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PATOLOGIA DAS
       ESTRUTURAS, PISOS DE
          CONCRETO E DOS
         REVESTIMENTOS.

Acadêmicos: Adrian Sotana, Carlos Eduardo Bamberg, Thiago Batista da Costa
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO




  "A patologia na construção
  pode ser entendida, como à
  Ciência Médica, o ramo da
   engenharia que estuda os
     sintomas, formas de
 manifestação, origens e causas
  das doenças ou defeitos que
   ocorrem nas edificações."
          (CARMO, 2000).
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO




 Os problemas patológicos têm      O surgimento de problemas
suas origens motivadas por         patológicos na estrutura
falhas que ocorrem durante a       indica maneira geral, a
realização de uma ou mais das      existência de falhas durante a
atividades     inerentes      ao   execução de uma das etapas
processo comum que se              da construção, além de
denomina de Construção Civil,
                          Civil    apontar para falhas também
processo este que pode ser         no sistema de controle de
dividido em três etapas básicas:   qualidade próprio de uma ou
Falhas de projeto, execução e      mais atividades.
de manutenção.
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO




        Os problemas patológicos estão presentes na maioria das
edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período
de aparição e/ou a forma de manifestação.




Pilar corroído com armaduras        Patologias
Fonte: www.piniweb.com.br           Fonte: www.piniweb.com.br
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO




 PATOLOGIAS GERADAS NA ETAPA DE CONCEPÇÃO DA
ESTRUTURA - PROJETO

         Várias são as falhas que podem ocorrer durante a concepção da
estrutura, podendo se originar durante os estudo preliminar, na
execução do ante-projeto, ou durante a elaboração do projeto de
execução.
         Falhas originadas por um estudo preliminar deficiente, ou de
ante-projetos equivocados, resultam principalmente no encarecimento
do processo de construção, ou por transtornos na utilização da obra, já
falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia são
responsáveis por problemas patológicos sérios.
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO



PATOLOGIAS GERADAS NA                  ETAPA      DE     EXECUÇÃO        DA
ESTRUTURA - CONSTRUÇÃO

          Uma vez iniciada a construção podem ocorrer falhas das mais
diversas naturezas, associadas a causas tão diversas como: falta de condições
locais de trabalho, não capacitação profissional da mão-de-obra, inexistência
de controle de qualidade de execução, má qualidade de materiais e
componentes, irresponsabilidade técnica e até mesmo sabotagem.
          Estes inúmeros fatores podem facilmente levar a graves erros em
determinadas atividades, como a implantação da obra, escoramento, formas,
posicionamento e quantidade de armaduras e a qualidade do concreto, desde
sua fabricação até a cura.
Muitos dos problemas patológicos tem sua origem na qualidade
   inadequada nos materiais e componentes, a menor durabilidade, os erros
   dimensionais, a presença de agentes agressivos incorporados e a baixa
   resistência mecânica são apenas alguns dos muitos problemas que podem
   ser implantados nas estruturas como conseqüência desta baixa
   qualidade.




FALHA NA EXECUÇÃO DO PILAR
Fonte http://2.bp.blogspot.com
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO



  PATOLOGIAS GERADAS NA ETAPA DE UTILIZAÇÃO DA
ESTRUTURA - MANUTENÇÃO

          Acabadas as etapas de concepção e de execução com qualidade
adequada, as estruturas podem vir apresentar problemas patológicos
originados da utilização errônea ou da falta de um programa de manutenção
adequado.
          Problemas patológicos podem ser evitados informando o usuário
sobre as possibilidades e as limitações da obras como por exemplo em um
edifício de alvenaria estrutural, informar ao morador sobre quais são as
paredes portantes, para que não se realizem obras de demolição ou aberturas
de vãos sem a consulta e assistência de especialistas.
          Muitos são os casos em que a manutenção periódica pode evitar
problemas patológicos sérios, como a limpeza e a impermeabilização de lajes
de cobertura, marquises, piscinas elevadas, que se não forem executadas,
possibilitarão a infiltração prolongada de água, que implicarão na
deterioração da estrutura.
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO


Problemas comuns do país, onde classifica-se as incidências de acordo com sua
                           origem de incidência.




        Fonte: www.infohab.org.br
CORROSÃO DE ARMADURAS NA BASE DE PILARES
ASPECTOS GERAIS

 Manchas superficiais de cor avermelhadas;
 Fissuras paralelas à armadura;
 Redução da seção da armadura;
 Descolamento do concreto.

CAUSAS PROVÁVEIS

 Alta densidade de armaduras devido a presença de
ancoragem não permitindo o cobrimento mínimo
exigido;
 Cobrimento em desacordo com o projeto;
 Falta de homogeneidade do concreto;
 Perda de nata de cimento pela junta das fôrmas;
 Alta permeabilidade do concreto;
 Insuficiência de argamassa para o envolvimento
total dos agregados;
 Em áreas de garagem, devido à presença de
monóxido de carbono que pode contribuir para a
rápida carbonatação do concreto.                     Fonte: www.infohab.org.br
CORROSÃO DE ARMADURAS EM VIGAS COM JUNTAS DE DILATAÇÃO


                                              ASPECTOS GERAIS

                                               Manchas superficiais de cor marrom-
                                              avermelhadas;
                                               Fissuras paralelas à armadura;
                                               Redução da seção da armadura;
                                               Descolamento do concreto;
                                               Saturação da parte inferior da viga.
 Fonte: www.infohab.org.br



 CAUSAS PROVÁVEIS

  Juntas de dilatação obstruídas e com infiltrações;
  Presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.;
  Alta densidade de armaduras não permitindo o cobrimento mínimo exigido;
  Cobrimento em desacordo com o projeto;
  Alta permeabilidade do concreto;
  Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados;
CORROSÃO DE ARMADURAS EM LAJES


ASPECTOS GERAIS

 Manchas superficiais de cor marrom-
avermelhadas;
 Corrosão generalizada em todas as
barras da armadura;
 Redução da seção da armadura;
 Descolamento do concreto.
                                        Fonte: www.infohab.org.br


CAUSAS PROVÁVEIS

 Falta de espaçadores;
 Abertura nas juntas das fôrmas, provocando a fuga de nata de cimento;
 Presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.;
 Cobrimento em desacordo com o projeto;
 Concreto com alta permeabilidade e/ou elevada porosidade;
 Insuficiência de estanqueidade das fôrmas;
CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À PRESENÇA DE UMIDADE


ASPECTOS GERAIS

 Manchas superficiais (em geral
branco-avermelhadas) na superfície
do concreto;
 Umidade e infiltrações;
 Percolação de água;
                                      Fonte: www.infohab.org.br


CAUSAS PROVÁVEIS

 Acúmulo de água e infiltrações;
 Alta permeabilidade do concreto;
 Fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de água presente.
 Juntas de concretagem mal executadas;
 Presença de ninhos de concretagem.
Infiltração e presença de limo causadas pela fissuração e permeabilidade
         excessiva da laje de concreto. (Paulo Barroso Engenharia Ltda)
Corrosão nas armaduras próximas as tubulações que
apresentam infiltrações.(Jefferson Maia Lima)
Laje apresentando a infiltração de águas provocando a lixiviação do concreto
      desencadeando a corrosão das armaduras. (Jefferson Maia Lima)
CORROSÃO DE ARMADURAS POR ATAQUE DE CLORETOS



