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CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 1 / 5 
Conservação de Objectos Metálicos 
http://www.ianr.unl.edu/pubs/homemgt/nf139.htm 
Shirley Niemeyer, Extension Specialist, Home Environment 
A idade do metal pode ser parcialmente indicada pela patina – o resultado da oxidação ou da 
interacção com o ar ou com o ambiente envolvente que provoca uma ligeira degradação na superfície do 
metal. 
Para se conservar o valor de objectos metálicos como recordações ou antiguidades de família, são 
necessários limpeza, arrumação e exibição cuidadosos que conservem a patina bem como o acabamento 
e as características originais do metal. Os procedimentos de limpeza e de manutenção devem ser sempre 
objecto de ensaio antes da sua aplicação sobre artigos com valor. No uso de solventes e de outros 
produtos químicos devem ser seguidas as precauções de segurança. Em caso de dúvidas, deve-se 
consultar um conservador especializado em metais. 
Quando se usam produtos para limpeza comerciais, devem-se ler e seguir as instruções do rótulo, 
bem como fazer ensaios antes os usar. As lojas de ferramentas e as estâncias de madeiras, as 
mercearias, e as drogarias e supermercados podem fornecer muitos produtos de limpeza para metais. 
Devem-se remover sempre todos os resíduos do produto de limpeza. 
Ferro 
Antes de se limparem objectos de ferro, deve-se ponderar a sua condição original. Um 
acabamento metálico brilhante, consequente de uma limpeza recente, pode afectar o valor das nossas 
antiguidades em ferro. 
Devem-se proteger os objectos de ferro contra a humidade, as dedadas, sais e ácidos. Sugere-se um nível 
de humidade relativa da ordem dos 40%. O ferro é o metal mais susceptível à corrosão. 
Limpeza – Geralmente a corrosão ocorre lentamente. A menos que seja necessário remover-se a 
camada superficial de corrosão, é melhor que se deixe o artigo como está, para que mantenha o seu valor 
como antiguidade. Uma limpeza excessiva já não pode ser posteriormente anulada. 
Devem-se remover as poeiras, as gorduras e a humidade da superfície. Aspira-se a peça para se 
retirar a sujidade. Para se removerem óleos e gorduras, esfrega-se o artigo com acetona (com cuidado – 
seguir os procedimentos de segurança e ler as instruções).
CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 2 / 5 
Se a condição do acabamento for tão má que não possa ser mantida, pode-se usar uma lã de 
bronze fina ou uma lixa de esmeril muito fina. Para se remover a ferrugem deve-se usar um abrasivo mais 
brando que o próprio ferro. A ferrugem ligeira é removida por esfrega do artigo com uma lã de bronze 
muito fina e diluente mineral. Não são recomendados abrasivos fortes no tratamento de objectos históricos 
em ferro. Depois de ter sido removida a camada exterior de ferrugem, o objecto deve ser protegido já que 
se vai seguir a formação de ferrugem nova. Alguns especialistas recomendam que se evite o uso de 
removedores de ferrugem comerciais, já que estes podem provocar o aparecimento de perfurações e 
descamações na superfície metálica. Mas, se forem usados, devem-se seguir as instruções e remover 
todos os resíduos destes produtos. Os pós para polimento e as escovas de arame rotativas deixam 
arranhões na superfície. Se um ambiente limpo e de baixa humidade não conseguir proporcionar a 
protecção suficiente que evite o enferrujamento, deve-se aquecer ligeiramente o artigo (por ex., ao sol) e 
aplicar-lhe cera microcristalina ou cera de abelhas. O enceramento é um processo reversível. Deve-se 
evitar a parafina. A cera deve escorrer facilmente quando aplicada ao objecto aquecido sem que seja 
necessário fundir-se antecipadamente a cera. Respeitar as medidas de segurança. Esfregar a cera em 
excesso logo que o artigo arrefeça. A cera microcristalina está à venda em lojas de artigos para 
conservação. Também pode ser aplicado silicone por aspersão ou por esfrega. Deve-se evitar a aplicação 
deste sobre a madeira, já que o silicone pode interferir com o acabamento da madeira e não é fácil de ser 
removido. 
