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ECONOMIA DO NORDESTE
EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS E
PERSPECTIVAS PARA O MÉDIO E
LONGO PRAZOS
CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE
AGOSTO DE 2013
PLANO DA APRESENTAÇÃO
1. Nordeste: situação atual e evolução recente (1990-2012)
2. Potencialidades e debilidades estruturais
3. Condicionantes do Futuro
 O contexto externo: Mundo e Brasil
 Tendências regionais
4. Incertezas Críticas e Cenários
5. “Ingredientes essenciais” de uma Estratégia de Desenvolvimento
Regional
2
SITUAÇÃO ATUAL E
EVOLUÇÃO RECENTE
NORDESTE: 28% DA POPULAÇÃO
BRASILEIRA (CENSO 2010)
4
191 milhões191
53
Brasil Nosdeste
53 milhões
Nordeste
12,86
13,37
12,92
12,82
12,87
12,78
13,17
13,09 13,05
13,11
13,09
13,12
12,96
12,77 12,72
13,07
13,13
13,07
13,11
13,51
13,46
199019911992199319941995199619971998199920002001200220032004200520062007200820092010
Fonte: IPEADATA/IBGE
PARTICIPAÇÃO DO NORDESTE NO PIB DO
BRASIL - 1990/2010 – 13,5%
MANTIDOS OS DIFERENCIAIS DE CRESCIMENTO DO PIB DO NORDESTE E DO BRASIL DOS ANOS
RECENTES, EM 2050 A REGIÃO CHEGARIA A APENAS 16,3% DO PIB BRASILEIRO
PIB DO NE CRESCEU MAIS QUE O DO
BRASIL DE 1990/2010 (PERCENTUAL)
6
2,2
2,5
4,5
4,0
4,4
3,6
Nordeste Brasil
1990/2000 2002/2010 1990/2010
PIB PER CAPITA: 48% DO BRASILEIRO.
40 ANOS CRESCENDO 2 PONTOS PERCENTUAIS MAIS
QUE O DO BRASIL PARA CHEGAR À MÉDIA NACIONAL
25.987,86
24.952,88
22.722,62
19.766,33
12.701,05
9.561,41
Sudeste Centro-oeste Sul Brasil Norte Nordeste
7
SETE POTENCIALIDADES
C. de Santo Agostinho
Ipojuca
Paulista
MERCADO CONSUMIDOR DE PORTE
ARTICULADO PELA REDE DE CIDADES
9
De 50.000 a 200.000
De 201.000 a 400.000
De 401.000 a 600.000
De 601.000 a 800.000
De 801.000 a 1.000.000
De 1.000.001 a 3.000.000
POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE)
Salvador
Fortaleza
Recife
São Luis
Maceió
Teresina
Natal
João Pessoa
Jaboatão dos Guararapes
Aracaju
Feira de Santana
Campina Grande
Olinda
Caucaia
Caruaru
Vitória da
Conquista
Petrolina
Mossoró
Juazeiro
do Norte
Imperatriz
Camaçari
Arapiraca
Maracanaú
Itabuna
Parnamirim
Juazeiro
Sobral
Ilhéus
Lauro de Freitas
São José de Ribamar
Nossa Senhora do Socorro
Timon
Caxias
Jequié
Parnaíba
Camaragibe
Alagoinhas
Teixeira de Freitas
Barreiras
V. de Santo Antão
Garanhuns
Porto Seguro
Crato
Santa Rita
Santa Inês
Simões Filho
Itapipoca
Maranguape
Paulo
Afonso
Paço Lumiar
Açailândia
S. L. da Mata Igarassu
Patos
Eunápolis
Bacabal
Bayeux
Iguatu
Lagarto
Abreu e Lima
Santo Antônio de Jesus
Valença
S. G. do Amarante
S. C. do Capibaribe
Itabaiana
Balsas
Candeias
Barra do
Corda
Quixadá
Jacobina
Serra Talhada
São Cristóvão
Guanambi
Pinheiro
Araripina
Serrinha
Gravatá
Goiana
Carpina
Canindé
S. Do Bonfim
Picos
Chapadinha
Crateús
Aquiraz
B. Jardim
Pacatuba
Quixera-
mobim
P. dos Índios
Russas
Macaíba
S. Luzia
Bacabal
Aracati
Arcoverde
Tianguá
Rio Largo
NORDESTE: MALHA RODOVIÁRIA FEDERAL
10
BASE INDUSTRIAL E LOGÍSTICA
11
NOS ÚLTIMOS ANOS O NORDESTE GANHOU DENSIDADE INDUSTRIAL ... (MAS HÁ UM RISCO DE
RECONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE) (TÂNIA BACELAR)
TURISMO
• Uma foto bacana de uma praia da Bahia com boa infraestrutura (que não
seja o Carnaval de Salvador)
12
PRAIA DO FORTE, SALVADOR - BA
INDÚSTRIA CRIATIVA
PORTO DIGITAL, RECIFE - PE
CENTRO PERNAMBUCANO DE DESIGN, RECIFE - PE
13
POSIÇÃO GEOGRÁFICA
14
RECURSOS ENERGÉTICOS DE FONTES
LIMPAS
15
Irradiação solar do Brasil Mapa eólico do Brasil
CINCO DEBILIDADES
ESTRUTURAIS
5,9 5,8 5,7 5,6 5,6
5,3 5,2 5,1 5,1 5,1 5,1
4,9 4,9
4,7 4,7 4,6
4,4 4,3 4,3 4,3 4,2 4,2 4,1 4,1 4,1 4,1
3,8
MinasGerais
SantaCatarina
DistritoFederal
Paraná
SãoPaulo
Goiás
EspíritoSanto
MatoGrosso
MatoGrossodoSul
RiodeJaneiro
RioGrandedoSul
Ceará
Tocantins
Rondônia
Roraima
Acre
Piauí
Amazonas
Paraíba
Pernambuco
Bahia
Pará
Amapá
Maranhão
RioGrandedoNorte
Sergipe
Alagoas
FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO
EDUCAÇÃO - NOTA DO IDEB DOS ESTADOS DO BRASIL
NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 2011
17
SP
RJDF
RS
PR
SC
MG
MS
ES
PE
PBSE
GO
RN
AM
CE
MT
BA
AP
TO
AC
AL
PA
RR
PI
RO
MA
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
NotadoIDEBnoEnsinoMédio-2011
Índice de competitividade - 2006
SUL/SUDESTENORTE/ NORDESTE/ CENTRO-OESTE
CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO
ENSINO E COMPETITIVIDADE DOS ESTADOS
18
QUALIDADE DAS RODOVIAS (%)
Fonte: CNT - 2012
QUASE 50% DE
ÓTIMO
10,6
19,4
7
8,3
9,2
6
10,7
13,8
9,9
9
3,6
21
23,4
18,3
23,9
15,3
23,7
23,2
2,9
27,1
20,4
20,3
6,9
38,1
41,4
41,7
38,2
28,7
30,8
36,8
45,2
25
39,4
33,4
10,8
26,4
15,4
29
24,7
37,9
32,4
27,5
47,9
34,1
25,4
27,4
28,8
3,9
0,4
4,1
4,9
9
7,1
1,8
4
4,9
9,9
49,9
Nordeste
Maranhão
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Brasil
São Paulo
Péssimo Ruim Regular Bom ótimo
31,6% PÉSSIMO
E RUIM
30,3% DE BOM
E ÓTIMO
NORDESTE TEM O
