1. O hipertexto e o novo
espectador
“O termo “interatividade” tem sua origem nos anos 70 e ganha
notoriedade a partir do início dos 80 entre informatas e teóricos
que com ele buscaram expressar a novidade comunicacional de
que o computador “conversacional” é marco paradigmático,
diferente da televisão monológica e emissora.”
Marco Silva
O hipertexto é como uma teia de conexões de um texto com
inúmeros textos. Ele garante qualidade no desenvolvimento
técnico no campo da informática.
“Clicando ícones, o usuário pode saltar de uma ”janela” para outra
e transitar aleatoriamente por fotos, sons, vídeos, textos,
gráficos, etc.(...)
Marco Silva
O processo do hipertexto permite ao usuário múltiplas
navegações.
2. O hipertexto
• Democratiza a relação do
indivíduo com a
informação;
• Permite que o indivíduo
ultrapasse a condição de
consumidor (expectador
passivo);
• O indivíduo torna-se sujeito
operativo, participativo e
criativo;
• É o grande divisor de águas
entre a comunicação
massiva e a comunicação
interativa.
3. As novas tecnologias
hipertextuais
• Coloca o usuário em contato direto com a experiência
da complexidade no âmbito da comunicação (ele
experimenta a multiplicidade e a junção da emissão
e recepção, como hibridação);
• O usuário torna-se menos passivo diante da
separação da produção e consumo,da separação da
distribuição e comunicação;
• O usuário aprende que dele mesmo depende o gesto
instaurador, que cria e alimenta a experiência
comunicacional entendida como diálogo com e na
multiplicidade (um novo espectador).
• O usuário aprende a não aceitar passivamente o que
é transmitido.
• Diante da informação, da mensagem, o usuário pode
interferir, modificar, produzir e compartilhar.
4. O novo espectador
• Vem aprendendo a não seguir
de modo unitário uma
transmissão de TV;
• Aprende com a não-linearidade,
com a complexidade do
hipertexto;
• Aprende com a técnica de “abrir
janelas dentro do quadro para
nelas invocar novas imagens,
de modo a tornar a tela um
espaço híbrido de múltiplas
imagens, múltiplas vozes e
múltiplos textos. Janelas
móveis que permitem
adentramento e diálogo com
seus conteúdos igualmente
móveis.
5. O conhecimento não é mais emitido,
emergindo da atividade conexional,
abre-se à perspectiva do
pensamento complexo. O
pensamento que trabalha com
interações e interferências, que se
dão com as incertezas e
indeterminações.