1. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 1
MÁRCIO VIEIRA DE SOUZA (ORG)
2. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 2
I - A história da criação.
Do nosso Universo, cap. 1:1-25;Do homem, cap 1:26-31;cap 2:18-24
II – A história do homem primitivo.
Cap 2 A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do
tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor
vindouro.
Cap. 3; A história de Cain e Abel;
Cap. 4; genealogia e morte dos patriarcas.
Cap 5; Os sucessores relacionados com o dilúvio.
Caps. 6-8; A aliança do arco-íris e o pecado de Noé.
Cap.9; Os descendentes de Noé.
Cap.10; A confusão da língua em Babel.
III – A história do povo escolhido.
(1) A vida de Abraão
Cap. 11. Seu chamado divino.
Cap. 12; A história de Abraão e Ló.
Caps.13-14; As revelações divinas e as promessas a Abraão,
particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa,
e de uma grande posteridade.
Caps. 15-17; Sua intercessão em favor das cidades da planície, e
a destruição delas
Caps. 18-19; Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de
um filho no nascimento de Isaque.
Caps. 20-21; A prova da sua obediência por ocasião da ordem
divina de sacrificar a Isaque.
Cap. 22; Sua morte, 25:8.
(2) A vida e Isaque
Seu nascimento, 21:3;
Seu casamento, cap. 24;
O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, 25:20-26;
Seus últimos anos, caps. 26-27.
(3) A vida de Jacó
Sua astúcia para adquirir o direito da primogenitura, 27:1-29;
Sua visão da escada celestial, 28:10-22;
Os incidentes relacionados com seu matrimônio e sua vida em
Padã-Arã, caps. 29-31
(4) A vida de Esaú
Como descrita em Gênesis 25-36
(5) A vida de José
Os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família
escolhida, caps. 37-50.
GÊNESIS
3. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 3
Êxodo (Autor e personagem central – Moisés)
Quatro períodos da história de Israel
I – O período do cativeiro.
(1) A opressão no Egito, 1:7-22.
(2) Eventos dos prisioneiros anos da vida de Moisés.
(a) Seu nascimento e adoção, 2:1-10.
(b) Sua intenção de ajudar os irmãos, 2:11-14
(c) Sua fuga para Mídia, 2:15,
(d) Seu casamento, 2:21. (Passam quarenta anos),
At7:30
II – O período da libertação.
(a) A chamada de Moisés na sarça ardente, 3:1-10.
(b) Sua comissão e capacitação divinas, 3:12-22;4:1-9.
(c) Suas desculpas, 3:11;4:10-13.
(d) Arão se associa com Moisés e ambos pedem ao
faraó a libertação de Israel, 4:27-31;5:1-3.
(e) A escravidão ficou mais severa, 5:5-23.
(f) Instruções divinas a Moisés e a Arão, caps. 6-7.
(g) A contenda com o faraó e a inflição das dez
pragas, caps. 7-11.
(h) A páscoa, cap. 12.
III – O período da disciplina.
(a) O Êxodo, 12:31-51.
(b) As experiências no caminho até o monte Sinai,
caps. 13-18
IV – O período da legislação e da organização.
(a) A chegada ao Sinai, 19:1-2.
(b) A aparição do Senhor no monte, cap. 19.
(c) A promulgação dos dez mandamentos, cap. 20.
(d) Proclamação de outras leis, caps. 21-24
(e) Orientação acerca da edificação do tabernáculo,
caps. 25-27
(f) A designação do sumo sacerdote, cap. 28.
(g) A adoração do bezerro de ouro, cap. 32.
(h) A preparação e a construção do tabernáculo, caps.
35-40
Levítico (Autor – Moisés)
Nome – Derivado do nome da tribo de Levi.
I – A vida de acesso a Deus
(1) Por meio de sacrifícios e ofertas.
(a) Holocaustos, que significavam expiação e
consagração, 1:2-9.
(b) Oblações, que significavam ação de graças, 2:1-2.
ÊXODO
LEVÍDICO
4. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 4
(c) Ofertas pelo pecado, que significavam
reconciliação, cap. 4.
(d) Ofertas pela transgressão, que significavam
limpeza de culpa, 6:2-7.
(e) Ofertas de paz, 7:11-15.
(2) Através da mediação sacerdotal
O Sacerdócio humano: seu chamado, 8:1-5; sua limpeza,
8:6; seus ornamentos, 8:7-13; sua expiação, 8:14-34; exemplos de
sua vida pecaminosa, cap. 10.
II – Leis especiais que governam a Israel
(1) Quanto ao alimento, cap. 11.
(2) Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc., todas
enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor
divino, caps. 12-20.
(3) Pureza dos sacerdotes e das ofertas. caps. 21-22.
III – As cinco festas anuais
(1) A Festa da Páscoa, começa no dia 14 de abril, 23:5 em
comemoração ao Êxodo.
(2) A Festa do Pentecostes, o sexto dia de junho, em
comemoração da promulgação da lei, 23:15.
(3) A Festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, 23:23-
25.
(4) O Dia da Expiação, o décimo dia de outubro. O sacerdote
entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do
povo, cap. 16 e 23:26-32.
(5) A Festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinto dia
de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus
pela colheita, 23:39-43.
IV – Leis e instruções gerais.
(1) O ano sabático. Um ano em cada seta a terra era deixada
sem cultivo, 25:2-7
(2) O Ano do Jubileu. Um ano em cada cinqüenta era
designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas
perdoadas e uma restituição geral tivessem lugar, 25:8-16
(3) Condições para as bênçãos e advertências acerca do
castigo, cap. 26.
(4) A lei dos votos, cap. 27.
Números (Autor – Moisés)
O livro das peregrinações de Israel.
Nome – Derivado dos censos de Israel
TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS
(1) A organização e a legislação, caps. 1-9.
(2) A partida do monte Sinai 10:11-12.
(3) O povo despreza o maná, 11:4-6.
(4) O desânimo do Moisés, 11:10-15.
(5) A designação dos setenta anciãos, 11:16-25.
(6) O envio das codornizes, 11:31-34.
(7) O zelo de Miriã e de Arão, cap. 12.
O FRACASSO EM CADES
NÚMEROS
5. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 5
Quase entram na Terra Prometida.
(8) O envio dos espias e seu relatório, cap. 13.
(9) A rebelião do povo e a maldição pronunciada contra eles,
cap. 14. Toda a geração é sentenciada, v. 29.
(10) Os eventos relacionados com os quarenta anos de
peregrinação do deserto, caps. 15-19.
(11) O regresso a Cades, O pecado de Moisés, e a morte de
Arão, cap. 20.
(12) A serpente de bronze, cap. 21.
(13) Balaão, o profeta mercenário, e a corrupção de Israel, caps.
22-25.
(14) O censo da nova geração, cap. 26.
(15) Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps.
27-30.
(16) O juízo contra os midianitas, cap. 31; a distribuição da
terra ao leste do Jordão, cap. 35.
(17) As cidades de refúgio, cap. 35.
Deuteronômio (Autor – Moisés)
Nome – Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa
“segunda”, e nomos, “lei”.
(1) Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado,
caps. 1-4.
(2) Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel
como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, caps. 5-
11.
(3) Um código de leis que devem ser guardados em Canaã, caps.
12-26.
(4) Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre
a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, caps.
27-30.
(5) Palavras finais de Moisés, seu cântico, bênção, etc., caps.
31-33.
(6) Lembrança adicional da última visão e da morte de Moisés,
cap. 34.
Lembra-te
(a) da promulgação da lei, 4:9-10.
(b) da aliança, 4:23.
(c) do cativeiro passado, 5:15.
(d) da grande libertação, 7:18.
(e) da liderança e provisão divinas, 8:2-6
(f) dos pecados do passado, 9:7.
(g) dos juízos divinos, 24:9.
(h) dos dias passados, 32:7.
DEUTERONÔMIO
6. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 6
Josué (Autor – Indeterminado, provavelmente Josué)
ANÁLISE HISTÓRICA
(1) A invasão da terra, caps. 1-5.
(2) A queda de Jericó, cap. 6.
(3) A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, caps. 7-8.
(4) A conquista do Sul, cap. 10.
(5) A conquista do Norte e a lista dos reis mortos, caps. 11-12.
(6) A divisão da terra, a designação das cidades de refúgio,
etc., caps. 13-22.