MENOR ÍNDICE DE
PESQUISADOR POR
MILHÃO DE
HABITANTES (QUASE
METADE DO SUL)
PESQUISADOR POR MILHÃO DE HABITANTES
NO BRASIL E NAS REGIÕES DO BRASIL -
2010
20
1125
853
816
761
535 533
Sul Centro-Oeste Sudeste Brasil Norte Nordeste
Pesquisador por milhão de habitantes do Brasil e
Regiões - 2010
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Ambiente Político
Ambiente econômico
Impostos e regime
regulatório
Política em relação ao
investimento externo
Recursos humanos
Infraestrutura
Inovação
Sustentabilidade
Estados do Nordeste
Estados do Brasil
Fonte: Centro de Liderança Pública- 2012 - Brazil:
2012 State-Level Business Environment Index
AMBIENTE DE NEGÓCIOS DOS ESTADOS DO
BRASIL E DO NORDESTE
21
BAIXA COMPETITIVIDADE DO NORDESTE:
RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Fonte: Centro de Liderança Pública 2012. Disponível em: http://www.clp.org.br/2013/?thinktank=indicaores-dos-estados
*O Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros é um levantamento inédito elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, e patrocinado
pelo CLP. O objetivo é ajudar a balizar os administradores públicos, para que promovam as reformas necessárias para atrair investimentos estrangeiros e
nacionais. O ranking apresenta um modelo de pontuação dinâmico, construído a partir de 25 indicadores, que medem atributos específicos do ambiente
operacional de negócios em 26 estados e no Distrito Federal.
O RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS INDICA QUE NORTE E NORDESTE APRESENTAM BAIXA
COMPETITIVIDADE, COM ÍNDICES MENORES QUE A MÉDIA DOS ESTADOS. A BAHIA É A MELHOR REPRESENTANTE
NORDESTINA NO RANKING.
POBREZA E DESIGUALDADE: DIMINUIRAM
MUITO MAS AINDA SÃO ELEVADAS
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
Brasil Norte Nordeste
Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: Estimativas produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).
Nota: Evolução temporal sem a área rural da região Norte, que só começou a ser contabilizada pelo IBGE em 2004
O NORDESTE MANTÉM-SE COMO A REGIÃO MAIS POBRE DO PAÍS E A MAIS DESIGUAL, APESAR DAS
EXPRESSIVAS QUEDAS NOS INDICADORES, ESPECIALMENTE NA ÚLTIMA DÉCADA.
23
0,40
0,45
0,50
0,55
0,60
0,65
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
Brasil Nordeste
Percentual de Pobres - 1992-2011 Coeficiente de Gini 1992-2011
CONDICIONANTES DO
FUTURO: MUNDO E BRASIL
COM OS FLUXOS CRESCENTES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL, A TENDÊNCIA É DE AUMENTO DA MOVIMENTAÇÃO
DOS PORTOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE APÓS A AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ.
GLOBALIZAÇÃO COMERCIAL, FINANCEIRA E
PRODUTIVA
Ranking de Abertura*
1° Hong Kong
2° Cingapura
3° Luxemburgo
4° Emirados Árabes Unidos
5° Bélgica
6° Holanda
7° Irlanda
8° Suíça
9° Estônia
10° Dinamarca
68° Brasil
*Fonte: International Chamber of Commerce, Open Markets Index 2011
Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan
0
50
100
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Brazil Chile China India Russian Federation
0
5000
10000
15000
20000
25000
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Volume de Comércio Exterior
(% de exportações e importações em relação ao PIB)
Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan
Exportações mundiais de mercadorias e
serviços a preços correntes - 2003 a 2011
(US$ bilhões)
AUMENTO DA DEMANDA MUNDIAL POR COMMODITIES (INCLUSIVE ALIMENTOS) IMPACTANDO O CRESCIMENTO DA
ECONOMIA DE SUB-ESPAÇOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE OS "CORREDORES DE EXPORTAÇÃO"
População de classe média
(milhões de pessoas)
Fonte: OECD Development Centre; THE EMERGING MIDDLE CLASS IN
DEVELOPING COUNTRIES; Working Paper No. 285.
Participação da Classe Média no Consumo
Global (Porcentagem)
Fonte: OCDE, em Global Trends 2030: Alternative Worlds, National Intelligence
Council
0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
500
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030
Mundo
Mundo exceto
china e Índia
China
Índia
%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2000 2010 2020 2030 2040 2050
Outros
União Europeia
Estados Unidos
Japão
Restante da Ásia
Índia
China
CRESCIMENTO DOS PAÍSES ASIÁTICOS
• Crescimento da população e da renda dos países em desenvolvimento, com o ingresso de milhões de
novos consumidores à economia de mercado, em especial na China e Índia, apesar das expectativas de
menor crescimento dos países emergentes
• Expansão da participação da classe média na população mundial (de 1,85 bilhões em 2009 para 3,25
bilhões em 2020), sendo China e Índia os grandes responsáveis por esse crescimento
Porcentagem de População Urbana e Aglomerações Urbanas, por tamanho da cidade, 2025
AS GRANDES CIDADES DO NORDESTE TERÃO IMPORTÂNCIA CRESCENTE PARA A COMPETITIVIDADE REGIONAL E DO PAÍS.
