SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
Baixar para ler offline
XX Fórum BNB – XIX ANPEC Regional 
NORDESTE 2022 : 
título mestre 
Clique para editar o estilo do 
Perspectivas de desenvolvimento 
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre 
Fortaleza , 6 de novembro de 2014
Roteiro 
Parte 1 - Nordeste : marcas do desenvolvimento recente 
Parte 2 – Nordeste 2022: perspectivas e desafios estratégicos 
Parte 3 - Considerações Finais: o papel estratégico do BNB
A fonte: os estudos prospectivos 
• Ambiente:Mundial, Nacional, 
Nordeste e Bancário 
Cenários 2022 
Trajetória mais Provável e Projeções para 2022 
• Inserção externa 
• Dinâmica econômica 
• Federalismo 
• Infra estrutura 
Nordeste 2022 
• C. T & Inovação 
S 
I 
N 
T 
• Sustentabilidade 
ambiental 
• Dinâm. urbana e rural 
• Dinâmica social 
• Financiamento 
Tendências recentes, 
Perspectivas e Propostas 
Análise Qualitativa 
E 
S 
E
A equipe 
CCoooorrddeennaaççããoo GGeerraall: BNB/ETENE e IICA 
CCoooorrddeennaaççããoo TTééccnniiccaa:: equipe CEPLAN Consultoria 
CCoooorrddeennaaddoorreess TTeemmááttiiccooss:: 
• Olímpio de Arroxelas Galvão - FBV 
• Gustavo Maia Gomes – UFPE 
• Jair do Amaral - UFC 
• João Bosco Arruda - UFC 
• Ana Cristina Fernandes – UFPE 
•• MMaarriiaa ddoo CCaarrmmoo SSoobbrraall ee RReennaattaa CCaarrvvaallhhoo -- UUFFPPEE 
• Cristina Cacciamali e Alexandre Barbosa -USP 
• Frederico Jayme Junior e Fabrico Missio - UFMG 
AAuuttoorreess ddee NNOOTTAASS TTÉÉCCNNIICCAASS (( 88))
A concepção de desenvolvimento adotada 
e a abordagem multidimensional 
Econômica Ambiental 
AMBIENTE 
INSTITUCIONAL 
DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL 
Social 
Social
Parte 1 - NORDESTE: 
Marcas do desenvolvimento 
recente
Marcas da economia 
1. Dinamização . ddaa eeccoonnoommiiaa, com desempenho acima da média nacional, 
impulsionado pelo crescimento da renda, do crédito, do emprego 
e pela atração de importante bloco de investimentos. 
2. Mudança significativa da eessttrruuttuurraa pprroodduuttiivvaa: 
a) perda de importância relativa das bases tradicionais (complexo 
pecuária/ algodão/policultura e complexo sucro-alcooleiro) 
b) avanços significativos do terciário (serviços de educação, saúde e 
comércio moderno, serviços às empresas) 
c) fortalecimento da indústria (de transformação e da construção civil) 
ee ddoo aaggrroonneeggóócciioo ((vvoollttaaddoo ppaarraa aa pprroodduuççããoo ddee ggrrããooss ee ddee ffrruuttaass)) 
3. Dinamismo de bases produtivas de pequeno porte (1 milhão de MPE, 
sendo 14% do total nacional), avanços na produção agropecuária de 
base familiar( agroecologia) e consolidação de APL`s
Mudança na dinâmica sub-regional 
Sub-Regiões selecionadas do Nordeste, 1999-2010 
Participação do Produto Interno Bruto da sub-região no PIB brasileiro 
(Números índices: participação em 1999 = 100) 
145,00 
130,23 
113,43 
108,14 
106,74 
135,00 
125,00 
115,00 
105,00 
Participação em 1999 = 100 
Cerrados 
Semiárido 
Nordeste 
Litoral Oriental 
Regiões 
100,74 
95,00 
85,00 
1999 
2000 
2001 
2002 
2003 
2004 
2005 
2006 
2007 
2008 
2009 
2010 
Fonte (dados brutos): IBGE, Produto Interno Bruto dos Municípios e IBGE, Contas Nacionais 
Metropolitanas
Reforço a marcas das relações externas 
4. Reforço da integração aassssiimmééttrriiccaa do Nordeste no comércio inter-rreeggiioonnaall,, 
ccoomm ddeessttaaqquuee ppaarraa aa BBaahhiiaa (( qquuee aammpplliiaa ssuuaa aarrttiiccuullaaççããoo ccoomm 
o Sudeste), Pernambuco ( que reforça seu papel de pólo de 
distribuição para o Nordeste Oriental) e do Maranhão (que se integra 
crescentemente ao Pará ) 
55.. MMaannuutteennççããoo ddaa iinnttrroovveerrssããoo nas relações econômicas externas , com 
crescimento do comércio menor que o nacional ( perda de 
importância relativa no comercio externo do país) e predomínio de 
exportações de baixo conteúdo tecnológico (concentração da pauta 
em poucos produtos em cada Estado).
0,11 
0,10 
0,12 
0,10 
BRASIL E ESTADOS DO NORDESTE - GRAU DE 
ABERTURA (X/PIB) 
Brasil 
0,07 
0,03 
0,02 
0,02 
0,01 
0,08 
0,06 
0,04 
0,02 
Nordeste 
0,01 
0,01 
0,00 
Maranhão Bahia Alagoas Ceará Pernambuco Rio Grande do Norte Paraíba Piauí Sergipe 
FONTE: IBGE. Anuário Estatístico do Brasil, diversos anos; MDIC/Secex.
Mudanças na base de infraestrutura 
6. Avanço importante na montagem mmmooonnntttaaagggeeemmm ddddeeee ppppaaaarrrrqqqquuuueeeessss eeeeóóóólllliiiiccccoooossss nnaa rreeggiiããoo 
( em especial no RN,PB,BA e MA) com paralela atração de industrias 
produtoras de equipamentos para geração deste tipo de energia 
7. AAmmpplliiaaççããoo ee mmooddeerrnniizzaaççããoo ddaa bbaassee ddee iinnffrraaeessttrruuttuurraa eeccoonnôômmiiccaa com 
a implantação e/ou consolidação de importantes projetos (inter 
lliiggaaççããoo ddee bbaacciiaass ccoomm áágguuaass ddoo rriioo SSããoo FFrraanncciissccoo;; ffeerrrroovviiaass 
Transnordestina e FIOL; portos de Suape, Aratu e Pecém; 
modernização de aeroportos e implantação do de São Gonçalo, ...).
Resistências e avanços na C,T&I 
8. Insuficiente . eessffoorrççoo iinnoovvaattiivvoo ddaass eemmpprreessaass do Nordeste (realizado 
sobretudo através da compra de máquinas e equipamentos) e 
lliimmiittaaddaa aarrttiiccuullaaççããoo ddeessttaass ccoomm aa bbaassee ddee CC,,TT&&II iinnssttaallaaddaa nnaa 
região. 
9. EEvvoolluuççããoo ppoossiittiivvaa ddaa bbaassee ddee CCiiêênncciiaa,, TTeeccnnoollooggiiaa && IInnoovvaaççããoo , com 
destaque para a expansão das Universidades, inclusive no interior 
