1. ANO XVII - Nº 213 - AGOSTO DE 2014 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
“A Palavra de Deus é Viva e Eficaz.” Hb 4,12
2. Editorial
2
Enfoque Pastoral
FD | Agosto de 2014
No mês de agosto a Igreja celebra a Assun-
ção de Maria.
No céu aberto, foi visto o templo de Deus e a
arca da aliança. Um grande sinal então apareceu : uma
mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma
coroa de doze estrelas na cabeça; estava grávida, pres-
tes a dar a luz e seu filho foi arrebatado para junto de
Deus – diz o Apocalipse, o livro que visa apontar a vitó-
ria de Cristo Ressuscitado aos primeiros cristãos, para
que fossem perseverantes em meio às cruéis persegui-
ções que se precipitavam sobre a Igreja nascente.
A tradição cristã mais autêntica viu aí um símbolo
de Maria e da Igreja, da qual a Virgem é o modelo e mem-
bro proeminente. O filho é Jesus. O sol é a ressurreição do
Senhor, luz do mundo, que fortifica e vivifica seu pequeno
rebanho. Aquele que fez dos céus o seu templo quis habi-
tar no seio de Maria, fazendo-se homem para nos elevar
até ele.
Terminado o caminho de sua vida terrestre, a
Virgem Maria foi levada ao céu em toda a sua huma-
nidade. Este grande mistério de fé, correlato à Res-
surreição de Cristo, tem grandes conseqüências: o ser
humano, criado à imagem e semelhança do Senhor, ha-
bitação do Altíssimo, não pode ser submetido à escravi-
dão, à tortura, à fome, à humilhação, pois seu destino é
brilhar como o sol no reino de Deus.
Jesus é o templo de Deus; por meio dele, cami-
nho, verdade e vida, é que se adora ao Pai em Espírito e
verdade. Pela graça, Maria se tornou habitação viva do
Senhor. Pela graça, cada cristão se torna também tem-
plo de Deus, por isso se esforça por viver na justiça e na
santidade.
O Senhor quis viver na humildade e na sim-
plicidade de uma família humana partilhando de suas
alegrias e dores, ensinando que todos os povos são cha-
mados a fazer parte de sua família através da prática da
vontade do Pai no quotidiano de suas vidas.
Como templo vivo do Espírito, cada cristão é
convidado, a exemplo de Maria, a acolher e semear a
Palavra da vida.
A vida pastoral da Igreja deve ser expressão e
conseqüência de sua mais íntima pertença ao Senhor,
pois decorre da acolhida ao chamado comum a todo
cristão: a vocação à santidade.
Deus quis habitar em sua Igreja, a tal ponto
que o Apóstolo Paulo a chama corpo do Senhor. Assim,
pois, o templo cristão é antes de tudo espiritual: “...já
não sois hóspedes nem peregrinos, mas sois concida-
dãos dos santos e membros da família de Deus, edifica-
dos sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, ten-
do por pedra angular o próprio Cristo Jesus. É nele que
todo edifício, harmonicamente disposto, se levanta até
formar um templo santo no Senhor. É nele que também
vós entrais conjuntamente, pelo Espírito, na estrutura
do edifício que se torna a habitação de Deus.” (Efésios
2, 19-22)
Estamos restaurando aos poucos nossa Cate-
dral de Guarulhos, expressão de amor dos que viveram
aqui antes de nós e se esforçaram admiravelmente para
erguer um templo visível que fosse expressão da Igre-
ja, esposa de Cristo. Tudo começou em 1560, quando
os jesuítas e os índios fizeram uma tosca capelinha. Em
1685, foi criada a Paróquia de Nossa Senhora da Con-
ceição dos Guarulhos, uma das mais antigas do Brasil.
Com a criação da Diocese, em 1981, foi designada Cate-
dral, a Igreja Mãe.
A história da Igreja e da própria cidade de
Guarulhos passam por nossa Catedral. Dedicada à Mãe
de Deus, seja símbolo da Igreja viva que aí se reúne e
aponte humildemente a Jerusalém celestial, onde não
haverá templo, nem lâmpada, pois seu templo e sua luz
é o Cordeiro.
Padre Antônio Bosco
Vigário Geral
O TEMPLO DE DEUS
O mês de agosto é um tempo especial,
onde na nossa Igreja refletimos sobre as vocações e
bem sabemos que todas as vocações nascem na família.
Todas as famílias são por Deus chamadas a se-
rem o que por essência são. Pode parecer estranha a
afirmação, pois todos nascemos em uma família, sendo
ou não aceitos nela. Na verdade, por uma percepção re-
finada, apresentamos algo mais profundo. Mesmo que
sejamos famílias desde o nascimento, podemos admitir
que, aos nascermos, ainda não somos em plenitude,
pois, não temos uma identidade. Somos apenas seres
abertos ao vir-a-ser família. Um conselho: construa sua
identidade, ou seja, torna-te de fato o que já és como
possibilidade.
O fenômeno da família, no qual se insere o ho-
mem, decorre do fato de que o ser humano surge para
a vida numa situação de desamparo e, por isso, está
necessariamente referido a outro. Existem seres vivos
que são autônomos desde os primeiros momentos de
sua existência, o que pode ser observado fartamente na
natureza animal. Ao contrário, um ser humano recém-
-nascido demanda uma série de cuidados para poder
sobreviver e levar adiante seu próprio desenvolvimento
até a maturidade.
Surge assim uma relação entre uma nova
vida, que ainda não tem a consciência de sua própria
existência, e uma outra em andamento, representada
pelos pais, cuja função é a de facilitar o advento das
capacidades que resultem necessárias das circunstân-
cias vitais e históricas, as quais estão delimitadas por
um arco de tempo que, normalmente, encerra-se no
momento em que aquela nova vida alcança sua inde-
pendência existencial.
Essa independência costuma surgir com a
conquista de uma profissão. Mesmo assim, o processo
familiar não cessa, porque o elemento de potencialida-
de interior no ser humano é essencialmente maior do
que nos animais irracionais: nestes seres, os limites de
possibilidade e de realidade alcançam rapidamente sua
descoberta, causando a impressão de já estarem pre-
dispostos em sua própria natureza. No ser humano, a
situação é completamente diversa.
