O documento discute a história, composição, reação de polimerização e propriedades das resinas compostas. Resume que as resinas compostas são compostas por uma matriz resinosa, carga, agente de união e sistema ativador-iniciador. Explica que a polimerização ocorre quando a resina é exposta à luz ou ativação química, formando uma rede polimérica rígida através da adição de radicais livres. Discutem-se também os fatores que influenciam a profundidade e qualidade da pol
1. Resina composta
Dentística Operatória
Universidade Estadual do Piauí – UESPI
Clínica Escola de Odontologia - CEO
Campus Alexandre Alves de Oliveira
Bacharelado em Odontologia
Bloco IV
PARNAÍBA-PI
2015
1
Orientado pelo prof. Robson Sousa
Apresentado por: Adriana Mércia
Beatriz Rocha
Hilva Stella
Jéssica Andressa
Maria da Conceição
Nayra Rafaelle
2. - Primeira metade do século XX:
Silicatos
Resinas acrílicas
Aparência estética
Insolubilidade em fluidos
Fácil manipulação
Baixo custo
Baixa resistência ao desgaste
Alta contração
Adição de partículas de quartzo
Diminuição da expansão
Diminuição da contração térmica
Resina composta
Histórico
2
4. • Os compósitos de base resinosa (resinas compostas) são formados
por:
• Matriz resinosa
• Carga
• Agente de união
• Sistema ativador-iniciador
• Pigmentos
• Absorventes ultravioleta e outros aditivos
• Inibidores de polimerização
Resina composta
Composição
4
5. • Matriz Resinosa
• Resina: componente quimicamente ativo;
• Monômero fluido que é convertido em um polímero rígido
através de uma reação de adição por radicais;
• Monômero mais usado: Bis-GMA. Podendo ser substituído pelo
uretano dimetacrilato (UDMA);
Resina composta
Composição
5
6. • Matriz Resinosa
• Bis-GMA e UDMA são altamente viscosos devido o alto peso
molecular;
• Adiciona-se, então, monômeros de baixa viscosidade
(controladores de viscosidade) são adicionados, tais como metil
metacrilato (MMA), etileno glicol dimetacrilato (EDMA) e
trietileno glicol dimetacrilato (TEGDMA).
Resina composta
Composição
6
7. • Carga
• Quartzo
• Quimicamente inerte;
• Alta dureza.
• Sílica amorfa
• Sem estrutura cristalina;
• Não é tão duro.
Resina composta
Composição
7
8. • Carga
• Benefícios da inclusão de carga
• Reforço;
• Redução da contração de polimerização;
• Redução da contração de expansão térmica;
• Controle da viscosidade e das características de manipulação;
• Diminuição da absorção de água;
• Radiopacidade.
Resina composta
Composição
8
9. • Carga
• Benefícios através de cinco potenciais:
• Se for incorporado grandes quantidades de partículas de vidro, a
contração de polimerização é muito reduzida porque a quantidade de
resina usada é diminuída e a carga não participa do processo de
polimerização;
• Monômeros de metacrilato têm um alto coeficiente de expansão térmica
que é reduzido pela adição de partículas cerâmicas, que tem um
coeficiente de expansão térmica similar àquele dos tecidos dentários;
• A carga também melhora as propriedades mecânicas como a dureza e a
resistência à compressão;
• O uso de metais pesados como bário e estrôncio incorporados ao vidro,
proporciona a radiopacidade;
• A carga também proporciona o meio ideal para o controle de várias
características estéticas, como: cor, translucidez e fluorescência.
Resina composta
Composição
9
10. • Agente de união
• Responsável pela união da carga e da resina.
• Silanos
• Mais utilizado: γ-metacriloxipropiltrietoxisilano (γ-MPTS)
Resina composta
Composição
10
11. • Agente de união
Resina composta
Composição
11
12. • Agente de união
Resina composta
Composição
12
13. • Introdução
• Resinas compostas modificadas de modo a serem capazes de
liberar significantes quantidades de fluoreto ao longo de um
período longo;
• Parte da tecnologia dos cimentos de ianômero de vidro foi
incorporada na resina composta.