(7) Palavras de despedida e morte de Josué, caps. 23-24.
Juízes (Autor – Desconhecido; a tradição atribui o livro a Samuel)
Três períodos em que se pode dividir o livro.
JOSUÉ
JUÍZES
7. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 7
I – O período imediatamente após a morte de Josué, 1:1-
2:10.
II – O período das sete apostasias, das seis servidões e da
guerra civil, caps. 3-16.
A primeira servidão, à Mesopotâmia – juiz, Otoniel, 3:5-9.
A segunda servidão, a Moabe – juízes, Eúde e Sangar, 3:12-31.
A terceira servidão, a Jabim e Sisera – juízes, Débora e
Baraque, 4:1-23.
A quarta servidão, aos midianitas – juiz, Gideão, caps. 6-7.
A guerra civil – juízes, Abimeleque, Tola e Jair, 8:33-10:5.
A quinta servidão, aos filisteus e aos amonitas – juízes, Jefté,
Ibsã, Elom, e Abdom, caps. 10-12.
A sexta servidão, aos filisteus – juiz, Sansão, caps. 13-16.
III – O período de confusão e anarquia, caps. 17-21.
Rute (Autor – Desconhecido, possivelmente Samuel)
A bela história de Rute é considerada uma gema literária.
É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a
personagem principal – Rute, uma moabita que se casou com um
hebreu, e Éster, uma judia que se casou com um rei não-judeu.
TEMA – Como a vida de uma jovem moabita foi enriquecida.
(1) Por meio da constância e de uma sábia eleição, 1:16.
(2) Por meio de um trabalho humilde, 2:2-3.
(3) Ao aceitar o conselho de uma amiga mais idosa, 3:1-5.
(4) Por meio de uma aliança providencial, 4:10-11.
(5) Por sua exaltação a uma família real, 4:13-17.
ANÁLISE HISTÓRICA
(1) Sua permanência em Moabe, 1:1-5.
(2) Seu triste regresso a casa, 1:6-22.
(3) Rute respiga nos campos de Booz, cap. 2.
(4) Seu casamento com Booz, 4:13.
(5) O nascimento de seu filho, avô de Davi, 4:13-16.
(6) A genealogia de Davi, 4:18-22.
Primeiro Samuel (Autor – Desconhecido)
TEMAS E EVENTOS PRINCIPAIS
(1) Nascimento e dedicação de Samuel, cap. 1.
(2) O fracasso de Eli como juiz e como pai, 2:12-36
(3) A chamada de Samuel e sua infância maravilhosa, cap. 3.
(4) Captura e retorno da arca da aliança, caps. 4-6.
RUTE I SAMUEL
8. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 8
(5) A derrota dos filisteus por meio da oração de Samuel, cap.
7.
(6) O clamor de Israel por um rei, cap. 8.
(7) Saul é escolhido e ungido rei, caps. 9-10.
(8) A primeira batalha de Saul, cap. 11.
(9) Samuel proclama o reino e adverte o povo acerca de sua
presunção de pedir um rei, cap. 12.
(10) A obstinação de Saul e a profecia de Samuel, cap. 13.
(11) A libertação de Israel por Jônatas, 14:1-16.
(12) A obediência é melhor do que o sacrifício, 15:1-23.
(13) Davi é ungido rei, cap. 16
(14) Davi mata ao gigante Golias, cap. 17.
(15) A amizade de Davi e Jônatas, cap. 18.
(16) Saul persegue a Davi, 18:9-27:4.
(17) Os últimos anos do reinado de Saul e seu suicídio, caps.
26-31.
MENSAGEM ESPIRITUAL
A oração, o elemento dominante na vida de Samuel.
(a) Nascido em resposta à oração, 1:10-28.
(b) Seu nome significa “pedido a Deus”, 1:20.
(c) Sua oração trouxe libertação em Mispa, 7:2-13.
(d) Sua oração quando Israel insistiu em ter um rei, 8:21
(e) Sua oração incessante por seu povo, 12:23.
Segundo Samuel (Autor – Desconhecido)
PERÍODO INICIAL
(1) Eventos preliminares
(a) Execução do amalequita que matou o rei Saul, 1:2-16.
(b) O lamento de Davi por Saul e Jônatas, 1:17-27.
(2) Davi é ungido rei de Judá, 2:4.
(3) A batalha entre os seguidores de Davi e os servos de Is-
Bosete, 2:8-32.
(4) Fatos que indicam a devoção do rei.
(a) Sua busca da direção divina, 2:1.
(b) O castigo aos que buscaram ganhar seu favor
assassinando a seu rival, 4:5-12.
(c) Seu discernimento, depois de haver sido exaltado
como rei de Israel, ao reconhecer que sua elevação
havia vindo de Deus, 5:1-12.
(d) Sua humildade ao atribuir seu êxito militar ao divino,
5:20.
(e) Seu entusiasmo pela volta da arca da aliança a
Jerusalém, 6:1-5.
(f) Seu desejo de erigir um templo ao Senhor e a
dedicação de grande riqueza para sua construção,
caps. 7-8.
(g) Sua amabilidade para com o filho de Jônatas, cap. 9.
PERÍODO MÉDIO
(1) O grande êxito militar do rei, cap. 10.
(2) Sua queda e castigo.
(a) Sua tentação, 11:1-2.
(b) Destruiu um lar e assassinou a Urias, cap. 11.
(c) Os juízos divinos o alcançam. A denúncia do profeta
Natã, 12:1-14. A morte da criança, 12:15-19. O crime
de seu filho Amnom, 13:1-20. A rebelião de seu filho
Absalão, caps. 15-18.
PERÍODO FINAL
II SAMUEL
9. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 9
Os últimos anos de Davi, caps. 20-24.
Primeiro Reis (Autor – Desconhecido)
TÍTULO – No texto hebraico, 1 e 2 Reis aparece como um só
livro. A divisão pode ter sido feita para conveniência dos
leitores gregos.
O livro pode ser divido em duas partes
I – A história do reinado de Salomão.
(1) Eventos iniciais. A morte de Davi e ascensão de
Salomão, seu filho, caps. 1-2.
(2) Os primeiros anos do reinado de Salomão, Idade de
ouro de Israel, famosa:
(a) Pela sábia eleição do rei, 3:5-14.
(b) Por seu sábio juízo, 3:16-28.
(c) Por sua sobressalente sabedoria, 4:29-34.
(d) Pelo crescimento de seus domínios, 4:21.
(e) Pelo esplendor de sua corte e de seus palácios,
4:22-28;7:1-12.
(f) Pela edificação do templo, caps. 5-16.
(g) Pelo outros edifícios e por sua grande riqueza,
9:17-23;10:14-29.
(h) Pela visita da rainha de Sabá, 10:1-13.
(3) Os últimos anos de seu reinado. A decadência de seu
reinado produzida:
(a) Por seu extravagante luxo, 10:14-29.
(b) Sua notória sensualidade, 11:1-3.
(c) Sua apostasia de Deus, 11:4-8.
(d) Seus inimigos, os quais o Senhor levantou contra
ele, 11:14-40.
II – A história dos reinos de Judá e Israel. Da morte de
Salomão à elevação de Jorão, em Judá, e da elevação de Jeroboão
ao reinado de Acazias, em Israel.
(1) A divisão do reino devido à insensatez de Roboão, filho de
Salomão, 11:43-12:19.
(2) A rebelião das dez tribos e a elevação de Jeroboão como rei
de Israel, 12:20.
(3) A história comparativa dos dois reinos.
(a) Os reinados em Judá de Roboão, Abias, Asa e
Josafá, 12:1-22:50.
(b) Os reinados perversos em Israel de Jeroboão,
Nadabe, Baasa, Elá, Zimri, Omri, Acabe e Acazias,
12:20-22:53.
Segundo Reis (Autor – Desconhecido)
O livro pode ser dividido em três partes.
I – Principalmente, a história dos últimos dias de Elias.
I REIS
II REIS
10. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 10
(1) Pede fogo do céu para destruir a seus inimigos, 1:9-12.
(2) A divisão do rio Jordão, 2:8.
(3) Sua transladação, 2:11.
II – Principalmente a história de Eliseu
(1) Pede uma porção dobrada de graça, 2:9.
(2) Divide o Jordão, 2:14.
(3) Sara as águas, 2:19-22.
(4) Amaldiçoa os rapazes que zombaram dele, 2:23-24.