Se as suas antiguidade em ferro incluírem carroças antigas ou maquinaria agrícola, etc., que eram 
tradicionalmente pintadas, podem ser empregues tintas inibidoras da ferrugem. Primeiro determinam-se a 
cor e o desenho originais, bem como se a pintura pode afectar o valor do peça como antiguidade. Se a 
peça pode ser protegida sem a adição de tinta, é melhor deixá-la como está. 
Estanho 
O estanho, porque não é tão sensível à humidade e à corrosão, é usado como revestimento sobre 
outros metais com a finalidade de se evitar a sua oxidação. A oxidação que normalmente se vê em artigos 
de estanho é geralmente resultado do desaparecimento da camada de estanho e da exposição do ferro, o 
qual enferruja. O estanho é estável mas brando. Devem-se usar polimentos finos, tais como o polimento 
para prata, para limpar os objectos de estanho, se tal for desejado. Os polimentos correntes, mais fortes, 
podem remover o revestimento de estanho. 
Pelter 
O pelter é uma liga geralmente feita de estanho, cobre e outros metais, e é relativamente frágil. O 
calor pode danificar os artigos em pelter. 
Os artigos em pelter devem ser guardados em ambiente estável com um nível de humidade da 
ordem dos 40% a 50%. Deve ser evitado o uso de materiais que contenham enxofre, tais como algumas 
colas, e o feltro deve ser evitado nas proximidades do lugar de arrumação do pelter. Devem-se envolver 
os objectos em pelter com um tecido sem ácidos e guardá-los dentro de sacos em polietileno. O pelter 
conserva o seu lustro durante dois anos ou mais se a humidade e o enxofre não forem excessivos. 
O pelter forma uma camada exterior (patina cinzenta) que é estável. Remover-se ou não esta 
patina é uma decisão individual. Os coleccionadores podem preferir a patina como sinal da idade, bem 
como pela sua aparência.
CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 3 / 5 
Devem-se evitar os abrasivos fortes e a lã de aço, já que o pelter é brando. Se os ensaios 
mostrarem que o método não danifica o artigo, o pelter escurecido pode ser limpo com um abrasivo muito 
fino (cré misturado com óleo mineral, por exemplo). Devem-se evitar todos os abrasivos e polimentos para 
metal, já que deixam marcas finas. O cré está à venda em certas lojas de ferramentas e drogarias, ou 
pode ser encomendado em casa de artigos para restauros. 
Cobre, Bronze e Latão 
O cobre e as suas ligas, latão e bronze, são afectados pelos cloretos e poluentes presentes no ar. 
Conforme o cobre fica exposto à humidade do ar, forma uma película superficial verde que actua como 
protecção contra o avanço da corrosão. A patina exterior pode ser agradável de ver, e algumas pessoas 
preferem a aparência suja em vez de outra mais brilhante e luminosa. 
Deve-se examinar cuidadosamente o acabamento antes de se limpar o cobre, o latão ou o bronze. 
A limpeza dos artigos até ao metal nu, que resulta em acabamentos brilhantes, pode afectar os valores 
histórico e económico de alguns deles. 
Limpeza – Os objectos lacados devem ser escovados delicadamente com um pano macio, e se 
necessário, lavados em água quente com sabão, enxaguados e cuidadosamente secos. 
O latão, o bronze e o cobre não lacados, devem ser limpos com álcool, com diluentes minerais ou 
com uma solução fraca de detergente, para se removerem sujidades e gorduras. A oxidação do cobre, do 
bronze e do latão não lacados pode ser removida pela limpeza com alvaiade fino ou giz precipitado. Pode 
ser usada uma combinação de 2 partes de álcool desnaturado, 2 partes de água destilada e giz 
precipitado ou alvaiade em pó misturados até formarem uma pasta. O giz precipitado e o alvaiade podem 
ser comprados nalgumas joalharias, fornecedores para dentistas ou drogarias. Também se pode usar a 
pasta de cré e óleo mineral. As proporções não são críticas. Esta limpeza retira uma pequena quantidade 
de metal. Deve-se ser especialmente cuidadoso em não exagerar na limpeza de materiais chapeados. 