ASPECTOS GERAIS

 Manchas superficiais de cor
marrom-avermelhadas;
 Apresenta corrosão localizada com
formação de "pites";


                                      Fonte: www.infohab.org.br
CAUSAS PROVÁVEIS

 Presença de agentes agressivos incorporados ao concreto: águas salinas,
aditivos à base de cloretos ou cimentos;
 Atmosfera viciada: locais fechados com baixa renovação de ar, existindo a
intensificação da concentração de gases.
Apresenta-se formação de pites de
corrosão localizada por toda a
estrutura e lascamento do concreto
devido a expansão dos produtos de
corrosão. (José R. S. Pacha)
NINHOS E SEGREGAÇÕES NO CONCRETO


  ASPECTOS GERAIS

   Vazios na massa de concreto;
   Agregados sem o envolvimento da argamassa;
   Concreto sem homogeneidade dos componentes;


                                                                          CAUSAS PROVÁVEIS

                                                                           Baixa trabalhabilidade do
                                                                          concreto;
                                                                           Insuficiência no transporte,
                                                                          lançamento e adensamento do
                                                                          concreto;
                                                                           Alta densidade de armaduras;
Ninho de concretagem na viga, originalmente encoberto por concreto que não penetrou
            entre a fôrma e as armaduras. (Revista Téchne n.º 08, p. 23) 
Ninhos de concretagem no encontro do pilar
com a viga, posteriormente preenchido com
tijolo cerâmico. (José R. S. Pacha)
DESAGREGAÇÕES DO CONCRETO


ASPECTOS GERAIS

 Agregados soltos ou de fácil remoção;



CAUSAS PROVÁVEIS

 Devido ao ataque químico
expansivo de produtos inerentes ao
concreto;
 Baixa resistência do concreto;


                                     Pilar apresentando desagregação na sua base com fácil remoção de
                                     concreto e presença de corrosão acentuada. (ANDRADE, 1992)
LASCAMENTO DO CONCRETO


ASPECTOS GERAIS

 Descolamento de trechos isolados do
concreto;
 Desplacamento de algumas partes de
concreto geralmente em quinas dos
elementos e em locais submetidos a fortes
tensões expansivas;

CAUSAS PROVÁVEIS

 Corrosão das armaduras;
 Canos de elementos estruturais sem
armadura
 Suficiente para absorver os esforços;     Lascamento do concreto devido à expansão
                                            dos produtos de corrosão nas armaduras da
 Desfôrma rápida.
                                            laje. (Jefferson Maia Lima)
Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão nas
              armaduras da laje. (Jefferson Maia Lima)
Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão
nas armaduras da laje e parte da viga. (Jefferson Maia Lima)
DEFEITOS EM EDIFÍCIOS
QUAIS SÃO AS CAUSAS ? QUEM É RESPONSÁVEL ? COMO REFORMAR ?

          Geralmente     os     problemas
começam a aparecer quando extinto o
prazo de garantia legal, a construtora se
despede, definitivamente, do prédio. O
síndico, passa a ser pressionado por
reclamações dos condôminos, acaba
contratando reformas sem dispor de
exatos diagnósticos dos danos existentes.
A "solução" do problema costuma nascer
de inúmeros palpites e "achismos"
gerados no meio dos próprios moradores.
           Diagnósticos "infalíveis" são
apresentados, por alguns prestadores de
serviço pouco responsáveis, que oferecem
reformas aparentemente baratas, sem
respaldo técnico consistente ou real
conhecimento do prédio, apenas movidos
pelo interesse em "pegar o serviço".
As causas da patologia do concreto pode se dar por vários
 fatores como erros de projeto e execução mas também podem
 acontecer por fatores fisicos e quimicos.


FATORES FÍSICOS

        Dependendo das condições climáticas e ambientais, o concreto
estará submetido aos efeitos de um conjunto de agentes agressivos e
diferentes fatores destrutivos. Esses agentes ou fatores podem atuar
isoladamente, dentre os quais se incluem os de natureza física com os
seus efeitos característicos. O resultado das interações ambientais com a
microestrutura do concreto é a mudança das suas propriedades
mecânicas.
Fonte: Metha,MONTEIRO 1994 p.128
PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO



IPC - INSTITUTO DE PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO


        É uma organização situada no Rio de Janeiro que congrega
técnicos e engenheiros do setor de patologias, para implementar
tecnologias específicas à determinado problema nas edificações.
        Este instituto foi criado de modo a sensibilizar os técnicos e
engenheiros para o fato de que construir e recuperar são atividades
totalmente diferentes, tanto a nível de mão-de-obra executiva quanto do
uso de materiais e equipamentos.
RECUPERAÇÃO DA ARMADURA


         Corrosões e bicheiras em estruturas de concreto são comuns
devido a falhas de concretagem, quando a mistura não ficou homogênea,
o adensamento deixou arestas ou, ao ser especificado, o traço do concreto
não foi respeitado. Com o tempo, surgem fissuras, trincas e lascamentos
na estrutura.
                                                                                           Existem dois tipos
                                                                                 materiais que podem ser usados
                                                                                 para reparo um deles é o graute,
                                                                                 O graute é utilizado para
                                                                                 preenchimento mais profundos e
                                                                                 pode ser aplicado em camadas
                                                                                 com até 5 cm de espessura, sem
                                                                                 adição de brita ou pedrisco. E o
                                                                                 outro é a argamassa polimérica é
                                                                                 recomendada para preencher
                                                                                 reparos com até 2 cm de
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp   espessura.
PASSO - A - PASSO PAR RECUPERAÇÃO DA ARMADURA

 PASSO 1




Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp



Marcação da área:
Delimite a área com um ângulo reto, de preferência retangular, com uma
folga de 10 cm a 15 cm da área com bicheira ou com armadura exposta.
PASSO 2


                                                                                 Corte:
                                                                                 Corte a região demarcada
                                                                                 com      disco   de     corte
                                                                                 apropriado, tomando o
                                                                                 cuidado de efetuar o
                                                                                 cruzamento dos cortes nos
                                                                                 cantos do reparo a fim de
                                                                                 assegurar a profundidade.
                                                                                 Isso      garante      maior
                                                                                 facilidade para a limpeza do
                                                                                 local. Durante o corte, tome
                                                                                 cuidado para não romper a
                                                                                 armadura, se houver.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
PASSO 3




                                                                                 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp




                                                                                          Remoção       do    concreto
                                                                                          deteriorado:
                                                                                          Com ponteiro e marreta ou
                                                                                          rompedor elétrico, apicoar
                                                                                          e eliminar todas as áreas
                                                                                          deterioradas, criando uma
                                                                                          superfície regular e limpa.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
PASSO 4