(5) Consegue água para um exército, 3:15-20.
(6) Aumenta o azeite da viúva, 4:1-7.
(7) Ressuscita a um menino, 4:18-37.
(8) Purifica o alimento nocivo, 4:38-41.
(9) Alimenta a multidão, 4:42-44
(10) Sara a Naamã, o leproso, 5:5-15.
(11) Faz que Gezi fique leproso, 5:20-27.
(12) Faz flutuar o ferro de um machado, 6:1-7.
(13) Revela os planos do rei da Síria, cap. 6.
(14) Provoca cegueira nos sírios, 6:18-20
(15) Profetiza abundância para uma cidade açoitada pela fome,
7:1-18.
(16) Garante a mulher Sunamita a restauração da sua terra,
8:3-6.
(17) Profetiza a exaltação de Hazael, 8:7-15.
(18) Ordena a unção de Jeú como rei, 9:1-6.
(19) Conserva o poder profético até em seu leito de morte,
13:14-19.
(20) O poder divino se manifesta em seu túmulo mesmo após a
sua morte, 13:20-21. O segredo de seu poder – seu desejo de
receber porção dobrada de graça o capacitou a viver numa atitude
de contínua vitória.
III – Outros eventos notáveis na história de Judá e Israel.
(1) A execução do juízo divino de Jeú sobre Jorão, Acazias,
Jezabel, setenta dos filhos de Acabe e os adoradores de Baal,
caps. 9-10.
(2) O bom reinado de Joáz, caps. 11-12.
(3) Os reinados de reis perversos em Israel, seguidos pelo
cativeiro da dez tribos, caps. 13-17.
(4) O bom reinado de Ezequias, caps. 18-20.
(5) O perverso reinado de Manassés, cap. 21.
(6) Josias, o último dos reis bons, caps. 22-23.
(7) Uma série de reis perversos em Judá conduzem ao cativeiro
da nação e a destruição de Jerusalém, cap. 25.
Primeiro Crônicas (Autor – Indeterminado. Crê-se que tenha sido
revisado por Esdras. 1 e 2 Crônicas são um livro no texto
hebraico)
I Análise do Livro
(1) Genealogias, caps. 1-9.
(2) Derrota e morte de Saul, cap. 10.
II O reinado de Davi
(1) Sua ascensão ao trono, a tomada de Jerusalém, seus homens
e seus poderosos exércitos, caps. 11-12.
(2) Seu erro de tentar transportar a arca em um carro novo,
cap. 13.
(3) Sua vitória sobre os filisteus, cap. 14.
I CRÔNICAS
11. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 11
(4) A arca trazida a Jerusalém, cap. 15.
(5) A grande festa de regozijo, cap. 16.
(6) O desejo do rei de construir um templo para o Senhor não
lhe foi concedido, cap. 17.
(7) As grandes vitórias militares, caps. 18-20.
(8) O censo pecaminoso, cap. 21.
(9) A preparação dos materiais para o templo e a sua construção
a cargo de Salomão, cap. 22.
(10) A posterior organização dos assuntos do reino, caps. 3-27.
(11) Últimas instruções de Davi ao povo e a seu filho Salomão;
Salomão se torna rei, caps. 28-29; morte de Davi, 29:28.
Segundo Crônicas
I – O reinado de Salomão
(1) Os sacrifícios de Salomão em Gibeom, e sua sábia eleição,
cap.1.
(2) A construção do templo, caps. 2-4.
(3) A glória do Senhor enche a casa, cap. 5.
(4) A oração de Salomão e dedicação do templo, cap. 6.
(5) O Senhor de novo aparece a Salomão de noite, cap. 7.
(6) A prosperidade e a fama de Salomão, cap. 8.
(7) A visita de rainha de Sabá e a morte de Salomão, cap. 9
II – A insensatez de Roboão, que causou a divisão do reino,
cap. 10.
III - A história de vários reinados desde Roboão até
Zedequias.
Abias, cap. 13;
Asa, caps. 14-16;
Josafá,caps. 17-20;
Jorão, cap. 21;
Acazias, 22:1-9;
Atalia(rainha), 22:10-23:15;
Joás, cap.24;
Amazias, cap.25;
Uzias, cap. 26;
Jotão, cap. 27;
Acaz, cap. 28;
Ezequias,caps.29-32;
Manassés, 33:1-20;
Amom 33:21-25;
Josias, caps.34-35;
Jeoacaz, 36:1-3;
Jeoiaquim, 36:4-8;
Joaquim, 36:9-10;
Zedequias, 36:11-13.
Esdras – Autor – Desconhecido
Geralmente se crê que Esdras embora não tenha sido o autor de
todos os livros, tenha sido o compilador da partes que não
escreveu. Esdras de descendência sacerdotal foi um judeu exilado
na Babilônia 7:1-6.
II CRÔNICAS
ESDRAS
12. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 12
I – O regresso da primeira colônia de judeus sob a liderança
de Zorobabel, caps. 1-6.
(a) Autorizado pelo rei Ciro, 1:1-4;
(b) Os nomes dos remanescentes que voltaram, os
sacerdotes, os levitas, os descendentes dos servos de
Salomão e suas possessões e ofertas, cap. 2.
II – Suas construções
(a) Constrói o altar a estabelece o culto 3:1-6;
(b) Lançam os alicerces do templo, 3:8-13;
(c) O povo da terra desejou unir-se à obra, 4:1-2;
(d) Quando sua oferta foi rejeitada, se opuseram
violentamente, causando a paralisação da obra, 4:4-24;
(e) Após longa demora reiniciam a obra graças a um decreto
de Dário, caps. 5-6;
(f) Término e dedicação do templo, e observância dos ritos
antigos, 6:15-22;
III – Regresso da segunda colônia sob a direção de Esdras
autorizado pelo rei Artaxerxes, caps. 7-10
(a) Lista do exilados que regressaram em companhia de
Esdras e sua chegada a Jerusalém, cap. 8;
(b) A correção dos males sociais realizados por Esdras,
caps. 9-10.
Neemias – Autor – Desconhecido
Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma auto
biografia de Neemias. Nos manuscritos hebraicos os livros de
Esdras e Neemias aparecem como um só livro.
I – Um estudo dos tipos
(1) Tema
(a) Os muros derrubados, (1:3) podem tipificar as defesas
debilitadas do reino de Deus;
(b) A temporada preliminar de jejum e oração (1:4-11) pode
ser o tipo de atitude mental que deve preceder a todos
os grandes empreendimentos espirituais;
(c) O sacrifico de Neemias de um importante posto pelo
bem da causa (2:5) pode ser um tipo do serviço
sacrificial sempre necessário quando se leva a cabo uma
grande obra;
(d) A inspeção da cidade à noite (2:15-16) pode tipificar a
necessidade de enfrentar os fatos antes de começar o
trabalho construtivo;
(e) A busca de cooperação (2:17-18) pode ser tipo de um
elemento essencial em toda obra bem sucedida;
(f) O recrutamento de todas as classes (cap. 3) pode ser
tipo da importância de uma organização completa.
II - Podemos empregar os mesmos métodos para vencer
obstáculos na obra espiritual.
(a) Os escárnios, 2:19, vencidos pela confiança em Deus
2:20;
(b) A ira e o desprezo 4:3, vencidos pela oração e o trabalho
árduo 4:4-6;
(c) A conspiração 4:7-8, vencido pela vigilância e a oração
4:9;
NEEMIAS
13. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 13
(d) Desânimo dos amigos 4:10-12, vencido por uma coragem
constante 4:13-14;
(e) A ganância egoísta 5:1-5, vencido pela repreensão e pelo
exemplo da abnegação 5:6-17;
(f) A obra foi concluída e os inimigos ficaram perplexos pelo
constante esforço 6:1-15.
III – Eventos finais
(a) Repetição e exposição da lei divina, cap. 8;
(b) A confissão dos sacerdotes e dos levitas e a
confirmação da aliança, caps. 9-10;
(c) A chamada do povo para habitar Jerusalém, cap. 11;
(d) A dedicação do murro, cap. 12;
As reformas sociais e religiosas, cap. 13.
Jó (Autor – Desconhecido)
Data – É objeto de grande discussão. É visto por muitos eruditos
como o livro mais antigo da Bíblia; outros o colocam em data tão
recente como a época do exílio.
Cena 1
Jó e sua família antes da aflição.
