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Juliana Claudia Maria de Lima RA: 1705735
Mara Regina Martins Bernardo RA:1709529
Maria José Martins Costa RA: 1709612
Sancléia Vicente Passos RA:1715217
Vivian Daniele de Almeida Silva RA:1701895
Tutora: Juliana Gisele da Silva Nalle
Mococa-SP, 16/12/2017
PROJETO INTEGRADOR
INCLUSÃO EM ESCOLAS
PARTICULARES
INTRODUÇÃO
Este projeto integrador aborda as práticas educativas visando os alunos
de inclusão e sua singularidade dentro das escolas particulares da cidade de
Mococa-SP, seus desafios, o processo que estes alunos enfrentam em uma
escola regular, como a sociedade acolhe estes alunos, se eles são tratados
como pessoas com deficiência ou se são tratados com equidade nas
atividades escolares, como é o posicionamento dos funcionários da escola, se
sua estrutura comporta os alunos independente de suas privações e como
esta escola direciona e propicia sua aprendizagem.
Inúmeras escolas abordam o tema da inclusão, todavia poucas se
preocupam em criar um ambiente que realmente atenda as expectativas de
pais que buscam igualdade de educação para seus filhos.
Para compreender o posicionamento da escola e dos professores dentro
deste cenário foi elaborado um questionário para melhor entender como é a
prática pedagógica da escola e do professor e se estes alunos tem a atenção
e atendimento necessários para o seu desenvolvimento, bem como é a
interação com os demais e o posicionamento destes diante das diversidades.
O presente trabalho apresenta a contextualização da inclusão,
realizada tal contextualização direcionamos a discussão para o uso do
termo “necessidades educacionais especiais”, termo este usado nos
dias atuais, mas que requer um entendimento do uso; em seguida
focamos na função da escola no processo de inclusão, que é
fundamental para o sucesso dos alunos que apresentam necessidades
especiais.
Apresentamos então, a entrevista feita com profissionais
responsáveis pela inclusão em duas escolas de ensino privado da
cidade de Mococa-SP, seguida de uma proposta de intervenção para o
que foi coletado nas entrevistas e apresentamos nossas conclusões
acerca do que foi estudado e entendido sobre o processo de inclusão
em escolas particulares.
OBJETIVO
Entender sobre o processo de inclusão e saber como
se dá o processo da inclusão de alunos com deficiência
em escolas particulares do município de Mococa-SP.
JUSTIFICATIVA
Inclusão é a inserção dos alunos com deficiência numa escola regular.
A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e
valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer
sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos
Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a
todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo.
Sendo assim, a educação tem um papel importante na busca de fatores que acentuam a
exclusão, procurando formar pessoas críticas e cidadãos que apontem alternativas e
mudanças nas relações sociais, tornando viável à criança com necessidades
educacionais especiais frequentar uma escola de ensino regular.
A importância de discutir este tema se justifica pelo fato de que, ainda hoje a
inclusão não é uma realidade em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas.
Muito se fala sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais
na escola pública e pouco se ouve sobre a inclusão em escolas privadas, o nosso
estudo se dá com o intuito de saber mais como se da o processo para essas escolas
privadas.
METODOLOGIA
Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica feita em
livros, revistas e sites da internet e de uma pesquisa com duas escolas
particulares de Mococa-SP, através de uma entrevista semiestruturada
feita aos responsáveis pela inclusão nas instituições.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Inclusão
No texto das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na
Educação Básica, instituída pela Câmera de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação encontramos a seguinte definição
para Inclusão:
[...] entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum
da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de
acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço
coletivo na equiparação de oportunidade de desenvolvimento, com qualidade, em todas
as dimensões da vida (BRASIL, 2001, p. 22).
A Inclusão é colocada como um meio seguro para a construção de
uma sociedade democrática e para a participação cidadã. A inclusão
escolar, por sua vez, segundo este mesmo documento, deveria compor
um projeto pedagógico e social reflexivo, que proporcionasse
diferentes possibilidades de aprendizagem, de acordo com o diferente
leque de habilidades e potencialidades existentes em sala de aula.
A ideia de inclusão propõe que as crianças com necessidades
educacionais especiais sejam educadas junto com as crianças sem
necessidades educacionais especiais, para favorecer seu
desenvolvimento psíquico e físico, além de proporcionar oportunidades
de convívio com outras pessoas da sociedade.
Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades
educacionais especiais é crime: todas as instituições devem oferecer
atendimento especializado, chamado de Educação Especial.
De acordo com os estudos de Mazzotta (2005), é possível
destacar três atitudes sociais que marcaram o desenvolvimento
da Educação Especial no tratamento dado às pessoas com
necessidades especiais especialmente no que diz respeito às
pessoas com deficiência: marginalização, assistencialismo e
educação/reabilitação.