do Nordeste, para a instalação de novos centros de pesquisa, e 
para o desenvolvimento de pólos tecnológicos. 
MMaass ooss ggaassttooss FFeeddeerraaiiss eemm CC,,TT&&II aaiinnddaa ppeerrmmaanneecceemm mmuuiittoo 
concentrados no Sudeste e Sul. 
Os Governos estaduais tenderam a ampliar seus investimentos, 
em especial a Bahia, o Ceará e Pernambuco.
Avanços no quadro social 
10. Melhoria dos níveis de renda da população, com significativa 
redução da pobreza absoluta, inclusive no meio rural. 
No entanto o Nordeste mantém indicadores sociais muito aquém da 
média nacional.
NE: Liderou crescimento do rendimento 
médio domiciliar (2000-2010) 
Brasil e Grandes Regiões: Valor do rendimento nominal médio mensal dos 
domicílios particulares permanentes (Reais) –– 2000 e 2010 
Mas: 
Rendimento 
médio do 
Nordeste é 
55% do 
observado 
no Sudeste
NE Rural teve crescimento do rendimento 
domiciliar acima da media (2000-2010) 
Brasil e Nordeste: Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios 
particulares permanentes (Reais), segundo a situação do domicílio –– 2000 e 2010 
Rendimento 
médio do 
Nordeste 
Rural é 2/3 
do 
observado 
no Brasil 
como um 
todo
NE: Liderou ritmo de redução da pobreza e 
hiato inter regional se reduziu
Nordeste: persistência de hiato 
nos indicadores sociais 
2010 
Indicador 
Nordeste no país 
 Inter-regionais: o hiato que ainda separa o NE das 
Rendimento medio domiciliar 64% da média nacional 
Rendimento medio domiciliar rural 31% da média nacional 
Tx de pobreza absoluta o dobro da taxa nacional 
Tx de analfabetismo o dobro da taxa nacional 
regiões mais ricas do país, e mesmo da média 
nacional 
escolaridade media 83% da media nacional 
 Intra-regional:reduzir desigualdades internas, que 
tendem a se ampliar
Avanços no quadro social 
11. Melhoria da escolaridade média , com avanços importantes no 
acesso e interiorização do ensino superior
BR e NE ampliam e interiorizam as 
Universidades Federais 
2002: 43 2010: 
campi 
230 campi
NE : Distribuição espacial dos campi das 
Universidades Federais 
POS GRADUAÇÂO 
2010 
Dos 657 programas 
de pós-graduação 
oferecidos na região, 
apenas um (Ciências 
da Saúde da UFBA) 
apresentou avaliação 
com nota máxima (7) 
da Capes no ano de 
2010. 
Fonte: MEC/INEP. Elaboração UFPE/GRITT. 
E não mais do que 11 
programas obtiveram 
classificação 6 da 
referida agência.
Tendências da Dimensão Ambiental 
11. . Agravamento da degradação ambiental nnooss aagglloommeerraaddooss 
uuuurrrrbbbbaaaannnnoooossss eemm eessppeecciiaall ppeellooss rreedduuzziiddooss iinnvveessttiimmeennttooss eemm ssaanneeaammeennttoo 
básico, pelo padrão de ocupação movido pelo mercado imobiliário e 
pela presença dos portos nas suas proximidades 
1122.. RReeccoorrrrêênncciiaa ddee sseeccaass sseevveerraass, agora com impactos essencialmente 
eeccoonnôômmiiccooss,, ccoomm ccrreesscceennttee iinnfflluuêênncciiaa ddaass mmuuddaannççaass cclliimmááttiiccaass nnoo 
avanço da desertificação e da ocorrência de inundações
NE : avanço do processo de desertificação
Marcas do ambiente institucional 
13. Manutenção de quadro de insuficientes políticas rreeggiioonnaaiiss 
eeeexxxxppppllllíííícccciiiittttaaaassss,,,, ccoomm iirrrreelleevvaannttee aattuuaaççããoo ddaa SSUUDDEENNEE rreeccrriiaaddaa ee 
dificuldades de coordenação horizontal das instituições de atuação 
regional, contrastam com impactos positivos de políticas nacionais 
de corte setorial (políticas regionais implícitas). Perspectiva 
positiva associada à recente financeirização do FNDE 
1144.. RRRReeeeccccoooonnnncccceeeennnnttttrrrraaaaççççããããoooo ddddaaaa rrrreeeecccceeeeiiiittttaaaa ppppúúúúbbbblllliiiiccccaaaa llaassttrreeiiaa ffoorrttee pprroottaaggoonniissmmoo ddaa 
União em políticas públicas (em especial nas políticas sociais e 
em investimentos estruturadores). 
Prevaleceram as políticas regionais “ implícitas”.
Parte 2 – NORDESTE 2022: 
Perspectivas e Desafios
Perspectivas para 2022 
11.. AAuummeennttoo ddoo ggrraauu ddee aabbeerrttuurraa nnoo ccoomméérrcciioo eexxtteerriioorr, considerando o 
bloco de investimentos em implantação, que sinaliza para novas 
aattiivviiddaaddeess ccoomm ffoorrttee vvooccaaççããoo ppaarraa eexxppoorrttaarr –– aaggrroonneeggóócciioo,, mmiinneerraaççããoo,, 
petróleo  gás petroquímica, automotiva, naval ( por conta da 
sistemática de compra da Petrobrás)... 
22.. FFoorrttaalleecciimmeennttoo ddaass cciiddaaddeess ddee ppoorrttee mmééddiioo como pólos comerciais e 
de serviços sub-regionais, com crescente pressão por políticas que 
mmeellhhoorreemm aa qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa (( hhaabbiittaaççããoo,, mmoobbiilliiddaaddee,, ccoolleettaa ee 
tratamento de resíduos sólidos...) ao lado de avanços no 
planejamento e controle urbanos
Perspectivas para 2022 
3. DDiiffiiccuullddaaddeess eemm pprroosssseegguuiirr iinnvveessttiinnddoo ssiiggnniiffiiccaattiivvaammeennttee eemm 
iinnffrraaeessttrruuttuurraa eeccoonnôômmiiccaa no novo ambiente nacional onde vão 
predominar as concessões ( que tendem a priorizar projetos de maior 
taxa de retorno) como se vislumbrou nos primeiros Mapas do 
Governo Federal
Nordeste e os Novos Investimentos 
em rodovias Mapa das Concessões das Rodovias - 2012 
Mapa das Concessões Rodoviárias – 2012
NE:infraestrutura ferroviária incompleta 
Nordeste: projetos de infraestrutura econômica ( executados e em execução) 
Fonte: BNDES ( 2014)
Perspectivas para 2022 
44.. AAvvaannççooss nnooss ddeessddoobbrraammeennttooss ddaass ccaaddeeiiaass pprroodduuttiivvaass que se 
