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001

DANÇA DE SALÃO: A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO À PERCEPÇÃO RÍTMICA POR MEIO DO ESTÍMULO SENSORIAL DOS SURDOS
FERREIRA AP, ROSA TUP, DINIZ VR.
prof.marcelavellar@hotmail.com

Escola Superior de Cruzeiro - SP

A arte de dançar estende-se muito além da simples tarefa de aprender um passo. Sua prática compreende o
desenvolvimento de diversos fatores intrínsecos ao relacionamento social e humano, tais como: auto-estima;
socialização, integração, entre outros. Há quem pense que atividades que envolvam ritmos são restritas à população
ouvinte, no entanto o ritmo foi percebido na pré-história quando o homem notou que algo batia dentro do corpo
(o coração) e quis externalizá-lo. O ritmo é necessário para todos os indivíduos, sem restrições. Tudo tem ritmo: os
batimentos cardíacos, a respiração, as ondas cerebrais, o andar, a fala. O preconceito faz com o Surdo se sinta inferior
aos ouvintes, no entanto, a única diferença entre o Surdo e o Ouvinte é a sua forma de comunicação.A música é
vista como pertencente somente a cultura ouvinte. Portanto, o estudo pretende trazer uma visão do progresso neste
campo com objetivo de constatar a capacidade da percepção rítmica dos Surdos por meio da vibração sonora para
praticar Dança de Salão, sem necessidade do aparelho auditivo. Pensando no âmbito da Educação Física adaptada
percebemos que a Dança de Salão é uma prática motivadora, favorece a desinibição, desenvolve a coordenação
motora, percepção, noção espacial e principalmente o ritmo. Para essa análise participaram da pesquisa dezenove
jovens, alunos da Escola Municipal Bilingue Rompendo o Silêncio na faixa etária de 13 a 18 anos de ambos os sexos,
com os graus de deficiência leve, moderada, severa e profunda, onde os mesmos responderam um questionário
estruturado e foi oportunizado uma oficina de iniciação à Dança de Salão. Os resultados mostraram que os Surdos
gostam de dançar e não se sentem inferiores aos ouvintes, pois sua percepção rítmica ocorre por meio da vibração
sonora e esta atividade contribui para o desenvolvimento global desses indivíduos, pois houve uma melhora da
timidez, da coordenação motora e do equilíbrio.

Educação Física Escolar Adaptada

XII Seminário de Educação Física Escolar - A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação

002

EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: REALIDADE VIVENCIADA
ALVES MLT, DUARTE E.
luizatanure@gmail.com

Faculdade de Educação Física - UNICAMP

A inclusão de alunos com deficiência consiste em uma experiência subjetiva, intimamente associada com as crenças,
valores, percepções e experiências pessoais. A percepção de estar incluído está relacionada com a estruturação
de um senso de pertencimento, valor e importância dentro do grupo. No âmbito educacional, a inclusão exige a
reestruturação da escola e capacitação profissional continuada para o atendimento das necessidades educacionais
visando à aprendizagem e interação social do aluno com deficiência. Este tipo de compreensão exige o estudo da
inclusão a partir da perspectiva do aluno com deficiência. O estudo objetiva analisar a realidade vivenciada por
alunos com deficiência nas aulas de educação física. Participaram do estudo 8 alunos ( cinco do sexo feminino
e três do sexo masculino) de escolas públicas com baixa visão ou cegueira entre 13 e 18 anos (15,3 ±1,9). Foram
realizadas entrevistas semi-estruturadas com roteiro pré-definido. A entrevista realizada tinha como meta buscar
a realidade vivenciada pelos alunos com deficiências nas aulas de educação física, bem como avaliar os fatores
positivos e negativos atuantes neste contexto. Os alunos com deficiência visual descrevem a vivência de quatro
situações distintas nas aulas de educação física: 1) exclusão, 2) inserção na atividade, 3) segregação e 4) participação
limitada. Nestas situações os alunos com deficiência vivenciam desde a completa exclusão das aulas de educação
física, a sua simples inserção na atividade sem atendimento as suas necessidades educacionais, até a participação
em momentos específicos e limitados das atividades proposta ou a participação em atividades diferenciadas do
restante da turma. Estes descrevem não se sentir incluídos devido à falta de participação nas atividades e interação
social com o grupo. A aceitação da deficiência ainda é um fator fundamental para a inclusão.

Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2013 Nov;27 Supl 7:0-0. • 1
Educação Física Escolar Adaptada

XII Seminário de Educação Física Escolar - A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação
003

O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO SOCIAL
ANJOS S, SOUZA AR.
sirley.edfis@gmail.com

UNIGRAN Capital - MS

A inclusão de pessoas com deficiência iniciou-se no Brasil por volta da década de 1950. Até então a história das
pessoas com deficiência era marcada pelo estigma, segregação. Algumas ações foram realizadas pelos governos
buscando minimizar o abismo que existe entre pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, a intenção é fazer
com que através da convivência as pessoas passem a aceitar melhor as suas diferenças. A disciplina Atividade Física
Adaptada entrou no currículo dos cursos de Educação Física na década de 1980, com isso, muitos profissionais
não têm o subsídio adequado para trabalhar com esse público. Entretanto essa realidade está se modificando, o
que permite aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais um atendimento adequado. Entretanto, grande
parte do que se aprende é no dia a dia com os alunos. A troca de experiências é que gera uma maior conhecimento
sobre a maneira ideal de como lidar com esses indivíduos. Na Escola Municipal Nerone Maiolino, no município
de Campo Grande, MS, os alunos que fazem parte do Projeto Esporte Adaptado na REME, praticam diversas
atividades, entre estas estão aquelas que ajudar essas pessoas a ter uma maior autonomia na vida fora do ambiente
escolar. Os exercícios ministrados buscam facilitar o aprendizado das modalidades e trabalhar outras capacidades
físicas. O Projeto que não busca rendimento permite por meio de competições que esses alunos saiam de seu
ambiente escolar e conheçam outras pessoas, vivenciem outras realidades e aprendam mais a cada dia.

2 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2013 Nov;27 Supl 7:0-0.