                                                                                 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp




                                                                                   Limpeza da área de trabalho
                                                                                   A superfície do concreto deve estar
                                                                                   isenta de partículas soltas e da
                                                                                   presença de graxa e óleos. A área
                                                                                   deve estar rugosa para obter boa
                                                                                   aderência.
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PASSO 5




                                                         Preparação da mistura e da área:
                                                         Umedeça a área com a broxa e em seguida prepare
                                                         a argamassa ou graute de acordo com a
                                                         recomendação do fabricante.
Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
PASSO 6




Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp




Recomposição do concreto:
Imediatamente após a preparação da mistura, aplique a argamassa na
área do reparo moldando com a colher de pedreiro. Aplique por
camadas: com a argamassa, a espessura é de 2 cm, e no caso do graute
é possível criar camadas de até 5 cm. O tempo de cura varia de acordo
com o produto - argamassa ou graute - de cada fabricante. Em média,
cada camada de argamassa demora 6h.
Patologias mais comuns nos pisos
           cimentados
O piso de concreto é definido a partir da sua utilização final
nos seguintes itens: acabamento, resistências, espessura, tipo de
concreto, tipo de estrutura, processo de concretagem e acabamento.
As patologias dos pisos cimentados agrupam-se em três
grandes divisões: fissuras, desgastes e esborcinamento de juntas,
porém sem excluir outros registros como problemas de coloração e
delaminação.
DESGASTE SUPERFICIAL

• Patologia relativamente comum;
• Fatores: baixa qualidade dos materiais utilizados; traço inadequado
  do concreto; exsudação; acabamento inapropriado; ausência do
  procedimento de cura; excesso de carregamento.
 Desgaste
              por abrasão




Desgaste 
acentuado
DELAMINAÇÃO


• Patologia comum aos pisos de concreto;
• Caracteriza-se pelo destacamento da lâmina superficial do piso,
  tendo como uma de suas consequências a diminuição de resistência
  do piso;
• Fatores: Polimento precoce do piso, procedimento que sela o
  concreto e deixa a superficie menos permeável, impedindo a
  passagem da água de exsudação.
Delaminação
ESBORCINAMENTO

• Quebra das bordas;
• Fatores: erros de projeto, como a adoção de barras de transferência
  de diâmetro inadequado ou especificação incorreta de materiais de
  preenchimento.
EMPENAMENTO
 Fatores: baixas espessuras do pavimento, alta retração e subarmação
  do piso.
FISSURAS

• Patologia característica das estruturas de concreto.
• A caracterização da fissuração depende sempre da origem,
  intensidade e magnitude do quadro de fissuração existente.
• Fatores: retração plástica; assentamento plástico do concreto;
  movimentação de formas e/ou do subleito; retração hidráulica.
FISSURAS
 Retração plástica (quando a água de desloca para fora de um corpo
  poroso não totalmente rígido, ocorre uma contração deste corpo.
FISSURAS
 Assentamento plástico do concreto (após o lançamento do
  concreto, os sólidos da mistura começam a sedimentar, deslocando
  água e o ar aprisionado.
FISSURAS

 Movimentação de Formas e/ou do Subleito (os recalques do
  subleito ou mau escoramento das fôrmas podem causar trincas no
  concreto durante a fase plástica.
FISSURAS
 Retração hidráulica (após a pega é devida à perda por evaporação
  de parte da água de amassamento para o ambiente, de baixa
  umidade relativa. A retração após a pega manifesta-se muito mais
  lentamente do que a retração plástica.
MANCHAS NO CONCRETO

 Três causas básicas:
1 – pega diferenciada do concreto, ocorrida por um atraso no processo
  de concretagem;
2 – posicionamento dos agregados graúdos muito próximos a
  superfície;
3 – má aplicação das mantas de cura.
Manchas no concreto
BOLHAS


• Antecede o fenômeno de deslocamento dos revestimentos.
• Pequenas formações na superfície começam a aparecer, e aos
  poucos, vão se tornando maiores e numerosas.
• Fatores: acúmulo de líquidos ou gases vindos da sub-base, base e do
  próprio revestimento, em decorrência de falhas durante a catalise
  dos materiais
Bolhas
REVESTIMENTOS CERÂMICOS

  Dentre as patologias que o revestimento cerâmico
 pode apresentar, pode-se dizer, que estão distribuidas
 em relação a origem do processo construtivo, onde
 parcela dessas patologias, são oriundas de projetos mau
 elaborados, seguidos de mau execução e qualidade dos
 materiais utilizados.
• As patologias mais frequentes em cerâmicas são:




•Patologias quanto as eflorescências;
•Patologias quanto as trincas, gretamento e fissuras;
•Patologias quanto ao bolor;
•Deterioração das juntas;
•Patologias quanto a expansão por umidade (EPU);
•Destacamentos de placas
Eflorescência


     Eflorescência são marcas de bolor, decorrentes da infiltração de
água. São manchas normalmente brancas que se formam sobre a
superfície alterando a estética dos acabamentos. O quadro
patológico da eflorescência, tem como fator predominante a
presença e a ação da água.
Eflorescência
Para evitar as eflorescências deve-se utilizar cimento CP IV
(pozolânico) ou cimento tipo RS (resistente a sulfatos). Outra forma
de conter a eflorescência, é utilizar rejuntes impermeáveis, e acima
de tudo, vazamentos em paredes, visto que, a origem da
eflorescência se dá, devido aos vazamentos de canos, umidades de
terrenos, ou penetração por meio de rejuntes mau aplicados.
Para limpeza, geralmente se recomenda o uso de ácido
sulfámico (H2N SO2 OH2) ou ácido amidosulfónico. Deve-se
utilizar uma solução em torno de 5%, tomando-se os cuidados de
efetuar testes iniciais e tomar cuidado em proteger superfícies
metálicas e outras adjacentes. Quando a superfície estiver limpa,
lavar todo o local com água em abundância.
Eflorescência
Trincas, Gretamentos e Fissuras
     Essa patologia, ocorre devido a perda de integridade da
superfície da placa cerâmica.
     As trincas são rupturas causadas por esforços mecânicos,
resultando na separação das placas, gerando aberturas
superiores a 1 mm. Já as fissuras, são rompimentos nas placas
cerâmicas, que não chegam a causar a ruptura nas placas,
gerando uma abertura inferior a 1 mm.
     O gretamento são aberturas em várias direções, inferiores
a 1 mm, ocorrendo na superfície esmaltada das placas.
     Para evitar essa patologia, deve-se usar argamassas bem
dosadas ou colantes.
Trincas, Gretamentos e Fissuras
Patologias quanto ao Bolor


      O desenvolvimento de fungos em revestimentos externos causa
alteração estética formando manchas escuras indesejáveis em
tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas
claras esbranquiçadas ou amareladas.
Patologias quanto ao Bolor
A limpeza de manchas de bolor, gordura ou sujeira pode
ser feita com escova ou esponja, utilizando-se produtos de
limpeza desengordurantes ou à base de cloro. Não devem ser
usados ácidos.

      Para ambientes que entram em contato direto com a água,
o rejunte deve ser impermeável (para impedir que o líquido
infiltre por baixo da cerâmica) e antifúngico (para evitar a
formação de bolor).
Deterioração das Juntas.


