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Vírus Ebola 
A febre hemorrágica Ebola ou (FHE) é a 
doença humana provocada pelos vírus do 
Ebola. 
Atualização dos dados (10/11/2014)
Introdução 
Existem cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, 
Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados 
a partir das regiões onde foram detectados. É uma das 
doenças mais mortais já identificadas, se contraída por 
humanos. Trata-se de um vírus altamente infeccioso, 
com taxas de mortalidade que variam entre 25% e 90%, 
dependendo da sua origem.
História 
Foi detectado pela primeira vez em 1976, em surtos 
simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na Congo, 
em uma região situada próximo ao Rio Ebola, que dá nome à 
doença. Logo que surgiu, o vírus foi diagnosticado em 318 
pessoas no Zaire — atualmente Congo — e em 284 pessoas 
no Sudão. Na época, destes 602 casos, 436 morreram.
Vírus 
Ebola é um vírus altamente infeccioso, que ainda não 
possui cura, sendo assim, extremamente mortal. 
Morcegos frugívoros são considerados os hospedeiros 
naturais do vírus Ébola.
Sintomas 
A doença é frequentemente caracterizada pelo início 
repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de 
cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por 
vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções 
hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento 
interno e externo.
Inundação de citoquinas 
Inundação de citoquinas: Células imunológicas entram 
em colapso espalhando citoquinas (proteínas das 
células que causam inflamação), atingindo ainda mais 
o sistema imunológico.
Choque séptico 
As células infectadas se desligam dos vasos, 
causando extensas hemoragias. A perda de sangue 
leva à insuficienia renal e hepática.
Infecção 
O genoma do Ebola contém quatro genes que 
impedem as células dendríticas-de pele, nariz, pulmão 
e sistema digestivo - de enviarem mensagens para 
alerta o sistema imunológico.
Transmissão por infectados 
O contato com sangue, saliva e outros fluídos 
corporais do infectado, também é uma porta de 
entrada para o vírus.
Cronologia do vírus 
Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a 
exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda 
apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, 
soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e 
engolir.
Casos da doença 
Nunca houve casos da doença em humanos fora do 
continente africano até 06/10/2014. As populações africanas 
são infectadas em alto número, devido à cultura das aldeias, 
onde as famílias tem o costume de lavar o corpo dos mortos 
de forma manual, antes do enterro. Assim, o indivíduo morto 
pelo Ebola, transmite o vírus a todos aqueles que tiverem 
contato com o corpo.
Primeiro caso fora da África 
Teresa Romero estava na equipe que cuidou de dois 
missionários infectados com a febre hemorrágica na África, 
que haviam sido repatriados à Espanha nos dias 8 de agosto e 
22 de setembro. Ambos os religiosos morreram poucos dias 
depois de sua repatriação. A espanhola superou a doença 15 
dias depois de sua internação, em 6 de outubro, embora tenha 
manifestado os primeiros sintomas em 29 de setembro.
Contenção do vírus 
Para conter o vírus, é necessário isolar o grupo que 
apresentar os sintomas, embora a infecção dependa de 
um contato muito próximo para ser transmitida a outra 
pessoas. O fim de um surto do Ebola só é declarado 
oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum 
novo caso confirmado.
Tratamento 
Ainda não há um tratamento ou vacina específica para 
conter o Ebola. Por enquanto, os profissionais de 
saúde limitam-se à hidratação dos pacientes, 
manutenção dos níveis de oxigênio e pressão 
sanguínea, além do tratamento de possíveis infecções.
Droga experimental 
Nancy e Brantly foram trazidos da Libéria em agosto e foram 
tratados em uma unidade de isolamento do hospital. Os dois 
receberam uma droga experimental para tratar Ebola 
chamada ZMapp, produzida por uma pequena empresa 
californiana, para combater a doença mortal. "Francamente, 
não sabemos se os ajudou, se não fez diferença ou se 
teoricamente atrasou sua recuperação", disse o médico 
Ribner, sobre a droga Zmapp.
