Depois de apresentar uma expansão do PIB superior à média nacional na última década, o Nordeste mostra que precisa acelerar políticas e estratégias focadas na competitividade para não se distanciar novamente da trajetória nacional, como projeta um estudo de cenários feito pelos economistas Claudio Porto e Sérgio Buarque, da consultoria Macroplan.
Pelos dados dos diferenciais de crescimento do PIB do Nordeste e do Brasil dos anos recentes, a região chegaria a apenas 16,3% do PIB brasileiro em 2050, contra 13,5% atualmente. O estudo foi apresentado durante o seminário Forum Nordeste, dia 13/08/13, em Recife.
Concepção de carteiras sinérgicas de projetos, utilizando técnicas de análise...
Nordeste: evolução recente e perspectivas
1. ECONOMIA DO NORDESTE
EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS E
PERSPECTIVAS PARA O MÉDIO E
LONGO PRAZOS
CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE
AGOSTO DE 2013
2. PLANO DA APRESENTAÇÃO
1. Nordeste: situação atual e evolução recente (1990-2012)
2. Potencialidades e debilidades estruturais
3. Condicionantes do Futuro
O contexto externo: Mundo e Brasil
Tendências regionais
4. Incertezas Críticas e Cenários
5. “Ingredientes essenciais” de uma Estratégia de Desenvolvimento
Regional
2
6. PIB DO NE CRESCEU MAIS QUE O DO
BRASIL DE 1990/2010 (PERCENTUAL)
6
2,2
2,5
4,5
4,0
4,4
3,6
Nordeste Brasil
1990/2000 2002/2010 1990/2010
7. PIB PER CAPITA: 48% DO BRASILEIRO.
40 ANOS CRESCENDO 2 PONTOS PERCENTUAIS MAIS
QUE O DO BRASIL PARA CHEGAR À MÉDIA NACIONAL
25.987,86
24.952,88
22.722,62
19.766,33
12.701,05
9.561,41
Sudeste Centro-oeste Sul Brasil Norte Nordeste
7
9. C. de Santo Agostinho
Ipojuca
Paulista
MERCADO CONSUMIDOR DE PORTE
ARTICULADO PELA REDE DE CIDADES
9
De 50.000 a 200.000
De 201.000 a 400.000
De 401.000 a 600.000
De 601.000 a 800.000
De 801.000 a 1.000.000
De 1.000.001 a 3.000.000
POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE)
Salvador
Fortaleza
Recife
São Luis
Maceió
Teresina
Natal
João Pessoa
Jaboatão dos Guararapes
Aracaju
Feira de Santana
Campina Grande
Olinda
Caucaia
Caruaru
Vitória da
Conquista
Petrolina
Mossoró
Juazeiro
do Norte
Imperatriz
Camaçari
Arapiraca
Maracanaú
Itabuna
Parnamirim
Juazeiro
Sobral
Ilhéus
Lauro de Freitas
São José de Ribamar
Nossa Senhora do Socorro
Timon
Caxias
Jequié
Parnaíba
Camaragibe
Alagoinhas
Teixeira de Freitas
Barreiras
V. de Santo Antão
Garanhuns
Porto Seguro
Crato
Santa Rita
Santa Inês
Simões Filho
Itapipoca
Maranguape
Paulo
Afonso
Paço Lumiar
Açailândia
S. L. da Mata Igarassu
Patos
Eunápolis
Bacabal
Bayeux
Iguatu
Lagarto
Abreu e Lima
Santo Antônio de Jesus
Valença
S. G. do Amarante
S. C. do Capibaribe
Itabaiana
Balsas
Candeias
Barra do
Corda
Quixadá
Jacobina
Serra Talhada
São Cristóvão
Guanambi
Pinheiro
Araripina
Serrinha
Gravatá
Goiana
Carpina
Canindé
S. Do Bonfim
Picos
Chapadinha
Crateús
Aquiraz
B. Jardim
Pacatuba
Quixera-
mobim
P. dos Índios
Russas
Macaíba
S. Luzia
Bacabal
Aracati
Arcoverde
Tianguá
Rio Largo
11. BASE INDUSTRIAL E LOGÍSTICA
11
NOS ÚLTIMOS ANOS O NORDESTE GANHOU DENSIDADE INDUSTRIAL ... (MAS HÁ UM RISCO DE
RECONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE) (TÂNIA BACELAR)
12. TURISMO