Resina composta
Modificada por poliácido
13
15. • Desde a introdução do sistema de monômeros no início da década de 60,
as resinas compostas vêm sofrendo diversas alterações na sua
composição, bem como no sistema de ativação da reação de
polimerização;
• Uma polimerização adequada torna-se de fundamental importância, para
obter-se uma restauração que desempenhe ótima performance clínica.
Resina composta
Reação de polimerização
15
Polimerização da matriz resinosa monomérica: o processo pelo qual um
compósito na forma de pasta se torna um material duro.
16. • Inicialmente as resinas compostas apresentavam ativação por reação
química:
• Na década de 70 o sistema de ativação química das resinas compostas foi
substituído pelo sistema de ativação física:
• Surgiu no início da década de 80 a primeira resina composta ativada pelo
sistema de luz visível provocando uma verdadeira revolução na
Odontologia;
Resina composta
Reação de polimerização
16
Pasta catalisadora Pasta base
Luz ultravioleta
Luz visível
17. • Profundidade da polimerização:
Resina composta
Reação de polimerização
17
Fatores de afetam a profundidade da polimerização:
• O tipo de compósito;
• A qualidade da fonte da luz;
comprimento de 450-500nm.
• O método usado;
• Tempo de exposição;
Mínimo 40-60s
Portanto, o processo de polimerização das
resinas compostas fotopolimerizaveis
ocorre somente onde a luz alcança.
18. Resina composta
Reação de polimerização
18
Fatores que influenciam a polimerização ativadas pela luz visível:
• Intensidade da luz
• Polimerização incompleta:
Poder de penetração
insuficiente da luz;
Fonte de luz imprópria
Tempo curto de exposição
Interferências externas, como as estruturas
dentais.
19. Contração de polimerização:
• Contração molecular dos monômeros em si, durante a formação da cadeia
polimérica;
• Quanto maior a conversão dos monômeros em polímeros, maior a contração de
polimerização;
• Pode acarretar na formação de um espaço entre o material restaudador e o
dente: microinfiltração.
Resina composta
Reação de polimerização
19
20. Sistema ativador/iniciador
É necessário para converter a resina de uma pasta maleável em uma
restauração hígida e durável;
Monômeros metacrilato e dimetacrilato polimerizam por um mecanismo de
adição iniciados por radicais livres em polímeros odontológicos;
Radicais livres podem ser gerados através da ativação química, ou através de
um gatilho energético externo;
Compostos odontológicos para uso direto são polimerizados por ativação
química, por luz ou uma combinação das duas.
Resina composta
Reação de polimerização
20
21. Resinas Quimicamente Ativadas
São apresentadas em duas pastas:
Resina composta
Reação de polimerização
21
Peróxido
de
benzoíla
Amina
terciária
aromática
Radicais
livres
22. Resinas Fotoativadas
Nos primeiros sistemas fotoativados formulados, a luz no
comprimento de onda UV era usado para iniciar a
produção de radicais livres;
Houve a substituição por sistemas ativados por luz visível
no comprimento de onda azul;
Os compósitos odontológicos fotopolimeralizáveis são
apresentados em seringa única à prova de luz;
Resina composta
Reação de polimerização
22
23. Resinas Fotoativadas
Na pasta está contido uma molécula fotossensível e uma amina iniciadora;
Desde que não sejam expostos à luz, os componentes não interagem;
A exposição à luz na região azul do espectro irá produzir um estado excitado da
molécula fotossensível, proporcionando a interação com a amina.
Resina composta
Reação de polimerização
23
24. Resinas Fotoativadas
Aparelhos fotopolimeralizadores:
• Instrumentos capazes de gerar e transmitir com alta intensidade uma luz azul,
com comprimento oscilando entre 400 e 550 nm;
• Variam muito quanto à forma e o numero de dispositivos, entretanto deve possuir
pelo menos três componentes básicos: fonte de energia luminosa, um filtro
seletor da faixa do comprimento de onda e um condutor de luz.