dirigiram ao Nordeste nos anos recentes 
55.. PPaarrttiicciippaaççããoo ddeessttaaccaaddaa nnaass aattiivviiddaaddeess lliiggaaddaass àà eeccoonnoommiiaa ccrriiaattiivvaa, 
tais como produção cinematográfica, serviços de TIC, publicidade, 
produção cultural ... 
66.. PPPPaaaarrrrttttiiiicccciiiippppaaaaççççããããoooo iiiimmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee nnnnoooossss iiiinnnnvvvveeeessssttttiiiimmmmeeeennnnttttoooossss eeeemmmm mmmmiiiinnnneeeerrrraaaaççççããããoooo pprreevviissttooss 
para os próximos anos
Nordeste no mapa futuro da mineração
Perspectivas para 2022 
7.. MMaaiiss ddiiffiiccuullddaaddee ppaarraa aattrraaiirr iinnvveessttiimmeennttooss iinndduussttrriiaaiiss - política 
federal deve enfrentar as atuais desvantagens competitivas da 
industria do país e estimular segmentos de maior valor agregado ( e 
tais segmentos estão fortemente concentrados no SE/Sul e em Manaus)
O Brasil atual: problemas no 
desenvolvimento industrial 
Mercado interno Mercado externo 
63,0% 
60,0% 
57,0% 
54,0% 
51,0% 
48,0% 
45,0% 
42,0% 
39,0% 
36,0% 
33,0% 
30,0% 
27,0% 
24,0% 
21,0% 
18,0% 
Produtos manufaturados Produtos básicos
O Brasil industrial : 
A indústria de maior valor agregado 
tem endereço 
Fonte: PNLT
Perspectivas para 2022 
8. Avanços nas mmuuddaannççaass nnoo sseerrttããoo : ampliação do dinamismo de 
atividades urbanas, da fruticultura irrigada e de atividades de 
maior convivência com o semi-árido 
9. MMaannuutteennççããoo ddoo ddiinnaammiissmmoo ddaa eeccoonnoommiiaa aaggrrííccoollaa mmooddeerrnnaa 
instalada nos cerrados (MA,PI,BA) 
10. CCoonnssoolliiddaaççããoo ddee AAPPLLss ee ddoo tteecciiddoo ddee MMPPEE’’ss 
11. IInntteennssiiffiiccaaççããoo ddooss aavvaannççooss nnoo ssiisstteemmaa ddee CCTTII com ampliação de 
investimentos em inovação 
12. Ampliação das pesquisas desenvolvidas nos centros de PD 
rreeggiioonnaall aa ppaarrttiirr ddaa eeeexxxxppppaaaannnnssssããããoooo ddddaaaassss ppppaaaarrrrcccceeeerrrriiiiaaaassss ccccoooommmm cccceeeennnnttttrrrroooossss 
nnaacciioonnaaiiss ee iinntteerrnnaacciioonnaaiiss .. 
1133..IInntteennssiiffiiccaaççããoo ddaa iinnoovvaaççããoo iinncclluussiivvaa – com foco nos desafios da 
realidade regional - tende a ganhar espaço nas agendas dos 
pesquisadores
Perspectivas para 2022 
1144.. AAuummeennttoo ddaa eexxppeeccttaattiivvaa ddee vviiddaa ee rreedduuççããoo ddoo nníívveell ddee 
mmoorrttaalliiddaaddee iinnffaannttiill - com intensidade menor – e pressão por 
consolidação do SUS. 
1155.. AAvvaannççoo ddoo nníívveell ddee eessccoollaarriiddaaddee notadamente entre os jovens. 
1166.. AAmmpplliiaaççããoo ddaa ooffeerrttaa ddee mmããoo ddee oobbrraa qquuaalliiffiiccaaddaa 
1177.. CCoonnttiinnuuiiddaaddee ddaa rreedduuççããoo ddaa ppoobbrreezzaa e avanços no IDH com 
redução do ritmo da queda das situações piores. 
1188..MMeellhhoorriiaass nnooss ppaaddrrõõeess ddee ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee aammbbiieennttaall,, aappeessaarr 
dos impactos das mudanças climáticas e das pressões antrópicas 
1199.. CCoonnssoolliiddaaççããoo ddaa mmuuddaannççaa ddoo ppeerrffiill eettáárriioo da população
NE : pirâmide etária consolida mudança 
75 e + 
NORDESTE - Projeções Demográficas 
Pirâmide etária da população, por sexo, 2010 e 2022. 
70 - 74 
65 - 69 
60 - 64 
55 - 59 
50 - 54 
45 - 49 
40 - 44 
35 - 39 
30 - 34 
25 - 29 
20 - 24 
15 - 19 
Homens Mulheres 
8 6 4 2 0 2 4 6 8 
10 - 14 
5 - 9 
0 - 4 
2010 2022 
Fonte: LYRA, Rejane 2014
Desafios Estratégicos 
Elevação da 
Competitividade 
Diversificação e 
Ampliação da base 
produtiva 
Novas 
institucionalidades 
Valorização da 
integração e da 
Ampliação dos 
Avanços Sociais 
Promoção da 
Sustentabilidade 
Ambiental 
diversidade territorial
Eixos de Ação 
1 2 3 4 
Diversificação e 
Ampliação da base 
produtiva 
Elevação da 
Competitividade 
Ampliação dos 
Avanços Sociais 
Promoção da 
Sustentabilidade 
Ambiental 
Consolidação das 
transformações 
econômicas 
recentes 
Ampliação e 
redefinição da 
inserção externa 
Fortalecimento do 
sistema de CTI 
Priorização da 
educação de 
qualidade 
Avanços no mercado 
de trabalho 
Enfretamento das 
mudanças climáticas 
Minimização das 
pressões antrópicas 
Ampliação e 
melhoria da 
infraestrutura 
econômica e da 
Fortalecimento da 
Melhorias nas gestão ambiental 
condições de vida, 
com redução da 
pobreza e 
desigualdade 
macrologística
Parte 3 – Considerações Finais : 
o papel estratégico do BNB
O PAPEL ESTRATÉGICO DO BNB 
CENÁRIO 1 
Com prevalência de Políticas Regionais Implícitas 
Importância do FNE (diante da fragilidade de outros instrumentos) 
• Iniciativa estratégica 1: reforçar o ETENE para o Banco assumir 
forte protagonismo no debate sobre o desenvolvimento regional 
(atuando nacionalmente, articulado com os Governos Estaduais) 
• Iniciativa estratégica 2: criar lócus de articulação da ação dos 
Bancos Públicos Federais e Agências Estaduais de Fomento 
Objetivo: construir parcerias estratégicas.
O PAPEL ESTRATÉGICO DO BNB 
CENÁRIO 2 
Com Políticas Regionais explícitas 
Mudanças Prováveis: 
• Criação de governança da Política Nacional de Desenvolvimento 
Regional (PNDR). 
• Criação do FNDR. 
• Criação do Sistema de coordenação das fontes de financiamento 
do desenvolvimento regional. 
• Fortalecimento de órgãos federais regionais. 
Impactos no BNB: 
• Novo padrão de inserção em ambiente modificado 
• Gestor estratégico do FNDR
OBRIGADA! 
taniabacelar@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Nordeste 2022

