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RESENHA
QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL
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RESENHA
REIS FILHO, Nestor Goulart. Lote urbano e arquitetura no Brasil In: Quadro da
arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1973, 211 págs.
Por Rafael Domingos Gomes, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro
Universitário IESB. Arquitetura Brasileira.
A obra mostra as mudanças arquitetônicas no Brasil desde o período colonial
até o desenvolvimento planejado de Brasília. O autor, em muitos pontos, busca
relacionar a arquitetura implantada no lote e o desenvolvimento do urbanismo. O
modo de vida dos brasileiros, incluindo os hábitos e comportamentos, os materiais e
o desenvolvimento tecnológico, entre outras variáveis de cada período, deixa claro o
reflexo que teve na arquitetura e urbanismo do país. Isto mostra que as mudanças
históricas modificaram a arquitetura, a forma de implantação, e por consequência o
urbanismo. O que era informal, tradicional e imposto, com o tempo passou a ser
racional e planejado, atendendo outras funções e necessidades, com adaptações e
evoluções permanentes.
Uma das características que chama a atenção são as ilustrações que facilitam
a compreensão do texto de maneira rápida e clara; entretanto foram pouco utilizadas.
O assunto é abordado de maneira cronológica contando os fatos e as modificações
arquitetônicas e urbanísticas, sempre destacando os motivos das transformações.
As construções durante o período colonial ocorrem com a mão de obra escrava,
com tecnologia precária, sem equipamentos adequados e seguindo tradições que
garantia a aparência das casas portuguesas. A arquitetura e o lote urbano, seguiam
padrões rígidos tornando as cidades uniformes e monótonas. As vias públicas eram
sem calçamento e passeios. As coberturas eram de duas aguas e evita-se utilizar
calhas. Com o passar do tempo os padrões passaram a ser menos rígidos e as
modificações foram acontecendo aos poucos, como o desenvolvimento da cobertura
de quatro aguas, a substituição de beiras por calhas ou condutores, além do uso de
platibandas e a multiplicação de ruas, calçadas e passeios.
A separação de classes sociais refletida na arquitetura. Pessoas mais
importantes tinham suas casas construídas de pedra e barro e normalmente viviam
nos sobrados com piso de assoalho (casas de porão alto e sobrado com porão);
pessoas mais pobres viviam em casas térreas com piso de chão batido. Raramente
se utilizava tijolo ou pedra e cal e as técnicas construtivas eram de pau-a-pique, adobe
ou taipa de pilão.
A distância entre as classes sociais perdura e aumenta a cada dia. Mesmo com
a decadência da escravidão e o trabalho remunerado, a riqueza está sob o poder de
poucas pessoas e o domínio que antes acontecia com a escravidão ocorre agora,
século XXI, através do endividamento e com o desrespeito as condições de trabalho.
Ainda hoje a classe média tenta copiar as casas dos mais ricos, como
aconteceu no século XIX, momento em que a arquitetura passou a ser desenvolvida
por profissionais e, por influência de estrangeiros, houve o incentivo e o
desenvolvimento dos bairros jardins. No século atual os bairros passam a ser
condomínios fechados, com muros altos, criando literalmente barreiras e
distanciamento maior entre ricos e pobres.
A monocultura, no período colonial, gerava dificuldades de abastecimento e por
isso muitos proprietários de moradas urbanas resolviam tal problema com a plantação
de pomares, criação de aves e porcos, cultivo da mandioca e outro legume. Por sua
vez, as chácaras, situada na periferia, eram mais utilizadas por proporcionarem maior
conforto devido a facilidade de abastecimento de cursos d’aguas.
O Brasil tem passado pela crise da falta de agua, principalmente devido à má
distribuição. Problemas de gestão pública e planejamento de infraestrutura também
são motivos causadores da falta de abastecimento. O impacto deste problema pode
ser catastrófico, atrasando ainda mais o desenvolvimento do país. Uma das soluções
são as diversas obras que deveriam ter sido feitas no sistema de abastecimento, além
da preservação, administração e utilização eficiente não apenas da agua, mas dos
diversos recursos naturais.