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  • 1. 001 DANÇA DE SALÃO: A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO À PERCEPÇÃO RÍTMICA POR MEIO DO ESTÍMULO SENSORIAL DOS SURDOS FERREIRA AP, ROSA TUP, DINIZ VR. prof.marcelavellar@hotmail.com Escola Superior de Cruzeiro - SP A arte de dançar estende-se muito além da simples tarefa de aprender um passo. Sua prática compreende o desenvolvimento de diversos fatores intrínsecos ao relacionamento social e humano, tais como: auto-estima; socialização, integração, entre outros. Há quem pense que atividades que envolvam ritmos são restritas à população ouvinte, no entanto o ritmo foi percebido na pré-história quando o homem notou que algo batia dentro do corpo (o coração) e quis externalizá-lo. O ritmo é necessário para todos os indivíduos, sem restrições. Tudo tem ritmo: os batimentos cardíacos, a respiração, as ondas cerebrais, o andar, a fala. O preconceito faz com o Surdo se sinta inferior aos ouvintes, no entanto, a única diferença entre o Surdo e o Ouvinte é a sua forma de comunicação.A música é vista como pertencente somente a cultura ouvinte. Portanto, o estudo pretende trazer uma visão do progresso neste campo com objetivo de constatar a capacidade da percepção rítmica dos Surdos por meio da vibração sonora para praticar Dança de Salão, sem necessidade do aparelho auditivo. Pensando no âmbito da Educação Física adaptada percebemos que a Dança de Salão é uma prática motivadora, favorece a desinibição, desenvolve a coordenação motora, percepção, noção espacial e principalmente o ritmo. Para essa análise participaram da pesquisa dezenove jovens, alunos da Escola Municipal Bilingue Rompendo o Silêncio na faixa etária de 13 a 18 anos de ambos os sexos, com os graus de deficiência leve, moderada, severa e profunda, onde os mesmos responderam um questionário estruturado e foi oportunizado uma oficina de iniciação à Dança de Salão. Os resultados mostraram que os Surdos gostam de dançar e não se sentem inferiores aos ouvintes, pois sua percepção rítmica ocorre por meio da vibração sonora e esta atividade contribui para o desenvolvimento global desses indivíduos, pois houve uma melhora da timidez, da coordenação motora e do equilíbrio. Educação Física Escolar Adaptada XII Seminário de Educação Física Escolar - A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação 002 EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: REALIDADE VIVENCIADA ALVES MLT, DUARTE E. luizatanure@gmail.com Faculdade de Educação Física - UNICAMP A inclusão de alunos com deficiência consiste em uma experiência subjetiva, intimamente associada com as crenças, valores, percepções e experiências pessoais. A percepção de estar incluído está relacionada com a estruturação de um senso de pertencimento, valor e importância dentro do grupo. No âmbito educacional, a inclusão exige a reestruturação da escola e capacitação profissional continuada para o atendimento das necessidades educacionais visando à aprendizagem e interação social do aluno com deficiência. Este tipo de compreensão exige o estudo da inclusão a partir da perspectiva do aluno com deficiência. O estudo objetiva analisar a realidade vivenciada por alunos com deficiência nas aulas de educação física. Participaram do estudo 8 alunos ( cinco do sexo feminino e três do sexo masculino) de escolas públicas com baixa visão ou cegueira entre 13 e 18 anos (15,3 ±1,9). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com roteiro pré-definido. A entrevista realizada tinha como meta buscar a realidade vivenciada pelos alunos com deficiências nas aulas de educação física, bem como avaliar os fatores positivos e negativos atuantes neste contexto. Os alunos com deficiência visual descrevem a vivência de quatro situações distintas nas aulas de educação física: 1) exclusão, 2) inserção na atividade, 3) segregação e 4) participação limitada. Nestas situações os alunos com deficiência vivenciam desde a completa exclusão das aulas de educação física, a sua simples inserção na atividade sem atendimento as suas necessidades educacionais, até a participação em momentos específicos e limitados das atividades proposta ou a participação em atividades diferenciadas do restante da turma. Estes descrevem não se sentir incluídos devido à falta de participação nas atividades e interação social com o grupo. A aceitação da deficiência ainda é um fator fundamental para a inclusão. Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2013 Nov;27 Supl 7:0-0. • 1
  • 2. Educação Física Escolar Adaptada XII Seminário de Educação Física Escolar - A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação 003 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO SOCIAL ANJOS S, SOUZA AR. sirley.edfis@gmail.com UNIGRAN Capital - MS A inclusão de pessoas com deficiência iniciou-se no Brasil por volta da década de 1950. Até então a história das pessoas com deficiência era marcada pelo estigma, segregação. Algumas ações foram realizadas pelos governos buscando minimizar o abismo que existe entre pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência, a intenção é fazer com que através da convivência as pessoas passem a aceitar melhor as suas diferenças. A disciplina Atividade Física Adaptada entrou no currículo dos cursos de Educação Física na década de 1980, com isso, muitos profissionais não têm o subsídio adequado para trabalhar com esse público. Entretanto essa realidade está se modificando, o que permite aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais um atendimento adequado. Entretanto, grande parte do que se aprende é no dia a dia com os alunos. A troca de experiências é que gera uma maior conhecimento sobre a maneira ideal de como lidar com esses indivíduos. Na Escola Municipal Nerone Maiolino, no município de Campo Grande, MS, os alunos que fazem parte do Projeto Esporte Adaptado na REME, praticam diversas atividades, entre estas estão aquelas que ajudar essas pessoas a ter uma maior autonomia na vida fora do ambiente escolar. Os exercícios ministrados buscam facilitar o aprendizado das modalidades e trabalhar outras capacidades físicas. O Projeto que não busca rendimento permite por meio de competições que esses alunos saiam de seu ambiente escolar e conheçam outras pessoas, vivenciem outras realidades e aprendam mais a cada dia. 2 • Rev Bras Educ Fís Esporte, (São Paulo) 2013 Nov;27 Supl 7:0-0.