• Uma foto bacana de uma praia da Bahia com boa infraestrutura (que não
seja o Carnaval de Salvador)
12
PRAIA DO FORTE, SALVADOR - BA
19. QUALIDADE DAS RODOVIAS (%)
Fonte: CNT - 2012
QUASE 50% DE
ÓTIMO
10,6
19,4
7
8,3
9,2
6
10,7
13,8
9,9
9
3,6
21
23,4
18,3
23,9
15,3
23,7
23,2
2,9
27,1
20,4
20,3
6,9
38,1
41,4
41,7
38,2
28,7
30,8
36,8
45,2
25
39,4
33,4
10,8
26,4
15,4
29
24,7
37,9
32,4
27,5
47,9
34,1
25,4
27,4
28,8
3,9
0,4
4,1
4,9
9
7,1
1,8
4
4,9
9,9
49,9
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Brasil
São Paulo
Péssimo Ruim Regular Bom ótimo
31,6% PÉSSIMO
E RUIM
30,3% DE BOM
E ÓTIMO
20. NORDESTE TEM O
MENOR ÍNDICE DE
PESQUISADOR POR
MILHÃO DE
HABITANTES (QUASE
METADE DO SUL)
PESQUISADOR POR MILHÃO DE HABITANTES
NO BRASIL E NAS REGIÕES DO BRASIL -
2010
20
1125
853
816
761
535 533
Sul Centro-Oeste Sudeste Brasil Norte Nordeste
Pesquisador por milhão de habitantes do Brasil e
Regiões - 2010
21. 0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Ambiente Político
Ambiente econômico
Impostos e regime
regulatório
Política em relação ao
investimento externo
Recursos humanos
Infraestrutura
Inovação
Sustentabilidade
Estados do Nordeste
Estados do Brasil
Fonte: Centro de Liderança Pública- 2012 - Brazil:
2012 State-Level Business Environment Index
AMBIENTE DE NEGÓCIOS DOS ESTADOS DO
BRASIL E DO NORDESTE
21
22. BAIXA COMPETITIVIDADE DO NORDESTE:
RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Fonte: Centro de Liderança Pública 2012. Disponível em: http://www.clp.org.br/2013/?thinktank=indicaores-dos-estados
*O Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros é um levantamento inédito elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, e patrocinado
pelo CLP. O objetivo é ajudar a balizar os administradores públicos, para que promovam as reformas necessárias para atrair investimentos estrangeiros e
nacionais. O ranking apresenta um modelo de pontuação dinâmico, construído a partir de 25 indicadores, que medem atributos específicos do ambiente
operacional de negócios em 26 estados e no Distrito Federal.
O RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS INDICA QUE NORTE E NORDESTE APRESENTAM BAIXA
COMPETITIVIDADE, COM ÍNDICES MENORES QUE A MÉDIA DOS ESTADOS. A BAHIA É A MELHOR REPRESENTANTE
NORDESTINA NO RANKING.
23. POBREZA E DESIGUALDADE: DIMINUIRAM
MUITO MAS AINDA SÃO ELEVADAS
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
Brasil Norte Nordeste
Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: Estimativas produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Nota: Evolução temporal sem a área rural da região Norte, que só começou a ser contabilizada pelo IBGE em 2004
O NORDESTE MANTÉM-SE COMO A REGIÃO MAIS POBRE DO PAÍS E A MAIS DESIGUAL, APESAR DAS
EXPRESSIVAS QUEDAS NOS INDICADORES, ESPECIALMENTE NA ÚLTIMA DÉCADA.
23
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
Brasil Nordeste
Percentual de Pobres - 1992-2011 Coeficiente de Gini 1992-2011
25. COM OS FLUXOS CRESCENTES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL, A TENDÊNCIA É DE AUMENTO DA MOVIMENTAÇÃO
DOS PORTOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE APÓS A AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ.