Com a integração do país no mercado mundial, a abertura dos portos permitiu
a importação de equipamentos e por consequência a alteração da aparência das
construções, além do aumento da imigração e o aperfeiçoamento das técnicas
construtivas. O desenvolvimento da imigração ajudou a difundir a arquitetura
neoclássica, com tipos mais refinados de construção e aos poucos foi-se
abandonando as velhas soluções coloniais.
Com as mudanças nos códigos, ocorrem mudanças nas implantações e
dimensões dos lotes. Os recuos das casas passaram a ser mais frequentes, com
esquemas de implantação afastados dos vizinhos e com jardins laterais. A entrada foi
transferida para a lateral e a introdução do paisagismo trouxe mais arejamento e
iluminação. Nota-se o desaparecimento da uniformidade marcante do período colonial
e o desenvolvimento do Ecletismo, além da introdução da Art Nouveau e Neocolonial,
movimentos modernistas que trouxeram renovações nas formas de implantação. As
cidades passaram a ter serviços de agua, redes de esgoto, abastecimento, iluminação
e transporte coletivo. A melhora na higiene com as instalações hidráulicas mudou os
costumes e passou-se a instalar banheiros com agua corrente nas residências. As
casas passaram a ser mais afastada em relação as vias públicas e com o
desenvolvimento das calçadas, jardins começaram a ser incorporados. O
aperfeiçoamento permanente, principalmente com o aumento da experimentação,
buscando melhor aproveitamento de uso, ocorreu por conta dos benefícios da
industrialização que acompanhava as transformações da tecnologia e dos costumes.
Apesar da “necessidade” dos Planos Diretores e diversos outras leis e normas
que devem ser seguidas pelos arquitetos e urbanistas também nos dias atuais, muitas
críticas são apontadas na aplicação de tais documentos. Com a leitura do livro
percebemos que mudanças nos códigos são capazes de mudar e até melhorar o tipo
de habitação. Por trás desses Planos existem mais interesses políticos em detrimento
de interesses sociais capazes de promover o crescimento e melhoria das cidades. Em
outros países, percebemos que planos de habitação social permitem que os arquitetos
sejam criativos e desenvolvam projetos inovadores, que passam a ser valorizados
pelos moradores. O programa “Minha casa, minha vida” do governo brasileiro, por sua
vez, com suas inúmeras restrições e principalmente com a grande influência das
empreiteiras e imobiliárias que tem interesse apenas com os lucros dos imóveis, não
permitem o desenvolvimento e participação criativa dos arquitetos, quanto mais a
participação dos futuros habitantes. Percebemos que os programas sociais brasileiros
de habitação, com algumas exceções, têm se tornado favelas, pouco conservadas
pelos moradores, aumentando problemas de violência e caos no trânsito.
Com o desenvolvimento da indústria aparecerem os arranha céus. Todavia, a
indústria brasileira ainda era fraca no século XIX, e muitos equipamentos e materiais
ainda eram importados. O aumento de operários devido a industrialização fez surgir
os bairros e as vilas operárias para acomodação. As construções eram feitas pelos
proprietários, amigos e vizinhos, com padrões mínimos de construção e higiene. O
surgimento das favelas ocorre por conta das dificuldades sociais e econômicas, além
da rigidez e atraso na formulação dos lotes. Nota-se a despreocupação com aspectos
urbanísticos e o distanciamento do progresso entre pequenos centros e grandes
centros, além da desatualização das vias de transporte.
Um dos maiores problemas enfrentados pelas grandes cidades atualmente está
relacionado as vias de trânsito e os meios de transporte. Assim como ocorreu o
crescimento, o excesso e a concentração populacional, séculos passados, hoje a
ineficiência no sistema de transporte público, entre outros fatores, contribuem para o
excesso de automóveis nas vias, responsáveis pelos longos congestionamentos e
entre outros problemas. A verticalização e a multiplicação dos conjuntos de
construções foram a solução para atender as novas necessidades e funções do século
XIX até o momento. Soluções para os transportes também estão surgindo, como
corredores expressos para ônibus e por consequência mudanças na infraestrutura
urbana e viária, porém ainda estão aquém de uma solução efetiva.
