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Universidade Federal do Pampa
           Campus Bagé




  Determinar o Átomo
  Grama de um Metal      Química Geral Experimental




                                 Erick Soares Fernandes
                                  erickfernandes@live.fr
                                            Junho/2010



                                                       0
Índice


Conteúdo                                                                                               Página

Introdução ................................................................................................. 02

Objetivo ..................................................................................................... 03

Método ...................................................................................................... 04

Procedimento Experimental – Materiais .......................................................... 05

Procedimento Experimental – Prepararo ......................................................... 06

Procedimento Experimental – Dados e Cálculos ............................................... 07

Cálculos – 1ª Amostra ................................................................................. 08

Cálculos – 2ª Amostra ................................................................................. 09

Cálculos – Médias, Erros (Absoluto, Relativo) e Desvio Padrão ........................... 10

Conclusão .................................................................................................. 11

Bibliografia .................................................................................................. 12




                                                                                                                1
Introdução

Átomo-grama é a massa em gramas de 1 mol de átomos, que por sua vez, é o
valor que coincide com a sua massa atômica, em certas bibliografias, podemos
encontrar o termo peso-atômico, que fora utilizado por muitos anos na literatura
química brasileira.

“Assim como o quilograma é a unidade de medida da grandeza massa e o metro a
da grandeza comprimento, o mol, cujo símbolo também é mol-1, é a unidade SI
para a quantidade de substância. Convencionou-se ser igual a 12 x 10-3 kg mol-1 a
massa molar do isótopo 12 do carbono e que “um mol é a quantidade da substância
isótopo 12 do carbono presente em 12 x 10-3 kg deste material”.

A massa molar, convencionalmente simbolizada pela letra M, é a expressão correta
utilizada para se referir à massa de uma porção de substância cuja quantidade de
substância é um mol. É utilizada para se referir a moléculas, elementos, íons,
elétrons, etc. Exemplo:
M (MgCl2) = 95,21g/mol, M (Mg) = 24,31 g/mol, M (H) = 1,0079 g/mol, M (Cl2) =
70,916 g/mol .

Do mesmo modo que o mol, o conceito de massa molar atua como uma ponte entre
massa e quantidade de substância, podendo ser considerada como um fator de
conversão entre mols e gramas:


Uma vez conhecida a massa molar de um elemento, pode-se encontrar a
quantidade de substância presente em uma amostra pela medida da massa,
bastando dividir a massa da amostra pela massa de 1,0 mol do elemento, isto é:
“A estimativa atual do número de átomos presentes naquilo que
experimentalmente mais se aproxima de 12 x 10-3 kg de Carbono-12 é o valor
numérico da constante de Avogadro, NA = 6,0221367 x 1023 mol-1”.

A constante de Avogadro na forma 1,0 mol = 6,0221367 x 1023 é usada como um
fator de conversão entre a quantidade de substância e o número de entidades
(átomos, íons ou moléculas). Assim, para converter o número de partículas de
espécies Y (átomos, moléculas, íons ou fórmulas unitárias) em quantidade de
substância, basta utilizar o fator de conversão a seguir:




Expressões como „número de gramas‟ ou „número de metros‟ não são utilizadas,
pelo fato de serem ambíguas.

Do mesmo modo, a expressão „número de mols‟ deve ser evitada, utilizando-se
diretamente o nome da grandeza da qual o mol é a unidade de medida: quantidade
de substância. Também é importante ressaltar que a grandeza “quantidade de
substância” é determinada indiretamente, geralmente através de uma medida de
massa e/ou volume. Sendo assim, a quantidade de substância, em mols, é sempre
encontrada em um contexto de cálculos.”
                               A Determinação da Massa Molar de um Metal, Janaína César & João Carlos de Andrade,
                                                        Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), abril/2006.




                                                                                                               2
Objetivo


 Aplicar a Lei dos gases ideais, observar a estequiometria das reações e determinar
a massa molar (Átomo-Grama) de um metal através da medida do volume do gás
desprendido na reação de oxidação desse metal (Magnésio), com Ácido Clorídrico.


