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PLANO DE AULA
PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS
Cada área de actuação na vida profissional, exige uma planificação especifica para cada etapa do projecto. O empreendedor, antes de abrir um
negócio/uma empresa, precisa elaborar um plano de negócio para sua empresa; o gestor de marketing elabora um plano de marketing e o professor
por sua vez, elabora o Plano de Aula.
Para este, o Plano de Aula é considerado como uma ferramenta importante para o professor, pois, é nele que se define o que vai ser ensinado, os
métodos a serem utilizados, como se vai avaliar o aprendizado dos alunos, o cronograma de ensino e outras informações necessárias. A elaboração
de um bom plano de aula, é já um bom passo para que se atinja o sucesso do ensino.
Neste sentido, o Plano de Aula não é apenas um conjunto de anotações sobre o que será ensinado, mas sim, um instrumento detalhado com
informações detalhadas e especificas em um formato padrão. Nele, consta o tema da aula, os Perfis de entrada e saída, os objectivos gerais,
específicos, instrutivos, a metodologia, as formas de avaliação, os meios de ensinos e as referências bibliográficas, dentre outras informações.
Para efeito, o professor deve levantar e responder as seguintes questões:
 Qual é a minha intenção com essas aulas?
 O que eu pretendo ensinar?
 Qual é o objectivo? (isto é, o que eu quero alcançar)
OS 8 PASSOS INDISPENSÁVEIS NA ELABORAÇÃO DE UM BOM PLANO DE AULA.
1. Dados de identificação
Destacam-se: o Nome da Instituição, a Cadeira, o nome do professor, a turma, a classe, tipo da aula, duração.
2. Tema, Perfis e objectivos
O tema da aula – reflecte o assunto a ser abordado ou discutido na sala.
Perfil de entrada e de Saída.
Os objectivos (Gerais, Específicos) – de forma especifica, definir o que desejas que seus alunos alcançam no final da aula. Na definição dos
objectivos, os verbos aparecem sempre no infinitivo.
Exemplo:
Perfil de Entrada: Os alunos têm noção de…
Perfil de Saída: Os alunos saberão (explicar, avaliar, diferenciar…)
Objectivos Gerais: (compreender, identificar, aprender…)
Objectivos Específicos: (identificar, explicar, formular, diferenciar…)
NB: Os objectivos devem ser:
1. Realistas – leva o professor a pensar na realidade de cada aluno. No que já sabem do tema da aula e no que será possível de ser
alcançado.
2. Viáveis – tendo em conta a realidade do tempo e do material disponível.
3. Específicos – apontar claramente, o que deve ser alcançado ao final da aula.
3. Conteúdos
Aqui, os conteúdos devem ser elaborados de forma articulada com os objectivos. Pois, o conteúdo, é o meio sobre o qual se chega nos objectivos.
É o conjunto dos conhecimentos que levará o aluno ao aprendizado. Não a matéria em si, com os conceitos, mas desde os exemplos concretos e
informações que reflectem a realidade dos alunos. Para isso, os conteúdos podem ser:
1. Concentuais – o que o aluno deve aprender e conhecer enquanto conceitos.
2. Procedimentais – o que o aluno deve aprender a fazer.
3. Atitudinais – o que o aluno deve aprender a ser.
4. Métodos ou estratégias
A metodologia, define ou descreve em como os conteúdos devem ser dados e em como os objectivos devem ser alcançados. Requer criatividade e
habilidade do professor para reter os alunos manter os alunos atentos e interessados. Podendo ser expositivo, expositivo, interrogativo, com
exemplos práticos de fixação. O que de certa forma, contribuirá para o aprendizado do aluno. Sendo o que método um caminho, uma estratégia,
um conjunto de procedimentos organizados que o professor usa para atingir o aprendizado dos alunos, deve-se entender que não existe um método
universal ou específico que o professor deve usar. Pois, este, é determinado pelas circunstâncias que envolve o processo de ensino-aprendizagem.
Isso significa que o método é determinado de acordo as diversas situações concretas (psicológicas, sociológicas, biológicas, geográficas ou até
mesmo culturais dos alunos). Como defendia um estudioso americano, David Hunt, que a eficácia do ensino depende do modelo IAI (Interacção,
Aptidão e Intervenção).
5. Recursos didácticos
Os recursos didácticos é todo o material necessário para que os métodos sejam cumpridos. (Projector, cartazes, revistas, livros, computador…)
6. Cronograma
Tem haver com a definição do tempo. A duração da aula. Que muitas vezes nem sempre a aula será passada no tempo determinado. Pois, existirá
sempre momentos como: muitas dúvidas da parte dos alunos, o professor, no entanto, deverá sempre independentemente do tempo, preocupar-se
com os objectivos a serem alcançados.
