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Capítul
o 22
Porque existem os casamentos?
O que você faz com boa vontade
quando te pedem?
No casamento os casais tem que conviver
um com o outro, tem que ter muita
paciência porque conviver todos os dias
não é fácil! Temos que entender que se o
casal está junto é para aprenderem algo um
com o outro e assim, evoluírem juntos! Só
que quando o casamento é por interesse,
sem amor, não é sempre que ele vai pra
frente!
Quando Jesus nos diz que o homem e a
mulher serão uma só carne, ele está
dizendo, que os dois corpos serão um só
espírito, ou seja, o que falta em um é
complementado em outro. Através do
casamento resgatamos a união com o nosso
próprio espírito pois expressamos
materialmente na “unidade do casal” a
completude que já existe em nossa essência
espiritual. Assim, quando aceitamos e
perdoamos o nosso parceiro, estamos
aceitando e perdoando a uma parte de nós
mesmos. Quando nos apaixonamos por
alguém estamos admirando qualidades que
já existem essencialmente em nós e que,
por não estarem completamente
desenvolvidas, a gente passa a admirar que
o outro tenha essa qualidade. O “grande
amor da nossa vida” não está, portanto, do
lado de fora mas em nós mesmos.
Você considera uniões entre pessoas do
mesmo sexo algo que não é de Deus? Ou
algo errado? Explique a sua resposta:
Segundo a doutrina espírita, o
nosso espírito não tem sexo, tem
seu lado masculino e feminino,
por isso que, um mesmo espírito
que reencarna homem numa
existência pode vir a ser mulher
na outra.
Assim, o homem, necessitando de
uma companheira do sexo oposto
para complementar-se no mundo
físico, mas a gente vê que em
função do nosso espírito não ter
sexo, podem existir uniões entre
pessoas do mesmo sexo.
Mas, e aqueles casais onde a mulher apanha do homem, ou o homem é chifrado
pela mulher? Esses casamentos devem ser mantidos assim mesmo?
Não separe, pois, o homem o que Deus juntou (significa que, salvo as
exceções óbvias como agressões físicas ou infidelidade, não podemos
permitir que o nosso ego (vontade de ser rico as custas do marido ou
da esposa, vontade de ter a herança do marido ou da esposa,
casamento de conveniência) separe aquilo que a Providência Divina
(Deus) uniu através do casamento para nossa própria cura e
crescimento.
Temos que lembrar que, se aquele homem é mal com a mulher, ela
pode ter feito alguma coisa pra ele em outra vida. Pode ser uma dívida
que ela tenha que pagar com ele. Mas também não significa que ela
deverá suportar apanhar ou o homem que é traído pela mulher irá
aguentar a traição. Ele pode ter feito algo pra ela em outra vida
também e nessa encarnação pode ter que passar por essa provação
para quitar sua dívida para com ela. Quando o relacionamento não tem
amor, nem respeito, não há motivos para ele seguir em frente.
O DIVÓRCIO
O divórcio é falado
nesse capítulo como
uma lei para separar
legalmente o que já
estava separado há
muito tempo ou seja,
aqueles uniões
feitas por
interesses
financeiros, golpe da
barriga, casamentos
feitos com o
objetivo de ficar
com a herança do
noivo ou o noivo que
se casa porque a
noiva é rica e
famosa, onde não
tem nadinha de
amor, só interesse.
Como entendermos
aqueles casamentos
que começam com
muito amor de
depois viram um
campo de guerra?
Nesses casos, você
acha que o divórcio
seria a melhor
solução?
Você acredita que os
opostos se atraem?
Quanto mais difícil é para nós o nosso parceiro,
maiores as nossas oportunidades de
crescimento através da aceitação e do perdão,
pois estaremos curando um maior número de
nossas próprias negatividades num intervalo
menor de tempo. Aquilo que chamamos de
“casamento de resgate” ou “casamento
cármico”, nada mais é que um curso intensivo
de crescimento rumo à felicidade e completude
que a todos nos aguarda.
Pessoas, por exemplo, muito “boazinhas” que são amorosas mas têm
dificuldades de serem firmes e enérgicas quando necessário, atraem pessoas
agressivas que são firmes mas não conseguem ainda expressar totalmente seu
amor. Um expressa a sombra do outro. Todo agressivo é uma pessoa amorosa
por dentro (mas que não tem coragem para expressar sua afetividade) e toda
pessoas externamente “boazinha” é firme internamente. A reeducação através
do casamento consiste justamente de, cada uma delas atingir um ponto de
equilíbrio dinâmico entre o amor e o poder, entre a firmeza e a doçura. Essa é a
mágica do casamento: homens e mulheres, agressivos e doces, dependentes e
independentes, racionais e emocionais, responsáveis e aventureiros, se atraem
mutuamente para aprenderem com as diferenças. Sem o percebermos o
companheiro que escolhemos para o casamento nos complementa e nos
reeduca não só com suas virtudes mas principalmente com aquilo que
consideramos “defeitos” e que, nada mais são do que nossa sombra, do que um
aspecto de nossa alma que negamos. O outro é o espelho da nossa alma, a
expressão personificada de nossa própria sombra e vice-versa.
Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu

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Capítulo 22 - Não separeis o que Deus uniu

  • 2. Porque existem os casamentos? O que você faz com boa vontade quando te pedem? No casamento os casais tem que conviver um com o outro, tem que ter muita paciência porque conviver todos os dias não é fácil! Temos que entender que se o casal está junto é para aprenderem algo um com o outro e assim, evoluírem juntos! Só que quando o casamento é por interesse, sem amor, não é sempre que ele vai pra frente! Quando Jesus nos diz que o homem e a mulher serão uma só carne, ele está dizendo, que os dois corpos serão um só espírito, ou seja, o que falta em um é complementado em outro. Através do casamento resgatamos a união com o nosso próprio espírito pois expressamos materialmente na “unidade do casal” a completude que já existe em nossa essência espiritual. Assim, quando aceitamos e perdoamos o nosso parceiro, estamos aceitando e perdoando a uma parte de nós mesmos. Quando nos apaixonamos por alguém estamos admirando qualidades que já existem essencialmente em nós e que, por não estarem completamente desenvolvidas, a gente passa a admirar que o outro tenha essa qualidade. O “grande amor da nossa vida” não está, portanto, do lado de fora mas em nós mesmos.
  • 3. Você considera uniões entre pessoas do mesmo sexo algo que não é de Deus? Ou algo errado? Explique a sua resposta: Segundo a doutrina espírita, o nosso espírito não tem sexo, tem seu lado masculino e feminino, por isso que, um mesmo espírito que reencarna homem numa existência pode vir a ser mulher na outra. Assim, o homem, necessitando de uma companheira do sexo oposto para complementar-se no mundo físico, mas a gente vê que em função do nosso espírito não ter sexo, podem existir uniões entre pessoas do mesmo sexo.
  • 4. Mas, e aqueles casais onde a mulher apanha do homem, ou o homem é chifrado pela mulher? Esses casamentos devem ser mantidos assim mesmo? Não separe, pois, o homem o que Deus juntou (significa que, salvo as exceções óbvias como agressões físicas ou infidelidade, não podemos permitir que o nosso ego (vontade de ser rico as custas do marido ou da esposa, vontade de ter a herança do marido ou da esposa, casamento de conveniência) separe aquilo que a Providência Divina (Deus) uniu através do casamento para nossa própria cura e crescimento. Temos que lembrar que, se aquele homem é mal com a mulher, ela pode ter feito alguma coisa pra ele em outra vida. Pode ser uma dívida que ela tenha que pagar com ele. Mas também não significa que ela deverá suportar apanhar ou o homem que é traído pela mulher irá aguentar a traição. Ele pode ter feito algo pra ela em outra vida também e nessa encarnação pode ter que passar por essa provação para quitar sua dívida para com ela. Quando o relacionamento não tem amor, nem respeito, não há motivos para ele seguir em frente.
  • 5. O DIVÓRCIO O divórcio é falado nesse capítulo como uma lei para separar legalmente o que já estava separado há muito tempo ou seja, aqueles uniões feitas por interesses financeiros, golpe da barriga, casamentos feitos com o objetivo de ficar com a herança do noivo ou o noivo que se casa porque a noiva é rica e famosa, onde não tem nadinha de amor, só interesse. Como entendermos aqueles casamentos que começam com muito amor de depois viram um campo de guerra? Nesses casos, você acha que o divórcio seria a melhor solução?
  • 6. Você acredita que os opostos se atraem? Quanto mais difícil é para nós o nosso parceiro, maiores as nossas oportunidades de crescimento através da aceitação e do perdão, pois estaremos curando um maior número de nossas próprias negatividades num intervalo menor de tempo. Aquilo que chamamos de “casamento de resgate” ou “casamento cármico”, nada mais é que um curso intensivo de crescimento rumo à felicidade e completude que a todos nos aguarda. Pessoas, por exemplo, muito “boazinhas” que são amorosas mas têm dificuldades de serem firmes e enérgicas quando necessário, atraem pessoas agressivas que são firmes mas não conseguem ainda expressar totalmente seu amor. Um expressa a sombra do outro. Todo agressivo é uma pessoa amorosa por dentro (mas que não tem coragem para expressar sua afetividade) e toda pessoas externamente “boazinha” é firme internamente. A reeducação através do casamento consiste justamente de, cada uma delas atingir um ponto de equilíbrio dinâmico entre o amor e o poder, entre a firmeza e a doçura. Essa é a mágica do casamento: homens e mulheres, agressivos e doces, dependentes e independentes, racionais e emocionais, responsáveis e aventureiros, se atraem mutuamente para aprenderem com as diferenças. Sem o percebermos o companheiro que escolhemos para o casamento nos complementa e nos reeduca não só com suas virtudes mas principalmente com aquilo que consideramos “defeitos” e que, nada mais são do que nossa sombra, do que um aspecto de nossa alma que negamos. O outro é o espelho da nossa alma, a expressão personificada de nossa própria sombra e vice-versa.