O documento resume as atividades de vários grupos espíritas em Portugal, incluindo o grupo AEL liderado por Julieta Marques. Discute temas como as vidas futuras, a paz, a caridade e a fraternidade. Enfatiza a importância de praticar esses valores espirituais para construir um mundo melhor.

1. 2/14/2010 JOSÉ ANTÓNIO PIRES

2. 1980

4. Apresentação Algarve, é a província portuguesa melhor organizada no campo do espiritismo científico.

5. Um dos grupos que desde o princípio nos despertou maior interesse foi A.E.L, dirigida por uma pequena Grande Mulher , Julieta Marques, bem conhecida no meio doutrinário.

6. Corajosa; Destemida; Sem cansaços; Remando muitas vezes contra o encapelado mar de críticas derrotistas ou preconceitos sociais, ela conseguiu organizar e fazer crescer o seu grupo, duma forma simpática.

8. É pessoa séria e modesta, sem recursos literários . Sua humildade leva-a a pedir-nos que nada se diga a seu respeito.

9. Nada diremos sobre a pessoa, mas agradecemos a DEUS a oportunidade feliz que nos deu permitindo espalhar por toda a parte do País esta luz que as Mensagens nos dão.

15. As Vidas Futuras Não brinqueis mais meus irmãos, porque a hora não é para brincar, para adiamentos, é hora de avançar resolutos, confiantes para esse caminho que tendes à vossa frente, que não podeis atalhar, para encontrardes depois o que procurais há tanto tempo e que está em vós mesmos.

16. Daquilo que fizerdes, será o vosso futuro mais ou menos bom, mais ou menos longo.

17. A hora é de luta e de sacrifício de todos por todos, para que assim se cumpra a palavra dada e que virá na hora própria quer queiram quer não. Se houver boa vontade em aceitá-la e cumpri-la, tornar-se-á mais fácil, certos de que brilhará novo dia cheios de certezas e de encanto por um dever cumprido.

18. “ Meu reino não é deste mundo”.

20. O que conseguimos entender com a expressão “vida futura”? Uma vida que transcende os limites da existência material e continua além da morte do corpo físico. Esta vida, de natureza espiritual, tem início quando estamos na Terra, preparando nosso amanhã, pela prática constante do bem, e continua por toda a eternidade.

21. Jesus se refere à vida futura como “ a meta que a humanidade irá ter e como devendo ser o objecto das principais preocupações do homem da Terra”. (ESE capítulo II item 2)

22. Paz para todos Para que haja paz no mundo, será preciso, que toda a humanidade se compenetre de que, terá de colaborar nas estruturas, para que essa mesma paz, e bem assim, preparar os alicerces para que ela seja erguida solidamente, para que perdure, e se consolide.

23. Jamais haverá paz na terra, sem que haja dentro de cada um, esse desejo de a obter, de unificar os sentimentos…

24. Para terdes paz colectiva, precisais começar pela paz individual, essa que sairá dentro de vós, para a puderdes transmitir aos outros, esse sentimento profundo de amor por todos, e por tudo que vos cerca, e assim, aos poucos, irdes desenvolvendo essa paz interna…

25. Contamos, com a vossa boa vontade, e o vosso desejo sincero, de colaboradores da paz, e que ela fique convosco.

26. É muito fácil acusarmos os outros, sobre que pretexto for, para o que nos acontece, esquecendo-nos de que a causa está em nós próprios, e por isso não devemos descurar o nosso comportamento e ter sempre em vista a nossa formação moral…

27. Não vos podeis desviar meus irmãos, pois que, correis risco de vos atrasardes no cumprimento da vossa missão…

28. Meus amigos, há uma grande sementeira a fazer, o campo é árduo, e os trabalhadores são poucos. Há que prepará-los, para que se entreguem ao trabalho, pois de contrário não se poderá fazer a colheita.