7. Avaliação
Aqui é onde o professor saberá se conseguiu alcançar os objectivos estabelecidos. Saber se os alunos realmente prenderam os conteúdos. E isso,
por meio de exercícios de fixação…
8. Referências
Este é o momento onde são apresentadas as referências bibliográficas. Descriminando toda fonte utilizadas para elaboração
da aula. Isso mantem conteúdos coerentes e pode servir para responder possíveis dúvidas caso estas apareçam.
NOTA BEM: A declaração de um objectivo se inicia com um verbo no infinitivo que descreve o desempenho esperado do estudante. Ao
seleccionar os verbos, precisamos considerar o que o estudante deverá ser capaz de (Compreender, conhecer, aplicar, analisar, sintetizar, avaliar).
Segue o quadro referente ao domínio cognitivo, os verbos associados às diferentes categorias.
CATEGORIA VERBO
Conhecimento
definir, escrever, seleccionar, sublinhar, seleccionar, relembrar, declarar, listar, reconhecer, reproduzir, nomear, rotular,
medir
Compreensão
identificar, ilustrar, explicar, justificar, representar, julgar, seleccionar,
nomear, constatar, indicar, formular classificar
Aplicação
predizer, escolher, encontrar, construir, seleccionar, mostrar, computar,
avaliar, demonstrar, usar, explicar, desempenhar
Análise
analisar, seleccionar, justificar, identificar, separar, resolver, concluir,
comparar, separar, diferenciar, contrastar, criticar
Síntese
combinar, arguir, seleccionar, repetir, discutir, relacionar, sumarizar, organizar, generalizar, sintetizar, derivar, concluir
Avaliação
julgar, suportar, identificar, avaliar, defender, evitar, determinar, atacar,
seleccionar, reconhecer, criticar, escolher
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO
Momento Características
Lógico O método deve obedecer às leis do pensamento.
Psicológico As fases do método devem fundamentar na observação do espírito dos alunos
Económico-didáctico As medidas metódicas devem produzir com pouco esforço os melhores resultados.
Estético O método não pode transformar-se em processo de adestramento para atingir os fins desejados
Pessoal O método didáctico deve ser utilizado por verdadeiros educadores.
Tipos de Métodos Expositivo, Interrogativo, Demonstrativo, Activo, Trabalho em Grupo ou Independente…
NA SELECÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CONTEÚDOS
O professor deve sempre ter em conta:
1. Os mais significativos dentro do campo de conhecimentos.
2. Os que despertam maior interesse dos alunos.
3. Os mais adequados ao nível de maturidade e adiantamento do grupo.
4. Os mais úteis em relação a resolução de situações-problemas que o aluno tenha de resolver.
5. Os que podem ser aprendidos dentro das limitações do tempo.
Critérios Para Seleccionar Conteúdos:
1. Validade: Este conteúdo é digno de confiança, isto é, ele está actualizado?
2. Flexibilidade: Sujeitos a modificações, adaptações, renovações e enriquecimentos.
3. Significação: Relacionado às experiências do Estudante. Um conteúdo terá significação para o aluno quando, além de despertar o seu
interesse, levá-lo a aprofundar o interesse.
4. Possibilidade de elaboração pessoal: o Estudante poderá associar, comparar, compreender, organizar, criticar e avaliar o novo conteúdo.
5. Utilidade: refere-se ao uso dos conhecimentos em situações novas.
6. Realismo: segundo este critério deve-se seleccionar conteúdos que possam ser aprendidos dentro das limitações de tempo e recursos
disponíveis.
Referência Bibliográfica
AYOT H.O & Patel M.M. Instructional Methods. Nairobi: Educational Research and publications Ltd. 1992.
CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. - São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire,
2001.
CHARLES, C.M. A Handbook of Excellence in Teaching Elementary classroom Management. USA: Longman Publications, 1983.
DOMINGUES, Ivan. Transdisciplinaridade na Educação. - Belo Horizonte; editora UFMG; IEAT, 2001.
DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. - São Paulo: Paz e Terra,1996.
FERRANT, J.S. Principles and Practice of Education, second Edition. British: Longman Educational low-priced Books Scheme, 1980.
GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, 2001.
GIL, António Carlos. Metodologia do Ensino Superior, 4ª edição, S. Paulo:
MIRANDA & Echevarría. Didáctica de la Educación Superior. Cuba. Ministerio de Educación Superior, 2002.
MORAIS, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente, Campinas, SP: Papirus,1997. Moran et all. Novas Tecnologias e mediação
pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000.
NGAROGA, J.M. Professional Studies for Primary Teacher Education, Nairobi: East Afrocam Educational Publishers,1996.
PILETTI, C. Didatica Geral. São Paulo. Editora Ática, 2008.