Resina composta
Reação de polimerização
24
25. Resina composta
Reação de polimerização
25
Técnicas de Fotopolimerização
Convensional Step
Ramp Pulso tardio
26. Resina composta
Reação de polimerização
26
Convensional
• Intensidade constante;
• Potência máxima do aparelho;
• 20 a 40 segundos;
• Não estende a fase Pré-gel;
• Gera um maior stress na interface adesiva
27. Resina composta
Reação de polimerização
27
Step
• A resina é fotopolimeralizada em uma potência mais baixa, e
subitamente emprega-se a potência máxima do aparelho;
• Tempos pré-definidos pelo aparelho;
• Estende a fase pré-gel;
• Gera um menor stress na interface adesiva
28. Resina composta
Reação de polimerização
28
Ramp
• A luz é aplicada em baixa intensidade e, gradativamente a intensidade é
aumentada, chegando a uma alta intensidade por mais um tempo
específico;
• Tempos pré-definidos pelo aparelho;
• Estende a fase pré-gel;
• Gera um menor stress na interface adesiva;
29. Resina composta
Reação de polimerização
29
Pulso tardio
• Cada incremento é fotopolimeralizado por 5 segundos em baixa
potência;
• Banho de luz ao fim da restauração de 1 minuto por face, em
potência máxima;
• Técnica que gera menor stress de contração de polimerização e
melhor adaptação marginal;
30. Resinas Fotoativadas
Fontes de energia:
Há quatro tipo de lâmpadas que podem ser usadas para fotoiniciação do processo
de polimerização:
Resina composta
Reação de polimerização
30
LED
Lâmpadas
halógenas
Arco de
plasma de
xenônio
Lâmpadas de
laser argônio
31. LED( light-emitting diode, na sigla inglês)
• Os primeiros aparelhos emitiam uma baixa intensidade;
• Polimerizam apenas resinas a base de canforoquinoma;
• Mais leves que os aparelhos halógenos;
• Produzem menos calor que as outras fontes de luz;
• São silenciosas, não requerem sistema de ventilação.
Resina composta
Reação de polimerização
31
33. Luz halógena
• Fonte mais utilizada nos últimos anos;
• Produz calor considerável;
• Vida útil de cerca de 30 horas, podendo alcançar 40 horas de uso;
• Radiômetro é o aparelho que mede a intensidade de luz halógena;
• Tempo de exposição varia de 20 a 40 segundos.
Resina composta
Reação de polimerização
33
35. Arco de plasma de xenônio ( PAC, na sigla inglês)
• Utiliza gás xenônio que é utilizado para produzir um plasma;
• Produz calor maior que a fonte halógena;
• Vida útil de cerca de 5 anos;
• Alto custo.
Resina composta
Reação de polimerização
35
37. laser de argônio (alta potência)
• Apresenta intensidade mais alta entre todas as fontes de luz
disponíveis:
• Emitem um único comprimento de onda;
• Os aparelhos atualmente no mercado emitem luz no comprimento
de onda de aproximadamente 490 nm.
Resina composta
Reação de polimerização
37
39. CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO
• Condicionamento ácido + ácido fosfórico + aplicação de adesivo
dentinário;
• A realização de restaurações com resina composta pode
demorar três vezes mais que a execução de uma restauração em
amálgama de tamanho semelhante;
Resina composta
Propriedades
39
41. Resina composta
Propriedades
41
CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO
• Compósitos de baixa viscosidade:
Redução do conteúdo de carga;
Aumento do tamanho das partículas de carga de vidro;
Compósitos de baixa viscosidade podem ser difíceis de
ser controlados;
Adequados para preparos pequenos: preparos feitos por
abrasão a ar, reparos de margens e restaurações preventivas
com resina.