O desenvolvimento de uma nova paisagem urbana, como é a cidade de
Brasília, exigiu a racionalização do sistema viário, sem desconsiderar o pedestre. Com
propostas renovadoras, através da divisão da cidade em setores, nos mostra uma
nova perspectiva, sendo exemplo de uma cidade planejada e integradora. Apesar
disso, o planejamento é permanente, buscando sempre soluções urbanísticas mais
avançadas e atualizadas, capazes de garantir o mínimo de conforto, seja
externamente através dos parques e jardins ou internamente com iluminação e
ventilação favorável, por exemplo, devendo envolver diversos profissionais.
O desenvolvimento urbano deve ser racional, em que cada área territorial
possui funções, formando um conjunto de acordo com a finalidade. Seguindo este
princípio, o autor mostra que deve haver controle das relações entre arquitetura e
urbanismo, e o fio condutor para a racionalização das estruturas urbanas e o
relacionamento entre cada elemento ou conjunto é feita através das vias de
circulação.
Por ser um livro que relata fatos, ele continua atual e objetivo para todos
aqueles que tenham interesse no desenvolvimento e mudanças ocorridas na
arquitetura e urbanismo do país. Assim como hoje, a dinâmica dos acontecimentos,
seja ela política, econômica, comportamental e cultural nos mostra que tudo isso tem
impacto nas construções arquitetônicas e por consequência na infraestrutura urbana.
Analisando o passado podemos tentar imaginar as tendências para o futuro,
buscando, antecipadamente, as soluções arquitetônicas e urbanísticas, sempre
fazendo a conexão entre as mais diversas áreas, como foi feito pelo autor.

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Resenha "Quadro da Arquitetura no Brasil"

  • 1. CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA ARQUITETURA E URBANISMO RAFAEL DOMINGOS GOMES RESENHA QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL Nestor Goulart Reis Filho Brasília – DF 2016
  • 2. CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DE BRASÍLIA ARQUITETURA E URBANISMO Disciplina: Arquitetura Brasileira Prof.: Andréa Gonçalves Moreira Bernardes Aluno: Rafael Domingos Gomes Matrícula: 1321140004 RESENHA QUADRO DA ARQUITETURA NO BRASIL Nestor Goulart Reis Filho Brasília – DF Março de 2016
  • 3. RESENHA REIS FILHO, Nestor Goulart. Lote urbano e arquitetura no Brasil In: Quadro da arquitetura no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1973, 211 págs. Por Rafael Domingos Gomes, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário IESB. Arquitetura Brasileira. A obra mostra as mudanças arquitetônicas no Brasil desde o período colonial até o desenvolvimento planejado de Brasília. O autor, em muitos pontos, busca relacionar a arquitetura implantada no lote e o desenvolvimento do urbanismo. O modo de vida dos brasileiros, incluindo os hábitos e comportamentos, os materiais e o desenvolvimento tecnológico, entre outras variáveis de cada período, deixa claro o reflexo que teve na arquitetura e urbanismo do país. Isto mostra que as mudanças históricas modificaram a arquitetura, a forma de implantação, e por consequência o urbanismo. O que era informal, tradicional e imposto, com o tempo passou a ser racional e planejado, atendendo outras funções e necessidades, com adaptações e evoluções permanentes. Uma das características que chama a atenção são as ilustrações que facilitam a compreensão do texto de maneira rápida e clara; entretanto foram pouco utilizadas. O assunto é abordado de maneira cronológica contando os fatos e as modificações arquitetônicas e urbanísticas, sempre destacando os motivos das transformações. As construções durante o período colonial ocorrem com a mão de obra escrava, com tecnologia precária, sem equipamentos adequados e seguindo tradições que garantia a aparência das casas portuguesas. A arquitetura e o lote urbano, seguiam padrões rígidos tornando as cidades uniformes e monótonas. As vias públicas eram sem calçamento e passeios. As coberturas eram de duas aguas e evita-se utilizar calhas. Com o passar do tempo os padrões passaram a ser menos rígidos e as modificações foram acontecendo aos poucos, como o desenvolvimento da cobertura de quatro aguas, a substituição de beiras por calhas ou condutores, além do uso de platibandas e a multiplicação de ruas, calçadas e passeios. A separação de classes sociais refletida na arquitetura. Pessoas mais importantes tinham suas casas construídas de pedra e barro e normalmente viviam nos sobrados com piso de assoalho (casas de porão alto e sobrado com porão); pessoas mais pobres viviam em casas térreas com piso de chão batido. Raramente