     A deterioração das juntas compromete o desempenho dos
revestimentos cerâmicos, pois as juntas são responsáveis pela
vedação do revestimento cerâmico e por absorver deformações.
Deterioração das Juntas
É possível perceber quando ocorre uma deterioração da junta
quando há perda de estanqueidade e envelhecimento do material de
preenchimento. No caso da perda da estanqueidade, isso se dá,
devido ao mau procedimento de limpeza, logo após a sua execução,
que em contato com agentes agressivos, pode causar fissuras.

     Em situações que os rejuntes apresentam uma quantidade
grande de resinas podem ocorrer envelhecimento e perda de cor no
revestimento.

     Para evitar essa patologia é necessário ter um controle rigoroso
da execução do rejuntamento, do preenchimento das juntas e da
escolha dos materiais que será utilizados.
Patologias quanto a expansão por umidade
                   (EPU)


     Trata-se de uma propriedade dos materiais cerâmicos que
tendem a inchar-se, em maior ou menor grau com o decorrer do
tempo, essa expansão associada à ausência de juntas adequadas
resultará fatalmente nodescolamento do revestimento por
flambagem, ou greteamento e fissuras doesmalte.
Com a expansão por umidade ocorre o aumento da peça
cerâmica devido à absorção de água, podendo resultar na
descolagem da peça da argamassa. Para locais com umidade e que
estão diretamente expostos ao sol, deve-se analisar o índice de
absorção de água da peça, visando um índice baixo para que não
haja expansão.
Patologias quanto a expansão por umidade
                  (EPU)
Destacamento de Placas


     O destacamento das placas ocorre devido a perda de
aderência da cerâmica do substrato, quando as tensões
aplicadas ultrapassarem a sua capacidade de aderência das
ligações.
É possível perceber o destacamento da placa quando ocorrer
um som oco na cerâmica, ou quando ocorrer o estufamento da
camada de acabamento. Isso ocorre devido a acomodação da
construção, pela deformação lenta da estrutura de concreto armado,
pela ausência de detalhes construtivos, quando utilizado cimento
colante vencido, mão de obra desqualificada, entre outras
possibilidades.

     Para solucionar essa patologia, na maioria das vezes, a solução
é a retirada total do revestimento, devido a sua recuperação ser
trabalhosa e cara.
Destacamento de Placas
Revestimentos Argamassados

     A patologia nos revestimentos argamassados ocorre devido a
qualidade do materiais utilizados na execução, do traço da
argamassa de cimento, da espessura do revestimento, da aplicação
do revestimento, do tipo de pintura, da umidade e da expansão da
argamassa de assentamento.

     A origem para a ocorrência desses problemas estão associados
às fases de projeto e execução desse revestimento, ou seja, pela
ausência do projeto do revestimento ou pela má concepção e pela
não conformidade entre o projetado e o executado.
As patologias mais frequentes nos revestimentos
  argamassados são:

• fissuração e o deslocamento da pintura;
• formação de manchas de umidade, com desenvolvimento
  de bolor;
• deslocamento da argamassa de revestimento da alvenaria;
• fissuração da superfície do revestimento;
• formação de vesículas na superfície do revestimento;
• deslocamento entre o reboco e o emboço.
Qualidade dos materiais utilizados

• Agregados


       A desagregação do revestimento, tem como causa a presença
  de torrões argilosos, com excesso de finos na areia ou de mica em
  quantidade apreciável. A mica pode também reduzir a aderência do
  revestimento à base ou de duas camadas entre si.
• Cal



       Se for utilizada logo após a fabricação, ocorrerá aumento de
  volume, causando danos ao revestimento, mais precisamente na
  camada de reboco. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de
  grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios de
  argamassa e o efeito é o de formação de vesículas, podendo ser
  observados já nos primeiros meses de aplicação do reboco.
• Cimento


      Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento, mas sim,
 quanto à finura que regulará os níveis de retração por secagem. A
 retração nas primeiras 24 horas é controlada pela retenção de água
 que, sendo proporcional ao teor de finos. Mas, em idades, maiores, a
 retração aumenta com o teor de finos. Para resolver o problema,
 costuma-se adicionar aditivo incorporador de ar à argamassas de
 cimento, ou adicionar cal hidratada para que aumente o teor de
 finos, melhorando a retenção de água e trabalhabilidade do
 conjunto.
Traço da Argamassa

• Argamassa de Cal


        O endurecimento é resultante da carbonatação da cal. Dessa
  forma, a resistência da argamassa é função de uma proporção
  adequada de areia, cal e de condições favoráveis à penetração do
  anidrido carbônico do ar atmosférico através de toda a espessura da
  camada. Considera-se argamassa rica a que contém proporção cal
  areia, em massa superior a 1:3.
• Argamassa de Cimento


        A primeira camada do revestimentoé o emboço, regularizando
  a superfície da base. Para que essa camada seja elástica, deve conter
  cal e cimento em proporções adequadas. Quando essa camada for
  rica em cimento, pode-se observar fissuras e deslocamente, condição
  agravada quando aplicada em espessura superior a 2 cm.
Modo de Aplicação

• Aderência


       Uma camada do revestimento aplicada sobre outra, impedindo
  a penetração da nata do aglomerante, pode apresentar problemas de
  aderência. O revestimento mantém-se aderente nos locais
  correspondentes às juntas do assentamento. Sendo a área dessas
  juntas pequenas, o revestimento acaba sendo descolado sob o efeito
  do seu próprio peso. É essencial que existam condições de aderência
  do revestimento à base.
• Aplicação da Argamassa



       Se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior
  não é observado antes da aplicação da camada superior, a retração
  que acompanha a secagem da camada inferior gera fissuras na
  camada superior.
• Espessura do Revestimento



       Em casos em que há um traço rico de cimento, acaba não
  permitindo que o revestimento acompanhe a movimentação da
  estrutura, deslocando-se. No reboco, o efeito observado é de
  desagregação por falta de carbonatação. Segundo as prescrições da
  NB-231 "Revestimento de paredes e tetos com argamassas:
  materiais, preparo, aplicação e manutenção", a espessura do emboço
  não deve ultrapassar 2 cm e a do reboco 2 mm.
Tipo de Pintura


     As tintas a óleo e epóxi promovem uma camada impermeável,
dificultando a difusão do ar atmosférico através da argamassa de
revestimento. Se a pintura for aplicada prematuramente, o grau de
carbonatação não será suficiente para dar resistência suficiente a
camada de reboco, gerando um deslocamento do emboço com
desagregação.
Causas Externas

• Umidade


      A infiltração de água acaba gerando manchas, acompanhadas
 pela formação de eflorescência ou vesículas. A infiltração constante
 provoca a desagregação do revestimento, com pulverulência ou
 formação de bolor em locais onde não há incidência com o sol.
• Expansão da Argamassa de Assentamento



       A expansão da argamassa de assentamento pode ser provocada
  por reações químicas entre os constituintes desta argamassa ou
  mesmo entre compostos do cimento e dos tijolos ou blocos que
  compõem a alvenaria, ocorrendo no sentido vertival, podendo ser
  identificada por fissuras horizontais no revestimento. Isso ocorre
  devido a reação de sulfato do meio ambiente ou do componente da
  alvenaria com o cimento da argamassa e pela hidratação retardada
  da cal dolomitica usada na argamassa de assentamento.
Reparos


      Sempre que surgir danos na edificação, é necessário que sejam
feitos reparos para evitar que o fenômeno alastre-se
progressivamente, solicitando um reparo constante. Por isso mesmo,
é necessária a identificação das causas e da extensão do dano para
procurar solicioná-los o mais rapido possível.
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Patologia das estruturas, piso concreto e revestimentos.