Leis que regem os gases perfeitos

Um gás perfeito obedece às seguintes leis:


                       Lei              Condições        Enunciado
                                                             ∝
            Lei de Boyle-Mariotte   Δm = ΔT = 0
                                                             ∝
            Lei de Charles          Δm = ΔP = 0            V   T
                                                             ∝
            Lei de Gay-Lussac       Δm = ΔV = 0            P   V
            Lei de Avogadro         Substância pura        m   n


Onde:

        P representa a pressão
        V representa o volume
        T representa a temperatura termodinâmica
        n representa a quantidade de gás
        m representa a massa

Equação de Clapeyron

Unificando todos os enunciados obtemos que:



Essa relação define a constante dos gases perfeitos (R) que vale 8,314 J·K−1mol−1
para todos os gases perfeitos. Daí vem a equação de estado dos gases perfeitos,
conhecida como equação de Clapeyron:

        PV = nRT

Neste experimento, calcularemos o n do gás H2, que será proporcional a massa do
Magnésio que queremos encontrar.




                                                                                  3
Método


Enquanto a espectrometria de massa é um método dispendioso, direto e absoluto
para a determinação de massas atômicas e moleculares, diversos métodos
econômicos, indiretos e relativos produzem resultados satisfatórios no laboratório
químico comum. Um desses métodos, que permite a determinação da massa
atômica de diversos metais, consiste em se fazer reagir totalmente o metal com
ácido concentrado, então temos; formação de H2        pela reação do Mg com o
                                                  (g)                    (s)
             -1
HCl   6,0 mol L.
   (aq)




                                     Reação:

                          Mg + 2 HCl  MgCl2 + H2



Da estequiometria da reação, temos que 1 mol de Magnésio, reage com 2 mols de
Ácido Clorídrico, formando 1 mol de Cloreto de Magnésio e 1 mol de gás
Hidrogênio.

Pelo desprendimento de gás Hidrogênio, podemos calcular indiretamente a
quantidade de mols de Magnésio que participaram desta reação, tendo como
resultado a sua massa atômica, ou seja, seu átomo-grama.




                                                                                 4
Procedimento Experimental
                                                   Materiais




                                   De acordo com o esquema mostrado, deverá
                                   ser realizada a dissolução das fitas de
                                   magnésio no ácido clorídrico, mas para isso
                                   devemos separar os seguintes materiais:




   Balança Analítica
   Pinça metálica
   Béqueres
   Proveta
   Tubo de ensaio
   Pipeta Graduada – 10 mL
   Pêra de borracha
   Suporte Universal
   Garra
   Régua
   Fio de Linha
   Fitas de Magnésio
   Ácido Clorídrico 6,0 mol L-1
   Água Destilada
   Papel de filtro




                                                                             5
Procedimento Experimental
                                                         Preparo




- Montar a aparelhagem de acordo com o esquema da figura:




                               O metal atacado pelo ácido
                             reage completamente, gerando
                                     gás hidrogênio



                             início  fim




- Fixar no suporte universal a garra

- Colocar ¼ de água destilada no béquer

- Pesar 2 fitas de magnésio com cerca de 1,5 cm de comprimento cada e identificá-
las de modo a diferenciá-las durante o experimento. Pesar separadamente e anotar
os valores obtidos (massa da fita).

- Amarrar um fio de linha em cada amostra (cerca de 15 cm)

- Coletar cerca de 4 mL de HCl 6,0mol L-1 e colocar essa quantidade em cada um
dos 2 tubos de ensaio essa quantidade.

- Encher o tubo de ensaio com água destilada até perto da borda, lentamente e
sem agitar.

- Imergir a fita de magnésio no interior do tubo e tampar imediatamente com o
papel filtro.

- Inverter o tubo de ensaio e introduzir no interior do béquer, até encostar no
fundo.

- Prender o tubo de ensaio com o agarrador no suporte.