Como resultante da importância dessa dimen-
são familiar, nós, como homens e mulheres, devemos
nos debruçar sobre o estado da arte familiar nos dias
atuais. Há algumas décadas, pudemos escutar dos lá-
bios do saudoso Papa João Paulo II, que havia chega-
do para toda civilização ocidental a “hora da família”.
Mais do que assinalar as respostas que a ideia contem-
porânea de família — na maioria das vezes, endossada
normativamente pelo Direito — nos propõe como solu-
ção para o período de transição da modernidade para
a pós-modernidade em que vivemos, é imprescindível
demonstrar como a família pode ser uma primordial e
insubstituível protagonista das mudanças radicais que
nossa sociedade reclama no alvorecer do século XXI.
Ao analisarmos as relações entre a família,
como ente social, e seu atual entorno histórico-existen-
cial, esboça-se uma atitude defensiva, porque a insti-
tuição familiar vem sendo submetida a um progressivo
processo de deterioração de suas bases ontológicas a
partir de vários campos do saber. A família está cerca-
da em seus últimos redutos, por todos os lados, com
pouca munição, pessoal e moral abalados. Entretanto,
agora, é a hora da família. É a vez de sair de sua postura
defensiva para um protagonismo amavelmente ofensi-
vo, em virtude, justamente, dos bens e deveres em jogo
para o futuro da humanidade.
Os pais de família estão abertos ao mundo de
seus filhos. Só eles sofrem pela prole e esgotam o sofri-
mento temporal. Aqueles que nunca tiveram um filho
enfermo não sabem o que é a enfermidade. Aqueles
que nunca perderam um filho não sabem o que é a dor.
E tampouco sabem o que é a morte.
A família é como nos ensina Paulo VI, a fonte
da civilização do amor. A família é o motor de uma ver-
dadeira e fecunda revolução. Afinal, como já lembrava
João Paulo II, “tal é a família, tal é a nação, porque tais
são seus membros”.
O amor é o que dá sentido à vida, o que dá
sentido à família. A maior garantia para que o amor
das famílias não desapareça mas ainda se torne mais
profundo, mais verdadeiro através dos anos é estar a
família constantemente em busca da sintonia entre seu
projeto fundamental de vida e o projeto de Deus, fonte
de toda a vida para nós.
Padre Francisco Gonçalves Veloso Júnior
Coordenador Diocesano de Pastoral
FAMÍLIA: BERÇO DAS VOCAÇÕES
3. 3FD | Agosto de 2014
Voz do PastorMÊS DE AGOSTO
Irmãs e irmãos no Senhor, paz!
Pastoralmente, em nossa diocese, o mês
de agosto nos envolve num movimento pastoral
considerável. Quero tecer algumas considera-
ções sobre estes acontecimentos.
Começamos a “digerir” e amadurecer o
conteúdo da “Semana diocesana de Formação”.
É prioritário pensar na conversão pastoral como
renovação indispensável para as nossas paró-
quias. Toda atitude de conversão nos coloca a ca-
minho. Portanto, ninguém se iluda que as coisas
se transformem de um momento para o outro. O
importante agora é colocar-se a caminho. Acre-
dito que um primeiro passo importante é que os
grupos de rua, grupos de base, grupos de evan-
gelização ou qualquer nome que queiram dar,
sejam revitalizados. Seja feito todo esforço para
que não sejam mais somente grupos de novena
do Natal ou Campanha da Fraternidade. Os gru-
pos devem se encontrar todas as semanas ao re-
dor da Palavra e do ensinamento da Igreja. Antes
de pensarmos em mudanças estruturais, temos
que aprender a nos deixar guiar pelo Espírito.
A propósito dos grupos de rua, o mês de
agosto traz duas atividades. A primeira atividade
são as reuniões em torno da “Semana Nacional
da Família” de 10 a 16 de agosto. Neste ano esta
atividade tem um caráter muito especial, pois
será um momento de reflexão e de oração para o
III Sínodo Extraordinário dos Bispos, no próximo
mês de outubro, que tratará sobre a evangeliza-
ção da família.
A segunda atividade, que pode também
ocupar o mês de setembro, é a reflexão, em 04
encontros sobre Fé e política, preparando o nos-
so povo católico para uma participação ativa nas
próximas eleições. Visto que a CNBB publicou a
declaração “Pensando o Brasil”, em vista das pró-
ximas eleições, sugiro, quem quiser, que adquira
a mesma através das Edições CNBB, através do
site www.cnbb.org.br
Para muitos estas duas atividades podem
ser um momento propício para revitalização dos
grupos. A Coordenação Diocesana de Pastoral irá
pensar em outros temas para a continuação se-
manal dos encontros até o início da Novena do
Natal.
Os Conselhos Forâneos de Pastoral do
mês de agosto está destinado especialmente aos
agentes de pastoral das Pastorais Sociais. Os Con-
selhos do mês de outubro também. Serão dois
momentos formativos que, espero, possam aju-
dar a articulação das pastorais sociais nas paró-
quias e em nossa diocese.
O mês de agosto, mês vocacional, seja
para todos nós uma oportunidade de renovação
em Cristo da própria vocação. Não murmuremos
diante do número de atividades, mas vamos dar
graças ao Deus que nos proporciona tantos mo-
mentos de renovação.
+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.
Bispo diocesano de Guarulhos
AGENDA DO BISPO
01
14-21h - Visita Pastoral Paróquia Sto.