REDE DE CIDADES GLOBAIS: DOMÍNIO DE
MAIOR CONCENTRAÇÃO E DIFUSÃO DE
COMPETITIVIDADE
• Em 2025, existirão 37 aglomerações urbanas com 10 milhões de habitantes ou
mais. Dessas, 29 estarão localizadas em regiões menos desenvolvidas.
Porcentagem urbana
0-25%
25/50%
50-75%
75-100%
População municipal
1-5 milhões
5-10 milhões
10 milhões ou mais
Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division: World Urbanization Prospects, The 2011 Revision.
*Mckinsey Global Institute, ”Urban World: Mapping the economic power of cities”, 2011
BRASIL: AMPLIAÇÃO DO MERCADO
CONSUMIDOR
• Entre 2003 e 2010, 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado
consumidor. A classe média que já representa 55% da população e nos anos
recentes fez do mercado interno brasileiro o motor do crescimento econômico.
• Ve
Projeções População brasileira segundo as classes de renda
28,12
8,59
26,73
16,36
37,56
60,19
7,6 14,85
0
10
20
30
40
50
60
70
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
classe E classe D classe C classe AB
*CPS/FGV “De Volta ao País do Futuro”; Análise Prospectiva: Tendências e Incertezas relevantes para a Estratégia de Desenvolvimento de Minas Gerais –
Macroplan, Governo de Minas. MBC – 2010cv
28
INTERIORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
Fonte: Macroplan
58%
2000 2010
12%
13%
2000 2010
55%
2000 2010
16%
17%
2000 2010
4% 5%
2000 2010
8% 9%
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Norte
Distribuição do PIB por Região
Biodiversidade
Agro-negócio
Logística de alta
capacidade
 Adensamento de
cadeias produtivas
 Inclusão social
Terciário avançado
Difusão de
competitividade
Agregação de valor
+
DESCONCENTRAÇÃO DA BASE
PRODUTIVA
INTERIORIZAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
NOVOS PÓLOS NO
INTERIOR
CRESCIMENTO DE
CIDADES MÉDIAS
CRESCIMENTO POPULACIONAL DE 21%
NA ÚLTIMA DÉCADA NO CENTRO-OESTE
29
ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA
FORTES IMPACTOS PARA A ATIVIDADE PRODUTIVA
Percentual de empresários com
dificuldades para preencher vagas com
profissionais qualificados
*Pesquisa feita com 38 mil empregadores em 42 países.
Fonte: Manpower, 2013. “Talent Shortage Survey Research Results 2013”
Disponível em http://www.manpowergroup.com. Acessado em 30/07/2013.
Evolução da taxa de desemprego e
do salário mínimo real
0
2
4
6
8
10
12
14
0
100
200
300
400
500
600
700
800
jan/03
set/03
mai/04
jan/05
set/05
mai/06
jan/07
set/07
mai/08
jan/09
set/09
mai/10
jan/11
set/11
mai/12
jan/13
Salário Mínimo Real (R$) Taxa Desemprego - 30 dias - RM (%)
85%
68%
61%
58%
41% 39% 38%
35% 35% 33%
17%
13%
6%
3% 3%
Média
Mundial 35%
Fonte: Ipeadata 30
FORTE EXPANSÃO DA CONECTIVIDADE
• Grande expansão no percentual de brasileiros conectados à Internet , passando de
27% em 2007 para 48% em 2011.
Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração
Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação
Aplicada - FGV EAESP
Projeção de acessos por banda larga -
fixos e móveis (em milhões)
Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração
Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação
Aplicada - FGV EAESP
Massificação das telecomunicações e da
conectividade
Quantidadeemmilhares
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
200.000
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Terminais
Celulares - E
Banda Larga
fixa - D
Computadores
em uso - D
2010 2011 2012
80.000
90.000
100.000
220.000
240.000
260.000 180
160
140
120
100
80
60
40
20
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Banda Larga Móvel
Banda Larga Fixa
31
AUMENTO DA PRESSÃO POR MELHORIA DA QUALIDADE
DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, TRANSPARÊNCIA, MELHOR
CONDUTA DAS AUTORIDADES, COMBATE À CORRUPÇÃO...
MANIFESTAÇÃO DE MORADORES DA ROCINHA, RIO DE JANEIRO.
UMA POPULAÇÃO DE MAIOR RENDA, MAIOR ESCOLARIDADE, COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO TENDE A PRESSIONAR O PODER PÚBLICO NA
ADOÇÃO DE UM NOVO PADRÃO DE GESTÃO. DENTRE AS REIVINDICAÇÕES ESTAVAM: MAIOR TRANSPARÊNCIA, CANAIS DE PARTICIPAÇÃO MAIS
EFETIVOS, GESTÃO PROFISSIONAL, RECRUTAMENTO DE QUADROS DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO DE RESULTADOS, PRESTAÇÃO DE CONTAS E MELHORIA
DOS GASTOS PÚBLICOS.
MANUTENÇÃO DOS PRINCIPAIS
PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA
33
CONDICIONANTES DO
FUTURO: TENDÊNCIAS
REGIONAIS
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA
2020 2030 2040
78
75
72
69
66
63
60
57
54
51
48
45
42
39
36
33
30
27
24
21
18
15
12
9
6
3
0
Homens Mulheres
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
35
78
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69
66
63
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57
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30
27
24
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18
15
12
9
6
3
0
78
75
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69
66
63
60
57
54
51
48
45
42
39
36
33
30
27
24
21
18
15
12
9
6
3
0
Fonte: IBGE
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
 Implicação mais relevante: mudanças significativas nos perfis
das demandas de serviços de educação e saúde 
necessidade de mudanças estruturais nas políticas públicas de
educação e saúde
 Menos crianças: demanda decrescente de vagas na educação infantil e
no 1º grau e de serviços de saúde para esta faixa etária)
 Mais idosos: mudança do perfil epidemiológico da população e grande
expansão por serviços de saúde para as populações “de meia e de
terceira idade”
 Decréscimo absoluto das populações de muitas pequenas
cidades
36
Fonte: Artur Maciel – Governo do Estado de Pernambuco
FERROVIA TRANSNORDESTINA
FERROVIA INTEGRA AGRONEGÓCIO DOS CERRADOS COM O NORDESTE ORIENTAL
TRANSNORDESTINA E INTEGRAÇÃO
Fonte: CFN
38
Araripina
Eliseu Martins
Palmas
Canarana
Lucas do Rio Verde
Alto Araguaia
Cuiabá
1
2
3
4
5
6
7
Bitola Métrica
Bitola Larga
Bitola Larga Expansão
Fonte: Ministério da Integração Nacional
PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO
FRANCISCO
39
Fonte: Cláudio Egler
Agropecuária
moderna dos
cerrados
SEMI-ÁRIDO
NORDESTINO
Integração
c/Pará
RECONFIGURAÇÃO ECONÔMICA DO TERRITÓRIO
ADENSAMENTO DA REDE DE CIDADES
 A população das 100 maiores cidades
do Nordeste representa 45% da
população da região e 13% da
população do Brasil.