Todos os resíduos do produto de limpeza e do óleo devem ser cuidadosamente removidos por 
enxaguamento. 
Devem-se evitar os abrasivos duros, tais como a lã de aço em bruto, sobre o cobre e o latão. De 
acordo com alguns especialistas, não se recomendam certos produtos químicos de limpeza, 
especialmente os que contenham amónia, por que podem provocar eventuais danos. Alguns produtos de 
limpeza contém ácidos ou cloretos, os quais podem iniciar uma nova corrosão. O sal de mesa e o limão, 
ou o vinagre (receitas caseiras) podem afectar futuras limpezas e acelerar novas oxidações em 
consequência dos cloretos que deixam depositados. Devem-se remover todos os vestígios dos produtos 
de limpeza. Os resíduos de produtos de limpeza que contenham amónia também podem iniciar uma nova 
corrosão. Se forem usados, deve-se lavar cuidadosamente. Os depósitos de calcário sobre o cobre podem 
ser removidos com um amaciador de água para lavandarias. 
Arrumação - Deve-se evitar a colocação próxima de objectos que contenham enxofre ou cloretos. 
Embrulham-se os artigos em tecido sem ácidos e guardam-se em sacos de plástico. 
Prata 
A prata não oxida ao ar. No entanto, reage com o dióxido de enxofre e com o sulfato de hidrogénio 
do ar, ou com outros compostos e sais de cloro, resultando no seu escurecimento. O escurecimento é uma 
descoloração castanha provocada pela poluição do ar, pelo fumo dos cigarros, por certos alimentos, pelo 
fumo das chaminés, etc. A gema dos ovos, a mostarda, o sal de mesa, o vinagre, as azeitonas, o tempero
CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 4 / 5 
das saladas, a transpiração, as ceras para soalhos, as borrachas e o enxofre contido nalguns detergentes 
sintéticos domésticos podem provocar o obscurecimento ou afectar a prata. As tintas de membrana podem 
conter borracha, e as de caseína também obscurecem a prata. 
Deve-se proporcionar um ambiente envolvente que evite ou retarde o obscurecimento. Protege-se 
a prata contra o enxofre embrulhando-a em tecido resistente sem ácidos ou em sacos de polietileno. 
Deve-se ter cuidado na arrumação para se evitar a retenção de humidade e para se evitar que os sacos 
de polietileno entrem em contacto directo com a prata. Se forem usadas fitas contra o obscurecimento, 
não se pode permitir que estas toquem na prata e devem-se mudar regularmente, já que estas podem 
depositar o enxofre na prata. 
A prata é um metal brando. Deve ser limpa com muito cuidado. Por muito suave que seja um 
produto abrasivo de limpeza, vai ser sempre removida alguma prata de cada vez que for limpa. A própria 
esfrega com um pano macio sempre provoca algum desgaste. 
Limpeza – Lavar com sabão (nunca detergente) e água. Se for necessária uma limpeza adicional, deve-se 
usar um produto o mais fraco possível. 
A limpeza, a esfrega e o polimento removem o obscurecimento, mas devem ser feitos com 
precaução. Deve-se evitar limpar a prata com qualquer produto que contenha abrasivos. Pode ser usada 
uma pasta de giz precipitado e álcool desnaturado. 
Depois da utilização de qualquer produto comercial de limpeza, enxaguar a prata com água e polir 
com um pano macio. Os resíduos de alguns produtos de limpeza, se deixados ficar sobre a prata, podem 
acelerar o aparecimento de um novo obscurecimento. O sabão pode escurecer a prata. Os detergentes 
que contenham sulfatos podem deixar uma mancha se não forem removidos. 