Jó aparece como um pai piedoso, não prejudicado pela prosperidade,
ministrando como sacerdote de sua numerosa família, 1:5.
Cena 2
(a) Satanás entra na presença divina, e insinua que Jó serve
a Deus por causa de favores especiais, 1:9-11;
(b) Deus permite a Satanás provar Jó com a perda de suas
possessões e de seus filhos, 1:12-22;
JÓ
14. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 14
(c) Jó retém sua integridade, 1:21-22.
Cena 3
(a) Satanás volta à presença de divina, declarando que se
Jó fosse afligido no próprio corpo ele amaldiçoaria a Deus, 2:1-5;
(b) Deus permite que Satanás atinja Jó com horrível
enfermidade, 2:7-8;
(c) O conselho blasfemo de sua esposa e a submissão
triunfante de Jó, 2:9-10.
Cena 4
A chegada dos três amigos de Jó e os sete dias de silenciosa
condolência, 2:11-13.
Cena 5
A paciência de Jó começa a acabar, e ele expressa sua queixa, cap.
3.
Cena 6
Amargas e infrutíferas discussões acerca das aflições de Jó entre
este e seus três amigos.
Seus amigos sustentam que o sofrimento é o resultado de pecado
pessoal.
Jó se defende e mantém a sua inocência, caps. 4-31.
Cena 7
Eliú entra na discussão, caps. 32-37.
Cena 8
De um redemoinho o Senhor responde a Jó com palavras de luz e
repreensão, caps. 38-39.
Cena 9
A confissão de Jó, 40:3-5.
Cena 10
O Senhor fala pela segunda vez, 40:7-41:34.
Cena 11
(a) A segunda confissão de Jó, 42:1-6;
(b) O Senhor repreende a Elifaz, a Bildade e a Zofar por
suas palavras insensatas e ordena-lhes que ofereçam sacrifícios,
42:7-9.
Cena 12
Jó ora por seus amigos; sua própria prosperidade é restaurada e
morre em avançada idade, 42:10-17.
Salmos (Autores – Não se sabe quais foram os autores de um
grande número de salmos)
São cento e cinqüenta cânticos e poemas espirituais usados em
cultos e devocionais da igreja de todas as épocas. Compunham o
hinário do segundo templo.
Os temas predominantes são a oração e o louvor, mas os Salmos
cobrem uma grande variedade de experiências religiosas.
São referidos com mais freqüência no Novo Testamento do que
qualquer outro livro, exceto Isaías.
SALMOS
15. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 15
São com freqüência chamados Salmos de Davi porque esse rei foi o
autor de um grande número deles.
A seguinte lista de autores foi extraída de várias versões das
Escrituras
Atribuídos a Davi, 73;
aos filhos de Core, 11;
a Asafe, 12;
a Hemã, 1;
a Etã, 1;
a Salomão, 2;
a Moisés, 1;
a Ageu, 1;
a Zacarias, 1;
a Ezequias, não há certeza quanto ao número;
a Esdras, 1. Os restantes são anônimos.
SALMOS MESSIÂNICOS
Damos a seguir alguns dos Salmos que contém referências
diretas ou simbólicas a Cristo:
(1) Cristo como Rei, 2;45;72;110;132:11;
(2) Seus sofrimentos, 22;41;55;12-14;69;20-21.
(3) Sua ressurreição, 16.
(4) Sua ascensão, 68:18.
ORDEM QUANTO AO TEMA
Cada salmo está anotado abaixo sob o tema a que se refere.
O Homem
(a) Sua exaltação, 8;
(b) Sua condição de pecador, 10; 14; 36; 55; 59; entre
outros.
O mundano e o ímpio
(a) Em contraste com o piedoso, 1:4;5;
(b) A demora de seu castigo, 10;
(c) Sua prosperidade, 37; 73;
(d) Seu destino, 9;11;
(e) A confiança nas riquezas, 49.
Experiências espirituais
(a) O arrependimento, 25; 38; 51; 130;
(b) O perdão, 32;
(c) A conversão, 40;
(d) A consagração, 116;
(e) A confiança, 3; 16; 20; 23; 27; 31; 34; 42; 61; 62; 91; 121;
(f) A capacidade de ser ensinado, 25;
(g) A aspiração, 42; 63; 143;
(h) A oração, 55; 70; 77; 85; 86; 142; 143;
(i) O louvor, 96; 98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150;
(j) A adoração, 43; 84; 100; 122; 132;
(k) A aflição, 6; 13; 22; 69; 88; 102;
(l) A velhice, 71;
(m) A vida fugaz, 39; 49; 90;
(n) O lar, 127;
(o) A nostalgia, 137.
A igreja (simbolizada)
(a) Sua segurança, 46; (b) Sua glória, 48; 87;
16. ESTUDO BÍBLICO – Márcio Vieira de Souza (org) 16
(c) O amor para com ela, 84; 122;
(d) A unidade nela, 133.
17. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
A palavra de Deus, 19; 119.
Missionários, 67; 72; 96; 98.
O dever dos governantes, 82; 101.
Atributos divinos
(a) Sabedoria, majestade e poder, 18; 19; 29; 62; 66; 89;
93; 97; 99; 118; 147;
(b) Misericórdia, 32; 85; 136;
(c) Conhecimento infinito, 139;
(d) Poder criativo, 33; 89; 104.
As experiências de Israel
(a) Incredulidade, 78;
(b) Sua desolação e aflição, 79; 80;
(c) Sua reincidência, 81;
(d) A providência divina, 105; 106; 114.
Provérbios – (Autor – Acredita-se que Salomão)
(1) Conselhos paternais e advertências, com exortações
acerca da obtenção de sabedoria, caps. 1-7;
(2) Chamado da sabedoria, caps. 8-9;
(3) Os provérbios de Salomão – contrastes entre o bem e o
mal, a sabedoria e a insensatez, caps. 10-20;
(4) Máximas proverbiais e conselhos, caps. 21-24;
(5) Os provérbios de Salomão, copiados por homens do rei
Ezequias, caps. 25-29;
(6) As palavras de Agur, o profeta, cap. 30;
(7) As palavras do rei Lemuel, o conselho de uma mãe, 31:1-
9. A descrição de uma esposa ideal, 31:10-31.
Eclesiastes (Autor – Indeterminado, aceita-se que tenha sido
Salomão.
Nome – Emprestado da Septuaginta. Na Bíblia hebraica é
chamado Kohelet. Embora o significado desta palavra seja
incerto, tem sido traduzida em português como “pregador”, ou
alguém que dirige uma reunião.
Caps.1-2
(1) Introdução. Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-
11.
(2) A busca de satisfação e felicidade do homem natural.
(a) Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18;
(b) Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3;
(c) Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:4-6;
(d) Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11.
(3) Conclusões.
(a) O sábio é superior ao insensato, 2:12-21;
PROVÉRBIOS
ECLESIASTES
18. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(b) Do epicureu1
– não há nada melhor do que comer,
beber e gozar a vida, 2:24-26.
Cap.3 - O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa
rotina da vida.
(a) Há um tempo para tudo, vv. 1-8;
(b) A conclusão do materialista, vv. 13-22.
Cap.4 – O estudo dos males sociais afasta da fé, vv. 1-15.
Conclusão: tudo é sem sentido e inútil, v. 16.
Cap.5
(a) Conselhos acerca dos deveres religiosos, vv. 1-7;
(b) A insignificância das riquezas, vv. 9-17;
(c) A conclusão é – comer, beber e gozar a vida, vv. 18-
20.
Cap.6 – A falta de sentido de uma vida longa, vv. 3-12.
Cap.7
(a) Uma série de ditos sábios, vv. 1-24;
(b) Conclusões acerca da mulher má, vv. 25-28.
Cap.8
(a) Deveres civis, vv. 1-5;
(b) A incerteza da vida, vv. 6-8;
(c) A certeza do juízo divino, e as injustiças da vida, vv.
10-14;
1
Epicureu – Sensual, voluptuoso, homem sensual
(d) A conclusão epicuréia, v. 15;
(e) A obra de Deus e o homem, vv. 16-17.
Cap.9
(a) Coisas similares sucedem aos justos e aos maus; o
túmulo é a meta da vida, o homem é uma criatura de
circunstâncias. Conclusão epicuréia: Comamos e bebamos porque
amanhã morreremos, vv. 1-9;
(b) A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não
seja apreciada, vv. 13-18.