  • 4. se utilizava tijolo ou pedra e cal e as técnicas construtivas eram de pau-a-pique, adobe ou taipa de pilão. A distância entre as classes sociais perdura e aumenta a cada dia. Mesmo com a decadência da escravidão e o trabalho remunerado, a riqueza está sob o poder de poucas pessoas e o domínio que antes acontecia com a escravidão ocorre agora, século XXI, através do endividamento e com o desrespeito as condições de trabalho. Ainda hoje a classe média tenta copiar as casas dos mais ricos, como aconteceu no século XIX, momento em que a arquitetura passou a ser desenvolvida por profissionais e, por influência de estrangeiros, houve o incentivo e o desenvolvimento dos bairros jardins. No século atual os bairros passam a ser condomínios fechados, com muros altos, criando literalmente barreiras e distanciamento maior entre ricos e pobres. A monocultura, no período colonial, gerava dificuldades de abastecimento e por isso muitos proprietários de moradas urbanas resolviam tal problema com a plantação de pomares, criação de aves e porcos, cultivo da mandioca e outro legume. Por sua vez, as chácaras, situada na periferia, eram mais utilizadas por proporcionarem maior conforto devido a facilidade de abastecimento de cursos d’aguas. O Brasil tem passado pela crise da falta de agua, principalmente devido à má distribuição. Problemas de gestão pública e planejamento de infraestrutura também são motivos causadores da falta de abastecimento. O impacto deste problema pode ser catastrófico, atrasando ainda mais o desenvolvimento do país. Uma das soluções são as diversas obras que deveriam ter sido feitas no sistema de abastecimento, além da preservação, administração e utilização eficiente não apenas da agua, mas dos diversos recursos naturais. Com a integração do país no mercado mundial, a abertura dos portos permitiu a importação de equipamentos e por consequência a alteração da aparência das construções, além do aumento da imigração e o aperfeiçoamento das técnicas construtivas. O desenvolvimento da imigração ajudou a difundir a arquitetura neoclássica, com tipos mais refinados de construção e aos poucos foi-se abandonando as velhas soluções coloniais. Com as mudanças nos códigos, ocorrem mudanças nas implantações e dimensões dos lotes. Os recuos das casas passaram a ser mais frequentes, com esquemas de implantação afastados dos vizinhos e com jardins laterais. A entrada foi transferida para a lateral e a introdução do paisagismo trouxe mais arejamento e
  • 5. iluminação. Nota-se o desaparecimento da uniformidade marcante do período colonial e o desenvolvimento do Ecletismo, além da introdução da Art Nouveau e Neocolonial, movimentos modernistas que trouxeram renovações nas formas de implantação. As cidades passaram a ter serviços de agua, redes de esgoto, abastecimento, iluminação e transporte coletivo. A melhora na higiene com as instalações hidráulicas mudou os costumes e passou-se a instalar banheiros com agua corrente nas residências. As casas passaram a ser mais afastada em relação as vias públicas e com o desenvolvimento das calçadas, jardins começaram a ser incorporados. O aperfeiçoamento permanente, principalmente com o aumento da experimentação, buscando melhor aproveitamento de uso, ocorreu por conta dos benefícios da industrialização que acompanhava as transformações da tecnologia e dos costumes. Apesar da “necessidade” dos Planos Diretores e diversos outras leis e normas que devem ser seguidas pelos arquitetos e urbanistas também nos dias atuais, muitas críticas são apontadas na aplicação de tais documentos. Com a leitura