A electrólise química não deve ser usada sobre artigos de prata que tenham áreas oxidadas como parte 
da sua decoração, ou sobre prata chapeada (“casquinha”) . O revestimento em prata pode ser retirado. A 
electrólise também pode afectar alguns acabamentos e colas, e pode ter como consequência, nalgumas 
pratas, uma superfície irregular que irá necessitar de ser polida. No entanto de este método ser simples, 
pode deixar a superfície escura. Antes de se utilizar a electrólise devem ser consideradas as vantagens e 
desvantagens deste método. Na electrólise, a prata é posta em contacto com alumínio e é coberta com 
uma solução diluída de soda para lavagens e água (30 gramas de soda para 2 litros de água). Alguns 
especialistas sugerem que apenas conservadores experientes devam usar este método. 
De acordo com alguns especialistas, o banho de prata, embora de uso rápido, pode remover a 
oxidação decorativa. 
Os artigos de prata com valor devem ser tratados com cuidado, e cuidadosamente guardados e 
acarinhados. Deve-se consultar um conservador ou um joalheiro conhecedor de prata, da limpeza da prata 
e dos procedimentos antes de se tentar limpas artigos de valor.
CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 5 / 5 
BIBLIOGRAFIA : 
• Peterson, H. L. Conservation of Metals. Nashville, TN: American Association of State and Local 
History. (Technical Leaflet 10) 1968. 
• Fales, D. A. The Care of Antique Silver. Nashville, TN: American Association of State and Local 
History, (Technical Leaflet 40) 1967. 
• MacLeish, A. B. (ed.) The Care of Antiques and Historical Collections. Nashville, TN: American 
Association of State and Local History, 1984. 
File NF139 under HOME MANAGEMENT 
B-7e, General 
Issued April 1994 
Electronic version issued July 1995 
pubs@unl.edu 
Issued in furtherance of Cooperative Extension work, Acts of May 8 and June 30, 1914, in cooperation with 
the U.S. Department of Agriculture. Kenneth R. Bolen, Director of Cooperative Extension, University of 
Nebraska, Institute of Agriculture and Natural Resources. 
University of Nebraska Cooperative Extension educational programs abide with the non-discrimination 
policies of the University of Nebraska-Lincoln and the United States Department of Agriculture.

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Conservacao de-objectos-metalicos

  • 1. CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 1 / 5 Conservação de Objectos Metálicos http://www.ianr.unl.edu/pubs/homemgt/nf139.htm Shirley Niemeyer, Extension Specialist, Home Environment A idade do metal pode ser parcialmente indicada pela patina – o resultado da oxidação ou da interacção com o ar ou com o ambiente envolvente que provoca uma ligeira degradação na superfície do metal. Para se conservar o valor de objectos metálicos como recordações ou antiguidades de família, são necessários limpeza, arrumação e exibição cuidadosos que conservem a patina bem como o acabamento e as características originais do metal. Os procedimentos de limpeza e de manutenção devem ser sempre objecto de ensaio antes da sua aplicação sobre artigos com valor. No uso de solventes e de outros produtos químicos devem ser seguidas as precauções de segurança. Em caso de dúvidas, deve-se consultar um conservador especializado em metais. Quando se usam produtos para limpeza comerciais, devem-se ler e seguir as instruções do rótulo, bem como fazer ensaios antes os usar. As lojas de ferramentas e as estâncias de madeiras, as mercearias, e as drogarias e supermercados podem fornecer muitos produtos de limpeza para metais. Devem-se remover sempre todos os resíduos do produto de limpeza. Ferro Antes de se limparem objectos de ferro, deve-se ponderar a sua condição original. Um acabamento metálico brilhante, consequente de uma limpeza recente, pode afectar o valor das nossas antiguidades em ferro. Devem-se proteger os objectos de ferro contra a humidade, as dedadas, sais e ácidos. Sugere-se um nível de humidade relativa da ordem dos 40%. O ferro é o metal mais susceptível à corrosão. Limpeza – Geralmente a corrosão ocorre lentamente. A menos que seja necessário remover-se a camada superficial de corrosão, é melhor que se deixe o artigo como está, para que mantenha o seu valor como antiguidade. Uma limpeza excessiva já não pode ser posteriormente anulada. Devem-se remover as poeiras, as gorduras e a humidade da superfície. Aspira-se a peça para se retirar a sujidade. Para se removerem óleos e gorduras, esfrega-se o artigo com acetona (com cuidado – seguir os procedimentos de segurança e ler as instruções).