Antonio - Gopoúva
02
17h - Formação para coordenadores
de círculos ECC - Tranquilidade
03 11h - Missa Catedral
04-08 Retiro do Clero Diocesano
09
15h - Encontro com coordenadores da
Past. do Batismo - Capela S. José
18h - Iniciação cristã de adultos - paró-
quia Sto. Antonio (Pq Sto. Antonio)
10
08h - Missa Capela São Geraldo
Paróquia N. Sra do Bonsucesso
11
07h - Missa Stella Maris
14h30 - Atendimento Cúria
20h - Missa Semana da Família
Santuário São Judas Tadeu
12
09h30 - Atendimento Cúria
14h30 - Economato
13 09h30 - CODIPA e 14h - Atendimento
14
07-09h - Propedêutico
09h30 - Conselho de presbíteros
19h30 - Novena de São Roque em
São José do Rio Pardo - SP
15 15-19h - Seminário Diocesano
16
10h - Presença no Encontro Mundial
Matrimonial - Ponte Grande
19h30 - Missa Par. São Roque - CECAP
17
11h - Crisma Paróquia Sto. Antônio
Vila Augusta
18 12h - Missa Catedral
19
20h - Conselho Forâneo de Pastoral -
Forania Fátima
20
09h30 - Reunião do clero
15h - Atendimento Cúria
21
20h - Conselho Forâneo de Pastoral -
Forania Aparecida
22 14-21h - Visita Pastoral Sant. S. Judas
23
15h30 - Palestra ECC - 2a. etapa - For.
Bonsucesso - Par. Sta Cruz - Pres. Dutra
19h30 - Crisma - Sta. Luzia - Alvorada
24
10h - Profissão Religiosa Ir. Josinete -
Com. NS Guadalupe - Jd. Fortaleza
15h - Crisma Par. NS Aparecida - Cocaia
25
12h - Missa Catedral
14h30 - Atendimento Cúria
26
20h - Conselho Forâneo de Pastoral -
Forania Bonsucesso
27
09h30 - Atendimento Cúria
14-21h - Visita Pastoral NS do Rosário
28
09h30 - Colégio de Consultores
17-21h - Visita Pastoral na paróquia
Sta. Rita de Cássia - Jardim Palmira
29
14h30 - atendimento Cúria
20h - Conselho Forâneo de Pastoral -
Forania Imaculada - S. Judas
30
15h30 - Palestra ECC 2a. etapa - Fora-
nia Aparecida - São Roque - CECAP
19h - Crisma Par. NS Aparecida - Cocaia
31
09h - Missa Encontro “Viva a vida”
18h - Missa na Festa NS do Bonsucesso
4. 4 FD | Agosto de 2014
Bíblia
Liturgia
Adedicação da Capela N. Sra. Apareci-
da do Jd Bela Vista, paróquia da Vila Fátima, em
09 de julho deste ano, foi uma celebração muito
especial. A acolhida da comunidade local, a par-
ticipação das demais comunidades, a beleza da
igreja, a presença de nosso bispo D. Edmilson, do
pároco Pe Tarcísio e dos padres da diocese, a par-
ticipação do povo nos cantos e ritos, tudo isso con-
firma a alegria de sermos Igreja Viva, que caminha
para o Reino do Pai.
Na liturgia, a palavra tem verdade, ou seja,
tem a propriedade de realizar aquilo que significa.
É algo muito belo e profundo, quando se cria sin-
tonia entre a palavra e a comunidade que celebra,
através dos símbolos, cantos e ritos, mas neces-
sita de nossa abertura e sensibilidade. No Ritual
de Dedicação da Igreja, realizado na missa daquele
dia, esta dimensão da palavra criadora na liturgia
se tornou bastante evidente e comprometedora.
Vejamos alguns momentos da celebração, para
perceber como isso aconteceu.
No início da celebração, o povo reuniu-se
em frente à porta lateral da igreja. O bispo saudou
o povo reunido e disse: “Com grande alegria esta-
mos aqui reunidos, meus irmãos, com o intuito de
dedicar a nova igreja pela celebração do sacrifício
do Senhor. Participemos destas santas cerimônias
com todo o fervor, ouvindo com fé a palavra de
Deus, para que a nossa comunidade, renascida
da mesma fonte batismal e alimentada na mesa
comum, cresça e forme um templo espiritual...”. E
com grande alegria o povo respondeu, cantando
o salmo 15(16) “Senhor, quem entrará no santu-
ário pra te louvar? Quem tem as mãos limpas e
o coração puro...”. E em procissão nos dirigimos à
porta principal. D. Edmilson entregou as chaves ao
Pe. Tarcísio, e depois de aberta a porta, convidou
o povo com as palavras do salmo 100(99) “Entrai
pelas portas do Senhor, dando graças, e nos seus
átrios com hinos de louvor”.
Várias vezes neste ritual se torna evidente
que a consagração não é para o templo, mas para
o povo que o habita, para que se torne Templo do
Espírito Santo. Na oração de bênção da água, o
bispo pediu: ó Deus, “Por vossa bênção, santificai
esta água, vossa criatura. Aspergida sobre nós e
as paredes deste templo, seja lembrança de nos-
so batismo, pelo qual, lavados em Cristo, nos tor-
namos templo do vosso Espírito...”. E com alegria
o povo respondeu: “Banhados em Cristo, somos
uma nova criatura...”
Antes da liturgia da Palavra, em oração
o bispo pediu: “Eterno, onipotente Deus, inun-
dai este lugar com vossa graça, e a todos os que
vos invocam prestai vosso socorro; que aqui
o poder de vossa palavra e de vossos sacra-
mentos confirme o coração de todos os fiéis”.
Na Liturgia da Palavra, o livro das leituras foi
apresentado pelos leitores e salmista ao bispo,
e o bispo o mostrou à comunidade. E disse: “A
palavra de Deus ressoe sempre neste templo;
que ela vos revele o mistério de Cristo e opere
na Igreja a vossa salvação”. É pela palavra que
Deus vai construindo a vida nova em nós.
Depois da Liturgia da Palavra, na prece
de dedicação do altar o bispo rezou: “... Senhor:
dignai-vos inundar esta igreja e este altar com san-
tidade celeste; que sejam sempre lugar santo e
mesa perenemente preparada para o sacrifício de
Cristo... Aqui, os pobres encontrem misericórdia,
os oprimidos alcancem a verdadeira liberdade e
todos sintam a dignidade de ser vossos filhos e fi-
lhas, até que, exultantes, cheguem à Jerusalém ce-
leste.”. O altar e as cruzes da Igreja foram ungidos,
e o povo cantou: nós fomos “batizados, confirma-
dos, evangelizados no Senhor! Ungidos com seu
óleo santo, nós seremos testemunhas do amor”.
