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CONTOS INFANTIS NA PRÉ ESCOLA
ANA APARECIDA GODOY DE CARVALHO
Apresentação
Atualmente nossa sociedade vem passando
por dificuldades no que diz respeito a valores e
princípios.
Deste modo é relevante analisar as
contribuições no resgate de atitudes e
sentimentos.
E através dos contos podemos provocar
nas crianças reflexões acerca de diversas
situações, e ela poderá perceber que em cada
história há sempre um ensinamento, e isso
poderá servir de exemplos para a vida dela.
As histórias que contamos ou
lemos para as crianças ficam
gravadas em suas memórias, e
quando elas passam por
alguma dificuldade, certamente
vão se lembrar, que no final
sempre a um jeito de superar.
Objetivos
 Analisar os fatores que contribuem
e que favorecem a aprendizagem da
criança da pré escola, inserindo-as
num mundo imaginário dos contos
de fadas.
Possibilitar para as crianças a busca de
soluções para suas dificuldades e
problemas interiores.
Identificar as possibilidades de
abordagem durante a contação de
histórias na busca de soluções para as
dificuldades e problemas interiores as
crianças.
Desenvolvimento
A cada história que se vai contar ou ler,
iniciar com roda da conversa em seguida ler
um livro ou contar uma historia de Contos de
Fadas, Fábulas, Lendas ou Poesias.
Após o conto questionar para as crianças
se gostaram, se elas entenderam a história e
qual foi a moral da história.
O dia de contar histórias poderá ser uma
vez a cada semana, durante o ano.
Resultados
São muitas as contribuições que os contos
(ou Contar histórias) oferece para as crianças
pequenas, como por exemplo ampliar suas
capacidades de comunicação e expressão,
favorecer sua inserção cultural, o vínculo
afetivo, a contação também pode
proporcionar maior desempenho no
desenvolvimento cognitivo das crianças.
As crianças aprendem a partir de sua
interação com o meio material.
Moral da história: Os filhos devem ser
obedientes e prestar atenção aos
conselhos de seus pais.
Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho
Vermelho, que tinha esse apelido pois desde
pequenina gostava de usar chapéus e capas desta
cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei
aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que
estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?
- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse
com estranhos, não diga para onde vai,
nem pare para nada. Vá pela estrada do
rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito
mau na estrada da floresta, devorando
quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do
rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi
juntando flores no cesto para a vovó, e se
distraiu com as borboletas, saindo do
caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho
Vermelho nem reparou como o lobo estava
perto...
Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos
ainda um lobo mau. Levou um susto quando
ouviu:
- Onde vai, linda menina?
- Onde vai, linda menina?
- Vou à casa da vovó, que mora na primeira
casa bem depois da curva do rio. E você,
quem é?
O lobo respondeu:
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para
proteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para
não conversar com estranhos, e também
disse que tem um lobo mau andando por
aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode
seguir tranqüila, que vou na frente
retirando todo perigo que houver no
caminho. Sempre ajuda conversar com o
anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim,
mamãe nem precisa saber que errei o
caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para
sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e
pensando:
Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar
a vovozinha dela e ter a netinha de
sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho
bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco,
que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito
doente mesmo, para nem se levantar e abrir a
porta. E falando com aquela voz tão
estranha...
Chegou até a cama e viu que a vovó estava
mesmo muito doente. Se não fosse a
touquinha da vovó, os óculos da vovó, a
colcha e a cama da vovó, ela pensaria que
nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a
mamãe preparou. Quero que fique boa logo,
vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo,
disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade,
e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que
esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha
netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão
grande?
- É prá te cheirar melhor, minha
netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos
tão grandes?
- São para te acariciar melhor,
minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a
brincadeira sem graça, querendo comer
logo sua sobremesa. Aquela menina não
parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão
grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o
lobo correndo bem atrás dela, pertinho,
quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia
passando por ali bem na hora, e seus
gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a
um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando
Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha
avozinha.