do livro percebemos que mudanças nos códigos são capazes de mudar e até melhorar o tipo de habitação. Por trás desses Planos existem mais interesses políticos em detrimento de interesses sociais capazes de promover o crescimento e melhoria das cidades. Em outros países, percebemos que planos de habitação social permitem que os arquitetos sejam criativos e desenvolvam projetos inovadores, que passam a ser valorizados pelos moradores. O programa “Minha casa, minha vida” do governo brasileiro, por sua vez, com suas inúmeras restrições e principalmente com a grande influência das empreiteiras e imobiliárias que tem interesse apenas com os lucros dos imóveis, não permitem o desenvolvimento e participação criativa dos arquitetos, quanto mais a participação dos futuros habitantes. Percebemos que os programas sociais brasileiros de habitação, com algumas exceções, têm se tornado favelas, pouco conservadas pelos moradores, aumentando problemas de violência e caos no trânsito. Com o desenvolvimento da indústria aparecerem os arranha céus. Todavia, a indústria brasileira ainda era fraca no século XIX, e muitos equipamentos e materiais ainda eram importados. O aumento de operários devido a industrialização fez surgir os bairros e as vilas operárias para acomodação. As construções eram feitas pelos proprietários, amigos e vizinhos, com padrões mínimos de construção e higiene. O surgimento das favelas ocorre por conta das dificuldades sociais e econômicas, além da rigidez e atraso na formulação dos lotes. Nota-se a despreocupação com aspectos
  • 6. urbanísticos e o distanciamento do progresso entre pequenos centros e grandes centros, além da desatualização das vias de transporte. Um dos maiores problemas enfrentados pelas grandes cidades atualmente está relacionado as vias de trânsito e os meios de transporte. Assim como ocorreu o crescimento, o excesso e a concentração populacional, séculos passados, hoje a ineficiência no sistema de transporte público, entre outros fatores, contribuem para o excesso de automóveis nas vias, responsáveis pelos longos congestionamentos e entre outros problemas. A verticalização e a multiplicação dos conjuntos de construções foram a solução para atender as novas necessidades e funções do século XIX até o momento. Soluções para os transportes também estão surgindo, como corredores expressos para ônibus e por consequência mudanças na infraestrutura urbana e viária, porém ainda estão aquém de uma solução efetiva. O desenvolvimento de uma nova paisagem urbana, como é a cidade de Brasília, exigiu a racionalização do sistema viário, sem desconsiderar o pedestre. Com propostas renovadoras, através da divisão da cidade em setores, nos mostra uma nova perspectiva, sendo exemplo de uma cidade planejada e integradora. Apesar disso, o planejamento é permanente, buscando sempre soluções urbanísticas mais avançadas e atualizadas, capazes de garantir o mínimo de conforto, seja externamente através dos parques e jardins ou internamente com iluminação e ventilação favorável, por exemplo, devendo envolver diversos profissionais. O desenvolvimento urbano deve ser racional, em que cada área territorial possui funções, formando um conjunto de acordo com a finalidade. Seguindo este princípio, o autor mostra que deve haver controle das relações entre arquitetura e urbanismo, e o fio condutor para a racionalização das estruturas urbanas e o relacionamento entre cada elemento ou conjunto é feita através das vias de circulação. Por ser um livro que relata fatos, ele continua atual e objetivo para todos aqueles que tenham interesse no desenvolvimento e mudanças ocorridas na arquitetura e urbanismo do país. Assim como hoje, a dinâmica dos acontecimentos, seja ela política, econômica, comportamental e cultural nos mostra que tudo isso tem impacto nas construções arquitetônicas e por consequência na infraestrutura urbana. Analisando o passado podemos tentar imaginar as tendências para o futuro, buscando, antecipadamente, as soluções arquitetônicas e urbanísticas, sempre fazendo a conexão entre as mais diversas áreas, como foi feito pelo autor.