT
FUNCIONAL presente ou
potencial.
olha adiante e objetiva interceptar quaisquer
problemas (sociais e de saúde) que possam
ocorrer com a pessoa idosa e, de tal modo,
contribuir para a melhoraria de sua a
QUALIDADE DE VIDA.
CUIDADO “PROATIVO” ou
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  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4. FRIES, 1980; LAURENTI, 1990; BARRETO,1998. Redução da mortalidade Prolongamento da vida Demanda crescente aos serviços de saúde Incorporação de tecnologias de mais alto custo Diminuição de qualidade dos serviços PIORA DA QUALIDADE DE VIDA. INCREMENTO NA MORBIDADE “compressão da morbidade” reduzir as doenças crônicas com ações simplificadas e de baixo custo aumentar a eficácia dos serviços de saúde
  • 5.
  • 6. Idade Vida Fetal Vida adulta Adolescência Infância • CSE • doenças • taxa de crescimento •obesidade •falta de suporte familiar •falta de AF •tabagismo •potencial SE Fatores de risco comportamentais e biológicos estabelecidos na vida adulta •estado nutricional materno •peso ao nascer Accumulated risk Risco acumulado (variação) alto baixo CSE = Condição socioeconômica AF = atívidade física
  • 7. FONTE: Kalache & Kickbuch, 1997; In: Guimarães RM & Cunha UGV, 2004 Limiar de incapacidade Capacidade Funcional Infância e adolescência Variação da função nos indivíduos Reabilitação e promoção da qualidade de vida Vida adulta Maturidade e Velhice Crescimento e desenvolvimento Manter o maior nível funcional possível Manutenção da independência e prevenção da incapacidade Idade
  • 8. CUIDAR DE MILHÕES DE IDOSOS, A MAIORIA COM DOENÇAS CRÔNICAS E MUITOS COM INCAPACIDADES
  • 9. POLÍTICAS DE SAÚDE PARA UM ENVELHECIMENTO ATIVO Redução Doenças Crônicas Estilo de Vida Promoção e Prevenção Atenção Básica Qualidade de Vida Incapacidades
  • 10. Organização de Serviços de Saúde numa sociedade envelhecendo  Desafio - mudança do modelo de atenção à saúde do idoso, hoje centrado na doença e na internação.  Necessidade de possibilitar a permanência do idoso o máximo possível em seu ambiente, preservando seus espaços saudáveis. NECESSIDADE DE COLOCAR O IDOSO NO CENTRO DA ATENÇÃO DO CUIDADO
  • 11. Hospital geral Cuidados agudos Leitos geriátricos Estratégia Saúde da Família Cuidados domiciliares Assistência domiciliar baixa complexidade Ambulatório Assistência domiciliar Média/alta complexidade Alta Hospital dia Situação crônica PS Situação aguda sem emergência Possibilidades de Atenção à Saúde do Idoso hoje Alta Alta
  • 12.
  • 13. GESTÃO DO CUIDADO PARA A PESSOA IDOSA Cuidado integrado, que atue contra a fragmentação dos serviços e propicie resultados melhores, com menos desperdícios, maior eficiência e uma experiência menos frustrante para os idosos e seus familiares. Qualidade de vida e de assistência VELHICE DIGNA
  • 17. Usuário acima de 60 anos Busca ativa Unidade Básica de Saúde Acolhimento Pólo Regional de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa Centro de Centro de Referência Referência em em Aten Atenç ção ão à à Sa Saú úde da de da Pessoa Pessoa Idosa Idosa DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA E DO PLANO DE CUIDADOS Ações de Atenção Básica SUS Proteção Social Básica SUAS Atenção Secundária - SUS IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS Atendimento de Urgência Assistência Domiciliária Internação Hospitalar Hospital Dia ESTABILIDADE ESTABILIDADE CL CLÍ ÍNICA NICA INSTABILIDADE INSTABILIDADE CL CLÍ ÍNICA NICA ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Ambulat Ambulató ório rio Especializado em Especializado em Sa Saú úde do Idoso de do Idoso Dúvida diagnóstica e/ou terapêutica Proteção Social de Média e Alta Complexidade – SUAS Coordenação Municipal de Atenção ao Idoso - SMS Coordenação Estadual de Atenção ao Idoso - SES Coordenação Área Técnica da Saúde do Idoso MS Usuário acima de 60 anos Busca ativa Unidade Básica de Saúde Acolhimento Pólo Regional de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa Centro de Centro de Referência Referência em em Aten Atenç ção ão à à Sa Saú úde da de da Pessoa Pessoa Idosa Idosa DEFINIÇÃO DIAGNÓSTICA E DO PLANO DE CUIDADOS Ações de Atenção Básica SUS Proteção Social Básica SUAS Atenção Secundária - SUS IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CUIDADOS Atendimento de Urgência Assistência Domiciliária Internação Hospitalar Hospital Dia ESTABILIDADE ESTABILIDADE CL CLÍ ÍNICA NICA INSTABILIDADE INSTABILIDADE CL CLÍ ÍNICA NICA ATENÇÃO PRIMÁRIA ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Ambulat Ambulató ório rio Especializado em Especializado em Sa Saú úde do Idoso de do Idoso Dúvida diagnóstica e/ou terapêutica Proteção Social de Média e Alta Complexidade – SUAS Coordenação Municipal de Atenção ao Idoso - SMS Coordenação Estadual de Atenção ao Idoso - SES Coordenação Área Técnica da Saúde do Idoso MS
  • 18. O(a) Sr(a) sente que será incapaz de cuidar de NOME DO IDOSO(A) por muito mais tempo? O(a) Sr(a) sente que perdeu o controle de sua vida desde a doença de NOME DO IDOSO(A)? O(a) Sr(a) gostaria de simplesmente deixar que outra pessoa cuidasse de NOME DO IDOSO(A)? O(a) Sr(a) se sente em dúvida sobre o que fazer por NOME DO IDOSO(A)? O(a) Sr(a) sente que deveria estar fazendo mais por NOME DO IDOSO(A)? O(a) Sr(a) sente que poderia cuidar melhor de NOME DO IDOSO(A)? De uma maneira geral, quanto o(a) Sr(a) se sente sobrecarregado por cuidar de NOME DO IDOSO(A)? MP
  • 19.