O compositor Vitor Chaves, num recente
sucesso sertanejo, dizia: “Preciso dizer que preciso
sentir verdade no que você diz e faz...”. Na litur-
gia, necessitamos de ter verdade nas relações, nas
palavras, cantos, gestos e símbolos, ou seremos
contratestemunho do que proclamamos e faze-
mos. Vamos educar nossos sentidos para captar o
chamado de Deus, nas palavras, gestos e cantos da
Liturgia. Mas também eduquemos nossos ouvidos
para ouvi-lo nas pessoas da comunidade, no povo
celebrante e nos ministros servidores, para que
nossas relações humanas sejam reflexos do amor
transbordante da Santíssima Trindade.
Pe Jair Costa
Assessor diocesano de Liturgia
A VERDADE DAS PALAVRAS
Tanto a prática de Jesus como a dos
discípulos vai encontrar resistência. No evan-
gelho de Mateus a missão dos discípulos, é
simples e, como a de Jesus, implica em ensi-
namento: ler a Bíblia na perspectiva da justiça;
anúncio: o Reino de Deus é a justiça que liber-
ta; e cura: a justiça é prática que liberta o povo.
Para uma sociedade governada por critérios
contrários aos do Reino de Deus, há um enor-
me choque, especialmente para as pessoas ou
grupo de pessoas interessados em riqueza e
poder, que se dispõem a fabricar desigualdades
e a injustiça em todos os níveis da sociedade.
Os que decidem seguir Jesus serão per-
seguidos, e nesta hora o que fazer? Abandonar
tudo? Jesus diz para não ter medo (10,26), con-
fiar no Pai, estar atento no seu compromisso
com Jesus, com a palavra e a ação dele. Surgi-
rão conflitos (10,34-39), e o verdadeiro discípu-
lo missionário é capaz de dar tudo para que a
verdade seja conhecida e a justiça traga liber-
dade e vida para todos: “Quem procura conser-
var a própria vida, vai perdê-la. E quem perde
a sua vida por causa de mim, vai encontrá-la”
(10,39).
Metanóia é uma expressão grega que
remete a uma profunda mudança do jeito de
viver, e está em perfeita sintonia com o evan-
gelho de Mateus que chama doutores da Lei,
sacerdotes e todos da alta sociedade do seu
tempo a uma mudança de atitude. No sermão
da montanha (Mt 5) Jesus disse para a multi-
dão (pobre) que eles são o “sal da terra e luz do
mundo” e em Mateus 11,25-30 um dos pontos
mais altos do evangelho, Jesus louva o Pai por-
que ele revela o seu projeto aos pobres e o es-
conde aos “sábios, inteligentes” e “poderosos”.
São os sinais do Reino de Deus aconte-
cendo no meio do seu povo. Jesus revela seu
messianismo por meio de sua ação, de sua mis-
são libertadora, não com palavras, mas com fa-
tos, com uma vida de amor incondicional, par-
cial (preferência pelos pobres) e universal.
Jesus quer que aceitemos a Ele e seu
Projeto de vida e nos chama para deixarmos
aquilo que nos escraviza: mentalidade consu-
mista, ideias religiosas opressoras, relações in-
justas, um estilo de vida que não nos dignifica
como seres humanos. Todos nós somos chama-
dos a superar as dificuldades e animar-nos para
a missão. Como você tem feito isso?
Celia Soares de Sousa
Teóloga Leiga
A MISSÃO DA COMUNIDADE
5. 55FD | Agosto de 2014
Educação
Falando da Vida
Mais uma vez estamos diante de um
quadro eleitoral em todo o país. Desta vez, um
pouco mais difícil diante da apatia, desmotivação
e descontentamento do nosso povo com o pode-
rio econômico, a força da grande im-
prensa, da mídia (considerada no país
o quarto poder) contra um projeto
democrático popular cuja força se en-
contra na coragem e disponibilidade de
uns poucos na luta da sociedade orga-
nizada. A disparidade do tempo no rá-
dio e televisão, a lavagem cerebral feita
pelos meios de comunicação, o uso pe-
sado da máquina política, a overdose
de discursos enganosos fazem das elei-
ções um embate desigual.
Que rumo queremos para nosso
País e nosso Estado? Queremos que o
projeto neoliberal vigente continue ar-
rasando como um rolo compressor nos-
sas riquezas e nossa gente? Queremos
deixar às novas gerações uma Pátria de-
sesperançada, sem perspectivas?
Com nosso voto podemos escolher uma
proposta que torne nosso país mais humano para
todos nós, a partir daqueles que são excluídos.
Não é só com o voto que podemos mudar a situa-
ção, mas também com trabalho de esclarecimento
aos nossos alunos, colegas, pais e todos os que nos
são próximos.
Com nosso engajamento na batalha da
conscientização do povo, na coleta de assinaturas
por uma reforma política que se faz necessária e
urgente, podemos construir um novo Brasil. Acre-
dite. Nosso País ainda tem jeito, apesar do pouco
que para isso temos feito.
Convictos do nosso papel social, por não
aceitarmos como definitivo o caminho da exclu-
são e injustiça, vamos ampliar nosso processo de
organização e mobilização por uma escola pública
comprometida com a justiça, a igualdade e a paz.
É imprescindível lutar!
Todos somos convidados a fazê-lo e o fa-
remos seguindo a Jesus que veio habitar entre nós
“para que todos tenham vida e vida em abundância”.
Izabel Gonçalves Arpa Gimeno
Membro da Comissão Diocesana da Pastoral da
Educação e Comissão do Curso de Fé e Política
LUTAR PARA MUDAR
No mês de julho comemorou-se o dia do
amigo. As redes sociais ficaram repletas de men-
sagens e frases valorizando a amizade. Segundo
Aristóteles o ser humano é um ser social e, por-
tanto, não consegue viver sozinho, mas será que é
possível acreditar em amizades verdadeiras?
Schopenhauer um dos maiores pensado-
res do século XIX acreditava que a amizade ver-
dadeira não existe, pois exigiria uma participação
intensa e desinteressada que o ser humano não é
capaz de dar, devido ao egoísmo que é próprio da
sua natureza. Já Aristóteles acreditava que é pos-
sível existir amizade genuína e verdadeira já que o
ser humano também possui virtudes.