Cap.10 – Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a
insensatez, etc.
Cap.11
(a) Conselhos acerca da generosidade, vv 1-6;
(b) Conselhos ao jovem, vv. 9-10
Cap.12 –
(a) Uma descrição poética da velhice, vv. 1-7.
(b) As últimas palavras do pregador e a conclusão final acerca
do dever primordial do homem, vv. 8-14.
O Cântico dos Cânticos (Autor – Salomão de acordo com a
tradição)
SINOPSE
CÂNTICO DOS CÂNTICOS
19. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(o noivo representa a Cristo; a noiva a Igreja)
(1) A comunhão espiritual entre a noiva e o noivo celestial, 1:1-
2:7.
(2) A noiva perde seu companheiro e o busca, 2:8-3:5.
(3) Os discursos ardentes do noivo e da noiva acerca de seu
amor mútuo e os elogios de um para com o outro, 3:6-8:14.
ILUSTRAÇÃO COMPLEMENTAR
I – O noivo celestial
(1) Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Ct 4:7;
(2) Seu regozijo por ela, Is 62:5;
(3) Deu sua vida por ela, Ef 5:25;
(4) Virá reclamá-la como sua, Mt 25:6
II – A noiva
(1) Ama ao noivo, Ct 2:16;
(2) Sente sua indignidade, Ct 1:5;
(3) Tem sido purificada e vestida com vestes imaculadas, Ap
19:8;
(4) Adornada com as jóias da graça divina, Is 61:10;
(5) Oferece os convites para as bodas, Ap 22:17.
A FESTA DAS BODAS
(1) Preparada pelo Pai para o Filho, Mt 22:2;
(2) Preparações custosas, Mt 22:4;
(3) O convite é uma grande honra, Ap 19:9;
(4) Os convites, desprezados por muitos, Mt 22:5;
(5) Os convites incluem todas as classes, Mt 22:10;
(6) O fato de não usar roupas de bodas por descuido leva a
sua exclusão, Mt 22:11-13.
20. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
Isaías
O PROFETA – Filho de Amoz. Profetizou durante os reinados de
Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1.
Sua chamada e unção, 6:1-8.
Sua família, 7:3;8:3-4.
SEÇÃO I, caps. 1-39. Refere-se principalmente a eventos que
conduziram ao cativeiro.
(a) Exortações e advertências do juízo divino, mescladas
com predições de dias melhores e da vinda do Messias, caps. 1-12;
(b) Profecias acerca das nações vizinhas – Assíria,
Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., caps.
13-23;
(c) Escritas acerca dos pecados e do sofrimento do povo,
promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu
cuidado por sua vinha, caps. 24-27;
(d) Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém,
especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, caps. 28-31
(e) Promessas de um rei justo e do derramamento do
Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em
um jardim do Senhor, caps. 32-35;
(f) A libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a
prolongação de sua vida, caps. 36-39.
SEÇÃO II – A segunda parte do livro contém predições,
advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao
cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da
dispensação cristã.
Esta parte da profecia é especialmente rica em referências
messiânicas.
Jeremias – Contém a biografia e a mensagem de “O profeta
chorão”.
PERÍODO – Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano
décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários
anos depois do cativeiro.
SINOPSE
(1) A chamada do profeta, cap. 1;
(2) Repreensões, advertências e promessas aos judeus, caps.
2-20;
ISAÍAS
JEREMIAS
21. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(3) Denúncia de governantes e também de falsos pastores e
falsos profetas, caps. 21-23;
(4) Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e
os setenta anos de cativeiro, caps. 25-29;
(5) Promessas de restauração dos judeus, caps. 30-33;
(6) Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e
Jeoiaquim, caps. 34-39;
(7) A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as
profecias contra eles, caps. 40-44;
(8) A consolação a Baruque, cap. 45;
(9) Profecia acerca das nações hostis, caps. 46-51
Lamentações – É uma continuação do livro de Jeremias
SINOPSE
(1) A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido
aos seus pecados, cap. 1;
(2) O Senhor, o defensor de Israel deste a antiguidade,
abandonou a seu povo ao seu terrível destino, cap. 2;
(3) A dor de Jeremias sobre as aflições do seu povo, sua
confiança em Deus e sua própria perseguição, cap. 3;
(4) A glória passada de Israel em contraste com sua aflição
presente, cap. 4;
(5) Oração pedindo misericórdia, cap. 5.
Ezequiel – Nome significa “Deus fortalece”.
SINOPSE
SEÇÃO I, A preparação e a chamada do profeta, caps. 1-3.
(a) Era filho de um sacerdote, 1:3;
(b) Foi levado cativo a Babilônia, 1:1;2Rs 24:11-16;
(c) Sua visão de Deus, cap. 1;
(d) Sua chamada, 1:3;
(e) Sua comissão e sua dotação de poder, caps. 2-3;
(f) Alimento espiritual, 3:1-3, veja Ap 10:10;
(g) Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11,17-21;
(h) Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As
palavras “Assim diz o Senhor Deus” são usadas repetidamente
através do livro.
SEÇÃO II, Uma descrição da condição apóstata2
de Judá
antes do cativeiro.
(a) Faz referência principalmente a visões,
advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da
destruição vindoura de Jerusalém, caps. 4-24;
2
Apóstata – Abandono da fé de uma igreja principalmente se for cristã
(apostasia)
LAMENTAÇÕES
EZEQUIEL
22. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(b) Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, caps.
25-32
SEÇÃO III, Principalmente predições e promessas acerca dos
meios pelos quais a glória da nação será restaurada, caps. 33-48.
(a) Ao escutar as advertência dos guardas espirituais e
arrepender-se do pecado, cap. 33;
(b) Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom
Pastor, que alimentará o rebanho, cap. 34;
(c) Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no
vale dos ossos secos, caps. 36-37;
(d) Pela destruição dos inimigos da nação, caps. 38-39;
(e) Pela edificação de um novo santuário, caps. 40-42;
(f) Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5;44:4;
(g) Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31;
(h) Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, cap.
47, veja Ap 22:1-2.
Daniel – Autor Daniel - Um companheiro do livro de apocalipse
SEÇÃO I – É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e
uma história local. O livro refere-se a conflitos morais nos quais
participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito - A abstinência obtém a vitória, 1:8-15;
Segundo conflito – A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47;
Terceiro conflito – A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30;
Quarto conflito – Deus é vencedor – O rei foi lançado fora a
comer erva, 4:4-37;
Quinto conflito – A reverência obtém a vitória – a escritura na
parede. Belsazar é destronado, 5:1-30;
Sexto conflito – A providência obtém a vitória. Deus fecha a
boca dos leões, 6:1-28.
SEÇÃO II – Visões e profecias que relatam como a poderosa
mão de Deus muda o cenário no panorama da história, caps. 7-
12.
INTERPRETAÇÃO – O livro de Daniel é companheiro do livro
de Apocalipse.
Dois fatos são reconhecidos pela maioria dos Eruditos:
(1) As profecias representam uma revelação parcialmente
velada de eventos futuros da história secular e sagrada;
(2) As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus
sobre todos os poderes satânicos e do mundo.DANIEL
23. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
AMÓS
Oséias – Autor Oséias, o filho de Beeri, 1:1
SEÇÃO I – A apostasia de Israel, caps. 1-3
SEÇÃO II – Discursos proféticos, são principalmente descrições
da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e
exortações, caps. 4-13.
A chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos
futuras, cap. 14.
Joel – Autor Joel, um profeta de Judá. Pouco se sabe acerca dele,
1:1, seu nome significa “O Senhor é Deus”.
O DIA DO SENHOR –
(1) Um tempo de juízo sobre o povo por causa de seus
pecados.
(a) A praga de gafanhotos, 1:4-9;
(b) A seca severa, 1:10-20
(c) A invasão dos inimigos, 2:1-10.
(2) Chamados ao arrependimento e à oração, 2:12-17;
(3) Promessas de libertação futura, 2:18-20;
(4) Será uma época de grande bênção.
Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes
colheitas, 2:23-24;
O derramamento do Espírito Santo promoverá um grande
avivamento, 2:28-32, veja At2.
(5) No vale de Josafá.
(a) As nações gentílicas serão julgadas, 3:1-16;
(b) Sião receberá uma bênção gloriosa, 3:17-21.