Vacina experimental 
A clínica UKE testará em humanos, pela primeira vez na 
Alemanha, uma vacina contra o ebola, já testada com 
sucesso em animais e que está sendo estudada também nos 
Estados Unidos. A clínica universitária indicou que a vacina 
rVSV-ZEBOV será testada durante os próximos seis meses, 
inicialmente em 30 voluntários, as primeiras doses foram 
aplicadas em novembro.
Conclusão da vacina 
Se todas as fases de testes terminarem com sucesso, 
a expectativa é poder utilizar a vacina a partir do 
quarto trimestre de 2015, informou uma porta-voz da 
UKE.
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A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou nesta 
sexta-feira (7) um novo balanço da epidemia do vírus 
ebola, que já causou 4.960 mortes em oito países, de 
um total de 13.268 casos registrados até 4 de 
novembro. 
● Libéria registrou 6.619 casos e 2.766 mortos. 
● Em Serra Leoa, a OMS contabiliza 1.130 mortos 
entre 4.862 casos declarados. 
● Na Guiné, foram registrados 1.760 casos e 1.054 
mortos.
Risco mundial 
o público em geral não está em alto risco de infecção. 
Porém, a OMS mobilizou centenas de médicos extras 
como parte de uma ajuda de emergência aos países 
afetados. Também há um reforço no cordão sanitário 
nas fronteiras desses países. O auxílio foi avaliado em 
mais de R$ 200 milhões.
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Pela rotina, a tripulação é orientada a encaminhar aos 
agentes sanitários instalados em portos e aeroportos 
brasileiros pessoas que apresentem sintomas de 
doenças não identificadas. Depois do desembarque, o 
viajante é encaminhado para uma área remota e, então, 
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Outos países 
A comunidade internacional também se manifestou 
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avaliar a ameaça. A União Europeia enviou uma ajuda 
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Vírus ébola

  • 1. Vírus Ebola A febre hemorrágica Ebola ou (FHE) é a doença humana provocada pelos vírus do Ebola. Atualização dos dados (10/11/2014)
  • 2. Introdução Existem cinco espécies do vírus Ebola: Bundibugyo, Costa do Marfim, Reston, Sudão e Zaire, nomes dados a partir das regiões onde foram detectados. É uma das doenças mais mortais já identificadas, se contraída por humanos. Trata-se de um vírus altamente infeccioso, com taxas de mortalidade que variam entre 25% e 90%, dependendo da sua origem.
  • 3. História Foi detectado pela primeira vez em 1976, em surtos simultâneos em Nzara, no Sudão, e em Yambuku, na Congo, em uma região situada próximo ao Rio Ebola, que dá nome à doença. Logo que surgiu, o vírus foi diagnosticado em 318 pessoas no Zaire — atualmente Congo — e em 284 pessoas no Sudão. Na época, destes 602 casos, 436 morreram.
  • 4. Vírus Ebola é um vírus altamente infeccioso, que ainda não possui cura, sendo assim, extremamente mortal. Morcegos frugívoros são considerados os hospedeiros naturais do vírus Ébola.
  • 5. Sintomas A doença é frequentemente caracterizada pelo início repentino de febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta. Isso é seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas funções hepáticas e renais e, em alguns casos, sangramento interno e externo.
  • 6. Inundação de citoquinas Inundação de citoquinas: Células imunológicas entram em colapso espalhando citoquinas (proteínas das células que causam inflamação), atingindo ainda mais o sistema imunológico.
  • 7. Choque séptico As células infectadas se desligam dos vasos, causando extensas hemoragias. A perda de sangue leva à insuficienia renal e hepática.
  • 8. Infecção O genoma do Ebola contém quatro genes que impedem as células dendríticas-de pele, nariz, pulmão e sistema digestivo - de enviarem mensagens para alerta o sistema imunológico.
  • 9. Transmissão por infectados O contato com sangue, saliva e outros fluídos corporais do infectado, também é uma porta de entrada para o vírus.