A palavra “amigo” é derivada do verbo
amar que sugere uma ligação mais profunda en-
tre as pessoas e para construir uma ligação desse
gênero é preciso sair um pouco de si e conhecer
o outro, tarefa nem sempre fácil. Todavia se deci-
díssemos ou tentássemos viver sem amigos, sería-
mos pessoas isoladas e infelizes como foi o próprio
Schopenhauer.
Mas filosofia à parte, existem vínculos de
puro interesse que não podem ser confundidos
com amizade porque são vínculos fisiológicos no
sentido de que cumprem apenas uma função que
interessa a uma das partes ou a ambas.
Como são vínculos funcionais, terminada a
sua função a amizade também termina. Esse tipo
de vínculo infelizmente tornou-se a base de mui-
tos relacionamentos como namoros, casamentos,
relações profissionais, políticas, etc. Talvez isso ex-
plique porque os vínculos sociais estão fragilizados.
De fato, a sociedade como um todo, repre-
sentada pelas suas instituições em todas as esferas,
perdeu parte da sua credibilidade e o resultado é
que as pessoas desconfiam de tudo e de todos. Fal-
tam lastros de lealdade, sinceridade e companhei-
rismo. Em outras palavras, falta amizade sincera.
Ao contrário do que existe numa amizade
sincera, na amizade fisiológica o centro não é o
“nós” e sim o “eu mesmo” caracterizando uma ati-
tude egoísta que visa satisfazer apenas o interesse
individual.
Vivemos atualmente a era do descartável
onde os objetos têm uma função reduzida e está
relacionada ao conceito que eu chamo de aprovei-
tabilidade. Sendo assim fica-se com o que é apro-
veitável da relação e descarta-se o resto.
Talvez esse conceito explique algumas for-
mas de amizade muito conhecidas, mas que no
fundo, não são verdadeiras. Exemplo: amizade co-
lorida em que o que importa são as cores do pra-
zer, amizade gasolina em que o objetivo principal
é a carona, amizade virtual em que os encontros
são pela internet, amizade hospital para se queixar
de dores ou amizade Santa Edwiges que busca o
outro quando está endividado.
Não é possível pensar em amizade verda-
deira que não tenha por base o amor ao próximo.
A vida de Jesus e os seus exemplos apontam para
esse caminho que é a base ideal para a construção
de relacionamentos duradouros em todas as esfe-
ras sociais.
Concluindo, construir amizades verdadei-
ras é uma tarefa difícil mas vale a pena. Termino
com uma frase tirada do livro Eclesiático 6, 14-17:
Um amigo bom e fiel vale mais que um tesouro.
Romildo R.Almeida
Psicólogo clínico
EXISTE AMIZADE VERDADEIRA?
6. 66 FD | Agosto de 2014
Aconteceu DEDICAÇÃO DA IGREJA
DE N. SRA. APARECIDA – BELA VISTA
No Ano Jubilar dos 50 anos da Paróquia
Nossa Senhora de Fátima, a Igreja Nossa Senho-
ra Aparecida, no Jardim Bela Vista, foi dedicada a
Deus e abençoada, no dia 09/07, em Celebração
Eucarística presidida por D. Edmilson, nosso Bispo
Diocesano, e concelebrada pelo nosso Pároco Pa-
dre Tarcísio, mais alguns Padres presentes e uma
multidão de fiéis das Comunidades que compõem
a Paróquia.
Deus seja louvado por mais essa conquista
de nossa paróquia, fruto da generosidade de tantas
pessoas de nossas comunidades. Onde há partilha,
comunhão e solidariedade, o milagre acontece. Em
um ano e seis meses conseguimos construir mais
um templo em nossa Paróquia, que se tornou mo-
rada de Deus e casa de irmãos e irmãs.
O templo de pedras (material) aponta
para o verdadeiro templo de Deus, que somos to-
dos nós, e deve nos motivar a formar comunida-
des vivas, acolhedoras e missionárias, que sejam
casa do pão, da palavra e da caridade. E também
casa e escola de comunhão.
Agradecemos de coração a todos e a to-
das que ajudaram nessa construção, que de uma
forma ou de outra colocaram seu tijolinho nessa
obra, os nossos sinceros agradecimentos.
Deus seja louvado pela caminhada da
Paróquia Nossa Senhora de Fátima. São 50 anos
de Evangelização. É uma linda história de fé e de
amor. O Senhor fez em nós maravilhas.
A Obra está concluída, mas os gastos ainda
não. Ainda temos despesas com a construção até
dezembro. Por isso queremos continuar contando
com o apoio de todos por meio dos envelopes com
a contribuição mensal, ou avulsa, com a participa-
ção em promoções, como o bingo que teremos dia
30 de agosto, e uma rifa com sorteio de prêmios
para o dia 20 de dezembro.
Continuemos unidos e generosos nesse
empreendimento que é de interesse de toda a
Paróquia. Unidos somos mais, e fazemos proezas.
Vale a pena ajudar nossa Igreja no trabalho da
Evangelização.
Quem ajuda com amor e generosidade re-
cebe o cêntuplo de Deus.
Padre Tarcísio Anatólio de Almeida
No dia 20 de julho, foi realizada em nossa Dio-
cese a 20ª Romaria Estadual da Juventude. Reuni-
dos no Paço Municipal, os quase 8 mil jovens das
diversas Dioceses do Estado de São Paulo se con-
centraram para a vigília e para a Santa Missa de
abertura com Dom Edmilson Amador Caetano.
Após a Missa, os jovens caminharam até a Praça
Getúlio Vargas para o show de encerramento do
evento.
Que a Imaculada Conceição interceda por
todos os jovens de nossa Diocese e de todos os
lugares de nosso país.
20ª ROMARIA ESTADUAL DA JUVENTUDE
7. 57FD | Agosto de 2014
Aconteceu
O Conselho Municipal de Saúde de
Guarulhos vem junto à Diocese de Guarulhos es-
clarecer o seguinte:
A oferta da carreta na UBS - Cecap para
fazer mamografia “ Demanda Espontânea” foi do
Governo do Estado de São Paulo. A Secretaria
de Saúde de Guarulhos apenas cedeu o espaço
com toda a infraestrutura, confiantes na oferta
do Estado, este conselho usou todos os meios ao
seu alcance para informar a população.