Amós – Seu nome significa “carga”, ou “carregador”;
Foi boiadeiro e recolhedor de figos silvestres, 7:14;
Sua chamada, 7:15.
A intenção de faze-lo calar, 7:10-13.
SINOPSE
(1) Os juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-
15;2:1-3;
(2) Discursos ameaçadores. (a) Contra Judá, 2:4-5; (b)
Contra Israel, 2:6-16.
(3) O chamado de Israel para que busque a Deus com
sinceridade, cap. 5;
(4) A condenação da vida na opulência3
, 6:4-14;
3
Opulência - Abundância de riquezas; grande riqueza
OSÉIAS
JOEL
24. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(5) Uma série de cinco visões.
(a) A visão dos gafanhotos, 7;1-3;
(b) A visão do fogo, 7:4-5;
(c) A visão do prumo, 7:7-9;
(d) A visão de um cesto de frutos de verão, 8:1-3;
(e) A visão de um santuário derrubado, 9:1-10.
(6) As visões são interrompidas pela intenção de intimidar o
profeta, 7:10-13;
(7) A predição da dispersão e da restauração de Israel,
9:9-15.
Obadias Autor – Desconhecido
SINOPSE
A sentença de Edom por causa de seu orgulho e de sua maldade
contra Jacó, vv. 1-16;
A libertação do povo escolhido e a inclusão de Edom em seu
reino futuro, vv 17-21; Nm 24:18
Jonas - Natural da Galiléia, foi um dos primeiros profetas, 2Rs
14:25.
SINOPSE
Cap.1 - O profeta desobedece à ordem divina; sua fuga e
castigo; Cap.2 – Sua oração e libertação;
Cap.3 – Obedece à segunda comissão;
Cap.4 – Sua queixa infantil; a grande revelação da misericórdia
divina combinada com a repreensão ao profeta.
Miquéias Autor Miquéias, foi contemporâneo de Isaías, 1:1.
SINOPSE
I – Divisões gerais.
(a) Caps. 1-3, principalmente ameaças de juízos vindouros;
(b) Caps. 4-5, promessas proféticas de libertação;
(c) Caps. 6-7, principalmente exortações e confissões de
pecados nacionais. Ao mesmo tempo, promessas de restauração.
II – Os pecados particulares são condenados.
(a) Idolatria, 1:7;5:13;
(b) Planos perversos e artimanhas, 2:1;
(c) Avidez, 2:2;
(d) Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes,
3:2-11;
OBADIAS
JONAS
MIQUÉIAS
25. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(e) Feitiçaria, 5:12;
(f) Falta de honradez, 6:10-12;
(g) Corrupção universal, 7:2-4;
(h) Traição, 7:5-6.
III – Esperanças futuras.
(a) O estabelecimento de um reino justo, 4:1-8;
(b) A vinda do Rei Messias, 5:2;
(c) Reforma e restauração da nação, 7:7-17;
(d) O triunfo completo da graça divina, 7:18-20.
Naúm
Pouco se conhece acerca dele, seu nome significa “compassivo”,
ou “cheio de consolação”.
SINOPSE
Cap.1 – Compreende uma visão da majestade do invencível pode
de Deus, que romperá o jugo dos assírio e libertará Judá;
Cap.2 – É uma emocionante descrição do assédio de Nínive;
Cap.3 – Numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade
prediz-se a sua completa ruína.
Habacuque
SINOPSE
(1) O profeta se queixa perante Deus, 1:1-4;
(2) Recebe uma resposta que revela o plano divino, 1:5-11;
(3) Todavia, o problema moral não tem sido respondido na
mente do profeta, 1:12-17;
(4) O profeta ascende à sua fortaleza, 2:1-3, Logo segue
uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4;
(5) Contente com a nova luz recebida, o profeta profere
uma série de cinco maldições contra a falta de honradez (2:6), a
ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários
(2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é
objeto a grande potência mundial;
(6) Finalmente pronuncia uma oração sublime, 3:1-19.
Sofonias – Foi evidentemente um descendente direto do rei
Ezequias, 1:1.
SINOPSE
NAUM
HABACUQUE
SOFONIAS
26. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(1) O anúncio sobre os juízos vindouros sobre Judá, cap. 1;
(2) O chamado ao arrependimento, 2:1-3;
(3) Ameaças de juízo, 2:4-15;
(4) O profeta pronuncia um ai sobre os pecadores de
Jerusalém, 3:1-8;
(5) Prediz-se um juízo universal, 3:8-13;
(6) A futura glória de Israel, 3:14-20.
Ageu – O “profeta do templo”
MENSAGEM
(1) É uma repreensão cortante, 1:3-11;
(2) Palavras de ânimo, 1:12-15;
(3) Promessas inspiradoras, 2:3;7-9;
(4) Uma recordação de sua indignidade, 2:10-14,
(5) Predições da condenação, 2:20-23.
Zacarias – O filho de Baraquias, 1:1
SINOPSE – Exortação inicial, 1:1-6.
SEÇÃO I – Uma série de oito visões.
(1) O homem entre as murteiras e os cavalos, 1:7-17;
(2) Os quatro chifres e os quatro carpinteiros, 1:18-21,
(3) O homem com o cordel de medir, cap.2;
(4) A purificação do sumo sacerdote, cap.3;
(5) O candeeiro de ouro e as duas oliveiras, cap.4;
(6) O rolo volante, 5:1-4;
(7) A mulher no efa, 5:5-11;
(8) Os quatro carros, 6:1-8, e a coroação do sumo
sacerdote, 6:10-15.
SEÇÃO II - A resposta à delegação de Betel acerca dos
jejuns, caps. 7-8;
SEÇÃO III – Predições acerca de um período da história
dos judeus e uma visão final do reino de Deus, caps. 9-14.
Malaquias – Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias
SINOPSE
I – O lado obscuro do panorama. Os pecados de um povo
sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel.
(1) Roubar a Deus.
(a) Ao deixar de responder ao amor divino, 1:2;
AGEU
ZACARIAS
MALAQUIAS
27. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(b) Ao desonrar o nome de Deus, 1:6;
(c) Ao apresentar ofertas imundas, 1:7,8,13-14;
(d) Por causa do seu mal exemplo, os sacerdotes se
converteram em pedras de tropeço em vez de serem líderes
espirituais, 2:1-8;
(e) Ao honrar a pecadores, 2:17;3:15;
(f) Ao não dar os dízimos, 3:8;
(g) Ao justificar a impiedade, 3:14.
(2) Pecados sociais.
(a) Tratos enganosos, 2:10;
(b) Casamentos com incrédulos, 2:11;
(c) Deslealdade para com as esposas, 2:14-16;
(d) Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5.
II – O lado brilhante do panorama.
(1) Promessas gloriosas.
(a) Da vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4;
(b) Do derramamento de uma grande bênção, 3:10-12;
(c) Dos santos ao converter-se em tesouro especial do
Senhor, 3:16-18;
(d) Do amanhecer de um novo dia no qual a justiça triunfará,
4:2-3;
(e) Da aparição de um reformador espiritual antes da vinda do
dia do Senhor, 4:5-6.
28. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
I Capítulo
Conceitos, Historicidade e canonicidade dos Deuterocanônicos
1 - DEUTEROCANÔNICOS
Diz-se de certos livros, ou de trechos de livros, da Bíblia, que não
figuram no cânon hebraico do AT, nem no cânon cristão dos primeiros
séculos, e que foram posteriormente admitidos como canônicos pela
Igreja Católica, por serem considerados divinamente inspirados. [Os
livros ou trechos deuterocanônicos do Antigo Testamento são]:
a) Macabeus 1 e 2,
b) Tobias,
c) Judite,
d) Éster,
e) Sabedoria,
f) Eclesiástico,
g) Baruc,
h) além do Cântico de Azarias, História de Suzana, e Bel e o
Dragão (estes três, acréscimos ao Livro de Daniel).
2 - ENTENDENDO UM CÂNONE
Termo grego que significa instrumento de medição ou norma. No uso
eclesiástico logo passou a designar a norma de fé, isto é, a
afirmação do dogma cristão.
A palavra cânone, significa ainda “relação”ou “enumeração”: nesse
sentido o cânone da Bíblia significa a relação acreditados livros
contidos da Bíblia.