 Marginalização - atitudes de total descrença na capacidade
de pessoas com deficiência, o que gera uma completa
omissão da sociedade na organização de serviços para esse
grupo da população.
 Assistencialismo – atitudes marcadas por um sentido
filantrópico, paternalista e humanitário, que buscavam apenas
dar proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a
descrença no potencial destes indivíduos.
 Educação/reabilitação – atitudes de crença nas
possibilidades de mudança e desenvolvimento das pessoas
com deficiência e em decorrência disso, a preocupação com
a organização de serviços educacionais.
Sassaki (2006) ao explicar sobre o processo de
inclusão/integração educacional situa quatro fases que
ocorreram ao longo do desenvolvimento da história da inclusão:
 Fase de Exclusão: período em que não havia nenhuma
preocupação ou atenção especial com as pessoas com
deficiência. Eram rejeitadas e ignoradas pela sociedade.
 Fase da Segregação Institucional: neste período, as
pessoas com necessidades especiais eram afastadas de
suas famílias e recebiam atendimentos em instituições
religiosas ou filantrópicas. Foi nessa fase que surgiram as
primeiras escolas especiais e centros de reabilitação.
 Fase da Integração: algumas pessoas com deficiência eram
encaminhadas às escolas regulares, classes especiais e
salas de recursos, após passarem por testes de inteligência.
Os alunos eram preparados para adaptar-se à sociedade.
 Fase de Inclusão: todas as pessoas com deficiência devem
ser inseridas em classes comuns, sendo que os ambientes
físicos e os procedimentos educativos é que devem ser
adaptados aos alunos, conforme suas necessidades e
especificidades.
 Pessoa com Deficiência
É considerada pessoa com deficiência todo aquele que tem um ou
mais problemas de funcionamento ou falta de parte física, tendo
dificuldades de locomoção, percepção, pensamento ou relação social.
A expressão “pessoa com deficiência” pode ser aplicada a pessoas
com qualquer tipo de deficiência, pois diz respeito à atividade exercida
pela biologia da pessoa.
Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde e
essa expressão pode ser aplicada a qualquer pessoa que vivencie
uma deficiência consecutivamente. Portanto, há que se observar que
em situações legais ela é utilizada de forma mais restrita e refere-se a
pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação.
As pessoas com necessidades especiais possuem limitações
físicas ou desvantagens na realização de determinadas tarefas e
atividades do dia a dia. Essas limitações geram desvantagens sociais,
uma vez que estereótipos impeçam as pessoas com deficiências de
viverem normalmente em sociedade.
Atualmente, a palavra deficiente é considerada como
inadequada e estimuladora de preconceito sendo substituída por
“pessoa com deficiência”. Esta, geralmente necessita de
atendimento especializado, como fisioterapia ou estimulação
motora, para que possa aprender a lidar com a deficiência e
desenvolver suas potencialidades.
 Escolas e Inclusão
Camargo (2005), define que para que todas as necessidades dos
alunos portadores de necessidades educativas especiais sejam
verdadeiramente atendidas se faz necessário que os professores e
todos os outros profissionais saibam como atuar de modo a atender
estas necessidades.
Não se pode falar de inclusão quando dentro da instituição escolar
a equipe não tem o devido preparo para atender aos alunos. Muitas
vezes é fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar.
Também Baptista e Rosa (2002), tratam sobre o tema inclusão,
afirmando quão importante é a integração da pessoa com
necessidades educativas especiais.
Outra autora que trata sobre as pessoas com necessidades
educativas especiais Maria Tereza Mantoan (2003), que diz ser a
inclusão uma das melhores maneiras para que as escolas revejam
diversos fatores dentro do seu quadro.
O aluno com necessidades educativas especiais não pode ser
tratado como um sujeito que não tem habilidades a serem
desenvolvidas. Deve-se acreditar e investir no seu potencial
Cada aluno que a escola recebe deve ser visto dentro da sua
singularidade, independente das necessidades que este apresenta, ele
é um ser único e que tem direito à educação de qualidade.
O espaço escolar deve ser organizado de modo a tornar a
educação acessível a todos os alunos.
Mesmo tendo garantido por lei o seu acesso e permanência na
escola, sabe-se que o aluno com deficiência ainda não tem todos os
seus direitos garantidos, uma vez que, a Educação Especial ainda é
mal interpretada e questionada.
O que faz uma escola ser realmente inclusiva, inclui, acima de
tudo, o seu projeto pedagógico. Pois de acordo com MANTOAN
(2005), quando se trata de inclusão é importante considerar que não
se trata apenas de se colocar dentro da escola rampas e banheiros
adaptados, mas sim uma a modificação nas práticas pedagógicas, com
atividades e programas diversificados afim de atender as
potencialidades de cada sujeito envolvido no processo de ensino-
aprendizagem.