RIBEIRO, António Carrinho. Reflexões Sobre a Reforma Educativa. 3ªed. Texto editora, Lisboa, 1992

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Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
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Plano de aula: 8 passos

  • 1. PLANO DE AULA PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS Cada área de actuação na vida profissional, exige uma planificação especifica para cada etapa do projecto. O empreendedor, antes de abrir um negócio/uma empresa, precisa elaborar um plano de negócio para sua empresa; o gestor de marketing elabora um plano de marketing e o professor por sua vez, elabora o Plano de Aula. Para este, o Plano de Aula é considerado como uma ferramenta importante para o professor, pois, é nele que se define o que vai ser ensinado, os métodos a serem utilizados, como se vai avaliar o aprendizado dos alunos, o cronograma de ensino e outras informações necessárias. A elaboração de um bom plano de aula, é já um bom passo para que se atinja o sucesso do ensino. Neste sentido, o Plano de Aula não é apenas um conjunto de anotações sobre o que será ensinado, mas sim, um instrumento detalhado com informações detalhadas e especificas em um formato padrão. Nele, consta o tema da aula, os Perfis de entrada e saída, os objectivos gerais, específicos, instrutivos, a metodologia, as formas de avaliação, os meios de ensinos e as referências bibliográficas, dentre outras informações. Para efeito, o professor deve levantar e responder as seguintes questões:  Qual é a minha intenção com essas aulas?  O que eu pretendo ensinar?  Qual é o objectivo? (isto é, o que eu quero alcançar) OS 8 PASSOS INDISPENSÁVEIS NA ELABORAÇÃO DE UM BOM PLANO DE AULA. 1. Dados de identificação Destacam-se: o Nome da Instituição, a Cadeira, o nome do professor, a turma, a classe, tipo da aula, duração. 2. Tema, Perfis e objectivos O tema da aula – reflecte o assunto a ser abordado ou discutido na sala.
  • 2. Perfil de entrada e de Saída. Os objectivos (Gerais, Específicos) – de forma especifica, definir o que desejas que seus alunos alcançam no final da aula. Na definição dos objectivos, os verbos aparecem sempre no infinitivo. Exemplo: Perfil de Entrada: Os alunos têm noção de… Perfil de Saída: Os alunos saberão (explicar, avaliar, diferenciar…) Objectivos Gerais: (compreender, identificar, aprender…) Objectivos Específicos: (identificar, explicar, formular, diferenciar…) NB: Os objectivos devem ser: 1. Realistas – leva o professor a pensar na realidade de cada aluno. No que já sabem do tema da aula e no que será possível de ser alcançado. 2. Viáveis – tendo em conta a realidade do tempo e do material disponível. 3. Específicos – apontar claramente, o que deve ser alcançado ao final da aula. 3. Conteúdos Aqui, os conteúdos devem ser elaborados de forma articulada com os objectivos. Pois, o conteúdo, é o meio sobre o qual se chega nos objectivos. É o conjunto dos conhecimentos que levará o aluno ao aprendizado. Não a matéria em si, com os conceitos, mas desde os exemplos concretos e informações que reflectem a realidade dos alunos. Para isso, os conteúdos podem ser: 1. Concentuais – o que o aluno deve aprender e conhecer enquanto conceitos. 2. Procedimentais – o que o aluno deve aprender a fazer. 3. Atitudinais – o que o aluno deve aprender a ser.
  • 3. 4. Métodos ou estratégias A metodologia, define ou descreve em como os conteúdos devem ser dados e em como os objectivos devem ser alcançados. Requer criatividade e habilidade do professor para reter os alunos manter os alunos atentos e interessados. Podendo ser expositivo, expositivo, interrogativo, com exemplos práticos de fixação. O que de certa forma, contribuirá para o aprendizado do aluno. Sendo o que método um caminho, uma estratégia, um conjunto de procedimentos organizados que o professor usa para atingir o aprendizado dos alunos, deve-se entender que não existe um método universal ou específico que o professor deve usar. Pois, este, é determinado pelas circunstâncias que envolve o processo de ensino-aprendizagem. Isso significa que o método é determinado de acordo as diversas situações concretas (psicológicas, sociológicas, biológicas, geográficas ou até mesmo culturais dos alunos). Como defendia um estudioso americano, David Hunt, que a eficácia do ensino depende do modelo IAI (Interacção, Aptidão e Intervenção). 5. Recursos didácticos Os recursos didácticos é todo o material necessário para que os métodos sejam cumpridos. (Projector, cartazes, revistas, livros, computador…) 6. Cronograma Tem haver com a definição do tempo. A duração da aula. Que muitas vezes nem sempre a aula será passada no tempo determinado. Pois, existirá sempre momentos como: muitas dúvidas da parte dos alunos, o professor, no entanto, deverá sempre independentemente do tempo, preocupar-se com os objectivos a serem alcançados. 7. Avaliação Aqui é onde o professor saberá se conseguiu alcançar os objectivos estabelecidos. Saber se os alunos realmente prenderam os conteúdos. E isso, por meio de exercícios de fixação… 8. Referências Este é o momento onde são apresentadas as referências bibliográficas. Descriminando toda fonte utilizadas para elaboração da aula. Isso mantem conteúdos coerentes e pode servir para responder possíveis dúvidas caso estas apareçam.