Não se desespere, pequenina. Alguns lobos
desta espécie engolem seu jantar inteirinho,
sem ao menos mastigar. Acho que estou
vendo movimento em sua barriga, vamos
ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a
barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou
a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade
conquistada, até mesmo a vovó, que já não
se lembrava mais de estar doente, caiu na
farra.
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem
festa: posso caçar borboletas, posso
brincar na floresta."
FIM
Moral da história: Os filhos devem ser
obedientes e prestar atenção aos conselhos
de seus pais.

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Slaides contos infantis na pré escola

  • 1. CONTOS INFANTIS NA PRÉ ESCOLA ANA APARECIDA GODOY DE CARVALHO
  • 2. Apresentação Atualmente nossa sociedade vem passando por dificuldades no que diz respeito a valores e princípios. Deste modo é relevante analisar as contribuições no resgate de atitudes e sentimentos. E através dos contos podemos provocar nas crianças reflexões acerca de diversas situações, e ela poderá perceber que em cada história há sempre um ensinamento, e isso poderá servir de exemplos para a vida dela.
  • 3. As histórias que contamos ou lemos para as crianças ficam gravadas em suas memórias, e quando elas passam por alguma dificuldade, certamente vão se lembrar, que no final sempre a um jeito de superar.
  • 4. Objetivos  Analisar os fatores que contribuem e que favorecem a aprendizagem da criança da pré escola, inserindo-as num mundo imaginário dos contos de fadas.
  • 5. Possibilitar para as crianças a busca de soluções para suas dificuldades e problemas interiores. Identificar as possibilidades de abordagem durante a contação de histórias na busca de soluções para as dificuldades e problemas interiores as crianças.
  • 6. Desenvolvimento A cada história que se vai contar ou ler, iniciar com roda da conversa em seguida ler um livro ou contar uma historia de Contos de Fadas, Fábulas, Lendas ou Poesias. Após o conto questionar para as crianças se gostaram, se elas entenderam a história e qual foi a moral da história. O dia de contar histórias poderá ser uma vez a cada semana, durante o ano.
  • 7. Resultados São muitas as contribuições que os contos (ou Contar histórias) oferece para as crianças pequenas, como por exemplo ampliar suas capacidades de comunicação e expressão, favorecer sua inserção cultural, o vínculo afetivo, a contação também pode proporcionar maior desempenho no desenvolvimento cognitivo das crianças. As crianças aprendem a partir de sua interação com o meio material.
  • 8. Moral da história: Os filhos devem ser obedientes e prestar atenção aos conselhos de seus pais.
  • 9. Chapeuzinho Vermelho Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor. Um dia, sua mãe pediu: - Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela? - Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
  • 10. - Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá. - Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho! E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...
  • 11. Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu: - Onde vai, linda menina? - Onde vai, linda menina? - Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é? O lobo respondeu:
  • 12. O lobo respondeu: - Sou um anjo da floresta, e estou aqui para proteger criancinhas como você. - Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui. - Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
  • 13. - Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer. E o lobo respondeu: - Este será nosso segredo para sempre... E saiu correndo na frente, rindo e pensando:
  • 14. Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!) Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta: - Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho! - Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
  • 15. A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...
  • 16. Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela. - Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre. - Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão). Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou: - Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
  • 17. - É prá te olhar melhor, minha netinha. - Mas, vovó, por que esse nariz tão grande? - É prá te cheirar melhor, minha netinha. - Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes? - São para te acariciar melhor, minha netinha.
  • 18. (A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...) - Mas, vovó, por que essa boca tão grande? - Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!
  • 19. - Uai! Socorro! É o lobo! A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção. Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina. Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou: - Acho que o lobo devorou minha avozinha.
  • 20. Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver... Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha. - Viva! Vovó! E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
  • 21. "O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta." FIM Moral da história: Os filhos devem ser obedientes e prestar atenção aos conselhos de seus pais.