- Com a ajuda da pinça, retirar o papel filtro da borda do tubo de ensaio




                                                                                6
Procedimento Experimental
                                                           Dados e Cálculos


- Quando a reação se completar, medir a diferença de nível entre a superfície da
água no béquer a superfície da água no tubo de ensaio, utilizando uma régua.

- Medir o volume do hidrogênio, a pressão barométrica e a temperatura.

NOTA: Na parte experimental como se trabalha com um sistema aberto, a pressão
interna, do tubo de ensaio do gás, é igual à pressão atmosférica. A pressão interna
é a soma das contribuições das pressões constituintes gasosos e da pressão
hidrostática (da coluna líquida). O cálculo do número de mols do gás envolvido no
processo requer o conhecimento da pressão parcial, que deve ser obtida da pressão
total.

Após o término da reação, foi realizada a coleta dos dados, conforme tabela a
seguir:


       .                                         1ª Amostra            2ª Amostra
       Massa da fita de Magnésio (g)                     0,0294                0,0293
       Volume de H2 desprendido (mL)                        29,8                  30,5
       Diferença de Níveis de Água (mL)                      1,7                   2,1
       Pressão barométrica (mmHg)                        757,34                757,34
       Temperatura do sistema (K)                            291                   291
       Pressão do vapor de água (mmHg) *                 15,477                15,477
                                                          Tabela 1 – Dados Experimentais
 * Os valores de Pressão de Vapor da Água e densidade, são conhecidos a determinadas temperaturas
e tabelados conforme dados da tabela a seguir.

            Temperatura (ºC)           Densidade (g/mL)       Pressão de vapor (mmHg)
                   0                       0,99984                      4,579
                   1                       0,99990                      4,926
                   2                       0,99994                      5,294
                   3                       0,99997                      5,685
                   4                       0,99998                      6,101
                   5                       0,99997                      6,543
                   6                       0,99994                      7,013
                   7                       0,99990                      7,513
                   8                       0,99985                      8,045
                   9                       0,99978                      8,609
                  10                       0,99970                      9,209
                  11                       0,99961                      9,844
                  12                       0,99950                     10,518
                  13                       0,99938                     11,231
                  14                       0,99925                     11,987
                  15                       0,99910                     12,788
                  16                       0,99895                     13,634
                  17                       0,99878                     14,530
                  18                       0,99860                     15,477
                  19                       0,99841                     16,477
                  20                       0,99821                     17,535                  7
                                   Tabela 2 – Temperatura, Densidade e Pressão da Água
Cálculos

1ª Amostra                                  .

- Cálculo da Pressão de H2 desprendido


                                        d Água  g  h 7,5  10 4
                                        
          pLocal  pGás  p Água       pColuna

                                                 pLocal – pressão local, medida em mmHg
                                                 pGás – pressão do hidrogênio, a ser calculada
                                                 pÁgua – pressão de vapor, tabelada em mmHg
                                                 pColuna – pressão da coluna, calculada em mmHg
                                                 dÁgua – densidade, tabelada em g/mL ou g/cm3
                                                 g – aceleração da gravidade, medida em cm/s2
                                                 h – altura da coluna de água, medida em cm
                                                 7,5  10-4 – fator de conversão para mmHg




- Cálculo da quantidade de mols da Reação

Utilizando a Lei dos gases ideais, temos:
                                                               OBS:
                                                               Como estamos trabalhando
          P. V=n. R. T                                         com a pressão em mmHg
                                                               (milímetros de Mercúrio), a
                                                               constante      universal dos
                                                               Gases Ideais (R) adotada
                                                               para este cálculo está de
                                                               acordo com os outros
                                                               valores, ou seja:




- Cálculo da massa do Mg

Massa do Magnésio: 0,0293g
Número de mols que reagiram: 0,00122 mols




O valor final da massa da 1ª amostra de magnésio foi de: 24,02 g mol-1

                                                                                              8
Cálculos
2ª Amostra                                  .

- Cálculo da Pressão de H2 desprendido


                                        d Água  g  h 7,5  10 4
                                        
          pLocal  pGás  p Água       pColuna

                                                 pLocal – pressão local, medida em mmHg
                                                 pGás – pressão do hidrogênio, a ser calculada
                                                 pÁgua – pressão de vapor, tabelada em mmHg
                                                 pColuna – pressão da coluna, calculada em mmHg
                                                 dÁgua – densidade, tabelada em g/mL ou g/cm3
                                                 g – aceleração da gravidade, medida em cm/s2
                                                 h – altura da coluna de água, medida em cm
                                                 7,5  10-4 – fator de conversão para mmHg




- Cálculo da quantidade de mols da Reação

Utilizando a Lei dos gases ideais, temos:                      OBS:
                                                               Como estamos trabalhando
          P.V =n. R. T                                         com a pressão em mmHg
                                                               (milímetros de Mercúrio), a
                                                               constante      universal dos
                                                               Gases Ideais (R) adotada
                                                               para este cálculo está de
                                                               acordo com os outros
                                                               valores, ou seja:




- Cálculo da massa do Mg

Massa do Magnésio: 0,0294g
Número de mols que reagiram: 0,00122 mols




O valor final da massa da 1ª amostra de magnésio foi de: 24,09 g mol-1



                                                                                              9
Cálculos
- Cálculo da média das massas




- Cálculo do Erro Absoluto (Ea)

1ª Amostra



2ª Amostra




- Cálculo do Erro Relativo (Er)

1ª Amostra




2ª Amostra




- Cálculo do Erro Relativo (Média)




- Cálculo do Desvio Padrão




Logo o valor do experimento com o cálculo do Desvio Padrão da Média, apresenta
valores:

Mg = (24,05± 0,26) g

                                                                            10
Conclusão


       Da reação entre metal e ácido, podemos calcular a massa do metal de acordo
com o volume de gás hidrogênio (H2) desprendido nesta reação. Tal feito é
verificado pelo fato da massa do gás, estar relacionada com o número de mols
resultantes da reação de balanceamento entre reagentes e produtos.

       Apesar de ser uma prática consideravelmente fácil de executar, o cuidado no
momento da montagem da aparelhagem e a correta imersão do tubo de ensaio
invertido no béquer com água, pode determinar o sucesso ou não deste
experimento.

      De acordo com o procedimento adotado e os cálculos efetuados, os valores
encontrados, muito se aproximaram do valor tabelado para o Magnésio, estando
dentro da variação que também fora calculada neste experimento.

      Com o cálculo do Erro Relativo para as amostras analisadas, é percebido que
o erro de 1% encontrado é classificado como muito baixo, portanto, com sucesso
conclui-se o experimento, fato este que no comparativo entre os valores
encontrados experimentalmente (24,05 g) e o teórico (24,3050 u.m.a), observa-se
que os valores são bem próximos.




                                                                                11
Bibliografia Consultada




1. Chebolu, V.; Storandt, B.C., “Stoichiometry of the reaction of
   magnesium with hydrochloric acid”, J. Chem. Educ., 2003, 80: 305-306.

2. Birk, J.P.: Walters. D.L., “Pressure measurements to determine the rate
   law of the magnesium – hydrochloric acid reaction”. J. Chem. Educ.,
   1993, 70: 587-589.

3. Kilpatrick, Martin, Jr., “A freshman experiment? The reaction of
   magnesium with acid”, J. chem. Educ., 1931, 8: 1566-1573.

4. Andrade, J. Carlos; César, Janaína, “A determinação da Massa Molar
   de um Metal”, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por
   Chemkeys – Revista Eletrônica, Abril 2003.

5. Russell, Jonh. B., “Química Geral”, 2ª edição, Vol. 1, Makron Books,
   1994, 58 – 78, 161 – 166, Apêndice F, F1 – F4.