  • 2. CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 2 / 5 Se a condição do acabamento for tão má que não possa ser mantida, pode-se usar uma lã de bronze fina ou uma lixa de esmeril muito fina. Para se remover a ferrugem deve-se usar um abrasivo mais brando que o próprio ferro. A ferrugem ligeira é removida por esfrega do artigo com uma lã de bronze muito fina e diluente mineral. Não são recomendados abrasivos fortes no tratamento de objectos históricos em ferro. Depois de ter sido removida a camada exterior de ferrugem, o objecto deve ser protegido já que se vai seguir a formação de ferrugem nova. Alguns especialistas recomendam que se evite o uso de removedores de ferrugem comerciais, já que estes podem provocar o aparecimento de perfurações e descamações na superfície metálica. Mas, se forem usados, devem-se seguir as instruções e remover todos os resíduos destes produtos. Os pós para polimento e as escovas de arame rotativas deixam arranhões na superfície. Se um ambiente limpo e de baixa humidade não conseguir proporcionar a protecção suficiente que evite o enferrujamento, deve-se aquecer ligeiramente o artigo (por ex., ao sol) e aplicar-lhe cera microcristalina ou cera de abelhas. O enceramento é um processo reversível. Deve-se evitar a parafina. A cera deve escorrer facilmente quando aplicada ao objecto aquecido sem que seja necessário fundir-se antecipadamente a cera. Respeitar as medidas de segurança. Esfregar a cera em excesso logo que o artigo arrefeça. A cera microcristalina está à venda em lojas de artigos para conservação. Também pode ser aplicado silicone por aspersão ou por esfrega. Deve-se evitar a aplicação deste sobre a madeira, já que o silicone pode interferir com o acabamento da madeira e não é fácil de ser removido. Se as suas antiguidade em ferro incluírem carroças antigas ou maquinaria agrícola, etc., que eram tradicionalmente pintadas, podem ser empregues tintas inibidoras da ferrugem. Primeiro determinam-se a cor e o desenho originais, bem como se a pintura pode afectar o valor do peça como antiguidade. Se a peça pode ser protegida sem a adição de tinta, é melhor deixá-la como está. Estanho O estanho, porque não é tão sensível à humidade e à corrosão, é usado como revestimento sobre outros metais com a finalidade de se evitar a sua oxidação. A oxidação que normalmente se vê em artigos de estanho é geralmente resultado do desaparecimento da camada de estanho e da exposição do ferro, o qual enferruja. O estanho é estável mas brando. Devem-se usar polimentos finos, tais como o polimento para prata, para limpar os objectos de estanho, se tal for desejado. Os polimentos correntes, mais fortes, podem remover o revestimento de estanho. Pelter O pelter é uma liga geralmente feita de estanho, cobre e outros metais, e é relativamente frágil. O calor pode danificar os artigos em pelter. Os artigos em pelter devem ser guardados em ambiente estável com um nível de humidade da ordem dos 40% a 50%. Deve ser evitado o uso de materiais que contenham enxofre, tais como algumas colas, e o feltro deve ser evitado nas proximidades do lugar de arrumação do pelter. Devem-se envolver os objectos em pelter com um tecido sem ácidos e guardá-los dentro de sacos em polietileno. O pelter conserva o seu lustro durante dois anos ou mais se a humidade e o enxofre não forem excessivos. O pelter forma uma camada exterior (patina cinzenta) que é estável. Remover-se ou não esta patina é uma decisão individual. Os coleccionadores podem preferir a patina como sinal da idade, bem como pela sua aparência.