Política nacional de desenvolvimento regional sergio duarte de castro
Política nacional de desenvolvimento regional   sergio duarte de castroPolítica nacional de desenvolvimento regional   sergio duarte de castro
Política nacional de desenvolvimento regional sergio duarte de castroCogepp CEPAM
 
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxApresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxNelioOlim
 
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxApresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxNelioOlim
 
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...Falefale
 
CORECON Brasil século XXI desafios para o nordeste revisto
CORECON  Brasil século XXI  desafios  para o nordeste revistoCORECON  Brasil século XXI  desafios  para o nordeste revisto
CORECON Brasil século XXI desafios para o nordeste revistoDiágoras M. Alencar Junior
 
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...ssuserfa333d
 
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasil
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasilComo superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasil
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasilFernando Alcoforado
 
A evolução das aplicações no ne
A evolução das aplicações no neA evolução das aplicações no ne
A evolução das aplicações no neJamildo Melo
 
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de AçãoDesenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Açãoglauber_alien
 
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarte
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio DuarteDesenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarte
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarteglauber_alien
 
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....EUROsociAL II
 
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...Confap
 
Desenvolvimento Regional - 11a aula
Desenvolvimento Regional - 11a aulaDesenvolvimento Regional - 11a aula
Desenvolvimento Regional - 11a aulaMárcio Melânia
 
Palestra tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompe
Palestra   tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompePalestra   tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompe
Palestra tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompeRicardo Costa
 
Intervento marcello baroni regione toscana pt
Intervento marcello baroni regione toscana ptIntervento marcello baroni regione toscana pt
Intervento marcello baroni regione toscana ptBrasil_Proximo
 
Programa candidatura análise estratégica vf
Programa candidatura   análise estratégica vfPrograma candidatura   análise estratégica vf
Programa candidatura análise estratégica vfPSD-SOP
 

Semelhante a Nordeste 2022 (20)

Política nacional de desenvolvimento regional sergio duarte de castro
Política nacional de desenvolvimento regional   sergio duarte de castroPolítica nacional de desenvolvimento regional   sergio duarte de castro
Política nacional de desenvolvimento regional sergio duarte de castro
 
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxApresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
 
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptxApresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
Apresentacao_14_05_2013_regiao autonoma.pptx
 
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...
Palestratendnciasexploratriasdedesenvolvimentoregional30maio 120601123511-php...
 