                                                                        12

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Átomo grama de um metal

  • 1. Universidade Federal do Pampa Campus Bagé Determinar o Átomo Grama de um Metal Química Geral Experimental Erick Soares Fernandes erickfernandes@live.fr Junho/2010 0
  • 2. Índice Conteúdo Página Introdução ................................................................................................. 02 Objetivo ..................................................................................................... 03 Método ...................................................................................................... 04 Procedimento Experimental – Materiais .......................................................... 05 Procedimento Experimental – Prepararo ......................................................... 06 Procedimento Experimental – Dados e Cálculos ............................................... 07 Cálculos – 1ª Amostra ................................................................................. 08 Cálculos – 2ª Amostra ................................................................................. 09 Cálculos – Médias, Erros (Absoluto, Relativo) e Desvio Padrão ........................... 10 Conclusão .................................................................................................. 11 Bibliografia .................................................................................................. 12 1
  • 3. Introdução Átomo-grama é a massa em gramas de 1 mol de átomos, que por sua vez, é o valor que coincide com a sua massa atômica, em certas bibliografias, podemos encontrar o termo peso-atômico, que fora utilizado por muitos anos na literatura química brasileira. “Assim como o quilograma é a unidade de medida da grandeza massa e o metro a da grandeza comprimento, o mol, cujo símbolo também é mol-1, é a unidade SI para a quantidade de substância. Convencionou-se ser igual a 12 x 10-3 kg mol-1 a massa molar do isótopo 12 do carbono e que “um mol é a quantidade da substância isótopo 12 do carbono presente em 12 x 10-3 kg deste material”. A massa molar, convencionalmente simbolizada pela letra M, é a expressão correta utilizada para se referir à massa de uma porção de substância cuja quantidade de substância é um mol. É utilizada para se referir a moléculas, elementos, íons, elétrons, etc. Exemplo: M (MgCl2) = 95,21g/mol, M (Mg) = 24,31 g/mol, M (H) = 1,0079 g/mol, M (Cl2) = 70,916 g/mol . Do mesmo modo que o mol, o conceito de massa molar atua como uma ponte entre massa e quantidade de substância, podendo ser considerada como um fator de conversão entre mols e gramas: Uma vez conhecida a massa molar de um elemento, pode-se encontrar a quantidade de substância presente em uma amostra pela medida da massa, bastando dividir a massa da amostra pela massa de 1,0 mol do elemento, isto é: “A estimativa atual do número de átomos presentes naquilo que experimentalmente mais se aproxima de 12 x 10-3 kg de Carbono-12 é o valor numérico da constante de Avogadro, NA = 6,0221367 x 1023 mol-1”. A constante de Avogadro na forma 1,0 mol = 6,0221367 x 1023 é usada como um fator de conversão entre a quantidade de substância e o número de entidades (átomos, íons ou moléculas). Assim, para converter o número de partículas de espécies Y (átomos, moléculas, íons ou fórmulas unitárias) em quantidade de substância, basta utilizar o fator de conversão a seguir: Expressões como „número de gramas‟ ou „número de metros‟ não são utilizadas, pelo fato de serem ambíguas. Do mesmo modo, a expressão „número de mols‟ deve ser evitada, utilizando-se diretamente o nome da grandeza da qual o mol é a unidade de medida: quantidade de substância. Também é importante ressaltar que a grandeza “quantidade de substância” é determinada indiretamente, geralmente através de uma medida de massa e/ou volume. Sendo assim, a quantidade de substância, em mols, é sempre encontrada em um contexto de cálculos.” A Determinação da Massa Molar de um Metal, Janaína César & João Carlos de Andrade, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), abril/2006. 2
  • 4. Objetivo Aplicar a Lei dos gases ideais, observar a estequiometria das reações e determinar a massa molar (Átomo-Grama) de um metal através da medida do volume do gás desprendido na reação de oxidação desse metal (Magnésio), com Ácido Clorídrico. Leis que regem os gases perfeitos Um gás perfeito obedece às seguintes leis: Lei Condições Enunciado ∝ Lei de Boyle-Mariotte Δm = ΔT = 0 ∝ Lei de Charles Δm = ΔP = 0 V T ∝ Lei de Gay-Lussac Δm = ΔV = 0 P V Lei de Avogadro Substância pura m n Onde: P representa a pressão V representa o volume T representa a temperatura termodinâmica n representa a quantidade de gás m representa a massa Equação de Clapeyron Unificando todos os enunciados obtemos que: Essa relação define a constante dos gases perfeitos (R) que vale 8,314 J·K−1mol−1 para todos os gases perfeitos. Daí vem a equação de estado dos gases perfeitos, conhecida como equação de Clapeyron: PV = nRT Neste experimento, calcularemos o n do gás H2, que será proporcional a massa do Magnésio que queremos encontrar. 3
  • 5. Método Enquanto a espectrometria de massa é um método dispendioso, direto e absoluto para a determinação de massas atômicas e moleculares, diversos métodos econômicos, indiretos e relativos produzem resultados satisfatórios no laboratório químico comum. Um desses métodos, que permite a determinação da massa atômica de diversos metais, consiste em se fazer reagir totalmente o metal com ácido concentrado, então temos; formação de H2 pela reação do Mg com o (g) (s) -1 HCl 6,0 mol L. (aq) Reação: Mg + 2 HCl  MgCl2 + H2 Da estequiometria da reação, temos que 1 mol de Magnésio, reage com 2 mols de Ácido Clorídrico, formando 1 mol de Cloreto de Magnésio e 1 mol de gás Hidrogênio. Pelo desprendimento de gás Hidrogênio, podemos calcular indiretamente a quantidade de mols de Magnésio que participaram desta reação, tendo como resultado a sua massa atômica, ou seja, seu átomo-grama. 4
  • 6. Procedimento Experimental Materiais De acordo com o esquema mostrado, deverá ser realizada a dissolução das fitas de magnésio no ácido clorídrico, mas para isso devemos separar os seguintes materiais:  Balança Analítica  Pinça metálica  Béqueres  Proveta  Tubo de ensaio  Pipeta Graduada – 10 mL  Pêra de borracha  Suporte Universal  Garra  Régua  Fio de Linha  Fitas de Magnésio  Ácido Clorídrico 6,0 mol L-1  Água Destilada  Papel de filtro 5
  • 7. Procedimento Experimental Preparo - Montar a aparelhagem de acordo com o esquema da figura: O metal atacado pelo ácido reage completamente, gerando gás hidrogênio início  fim - Fixar no suporte universal a garra - Colocar ¼ de água destilada no béquer - Pesar 2 fitas de magnésio com cerca de 1,5 cm de comprimento cada e identificá- las de modo a diferenciá-las durante o experimento. Pesar separadamente e anotar os valores obtidos (massa da fita). - Amarrar um fio de linha em cada amostra (cerca de 15 cm) - Coletar cerca de 4 mL de HCl 6,0mol L-1 e colocar essa quantidade em cada um dos 2 tubos de ensaio essa quantidade. - Encher o tubo de ensaio com água destilada até perto da borda, lentamente e sem agitar. - Imergir a fita de magnésio no interior do tubo e tampar imediatamente com o papel filtro. - Inverter o tubo de ensaio e introduzir no interior do béquer, até encostar no fundo. - Prender o tubo de ensaio com o agarrador no suporte. - Com a ajuda da pinça, retirar o papel filtro da borda do tubo de ensaio 6