Infelizmente o Estado não cumpriu o que
havia prometido e este Conselho vem pedir des-
culpas à Diocese e à população em geral, salien-
tando que não nos cabe qualquer culpa, nem ao
Secretário de Saúde, bem como ao Sr. Prefeito;
conforme ofício 353/2014.
Informamos que estamos cobrando o
Estado para que cumpra o que prometeu o mais
breve possível.
Sem mais para o momento, despedimo-
-nos apresentando os protestos de estima e con-
sideração.
Atenciosamente,
Amália de Jesus Esteves
Conselho Municipal de Saúde
ERRATA
Conselho Municipal
de Saúde
ACapela Sagrada Família, da Paróquia
Nossa Senhora do Bonsucesso celebrou os seus
25 anos de registro na Diocese de Guarulhos
Celebramos esta data com o Tríduo que
aconteceu nos seguintes dias:
- Dia 26/07, presença do Padre Vinicius
- Dia 27/07, presença do Padre Renato
- Dia 28/07, presença do Diácono Rodrigo Burim
- Dia 29/07, presença do Padre Carlos V. de Lima
Louvamos e agradecemos a Deus, por
todos e todas que colaboraram com o cresci-
mento da igreja em nosso bairro e encerramos
este momento com muitas bênçãos e uma bela
confraternização.
Pascom Santuário Nossa Senhora de Bonsucesso
JUBILEU DA CAPELA
SAGRADA FAMÍLIA - BONSUCESSO
Nos dias 24 a 27 de julho aconteceu o
4º Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação
(Pascom) e 2º Seminário Nacional de Jovens Co-
municadores que debateu por meio de palestras,
plenárias e seminários as novas ideias e os desa-
fios que a comunicação atual apresenta para a
Igreja.
Durante os quatro dias de evento, cerca de
900 pessoas aprofundaram o tema “Comunicação,
desafios e possibilidades para evangelizar na era
da cultura digital”. Com uma vasta programação,
debatemos temas como comunicação e mudanças
socioculturais produzidas pelas tecnologias digi-
tais; discípulos Missionários na cultura digital; o
Diretório Nacional de Comunicação; evangelização
e espiritualidade na Web, entre outros.
Entre os palestrantes presentes, padre An-
tonio Spadaro, doutor em teologia e consultor do
Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais
do Vaticano, foi o destaque do encontro, explanan-
do em seus seminários a presença e o
testemunho da Igreja nos novos meios
digitais, no que no que ficou conheci-
do como Cyberteologia.
O Papa Francisco enviou uma
mensagem aos participantes do even-
to trazendo palavras de esperança em
relação à comunicação digital. “É ne-
cessário que no mundo digital o anún-
cio do Evangelho seja seguido pela
oferta de um encontro pessoal com
Cristo, um encontro real e transforma-
dor”, diz no texto.
O evento contou também com o 2º Semi-
nário Nacional de Jovens Comunicadores, momen-
to onde os participantes puderam partilhar as ex-
periências e projetos de evangelização que estão
sendo desenvolvidos a nível diocesano, nacional e
internacional.
A Diocese de Guarulhos esteve presente
no evento com 25 membros das Pascoms das Pa-
róquias de São Francisco - Uirapuru; Nossa Senho-
ra Aparecida - Cocaia; Santa Mena; Santa Rosa de
Lima; Nossa Senhora de Fátima - Vila Fátima; San-
tuário Nossa Senhora de Bonsucesso; São Vicente
de Paulo; e Santo Antônio - Gopoúva, juntamente
com o Vigário Episcopal de nossa Diocese, Padre
Marcos Vinícius.
Texto: Erika Garcia
Pascom Paróquia Santo Antônio de Gopoúva
Foto: Manoel Nascimento
Paróquia São Vicente de Paulo
IV ENCONTRO NACIONAL DA PASCOM
9. 59FD | Agosto de 2014
Vai Acontecer
Écom grande alegria que anunciamos o
retorno das atividades da pastoral universitária da
diocese de Guarulhos.
Nosso objetivo é desenvolver atividades
de evangelização visando atingir os universitários
que estudam em instituições de ensino superior
em Guarulhos, os universitários que moram em
Guarulhos mas que estudam em outras cidades,
além dos jovens pré-universitários que estão pre-
sentes em nossas paróquias e comunidades.
Para tanto, a pastoral pretende desenvol-
ver diversas atividades no âmbito da espirituali-
dade, formação e ação social, reunindo pessoas
e grupos das mais diversas experiências eclesiais
que estejam presentes em nossa diocese e que re-
alizem algum trabalho de evangelização universi-
tária, a fim de incentivar e promover as iniciativas
específicas que já existam, bem como promover,
com a participação de todos, atividades que serão
organizadas pela pastoral.
Nosso primeiro encontro acontecerá
no dia 30 de agosto, no Seminário Diocesano de
Guarulhos, às 15hs, para os universitários e pré-
-universitários da Forania Bonsucesso. Em breve,
também na sua Forania!
Marcos Gregório Borges
Coordenador Diocesano
A comunidade da Paróquia São Roque
já se prepara para a 36ª edição da festa em lou-
vor a seu padroeiro, que começa em 2 de agosto,
a partir das 19h, no estacionamento da Igreja. Este
ano o evento terá como atração a cantora católica
Celina Borges.
Celina Borges, que se apresenta na fes-
ta no dia 3 de agosto, está há 25 anos servindo a
Igreja Católica por meio da música católica. Ela se
destaca pelas letras, voz forte e interpretação úni-
ca nos palcos. Entre as canções interpretadas por
Celina estão: “Tudo Posso”, “Derrama o teu Amor
Aqui”, “Diamante Lapidado”, entre outros.
A festa, que ocorre nos três primeiros fi-
nais de semana de agosto, contará ainda com ou-
tras atrações como a Banda Vip Music e o Carna-
Cristo, além de uma diversidade de barracas com
comidas típicas deste tipo de evento.