  • 20.
  • 21.  Serviços sociais e de saúde trabalhando harmonicamente  Melhora da qualidade de vida, além da questão de salvar vidas ou reduzir o sofrimento  Serviço integrado = cuidados agudos + cuidados continuados + cuidado preventivo GESTÃO DO CUIDADO PARA A PESSOA IDOSA
  • 22. 1) Permitir o estabelecimento de bons cuidados no dia-a-dia das pessoas idosas e o manejo efetivo de doença aguda a partir de um diagnóstico preciso, um tratamento lógico e um prognóstico adequado. Similarmente, quando ocorre uma crise social, avaliação e resposta efetivas são necessárias. Freqüentemente há componentes de saúde e sociais num episódio agudo; RESULTADOS ESPERADOS
  • 23. 2) Identificar as necessidades contextuais das pessoas idosas e facilitar o acesso aos serviços sociais e de saúde necessários; 3) Contribuir para a melhora, e se isto não for possível, manutenção, de um desempenho funcional adequado da pessoa idosa: maximizar a saúde efetiva; RESULTADOS ESPERADOS
  • 24. 4) Propiciar o fornecimento de cuidado efetivo continuado para aqueles que necessitam de cuidados de longo prazo, vigilância (situações de risco) e reabilitação; 5) Facilitar e monitorar a realocação de pessoas idosas que receberam alta institucional na volta para a comunidade: a recepção apropriada das pessoas idosas é crucial para o seu cuidado continuado; RESULTADOS ESPERADOS
  • 25. 6) Facilitar e gerenciar a realização de cuidado adequado para pessoas idosas em seu processo de finitude, especialmente quando eles desejam morrer em casa; 7) Propiciar apoio e alívio a cuidadores informais pelo estabelecimento de serviços efetivos de ajuda; RESULTADOS ESPERADOS
  • 26. 8) Atuar como defensor dos direitos de uma pessoa idosa em situações em que isso se fizer necessário; 9) Colaborar para que as pessoas idosas consigam cuidar de si mesmas - educação e encorajamento para o autocuidado; RESULTADOS ESPERADOS
  • 27. 10) Identificar e estabelecer um planejamento assistencial pro-ativo às pessoas idosas consideradas em situações “de risco”: por exemplo, pessoas vivendo sozinhas, pessoas com mais de 75 anos, os enlutados e aqueles que recentemente receberam alta do hospital; RESULTADOS ESPERADOS
  • 28. 11) Atuar sempre com uma abordagem de equipe para a provisão de cuidado envolvendo tanto profissionais de saúde como da área social, que devem formar uma equipe de cuidado comunitário. Problemas de saúde e sociais estão inevitavelmente ligados e ambos necessitam atenção se a situação geral precisa ser melhorada; RESULTADOS ESPERADOS
  • 29. 11) Gerenciar o estabelecimento de uma rede de apoio comunitária efetiva; 12) Facilitar e gerenciar as relações entre os serviços de cuidados comunitários e em hospitais ou outras instituições sociais e de saúde de forma a propiciar o estabelecimento de serviços responsivos às demandas; RESULTADOS ESPERADOS
  • 30. CUIDADO REATIVO x CUIDADO PROATIVO necessidades relatadas necessidades não relatadas Reconhecimento/ busca precoce dos problemas de saúde e/ou prejuízo social de modo que o tratamento e o suporte social possam ser instituídos para melhorar a QUALIDADE DE VIDA e reduzir o DÉFICIT FUNCIONAL presente ou potencial.
  • 31. olha adiante e objetiva interceptar quaisquer problemas (sociais e de saúde) que possam ocorrer com a pessoa idosa e, de tal modo, contribuir para a melhoraria de sua a QUALIDADE DE VIDA. CUIDADO “PROATIVO” ou “ANTECIPATÓRIO”