29. Que a sementeira é livre mas a colheita é obrigatória.

30. Podeis dizer, que vos afirmamos sempre as mesmas coisas, mas será demais repetir? Acaso elas já fizeram eco em vós? Cada um que responda para si.

31. Nós não vos julgamos, apenas aconselhamos, na certeza de que, se seguirdes os nossos conselhos, não tereis que vos arrepender, pois eles vos levarão ao caminho certo e perfeito, que espera por vós; e só uma questão de tempo.

32. Jesus disse: “A minha paz vos deixo, a minha paz vos dou” ele não a retirou, portanto a paz é sim possível, mas depende do nosso esforço; Paulo disse que a paz, todos devemos interiorizar e espalhar pelo caminho, ou seja, todos devemos trabalhar para construir a paz primeiro dentro de nós e depois compartilhá-la com os outros, só assim poderemos viver todos em harmonia.

33. Caridade e Fraternidade Fora da caridade não há salvação

34. Caridade e Fraternidade, duas palavras apenas que encerram tudo quanto há de mais belo, no sentido mais profundo que se pode imaginar de qualificativo, para que seja tratado numa simples conversa…

35. Vós tendes que dar o exemplo da palavra que dizeis, empregar essa mesma caridade, em tudo que possa ser útil ao vosso semelhante e não o óbolo apenas, porque isso, é o menos que ele precisa, mas sim de palavras de esperança, de esclarecimento, de entendimento…

36. E a Fraternidade, meus amigos, onde é que ela está? Existe já junto de vós? É praticada? Que responda cada um, para si mesmo.

37. Uni-vos amigos, lançai-vos à obra, fazei com que a fraternidade seja um facto e não um mito e então sim, ela aparecerá e frutificará, para que se estabeleça na Terra o reino de PAZ e AMOR.

38. Sentindo que há uma grande necessidade de desenvolver um tema, que é de todos os tempos, mas, mais da época actual… Nunca será demais relembrar o que me apraz conveniente chamar à atenção de todos, mais uma vez, visto se tratar de um dos problemas mais graves da humanidade.

39. Não se trata de ser, ou não ser, um acto legal perante a lei humana, trata-se sim, de ser um acto repugnável, que jamais poderá ser derrogada, quer queiram, quer não.

40. Pois que ao ser praticado um acto desses, mesmo autorizado pelos homens, é considerado crime premeditado, que o mesmo é dizer, que é infringir a lei do, AMAI-VOS, como irmãos.

41. A união começa na concepção, mas não se completa senão no instante do nascimento. Desde o momento da concepção, o espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz.

42. O aborto, interrompe o processo reencarnatório de um espírito que se preparou, durante anos, na erraticidade, para retornar à carne em busca de sua evolução.

44. A doutrina espírita só aceita a realização do aborto quando o nascimento da criança põe em perigo a vida da mãe. Questão 359 L.E.

45. É para vós que nós apelamos, para que não percais tempo, não vos iludais com pensamentos torpes, que vos podem arrastar à queda; dai de vós, em prol dos outros, aceitai o sacrifício com uma graça, em favor dos que necessitam mais do que vós, pois que só assim, a fraternidade será um facto consumado e não um aglomerado de palavras vãs.

46. Contamos convosco na senda Crística de repercussão espiritual, pois que, como sabeis, a hora que se aproxima não é para delongas, mas de acção, dinamização, tudo quanto possa abreviar a ignorância que ainda se faz sentir, através daquilo a que estais assistindo: guerras, ódios, vinganças, vícios, desregramentos, etc.

47. Agora pensai, se em vez disso semeardes amor, compreensão, fraternidade, humildade, confiança e paz, o que será depois a colheita?

48. Ficai na paz, que vos fará reflectir no que tendes para fazer, agora que sois livres de agir e não percais a oportunidade que se vos oferece. Com toda a dedicação que nos merecem, se despedem, OS ARAUTOS