Novena - Além da festa, a comunidade celebrará
seu padroeiro por meio da “Novena de São Ro-
que”, que neste ano resgatará a forma tradicional
de realização de novena, com a realização de um
momento de oração e adoração ao Santíssimo. A
novena começa no dia 7 de agosto, às 19h30.
Dia de São Roque
No dia 16 de agosto, o bispo Dom Edmilson Ama-
dor Caetano celebra a partir das 18h, a missa de
encerramento da novena.
Serviço:
Festa e Novena em louvor a São Roque
Dias 2 e3, 9 e 10, 16 e 17, a partir das 19h, na Paró-
quia São Roque - Avenida Monteiro Lobato, 3184
Informações: 11 2440-7683
PASTORAL UNIVERSITÁRIA
36ª FESTA EM LOUVOR A SÃO ROQUE
MATERNIDADE E SAÚDE
“Para promover a saúde precisamos
mudar o jeito de nascer.”
Palestrante: Enf. Kelly Cristina Máxima Ve-
nâncio -Mestre em Saúde Pública e Professo-
ra de Obstetrícia pela USP.
Domingo, 17 de Agosto das 14H30 às 17
No salão da Paróquia S. Roque – Pq. CECAP
O convite é para todos os interessados
principalmente para membros das Pastorais
da Saúde, da Criança e Familiar
XXXIV CONGRESSO BRASILEIRO
DA PASTORAL DA SAÚDE
A fé desperta a ação:
Como enfrentar os obstáculos na Pastoral da Saúde
Sábado 06 e Domingo 07 de Setembro
Centro Universitário S. Camilo, Av. Nazaré, 1501 – Ipiranga – S. Paulo
Taxa para inscrição: até 26/08 - R$ 28,00 - Após 26/08 - R$ 40,00
Informações:
D. Leônia: 2458 1616; 980.236.918 (0i)
D. Jailsa : 2422 3089; 994.264.462 (claro)
D. Yone : 2408 3338 e Geraldo : 954.300.745 (tim); 960.272.061(Oi)
10. 610
ATENÇÃO COLABORADORES: Enviem suas matérias até o dia 15 de cada
mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior
de linhas, faremos a redução proporcional do conteúdo.
Programe-se
ANIVERSARIANTES
FD | Agosto de 2014
CALENDÁRIO AGOSTO 2014
Nascimento
01 (1973) Pe. José Alexandre
14 (1950) Pe. José Ferreira Borges
15 (1951) Pe. Aparecido Gonçalves
17 (1959) Pe. Edivaldo Medeiros
19 (1945) Pe. René Lima
28 (1962) Pe. Renato B. Duarte
29 (1982) Pe. Fabrício B. Lopes
29 (1969) Pe. Francisco Veloso
Ordenação
03 (2002) Pe. Marcos Vinicius
04 (2012) Pe. Vinícius M. Sampaio
06 (1977) Pe. Lázaro Nunes
15 (1982) Pe. Jorge Apró
DIA HORÁRIO ORGANIZAÇÃO ATIVIDADE LOCAL
01-03
19:30 ECC 1ª Etapa Cumbica
19:30 ECC 1ª Etapa Jd. Adriana
02
14:30 ECC Form. coordenadores Tranquilidade
09:30
Pastoral
Fé e Política
Reunião Coordenação
Elizabeth
Bruyere
15:00 Sobriedade
Reunião
FOMAD
Adamastor
9:00 Fé e Politica Enc. Forania Fátima Alvorada
15:30
Pastoral
Operária
Reunião
Coordenação
CentroSocial
Taboão
14:30 IAM/JM/COMIDI Reunião assessores A definir
14:00 Dizimo Enc. For. Imaculada A definir
03 09:00 PJ Escola Bíblica For.Fátima
04 Bonsucesso Festa da Carpição Bonsucesso
04-10 PJ Semana do estudante Foranias
04-08 CP RETIRO DO CLERO Ir.Paulinas
05 19:30 Escola da Palavra Escola da Palavra Alvorada
06
Festa do Bom Jesus
Santuário
Bom Jesus
20:00 Past. Educação Reunião coordenação Catedral
09
15:00 Batismo Coord. paroquiais A definir
14:00 Carcerária Reunião mensal Catedral
14:00 SAV - PV Reunião mensal Catedral
PASCOM Reunião Equipe A definir
10-16 Semana Nacional da Família Paróquias
10
08:00
RCC Forania
Bonsucesso
Avivamento dos servos Sede RCC
PASCOM
Peregrinação Nossa Sra.
da Comunicação
Cocaia
12/19
27
19:30 RCC Formação consagração Sede RCC
12 19:30 Esc. da Palavra Escola da Palavra Alvorada
13
19:30 RCC
Oficina pregadores
Foranias: Imaculada e
Aparecida
Sede RCC
09:00 Pessoa Idosa Reunião PPI Sede PPI
9:30 CODIPA Coord. Diocesana Cúria
14
Past. Criança Enc. de Líderes A4
9:30 CP Cons. de Presbíteros Cúria
15-17 19:30 ECC 1ª Etapa Uirapuru
16
14:30 Dizimo Reunião mensal Cecap
15:00 Sobriedade Reunião Diocesana
N.Sra.