Todos têm o direito a aprender e isso deve ser visto dentro da
capacidade que cada sujeito apresenta, cada um têm as suas
condições e isso deve sempre ser levado em consideração pela equipe
escolar.
Ao educador que atua com alunos que apresentam alguma
deficiência é de responsabilidade estar sempre atento às reais
necessidades e dificuldades que o educando apresenta. Em
determinados momentos se faz importante que o aluno receba
um cuidado mais individualizado, uma atenção maior para que
as suas potencialidades sejam desenvolvidas plenamente.
O aluno tem capacidade de aprender, mas é de suma
importância que o professor saiba como organizar as atividades
de forma que o aluno possa desenvolvê-las. Deve-se sempre
respeitar o ritmo de aprendizado de cada um. Isso vale para
qualquer aluno, seja ele um aluno com deficiência ou não.
Mesmo com as leis diversas que buscam assegurar as
pessoas com deficiência todos os seus direitos, é importante
que cada cidadão procure compreender o quanto é importante
que a sociedade esteja pronta a oferecer a todos boas
condições de acesso e permanência na escola, no mercado de
trabalho e no meio social em geral.
 Entrevistas
Foi aplicado um questionário com 14 perguntas aos
responsáveis de duas Instituições escolares privadas da
cidade de Mococa-SP, suas respostas estão dispostas
como Responsável 1(R1) e Responsável 2 (R2) no
trabalho escrito.
Com as respostas fornecidas concluímos que:
ANÁLISES E DISCUSSÕES DE
RESULTADOS
Analisando as entrevistas, não somente transcritas, mas durante
sua aplicação, é notório que as escolas particulares buscam, acima de
tudo, preservar sua imagem, já que além de alunos, elas possuem
‘clientes’ em potencial. As respostas foram bem objetivas, sem
abertura para discussões e buscando ao máximo a preservação da
imagem da escola.
Fica claro também, que a inclusão estabelecida pelo governo
deixou para trás um importante detalhe: a preparação de todos para
que a mesma ocorra. Os alunos com necessidades especiais chegam
em um ambiente que ainda não está completamente preparado para
recebê-los, embora cada um possua necessidades específicas e
portanto, se justifica uma adaptação constante, notamos que na fala
das entrevistadas há uma busca por não adentrar aos detalhes desta
adaptação, e implicitamente notamos que ela não é muito simples.
O fato de ser uma lei traz à instituição a necessidade de aceitar
esta condição sem questionamentos, aceitando as matrículas dos
alunos e com o tempo ir buscando uma forma de conseguir resultados
satisfatórios e prezar pela imagem a ser repassada aos alunos e
familiares.
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO
Durante as entrevistas, em visita às escolas, tivemos a oportunidade de
conversar com pais de alunos com deficiências, informalmente. Durante estas
conversas notamos que há 2 tipos de pais: aqueles que buscam dar o melhor
em termos de conhecimento aos filhos e eles mesmo não buscam este
conhecimento, e aqueles que buscam além de dar uma formação intelectual
de qualidade aos filhos também a buscam para si.
Notamos que a lei da inclusão trouxe aos pais, em especial aqueles que
não buscam conhecimento com frequência, um sentimento de que o filho tem
o direito de frequentar a escola regular, e enquanto direito buscam que ele seja
respeitado, sem ter uma preocupação se esta inclusão realmente é o melhor
ao seu filho, na verdade, nota-se uma busca por ter o filho incluso no ambiente
escolar dito normal mais para uma imagem de camuflagem das necessidades
deste filho, do que como uma busca para um melhor desenvolvimento dele.
Os pais que são melhor formados enxergam esta lei com muitas
ressalvas, como nós, acreditam que nem sempre estar incluso neste ambiente
é o melhor para o desenvolvimento do seu filho, entendem que o fato de
deficiências faz com que seu filho precise de atenção constante, o que
prejudica os demais alunos e a falta deste cuidado, gera muitas vezes um
sentimento de revolta, visto que este aluno em meio aos outros, é lembrado
constantemente de suas limitações. Infelizmente, em sua maioria, não se
sentem confortáveis com a inclusão, ao contrário, alguns acreditam que ela
não acrescenta nada ao desenvolvimento e bem estar de seus filhos.
O grupo acredita que inserir estes alunos em meio aos demais não
é suficiente para gerar uma sociedade igualitária, como a lei tenta nos
mostrar. As pessoas com deficiência precisam sim de ambientes
específicos para seu desenvolvimento no âmbito intelectual, elas
precisam sentir-se a vontade para buscar esse desenvolvimento,
precisam de uma atenção maior, de um cuidado com seu ritmo e sua
forma de aprender. Para tanto, é necessário um investimento para
estas adaptações, principalmente nas escolas particulares, o retorno
não é tão garantido, já que o número de alunos é bem pequeno.
