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Tempos modernos
O efeito da Revolução Industrial foi
inicialmente tímido na arquitetura.
Era quase como se os arquitetos
tivessem vergonha de utilizar os
novos recursos como o ferro e o
vidro. Na verdade, “usavam, mas
cobriam as novas armações com
fachadas de desenho antigo”.
JACOB: 135.
Até ao último quartel do século XIX
a arquitetura séria era obrigada a
apresentar pelo menos uma coluna
coríntia ou um arco gótico em
ogiva.
Idem
Igreja da Madeleine – Paris – 1806.
Os princípios essencialmente conservadores do início do século XIX refletiram-se na sua
arquitetura. Apesar de terem aparecido muitos materiais de construção e técnicas novas, a
Igreja de Madeleine, em Paris, foi começada em 1806 e é uma estrutura neoclássica.
JABOB: 138.
Em meados do século XIX, a
Revolução Industrial estava em
pleno desenvolvimento e para a
manter eram necessários novos
meios de transporte, novos meios
de comunicação mecanizados,
novos tipos de arquitetura...
Assim, o caminho de ferro, o
telégrafo, o telefone e finalmente,
a arquitetura moderna apareceram
necessariamente como produtos
da nova tecnologia...
... Era inevitável que a arquitetura
fornecesse resposta às exigências
da nova era.
Ponte D. Luís
Porto – Portugal - 1886
Torre Eiffel
Paris – 1889
Elevador de
Santa Justa
Lisboa –
Portugal - 1902
Na Europa a mudança refletiu-se em
primeiro lugar na obra de adeptos da
arte nova. Este estilo contorcido fazia
salientar com as suas formas orgânicas
as propriedades dos materiais; o ferro
conservava o aspecto de ferro, mesmo
que fosse forjado num desenho de
parra ou de folha.
A arte nova ajudou a libertar a arte
da construção das convenções
clássicas e medievais. Os
arquitetos que a empregaram, ou
que admiravam quem o fazia,
sentiam maior disposição do que
antes para se libertarem das velhas
convenções, buscando a afirmação
pessoal.
Templo da
Sagrada Família
Barcelona
Antoni Gaudí
Nem todos os arquitetos foram tão
longe como o espanhol Antoni Gaudí,
cuja obra transcendeu a arte nova e o
ecletismo, colhendo elementos de
ambos os estilos, e que se tornou o
equivalente arquitetônico do
expressionismo que despontava na
pintura e na escultura europeias.
Gaudí foi um dos arquitetos mais
individualistas e inspirados de todos os
tempos. A sua arquitetura é de
afirmação pessoal. Não pertence a
nenhum movimento arquitetônico. A
influência de Gaudí na arquitetura
deve, no entanto, ser considerada
ímpar, apesar de ninguém ter imitado
o seu estilo.
A obra de Gaudí libertou
verdadeiramente a arquitetura das
ligações do passado, embora
reconhecendo ao mesmo tempo a
dívida para com esse passado;
parece dizer, “olhem para trás e
andem para frente”. JACOB: 141.
É o permanente revolucionar da produção,
o abalar ininterrupto de todas as condições
sociais, a incerteza e o movimento
eternos... Todas as relações fixas e
congeladas, com seu cortejo de vetustas
representações e concepções, são
dissolvidas, todas as relações recém-
formadas envelhecem antes de poderem
ossificar-se...
... Tudo que é sólido desmancha no ar
(Marx e Engels, 1973, in Hall, 1993:14)
O dilema da arquitetura é este:
Há demasiada arquitetura e muito
pouco espaço na cidade moderna. É
muito raro que um edifício – mesmo um
grande edifício – contribua tanto para
uma cidade como um grande bloco
vazio de ar. O conjunto da cidade foi
esquecido, e as suas mais pequenas
partes desenvolveram-se demasiado.
JACOBS : 151
Referências Bibliográficas:
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar:
a aventura da modernidade. São Paulo, Cia das Letras,
1986.