GLOBALIZAÇÃO COMERCIAL, FINANCEIRA E
PRODUTIVA
Ranking de Abertura*
1° Hong Kong
2° Cingapura
3° Luxemburgo
4° Emirados Árabes Unidos
5° Bélgica
6° Holanda
7° Irlanda
8° Suíça
9° Estônia
10° Dinamarca
68° Brasil
*Fonte: International Chamber of Commerce, Open Markets Index 2011
Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan
0
50
100
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Brazil Chile China India Russian Federation
0
5000
10000
15000
20000
25000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Volume de Comércio Exterior
(% de exportações e importações em relação ao PIB)
Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan
Exportações mundiais de mercadorias e
serviços a preços correntes - 2003 a 2011
(US$ bilhões)
26. AUMENTO DA DEMANDA MUNDIAL POR COMMODITIES (INCLUSIVE ALIMENTOS) IMPACTANDO O CRESCIMENTO DA
ECONOMIA DE SUB-ESPAÇOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE OS "CORREDORES DE EXPORTAÇÃO"
População de classe média
(milhões de pessoas)
Fonte: OECD Development Centre; THE EMERGING MIDDLE CLASS IN
DEVELOPING COUNTRIES; Working Paper No. 285.
Participação da Classe Média no Consumo
Global (Porcentagem)
Fonte: OCDE, em Global Trends 2030: Alternative Worlds, National Intelligence
Council
0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
500
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
Mundo
Mundo exceto
china e Índia
China
Índia
%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2000 2010 2020 2030 2040 2050
Outros
União Europeia
Estados Unidos
Japão
Restante da Ásia
Índia
China
CRESCIMENTO DOS PAÍSES ASIÁTICOS
• Crescimento da população e da renda dos países em desenvolvimento, com o ingresso de milhões de
novos consumidores à economia de mercado, em especial na China e Índia, apesar das expectativas de
menor crescimento dos países emergentes
• Expansão da participação da classe média na população mundial (de 1,85 bilhões em 2009 para 3,25
bilhões em 2020), sendo China e Índia os grandes responsáveis por esse crescimento
27. Porcentagem de População Urbana e Aglomerações Urbanas, por tamanho da cidade, 2025
AS GRANDES CIDADES DO NORDESTE TERÃO IMPORTÂNCIA CRESCENTE PARA A COMPETITIVIDADE REGIONAL E DO PAÍS.
REDE DE CIDADES GLOBAIS: DOMÍNIO DE
MAIOR CONCENTRAÇÃO E DIFUSÃO DE
COMPETITIVIDADE
• Em 2025, existirão 37 aglomerações urbanas com 10 milhões de habitantes ou
mais. Dessas, 29 estarão localizadas em regiões menos desenvolvidas.
Porcentagem urbana
0-25%
25/50%
50-75%
75-100%
População municipal
1-5 milhões
5-10 milhões
10 milhões ou mais
Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division: World Urbanization Prospects, The 2011 Revision.
*Mckinsey Global Institute, ”Urban World: Mapping the economic power of cities”, 2011
28. BRASIL: AMPLIAÇÃO DO MERCADO
CONSUMIDOR
• Entre 2003 e 2010, 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado
consumidor. A classe média que já representa 55% da população e nos anos
recentes fez do mercado interno brasileiro o motor do crescimento econômico.
• Ve
Projeções População brasileira segundo as classes de renda
28,12
8,59
26,73
16,36
37,56
60,19
7,6 14,85
0
10
20
30
40
50
60
70
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
classe E classe D classe C classe AB
*CPS/FGV “De Volta ao País do Futuro”; Análise Prospectiva: Tendências e Incertezas relevantes para a Estratégia de Desenvolvimento de Minas Gerais –
Macroplan, Governo de Minas. MBC – 2010cv
28
29. INTERIORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
Fonte: Macroplan
58%
2000 2010
12%
13%
2000 2010
55%
2000 2010
16%
17%
2000 2010
4% 5%
2000 2010
8% 9%
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Norte
Distribuição do PIB por Região
Biodiversidade
Agro-negócio
Logística de alta
capacidade
Adensamento de
cadeias produtivas
Inclusão social
Terciário avançado
Difusão de
competitividade
Agregação de valor
+
DESCONCENTRAÇÃO DA BASE
PRODUTIVA
INTERIORIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
NOVOS PÓLOS NO
INTERIOR
CRESCIMENTO DE
CIDADES MÉDIAS
CRESCIMENTO POPULACIONAL DE 21%
NA ÚLTIMA DÉCADA NO CENTRO-OESTE
29
30. ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA
FORTES IMPACTOS PARA A ATIVIDADE PRODUTIVA
Percentual de empresários com
dificuldades para preencher vagas com
profissionais qualificados
*Pesquisa feita com 38 mil empregadores em 42 países.
Fonte: Manpower, 2013. “Talent Shortage Survey Research Results 2013”
Disponível em http://www.manpowergroup.com. Acessado em 30/07/2013.