CORECON Brasil século XXI desafios para o nordeste revisto
CORECON  Brasil século XXI  desafios  para o nordeste revistoCORECON  Brasil século XXI  desafios  para o nordeste revisto
CORECON Brasil século XXI desafios para o nordeste revisto
 
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...
Ipea_ A agricultura no Nordeste Brasileiro_ Oportunidades e limitações ao des...
 
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasil
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasilComo superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasil
Como superar a crise e retomar o desenvolvimento no brasil
 
A evolução das aplicações no ne
A evolução das aplicações no neA evolução das aplicações no ne
A evolução das aplicações no ne
 
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de AçãoDesenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação
 
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarte
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio DuarteDesenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarte
Desenvolvimento Regional - Políticas e Instrumentos de Ação por Sérgio Duarte
 
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia BacelarDesenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
Desenvolvimento Regional Brasileiro Recente - Tânia Bacelar
 
BNDS CORECON-PE - Paulo Guimarães
BNDS CORECON-PE - Paulo GuimarãesBNDS CORECON-PE - Paulo Guimarães
BNDS CORECON-PE - Paulo Guimarães
 
Bb cadeia produtiva apicultura
Bb cadeia produtiva apiculturaBb cadeia produtiva apicultura
Bb cadeia produtiva apicultura
 
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....
Semana do Desenvolvimiento Regional /Alexandre Navarro, Secretário Ejecutivo....
 
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...
Descentralização, Desconcentração e Dimensão Territorial da Política de CT&I ...
 
Desenvolvimento Regional - 11a aula
Desenvolvimento Regional - 11a aulaDesenvolvimento Regional - 11a aula
Desenvolvimento Regional - 11a aula
 
Palestra tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompe
Palestra   tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompePalestra   tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompe
Palestra tgi - francisco cunha - 06.06.11 - fpcompe
 
Intervento marcello baroni regione toscana pt
Intervento marcello baroni regione toscana ptIntervento marcello baroni regione toscana pt
Intervento marcello baroni regione toscana pt
 
Prodetur
ProdeturProdetur
Prodetur
 
Programa candidatura análise estratégica vf
Programa candidatura   análise estratégica vfPrograma candidatura   análise estratégica vf
Programa candidatura análise estratégica vf
 

