Green Simple Healthy Lifestyle Presentation_20231002_175546_0000.pdf
Tecnologia produtiva em pêssego e ameixa
1. Tecnologia produtiva em
pêssego e ameixa
Engº Agrº Dr. Edson Luiz de Souza
Pesquisador da Estação Experimental da Epagri de Videira - SC
5ª Horti Serra - Caxias do Sul, maio/2013
7. Plantios novos em SC
Pêssego:
Della Nona
Planalto
Barbosa
Chimarrita
Charme?
Com controle de geada:
Rubimel
Kampai???
Nectarina:
Sungold
Com controle de geada:
Mexicana
Sunblaze
Ameixa:
Fortune
Letícia
8. Tendências
• Pêssego e nectarina
– Variedades precoces
com controle a geada
– Disponíveis
variedades mais
precoces
– Ainda faltam
variedades coloridas,
menos ácidas e com
polpa mais resistente
• Ameixa
– Até dezembro,
melhores preços
– Escaldadura
31. Cultivar
Época de
maturação
Horas
de frio(1)
Fruto
Sabor
Tamanho
Cor da
polpa
Caroço
Tropic Beauty
20/10-0/11 150 médio/
grande
amarela aderente ácido
Aurora
01/11-30/11 150 médio/
grande
amarela aderente muito
bom
Rosa
20/10-05/11 150 médio/
grande
branca semi-
aderente
bom
Marli
06/12-20/12 300 grande branca semi-
aderente
muito
bom
Nectarina
Sunraycer
25/10-15/11 200 médio/
grande
amarela aderente bom
Nectarina
Sunblaze
01/11-20/11 200 grande amarela semi-
aderente
bom
Características das cultivares de pêssego para mesa
avaliadas para o Sul de Santa Catarina
Exigência em frio abaixo de 7,2ºC para cada cultivar.
Fonte: Marco Antonio DalBó e Emílio Della Bruna - Epagri
32. (1)Exigência em frio abaixo de 7,2ºC para cada cultivar.
Cultivar
Floraç
ão
Início
de
colhei
ta
Horas
de frio
Fruto
Tamanho
Cor da
polpa
Caroço Sabor
Premier 15/07 01/10 150
médio branca semi-
aderente
bom
Aurora 15/07 05/10 150 médio amarela aderente ótimo
Cascata 711 15/07 10/10 150
médio/
grande
branca semi-
aderente
bom
Rubimel 20/07 05/10 150 grande amarela aderente ótimo
Zilli 01/08 07/11 150
médio/
grande
amarela/
branca
semi-
aderente
ótimo
Chimarrita 07/08 13/11 250
médio/
grande
branca semi-
aderente
ótimo
Coral 15/08 25/11 350
grande branca semi-
aderente
ótimo
Nectarina
Sunripe
13/07 01/10 200
médio amarela aderente bom
Principais características das cultivares de pêssego para a
Região Oeste Catarinense
Fonte: Marco Antonio DalBó e Emílio Della Bruna - Epagri
33. Cultivar
Plena
Floração
Início
de
colheita
Horas
de frio
Fruto
Tamanho
Cor da
polpa
Caroço Sabor
Flordaking
20/07-
15/08
14/10-
26/10
250
médio/
grande
amarela aderente regular
Sunblaze
(nectarina)
17/07-
10/08
18/10-
06/11
150
médio/
grande
amarela aderente regular
Mexicana
(nectarina)
17/07-
10/08
18/10-
06/11
150
médio/
grande
amarela aderente regular
Chimarrita
20/07-
15/08
07/11-
28/11
250
médio/
grande
branca semi-
aderente
muito
bom
Coral
11/08-
28/08
20/11-
28/11
350
grande branca semi-
aderente
ótimo
Sungold
(nectarina)
22/08-
01/09
24/11-
26/12
450
médio amarela solto bom
Planalto
10/08-
30/08
20/11-
07/12
350
grande branca semi-
aderente
regular
Della Nona
06/08-
28/08
11/12-
17/12
350
médio branca solto muito
bom
Chiripá
23/08-
10/09
19/12-
06/01
450
médio/
grande
branca solto ótimo
Eragil
05/08-
25/08
19/12-
04/01
350
grande amarela solto ótimo
Principais características das cultivares de pêssego para
mesa avaliadas para o Meio Oeste Catarinense
34. Ameixeira:
• Menor expressão comparada a outras
fruteiras temperadas
• Existem boas cultivares em termos de:
• qualidade de fruto
• adaptação
• Problema principal:
• escaldadura das folhas (Xylella fastidiosa)
37. Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro
Irati
Polirosa
Santa Rosa
Fortune
Reubennel
Harry Pickstone
Simka
Letícia
Época de colheita das principais cultivares
de ameixeira
Cultivar
Local: Videira-SC
38. Suscetibilidade à escaldadura (Índice: 1 a 9)
Carazinho 1
Sanguínea 2
Chatard 3
Piamontesa 3
XV de Novembro 3
Amarelinha 4
Letícia 5
Methley 5
Pluma 7 5
SA 86-13 5
América 6
Frontier 6
Reubennel 6
Santa Rita 6
Burbank 7
Harry Pickstone 7
Ozark Premier 7
Shiro 7
Pluma 2 7
Irati 8
Polirosa 8
Santa Rosa 8
Wade 8
Nubiana 9
Queen Rosa 9
Simka 9
Cultivar Índice Cultivar Índice
Fonte: Ducroquet et al., 2001
39. Variedades Resistentes à Escaldadura:
- ex.: Carazinho, Sanguínea, Chatard
- Baixa aceitação no mercado
Chatard
40. Variedades com alta qualidade de fruto:
- Irati, Polirosa, Santa Rosa, Simka
- Em geral, alta suscetibilidade à escaldadura
- Alto risco de contaminação nas principais regiões
produtoras
41. Variedades com média resistência à
escaldadura e boa qualidade de fruto:
- Letícia, Reubennel, Harry Pickstone
- Opções mais seguras em áreas contaminadas
Letícia Harry Pickstone
42. Estratégias para plantio de ameixeira:
1. Áreas contaminadas:
- Variedades de média resistência
- Plantio de material livre de escaldadura
- Manejo adequado para prolongar vida útil
2. Áreas isoladas:
- Qualquer variedade
- Plantio de material livre
- Isolamento para evitar contaminação externa
43. Fortune
• Mais plantada atualmente
(SC)
• Frutos grandes
• Alta qualidade (aparência,
sabor)
• Alta resistência ao
transporte
• Boa adaptação
Cultivares Tradicionais
44. Letícia
- Resistência intermediária à escaldadura
- Maturação tardia
- Melhor adaptação em áreas mais frias
- Problemas de polinização
- Polinizadora: SA 86-13
45. Polirosa
• Inicia a colheita antes da
Fortune
• Alto risco (escaldadura)
• Tradicional no mercado
46. - Reubennel (Rubi)
- Harry Pickstone (HP, Rubi II)
- Alta produtividade (autoférteis)
- Mão-de-obra de raleio elevada
- Xanthomonas: problema em áreas frias e expostas
- HP: frutos maiores, mais tardia (regiões + frias)
- Certa tolerância à escaldadura
47. Introdução de Novas Cultivares
- Dificuldades:
- Suscetibilidade à escaldadura
- Xylella fastidiosa nos EUA e Brasil: estirpes diferentes
- Suscetibilidade a bacterioses
- Adaptação
- Patentes
51. Cultivar
Exigên
cia em
frio
Requer
polini-
zação
Produti
vidade
Sensibilidade a bacterioses
Escalda-
dura
Xantho-
monas
(fruto)
Xantho-
monas
(folhas/ram
os)
Gulfblaze baixa Não mod. tolerante tolerante tolerante
Pluma 7 mod. Não mod tolerante tolerante sensível
Reubenel
baixa Não muito
alta
sensível tolerante sensível
Irati mod. Sim alta sensível tolerante sensível
Amarelinha baixa Sim alta tolerante tolerante tolerante
Características culturais das cultivares de ameixeira avaliadas para
a Região Sul do Estado de Santa Catarina
Fonte: Marco Antonio DalBó e Emílio Della Bruna - Epagri
53. Mudas
• Utilizar material sadio e adaptado ao local
do plantio
• Mudas fiscalizadas ou com registro de
procedência e com Certificado
Fitossanitário (Lei federal 10.711/2003)
55. Nutrição de plantas
• Análise do solo
–3 meses antes do plantio, para correção
do
• Nitrogênio (N)
• Fósforo (P2O5)
• Potássio (K2O)
• Calagem
56. Adubação de manutenção
• Análise do solo a cada 3 anos
• Análise foliar a cada dois anos
• Crescimento vegetativo
• Sintomas de deficiência
• Produção
• Práticas culturais
57. Manejo de cobertura do solo
• A cobertura vegetal da entrelinha deve ser
mantida
• O controle de invasoras na linha deve ser
realizado quando necessário, por meio de
“mulching”, roçadas ou capinas manuais para
evitar competição
• O controle de invasoras deve ser feito durante o
período de crescimento vegetativo do
pessegueiro
58.
59. Sistema de condução
• Equilíbrio entre a atividade vegetativa
e produtiva
– Produção regular
– Radiação solar - cor
– Sanidade
– Facilitar tratamentos fitossanitários
60.
61. Vaso ou taça
• Muito usado
– Facilita o manejo
– Qualidade dos frutos
• 4 pernadas
• Espaçamento:
– 4,5 a 6 m entre linhas
– 2,5 a 4 m na linha de plantio
62.
63. Alta densidade em V
• Maiores produtividades
• Qualidade ??
• Reduz tempo do pomar para atingir idade
produtiva
• Espaçamento:
– 4,5 a 6 m entre linhas
– 1 a 2 m na linha de plantio
69. Poda
• Poda de formação
• Poda de frutificação/inverno
• Poda de primavera/verão
• Poda de outono
70. Poda de formação
• Orientar a formação da copa
– Sustentar futuras produções
– Aproveitar o potencial de produção da planta
71. Poda de Inverno
• Desbastar e/ou despontar os ramos
– Retirando-se os doentes e mal-posicionados
– Deixar um número adequado de ramos produtivos, para obter equilíbrio
entre a produção e a vegetação
– Formar (estimular) novos ramos produtivos para o ciclo seguinte
– Manter a produção mais próxima dos ramos principais
– Obter maior quantidade de frutos com boa qualidade para comercialização
– Diminuir o trabalho de raleio
– Facilitar o manejo fitossanitário da planta, promovendo melhor insolação e
arejamento da copa
• Evitar a poda drástica no inverno que favoreça um forte crescimento
vegetativo
72. Poda de primavera/verão
• Papel importante na formação das plantas
• Retirar ramos ladrões e mal-posicionados
• Favorecendo a entrada de luz
• Diminuir incidência de doenças
• Melhorar a qualidade dos frutos
74. Proteção aos cortes
• Proteger cortes de poda com mais de 2cm
de diâmetro, com pasta bordalesa ou tinta
plástica, para evitar a entrada de agentes
patogênicos
75.
76. Técnicas de raleio
• Eliminar os frutos em excesso, de baixa qualidade, injuriados,
atacados por pragas e doenças ou por danos mecânicos
• Aumentar o tamanho = a competição entre frutos é reduzida
• Cada fruto necessita em torno de 30 a 40 folhas
• Manter equilíbrio entre a vegetação e a frutificação da planta
• Reduzir o risco de alternância na produção em anos
consecutivos.
77. Raleio
• Maior resposta: mais cedo melhor
• Frutinhos atingirem de 1,5 a 2 cm de diâmetro, ou a
partir de 35 a 40 dias após a floração
• Deixar os frutos distantes um do outro
• Deixar um fruto a cada 5 a 8 cm e, nos raminhos finos,
deixar 1 fruto ou no máximo 2
• Observar a capacidade da planta.
78. Técnicas de raleio
• Eliminar os frutos em excesso, iniciando-
se pelos de baixa qualidade, injuriados,
atacados por pragas e doenças ou por
danos mecânicos
79. Pragas e Doenças –
Pêssego/Necatarina
• Pragas
– Inseticidas – registro
– Mosca das frutas
– Grafolita molesta
• Doenças
– Podridões
85. Mofo ou Bolor Cinzento (Penicillium expansum):
Mesmo em condições de armazenamento refrigerado
pode causar prejuízos, afetando pêssegos e nectarinas
durante o armazenamento, transporte e comercialização.
86. • Podridão Mole ou Aquosa (Rhizopus stolonifer):
Frutas maduras e sobremaduras e também aquelas que
sofreram danos pelo frio durante o armazenamento,
caracterizando-se assim como uma doença de prateleira
(comercialização).
87. Mucor piriformis:
Ao contrário de Rhizopus stolonifer, este fungo é capaz
de se desenvolver em T C inclusive a 0 C. Os sintomas
tornam-se bastante severos a 20 C.
88.
89. Quando colher
• Cor de fundo e de
cobrimento são
critérios usados para o
momento da colheita
• A cor da epiderme o
consumidor utiliza
para avaliar a
qualidade da fruta
90. Figura: Cv. Chiripá, colhido em estádio inadequado.
Figura: Cv. Chiripá, ponto ideal de colheita.
91. Armazenamento Refrigerado:
• Associa a T C e o UR
• Eficiência depende:
Cultivar;
Região de produção;
Manejo de cultivo e da colheita;
Manuseio pós-colheita.
92. • Fatores de colheita e pós-colheita
que determinam a qualidade:
• Fatores ambientais:
• Colheita cuidadosa;
• Ponto de colheita adequado, e;
• Temperatura e umidade relativa correta
na armazenagem.
94. Transportes das Frutas de Caroço:
Transporte Refrigerado (Objetivo).
A circulação uniforme do ar entre as caixas de frutas é
importante para assegurar a uniformidade da T C
(Liberação de ar - Caminhões Containeres ou navios .
Transporte de Pêssegos:
Problemas aéreo: $, problemas logísticos e
técnicos.
97. O que está sendo pesquisado/futuro?
• Porta-enxerto menos vigorosos
• Sistemas com menos vigor (Bibaum)
• Resistência do porta-enxerto a nematóides
• Espaçamento e número de pernadas (stand)
• Cobertura plástica
• Fito reguladores
• Raleio, poda mecânica
98. O que está sendo pesquisado/futuro?
• Cultivares
– Mais adaptados ao clima: maior produtividade e
menos exigentes em tratamentos fitossanitários
– Atender a preferência pelo consumidor: maior
firmeza, cor, forma, tamanho
99.
100.
101.
102.
103.
104. Considerações Finais
• Planejamento das atividades agrícolas
• Estudo de Mercado
• Associações
• Adoção de tecnologias de ponta
• Profissionalização do produtor
105. Tecnologia produtiva em
pêssego e ameixa
Engº Agrº Dr. Edson Luiz de Souza
Pesquisador da Estação Experimental da Epagri de Videira - SC
5ª Horti Serra - Caxias do Sul, maio/2013