  • 10. Cronologia do vírus Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após a exposição ao vírus. Alguns pacientes podem ainda apresentar erupções cutâneas, olhos avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para respirar e engolir.
  • 11. Casos da doença Nunca houve casos da doença em humanos fora do continente africano até 06/10/2014. As populações africanas são infectadas em alto número, devido à cultura das aldeias, onde as famílias tem o costume de lavar o corpo dos mortos de forma manual, antes do enterro. Assim, o indivíduo morto pelo Ebola, transmite o vírus a todos aqueles que tiverem contato com o corpo.
  • 12. Primeiro caso fora da África Teresa Romero estava na equipe que cuidou de dois missionários infectados com a febre hemorrágica na África, que haviam sido repatriados à Espanha nos dias 8 de agosto e 22 de setembro. Ambos os religiosos morreram poucos dias depois de sua repatriação. A espanhola superou a doença 15 dias depois de sua internação, em 6 de outubro, embora tenha manifestado os primeiros sintomas em 29 de setembro.
  • 13. Contenção do vírus Para conter o vírus, é necessário isolar o grupo que apresentar os sintomas, embora a infecção dependa de um contato muito próximo para ser transmitida a outra pessoas. O fim de um surto do Ebola só é declarado oficialmente após o término de 42 dias sem nenhum novo caso confirmado.
  • 14. Tratamento Ainda não há um tratamento ou vacina específica para conter o Ebola. Por enquanto, os profissionais de saúde limitam-se à hidratação dos pacientes, manutenção dos níveis de oxigênio e pressão sanguínea, além do tratamento de possíveis infecções.
  • 15. Droga experimental Nancy e Brantly foram trazidos da Libéria em agosto e foram tratados em uma unidade de isolamento do hospital. Os dois receberam uma droga experimental para tratar Ebola chamada ZMapp, produzida por uma pequena empresa californiana, para combater a doença mortal. "Francamente, não sabemos se os ajudou, se não fez diferença ou se teoricamente atrasou sua recuperação", disse o médico Ribner, sobre a droga Zmapp.
  • 16. Vacina experimental A clínica UKE testará em humanos, pela primeira vez na Alemanha, uma vacina contra o ebola, já testada com sucesso em animais e que está sendo estudada também nos Estados Unidos. A clínica universitária indicou que a vacina rVSV-ZEBOV será testada durante os próximos seis meses, inicialmente em 30 voluntários, as primeiras doses foram aplicadas em novembro.
  • 17. Conclusão da vacina Se todas as fases de testes terminarem com sucesso, a expectativa é poder utilizar a vacina a partir do quarto trimestre de 2015, informou uma porta-voz da UKE.
  • 18. Numero de mortos A Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou nesta sexta-feira (7) um novo balanço da epidemia do vírus ebola, que já causou 4.960 mortes em oito países, de um total de 13.268 casos registrados até 4 de novembro. ● Libéria registrou 6.619 casos e 2.766 mortos. ● Em Serra Leoa, a OMS contabiliza 1.130 mortos entre 4.862 casos declarados. ● Na Guiné, foram registrados 1.760 casos e 1.054 mortos.
  • 19. Risco mundial o público em geral não está em alto risco de infecção. Porém, a OMS mobilizou centenas de médicos extras como parte de uma ajuda de emergência aos países afetados. Também há um reforço no cordão sanitário nas fronteiras desses países. O auxílio foi avaliado em mais de R$ 200 milhões.
  • 20. Prevenção no Brasil Pela rotina, a tripulação é orientada a encaminhar aos agentes sanitários instalados em portos e aeroportos brasileiros pessoas que apresentem sintomas de doenças não identificadas. Depois do desembarque, o viajante é encaminhado para uma área remota e, então, é avaliado por profissionais de saúde.
  • 21. Outos países A comunidade internacional também se manifestou sobre o tema. O governo britânico realizou, na quarta-feira (06/08/2014), uma reunião de emergência para avaliar a ameaça. A União Europeia enviou uma ajuda financeira de 2 milhões de euros. Já os EUA pediu para os Americanos não viajarem para países afetados pela doença.