  • 3. CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 3 / 5 Devem-se evitar os abrasivos fortes e a lã de aço, já que o pelter é brando. Se os ensaios mostrarem que o método não danifica o artigo, o pelter escurecido pode ser limpo com um abrasivo muito fino (cré misturado com óleo mineral, por exemplo). Devem-se evitar todos os abrasivos e polimentos para metal, já que deixam marcas finas. O cré está à venda em certas lojas de ferramentas e drogarias, ou pode ser encomendado em casa de artigos para restauros. Cobre, Bronze e Latão O cobre e as suas ligas, latão e bronze, são afectados pelos cloretos e poluentes presentes no ar. Conforme o cobre fica exposto à humidade do ar, forma uma película superficial verde que actua como protecção contra o avanço da corrosão. A patina exterior pode ser agradável de ver, e algumas pessoas preferem a aparência suja em vez de outra mais brilhante e luminosa. Deve-se examinar cuidadosamente o acabamento antes de se limpar o cobre, o latão ou o bronze. A limpeza dos artigos até ao metal nu, que resulta em acabamentos brilhantes, pode afectar os valores histórico e económico de alguns deles. Limpeza – Os objectos lacados devem ser escovados delicadamente com um pano macio, e se necessário, lavados em água quente com sabão, enxaguados e cuidadosamente secos. O latão, o bronze e o cobre não lacados, devem ser limpos com álcool, com diluentes minerais ou com uma solução fraca de detergente, para se removerem sujidades e gorduras. A oxidação do cobre, do bronze e do latão não lacados pode ser removida pela limpeza com alvaiade fino ou giz precipitado. Pode ser usada uma combinação de 2 partes de álcool desnaturado, 2 partes de água destilada e giz precipitado ou alvaiade em pó misturados até formarem uma pasta. O giz precipitado e o alvaiade podem ser comprados nalgumas joalharias, fornecedores para dentistas ou drogarias. Também se pode usar a pasta de cré e óleo mineral. As proporções não são críticas. Esta limpeza retira uma pequena quantidade de metal. Deve-se ser especialmente cuidadoso em não exagerar na limpeza de materiais chapeados. Todos os resíduos do produto de limpeza e do óleo devem ser cuidadosamente removidos por enxaguamento. Devem-se evitar os abrasivos duros, tais como a lã de aço em bruto, sobre o cobre e o latão. De acordo com alguns especialistas, não se recomendam certos produtos químicos de limpeza, especialmente os que contenham amónia, por que podem provocar eventuais danos. Alguns produtos de limpeza contém ácidos ou cloretos, os quais podem iniciar uma nova corrosão. O sal de mesa e o limão, ou o vinagre (receitas caseiras) podem afectar futuras limpezas e acelerar novas oxidações em consequência dos cloretos que deixam depositados. Devem-se remover todos os vestígios dos produtos de limpeza. Os resíduos de produtos de limpeza que contenham amónia também podem iniciar uma nova corrosão. Se forem usados, deve-se lavar cuidadosamente. Os depósitos de calcário sobre o cobre podem ser removidos com um amaciador de água para lavandarias. Arrumação - Deve-se evitar a colocação próxima de objectos que contenham enxofre ou cloretos. Embrulham-se os artigos em tecido sem ácidos e guardam-se em sacos de plástico. Prata A prata não oxida ao ar. No entanto, reage com o dióxido de enxofre e com o sulfato de hidrogénio do ar, ou com outros compostos e sais de cloro, resultando no seu escurecimento. O escurecimento é uma descoloração castanha provocada pela poluição do ar, pelo fumo dos cigarros, por certos alimentos, pelo fumo das chaminés, etc. A gema dos ovos, a mostarda, o sal de mesa, o vinagre, as azeitonas, o tempero