 Esta rede de cidades é a porção mais
dinâmica do Nordeste e concentra as
principais oportunidades de negócios
 IMPORTANTE: Qualquer estratégia ou
política de desenvolvimento regional
ou plano de negócios empresarial (que
focalize a região) deve levar em conta
esta rede de cidades
41
C. de Santo Agostinho
Ipojuca
Paulista
Salvador
Fortaleza
Recife
São Luis
Maceió
Teresina
Natal
João Pessoa
Aracaju
Feira de Santana
Campina Grande
Olinda
Caucaia
Caruaru
Vitória da
Conquista
Petrolina
Mossoró
Juazeiro
do Norte
Imperatriz
Camaçari
Arapiraca
Maracanaú
Itabuna
Parnamirim
Juazeiro
Sobral
Ilhéus
Lauro de Freitas
São Joséde Ribamar
Nossa Senhora do Socorro
Timon
Caxias
Jequié
Parnaíba
Camaragibe
Alagoinhas
Teixeira de Freitas
Barreiras
V. de Santo Antão
Garanhuns
Porto Seguro
Crato
Santa Rita
Santa Inês
Simões Filho
Itapipoca
Maranguape
Paulo
Afonso
Paço Lumiar
Açailândia
S. L. da Mata Igarassu
Patos
Eunápolis
Bacabal
Bayeux
Iguatu
Lagarto
Abreu e Lima
Santo Antônio deJesus
Valença
S. G. do Amarante
S. C. do Capibaribe
Itabaiana
Balsas
Candeias
Barra do
Corda
Quixadá
Jacobina
Serra Talhada
São Cristóvão
Guanambi
Pinheiro
Araripina
Serrinha
Gravatá
Goiana
Carpina
Canindé
S. Do Bonfim
Picos
Chapadinha
Crateús
Aquiraz
B. Jardim
Pacatuba
Quixera-
mobim
P. dos Índios
Russas
Macaíba
S. Luzia
Bacabal
Aracati
Arcoverde
Tianguá
Rio Largo
De 50.000 a 200.000
De 201.000 a 400.000
De 401.000 a 600.000
De 601.000 a 800.000
De 801.000 a 1.000.000
De 1.000.001 a 3.000.000
POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE)
INCERTEZAS E CENÁRIOS PARA
OS PRÓXIMOS 20 ANOS
INCERTEZAS CRÍTICAS RELATIVAS AO
FUTURO
 Incerteza exógena: qual será o foco predominante das
políticas nacionais de desenvolvimento regional ?
1. Compensação das desigualdades entre regiões
OU
2. Redução dos diferenciais de competitividade sistêmica entre
regiões
 Incerteza endógena: qual será a postura dos principais atores
regionais (empresários, governos e 3º setor)?
1. Postura reativa, assistencialista e conservadora
OU
2. Postura proativa, empreendedora e inovadora 43
QUATRO CENÁRIOS PARA O NORDESTE
2013-2033
44
UM SALTO DE
PROSPERIDADE
CRESCIMENTO
COM BARREIRAS
DESPERDÍCIO DE
OPORTUNIDADES
DECLÍNIO
ECONÔMICO
1
2
3
4
POSTURA PASSIVA E
REATIVA DOS ATORES
LOCAIS
POSTURA PROATIVA E
INOVADORA DOS ATORES
LOCAIS
POLITICAS REGIONAIS
FOCADAS NA REDUÇÃO
DOS DIFERENCIAIS DE
COMPETITIVIDADE
SISTÊMICA
POLÍTICAS REGIONAIS
FOCADAS NA
COMPENSAÇÃO DE
DESIGUALDADES SOCIAIS
“INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
1. CONDIÇÃO DESEJÁVEL: reforma tributária + revisão do pacto federativo
2. VISÃO REGIONAL DE LONGO PRAZO: formulação e implementação de uma
estratégia de desenvolvimento regional com uma carteira de investimentos
estruturadores públicos e privados orientados para a redução dos gaps de
competitividade
3. INVESTIMENTOS PRIVADOS: as melhores oportunidades de negócios
1. Negócios associados ao adensamento de cadeias produtivas
2. Negócios associados à expansão do mercado interno decorrente do “efeito renda” 
especialmente construção civil e redes de serviços de saúde, educação e comércio
3. Infraestrutura física (privatizações ou parcerias com o setor público) – transportes,
logística, energia, telecomunicações
4. Atenção especial às cidades médias e à rede de cidades 45
“INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA
ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL
4. INVESTIMENTOS PÚBLICOS: competitividade sistêmica da região
1. Capital humano (educação)
2. Redes de inovação e tecnologia
3. Rede de serviços de saúde
4. Segurança pública e justiça eficiente
5. Melhoria das instituições públicas (especialmente Prefeituras) e do ambiente de
negócios
6. Atenção especial às cidades médias e à rede das maiores cidades
46
UMA PALAVRA FINAL
• O futuro não é um prolongamento inevitável do passado ... Ele pode ser
construído, o melhor futuro pode ser conquistado
• A Coréia do Sul é um bom exemplo
• (Mas) “Para conquistar e sustentar a competitividade é preciso ter uma
estratégia de longo prazo”
(Michael Porter e Jan W. Rivkin, in Harvard Business Review, março 2012)
47
UM NORDESTE CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E INCLUSIVO É UM EXCELENTE NEGÓCIO PARA O BRASIL.
CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE
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Nordeste: evolução recente e perspectivas

  • 1. ECONOMIA DO NORDESTE EVOLUÇÃO NOS ÚLTIMOS ANOS E PERSPECTIVAS PARA O MÉDIO E LONGO PRAZOS CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE AGOSTO DE 2013
  • 2. PLANO DA APRESENTAÇÃO 1. Nordeste: situação atual e evolução recente (1990-2012) 2. Potencialidades e debilidades estruturais 3. Condicionantes do Futuro  O contexto externo: Mundo e Brasil  Tendências regionais 4. Incertezas Críticas e Cenários 5. “Ingredientes essenciais” de uma Estratégia de Desenvolvimento Regional 2
  • 4. NORDESTE: 28% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA (CENSO 2010) 4 191 milhões191 53 Brasil Nosdeste 53 milhões Nordeste
  • 5. 12,86 13,37 12,92 12,82 12,87 12,78 13,17 13,09 13,05 13,11 13,09 13,12 12,96 12,77 12,72 13,07 13,13 13,07 13,11 13,51 13,46 199019911992199319941995199619971998199920002001200220032004200520062007200820092010 Fonte: IPEADATA/IBGE PARTICIPAÇÃO DO NORDESTE NO PIB DO BRASIL - 1990/2010 – 13,5% MANTIDOS OS DIFERENCIAIS DE CRESCIMENTO DO PIB DO NORDESTE E DO BRASIL DOS ANOS RECENTES, EM 2050 A REGIÃO CHEGARIA A APENAS 16,3% DO PIB BRASILEIRO
  • 6. PIB DO NE CRESCEU MAIS QUE O DO BRASIL DE 1990/2010 (PERCENTUAL) 6 2,2 2,5 4,5 4,0 4,4 3,6 Nordeste Brasil 1990/2000 2002/2010 1990/2010
  • 7. PIB PER CAPITA: 48% DO BRASILEIRO. 40 ANOS CRESCENDO 2 PONTOS PERCENTUAIS MAIS QUE O DO BRASIL PARA CHEGAR À MÉDIA NACIONAL 25.987,86 24.952,88 22.722,62 19.766,33 12.701,05 9.561,41 Sudeste Centro-oeste Sul Brasil Norte Nordeste 7
  • 9. C. de Santo Agostinho Ipojuca Paulista MERCADO CONSUMIDOR DE PORTE ARTICULADO PELA REDE DE CIDADES 9 De 50.000 a 200.000 De 201.000 a 400.000 De 401.000 a 600.000 De 601.000 a 800.000 De 801.000 a 1.000.000 De 1.000.001 a 3.000.000 POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE) Salvador Fortaleza Recife São Luis Maceió Teresina Natal João Pessoa Jaboatão dos Guararapes Aracaju Feira de Santana Campina Grande Olinda Caucaia Caruaru Vitória da Conquista Petrolina Mossoró Juazeiro do Norte Imperatriz Camaçari Arapiraca Maracanaú Itabuna Parnamirim Juazeiro Sobral Ilhéus Lauro de Freitas São José de Ribamar Nossa Senhora do Socorro Timon Caxias Jequié Parnaíba Camaragibe Alagoinhas Teixeira de Freitas Barreiras V. de Santo Antão Garanhuns Porto Seguro Crato Santa Rita Santa Inês Simões Filho Itapipoca Maranguape Paulo Afonso Paço Lumiar Açailândia S. L. da Mata Igarassu Patos Eunápolis Bacabal Bayeux Iguatu Lagarto Abreu e Lima Santo Antônio de Jesus Valença S. G. do Amarante S. C. do Capibaribe Itabaiana Balsas Candeias Barra do Corda Quixadá Jacobina Serra Talhada São Cristóvão Guanambi Pinheiro Araripina Serrinha Gravatá Goiana Carpina Canindé S. Do Bonfim Picos Chapadinha Crateús Aquiraz B. Jardim Pacatuba Quixera- mobim P. dos Índios Russas Macaíba S. Luzia Bacabal Aracati Arcoverde Tianguá Rio Largo
  • 11. BASE INDUSTRIAL E LOGÍSTICA 11 NOS ÚLTIMOS ANOS O NORDESTE GANHOU DENSIDADE INDUSTRIAL ... (MAS HÁ UM RISCO DE RECONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE) (TÂNIA BACELAR)
  • 12. TURISMO • Uma foto bacana de uma praia da Bahia com boa infraestrutura (que não seja o Carnaval de Salvador) 12 PRAIA DO FORTE, SALVADOR - BA
  • 13. INDÚSTRIA CRIATIVA PORTO DIGITAL, RECIFE - PE CENTRO PERNAMBUCANO DE DESIGN, RECIFE - PE 13
  • 15. RECURSOS ENERGÉTICOS DE FONTES LIMPAS 15 Irradiação solar do Brasil Mapa eólico do Brasil
  • 17. 5,9 5,8 5,7 5,6 5,6 5,3 5,2 5,1 5,1 5,1 5,1 4,9 4,9 4,7 4,7 4,6 4,4 4,3 4,3 4,3 4,2 4,2 4,1 4,1 4,1 4,1 3,8 MinasGerais SantaCatarina DistritoFederal Paraná SãoPaulo Goiás EspíritoSanto MatoGrosso MatoGrossodoSul RiodeJaneiro RioGrandedoSul Ceará Tocantins Rondônia Roraima Acre Piauí Amazonas Paraíba Pernambuco Bahia Pará Amapá Maranhão RioGrandedoNorte Sergipe Alagoas FORMAÇÃO DE CAPITAL HUMANO EDUCAÇÃO - NOTA DO IDEB DOS ESTADOS DO BRASIL NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - 2011 17
  • 18. SP RJDF RS PR SC MG MS ES PE PBSE GO RN AM CE MT BA AP TO AC AL PA RR PI RO MA 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 NotadoIDEBnoEnsinoMédio-2011 Índice de competitividade - 2006 SUL/SUDESTENORTE/ NORDESTE/ CENTRO-OESTE CORRELAÇÃO ENTRE QUALIDADE DO ENSINO E COMPETITIVIDADE DOS ESTADOS 18
  • 19. QUALIDADE DAS RODOVIAS (%) Fonte: CNT - 2012 QUASE 50% DE ÓTIMO 10,6 19,4 7 8,3 9,2 6 10,7 13,8 9,9 9 3,6 21 23,4 18,3 23,9 15,3 23,7 23,2 2,9 27,1 20,4 20,3 6,9 38,1 41,4 41,7 38,2 28,7 30,8 36,8 45,2 25 39,4 33,4 10,8 26,4 15,4 29 24,7 37,9 32,4 27,5 47,9 34,1 25,4 27,4 28,8 3,9 0,4 4,1 4,9 9 7,1 1,8 4 4,9 9,9 49,9 Nordeste Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Brasil São Paulo Péssimo Ruim Regular Bom ótimo 31,6% PÉSSIMO E RUIM 30,3% DE BOM E ÓTIMO