  • 1. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS, PISOS DE CONCRETO E DOS REVESTIMENTOS. Acadêmicos: Adrian Sotana, Carlos Eduardo Bamberg, Thiago Batista da Costa
  • 2. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO "A patologia na construção pode ser entendida, como à Ciência Médica, o ramo da engenharia que estuda os sintomas, formas de manifestação, origens e causas das doenças ou defeitos que ocorrem nas edificações." (CARMO, 2000).
  • 3. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO  Os problemas patológicos têm  O surgimento de problemas suas origens motivadas por patológicos na estrutura falhas que ocorrem durante a indica maneira geral, a realização de uma ou mais das existência de falhas durante a atividades inerentes ao execução de uma das etapas processo comum que se da construção, além de denomina de Construção Civil, Civil apontar para falhas também processo este que pode ser no sistema de controle de dividido em três etapas básicas: qualidade próprio de uma ou Falhas de projeto, execução e mais atividades. de manutenção.
  • 4. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO Os problemas patológicos estão presentes na maioria das edificações, seja com maior ou menor intensidade, variando o período de aparição e/ou a forma de manifestação. Pilar corroído com armaduras Patologias Fonte: www.piniweb.com.br Fonte: www.piniweb.com.br
  • 5. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO PATOLOGIAS GERADAS NA ETAPA DE CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA - PROJETO Várias são as falhas que podem ocorrer durante a concepção da estrutura, podendo se originar durante os estudo preliminar, na execução do ante-projeto, ou durante a elaboração do projeto de execução. Falhas originadas por um estudo preliminar deficiente, ou de ante-projetos equivocados, resultam principalmente no encarecimento do processo de construção, ou por transtornos na utilização da obra, já falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia são responsáveis por problemas patológicos sérios.
  • 6. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO PATOLOGIAS GERADAS NA ETAPA DE EXECUÇÃO DA ESTRUTURA - CONSTRUÇÃO Uma vez iniciada a construção podem ocorrer falhas das mais diversas naturezas, associadas a causas tão diversas como: falta de condições locais de trabalho, não capacitação profissional da mão-de-obra, inexistência de controle de qualidade de execução, má qualidade de materiais e componentes, irresponsabilidade técnica e até mesmo sabotagem. Estes inúmeros fatores podem facilmente levar a graves erros em determinadas atividades, como a implantação da obra, escoramento, formas, posicionamento e quantidade de armaduras e a qualidade do concreto, desde sua fabricação até a cura.
  • 7. Muitos dos problemas patológicos tem sua origem na qualidade inadequada nos materiais e componentes, a menor durabilidade, os erros dimensionais, a presença de agentes agressivos incorporados e a baixa resistência mecânica são apenas alguns dos muitos problemas que podem ser implantados nas estruturas como conseqüência desta baixa qualidade. FALHA NA EXECUÇÃO DO PILAR Fonte http://2.bp.blogspot.com
  • 8. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO PATOLOGIAS GERADAS NA ETAPA DE UTILIZAÇÃO DA ESTRUTURA - MANUTENÇÃO Acabadas as etapas de concepção e de execução com qualidade adequada, as estruturas podem vir apresentar problemas patológicos originados da utilização errônea ou da falta de um programa de manutenção adequado. Problemas patológicos podem ser evitados informando o usuário sobre as possibilidades e as limitações da obras como por exemplo em um edifício de alvenaria estrutural, informar ao morador sobre quais são as paredes portantes, para que não se realizem obras de demolição ou aberturas de vãos sem a consulta e assistência de especialistas. Muitos são os casos em que a manutenção periódica pode evitar problemas patológicos sérios, como a limpeza e a impermeabilização de lajes de cobertura, marquises, piscinas elevadas, que se não forem executadas, possibilitarão a infiltração prolongada de água, que implicarão na deterioração da estrutura.
  • 9. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO Problemas comuns do país, onde classifica-se as incidências de acordo com sua origem de incidência. Fonte: www.infohab.org.br
  • 10. CORROSÃO DE ARMADURAS NA BASE DE PILARES ASPECTOS GERAIS  Manchas superficiais de cor avermelhadas;  Fissuras paralelas à armadura;  Redução da seção da armadura;  Descolamento do concreto. CAUSAS PROVÁVEIS  Alta densidade de armaduras devido a presença de ancoragem não permitindo o cobrimento mínimo exigido;  Cobrimento em desacordo com o projeto;  Falta de homogeneidade do concreto;  Perda de nata de cimento pela junta das fôrmas;  Alta permeabilidade do concreto;  Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados;  Em áreas de garagem, devido à presença de monóxido de carbono que pode contribuir para a rápida carbonatação do concreto. Fonte: www.infohab.org.br
  • 11. CORROSÃO DE ARMADURAS EM VIGAS COM JUNTAS DE DILATAÇÃO ASPECTOS GERAIS  Manchas superficiais de cor marrom- avermelhadas;  Fissuras paralelas à armadura;  Redução da seção da armadura;  Descolamento do concreto;  Saturação da parte inferior da viga. Fonte: www.infohab.org.br CAUSAS PROVÁVEIS  Juntas de dilatação obstruídas e com infiltrações;  Presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.;  Alta densidade de armaduras não permitindo o cobrimento mínimo exigido;  Cobrimento em desacordo com o projeto;  Alta permeabilidade do concreto;  Insuficiência de argamassa para o envolvimento total dos agregados;
  • 12. CORROSÃO DE ARMADURAS EM LAJES ASPECTOS GERAIS  Manchas superficiais de cor marrom- avermelhadas;  Corrosão generalizada em todas as barras da armadura;  Redução da seção da armadura;  Descolamento do concreto. Fonte: www.infohab.org.br CAUSAS PROVÁVEIS  Falta de espaçadores;  Abertura nas juntas das fôrmas, provocando a fuga de nata de cimento;  Presença de agentes agressivos: águas salinas, atmosferas marinhas, etc.;  Cobrimento em desacordo com o projeto;  Concreto com alta permeabilidade e/ou elevada porosidade;  Insuficiência de estanqueidade das fôrmas;
  • 13. CORROSÃO DE ARMADURAS DEVIDO À PRESENÇA DE UMIDADE ASPECTOS GERAIS  Manchas superficiais (em geral branco-avermelhadas) na superfície do concreto;  Umidade e infiltrações;  Percolação de água; Fonte: www.infohab.org.br CAUSAS PROVÁVEIS  Acúmulo de água e infiltrações;  Alta permeabilidade do concreto;  Fissuras na superfície do concreto favorecendo a entrada de água presente.  Juntas de concretagem mal executadas;  Presença de ninhos de concretagem.
  • 14. Infiltração e presença de limo causadas pela fissuração e permeabilidade excessiva da laje de concreto. (Paulo Barroso Engenharia Ltda)
  • 15. Corrosão nas armaduras próximas as tubulações que apresentam infiltrações.(Jefferson Maia Lima)
  • 16. Laje apresentando a infiltração de águas provocando a lixiviação do concreto desencadeando a corrosão das armaduras. (Jefferson Maia Lima)
  • 17. CORROSÃO DE ARMADURAS POR ATAQUE DE CLORETOS ASPECTOS GERAIS  Manchas superficiais de cor marrom-avermelhadas;  Apresenta corrosão localizada com formação de "pites"; Fonte: www.infohab.org.br CAUSAS PROVÁVEIS  Presença de agentes agressivos incorporados ao concreto: águas salinas, aditivos à base de cloretos ou cimentos;  Atmosfera viciada: locais fechados com baixa renovação de ar, existindo a intensificação da concentração de gases.
  • 18. Apresenta-se formação de pites de corrosão localizada por toda a estrutura e lascamento do concreto devido a expansão dos produtos de corrosão. (José R. S. Pacha)
  • 19. NINHOS E SEGREGAÇÕES NO CONCRETO ASPECTOS GERAIS  Vazios na massa de concreto;  Agregados sem o envolvimento da argamassa;  Concreto sem homogeneidade dos componentes; CAUSAS PROVÁVEIS  Baixa trabalhabilidade do concreto;  Insuficiência no transporte, lançamento e adensamento do concreto;  Alta densidade de armaduras; Ninho de concretagem na viga, originalmente encoberto por concreto que não penetrou entre a fôrma e as armaduras. (Revista Téchne n.º 08, p. 23) 
  • 20. Ninhos de concretagem no encontro do pilar com a viga, posteriormente preenchido com tijolo cerâmico. (José R. S. Pacha)
  • 21. DESAGREGAÇÕES DO CONCRETO ASPECTOS GERAIS  Agregados soltos ou de fácil remoção; CAUSAS PROVÁVEIS  Devido ao ataque químico expansivo de produtos inerentes ao concreto;  Baixa resistência do concreto; Pilar apresentando desagregação na sua base com fácil remoção de concreto e presença de corrosão acentuada. (ANDRADE, 1992)
  • 22. LASCAMENTO DO CONCRETO ASPECTOS GERAIS  Descolamento de trechos isolados do concreto;  Desplacamento de algumas partes de concreto geralmente em quinas dos elementos e em locais submetidos a fortes tensões expansivas; CAUSAS PROVÁVEIS  Corrosão das armaduras;  Canos de elementos estruturais sem armadura  Suficiente para absorver os esforços; Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão nas armaduras da  Desfôrma rápida. laje. (Jefferson Maia Lima)
  • 23. Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão nas armaduras da laje. (Jefferson Maia Lima)
  • 24. Lascamento do concreto devido à expansão dos produtos de corrosão nas armaduras da laje e parte da viga. (Jefferson Maia Lima)
  • 25. DEFEITOS EM EDIFÍCIOS QUAIS SÃO AS CAUSAS ? QUEM É RESPONSÁVEL ? COMO REFORMAR ? Geralmente os problemas começam a aparecer quando extinto o prazo de garantia legal, a construtora se despede, definitivamente, do prédio. O síndico, passa a ser pressionado por reclamações dos condôminos, acaba contratando reformas sem dispor de exatos diagnósticos dos danos existentes. A "solução" do problema costuma nascer de inúmeros palpites e "achismos" gerados no meio dos próprios moradores. Diagnósticos "infalíveis" são apresentados, por alguns prestadores de serviço pouco responsáveis, que oferecem reformas aparentemente baratas, sem respaldo técnico consistente ou real conhecimento do prédio, apenas movidos pelo interesse em "pegar o serviço".
  • 26. As causas da patologia do concreto pode se dar por vários fatores como erros de projeto e execução mas também podem acontecer por fatores fisicos e quimicos. FATORES FÍSICOS Dependendo das condições climáticas e ambientais, o concreto estará submetido aos efeitos de um conjunto de agentes agressivos e diferentes fatores destrutivos. Esses agentes ou fatores podem atuar isoladamente, dentre os quais se incluem os de natureza física com os seus efeitos característicos. O resultado das interações ambientais com a microestrutura do concreto é a mudança das suas propriedades mecânicas.
  • 28.
  • 29. PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO IPC - INSTITUTO DE PATOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO É uma organização situada no Rio de Janeiro que congrega técnicos e engenheiros do setor de patologias, para implementar tecnologias específicas à determinado problema nas edificações. Este instituto foi criado de modo a sensibilizar os técnicos e engenheiros para o fato de que construir e recuperar são atividades totalmente diferentes, tanto a nível de mão-de-obra executiva quanto do uso de materiais e equipamentos.
  • 30. RECUPERAÇÃO DA ARMADURA Corrosões e bicheiras em estruturas de concreto são comuns devido a falhas de concretagem, quando a mistura não ficou homogênea, o adensamento deixou arestas ou, ao ser especificado, o traço do concreto não foi respeitado. Com o tempo, surgem fissuras, trincas e lascamentos na estrutura. Existem dois tipos materiais que podem ser usados para reparo um deles é o graute, O graute é utilizado para preenchimento mais profundos e pode ser aplicado em camadas com até 5 cm de espessura, sem adição de brita ou pedrisco. E o outro é a argamassa polimérica é recomendada para preencher reparos com até 2 cm de Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp espessura.
  • 31. PASSO - A - PASSO PAR RECUPERAÇÃO DA ARMADURA PASSO 1 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp Marcação da área: Delimite a área com um ângulo reto, de preferência retangular, com uma folga de 10 cm a 15 cm da área com bicheira ou com armadura exposta.
  • 32. PASSO 2 Corte: Corte a região demarcada com disco de corte apropriado, tomando o cuidado de efetuar o cruzamento dos cortes nos cantos do reparo a fim de assegurar a profundidade. Isso garante maior facilidade para a limpeza do local. Durante o corte, tome cuidado para não romper a armadura, se houver. Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
  • 33. PASSO 3 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp Remoção do concreto deteriorado: Com ponteiro e marreta ou rompedor elétrico, apicoar e eliminar todas as áreas deterioradas, criando uma superfície regular e limpa. Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
  • 34. PASSO 4 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp Limpeza da área de trabalho A superfície do concreto deve estar isenta de partículas soltas e da presença de graxa e óleos. A área deve estar rugosa para obter boa aderência. Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
  • 35. PASSO 5 Preparação da mistura e da área: Umedeça a área com a broxa e em seguida prepare a argamassa ou graute de acordo com a recomendação do fabricante. Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp
  • 36. PASSO 6 Fonte: http://www.equipedeobra.com.br/construcao-reforma/23/artigo139193-1.asp Recomposição do concreto: Imediatamente após a preparação da mistura, aplique a argamassa na área do reparo moldando com a colher de pedreiro. Aplique por camadas: com a argamassa, a espessura é de 2 cm, e no caso do graute é possível criar camadas de até 5 cm. O tempo de cura varia de acordo com o produto - argamassa ou graute - de cada fabricante. Em média, cada camada de argamassa demora 6h.
