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“O Corregedor e o
Procurador”
T r a b a l h o r e a l i z a d o p o r :
F e l i p e M o r a i s n º 4
G a b r i e l L i m a n º 7
Análise da Cena
I – Símbolos cénicos
Corregedor: Os feitos e a vara simbolizam a
magistratura, utiliza também o latim por ser a
linguagem do direito.
Procurador: livros jurídicos, que serve para
arquivar os feitos, simbolizam também a
magistratura.
Análise da Cena
II – Acusações
O Corregedor é acusado de ter roubado e
enriquecido à custa dos aldeões ingénuos, de
julgar com pouca honestidade, de receber
subornos em troca de favores, de abusar dos
seus poderes autoritários e fazer a má pratica
da religião , pois confessou-se mal.
Análise da Cena
II – Argumentos de defesa
Defende-se dizendo que sempre procedeu de
acordo com a justiça, que os lucros não eram
seus, quem pecou foi a sua mulher não ele
(corregedor), e usa o seu estatuto social na
esperança de ser salvo de ir para o inferno.
Análise da Cena
III – Percurso Cénico
Cais => Diabo => Anjo => Diabo
Ao chegar ao cais o Corregedor e o Procurador são
recebidos pelo Diabo, sendo convidados a entra na
barca.
Os juízes recusam-se a entrar em tal barca e
dirigem-se ao Anjo, onde este não os deixa
embarcar, confusos e sem outra alternativa acabam
por embarcar para o Inferno.
Análise da Cena
IV – Destino
O destino do Corregedor e do Procurador é
a Condenação.
Confusos por terem sido impossibilitados
de ir para o Paraíso, sem outra alternativa
entram na barca do Inferno.
Análise da Cena
V – Crítica
Gil Vicente pretende criticar (com o
Corregedor e o Procurador) comportamentos
da justiça pelo facto de: serem corruptos,
desonestos, presunçosos, maliciosos, e
roubarem e enganarem os aldeões ingénuos
Mas o pior é que não admitiam que pecavam e
não tinha noção dos seus actos.
Análise da Cena
VI – Caracterização da personagem/Resumo
Ao chegar ao cais o corregedor e o Procurador
são recebidos pelo Diabo, onde se recusam a
embarcar e tal batel e dirigem-se a Anjo, onde
este impossibilita sua entrada no batel Divinal.
Sem outra alternativa dirige-se para a barca do
Inferno.
Análise da Cena
VI – Caracterização da personagem/Resumo
Ao chegar á barca do Inferno o Corregedor e
o Procurador deparam-se com Brízida Vaz.
Como já se conheciam, pois Brízida já teria
sido julgada pelo juiz, que lhe disse que mesmo
depois da vida iria cumprir a sua pena, e que
iria sofrer mais do que sofria enquanto viva.
Exercícios
1.
O Diabo estava com a intenção de
indirectamente chamar o Corregedor de
corrupto, e de ganancioso.
2.
A personagem que se aproxima com altivez é
o Corregedor.
Exercícios
3.
O Corregedor de repente começa a usar o
latim por ser a linguagem utilizada pelos
juízes, a linguagem do direito.
3.1
O Diabo responde ao Corregedor em latim
por ser a linguagem de marinheiro.
Exercícios
4.
O Corregedor pretendia com tal questão
saber se haveria ali algum marinheiro
experiente.
5.
Com tal questão o Corregedor procura saber
se pode entrar numa barca com uma classe
social elevada .
Exercícios
6.
O Diabo acusa-o de ter roubado e
enriquecido á custa dos aldeões ingénuos,
de se julgar com pouca honestidade, de
receber subornos em troca de favores, de
abusar dos seus poderes autoritários e
fazer a má pratica da religiosa , pois
confessou-se mal.
Exercícios
6.1
O Corregedor defende-se dizendo que
sempre procedeu de acordo com a justiça,
que os lucros não eram seus, quem pecou
foi a sua mulher não ele (corregedor), e usa
o seu estatuto social na esperança de ser
salvo de ir para o inferno.
Exercícios
6.2
Penso que o Corregedor era um mentiroso,
pois pôs a culpa dos seus lucros na sua mulher
e dizendo que sempre procedia á lei de forma
correcta, um corrupto, pois aceitava dinheiro
em troca de favores judiciais, e utiliza o seu
estatuto social na esperança da salvação.
Exercícios
7.1
O Diabo não está a criticar apenas o
Corregedor mas sim toda a sua classe
social, a classe dos juízes .
7.2
Outra cena onde Gil vicente não critica
um individuou mas, sim, uma classe social
é na cena do “Frade”.
Exercícios
8.
O procurador foi juntamente julgado com o
Corregedor, por ser ajudante deste e por
ser seu acompanhante para todo o lado.
9.1
O dialogo entra corregedor e procurador
revela-nos que o ambos confessaram-se
antes de morrer mas apenas parcialmente.
Exercícios
9.2
Outra cenas onde a religião é mal praticada
são: ”O Fidalgo”, “O Onzeneiro”, “O
Sapateiro” e “O Frade”.
10.
O Anjo não os aceita pois dirigem-se a ele
com um tom autoritário um sinal de que
abusam da sua classe social.
Exercícios
11.
Joane o Parvo acusa-os de roubar aos
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12.
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  • 1. “O Corregedor e o Procurador” T r a b a l h o r e a l i z a d o p o r : F e l i p e M o r a i s n º 4 G a b r i e l L i m a n º 7
  • 2. Análise da Cena I – Símbolos cénicos Corregedor: Os feitos e a vara simbolizam a magistratura, utiliza também o latim por ser a linguagem do direito. Procurador: livros jurídicos, que serve para arquivar os feitos, simbolizam também a magistratura.
  • 3. Análise da Cena II – Acusações O Corregedor é acusado de ter roubado e enriquecido à custa dos aldeões ingénuos, de julgar com pouca honestidade, de receber subornos em troca de favores, de abusar dos seus poderes autoritários e fazer a má pratica da religião , pois confessou-se mal.
  • 4. Análise da Cena II – Argumentos de defesa Defende-se dizendo que sempre procedeu de acordo com a justiça, que os lucros não eram seus, quem pecou foi a sua mulher não ele (corregedor), e usa o seu estatuto social na esperança de ser salvo de ir para o inferno.
  • 5. Análise da Cena III – Percurso Cénico Cais => Diabo => Anjo => Diabo Ao chegar ao cais o Corregedor e o Procurador são recebidos pelo Diabo, sendo convidados a entra na barca. Os juízes recusam-se a entrar em tal barca e dirigem-se ao Anjo, onde este não os deixa embarcar, confusos e sem outra alternativa acabam por embarcar para o Inferno.
  • 6. Análise da Cena IV – Destino O destino do Corregedor e do Procurador é a Condenação. Confusos por terem sido impossibilitados de ir para o Paraíso, sem outra alternativa entram na barca do Inferno.
  • 7. Análise da Cena V – Crítica Gil Vicente pretende criticar (com o Corregedor e o Procurador) comportamentos da justiça pelo facto de: serem corruptos, desonestos, presunçosos, maliciosos, e roubarem e enganarem os aldeões ingénuos Mas o pior é que não admitiam que pecavam e não tinha noção dos seus actos.
  • 8. Análise da Cena VI – Caracterização da personagem/Resumo Ao chegar ao cais o corregedor e o Procurador são recebidos pelo Diabo, onde se recusam a embarcar e tal batel e dirigem-se a Anjo, onde este impossibilita sua entrada no batel Divinal. Sem outra alternativa dirige-se para a barca do Inferno.
  • 9. Análise da Cena VI – Caracterização da personagem/Resumo Ao chegar á barca do Inferno o Corregedor e o Procurador deparam-se com Brízida Vaz. Como já se conheciam, pois Brízida já teria sido julgada pelo juiz, que lhe disse que mesmo depois da vida iria cumprir a sua pena, e que iria sofrer mais do que sofria enquanto viva.
  • 10. Exercícios 1. O Diabo estava com a intenção de indirectamente chamar o Corregedor de corrupto, e de ganancioso. 2. A personagem que se aproxima com altivez é o Corregedor.
  • 11. Exercícios 3. O Corregedor de repente começa a usar o latim por ser a linguagem utilizada pelos juízes, a linguagem do direito. 3.1 O Diabo responde ao Corregedor em latim por ser a linguagem de marinheiro.
  • 12. Exercícios 4. O Corregedor pretendia com tal questão saber se haveria ali algum marinheiro experiente. 5. Com tal questão o Corregedor procura saber se pode entrar numa barca com uma classe social elevada .
  • 13. Exercícios 6. O Diabo acusa-o de ter roubado e enriquecido á custa dos aldeões ingénuos, de se julgar com pouca honestidade, de receber subornos em troca de favores, de abusar dos seus poderes autoritários e fazer a má pratica da religiosa , pois confessou-se mal.
  • 14. Exercícios 6.1 O Corregedor defende-se dizendo que sempre procedeu de acordo com a justiça, que os lucros não eram seus, quem pecou foi a sua mulher não ele (corregedor), e usa o seu estatuto social na esperança de ser salvo de ir para o inferno.
  • 15. Exercícios 6.2 Penso que o Corregedor era um mentiroso, pois pôs a culpa dos seus lucros na sua mulher e dizendo que sempre procedia á lei de forma correcta, um corrupto, pois aceitava dinheiro em troca de favores judiciais, e utiliza o seu estatuto social na esperança da salvação.
  • 16. Exercícios 7.1 O Diabo não está a criticar apenas o Corregedor mas sim toda a sua classe social, a classe dos juízes . 7.2 Outra cena onde Gil vicente não critica um individuou mas, sim, uma classe social é na cena do “Frade”.
  • 17. Exercícios 8. O procurador foi juntamente julgado com o Corregedor, por ser ajudante deste e por ser seu acompanhante para todo o lado. 9.1 O dialogo entra corregedor e procurador revela-nos que o ambos confessaram-se antes de morrer mas apenas parcialmente.
  • 18. Exercícios 9.2 Outra cenas onde a religião é mal praticada são: ”O Fidalgo”, “O Onzeneiro”, “O Sapateiro” e “O Frade”. 10. O Anjo não os aceita pois dirigem-se a ele com um tom autoritário um sinal de que abusam da sua classe social.
  • 19. Exercícios 11. Joane o Parvo acusa-os de roubar aos ingénuos e de abusar da sua autoridade. 12. O Corregedor dialoga com Brízida Vaz pois já se conheciam.
  • 20. FIM