  • 20. NORDESTE TEM O MENOR ÍNDICE DE PESQUISADOR POR MILHÃO DE HABITANTES (QUASE METADE DO SUL) PESQUISADOR POR MILHÃO DE HABITANTES NO BRASIL E NAS REGIÕES DO BRASIL - 2010 20 1125 853 816 761 535 533 Sul Centro-Oeste Sudeste Brasil Norte Nordeste Pesquisador por milhão de habitantes do Brasil e Regiões - 2010
  • 21. 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 Ambiente Político Ambiente econômico Impostos e regime regulatório Política em relação ao investimento externo Recursos humanos Infraestrutura Inovação Sustentabilidade Estados do Nordeste Estados do Brasil Fonte: Centro de Liderança Pública- 2012 - Brazil: 2012 State-Level Business Environment Index AMBIENTE DE NEGÓCIOS DOS ESTADOS DO BRASIL E DO NORDESTE 21
  • 22. BAIXA COMPETITIVIDADE DO NORDESTE: RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Fonte: Centro de Liderança Pública 2012. Disponível em: http://www.clp.org.br/2013/?thinktank=indicaores-dos-estados *O Ranking de Gestão dos Estados Brasileiros é um levantamento inédito elaborado pela Unidade de Inteligência do grupo inglês Economist, e patrocinado pelo CLP. O objetivo é ajudar a balizar os administradores públicos, para que promovam as reformas necessárias para atrair investimentos estrangeiros e nacionais. O ranking apresenta um modelo de pontuação dinâmico, construído a partir de 25 indicadores, que medem atributos específicos do ambiente operacional de negócios em 26 estados e no Distrito Federal. O RANKING DE GESTÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS INDICA QUE NORTE E NORDESTE APRESENTAM BAIXA COMPETITIVIDADE, COM ÍNDICES MENORES QUE A MÉDIA DOS ESTADOS. A BAHIA É A MELHOR REPRESENTANTE NORDESTINA NO RANKING.
  • 23. POBREZA E DESIGUALDADE: DIMINUIRAM MUITO MAS AINDA SÃO ELEVADAS 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Fonte: Estimativas produzidas pelo IETS com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Nota: Evolução temporal sem a área rural da região Norte, que só começou a ser contabilizada pelo IBGE em 2004 O NORDESTE MANTÉM-SE COMO A REGIÃO MAIS POBRE DO PAÍS E A MAIS DESIGUAL, APESAR DAS EXPRESSIVAS QUEDAS NOS INDICADORES, ESPECIALMENTE NA ÚLTIMA DÉCADA. 23 0,40 0,45 0,50 0,55 0,60 0,65 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 Brasil Nordeste Percentual de Pobres - 1992-2011 Coeficiente de Gini 1992-2011
  • 25. COM OS FLUXOS CRESCENTES DE COMÉRCIO INTERNACIONAL, A TENDÊNCIA É DE AUMENTO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE APÓS A AMPLIAÇÃO DO CANAL DO PANAMÁ. GLOBALIZAÇÃO COMERCIAL, FINANCEIRA E PRODUTIVA Ranking de Abertura* 1° Hong Kong 2° Cingapura 3° Luxemburgo 4° Emirados Árabes Unidos 5° Bélgica 6° Holanda 7° Irlanda 8° Suíça 9° Estônia 10° Dinamarca 68° Brasil *Fonte: International Chamber of Commerce, Open Markets Index 2011 Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan 0 50 100 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Brazil Chile China India Russian Federation 0 5000 10000 15000 20000 25000 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Volume de Comércio Exterior (% de exportações e importações em relação ao PIB) Fonte: World Bank, World Development Indicators, Elaboração Macroplan Exportações mundiais de mercadorias e serviços a preços correntes - 2003 a 2011 (US$ bilhões)
  • 26. AUMENTO DA DEMANDA MUNDIAL POR COMMODITIES (INCLUSIVE ALIMENTOS) IMPACTANDO O CRESCIMENTO DA ECONOMIA DE SUB-ESPAÇOS DA REGIÃO, ESPECIALMENTE OS "CORREDORES DE EXPORTAÇÃO" População de classe média (milhões de pessoas) Fonte: OECD Development Centre; THE EMERGING MIDDLE CLASS IN DEVELOPING COUNTRIES; Working Paper No. 285. Participação da Classe Média no Consumo Global (Porcentagem) Fonte: OCDE, em Global Trends 2030: Alternative Worlds, National Intelligence Council 0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 500 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 Mundo Mundo exceto china e Índia China Índia % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 2000 2010 2020 2030 2040 2050 Outros União Europeia Estados Unidos Japão Restante da Ásia Índia China CRESCIMENTO DOS PAÍSES ASIÁTICOS • Crescimento da população e da renda dos países em desenvolvimento, com o ingresso de milhões de novos consumidores à economia de mercado, em especial na China e Índia, apesar das expectativas de menor crescimento dos países emergentes • Expansão da participação da classe média na população mundial (de 1,85 bilhões em 2009 para 3,25 bilhões em 2020), sendo China e Índia os grandes responsáveis por esse crescimento