  • 37. Patologias mais comuns nos pisos cimentados
  • 38. O piso de concreto é definido a partir da sua utilização final nos seguintes itens: acabamento, resistências, espessura, tipo de concreto, tipo de estrutura, processo de concretagem e acabamento.
  • 39. As patologias dos pisos cimentados agrupam-se em três grandes divisões: fissuras, desgastes e esborcinamento de juntas, porém sem excluir outros registros como problemas de coloração e delaminação.
  • 40. DESGASTE SUPERFICIAL • Patologia relativamente comum; • Fatores: baixa qualidade dos materiais utilizados; traço inadequado do concreto; exsudação; acabamento inapropriado; ausência do procedimento de cura; excesso de carregamento.
  • 41.  Desgaste por abrasão Desgaste  acentuado
  • 42. DELAMINAÇÃO • Patologia comum aos pisos de concreto; • Caracteriza-se pelo destacamento da lâmina superficial do piso, tendo como uma de suas consequências a diminuição de resistência do piso; • Fatores: Polimento precoce do piso, procedimento que sela o concreto e deixa a superficie menos permeável, impedindo a passagem da água de exsudação.
  • 44. ESBORCINAMENTO • Quebra das bordas; • Fatores: erros de projeto, como a adoção de barras de transferência de diâmetro inadequado ou especificação incorreta de materiais de preenchimento.
  • 45. EMPENAMENTO  Fatores: baixas espessuras do pavimento, alta retração e subarmação do piso.
  • 46. FISSURAS • Patologia característica das estruturas de concreto. • A caracterização da fissuração depende sempre da origem, intensidade e magnitude do quadro de fissuração existente. • Fatores: retração plástica; assentamento plástico do concreto; movimentação de formas e/ou do subleito; retração hidráulica.
  • 47. FISSURAS  Retração plástica (quando a água de desloca para fora de um corpo poroso não totalmente rígido, ocorre uma contração deste corpo.
  • 48. FISSURAS  Assentamento plástico do concreto (após o lançamento do concreto, os sólidos da mistura começam a sedimentar, deslocando água e o ar aprisionado.
  • 49. FISSURAS  Movimentação de Formas e/ou do Subleito (os recalques do subleito ou mau escoramento das fôrmas podem causar trincas no concreto durante a fase plástica.
  • 50. FISSURAS  Retração hidráulica (após a pega é devida à perda por evaporação de parte da água de amassamento para o ambiente, de baixa umidade relativa. A retração após a pega manifesta-se muito mais lentamente do que a retração plástica.
  • 51. MANCHAS NO CONCRETO  Três causas básicas: 1 – pega diferenciada do concreto, ocorrida por um atraso no processo de concretagem; 2 – posicionamento dos agregados graúdos muito próximos a superfície; 3 – má aplicação das mantas de cura.
  • 53. BOLHAS • Antecede o fenômeno de deslocamento dos revestimentos. • Pequenas formações na superfície começam a aparecer, e aos poucos, vão se tornando maiores e numerosas. • Fatores: acúmulo de líquidos ou gases vindos da sub-base, base e do próprio revestimento, em decorrência de falhas durante a catalise dos materiais
  • 55. REVESTIMENTOS CERÂMICOS Dentre as patologias que o revestimento cerâmico pode apresentar, pode-se dizer, que estão distribuidas em relação a origem do processo construtivo, onde parcela dessas patologias, são oriundas de projetos mau elaborados, seguidos de mau execução e qualidade dos materiais utilizados.
  • 56. • As patologias mais frequentes em cerâmicas são: •Patologias quanto as eflorescências; •Patologias quanto as trincas, gretamento e fissuras; •Patologias quanto ao bolor; •Deterioração das juntas; •Patologias quanto a expansão por umidade (EPU); •Destacamentos de placas
  • 57. Eflorescência Eflorescência são marcas de bolor, decorrentes da infiltração de água. São manchas normalmente brancas que se formam sobre a superfície alterando a estética dos acabamentos. O quadro patológico da eflorescência, tem como fator predominante a presença e a ação da água.
  • 59. Para evitar as eflorescências deve-se utilizar cimento CP IV (pozolânico) ou cimento tipo RS (resistente a sulfatos). Outra forma de conter a eflorescência, é utilizar rejuntes impermeáveis, e acima de tudo, vazamentos em paredes, visto que, a origem da eflorescência se dá, devido aos vazamentos de canos, umidades de terrenos, ou penetração por meio de rejuntes mau aplicados.
  • 60. Para limpeza, geralmente se recomenda o uso de ácido sulfámico (H2N SO2 OH2) ou ácido amidosulfónico. Deve-se utilizar uma solução em torno de 5%, tomando-se os cuidados de efetuar testes iniciais e tomar cuidado em proteger superfícies metálicas e outras adjacentes. Quando a superfície estiver limpa, lavar todo o local com água em abundância.
  • 62. Trincas, Gretamentos e Fissuras Essa patologia, ocorre devido a perda de integridade da superfície da placa cerâmica. As trincas são rupturas causadas por esforços mecânicos, resultando na separação das placas, gerando aberturas superiores a 1 mm. Já as fissuras, são rompimentos nas placas cerâmicas, que não chegam a causar a ruptura nas placas, gerando uma abertura inferior a 1 mm. O gretamento são aberturas em várias direções, inferiores a 1 mm, ocorrendo na superfície esmaltada das placas. Para evitar essa patologia, deve-se usar argamassas bem dosadas ou colantes.
  • 64. Patologias quanto ao Bolor O desenvolvimento de fungos em revestimentos externos causa alteração estética formando manchas escuras indesejáveis em tonalidades preta, marrom e verde, ou ocasionalmente, manchas claras esbranquiçadas ou amareladas.
  • 66. A limpeza de manchas de bolor, gordura ou sujeira pode ser feita com escova ou esponja, utilizando-se produtos de limpeza desengordurantes ou à base de cloro. Não devem ser usados ácidos. Para ambientes que entram em contato direto com a água, o rejunte deve ser impermeável (para impedir que o líquido infiltre por baixo da cerâmica) e antifúngico (para evitar a formação de bolor).
  • 67. Deterioração das Juntas. A deterioração das juntas compromete o desempenho dos revestimentos cerâmicos, pois as juntas são responsáveis pela vedação do revestimento cerâmico e por absorver deformações.
  • 69. É possível perceber quando ocorre uma deterioração da junta quando há perda de estanqueidade e envelhecimento do material de preenchimento. No caso da perda da estanqueidade, isso se dá, devido ao mau procedimento de limpeza, logo após a sua execução, que em contato com agentes agressivos, pode causar fissuras. Em situações que os rejuntes apresentam uma quantidade grande de resinas podem ocorrer envelhecimento e perda de cor no revestimento. Para evitar essa patologia é necessário ter um controle rigoroso da execução do rejuntamento, do preenchimento das juntas e da escolha dos materiais que será utilizados.