A solução seria a criação de escolas adaptadas a estes alunos,
direcionadas ao trabalho com o intelecto destes alunos, num ambiente
todo preparado para receber pessoas em mesmas condições se torna
mais atraente se desenvolver do que se comparar aos demais, esta é a
principal queixa de alguns pais: os alunos de inclusão, a todo tempo
são lembrados desta condição, perdem o interesse pelo
desenvolvimento e focam em tentar se igualar aos demais, e muitas
vezes, têm sentimentos de revolta.
Na verdade a lei força as escolas a aceitarem estes alunos ainda
que não seja o mais adequado ao seu desenvolvimento, é uma forma
errônea de garantir o direito a educação destes alunos, visto que este
direito deve vir acompanhado de condições propícias ao
desenvolvimento e bem estar destes alunos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas pode-se concluir que é
importante a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência
na escola regular. Todavia, é necessário que tenha respaldo das
autoridades competentes para que estas sejam atendidas e
estimuladas dentro do âmbito escolar e seus direitos sejam
respeitados.
No desenvolvimento deste projeto foi possível compreender
o fato de que as escolas procuram se adequar as normas
exigidas por lei para incluir os alunos com deficiência, porém
conforme foi pesquisado e analisado pelo grupo, as instituições
particulares estudadas buscam, dentro de suas limitações,
receber todos alunos que possam vir a frequentar o ambiente
escolar, mas o suporte técnico oferecido a estas crianças não é
suficiente para que se desenvolvam plenamente. Nem toda
escola tem professores especializados e salas com aparatos
tecnológicos desenvolvidos para atendê-los.
Segundo pais e responsáveis que convivem com crianças em idade
escolar com necessidades especiais, como é o caso de alunos de inclusão,
abrangem como sendo imprescindível o desenvolvimento de propostas
pedagógicas para desenvolver a criança cognitiva e socialmente e criação de
escolas ou salas adaptadas com direcionamento para o trabalho de
desenvolvimento do intelecto dos alunos em um ambiente preparado, deveria
ser prioridade governamental, sendo a lei ainda pouco adequada as
especificações, de acordo com a Declaração dos Direitos Humanos onde
todos tem o direito de exigir tratamento digno e respeitoso e igualitário.
Foi visto que as escolas em questão tentam se adequar as especificações
imprescindíveis, porém muitos alunos ainda tem que se ajustar ao sistema
rígido que é imposto pelas instituições de ensino, gerando um descaso no
processo de aprendizagem da criança, deixando em segundo plano suas
necessidades tornando – se impedimento para o desenvolvimento das
mesmas.
Diante destas afirmações é necessário que a escola se adapte a estes
alunos tendo uma postura concreta e condizente com as propostas
educacionais e legais do sistema, sendo necessárias ações metodológicas e
direcionamento do trabalho docente para dar condições a estes alunos de
aprender e poder adquirir habilidades e competências para tomar seu papel de
ser humano sociável e crítico dentro da sociedade.
REFERENCIAS
BAPTISTA, Cláudio Roberto e ROSA, Cleonice (orgs). Reflexões e projetos de intervenção.
Porto Alegre. Artmed, 2002.
BRASIL. Câmera de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução
CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder
Executivo de 11 de setembro de 2001. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ CEB0201.pdf> . Acesso em: 11 nov. 2017.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas
especiais. 2. ed. Brasília: CORDE, 1997.
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9.394/96 , de 20 de
dezembro de 1996.
CAMARGO, Jr. Walter. Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º milênio. Secretaria
Especial dos direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora
de Deficiência, Brasília, 2005.
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível em:
<http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade/ >Acesso em : 15 de Nov. 2017.
FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. O Estatuto da Criança e do Adolescente e
o Professor – reflexos na sua formação e atuação. São Paulo: Cortez
Editora, 2008.
MANTOAN , Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda, Revista pátio, ano
v, nº 20, fevereiro/abril 2005.
MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas
públicas. 5ª ed.,São Paulo: Cortez Editora, 2005.
SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7.
ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006.
SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão.
http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:DNTZ9mjguIoJ:scholar.
google.com/+artigo+sassaki+inclusao+deficientes&hl=pt-
BR&as_sdt=0,5&as_vis=1.Acesso 06/12/2017 as 20:00.
Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível em:
<http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade/ > Acesso em: 05 de Nov de 2017.