43. Resina composta
Propriedades
43
CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO
• Compósitos compactáveis:
A viscosidade aumentada pode ser executada de maneiras
diferentes:
I. Pelo aumento da variação do tamanho das partículas de
carga;
II. Pela modificação da forma das partículas de carga de
modo que elas tivessem a tendência de se unir;
III. Pela modificação da matriz de resina de modo que fortes
atrações intermoleculares sejam criadas;
IV. Pela adição de dispersantes(aditivo de controle reológico);
44. Resina composta
Propriedades
44
CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO
• Aumento do conteúdo de carga:
Materiais mais opacos;
Superfície de acabamento inferior;
Propriedades mecânicas não são diferentes daquelas dos
compósitos universais;
Escala limitada de aplicações: mais adequados para região
posterior (preparos de classe II de tamanho pequeno a
moderado).
45. Resina composta
Propriedades
45
CARACTERÍSTICAS DE TRABALHO
Os compósitos não representam um grande avanço no
contexto de suas propriedades físicas e mecânicas.
• Compósitos de baixa viscosidade: propriedades mecânicas
inferiores;
• Compósitos compactáveis: estética inferior, comparados a
compósitos universais;
46. Resina composta
Propriedades
46
BIOCOMPATIBILIDADE
Materiais liberados: resina não polimerizada;
Aditivos (estabilizadores de UV; plastificadores
e iniciadores);
Bisfenol-A: capacidade de induzir mudanças em células e órgãos
sensíveis ao estrogênio.
Os monômeros de baixo peso molecular são os mais liberadores ao
invés dos monômeros de elevado peso molecular;
47. Resina composta
Propriedades
47
ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE
Absorve água absorve outros fluidos da cavidade oral descoloração;
• A carga de vidro não absorve água no interior da massa do material,
mas pode adsorver água sobre sua superfície.
48. Resina composta
Propriedades
48
ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE
Indica quando o conteúdo de carga de um material restaurador é considerado,
diferenças marcantes entre valores de absorção de água para uma variedade de
compósitos se tornam aparentes.
49. Resina composta
Propriedades
49
ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE
• Possibilidades:
Fração solúvel elevada;
Bolhas de ar;
Quebra hidrolítica da união entre a carga e a resina
50. Resina composta
Propriedades
50
ABSORÇÃO DE ÁGUA E SOLUBILIDADE
• Consequências da quebra hidrolítica da união entre a carga e a
resina:
I. Como união entre as partículas de carga e a resina é perdida, a
carga perderá sua efetividade como um agente de reforço;
II. As partículas de carga perdem a sua coesão;
52. Resina composta
Propriedades
52
RADIOPACIDADE
• A detecção de lesões de cárie sob um compósito não radiopaco é
praticamente impossível e permitiria a progressão do processo carioso
por um longo período;
• A radiopacidade excessiva pode potencialmente mascarar lesões de
cárie que ocorrem atrás da restauração.
54. Resina composta
Propriedades
54
ESTABILIDADE DE COR
• Formas de descoloração:
Descoloração marginal: presença de fenda marginal
. A eliminação da fenda marginal deveria acabar completamente com a
pigmentação marginal indesejável;
. Emprego de condicionamento ácido e adesivo para esmalte: margem
em esmalte;
. Adesivo entre esmalte condicionado e compósito: bom selamento
marginal e evita a penetração de detritos;
. Agente adesivo sem carga: auxilia na adaptação marginal;
55. Resina composta
Propriedades
55
ESTABILIDADE DE COR
• Formas de descoloração:
Descoloração da superfície: detritos ficam retidos nos espaços das
partículas de carga protuberantes e não são prontamente removidos
pela escovação;
. Pastas de óxido e alumínio: removem essa pigmentação da superfície;
56. Resina composta
Propriedades
56
ESTABILIDADE DE COR
• Formas de descoloração:
Descoloração de corpo ou profunda: a cor da restauração muda
lentamente por um longo período de tempo, dando uma aparência
amarelada distinta à restauração.
. Causas da descoloração: colapso dos componentes químicos dentro
da matriz resinosa e absorção de fluidos do ambiente oral.