  • 4. NOTA BEM: A declaração de um objectivo se inicia com um verbo no infinitivo que descreve o desempenho esperado do estudante. Ao seleccionar os verbos, precisamos considerar o que o estudante deverá ser capaz de (Compreender, conhecer, aplicar, analisar, sintetizar, avaliar). Segue o quadro referente ao domínio cognitivo, os verbos associados às diferentes categorias. CATEGORIA VERBO Conhecimento definir, escrever, seleccionar, sublinhar, seleccionar, relembrar, declarar, listar, reconhecer, reproduzir, nomear, rotular, medir Compreensão identificar, ilustrar, explicar, justificar, representar, julgar, seleccionar, nomear, constatar, indicar, formular classificar Aplicação predizer, escolher, encontrar, construir, seleccionar, mostrar, computar, avaliar, demonstrar, usar, explicar, desempenhar Análise analisar, seleccionar, justificar, identificar, separar, resolver, concluir, comparar, separar, diferenciar, contrastar, criticar Síntese combinar, arguir, seleccionar, repetir, discutir, relacionar, sumarizar, organizar, generalizar, sintetizar, derivar, concluir Avaliação julgar, suportar, identificar, avaliar, defender, evitar, determinar, atacar, seleccionar, reconhecer, criticar, escolher
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  • 7. CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO Momento Características Lógico O método deve obedecer às leis do pensamento. Psicológico As fases do método devem fundamentar na observação do espírito dos alunos Económico-didáctico As medidas metódicas devem produzir com pouco esforço os melhores resultados. Estético O método não pode transformar-se em processo de adestramento para atingir os fins desejados Pessoal O método didáctico deve ser utilizado por verdadeiros educadores. Tipos de Métodos Expositivo, Interrogativo, Demonstrativo, Activo, Trabalho em Grupo ou Independente… NA SELECÇÃO E DELIMITAÇÃO DE CONTEÚDOS O professor deve sempre ter em conta: 1. Os mais significativos dentro do campo de conhecimentos. 2. Os que despertam maior interesse dos alunos. 3. Os mais adequados ao nível de maturidade e adiantamento do grupo. 4. Os mais úteis em relação a resolução de situações-problemas que o aluno tenha de resolver. 5. Os que podem ser aprendidos dentro das limitações do tempo. Critérios Para Seleccionar Conteúdos: 1. Validade: Este conteúdo é digno de confiança, isto é, ele está actualizado? 2. Flexibilidade: Sujeitos a modificações, adaptações, renovações e enriquecimentos. 3. Significação: Relacionado às experiências do Estudante. Um conteúdo terá significação para o aluno quando, além de despertar o seu interesse, levá-lo a aprofundar o interesse. 4. Possibilidade de elaboração pessoal: o Estudante poderá associar, comparar, compreender, organizar, criticar e avaliar o novo conteúdo. 5. Utilidade: refere-se ao uso dos conhecimentos em situações novas. 6. Realismo: segundo este critério deve-se seleccionar conteúdos que possam ser aprendidos dentro das limitações de tempo e recursos disponíveis.
  • 8. Referência Bibliográfica AYOT H.O & Patel M.M. Instructional Methods. Nairobi: Educational Research and publications Ltd. 1992. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o Conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. - São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. CHARLES, C.M. A Handbook of Excellence in Teaching Elementary classroom Management. USA: Longman Publications, 1983. DOMINGUES, Ivan. Transdisciplinaridade na Educação. - Belo Horizonte; editora UFMG; IEAT, 2001. DEMO, Pedro. Conhecer e Aprender: sabedoria dos limites e desafios. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. - São Paulo: Paz e Terra,1996. FERRANT, J.S. Principles and Practice of Education, second Edition. British: Longman Educational low-priced Books Scheme, 1980. GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, 2001. GIL, António Carlos. Metodologia do Ensino Superior, 4ª edição, S. Paulo: MIRANDA & Echevarría. Didáctica de la Educación Superior. Cuba. Ministerio de Educación Superior, 2002. MORAIS, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente, Campinas, SP: Papirus,1997. Moran et all. Novas Tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2000. NGAROGA, J.M. Professional Studies for Primary Teacher Education, Nairobi: East Afrocam Educational Publishers,1996. PILETTI, C. Didatica Geral. São Paulo. Editora Ática, 2008. RIBEIRO, António Carrinho. Reflexões Sobre a Reforma Educativa. 3ªed. Texto editora, Lisboa, 1992