Pureza
14:30 ECC
Formação coord. de
equipes
Capela
Gopoúva
14:30 Catequese Missa dos catequistas
Capela
São José
09:00 Vicentinos Conselho central Cumbica
17 08 - 13 RCC EPA Sede RCC
17-20 SHALOM ACAMPS
Sitio Terra
do Saber
17
A definir Sobriedade Missa Diocesana Pres. Dutra
14:30 Past. da Saúde Encontro de agenteshospitais
19
19:30 Esc. da Palavra Escola da Palavra Alvorada
19:30 CFP Forania Fátima Nações
Past. Criança Reunião Diocesana
20 9:30 CP REUNIÃO DO CLERO Seminário
21 20:00 CFP Forania Imaculada Santuário S. Judas
22-24
19:30 ECC 1ª Etapa Santa Mena
19:30 ECC Forania Bonsucesso 2ª Etapa Bonsucesso
19:30 ECC 1ª Etapa Itapegica
19:30 ECC 1ª Etapa Santuário São Judas
23
14:30 ECC Formação para palestrantes
14:30 Familiar Coordenadores Paroquiais
24
09:00 Vicentinos Avivamento Vicentino Santo André
PASCOM Per. N. Sra. da Comunicação S.J.Batista
09 - 16 RCC
Querigma
com crianças
Sede RCC
26
19:30 Esc. da Palavra Escola da Palavra Alvorada
19:00 RCC Formação para intercessores Sede RCC
19:30 CFP Forania Bonsucesso Soberana
28 9:30 CP Colégio de Consultores Cúria
29 19:30 CFP Forania Aparecida
29-31
19:30 ECC Forania Aparecida 2ª Etapa
19:30 ECC 1ª Etapa Pimentas
19:30 ECC 1ª Etapa Tranquilidade
IAM/JM/COMIDI Encontro Estadual COMIRE A definir
30
8:30 Catequese Escola da Catequese Foranias
15:30 Past. Operária Reunião Coordenação Centro Social Taboão
31
Enc. Festa da Carpição Bonsucesso
10-16 Liturgia Encontrão – Tempo comum
08:00 RCC Formação pregadores Sede RCC
Festa da
Carpição
Encerramento
Santuário Bonsu-
cesso
8 - 17 SAV - PV Viva a Vida
11. 511FD | Agosto de 2014
Vida Religiosa
Vida Presbiteral
“A alegria do Evangelho enche o coração
e a vida inteira daqueles e daquelas que se
encontram com Jesus. Com Jesus Cristo
sempre nasce e renasce a alegria!”
Com o tema ALEGRAI-VOS, o Papa Fran-
cisco nos convida a refletir no ano de 2015 sobre a
vida consagrada. “É um convite que nos encoraja
a mover o espírito para dar razão ao Verbo que
habita em nós, ao Espírito que cria e que constan-
temente renova a sua Igreja”.
Na carta circular aos consagrados e consa-
gradas o Papa lembra que a radicalidade evangéli-
ca não é somente para os religiosos e religiosas, é
exigência para todos os cristãos. Mas os religiosos
e religiosas seguem o Senhor de maneira especial,
de modo profético e devem testemunhar a alegria
e a fidelidade no cotidiano da vida.
O Ano da Vida Consagrada também quer
ajudar os consagrados e consagradas a resgatar
a alegria do convite que Jesus fez para segui-lo.
A renovar o encontro pessoal com Ele que disse
“Não fostes vós que me escolhestes, fui Eu que
vos escolhi” ( Jo, 15,16). Trata-se de renascer para
a vocação.
O chamado de Deus é misterioso, é um
chamado pessoal e gratuito, é um dom. “Deixar-
-se conquistar por Cristo significa tender sempre
para aquilo que está na minha frente, para meta
que é Jesus Cristo” (Fl. 3,14). A fé é a resposta ao
chamado. O Papa pede-nos que façamos uma re-
leitura da nossa história e confirmemos a iniciati-
va e o grande amor de Deus que nos chamou para
seguir Jesus.
No mês de agosto celebramos o mês vo-
cacional e no terceiro domingo celebramos a As-
sunção de Nossa Senhora e a vocação dos consa-
grados e consagradas.
Se você jovem sente a inquietação no co-
ração que leva a uma busca de compreender o
que Deus espera de ti, procure a Pastoral Voca-
cional de sua paróquia para ter uma orientação. O
Papa Francisco nos lembra que quem encontrou o
Senhor e o segue com fidelidade é um mensagei-
ro da alegria do Evangelho.
Ir. Ivani Costa
Congregação das Irmãs da Caridade de Ottawa
ANO DA VIDA CONSAGRADA
“Em verdade vos digo que não há
ninguém, que tenha deixado casa, irmãos,
irmãs, mãe, pai, filhos, ou terras, por minha
causa e por causa do evangelho,
que não receba cem vezes mais, já neste
tempo”.
(Mc 10:29-30)
Agradeçamos a Deus por nossa vocação,
por termos recebido este chamado e deixado tudo
por causa do evangelho; não é uma decisão tão fá-
cil, mas, aqueles que deixaram guiar-se pelo Espírito
Santo, receberão a graça “já neste tempo”.
Há um mês coloquei todo meu empenho
na XX Romaria da Juventude; dividi as atividades da
paróquia com reuniões na prefeitura, na minha casa
com a equipe organizadora, com equipe de trabalho
dos grupos de base, confissões, atendimentos, reu-
niões do clero, vários e-mails e telefonemas. Normal
para um evento tão grande. Contudo, como ser pa-
dre e não um fazedor de coisas? Como realizar to-
dos esses momentos sem perder o primeiro amor?
Ter convicção na vocação, ser fiel a oração,
ser prudente na hora de ter que dizer: - hoje não
posso, tenho a paróquia, tenho doentes para visitar,
velórios para fazer, pessoas para atender. Celebrar
diariamente a Sagrada Eucaristia e anunciar o Santo
Evangelho são elementos necessários para termos
forças para ficarmos firmes e testemunhar o Cristo
que tanto anunciamos.
A resposta a tudo isto, como diz o evange-
lho acontece “já neste tempo”, agora!!! Diante de
mais de 5.000 mil jovens na missa da XX Romaria da
Juventude, pude receber toda gratidão do meu cha-
mado a servir ao próximo. Estar dias e dias envol-
vido junto aos jovens, estar ao lado de nosso bispo
na Santa Missa, caminhar, celebrar a vida junto aos
jovens, reacendeu minha vocação de PRESBÍTERO,
PASTOR e SERVO.
Irmãos que em cada encontro, reunião, ro-
maria, visita a doentes, velórios, bodas, sacramen-
tos que tivermos que ir, possamos nos entregar ver-
dadeiramente, e, na alegria do encontro com nossos
irmãos, possamos reafirmar nosso chamado de “Ide
por todo o mundo, e proclamai o evangelho a toda
criatura” (Mc 16:15), pois, vale a pena deixar tudo
por Cristo e pelo evangelho.
Padre Paulo Leandro
Representante dos presbíteros
PRESBÍTERO, PASTOR E SERVO