58. Resina composta
Propriedades químicas
58
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
A resistência a compressão de um material é mencionada com
frequência. Mas, é também uma propriedade difícil de ser interpretada,
devido aos possíveis modos de falhas sob compressão:
• Materiais dúcteis podem se achatar diagonalmente, muito
semelhantes a uma massa densa;
• Materiais friáveis, semelhantes ao vidro e pedra, podem fraturar em
todas as direções;
• Amostras longas e finas podem entortar;
59. Resina composta
Propriedades
59
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO
• É mais provável que as restaurações falhem sob tensão, uma vez
que compósitos possuem muito baixa resistência à tração;
• A resistência à compressão é mais um fraco indicador de resistência
do material a falha, uma vez que não existe uma relação simples entre a
resistência à compressão e a tração.
60. Resina composta
Propriedades
60
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIAMETRAL
• A mensuração da resistência à tração de materiais friáveis é muito
difícil, e provoca uma grande divergência de resultados.
• A resistência à tração dos compósitos é dependente da qualidade
da superfície final.
61. Resina composta
Propriedades
61
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DIAMETRAL
Teste de tração diametral: a resistência à tração diametral é com
frequência especificada nos materiais odontológicos. E esse teste é
frequentemente aplicado em materiais friáveis.
• Se a resistência à tração diametral é citada ao invés da resistência à
tração convencional, isso indica que o material é friável e, portanto,
sofre de ausência de tenacidade.
62. A dureza superficial de um material odontológico pode ser mensurada por
várias técnicas, resultando num valor de dureza que pode, então, ser
usado para comparar compósitos diferentes.
As resinas acrílicas originais eram materiais muito macios, mas sua
dureza e resistência ao desgaste foram bastante melhoradas pela adição
das partículas de carga.
Resina composta
Propriedades Químicas
62
Dureza
63. Resina composta
Propriedades Químicas
63
É um processo pelo qual os materiais são deslocados ou
removidos pelas forças da interface que são geradas em duas
superfícies que entram em atrito.
Desgaste
Por Abrasão
Por Fadiga
Por Corrosão
64. Resina composta
Propriedades Químicas
64
Quando duas superfícies entram em atrito, o mais duro dos dois
materiais pode perfurar, produzir buracos ou remover material da
outra superfície.
Desgaste por Abrasão
Abrasão a dois corpos
Abrasão a três corpos
65. A repetida carga sobre os dentes produz tensões cíclicas que pode, em
determinado tempo, levar ao crescimento de falhas por fadiga.
Essas falhas se formam a baixo da superfície, e no início se propagam
paralelamente, desviando em direção à superfície ou se unindo a outras
trincas.
Resina composta
Propriedades Químicas
65
Desgaste por Fadiga
66. Hidrólise da resina
Quebra da interface carga-resina
Erosão da superfície devido ao ataque ácido
Nas áreas de contato oclusal, os principais mecanismos de desgaste
são abrasão a dois corpos e fadiga, enquanto abrasão a três corpos
predomina nas áreas de ausência de contato.
Resina composta
Propriedades Químicas
66
Desgaste por Corrosão
67. Quando em combinação com condições de tensão, pode levar à fratura
corrosiva por tensão. Esse processo envolve o crescimento lento da
falha, que poderá, finalmente, tornar-se grande o bastante para causar
fraturas catastróficas.
Resina composta
Propriedades Químicas
67
Desgaste por Corrosão
68. Resina composta
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
68
Facetas, Inlays e Onlays de Compósitos
São restaurações indiretas de compósito.
Os inlays de compósitos são idealmente adequados para aquelas
situações onde existe a necessidade de se efetuar múltiplas
restaurações em dentes posteriores de um único quadrante ou
substituição de cúspides não funcionais.
A profundidade de polimerização
é assegurada.
69. Resina composta
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
69
Facetas, Inlays e Onlays de Compósitos
Mesmo uma fina camada de cimento resinoso usada para unir a
restauração ao tecido dentário pode causar tensões de contração
elevada suficiente para causar falha da união adesiva, especialmente
da união a dentina. Assim, problemas com a contração de
polimerização não são totalmente eliminados.