Um livro é chamado “canônico” porque é considerado inspirado,
embora esses dois termos não significam a mesma coisa.
a)Um livro inspirado é um livro escrito por Deus utilizando como
instrumento um autor humano;
b)Um livro canônico é um livro reconhecido pela igreja como
inspirado e proposto aos fiéis como Palavra de Deus.
3-CÂNONE NO ANTIGO TESTAMENTO
Não se pode falar em Cânone Hebraico da Bíblia antes da Era
Cristã, pois foi exatamente a controvérsia com os cristãos que
tornou necessária a determinação de um Cânone.
É evidente que os hebreus possuíam uma coleção de livros sagrados
antes da Era Cristã.
No próprio AT podemos encontrar alusões à redação e à conservação
de livros ou partes de livros, Por Ex:
Ex 17,14; 24,4; Num 33,2; Dt 31,24 ss; Js 24,25 ss; ISm 10,25;
Pr 25,1; Is 30,8; Jr 36,2 ss)
Os hebreus atuais aceitam o cânone tal como se encontra no texto
hebraico contendo 27 livros:
29. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
1) A lei: Gn, Ex, Lv, Nm, Dt
2) Os Profetas, divididos em:
a)profetas mais antigos: Js, Jz, 1-2 Sm, 1-2 Reis;
b)profetas maiores: Is, Jr, Ez e,
c)profetas menores: doze profetas considerados em um livro só
Oséas, Joel, Amós, Abdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque,
Sofonias, Ageu, Zacarias, Malaquias.
3) Os escritos 1-2 Cr, Esd-Neem, Est, Rt, Sl, Prov, Jó, Lam, Ecl, Ct.
Dn.
4 – SEPTUAGINTA
A tradução grega Alexandrina feita pelos hebreus nos séculos III – II
aC. A LXX, também conhecida como Septuaginta, ou ainda a tradução
dos 72 sábios,( requerida por Ptolomeu II Filadelfo – 283 à 246 aC.)
abrange também os livros Deuterocanônicos.
Ambas as coleções são de origem hebraica não sendo fácil indicar a
relação entre uma e a outra. Eclo 44 – 50, o “elogio aos antepassados”,
escrito por volta de 220-180 aC na Palestina, alude a todos os livros do
cânone, exceto a Dn, Esd, Est.
Assim pode suspeitar que estes livros não fizessem parte da relação
do autor de Eclesiástico, o quê nos faz pensar que a coleção não estava
completa.
Durante muitos anos essa relação ficou em aberto, o que causou
muitas discurssões no momento de elaborar uma relação de livros
Sagrados. Por ex: Os Samaritanos que se separaram dos hebreus após
400 aC não aceitaram mais nenhum livro à exceção do Pentateuco.
Todos os Livros do Cânone hebraico são expressamente citados no
NT, à exceção de Esd , Ne, Est, Rt, Ecl, Ct, Ab, Na. Das 350
citações do AT nos textos do NT, 300 correspondam à LXX. Da
época de Paulo em diante não há dúvida de que a versão LXX,
incluindo os deuterocanônicos, constituía o AT da Igreja apostólica,
tendo sido adotada porque o grego era a língua mais comum nas
regiões mediterrâneas.
Para a Igreja as controvérsias tiveram o seu fim em 8 de Abril de
1548, no Concílio de Trento, onde os livros do seguinte cânone do
AT, deveriam ser aceitos “com igual devoção e reverência”: Neste
mesmo Concílio foi definido também a relação dos livros do NT onde
os reformadores e ortodoxos questionaram a presença de alguns
livros.
Gn, Ex, Lv, Nm, Dt, Js, Jz, 1-2 Sm, 1-2 Rs, 1-2 Cr, Esd-
Nem, Tb, Jt, Est, 1-2 Mc, Rt, Sl, Pr, Jó, Lm, Ecl, Ct, Eclo,
Sb, Is, Jr, Ez, Br, Dn, Os, Jl, Am, Ab, Mq, Jn, Na, Hab, Sf,
Ag, Zc, Ml.
A rejeição desses livros foi condenada como heresia e assim
a questão ficou encerrada para o mundo católico. As Igrejas
reformadas aderiram a cânone hebraico, embora muitos
protestantes modernos admitam o valor espiritual de alguns
livros deuterocanônicos.
Os Luteranos não aceitaram Judas, Hebreus, Tiago e
Apocalipse. Lutero tinha objeção principalmente à Tiago que
ensina que a fé sem obras é coisa morta.
30. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
II Capítulo – análise dos livros Deuterocanônicos – Livros apócrifos
1 – DEUTEROCANÔNICOS
1º Macabeus - Autor Desconhecido
Com base em 16;24, o livro pode ser datado depois de 104 aC,data da
morte de João Hicardo.
I – Parte
(a) Visão geral de Alexandre à vinda de Antioco Epífanes,
nascimento da facção helenista na Judéia ;
(b) Profanação do templo;
(c) Tentativa de Antíoco de suprimir o judaismo e helenizar os
judeus.
II – Parte.
(a)Resistência de Matatias e seus filhos;
(b) Organização de uma campanha de guerrilha contras as forças
selêucidas.
A história narra a luta vitoriosa dos judeus para sobreviver
contra as forças militares e culturais aliadas contra eles. Tendo
a frente a família de Matatias. Cada um dos 3 irmãos , que
levam a luta adiante, distingue-se de alguma forma:
(a) Judas, o herói das batalhas (3: 1-9; 3:22);
(b) Jonatas, o hábil diplomata e guerreiro ( 9:23; 12:53);
(c) Simão é o homem que reúne em si todos os dotes,
levando a cabo a libertação final (13:1; 16:24)
2º Macabeus – Autor Desconhecido
(a) O livro começa com duas cartas dos judeus de
Jerusalém aos judeus de Alexandria (1: 1-10 a; 1:10 b- 2:18);
(b) O prefácio do Autor (2:19 –32);
(c) Sob o sumo sacerdote Onias, o templo é milagrosamente
protegido da requisição do tesouro tentada por Heliodoro(cap
3) ;
(d) A obtenção do sumo sacerdote por parte de Jasão por
meio da corrupção; intrigas de Jasão e Menelau pelo sumo
sacerdócio; saque da cidade e profanação do templo por parte
de Antíoco; martírio dos judeus que se recusaram a abandonar
I MACABEUS
II MACABEUS
31. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
alei, particularmente Eliazar, o escriba, edos 7 irmãos(caps 4 –7) ;
(e) Êxito de Judas sobre o exercito selêucidas; morte de
Antíoco; purificação do Templo( 8:1 –10:9);
(f) Êxito de Judas contra Górgias,, Timóteo, Lisias e os
povos vizinhos, morte de Menelau e retirada das forças
selêucidas (10:10 – 13:26);
(g) Expedição de Nicanor, o heroismo de Razias e derrota de
Nicanor (14:1 – 15:37)
Tobias – Autor Desconhecido
Data Muitos críticos o datam em torno do ano 200 aC..
(a) Deportação de Tobit de Israel para o reino de
salmanasar da Assíria e suas Obras (1:1-22);
(b) Cegueira de Tobit e sua aceitação paciente de suas
provações (2:1-2;2:6);
(c) perseguição de Sarah filha de Raguel, por parte do
demônio Asmodeu (3:7-17);
(d) Tobit encarrega Tobias de receber um crédito de seu
parente Gabael e o instrui sobre a boa conduta (4:1-21);
(e) Tobias encontra o anjo Rafael, que aceita acompanhá-lo
na viagem à Rages (5:1-22);
(f) viagem e captura do peixe, com o qual Tobit e Sara
serão curados (6:1-18);
(g) O casamento de Tobias e Sara e a expulsão do asmodeu
(7:1-8;7:21);
(h) A volta e a cura da cegueira de Tobit (9:1-11; 9:19);
(i) Revelação da identidade de Rafael (12:1-22);
(j) A oração de Tobit (13:1-18);
(k) Profecia de Tobit e sua morte ( 14:1-15).
Ester – Autor – Desconhecido
Os eventos principais da história gira em torno de três
festas.
I – A festa Xerxes (Assoeiro) e os fatos relacionados com
ela
(a) No sétimo dia, quando o rei estava alegre devido ao
vinho a rainha Vasti desobedeceu a ordem de
aparecer perante os príncipes reunidos, 1:1-12;
(b) O rei, furioso, aceitou o conselho de seus sábios e
destronou a rainha, 1:3-22;
(c) Depois da busca, por todo reino, de uma nova rainha,
Ester, uma judia, foi escolhida 12:1-17.