II Projeto Integrador - Univesp Polo Mococa SP

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II Projeto Integrador - Univesp Polo Mococa SP

  • 1. Hélia Cristina de Moraes Scovini RA:1711504 Juliana Claudia Maria de Lima RA: 1705735 Mara Regina Martins Bernardo RA:1709529 Maria José Martins Costa RA: 1709612 Sancléia Vicente Passos RA:1715217 Vivian Daniele de Almeida Silva RA:1701895 Tutora: Juliana Gisele da Silva Nalle Mococa-SP, 16/12/2017
  • 2. PROJETO INTEGRADOR INCLUSÃO EM ESCOLAS PARTICULARES
  • 3. INTRODUÇÃO Este projeto integrador aborda as práticas educativas visando os alunos de inclusão e sua singularidade dentro das escolas particulares da cidade de Mococa-SP, seus desafios, o processo que estes alunos enfrentam em uma escola regular, como a sociedade acolhe estes alunos, se eles são tratados como pessoas com deficiência ou se são tratados com equidade nas atividades escolares, como é o posicionamento dos funcionários da escola, se sua estrutura comporta os alunos independente de suas privações e como esta escola direciona e propicia sua aprendizagem. Inúmeras escolas abordam o tema da inclusão, todavia poucas se preocupam em criar um ambiente que realmente atenda as expectativas de pais que buscam igualdade de educação para seus filhos. Para compreender o posicionamento da escola e dos professores dentro deste cenário foi elaborado um questionário para melhor entender como é a prática pedagógica da escola e do professor e se estes alunos tem a atenção e atendimento necessários para o seu desenvolvimento, bem como é a interação com os demais e o posicionamento destes diante das diversidades.
  • 4. O presente trabalho apresenta a contextualização da inclusão, realizada tal contextualização direcionamos a discussão para o uso do termo “necessidades educacionais especiais”, termo este usado nos dias atuais, mas que requer um entendimento do uso; em seguida focamos na função da escola no processo de inclusão, que é fundamental para o sucesso dos alunos que apresentam necessidades especiais. Apresentamos então, a entrevista feita com profissionais responsáveis pela inclusão em duas escolas de ensino privado da cidade de Mococa-SP, seguida de uma proposta de intervenção para o que foi coletado nas entrevistas e apresentamos nossas conclusões acerca do que foi estudado e entendido sobre o processo de inclusão em escolas particulares.
  • 5. OBJETIVO Entender sobre o processo de inclusão e saber como se dá o processo da inclusão de alunos com deficiência em escolas particulares do município de Mococa-SP.
  • 6. JUSTIFICATIVA Inclusão é a inserção dos alunos com deficiência numa escola regular. A ideia de uma sociedade inclusiva se fundamenta numa filosofia que reconhece e valoriza a diversidade, como característica inerente à constituição de qualquer sociedade. Partindo desse princípio e tendo como horizonte o cenário ético dos Direitos Humanos, sinaliza a necessidade de se garantir o acesso e a participação de todos, a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada individuo. Sendo assim, a educação tem um papel importante na busca de fatores que acentuam a exclusão, procurando formar pessoas críticas e cidadãos que apontem alternativas e mudanças nas relações sociais, tornando viável à criança com necessidades educacionais especiais frequentar uma escola de ensino regular. A importância de discutir este tema se justifica pelo fato de que, ainda hoje a inclusão não é uma realidade em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Muito se fala sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola pública e pouco se ouve sobre a inclusão em escolas privadas, o nosso estudo se dá com o intuito de saber mais como se da o processo para essas escolas privadas.
  • 7. METODOLOGIA Este trabalho é resultado de uma pesquisa bibliográfica feita em livros, revistas e sites da internet e de uma pesquisa com duas escolas particulares de Mococa-SP, através de uma entrevista semiestruturada feita aos responsáveis pela inclusão nas instituições.
  • 8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Inclusão No texto das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, instituída pela Câmera de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação encontramos a seguinte definição para Inclusão: [...] entende-se por inclusão a garantia, a todos, do acesso contínuo ao espaço comum da vida em sociedade, sociedade essa que deve estar orientada por relações de acolhimento à diversidade humana, de aceitação das diferenças individuais, de esforço coletivo na equiparação de oportunidade de desenvolvimento, com qualidade, em todas as dimensões da vida (BRASIL, 2001, p. 22).
  • 9. A Inclusão é colocada como um meio seguro para a construção de uma sociedade democrática e para a participação cidadã. A inclusão escolar, por sua vez, segundo este mesmo documento, deveria compor um projeto pedagógico e social reflexivo, que proporcionasse diferentes possibilidades de aprendizagem, de acordo com o diferente leque de habilidades e potencialidades existentes em sala de aula. A ideia de inclusão propõe que as crianças com necessidades educacionais especiais sejam educadas junto com as crianças sem necessidades educacionais especiais, para favorecer seu desenvolvimento psíquico e físico, além de proporcionar oportunidades de convívio com outras pessoas da sociedade. Recusar-se a ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais é crime: todas as instituições devem oferecer atendimento especializado, chamado de Educação Especial.