70. Resina composta
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
70
Compósitos Reforçados por Fibras
Compósitos resinosos com carga particulada não apresentam
resistência e tenacidade suficiente para serem utilizadas para
construção de coroas e pontes.
Compósito reforçados por fibras (CRF) oferecem enorme potencial
para produção de materiais de elevada resistência e rigidez, mas com
peso muito pequeno.
71. Resina composta
Compósitos odontológicos de uso laboratorial
71
Compósitos Reforçados por Fibras
As CRFs possuem resistência à flexão e ao impacto significativamente
maior, comparados com resinas com carga particulada, contanto que
ocorra um bom molhamento da fibra e união da resina e um elevado
conteúdo de fibra seja alcançado.
Aplicações:
Pontes Coroas Prótese Removível
72. Tamanho das partículas
Características de manipulação
Resina composta
Classificação
72
73. 1. Compósitos macropartículados
• Diâmetro entre 10 e 100 µm;
• Boa resistência a compressão;
• Desintegração superficial;
• Superfície áspera;
• Instabilidade de cor.
Resina composta
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
73
74. 2. Compósitos de partículas pequenas (finas)
• Diâmetro entre 0,1 e 10 µm;
• Mais políveis que do que compósitos com macropartículas;
• Conteúdos de carga tão altos ou mais altos que o de compósitos
macroparticulados;
• Altos valores de dureza e resistência mecânica;
• Mas torna o material extremamente friável.
Resina composta
74
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
75. 3. Compósitos microparticulados
• Contêm sílica coloidal com uma média de partículas de 0,02 µm e
uma variação de 0,01 – 0,05 µm.
• Pode ser polido Superfície de acabamento muito lisa.
• Área de superfície de carga grande em contato com a resina.
• Difícil obter um elevado conteúdo de carga.
Resina composta
75
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
76. 3. Compósitos microparticulados
• Para assegurar um adequado conteúdo de carga
Um material com conteúdo de carga muito elevado é primeiro
produzido por uma técnica. Esse material é então polimerizado e
desgastado em partículas de 10 – 40 µm.
Carga para mais resina
Resina composta
76
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
77. 4. Compósitos híbridos
• São formulados com sistemas de partículas de carga mistos, contendo
partículas microfinas (0,01 a 0,1 µm) e finas ( 0,1 a 10 µm);
• Para obter melhor lisura e manter as propriedades
mecânicas desejáveis.
• A maioria das cargas híbridas consiste em sílica coloidal
e partículas moídas de vidro ( 0,4 a 1,0 µm) contendo
metais pesados;
Resina composta
77
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
78. 5. Compósitos nanoparticulados/nanocompósitos/compósitos nano-
híbridos
• Objetivo de aumentar a lisura superficial e a resistência ao desgaste.
• Têm sido produzidas por um método para prevenir ou limitar a
aglomeração das particulas em redes maiores.
• Tamanho das partículas é igual ao encontrado em compósitos
microparticulados;
• Partículas individuais e têm efeito mínimo na viscosidade;
Resina composta
78
Classificação de acordo com o tamanho das partículas de carga
79. 1. Resinas fluidas (flowable)
• Uma modificação de compósitos de partículas pequenas e compósitos
híbridos resulta nos compósitos fluidos.
• Menor viscosidade menor porcentagem de partículas de carga;
• Inferiores em propriedades mecânicas;
• Utilizadas em restaurações classe I, V e em situações de acesso
dificultado.
Resina composta
79
Classificação de acordo com as características de manipulação
80. 2. Compósitos condensáveis
• Desenvolvidos através de um ajuste na distribuição dos tamanhos
de carga para:
Resistência e a rigidez do material não polimerizado;
Produzir consistência e características de manipulação
semelhantes às do amálgama de limalha.