Nordeste 2022

  • 1. XX Fórum BNB – XIX ANPEC Regional NORDESTE 2022 : título mestre Clique para editar o estilo do Perspectivas de desenvolvimento Clique para editar o estilo do subtítulo mestre Fortaleza , 6 de novembro de 2014
  • 2. Roteiro Parte 1 - Nordeste : marcas do desenvolvimento recente Parte 2 – Nordeste 2022: perspectivas e desafios estratégicos Parte 3 - Considerações Finais: o papel estratégico do BNB
  • 3. A fonte: os estudos prospectivos • Ambiente:Mundial, Nacional, Nordeste e Bancário Cenários 2022 Trajetória mais Provável e Projeções para 2022 • Inserção externa • Dinâmica econômica • Federalismo • Infra estrutura Nordeste 2022 • C. T & Inovação S I N T • Sustentabilidade ambiental • Dinâm. urbana e rural • Dinâmica social • Financiamento Tendências recentes, Perspectivas e Propostas Análise Qualitativa E S E
  • 4. A equipe CCoooorrddeennaaççããoo GGeerraall: BNB/ETENE e IICA CCoooorrddeennaaççããoo TTééccnniiccaa:: equipe CEPLAN Consultoria CCoooorrddeennaaddoorreess TTeemmááttiiccooss:: • Olímpio de Arroxelas Galvão - FBV • Gustavo Maia Gomes – UFPE • Jair do Amaral - UFC • João Bosco Arruda - UFC • Ana Cristina Fernandes – UFPE •• MMaarriiaa ddoo CCaarrmmoo SSoobbrraall ee RReennaattaa CCaarrvvaallhhoo -- UUFFPPEE • Cristina Cacciamali e Alexandre Barbosa -USP • Frederico Jayme Junior e Fabrico Missio - UFMG AAuuttoorreess ddee NNOOTTAASS TTÉÉCCNNIICCAASS (( 88))
  • 5. A concepção de desenvolvimento adotada e a abordagem multidimensional Econômica Ambiental AMBIENTE INSTITUCIONAL DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Social Social
  • 6. Parte 1 - NORDESTE: Marcas do desenvolvimento recente
  • 7. Marcas da economia 1. Dinamização . ddaa eeccoonnoommiiaa, com desempenho acima da média nacional, impulsionado pelo crescimento da renda, do crédito, do emprego e pela atração de importante bloco de investimentos. 2. Mudança significativa da eessttrruuttuurraa pprroodduuttiivvaa: a) perda de importância relativa das bases tradicionais (complexo pecuária/ algodão/policultura e complexo sucro-alcooleiro) b) avanços significativos do terciário (serviços de educação, saúde e comércio moderno, serviços às empresas) c) fortalecimento da indústria (de transformação e da construção civil) ee ddoo aaggrroonneeggóócciioo ((vvoollttaaddoo ppaarraa aa pprroodduuççããoo ddee ggrrããooss ee ddee ffrruuttaass)) 3. Dinamismo de bases produtivas de pequeno porte (1 milhão de MPE, sendo 14% do total nacional), avanços na produção agropecuária de base familiar( agroecologia) e consolidação de APL`s
  • 8. Mudança na dinâmica sub-regional Sub-Regiões selecionadas do Nordeste, 1999-2010 Participação do Produto Interno Bruto da sub-região no PIB brasileiro (Números índices: participação em 1999 = 100) 145,00 130,23 113,43 108,14 106,74 135,00 125,00 115,00 105,00 Participação em 1999 = 100 Cerrados Semiárido Nordeste Litoral Oriental Regiões 100,74 95,00 85,00 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Fonte (dados brutos): IBGE, Produto Interno Bruto dos Municípios e IBGE, Contas Nacionais Metropolitanas
  • 9. Reforço a marcas das relações externas 4. Reforço da integração aassssiimmééttrriiccaa do Nordeste no comércio inter-rreeggiioonnaall,, ccoomm ddeessttaaqquuee ppaarraa aa BBaahhiiaa (( qquuee aammpplliiaa ssuuaa aarrttiiccuullaaççããoo ccoomm o Sudeste), Pernambuco ( que reforça seu papel de pólo de distribuição para o Nordeste Oriental) e do Maranhão (que se integra crescentemente ao Pará ) 55.. MMaannuutteennççããoo ddaa iinnttrroovveerrssããoo nas relações econômicas externas , com crescimento do comércio menor que o nacional ( perda de importância relativa no comercio externo do país) e predomínio de exportações de baixo conteúdo tecnológico (concentração da pauta em poucos produtos em cada Estado).
  • 10.
  • 11.
  • 12. 0,11 0,10 0,12 0,10 BRASIL E ESTADOS DO NORDESTE - GRAU DE ABERTURA (X/PIB) Brasil 0,07 0,03 0,02 0,02 0,01 0,08 0,06 0,04 0,02 Nordeste 0,01 0,01 0,00 Maranhão Bahia Alagoas Ceará Pernambuco Rio Grande do Norte Paraíba Piauí Sergipe FONTE: IBGE. Anuário Estatístico do Brasil, diversos anos; MDIC/Secex.
  • 13. Mudanças na base de infraestrutura 6. Avanço importante na montagem mmmooonnntttaaagggeeemmm ddddeeee ppppaaaarrrrqqqquuuueeeessss eeeeóóóólllliiiiccccoooossss nnaa rreeggiiããoo ( em especial no RN,PB,BA e MA) com paralela atração de industrias produtoras de equipamentos para geração deste tipo de energia 7. AAmmpplliiaaççããoo ee mmooddeerrnniizzaaççããoo ddaa bbaassee ddee iinnffrraaeessttrruuttuurraa eeccoonnôômmiiccaa com a implantação e/ou consolidação de importantes projetos (inter lliiggaaççããoo ddee bbaacciiaass ccoomm áágguuaass ddoo rriioo SSããoo FFrraanncciissccoo;; ffeerrrroovviiaass Transnordestina e FIOL; portos de Suape, Aratu e Pecém; modernização de aeroportos e implantação do de São Gonçalo, ...).
  • 14. Resistências e avanços na C,T&I 8. Insuficiente . eessffoorrççoo iinnoovvaattiivvoo ddaass eemmpprreessaass do Nordeste (realizado sobretudo através da compra de máquinas e equipamentos) e lliimmiittaaddaa aarrttiiccuullaaççããoo ddeessttaass ccoomm aa bbaassee ddee CC,,TT&&II iinnssttaallaaddaa nnaa região. 9. EEvvoolluuççããoo ppoossiittiivvaa ddaa bbaassee ddee CCiiêênncciiaa,, TTeeccnnoollooggiiaa && IInnoovvaaççããoo , com destaque para a expansão das Universidades, inclusive no interior do Nordeste, para a instalação de novos centros de pesquisa, e para o desenvolvimento de pólos tecnológicos. MMaass ooss ggaassttooss FFeeddeerraaiiss eemm CC,,TT&&II aaiinnddaa ppeerrmmaanneecceemm mmuuiittoo concentrados no Sudeste e Sul. Os Governos estaduais tenderam a ampliar seus investimentos, em especial a Bahia, o Ceará e Pernambuco.