JACOBS, David. Arquitetura: Editorial verbo – Lisboa –
São Paulo, 1978.

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  • 2. O efeito da Revolução Industrial foi inicialmente tímido na arquitetura. Era quase como se os arquitetos tivessem vergonha de utilizar os novos recursos como o ferro e o vidro. Na verdade, “usavam, mas cobriam as novas armações com fachadas de desenho antigo”. JACOB: 135.
  • 3. Até ao último quartel do século XIX a arquitetura séria era obrigada a apresentar pelo menos uma coluna coríntia ou um arco gótico em ogiva. Idem
  • 4. Igreja da Madeleine – Paris – 1806. Os princípios essencialmente conservadores do início do século XIX refletiram-se na sua arquitetura. Apesar de terem aparecido muitos materiais de construção e técnicas novas, a Igreja de Madeleine, em Paris, foi começada em 1806 e é uma estrutura neoclássica. JABOB: 138.
  • 5. Em meados do século XIX, a Revolução Industrial estava em pleno desenvolvimento e para a manter eram necessários novos meios de transporte, novos meios de comunicação mecanizados, novos tipos de arquitetura...
  • 6. Assim, o caminho de ferro, o telégrafo, o telefone e finalmente, a arquitetura moderna apareceram necessariamente como produtos da nova tecnologia...
  • 7. ... Era inevitável que a arquitetura fornecesse resposta às exigências da nova era.
  • 8. Ponte D. Luís Porto – Portugal - 1886
  • 10. Elevador de Santa Justa Lisboa – Portugal - 1902
  • 11. Na Europa a mudança refletiu-se em primeiro lugar na obra de adeptos da arte nova. Este estilo contorcido fazia salientar com as suas formas orgânicas as propriedades dos materiais; o ferro conservava o aspecto de ferro, mesmo que fosse forjado num desenho de parra ou de folha.
  • 12. A arte nova ajudou a libertar a arte da construção das convenções clássicas e medievais. Os arquitetos que a empregaram, ou que admiravam quem o fazia, sentiam maior disposição do que antes para se libertarem das velhas convenções, buscando a afirmação pessoal.
  • 13.
  • 14.
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  • 17. Nem todos os arquitetos foram tão longe como o espanhol Antoni Gaudí, cuja obra transcendeu a arte nova e o ecletismo, colhendo elementos de ambos os estilos, e que se tornou o equivalente arquitetônico do expressionismo que despontava na pintura e na escultura europeias.
  • 18. Gaudí foi um dos arquitetos mais individualistas e inspirados de todos os tempos. A sua arquitetura é de afirmação pessoal. Não pertence a nenhum movimento arquitetônico. A influência de Gaudí na arquitetura deve, no entanto, ser considerada ímpar, apesar de ninguém ter imitado o seu estilo.
  • 19. A obra de Gaudí libertou verdadeiramente a arquitetura das ligações do passado, embora reconhecendo ao mesmo tempo a dívida para com esse passado; parece dizer, “olhem para trás e andem para frente”. JACOB: 141.
  • 20. É o permanente revolucionar da produção, o abalar ininterrupto de todas as condições sociais, a incerteza e o movimento eternos... Todas as relações fixas e congeladas, com seu cortejo de vetustas representações e concepções, são dissolvidas, todas as relações recém- formadas envelhecem antes de poderem ossificar-se...
  • 21. ... Tudo que é sólido desmancha no ar (Marx e Engels, 1973, in Hall, 1993:14)
  • 22. O dilema da arquitetura é este:
  • 23. Há demasiada arquitetura e muito pouco espaço na cidade moderna. É muito raro que um edifício – mesmo um grande edifício – contribua tanto para uma cidade como um grande bloco vazio de ar. O conjunto da cidade foi esquecido, e as suas mais pequenas partes desenvolveram-se demasiado. JACOBS : 151
  • 24. Referências Bibliográficas: BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo, Cia das Letras, 1986. JACOBS, David. Arquitetura: Editorial verbo – Lisboa – São Paulo, 1978.