• Foi necessário incluir partículas de cargas fibrosas, alongadas, com
aproximadamente 100 µm de comprimento e/ou superfície rugosa
ou com geometrias ramificadas que tendem ao embricamento e se
opõe ao escoamento.
Resina composta
80
Classificação de acordo com características de manipulação
81. • Conveniência e simplicidade
• Grau de conversão uniforme ao longo
de todo o material;
• Estabilidade de armazenamento de
longo prazo
• Menor desenvolvimento de tensões
marginais durante a polimerização;
menores taxas de formação de ligações
cruzadas
• Manipulação do tempo de trabalho de
presa através da variação das
proporções
Resina composta
Vantagens e desvantagens
81
Vantagens Resinas quimicamente ativadas (autopolimerizáveis)
82. • A mistura causa incorporação de bolhas
de ar;
• Dificuldade de mistura homogênea;
baixas propriedades mecânicas
• Formação de porosidade;
suscetibilidade ao manchamento
• Instabilidade de cor ; aceleradores de
aminas aromáticas oxidam e ficam
amareladas
Resina composta
Vantagens e desvantagens
82
Desvantagens Resinas quimicamente ativadas (autopolimerizáveis)
83. Resina composta
Vantagens e desvantagens
83
• Não há necessidade de mistura; pouca
porosidade; menos manchamento;
• Tempo controlável pelo clínico
• Melhores propriedades mecânicas;
• Pequenos incrementos de compósitos
podem ser polimerizados por vez
• Estabilidade e cor muito melhor; não
incluem aceleradores de aminas
aromáticas
Vantagens Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)
84. Resina composta
Vantagens e desvantagens
84
• Profundidade de polimerização
limitada;
(camadas de no máximo 2mm)
• Acesso deficiente da luz em áreas
posteriores e interproximais;
• Levemente sensível à iluminação
normal do ambiente;
• Cores mais escuras requerem tempo de
exposições mais longos;
• Requer uma lâmpada especial para
polimerizar o material;
• A polimerização é afetada por aditivos –
moléculas que absorvem radiação UV;
corantes fluorescentes; excesso de
inibidores
Desvantagens Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)
85. Resina composta
Vantagens e desvantagens
85
• O reflexo da intensa luz é prejudicial para o pessoal envolvido no tratamento;
• Os fotopolimerizadores geram calor excessivo e causam dor se posicionado 2-3mm
de distância dos tecidos depois de apenas 20s; (exceção dos LEDs)
• Lâmpadas QHT (lâmpadas halógenas de quartzo de tungstênio) perdem intensidade
com o uso;
• A intensidade da luz diminui com a distância;
• Treinamento adequado;
Resinas fotopolimerizáveis (ativadas por luz)
Problemas relacionados com o
aparelho fotopolimerizador
86. Resina composta
Vantagens e desvantagens
86
• Estético;
• Não apresenta toxicidade;
• O fato de o preparo cavitário poder ser executado com mínimo sacrifício de
estrutura dental sadia;
• Menor corrosão;
• A restauração pode ser concluída em uma única sessão;
Vantagens das resinas em relação ao amálgama
87. Resina composta
Vantagens e desvantagens
87
• Estético;
• Não apresenta toxicidade;
• O fato de o preparo cavitário poder ser executado com mínimo sacrifício de
estrutura dental sadia;
• Menor corrosão;
• A restauração pode ser concluída em uma única sessão;
Vantagens das resinas em relação ao amálgama
88. Resina composta
Vantagens e desvantagens
88
• Maior reincidência de cárie;
• Menor resistência mastigatória e ao desgaste;
• Menor durabilidade;
• Maior custo;
• Maior infiltração marginal;
• Maior complexidade de execução;
Desvantagens das resinas em relação ao amálgama
89. • Estão principalmente associadas à sua capacidade de alcançar
excelente resultado estético.
Idealmente adequados para aplicações em dentes anteriores.
Restaurações de lesões proximais.
Lesões de erosão, abrasão e fraturas de bordo incisal.