  • 15. Avanços no quadro social 10. Melhoria dos níveis de renda da população, com significativa redução da pobreza absoluta, inclusive no meio rural. No entanto o Nordeste mantém indicadores sociais muito aquém da média nacional.
  • 16. NE: Liderou crescimento do rendimento médio domiciliar (2000-2010) Brasil e Grandes Regiões: Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes (Reais) –– 2000 e 2010 Mas: Rendimento médio do Nordeste é 55% do observado no Sudeste
  • 17. NE Rural teve crescimento do rendimento domiciliar acima da media (2000-2010) Brasil e Nordeste: Valor do rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes (Reais), segundo a situação do domicílio –– 2000 e 2010 Rendimento médio do Nordeste Rural é 2/3 do observado no Brasil como um todo
  • 18. NE: Liderou ritmo de redução da pobreza e hiato inter regional se reduziu
  • 19. Nordeste: persistência de hiato nos indicadores sociais 2010 Indicador Nordeste no país Inter-regionais: o hiato que ainda separa o NE das Rendimento medio domiciliar 64% da média nacional Rendimento medio domiciliar rural 31% da média nacional Tx de pobreza absoluta o dobro da taxa nacional Tx de analfabetismo o dobro da taxa nacional regiões mais ricas do país, e mesmo da média nacional escolaridade media 83% da media nacional Intra-regional:reduzir desigualdades internas, que tendem a se ampliar
  • 20. Avanços no quadro social 11. Melhoria da escolaridade média , com avanços importantes no acesso e interiorização do ensino superior
  • 21. BR e NE ampliam e interiorizam as Universidades Federais 2002: 43 2010: campi 230 campi
  • 22. NE : Distribuição espacial dos campi das Universidades Federais POS GRADUAÇÂO 2010 Dos 657 programas de pós-graduação oferecidos na região, apenas um (Ciências da Saúde da UFBA) apresentou avaliação com nota máxima (7) da Capes no ano de 2010. Fonte: MEC/INEP. Elaboração UFPE/GRITT. E não mais do que 11 programas obtiveram classificação 6 da referida agência.
  • 23. Tendências da Dimensão Ambiental 11. . Agravamento da degradação ambiental nnooss aagglloommeerraaddooss uuuurrrrbbbbaaaannnnoooossss eemm eessppeecciiaall ppeellooss rreedduuzziiddooss iinnvveessttiimmeennttooss eemm ssaanneeaammeennttoo básico, pelo padrão de ocupação movido pelo mercado imobiliário e pela presença dos portos nas suas proximidades 1122.. RReeccoorrrrêênncciiaa ddee sseeccaass sseevveerraass, agora com impactos essencialmente eeccoonnôômmiiccooss,, ccoomm ccrreesscceennttee iinnfflluuêênncciiaa ddaass mmuuddaannççaass cclliimmááttiiccaass nnoo avanço da desertificação e da ocorrência de inundações
  • 24. NE : avanço do processo de desertificação
  • 25. Marcas do ambiente institucional 13. Manutenção de quadro de insuficientes políticas rreeggiioonnaaiiss eeeexxxxppppllllíííícccciiiittttaaaassss,,,, ccoomm iirrrreelleevvaannttee aattuuaaççããoo ddaa SSUUDDEENNEE rreeccrriiaaddaa ee dificuldades de coordenação horizontal das instituições de atuação regional, contrastam com impactos positivos de políticas nacionais de corte setorial (políticas regionais implícitas). Perspectiva positiva associada à recente financeirização do FNDE 1144.. RRRReeeeccccoooonnnncccceeeennnnttttrrrraaaaççççããããoooo ddddaaaa rrrreeeecccceeeeiiiittttaaaa ppppúúúúbbbblllliiiiccccaaaa llaassttrreeiiaa ffoorrttee pprroottaaggoonniissmmoo ddaa União em políticas públicas (em especial nas políticas sociais e em investimentos estruturadores). Prevaleceram as políticas regionais “ implícitas”.
  • 26. Parte 2 – NORDESTE 2022: Perspectivas e Desafios
  • 27. Perspectivas para 2022 11.. AAuummeennttoo ddoo ggrraauu ddee aabbeerrttuurraa nnoo ccoomméérrcciioo eexxtteerriioorr, considerando o bloco de investimentos em implantação, que sinaliza para novas aattiivviiddaaddeess ccoomm ffoorrttee vvooccaaççããoo ppaarraa eexxppoorrttaarr –– aaggrroonneeggóócciioo,, mmiinneerraaççããoo,, petróleo gás petroquímica, automotiva, naval ( por conta da sistemática de compra da Petrobrás)... 22.. FFoorrttaalleecciimmeennttoo ddaass cciiddaaddeess ddee ppoorrttee mmééddiioo como pólos comerciais e de serviços sub-regionais, com crescente pressão por políticas que mmeellhhoorreemm aa qquuaalliiddaaddee ddee vviiddaa (( hhaabbiittaaççããoo,, mmoobbiilliiddaaddee,, ccoolleettaa ee tratamento de resíduos sólidos...) ao lado de avanços no planejamento e controle urbanos
  • 28. Perspectivas para 2022 3. DDiiffiiccuullddaaddeess eemm pprroosssseegguuiirr iinnvveessttiinnddoo ssiiggnniiffiiccaattiivvaammeennttee eemm iinnffrraaeessttrruuttuurraa eeccoonnôômmiiccaa no novo ambiente nacional onde vão predominar as concessões ( que tendem a priorizar projetos de maior taxa de retorno) como se vislumbrou nos primeiros Mapas do Governo Federal
  • 29. Nordeste e os Novos Investimentos em rodovias Mapa das Concessões das Rodovias - 2012 Mapa das Concessões Rodoviárias – 2012
  • 30. NE:infraestrutura ferroviária incompleta Nordeste: projetos de infraestrutura econômica ( executados e em execução) Fonte: BNDES ( 2014)