  • 10. De acordo com os estudos de Mazzotta (2005), é possível destacar três atitudes sociais que marcaram o desenvolvimento da Educação Especial no tratamento dado às pessoas com necessidades especiais especialmente no que diz respeito às pessoas com deficiência: marginalização, assistencialismo e educação/reabilitação.  Marginalização - atitudes de total descrença na capacidade de pessoas com deficiência, o que gera uma completa omissão da sociedade na organização de serviços para esse grupo da população.  Assistencialismo – atitudes marcadas por um sentido filantrópico, paternalista e humanitário, que buscavam apenas dar proteção às pessoas com deficiência, permanecendo a descrença no potencial destes indivíduos.  Educação/reabilitação – atitudes de crença nas possibilidades de mudança e desenvolvimento das pessoas com deficiência e em decorrência disso, a preocupação com a organização de serviços educacionais.
  • 11. Sassaki (2006) ao explicar sobre o processo de inclusão/integração educacional situa quatro fases que ocorreram ao longo do desenvolvimento da história da inclusão:  Fase de Exclusão: período em que não havia nenhuma preocupação ou atenção especial com as pessoas com deficiência. Eram rejeitadas e ignoradas pela sociedade.  Fase da Segregação Institucional: neste período, as pessoas com necessidades especiais eram afastadas de suas famílias e recebiam atendimentos em instituições religiosas ou filantrópicas. Foi nessa fase que surgiram as primeiras escolas especiais e centros de reabilitação.  Fase da Integração: algumas pessoas com deficiência eram encaminhadas às escolas regulares, classes especiais e salas de recursos, após passarem por testes de inteligência. Os alunos eram preparados para adaptar-se à sociedade.  Fase de Inclusão: todas as pessoas com deficiência devem ser inseridas em classes comuns, sendo que os ambientes físicos e os procedimentos educativos é que devem ser adaptados aos alunos, conforme suas necessidades e especificidades.
  • 12.  Pessoa com Deficiência É considerada pessoa com deficiência todo aquele que tem um ou mais problemas de funcionamento ou falta de parte física, tendo dificuldades de locomoção, percepção, pensamento ou relação social. A expressão “pessoa com deficiência” pode ser aplicada a pessoas com qualquer tipo de deficiência, pois diz respeito à atividade exercida pela biologia da pessoa. Este conceito foi definido pela Organização Mundial de Saúde e essa expressão pode ser aplicada a qualquer pessoa que vivencie uma deficiência consecutivamente. Portanto, há que se observar que em situações legais ela é utilizada de forma mais restrita e refere-se a pessoas que estão sob o amparo de uma determinada legislação. As pessoas com necessidades especiais possuem limitações físicas ou desvantagens na realização de determinadas tarefas e atividades do dia a dia. Essas limitações geram desvantagens sociais, uma vez que estereótipos impeçam as pessoas com deficiências de viverem normalmente em sociedade.
  • 13. Atualmente, a palavra deficiente é considerada como inadequada e estimuladora de preconceito sendo substituída por “pessoa com deficiência”. Esta, geralmente necessita de atendimento especializado, como fisioterapia ou estimulação motora, para que possa aprender a lidar com a deficiência e desenvolver suas potencialidades.
  • 14.  Escolas e Inclusão Camargo (2005), define que para que todas as necessidades dos alunos portadores de necessidades educativas especiais sejam verdadeiramente atendidas se faz necessário que os professores e todos os outros profissionais saibam como atuar de modo a atender estas necessidades. Não se pode falar de inclusão quando dentro da instituição escolar a equipe não tem o devido preparo para atender aos alunos. Muitas vezes é fundamental a atuação de uma equipe multidisciplinar. Também Baptista e Rosa (2002), tratam sobre o tema inclusão, afirmando quão importante é a integração da pessoa com necessidades educativas especiais. Outra autora que trata sobre as pessoas com necessidades educativas especiais Maria Tereza Mantoan (2003), que diz ser a inclusão uma das melhores maneiras para que as escolas revejam diversos fatores dentro do seu quadro. O aluno com necessidades educativas especiais não pode ser tratado como um sujeito que não tem habilidades a serem desenvolvidas. Deve-se acreditar e investir no seu potencial
  • 15. Cada aluno que a escola recebe deve ser visto dentro da sua singularidade, independente das necessidades que este apresenta, ele é um ser único e que tem direito à educação de qualidade. O espaço escolar deve ser organizado de modo a tornar a educação acessível a todos os alunos. Mesmo tendo garantido por lei o seu acesso e permanência na escola, sabe-se que o aluno com deficiência ainda não tem todos os seus direitos garantidos, uma vez que, a Educação Especial ainda é mal interpretada e questionada. O que faz uma escola ser realmente inclusiva, inclui, acima de tudo, o seu projeto pedagógico. Pois de acordo com MANTOAN (2005), quando se trata de inclusão é importante considerar que não se trata apenas de se colocar dentro da escola rampas e banheiros adaptados, mas sim uma a modificação nas práticas pedagógicas, com atividades e programas diversificados afim de atender as potencialidades de cada sujeito envolvido no processo de ensino- aprendizagem. Todos têm o direito a aprender e isso deve ser visto dentro da capacidade que cada sujeito apresenta, cada um têm as suas condições e isso deve sempre ser levado em consideração pela equipe escolar.