Evolução da taxa de desemprego e
do salário mínimo real
0
2
4
6
8
10
12
14
0
100
200
300
400
500
600
700
800
jan/03
set/03
mai/04
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
Salário Mínimo Real (R$) Taxa Desemprego - 30 dias - RM (%)
85%
68%
61%
58%
41% 39% 38%
35% 35% 33%
17%
13%
6%
3% 3%
Média
Mundial 35%
Fonte: Ipeadata 30
31. FORTE EXPANSÃO DA CONECTIVIDADE
• Grande expansão no percentual de brasileiros conectados à Internet , passando de
27% em 2007 para 48% em 2011.
Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração
Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação
Aplicada - FGV EAESP
Projeção de acessos por banda larga -
fixos e móveis (em milhões)
Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração
Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação
Aplicada - FGV EAESP
Massificação das telecomunicações e da
conectividade
Quantidadeemmilhares
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Terminais
Celulares - E
Banda Larga
fixa - D
Computadores
em uso - D
2010 2011 2012
80.000
90.000
100.000
220.000
240.000
260.000 180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Banda Larga Móvel
Banda Larga Fixa
31
32. AUMENTO DA PRESSÃO POR MELHORIA DA QUALIDADE
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, TRANSPARÊNCIA, MELHOR
CONDUTA DAS AUTORIDADES, COMBATE À CORRUPÇÃO...
MANIFESTAÇÃO DE MORADORES DA ROCINHA, RIO DE JANEIRO.
UMA POPULAÇÃO DE MAIOR RENDA, MAIOR ESCOLARIDADE, COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO TENDE A PRESSIONAR O PODER PÚBLICO NA
ADOÇÃO DE UM NOVO PADRÃO DE GESTÃO. DENTRE AS REIVINDICAÇÕES ESTAVAM: MAIOR TRANSPARÊNCIA, CANAIS DE PARTICIPAÇÃO MAIS
EFETIVOS, GESTÃO PROFISSIONAL, RECRUTAMENTO DE QUADROS DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO DE RESULTADOS, PRESTAÇÃO DE CONTAS E MELHORIA
DOS GASTOS PÚBLICOS.
36. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Implicação mais relevante: mudanças significativas nos perfis
das demandas de serviços de educação e saúde
necessidade de mudanças estruturais nas políticas públicas de
educação e saúde
Menos crianças: demanda decrescente de vagas na educação infantil e
no 1º grau e de serviços de saúde para esta faixa etária)
Mais idosos: mudança do perfil epidemiológico da população e grande
expansão por serviços de saúde para as populações “de meia e de
terceira idade”
Decréscimo absoluto das populações de muitas pequenas
cidades
36
37. Fonte: Artur Maciel – Governo do Estado de Pernambuco
FERROVIA TRANSNORDESTINA
FERROVIA INTEGRA AGRONEGÓCIO DOS CERRADOS COM O NORDESTE ORIENTAL
38. TRANSNORDESTINA E INTEGRAÇÃO
Fonte: CFN
38
Araripina
Eliseu Martins
Palmas
Canarana
Lucas do Rio Verde
Alto Araguaia
Cuiabá
1
2
3
4
5
6
7
Bitola Métrica
Bitola Larga
Bitola Larga Expansão
39. Fonte: Ministério da Integração Nacional
PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO
FRANCISCO
39
41. ADENSAMENTO DA REDE DE CIDADES
A população das 100 maiores cidades
do Nordeste representa 45% da
população da região e 13% da
população do Brasil.