  • 27. Porcentagem de População Urbana e Aglomerações Urbanas, por tamanho da cidade, 2025 AS GRANDES CIDADES DO NORDESTE TERÃO IMPORTÂNCIA CRESCENTE PARA A COMPETITIVIDADE REGIONAL E DO PAÍS. REDE DE CIDADES GLOBAIS: DOMÍNIO DE MAIOR CONCENTRAÇÃO E DIFUSÃO DE COMPETITIVIDADE • Em 2025, existirão 37 aglomerações urbanas com 10 milhões de habitantes ou mais. Dessas, 29 estarão localizadas em regiões menos desenvolvidas. Porcentagem urbana 0-25% 25/50% 50-75% 75-100% População municipal 1-5 milhões 5-10 milhões 10 milhões ou mais Fonte: United Nations, Department of Economic and Social Affairs, Population Division: World Urbanization Prospects, The 2011 Revision. *Mckinsey Global Institute, ”Urban World: Mapping the economic power of cities”, 2011
  • 28. BRASIL: AMPLIAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR • Entre 2003 e 2010, 32 milhões de pessoas foram incorporadas ao mercado consumidor. A classe média que já representa 55% da população e nos anos recentes fez do mercado interno brasileiro o motor do crescimento econômico. • Ve Projeções População brasileira segundo as classes de renda 28,12 8,59 26,73 16,36 37,56 60,19 7,6 14,85 0 10 20 30 40 50 60 70 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 classe E classe D classe C classe AB *CPS/FGV “De Volta ao País do Futuro”; Análise Prospectiva: Tendências e Incertezas relevantes para a Estratégia de Desenvolvimento de Minas Gerais – Macroplan, Governo de Minas. MBC – 2010cv 28
  • 29. INTERIORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO Fonte: Macroplan 58% 2000 2010 12% 13% 2000 2010 55% 2000 2010 16% 17% 2000 2010 4% 5% 2000 2010 8% 9% Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Norte Distribuição do PIB por Região Biodiversidade Agro-negócio Logística de alta capacidade  Adensamento de cadeias produtivas  Inclusão social Terciário avançado Difusão de competitividade Agregação de valor + DESCONCENTRAÇÃO DA BASE PRODUTIVA INTERIORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NOVOS PÓLOS NO INTERIOR CRESCIMENTO DE CIDADES MÉDIAS CRESCIMENTO POPULACIONAL DE 21% NA ÚLTIMA DÉCADA NO CENTRO-OESTE 29
  • 30. ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA QUALIFICADA FORTES IMPACTOS PARA A ATIVIDADE PRODUTIVA Percentual de empresários com dificuldades para preencher vagas com profissionais qualificados *Pesquisa feita com 38 mil empregadores em 42 países. Fonte: Manpower, 2013. “Talent Shortage Survey Research Results 2013” Disponível em http://www.manpowergroup.com. Acessado em 30/07/2013. Evolução da taxa de desemprego e do salário mínimo real 0 2 4 6 8 10 12 14 0 100 200 300 400 500 600 700 800 jan/03 set/03 mai/04 jan/05 set/05 mai/06 jan/07 set/07 mai/08 jan/09 set/09 mai/10 jan/11 set/11 mai/12 jan/13 Salário Mínimo Real (R$) Taxa Desemprego - 30 dias - RM (%) 85% 68% 61% 58% 41% 39% 38% 35% 35% 33% 17% 13% 6% 3% 3% Média Mundial 35% Fonte: Ipeadata 30
  • 31. FORTE EXPANSÃO DA CONECTIVIDADE • Grande expansão no percentual de brasileiros conectados à Internet , passando de 27% em 2007 para 48% em 2011. Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação Aplicada - FGV EAESP Projeção de acessos por banda larga - fixos e móveis (em milhões) Fonte: Celulares e banda larga: Anatel e ABTA com Elaboração Teleco. Computadores: Centro de Tecnologia de Informação Aplicada - FGV EAESP Massificação das telecomunicações e da conectividade Quantidadeemmilhares 0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 0 20.000 40.000 60.000 80.000 100.000 120.000 140.000 160.000 180.000 200.000 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Terminais Celulares - E Banda Larga fixa - D Computadores em uso - D 2010 2011 2012 80.000 90.000 100.000 220.000 240.000 260.000 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Banda Larga Móvel Banda Larga Fixa 31
  • 32. AUMENTO DA PRESSÃO POR MELHORIA DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS, TRANSPARÊNCIA, MELHOR CONDUTA DAS AUTORIDADES, COMBATE À CORRUPÇÃO... MANIFESTAÇÃO DE MORADORES DA ROCINHA, RIO DE JANEIRO. UMA POPULAÇÃO DE MAIOR RENDA, MAIOR ESCOLARIDADE, COM MAIS ACESSO À INFORMAÇÃO TENDE A PRESSIONAR O PODER PÚBLICO NA ADOÇÃO DE UM NOVO PADRÃO DE GESTÃO. DENTRE AS REIVINDICAÇÕES ESTAVAM: MAIOR TRANSPARÊNCIA, CANAIS DE PARTICIPAÇÃO MAIS EFETIVOS, GESTÃO PROFISSIONAL, RECRUTAMENTO DE QUADROS DE QUALIDADE, AVALIAÇÃO DE RESULTADOS, PRESTAÇÃO DE CONTAS E MELHORIA DOS GASTOS PÚBLICOS.