Resina composta
Indicações
89
90. Para a região posterior, a aplicação dos compósitos tende a ser mais
limitada devido a potenciais problemas como a ausência de selamento
marginal quando a margem não está em esmalte.
Desgaste e fratura são também problemas quando as restaurações são
grandes e são submetidas a elevada carga oclusal, devido ao conato
direto com o dente antagonista.
Resina composta
Indicações
90
Deveriam ser idealmente considerados como materiais restauradores
primários para lesões de cárie pequenas e iniciais.
91. Deveriam ser em todos momentos consideradas como
restaurações adesivas.
Resina composta
Indicações
91
Devem ser usados apenas em situações em que uma boa
qualidade de união adesiva posso ser alcançada.
92. È mais provável de ocorrer quando do uso dos compósitos em dentes
posteriores, onde esses materiais, são frequentemente considerados como
substitutos de restaurações em amalgama.
Quanto a restauração, é o problema da contração de polimerização e
é a chance de se alcançar um selamento marginal.
Resina composta
Contraindicações
92
Evitar restaurações grandes
93. Os compósitos são materiais com baixa resistência e friáveis, e não
possuem propriedades melhores do que às do amalgama em relação a
isso.
A restauração produz resistência da sua capacidade de se aderir aos
tecidos dentários. Se essa união é rompida, o potencial para fratura é muito
maior, ainda mais se submetida a forças oclusais elevadas.
A segurança e a durabilidade da união adesiva são mais reduzidas se a
restauração for aumentada.
Resina composta
Contraindicações
93
Evitar restaurações grandes
94. Restaurações proximais sejam anteriores ou posteriores podem se
estender subgengivalmente de modo que a base das cavidades se
estenda para a dentina radicular. Em tais situações é muito difícil de não
impossivel, assegurara a adaptação marginal e obter um perfeito
selamento marginal, mesmo com o uso de adesivos dentinários.
Resina composta
Contraindicações
94
Evitar preparos profundos
subgengivais
95. O compósito resinoso unido ao esmalte condicionado por um ácido é muito
efetivo de modo que a falha de suas margens é improvável.
Quando um dente sofre uma fratura grave, existirá pouco esmalte
remanescente para união e a restauração precisa contar mais ainda com à
união a dentina remanescente.
Resina composta
Contraindicações
95
Ausência de esmalte periférico
Como essa união já não é muito confiável, além disso aumenta as chances de
insucesso no selamento marginal quando submetida a tensões da contração
de polimerização, as mudanças térmicas e a carga oclusal.
96. Em dentes posteriores as cargas em excesso experimentadas pela
restauração aumentarão a chance de fratura de cúspide especialmente se
precedida pela falha da união adesiva.
È impossível obter uma união adesiva entre os tecidos dentários e os
compósitos quando as superfícies dentárias estão contaminadas por
umidade.
Resina composta
Contraindicações
96
Substituição de Cúspides de
Trabalho ou Onlays
Controle da Umidade Deficiente
97. Ações de desgaste excessivo associadas ao bruxismo causarão desgaste
muito rápido de qualquer restauração que esteja em contato oclusal ou em
contato com algo como um cachimbo.
Resina composta
Contraindicações
97
Bruxismo Mastigação Habitual
98. Resina composta
Referências
98
1. ANUSAVICE, Kenneth J. Phillips materiais dentários. Elsevier Brasil, 2013.
2. VAN NOORT, Richard. Introdução aos materiais dentários. Elsevier Brasil, 2011.
3. COELHO SANTOS, Maria Jacinta Moraes et al. Novos conceitos relacionados à
fotopolimerização das resinas compostas. Jornal Brasileiro de Dentística & Estética,
v. 1, n. 1, 2010.
4. RASTELLI, Alessandra Nara de Souza. Avaliação da profundidade de polimerização de
uma resina composta, pela técnica trans-dental, utilizando-se três diferentes fontes
de luz: halógena, laser de argônio e LEDs. 2002.
5. STOLF, Sheila Cristina. Fotopolimerização das resinas compostas. 2004. Tese de
Doutorado.