  • 16. Ao educador que atua com alunos que apresentam alguma deficiência é de responsabilidade estar sempre atento às reais necessidades e dificuldades que o educando apresenta. Em determinados momentos se faz importante que o aluno receba um cuidado mais individualizado, uma atenção maior para que as suas potencialidades sejam desenvolvidas plenamente. O aluno tem capacidade de aprender, mas é de suma importância que o professor saiba como organizar as atividades de forma que o aluno possa desenvolvê-las. Deve-se sempre respeitar o ritmo de aprendizado de cada um. Isso vale para qualquer aluno, seja ele um aluno com deficiência ou não. Mesmo com as leis diversas que buscam assegurar as pessoas com deficiência todos os seus direitos, é importante que cada cidadão procure compreender o quanto é importante que a sociedade esteja pronta a oferecer a todos boas condições de acesso e permanência na escola, no mercado de trabalho e no meio social em geral.
  • 17.  Entrevistas Foi aplicado um questionário com 14 perguntas aos responsáveis de duas Instituições escolares privadas da cidade de Mococa-SP, suas respostas estão dispostas como Responsável 1(R1) e Responsável 2 (R2) no trabalho escrito. Com as respostas fornecidas concluímos que:
  • 18. ANÁLISES E DISCUSSÕES DE RESULTADOS Analisando as entrevistas, não somente transcritas, mas durante sua aplicação, é notório que as escolas particulares buscam, acima de tudo, preservar sua imagem, já que além de alunos, elas possuem ‘clientes’ em potencial. As respostas foram bem objetivas, sem abertura para discussões e buscando ao máximo a preservação da imagem da escola. Fica claro também, que a inclusão estabelecida pelo governo deixou para trás um importante detalhe: a preparação de todos para que a mesma ocorra. Os alunos com necessidades especiais chegam em um ambiente que ainda não está completamente preparado para recebê-los, embora cada um possua necessidades específicas e portanto, se justifica uma adaptação constante, notamos que na fala das entrevistadas há uma busca por não adentrar aos detalhes desta adaptação, e implicitamente notamos que ela não é muito simples. O fato de ser uma lei traz à instituição a necessidade de aceitar esta condição sem questionamentos, aceitando as matrículas dos alunos e com o tempo ir buscando uma forma de conseguir resultados satisfatórios e prezar pela imagem a ser repassada aos alunos e familiares.
  • 19. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO Durante as entrevistas, em visita às escolas, tivemos a oportunidade de conversar com pais de alunos com deficiências, informalmente. Durante estas conversas notamos que há 2 tipos de pais: aqueles que buscam dar o melhor em termos de conhecimento aos filhos e eles mesmo não buscam este conhecimento, e aqueles que buscam além de dar uma formação intelectual de qualidade aos filhos também a buscam para si. Notamos que a lei da inclusão trouxe aos pais, em especial aqueles que não buscam conhecimento com frequência, um sentimento de que o filho tem o direito de frequentar a escola regular, e enquanto direito buscam que ele seja respeitado, sem ter uma preocupação se esta inclusão realmente é o melhor ao seu filho, na verdade, nota-se uma busca por ter o filho incluso no ambiente escolar dito normal mais para uma imagem de camuflagem das necessidades deste filho, do que como uma busca para um melhor desenvolvimento dele. Os pais que são melhor formados enxergam esta lei com muitas ressalvas, como nós, acreditam que nem sempre estar incluso neste ambiente é o melhor para o desenvolvimento do seu filho, entendem que o fato de deficiências faz com que seu filho precise de atenção constante, o que prejudica os demais alunos e a falta deste cuidado, gera muitas vezes um sentimento de revolta, visto que este aluno em meio aos outros, é lembrado constantemente de suas limitações. Infelizmente, em sua maioria, não se sentem confortáveis com a inclusão, ao contrário, alguns acreditam que ela não acrescenta nada ao desenvolvimento e bem estar de seus filhos.