Esta rede de cidades é a porção mais
dinâmica do Nordeste e concentra as
principais oportunidades de negócios
IMPORTANTE: Qualquer estratégia ou
política de desenvolvimento regional
ou plano de negócios empresarial (que
focalize a região) deve levar em conta
esta rede de cidades
41
C. de Santo Agostinho
Ipojuca
Paulista
Salvador
Fortaleza
Recife
São Luis
Maceió
Teresina
Natal
João Pessoa
Aracaju
Feira de Santana
Campina Grande
Olinda
Caucaia
Caruaru
Vitória da
Conquista
Petrolina
Mossoró
Juazeiro
do Norte
Imperatriz
Camaçari
Arapiraca
Maracanaú
Itabuna
Parnamirim
Juazeiro
Sobral
Ilhéus
Lauro de Freitas
São Joséde Ribamar
Nossa Senhora do Socorro
Timon
Caxias
Jequié
Parnaíba
Camaragibe
Alagoinhas
Teixeira de Freitas
Barreiras
V. de Santo Antão
Garanhuns
Porto Seguro
Crato
Santa Rita
Santa Inês
Simões Filho
Itapipoca
Maranguape
Paulo
Afonso
Paço Lumiar
Açailândia
S. L. da Mata Igarassu
Patos
Eunápolis
Bacabal
Bayeux
Iguatu
Lagarto
Abreu e Lima
Santo Antônio deJesus
Valença
S. G. do Amarante
S. C. do Capibaribe
Itabaiana
Balsas
Candeias
Barra do
Corda
Quixadá
Jacobina
Serra Talhada
São Cristóvão
Guanambi
Pinheiro
Araripina
Serrinha
Gravatá
Goiana
Carpina
Canindé
S. Do Bonfim
Picos
Chapadinha
Crateús
Aquiraz
B. Jardim
Pacatuba
Quixera-
mobim
P. dos Índios
Russas
Macaíba
S. Luzia
Bacabal
Aracati
Arcoverde
Tianguá
Rio Largo
De 50.000 a 200.000
De 201.000 a 400.000
De 401.000 a 600.000
De 601.000 a 800.000
De 801.000 a 1.000.000
De 1.000.001 a 3.000.000
POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE)
43. INCERTEZAS CRÍTICAS RELATIVAS AO
FUTURO
Incerteza exógena: qual será o foco predominante das
políticas nacionais de desenvolvimento regional ?
1. Compensação das desigualdades entre regiões
OU
2. Redução dos diferenciais de competitividade sistêmica entre
regiões
Incerteza endógena: qual será a postura dos principais atores
regionais (empresários, governos e 3º setor)?
1. Postura reativa, assistencialista e conservadora
OU
2. Postura proativa, empreendedora e inovadora 43
44. QUATRO CENÁRIOS PARA O NORDESTE
2013-2033
44
UM SALTO DE
PROSPERIDADE
CRESCIMENTO
COM BARREIRAS
DESPERDÍCIO DE
OPORTUNIDADES
DECLÍNIO
ECONÔMICO
1
2
3
4
POSTURA PASSIVA E
REATIVA DOS ATORES
LOCAIS
POSTURA PROATIVA E
INOVADORA DOS ATORES
LOCAIS
POLITICAS REGIONAIS
FOCADAS NA REDUÇÃO
DOS DIFERENCIAIS DE
COMPETITIVIDADE
SISTÊMICA
POLÍTICAS REGIONAIS
FOCADAS NA
COMPENSAÇÃO DE
DESIGUALDADES SOCIAIS
45. “INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
1. CONDIÇÃO DESEJÁVEL: reforma tributária + revisão do pacto federativo
2. VISÃO REGIONAL DE LONGO PRAZO: formulação e implementação de uma
estratégia de desenvolvimento regional com uma carteira de investimentos
estruturadores públicos e privados orientados para a redução dos gaps de
competitividade
3. INVESTIMENTOS PRIVADOS: as melhores oportunidades de negócios
1. Negócios associados ao adensamento de cadeias produtivas
2. Negócios associados à expansão do mercado interno decorrente do “efeito renda”
especialmente construção civil e redes de serviços de saúde, educação e comércio
3. Infraestrutura física (privatizações ou parcerias com o setor público) – transportes,
logística, energia, telecomunicações
4. Atenção especial às cidades médias e à rede de cidades 45
46. “INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
4. INVESTIMENTOS PÚBLICOS: competitividade sistêmica da região
1. Capital humano (educação)
2. Redes de inovação e tecnologia
3. Rede de serviços de saúde
4. Segurança pública e justiça eficiente
5. Melhoria das instituições públicas (especialmente Prefeituras) e do ambiente de
negócios
6. Atenção especial às cidades médias e à rede das maiores cidades
46
47. UMA PALAVRA FINAL
• O futuro não é um prolongamento inevitável do passado ... Ele pode ser
construído, o melhor futuro pode ser conquistado
• A Coréia do Sul é um bom exemplo
• (Mas) “Para conquistar e sustentar a competitividade é preciso ter uma
estratégia de longo prazo”
(Michael Porter e Jan W. Rivkin, in Harvard Business Review, março 2012)
47
UM NORDESTE CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E INCLUSIVO É UM EXCELENTE NEGÓCIO PARA O BRASIL.
CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE