1. O documento discute questões sobre investigação em educação, incluindo o que é investigar, como definir problemas de investigação e quais os caminhos e metodologias possíveis para a investigação.
2. A apresentação também aborda como a investigação mudou ao longo do tempo, influenciada por fatores como a tecnologia e as novas responsabilidades das instituições de ensino superior.
3. Finalmente, a apresentação reflete sobre desafios na supervisão da investigação, especialmente no contexto online, e fatores que influenciam a qualidade da super
1. Investigação em Educação:
Que problemas, que caminhos, …?
Maria João Loureiro
DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
14 de Setembro de 2012, Universidade de Évora
2. Sumário
• Que ideias/palavras ressaltam do título da intervenção?
E que questões? O título faz antever algum
posicionamento sobre o tema a abordar? Qual?
(procurando estabelecer o esquema da intervenção em interação com
os participantes e partindo das suas preocupações)
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
3. Sumário
1. Educação – O que é educar no séc. XXI?
2. Investigação (problemas/objetos)
i. O que é investigar? Porque investigar?
ii. O que investigar? Quais os objectos de investigação em educação? Como
definir problemas de investigação?
3. Caminhos possíveis (metodologias, experiências pessoais)
iii. Como investigar? Que paradigmas e metodologias de investigação
explorar?
iv. Um caminho possível…
1. Considerações finais
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
4. O que é educar no séc. XXI?
1. Pedagogia humanista
Educar deve tender para:
– O autodomínio, enquanto atitude que potencia que o indivíduo se aceite pelo
conhecimento de si próprio;
– Para a tomada de consciência do papel de cada um em relação aos demais e o
desenvolvimento dos alunos tendo em vista a sua realização e o serviço
comunitário;
– Para a formação de pessoas íntegras e conscientes, i.e., livres e capazes de dar
ao seu tempo um sentido verdadeiramente humano
Adaptado de Loureiro (1968)
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
5. O que é educar no séc. XXI?
2. Pedagogia crítica/pedagogia para a emancipação
Corrente contra uma racionalidade instrumental [que parece subjacente às atuais
políticas educativas] na qual se procura :
– uma apropriação crítica do conhecimento de modo a aumentar a
compreensão de si próprios e do mundo [saber, saber fazer e saber estar];
– a transformação do conhecimento tácito dos modus vivendi, valorizando
práticas de colaboração, negociação e auto/coregulação [que envolve
processos de reflexão, avaliação e supervisão].
Adaptado de Vieira (2005)
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
6. O que é investigar? Porque investigar?
1. Investigar
– investigar é olhar [estudar, analisar…] para algo com intencionalidade à luz de
referentes [filosóficos, conceptuais…] que focam o objecto de investigação e
ajudam a definir a relação entre o investigador e o objecto/sistema que está a
ser estudado
– as fronteiras entre o objeto/sistema e o investigador são muitas vezes difíceis
de definir [nomeadamente quando se investiga sobre as práticas visando a sua
transformação]
Adaptado de Alves e Azevedo (2010)
http://run.unl.pt/bitstream/10362/5287/1/V%C3%A1rios_2010.pdf
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
7. O que é investigar? Porque investigar?
2. Investigação teórica vs Investigação aplicada
Relação objeto/investigador mais distante
– Investigação teórica: teorização em torno de uma área específica, p ex:
dimensões da Didática (curricular, profissional e investigativa, Alarcão, 1994),
avaliação educacional (Fernandes)
– Investigação sobre um fenómeno sem envolvimento directo: p.ex.
levantamento de perceções sobre um fenómeno educativo
Relação objeto/investigador próxima
– Investigação sobre práticas profissionais, implica um vai vem constante entre
teoria e prática, potencia a transformação e emancipação.
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
8. O que investigar?
2. Como definir problemas
de investigação?
– Pontos de partida: referenciais
teóricos
vs experiência/problemas da prática.
– Início problemas/focos de interesses
muito amplos, que no final se tornam
mais directos e específicos.
Fonte: http://www.ascilite.org.au/ajet/ajet20/kennedy.html
Exemplos ????
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
9. 1. Que paradigmas e metodologias
de investigação explorar?
Como investigar?
Maria João Loureiro
14-10-12 Fonte: http://garciamie.blogspot.pt/2011/11/fluxograma-do-processo-de-investigacao.html DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
10. 1. Que paradigmas e metodologias
de investigação explorar?
Como investigar?
Processo sistémico/iterativo
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
11. 1. Que paradigmas e metodologias
de investigação explorar?
Como investigar?
Fonte: http://wiki.ua.sapo.pt/wiki/T%C3%A9cnicas_e_Instrumentos_de_Recolha_de_Dados_na_Investiga%C3%A7%C3%A3o_em_Educa%C3%A7%C3%A3o
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
12. Um caminho - Cotiques
Exp1 Uma comunidade online com
• um domínio, objetivos
St1 partilhados e um repertório
Exp2
(Wenger, 1998)
St4 St5
St3 em que a colaboração
St8 • partilha, discussão (avaliação
St6 por pares) e teste de ideias
St2 (Gunawardena et al., 1997)
St7 e a comunicação
Supervisor •Diálogo aberto, desenvolvi-
St9 St11 mento de comp. de comuni-
St12 cação oral e de escrita
St10
Sv1 St13 académica
St14 ocorreram.
Maria João Loureiro
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13. “drivers” pessoais
prática/sistémica reflexiva (avaliação)
P Deptº de Física Deptº de Didática Tec. Educativa
(pers./prof.) (1980 to 85) (1986 - …)
teachers and researcher
E Engenharia Postgrad. Inf. na Educ. Dout. Educação
(educação) (1980, UA) (1987, Bélgica) (2002, Bélgica)
E
(epistémico) empiricism socio-constructivism holistic
T Conhecimento do potencial (Educ.) “early adopter of ICT” (e-Learn)
(technológico)
E UA_eLearning / DE_postgraduação (12%)
(ambiente)
Graham (2007)
14. Transformação(ões) na supervisão da investigação
Sociedade de informação
Globalização/complexidade/interdependência Accesso às TIC
Novas responsibilidades para o ES
Supervisão da investigação Supervisão online
Papéis e competências
(alunos, supervisores) Avaliação
15. Considerações finais
1. Lista de termos?
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
16. Considerações finais
1. Lista de termos?
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
17. Considerações finais
1. Lista de termos?
???????
Única
Aberta
Dinâmica
Complexa
…
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
18. Considerações finais
“É impossível, faça-se o que se fizer, elevar as luzes do povo acima de
um certo nível. Bem poderão facilitar-se as vias que dão acesso aos
conhecimentos humanos, melhorar os métodos de ensino e tornar
pouco dispendiosa a ciência, que nunca se fará com que os homens se
instruam e desenvolvam a sua inteligência sem a isso consagrarem
tempo.”
Alexis de Tocqueville (1835). Da democracia na América.
Maria João Loureiro
14-10-12 DE, CIDTFF, Universidade de Aveiro
19. setting the scene: ICT use
tool activities
news share information
participant socialization
content share students doc., organization of biblio, information retrieve
forums share, discuss, synthesize ideas, peer and supervisor
assessment, ask questions, socialization, …
group tool share, discuss, synthesize ideas, peer and supervisor
assessment, ask questions, socialization, …
email information that new information was in the Pf
20. setting the scene: ICT use
tool activities
MSN share, negotiate and discuss ideas, peer-assessment
Skype/share •share, negotiate and discuss ideas, peer-assessment
•prepare presentation
•allow follow-up of presentations during face-to-face meeting
•peer and supervisor assessment of written materials
GoogleDocs writing activities (articles)
21. setting the scene: face-to-face
• face-to face meeting
– once a month
– present and discuss ongoing work
– make connections (people, ideas, projects)
– sense of community
• contact with experts
– validation
– increase relevance
• presentation at conference/seminar
– commitment and ownership of research
– develop oral communication skills
– …
22. Factors affecting online supervision
• Positive:
– Availability (night sessions)
– Online groups, peer support and feedback
• Negative:
– supervision overload (to must students!? Value of peers support)
– Biblio – students insert only few items
• Disparate
– Content tools (suitable to share students doc but not biblio)
– Students attitudes (self-efficacy, independence) conceptions
– Interaction through computer conferencing:
• Amount of information/information retrieve;
• Text-based (thoughtful but time consuming);
• Participation (overloading/underwhelming).
23. final reflexion
Quality factors of e-Learning
Good online research supervision
– feedback from students and peer (examined students dissertations);
– time complexion (one – one and a half year);
– increase of research competencies, as well as digital literacy.
Difficulties to manage CoP instability
24. final reflexion
• First step
• Case study needs:
– further development (success factors)
– students validation;
– interaction analysis (validate perceptions)
• ICT use
– Web 2.0 technologies
My presentation is about an ongoing project “Science Education Research and School Practices: Dynamics of Interaction” which is financed both by the Portuguese Foundation for Science and Technology and our research centre (Research Centre in Didactics and Technology in Teachers Education).