II – A festa de Ester, eventos preliminares e desenlace
final
TOBIAS
ESTÉR
32. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(a) Mardoqueu, o judeu, pai adotiva da rainha, salva a vida
do rei 2:7,2:21-23;
(b) A ascensão de Hamã e a recusa de Mardoqueu de
honrá-lo; a fúria de Hamã e sua decisão de destruir
todos os judeus 3:1-15;
(c) O luto dos judeus por causa do complô de Hamã 4:1-4;
(d) A determinação heróica de Ester de comparecer
perante o rei com plano em mente que pudesse
frustrar o complô de Hamã 4:5-17;
(e) Ester, ao ser recebida pelo rei convida a este a Hamã
para uma festa 5:1-8;
(f) Hamã prepara uma forca para Mardoqueu 5:-14;
(g) Durante uma noite de insônia o rei examina os
registros da corte e descobre que Mardoqueu não
havia sido recompensado por haver salvo a vida do rei
6:1-3;
(h) A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria
humilhação e em grande honra para Mardoqueu 6:4-11;
(i) A festa de Ester. Descobre-se o complô de Hamã e
este é pendurado na forca que ele havia preparado
para Mardoqueu, cap. 7.
III – A festa Purim
(1) Eventos preliminares
(a) O rei autoriza a vingança dos judeus contra os seus
inimigos, cap. 8;
(b) A vingança é executada, cap. 9.
(2) Festa instituída 9:20-31
(3) A exaltação de Mardoqueu cap. 10.
Judite – Autor Desconhecido
(a) Nabucodonossor, rei da Assíria,decide invadir os países
da Ásia ocidental cap 1;
(b) Holofernes é enviado com um exercito de 132 mil
homens cap 2;
(c) Holofernes acampa nas proximidades de Betúlia cap 3;
(d) Os israelitas não se rendem a Holofernes cap 4;
(e) Aquior, explica a Holofernes que os israelitas n~`ao
podem ser derrotados, caso não tenham pecado contra seu Deus
cap 5;
(f) Holofernes envia Aquior para Betúlia, para morrer com
os israelitas, quando a cidade for conquistada cap 6;
(g) Holofernes sitia Betúlia e corta a agua cap 7;
(h) Judite, jovem viúva de Betúlia, se levanta contra a
rendição e promete libertar a cidade cap 8;
(i) A oração de Judite cap 9;
(j) Judite entra no acampamento e agrada Holofernes,
prometendo-lhe a vitória cap 10-11 ;
JUDITE
33. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
(k) Holofernes convida Judite, para uma ceia e esta corta sua
cabeça depois de embriagá-lo, e a leva para Betúlia cap 12-13;
(l) Aquior se converte ao judaísmo e os israelitas derrotam
os Assírios que ficaram sem chefe cap 14-15;
(m) O cântico de Judite e sua morte com 105 anos e ainda
viúva.
Eclesiástico – Autor Desconhecido
Significa em uso na Igreja
(a) 2:1-18 advertências sobre a paciência na provação;
(b) 3:1-16 advertência sobre a obediência e o respeito aos
pais;
(c) 4:1-10 advertência sobre a caridade com os pobres;
(d) 6:1-17 sobre a amizade;
(e) 9:1-13 sobre o modo de tratar as mulheres;
(f) 12:30-35 sobre a hospitalidade;
(g) 20:1-8 sobre o silêncio;
(h) 33:25-33 sobre os escravos;
(i) 34:12-35 sobre o modo de se comportar nos banquetes.
Assim como em Provérbios, Ecleciastes e Jó, este livro contém
breves poemas louvando a sabedoria: 1:1-20; 4:11-19; 14:20-
15; 51:13-29
Sabedoria – Salomão
1: 1-16 advertência contra a maldade;
2: 1-20 o pensamento dos ímpios;
2:21-24 cegueira dos ímpios;
3:1-9 salvação dos justos;
3:10 castigo dos ímpios;
4:7-14 explicação da morte prematura do justo;
4:14-20 perdição certa para o ímpio;
5:1-14 remorso do ímpio;
5:15-23 vida eterna dos justos e aniquilamento dos ímpios;
6:1-11 exortação aos governantes:
6:12-20 a sabedoria confere o poder;
6:21-25 poder duradouro dos governantes sábios;
7:15-22 Deus dá a sabedoria;
7:22 – 8:1 natureza da sabedoria;
8:2-21 busca e aquisição da sabedoria;
9:1-11 agradecimento pela sabedoria;
9:12-18 excelência da sabedoria;
10:1-21 a sabedoria protege os patriarcas;
10:20 – 12:2 hino de louvor;
12:3-11 a misericórdia de Deus para com Israel e Canaã;
12:12-18 louvor da justiça de Deus;
12:19-22 a justiça de deus um exemplo para os homens;
ECLESIÁSTICO
SABEDORIA
34. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
12:23-27 juízo sobre os injustos;
13:1-3 denúncia da idolatria;
13:4-9 Deus conhecido pelas as suas obras;
13;10-19 loucura da idolatria;
14:1-31 conseqüências da idolatria:
15:1-6 fidelidade de Israel à Deus;
15:7-17 loucura da idolatria;
15:18-19 castigo do Egito e de Israel;
16:15-29 castigo sobre o Egito através da natureza;
17:1-18 as pragas do Egito;
18:5-19 morte dos primogênitos;
18:20-25 libertação de Israel;
19:1-12 passagem do Mar Vermelho;
19:13-17 castigo dos egípcios;
19:18-22 mudança de ritmo dos elementos.
Baruc – Desconhecido
(a) 1:1-14 Introdução;
(b) 1:15 – 3:8 Uma oração que inclui a confissão dos pecados
do povo;
(c) 3:9 – 4:4 Um poema louvando a sabedoria, que não deve
ser entendida como especulação intelectual, mas sim como o lei
dada a Israel por intermédio de Moisés;
(d) 4:5 – 5:9 Um poema no qual, Jerusalém personificada
dirige-se aos seus filhos, recordando-lhes os pecados passados
e encorajando-os com a esperança das bênçãos messiânicas;
(e) 6:1-73 Carta de Jeremias dirigida aos exilados na
Babilônia: uma advertência contra a Idolatria.
2 - APÓCRIFOS
Nome grego que significa oculto. Trata-se de livros erroneamente
atribuídos ao autor divino. Por isso, não são canonizados como livro
sagrado. Vide Lista abaixo relacionada:
Os Pseudepígrafos trata-se de livros escritos em imitação aos livros
canônicos da Bíblia e que presumem a mesma autoridade
apresentando em adendo uma revelação, revelada no fim depois de
ter ficado por muito tempo oculto, daí o nome apócrifo.
ANTIGO TESTAMENTO
Narrativas:
1º Esdras, 3º e 4º Macabeus, Livro dos Jubileus, Livros de Adão e
Eva, Martírio de Isaías, Carta de Aristéia*
BARUC
35. Estudo Bíblico – Márcio Vieira de Souza (Org)
Apocalipses:
Livro de Enoc, Testamento dos 12 Patriarcas, Oráculos Sibilinos,
Assunção de Moisés, Livros de Baruc 2 e 3, 2º Esdras,
Sabedoria:
4º Macabeus
Salmos:
Salmos de Salomão
* Aristéia, bibliotecário que pediu ao Rei do Egito para traduzir os livros sagrados
hebraicos para o Latim.
NOVO TESTAMENTO
Evangelhos da Infância:
Tiago*, Tomé, Árabe da Infância, História de José,
Evangelhos da Paixão:
Pedro, Nicodemos, Bartolomeu, João evangelista, A Assunção da
Virgem.
Atos:
de João, Paulo, André, Pedro, Tomé, Felipe e muitos outros.
Epístolas:
Abgar, Laodicenses, Paulo e Sêneca, apóstolos.
Apocalipses:
Pedro, Paulo e tomé.
* Este livro revelou a geneologia de Maria e a história do bastão de São José
contendo na ponta flores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. BÍBLIA AVE MARIA – Ed. Ave Maria.
2. BÍBLIA TEB Tradução Ecumênica – Edições Loyola.
3. BÍBLIA DE REFERÊNCIA THOMPSON – Editora
Vida.
4. DICIONÁRIO BÍBLICO – John L. McKENZIE –
Editora Paulus.