  • 4. CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 4 / 5 das saladas, a transpiração, as ceras para soalhos, as borrachas e o enxofre contido nalguns detergentes sintéticos domésticos podem provocar o obscurecimento ou afectar a prata. As tintas de membrana podem conter borracha, e as de caseína também obscurecem a prata. Deve-se proporcionar um ambiente envolvente que evite ou retarde o obscurecimento. Protege-se a prata contra o enxofre embrulhando-a em tecido resistente sem ácidos ou em sacos de polietileno. Deve-se ter cuidado na arrumação para se evitar a retenção de humidade e para se evitar que os sacos de polietileno entrem em contacto directo com a prata. Se forem usadas fitas contra o obscurecimento, não se pode permitir que estas toquem na prata e devem-se mudar regularmente, já que estas podem depositar o enxofre na prata. A prata é um metal brando. Deve ser limpa com muito cuidado. Por muito suave que seja um produto abrasivo de limpeza, vai ser sempre removida alguma prata de cada vez que for limpa. A própria esfrega com um pano macio sempre provoca algum desgaste. Limpeza – Lavar com sabão (nunca detergente) e água. Se for necessária uma limpeza adicional, deve-se usar um produto o mais fraco possível. A limpeza, a esfrega e o polimento removem o obscurecimento, mas devem ser feitos com precaução. Deve-se evitar limpar a prata com qualquer produto que contenha abrasivos. Pode ser usada uma pasta de giz precipitado e álcool desnaturado. Depois da utilização de qualquer produto comercial de limpeza, enxaguar a prata com água e polir com um pano macio. Os resíduos de alguns produtos de limpeza, se deixados ficar sobre a prata, podem acelerar o aparecimento de um novo obscurecimento. O sabão pode escurecer a prata. Os detergentes que contenham sulfatos podem deixar uma mancha se não forem removidos. A electrólise química não deve ser usada sobre artigos de prata que tenham áreas oxidadas como parte da sua decoração, ou sobre prata chapeada (“casquinha”) . O revestimento em prata pode ser retirado. A electrólise também pode afectar alguns acabamentos e colas, e pode ter como consequência, nalgumas pratas, uma superfície irregular que irá necessitar de ser polida. No entanto de este método ser simples, pode deixar a superfície escura. Antes de se utilizar a electrólise devem ser consideradas as vantagens e desvantagens deste método. Na electrólise, a prata é posta em contacto com alumínio e é coberta com uma solução diluída de soda para lavagens e água (30 gramas de soda para 2 litros de água). Alguns especialistas sugerem que apenas conservadores experientes devam usar este método. De acordo com alguns especialistas, o banho de prata, embora de uso rápido, pode remover a oxidação decorativa. Os artigos de prata com valor devem ser tratados com cuidado, e cuidadosamente guardados e acarinhados. Deve-se consultar um conservador ou um joalheiro conhecedor de prata, da limpeza da prata e dos procedimentos antes de se tentar limpas artigos de valor.
  • 5. CONSERVAÇÃO DE OBJECTOS METÁLICOS 5 / 5 BIBLIOGRAFIA : • Peterson, H. L. Conservation of Metals. Nashville, TN: American Association of State and Local History. (Technical Leaflet 10) 1968. • Fales, D. A. The Care of Antique Silver. Nashville, TN: American Association of State and Local History, (Technical Leaflet 40) 1967. • MacLeish, A. B. (ed.) The Care of Antiques and Historical Collections. Nashville, TN: American Association of State and Local History, 1984. File NF139 under HOME MANAGEMENT B-7e, General Issued April 1994 Electronic version issued July 1995 pubs@unl.edu Issued in furtherance of Cooperative Extension work, Acts of May 8 and June 30, 1914, in cooperation with the U.S. Department of Agriculture. Kenneth R. Bolen, Director of Cooperative Extension, University of Nebraska, Institute of Agriculture and Natural Resources. University of Nebraska Cooperative Extension educational programs abide with the non-discrimination policies of the University of Nebraska-Lincoln and the United States Department of Agriculture.