  • 70. Patologias quanto a expansão por umidade (EPU) Trata-se de uma propriedade dos materiais cerâmicos que tendem a inchar-se, em maior ou menor grau com o decorrer do tempo, essa expansão associada à ausência de juntas adequadas resultará fatalmente nodescolamento do revestimento por flambagem, ou greteamento e fissuras doesmalte.
  • 71. Com a expansão por umidade ocorre o aumento da peça cerâmica devido à absorção de água, podendo resultar na descolagem da peça da argamassa. Para locais com umidade e que estão diretamente expostos ao sol, deve-se analisar o índice de absorção de água da peça, visando um índice baixo para que não haja expansão.
  • 72. Patologias quanto a expansão por umidade (EPU)
  • 73. Destacamento de Placas O destacamento das placas ocorre devido a perda de aderência da cerâmica do substrato, quando as tensões aplicadas ultrapassarem a sua capacidade de aderência das ligações.
  • 74. É possível perceber o destacamento da placa quando ocorrer um som oco na cerâmica, ou quando ocorrer o estufamento da camada de acabamento. Isso ocorre devido a acomodação da construção, pela deformação lenta da estrutura de concreto armado, pela ausência de detalhes construtivos, quando utilizado cimento colante vencido, mão de obra desqualificada, entre outras possibilidades. Para solucionar essa patologia, na maioria das vezes, a solução é a retirada total do revestimento, devido a sua recuperação ser trabalhosa e cara.
  • 76. Revestimentos Argamassados A patologia nos revestimentos argamassados ocorre devido a qualidade do materiais utilizados na execução, do traço da argamassa de cimento, da espessura do revestimento, da aplicação do revestimento, do tipo de pintura, da umidade e da expansão da argamassa de assentamento. A origem para a ocorrência desses problemas estão associados às fases de projeto e execução desse revestimento, ou seja, pela ausência do projeto do revestimento ou pela má concepção e pela não conformidade entre o projetado e o executado.
  • 77. As patologias mais frequentes nos revestimentos argamassados são: • fissuração e o deslocamento da pintura; • formação de manchas de umidade, com desenvolvimento de bolor; • deslocamento da argamassa de revestimento da alvenaria; • fissuração da superfície do revestimento; • formação de vesículas na superfície do revestimento; • deslocamento entre o reboco e o emboço.
  • 78. Qualidade dos materiais utilizados • Agregados A desagregação do revestimento, tem como causa a presença de torrões argilosos, com excesso de finos na areia ou de mica em quantidade apreciável. A mica pode também reduzir a aderência do revestimento à base ou de duas camadas entre si.
  • 79.
  • 80. • Cal Se for utilizada logo após a fabricação, ocorrerá aumento de volume, causando danos ao revestimento, mais precisamente na camada de reboco. Existindo óxido de cálcio livre, na forma de grãos grossos, a expansão não pode ser absorvida pelos vazios de argamassa e o efeito é o de formação de vesículas, podendo ser observados já nos primeiros meses de aplicação do reboco.
  • 81.
  • 82. • Cimento Não existe inconveniente quanto ao tipo de cimento, mas sim, quanto à finura que regulará os níveis de retração por secagem. A retração nas primeiras 24 horas é controlada pela retenção de água que, sendo proporcional ao teor de finos. Mas, em idades, maiores, a retração aumenta com o teor de finos. Para resolver o problema, costuma-se adicionar aditivo incorporador de ar à argamassas de cimento, ou adicionar cal hidratada para que aumente o teor de finos, melhorando a retenção de água e trabalhabilidade do conjunto.
  • 83.
  • 84. Traço da Argamassa • Argamassa de Cal O endurecimento é resultante da carbonatação da cal. Dessa forma, a resistência da argamassa é função de uma proporção adequada de areia, cal e de condições favoráveis à penetração do anidrido carbônico do ar atmosférico através de toda a espessura da camada. Considera-se argamassa rica a que contém proporção cal areia, em massa superior a 1:3.
  • 85. • Argamassa de Cimento A primeira camada do revestimentoé o emboço, regularizando a superfície da base. Para que essa camada seja elástica, deve conter cal e cimento em proporções adequadas. Quando essa camada for rica em cimento, pode-se observar fissuras e deslocamente, condição agravada quando aplicada em espessura superior a 2 cm.
  • 86. Modo de Aplicação • Aderência Uma camada do revestimento aplicada sobre outra, impedindo a penetração da nata do aglomerante, pode apresentar problemas de aderência. O revestimento mantém-se aderente nos locais correspondentes às juntas do assentamento. Sendo a área dessas juntas pequenas, o revestimento acaba sendo descolado sob o efeito do seu próprio peso. É essencial que existam condições de aderência do revestimento à base.
  • 87. • Aplicação da Argamassa Se o tempo de endurecimento e secagem da camada inferior não é observado antes da aplicação da camada superior, a retração que acompanha a secagem da camada inferior gera fissuras na camada superior.
  • 88. • Espessura do Revestimento Em casos em que há um traço rico de cimento, acaba não permitindo que o revestimento acompanhe a movimentação da estrutura, deslocando-se. No reboco, o efeito observado é de desagregação por falta de carbonatação. Segundo as prescrições da NB-231 "Revestimento de paredes e tetos com argamassas: materiais, preparo, aplicação e manutenção", a espessura do emboço não deve ultrapassar 2 cm e a do reboco 2 mm.
  • 89.
  • 90. Tipo de Pintura As tintas a óleo e epóxi promovem uma camada impermeável, dificultando a difusão do ar atmosférico através da argamassa de revestimento. Se a pintura for aplicada prematuramente, o grau de carbonatação não será suficiente para dar resistência suficiente a camada de reboco, gerando um deslocamento do emboço com desagregação.
  • 91.
  • 92. Causas Externas • Umidade A infiltração de água acaba gerando manchas, acompanhadas pela formação de eflorescência ou vesículas. A infiltração constante provoca a desagregação do revestimento, com pulverulência ou formação de bolor em locais onde não há incidência com o sol.
  • 93.
  • 94. • Expansão da Argamassa de Assentamento A expansão da argamassa de assentamento pode ser provocada por reações químicas entre os constituintes desta argamassa ou mesmo entre compostos do cimento e dos tijolos ou blocos que compõem a alvenaria, ocorrendo no sentido vertival, podendo ser identificada por fissuras horizontais no revestimento. Isso ocorre devido a reação de sulfato do meio ambiente ou do componente da alvenaria com o cimento da argamassa e pela hidratação retardada da cal dolomitica usada na argamassa de assentamento.
  • 95.
  • 96. Reparos Sempre que surgir danos na edificação, é necessário que sejam feitos reparos para evitar que o fenômeno alastre-se progressivamente, solicitando um reparo constante. Por isso mesmo, é necessária a identificação das causas e da extensão do dano para procurar solicioná-los o mais rapido possível.