  • 20. O grupo acredita que inserir estes alunos em meio aos demais não é suficiente para gerar uma sociedade igualitária, como a lei tenta nos mostrar. As pessoas com deficiência precisam sim de ambientes específicos para seu desenvolvimento no âmbito intelectual, elas precisam sentir-se a vontade para buscar esse desenvolvimento, precisam de uma atenção maior, de um cuidado com seu ritmo e sua forma de aprender. Para tanto, é necessário um investimento para estas adaptações, principalmente nas escolas particulares, o retorno não é tão garantido, já que o número de alunos é bem pequeno. A solução seria a criação de escolas adaptadas a estes alunos, direcionadas ao trabalho com o intelecto destes alunos, num ambiente todo preparado para receber pessoas em mesmas condições se torna mais atraente se desenvolver do que se comparar aos demais, esta é a principal queixa de alguns pais: os alunos de inclusão, a todo tempo são lembrados desta condição, perdem o interesse pelo desenvolvimento e focam em tentar se igualar aos demais, e muitas vezes, têm sentimentos de revolta. Na verdade a lei força as escolas a aceitarem estes alunos ainda que não seja o mais adequado ao seu desenvolvimento, é uma forma errônea de garantir o direito a educação destes alunos, visto que este direito deve vir acompanhado de condições propícias ao desenvolvimento e bem estar destes alunos.
  • 21. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante das questões abordadas pode-se concluir que é importante a inclusão de crianças com algum tipo de deficiência na escola regular. Todavia, é necessário que tenha respaldo das autoridades competentes para que estas sejam atendidas e estimuladas dentro do âmbito escolar e seus direitos sejam respeitados. No desenvolvimento deste projeto foi possível compreender o fato de que as escolas procuram se adequar as normas exigidas por lei para incluir os alunos com deficiência, porém conforme foi pesquisado e analisado pelo grupo, as instituições particulares estudadas buscam, dentro de suas limitações, receber todos alunos que possam vir a frequentar o ambiente escolar, mas o suporte técnico oferecido a estas crianças não é suficiente para que se desenvolvam plenamente. Nem toda escola tem professores especializados e salas com aparatos tecnológicos desenvolvidos para atendê-los.
  • 22. Segundo pais e responsáveis que convivem com crianças em idade escolar com necessidades especiais, como é o caso de alunos de inclusão, abrangem como sendo imprescindível o desenvolvimento de propostas pedagógicas para desenvolver a criança cognitiva e socialmente e criação de escolas ou salas adaptadas com direcionamento para o trabalho de desenvolvimento do intelecto dos alunos em um ambiente preparado, deveria ser prioridade governamental, sendo a lei ainda pouco adequada as especificações, de acordo com a Declaração dos Direitos Humanos onde todos tem o direito de exigir tratamento digno e respeitoso e igualitário. Foi visto que as escolas em questão tentam se adequar as especificações imprescindíveis, porém muitos alunos ainda tem que se ajustar ao sistema rígido que é imposto pelas instituições de ensino, gerando um descaso no processo de aprendizagem da criança, deixando em segundo plano suas necessidades tornando – se impedimento para o desenvolvimento das mesmas. Diante destas afirmações é necessário que a escola se adapte a estes alunos tendo uma postura concreta e condizente com as propostas educacionais e legais do sistema, sendo necessárias ações metodológicas e direcionamento do trabalho docente para dar condições a estes alunos de aprender e poder adquirir habilidades e competências para tomar seu papel de ser humano sociável e crítico dentro da sociedade.
  • 23. REFERENCIAS BAPTISTA, Cláudio Roberto e ROSA, Cleonice (orgs). Reflexões e projetos de intervenção. Porto Alegre. Artmed, 2002. BRASIL. Câmera de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 de setembro de 2001. Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Poder Executivo de 11 de setembro de 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ CEB0201.pdf> . Acesso em: 11 nov. 2017. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. 2. ed. Brasília: CORDE, 1997. BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9.394/96 , de 20 de dezembro de 1996. CAMARGO, Jr. Walter. Transtornos invasivos do desenvolvimento: 3º milênio. Secretaria Especial dos direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Brasília, 2005.
  • 24. Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade/ >Acesso em : 15 de Nov. 2017. FERREIRA, Luiz Antonio Miguel. O Estatuto da Criança e do Adolescente e o Professor – reflexos na sua formação e atuação. São Paulo: Cortez Editora, 2008. MANTOAN , Maria Teresa Eglér. Ensinando a turma toda, Revista pátio, ano v, nº 20, fevereiro/abril 2005. MAZZOTTA, Marcos J.S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. 5ª ed.,São Paulo: Cortez Editora, 2005. SASSAKI, Romeu K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2006. SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. http://scholar.googleusercontent.com/scholar?q=cache:DNTZ9mjguIoJ:scholar. google.com/+artigo+sassaki+inclusao+deficientes&hl=pt- BR&as_sdt=0,5&as_vis=1.Acesso 06/12/2017 as 20:00. Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Disponível em: <http://www.presidencia.gov.br/sedh/conade/ > Acesso em: 05 de Nov de 2017.