  • 33. MANUTENÇÃO DOS PRINCIPAIS PROGRAMAS DE TRANSFERÊNCIA DE RENDA 33
  • 35. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA PIRÂMIDE ETÁRIA BRASILEIRA 2020 2030 2040 78 75 72 69 66 63 60 57 54 51 48 45 42 39 36 33 30 27 24 21 18 15 12 9 6 3 0 Homens Mulheres 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0 500.000 1.000.000 1.500.000 2.000.000 35 78 75 72 69 66 63 60 57 54 51 48 45 42 39 36 33 30 27 24 21 18 15 12 9 6 3 0 78 75 72 69 66 63 60 57 54 51 48 45 42 39 36 33 30 27 24 21 18 15 12 9 6 3 0 Fonte: IBGE
  • 36. TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA  Implicação mais relevante: mudanças significativas nos perfis das demandas de serviços de educação e saúde  necessidade de mudanças estruturais nas políticas públicas de educação e saúde  Menos crianças: demanda decrescente de vagas na educação infantil e no 1º grau e de serviços de saúde para esta faixa etária)  Mais idosos: mudança do perfil epidemiológico da população e grande expansão por serviços de saúde para as populações “de meia e de terceira idade”  Decréscimo absoluto das populações de muitas pequenas cidades 36
  • 37. Fonte: Artur Maciel – Governo do Estado de Pernambuco FERROVIA TRANSNORDESTINA FERROVIA INTEGRA AGRONEGÓCIO DOS CERRADOS COM O NORDESTE ORIENTAL
  • 38. TRANSNORDESTINA E INTEGRAÇÃO Fonte: CFN 38 Araripina Eliseu Martins Palmas Canarana Lucas do Rio Verde Alto Araguaia Cuiabá 1 2 3 4 5 6 7 Bitola Métrica Bitola Larga Bitola Larga Expansão
  • 39. Fonte: Ministério da Integração Nacional PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO 39
  • 40. Fonte: Cláudio Egler Agropecuária moderna dos cerrados SEMI-ÁRIDO NORDESTINO Integração c/Pará RECONFIGURAÇÃO ECONÔMICA DO TERRITÓRIO
  • 41. ADENSAMENTO DA REDE DE CIDADES  A população das 100 maiores cidades do Nordeste representa 45% da população da região e 13% da população do Brasil.  Esta rede de cidades é a porção mais dinâmica do Nordeste e concentra as principais oportunidades de negócios  IMPORTANTE: Qualquer estratégia ou política de desenvolvimento regional ou plano de negócios empresarial (que focalize a região) deve levar em conta esta rede de cidades 41 C. de Santo Agostinho Ipojuca Paulista Salvador Fortaleza Recife São Luis Maceió Teresina Natal João Pessoa Aracaju Feira de Santana Campina Grande Olinda Caucaia Caruaru Vitória da Conquista Petrolina Mossoró Juazeiro do Norte Imperatriz Camaçari Arapiraca Maracanaú Itabuna Parnamirim Juazeiro Sobral Ilhéus Lauro de Freitas São Joséde Ribamar Nossa Senhora do Socorro Timon Caxias Jequié Parnaíba Camaragibe Alagoinhas Teixeira de Freitas Barreiras V. de Santo Antão Garanhuns Porto Seguro Crato Santa Rita Santa Inês Simões Filho Itapipoca Maranguape Paulo Afonso Paço Lumiar Açailândia S. L. da Mata Igarassu Patos Eunápolis Bacabal Bayeux Iguatu Lagarto Abreu e Lima Santo Antônio deJesus Valença S. G. do Amarante S. C. do Capibaribe Itabaiana Balsas Candeias Barra do Corda Quixadá Jacobina Serra Talhada São Cristóvão Guanambi Pinheiro Araripina Serrinha Gravatá Goiana Carpina Canindé S. Do Bonfim Picos Chapadinha Crateús Aquiraz B. Jardim Pacatuba Quixera- mobim P. dos Índios Russas Macaíba S. Luzia Bacabal Aracati Arcoverde Tianguá Rio Largo De 50.000 a 200.000 De 201.000 a 400.000 De 401.000 a 600.000 De 601.000 a 800.000 De 801.000 a 1.000.000 De 1.000.001 a 3.000.000 POPULAÇÃO EM 2010 (IBGE)
  • 42. INCERTEZAS E CENÁRIOS PARA OS PRÓXIMOS 20 ANOS
  • 43. INCERTEZAS CRÍTICAS RELATIVAS AO FUTURO  Incerteza exógena: qual será o foco predominante das políticas nacionais de desenvolvimento regional ? 1. Compensação das desigualdades entre regiões OU 2. Redução dos diferenciais de competitividade sistêmica entre regiões  Incerteza endógena: qual será a postura dos principais atores regionais (empresários, governos e 3º setor)? 1. Postura reativa, assistencialista e conservadora OU 2. Postura proativa, empreendedora e inovadora 43
  • 44. QUATRO CENÁRIOS PARA O NORDESTE 2013-2033 44 UM SALTO DE PROSPERIDADE CRESCIMENTO COM BARREIRAS DESPERDÍCIO DE OPORTUNIDADES DECLÍNIO ECONÔMICO 1 2 3 4 POSTURA PASSIVA E REATIVA DOS ATORES LOCAIS POSTURA PROATIVA E INOVADORA DOS ATORES LOCAIS POLITICAS REGIONAIS FOCADAS NA REDUÇÃO DOS DIFERENCIAIS DE COMPETITIVIDADE SISTÊMICA POLÍTICAS REGIONAIS FOCADAS NA COMPENSAÇÃO DE DESIGUALDADES SOCIAIS
  • 45. “INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL 1. CONDIÇÃO DESEJÁVEL: reforma tributária + revisão do pacto federativo 2. VISÃO REGIONAL DE LONGO PRAZO: formulação e implementação de uma estratégia de desenvolvimento regional com uma carteira de investimentos estruturadores públicos e privados orientados para a redução dos gaps de competitividade 3. INVESTIMENTOS PRIVADOS: as melhores oportunidades de negócios 1. Negócios associados ao adensamento de cadeias produtivas 2. Negócios associados à expansão do mercado interno decorrente do “efeito renda”  especialmente construção civil e redes de serviços de saúde, educação e comércio 3. Infraestrutura física (privatizações ou parcerias com o setor público) – transportes, logística, energia, telecomunicações 4. Atenção especial às cidades médias e à rede de cidades 45
  • 46. “INGREDIENTES ESSENCIAIS” DE UMA ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL 4. INVESTIMENTOS PÚBLICOS: competitividade sistêmica da região 1. Capital humano (educação) 2. Redes de inovação e tecnologia 3. Rede de serviços de saúde 4. Segurança pública e justiça eficiente 5. Melhoria das instituições públicas (especialmente Prefeituras) e do ambiente de negócios 6. Atenção especial às cidades médias e à rede das maiores cidades 46
  • 47. UMA PALAVRA FINAL • O futuro não é um prolongamento inevitável do passado ... Ele pode ser construído, o melhor futuro pode ser conquistado • A Coréia do Sul é um bom exemplo • (Mas) “Para conquistar e sustentar a competitividade é preciso ter uma estratégia de longo prazo” (Michael Porter e Jan W. Rivkin, in Harvard Business Review, março 2012) 47 UM NORDESTE CADA VEZ MAIS COMPETITIVO E INCLUSIVO É UM EXCELENTE NEGÓCIO PARA O BRASIL. CLAUDIO PORTO E SERGIO C. BUARQUE