  • 31. Perspectivas para 2022 44.. AAvvaannççooss nnooss ddeessddoobbrraammeennttooss ddaass ccaaddeeiiaass pprroodduuttiivvaass que se dirigiram ao Nordeste nos anos recentes 55.. PPaarrttiicciippaaççããoo ddeessttaaccaaddaa nnaass aattiivviiddaaddeess lliiggaaddaass àà eeccoonnoommiiaa ccrriiaattiivvaa, tais como produção cinematográfica, serviços de TIC, publicidade, produção cultural ... 66.. PPPPaaaarrrrttttiiiicccciiiippppaaaaççççããããoooo iiiimmmmppppoooorrrrttttaaaannnntttteeee nnnnoooossss iiiinnnnvvvveeeessssttttiiiimmmmeeeennnnttttoooossss eeeemmmm mmmmiiiinnnneeeerrrraaaaççççããããoooo pprreevviissttooss para os próximos anos
  • 32. Nordeste no mapa futuro da mineração
  • 33. Perspectivas para 2022 7.. MMaaiiss ddiiffiiccuullddaaddee ppaarraa aattrraaiirr iinnvveessttiimmeennttooss iinndduussttrriiaaiiss - política federal deve enfrentar as atuais desvantagens competitivas da industria do país e estimular segmentos de maior valor agregado ( e tais segmentos estão fortemente concentrados no SE/Sul e em Manaus)
  • 34. O Brasil atual: problemas no desenvolvimento industrial Mercado interno Mercado externo 63,0% 60,0% 57,0% 54,0% 51,0% 48,0% 45,0% 42,0% 39,0% 36,0% 33,0% 30,0% 27,0% 24,0% 21,0% 18,0% Produtos manufaturados Produtos básicos
  • 35. O Brasil industrial : A indústria de maior valor agregado tem endereço Fonte: PNLT
  • 36. Perspectivas para 2022 8. Avanços nas mmuuddaannççaass nnoo sseerrttããoo : ampliação do dinamismo de atividades urbanas, da fruticultura irrigada e de atividades de maior convivência com o semi-árido 9. MMaannuutteennççããoo ddoo ddiinnaammiissmmoo ddaa eeccoonnoommiiaa aaggrrííccoollaa mmooddeerrnnaa instalada nos cerrados (MA,PI,BA) 10. CCoonnssoolliiddaaççããoo ddee AAPPLLss ee ddoo tteecciiddoo ddee MMPPEE’’ss 11. IInntteennssiiffiiccaaççããoo ddooss aavvaannççooss nnoo ssiisstteemmaa ddee CCTTII com ampliação de investimentos em inovação 12. Ampliação das pesquisas desenvolvidas nos centros de PD rreeggiioonnaall aa ppaarrttiirr ddaa eeeexxxxppppaaaannnnssssããããoooo ddddaaaassss ppppaaaarrrrcccceeeerrrriiiiaaaassss ccccoooommmm cccceeeennnnttttrrrroooossss nnaacciioonnaaiiss ee iinntteerrnnaacciioonnaaiiss .. 1133..IInntteennssiiffiiccaaççããoo ddaa iinnoovvaaççããoo iinncclluussiivvaa – com foco nos desafios da realidade regional - tende a ganhar espaço nas agendas dos pesquisadores
  • 37. Perspectivas para 2022 1144.. AAuummeennttoo ddaa eexxppeeccttaattiivvaa ddee vviiddaa ee rreedduuççããoo ddoo nníívveell ddee mmoorrttaalliiddaaddee iinnffaannttiill - com intensidade menor – e pressão por consolidação do SUS. 1155.. AAvvaannççoo ddoo nníívveell ddee eessccoollaarriiddaaddee notadamente entre os jovens. 1166.. AAmmpplliiaaççããoo ddaa ooffeerrttaa ddee mmããoo ddee oobbrraa qquuaalliiffiiccaaddaa 1177.. CCoonnttiinnuuiiddaaddee ddaa rreedduuççããoo ddaa ppoobbrreezzaa e avanços no IDH com redução do ritmo da queda das situações piores. 1188..MMeellhhoorriiaass nnooss ppaaddrrõõeess ddee ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee aammbbiieennttaall,, aappeessaarr dos impactos das mudanças climáticas e das pressões antrópicas 1199.. CCoonnssoolliiddaaççããoo ddaa mmuuddaannççaa ddoo ppeerrffiill eettáárriioo da população
  • 38. NE : pirâmide etária consolida mudança 75 e + NORDESTE - Projeções Demográficas Pirâmide etária da população, por sexo, 2010 e 2022. 70 - 74 65 - 69 60 - 64 55 - 59 50 - 54 45 - 49 40 - 44 35 - 39 30 - 34 25 - 29 20 - 24 15 - 19 Homens Mulheres 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 - 14 5 - 9 0 - 4 2010 2022 Fonte: LYRA, Rejane 2014
  • 39. Desafios Estratégicos Elevação da Competitividade Diversificação e Ampliação da base produtiva Novas institucionalidades Valorização da integração e da Ampliação dos Avanços Sociais Promoção da Sustentabilidade Ambiental diversidade territorial
  • 40. Eixos de Ação 1 2 3 4 Diversificação e Ampliação da base produtiva Elevação da Competitividade Ampliação dos Avanços Sociais Promoção da Sustentabilidade Ambiental Consolidação das transformações econômicas recentes Ampliação e redefinição da inserção externa Fortalecimento do sistema de CTI Priorização da educação de qualidade Avanços no mercado de trabalho Enfretamento das mudanças climáticas Minimização das pressões antrópicas Ampliação e melhoria da infraestrutura econômica e da Fortalecimento da Melhorias nas gestão ambiental condições de vida, com redução da pobreza e desigualdade macrologística
  • 41. Parte 3 – Considerações Finais : o papel estratégico do BNB
  • 42. O PAPEL ESTRATÉGICO DO BNB CENÁRIO 1 Com prevalência de Políticas Regionais Implícitas Importância do FNE (diante da fragilidade de outros instrumentos) • Iniciativa estratégica 1: reforçar o ETENE para o Banco assumir forte protagonismo no debate sobre o desenvolvimento regional (atuando nacionalmente, articulado com os Governos Estaduais) • Iniciativa estratégica 2: criar lócus de articulação da ação dos Bancos Públicos Federais e Agências Estaduais de Fomento Objetivo: construir parcerias estratégicas.
  • 43. O PAPEL ESTRATÉGICO DO BNB CENÁRIO 2 Com Políticas Regionais explícitas Mudanças Prováveis: • Criação de governança da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). • Criação do FNDR. • Criação do Sistema de coordenação das fontes de financiamento do desenvolvimento regional. • Fortalecimento de órgãos federais regionais. Impactos no BNB: • Novo padrão de inserção em ambiente modificado • Gestor estratégico do FNDR