  • 8. Procedimento Experimental Dados e Cálculos - Quando a reação se completar, medir a diferença de nível entre a superfície da água no béquer a superfície da água no tubo de ensaio, utilizando uma régua. - Medir o volume do hidrogênio, a pressão barométrica e a temperatura. NOTA: Na parte experimental como se trabalha com um sistema aberto, a pressão interna, do tubo de ensaio do gás, é igual à pressão atmosférica. A pressão interna é a soma das contribuições das pressões constituintes gasosos e da pressão hidrostática (da coluna líquida). O cálculo do número de mols do gás envolvido no processo requer o conhecimento da pressão parcial, que deve ser obtida da pressão total. Após o término da reação, foi realizada a coleta dos dados, conforme tabela a seguir: . 1ª Amostra 2ª Amostra Massa da fita de Magnésio (g) 0,0294 0,0293 Volume de H2 desprendido (mL) 29,8 30,5 Diferença de Níveis de Água (mL) 1,7 2,1 Pressão barométrica (mmHg) 757,34 757,34 Temperatura do sistema (K) 291 291 Pressão do vapor de água (mmHg) * 15,477 15,477 Tabela 1 – Dados Experimentais * Os valores de Pressão de Vapor da Água e densidade, são conhecidos a determinadas temperaturas e tabelados conforme dados da tabela a seguir. Temperatura (ºC) Densidade (g/mL) Pressão de vapor (mmHg) 0 0,99984 4,579 1 0,99990 4,926 2 0,99994 5,294 3 0,99997 5,685 4 0,99998 6,101 5 0,99997 6,543 6 0,99994 7,013 7 0,99990 7,513 8 0,99985 8,045 9 0,99978 8,609 10 0,99970 9,209 11 0,99961 9,844 12 0,99950 10,518 13 0,99938 11,231 14 0,99925 11,987 15 0,99910 12,788 16 0,99895 13,634 17 0,99878 14,530 18 0,99860 15,477 19 0,99841 16,477 20 0,99821 17,535 7 Tabela 2 – Temperatura, Densidade e Pressão da Água
  • 9. Cálculos 1ª Amostra . - Cálculo da Pressão de H2 desprendido d Água  g  h 7,5  10 4  pLocal  pGás  p Água  pColuna pLocal – pressão local, medida em mmHg pGás – pressão do hidrogênio, a ser calculada pÁgua – pressão de vapor, tabelada em mmHg pColuna – pressão da coluna, calculada em mmHg dÁgua – densidade, tabelada em g/mL ou g/cm3 g – aceleração da gravidade, medida em cm/s2 h – altura da coluna de água, medida em cm 7,5  10-4 – fator de conversão para mmHg - Cálculo da quantidade de mols da Reação Utilizando a Lei dos gases ideais, temos: OBS: Como estamos trabalhando P. V=n. R. T com a pressão em mmHg (milímetros de Mercúrio), a constante universal dos Gases Ideais (R) adotada para este cálculo está de acordo com os outros valores, ou seja: - Cálculo da massa do Mg Massa do Magnésio: 0,0293g Número de mols que reagiram: 0,00122 mols O valor final da massa da 1ª amostra de magnésio foi de: 24,02 g mol-1 8
  • 10. Cálculos 2ª Amostra . - Cálculo da Pressão de H2 desprendido d Água  g  h 7,5  10 4  pLocal  pGás  p Água  pColuna pLocal – pressão local, medida em mmHg pGás – pressão do hidrogênio, a ser calculada pÁgua – pressão de vapor, tabelada em mmHg pColuna – pressão da coluna, calculada em mmHg dÁgua – densidade, tabelada em g/mL ou g/cm3 g – aceleração da gravidade, medida em cm/s2 h – altura da coluna de água, medida em cm 7,5  10-4 – fator de conversão para mmHg - Cálculo da quantidade de mols da Reação Utilizando a Lei dos gases ideais, temos: OBS: Como estamos trabalhando P.V =n. R. T com a pressão em mmHg (milímetros de Mercúrio), a constante universal dos Gases Ideais (R) adotada para este cálculo está de acordo com os outros valores, ou seja: - Cálculo da massa do Mg Massa do Magnésio: 0,0294g Número de mols que reagiram: 0,00122 mols O valor final da massa da 1ª amostra de magnésio foi de: 24,09 g mol-1 9
  • 11. Cálculos - Cálculo da média das massas - Cálculo do Erro Absoluto (Ea) 1ª Amostra 2ª Amostra - Cálculo do Erro Relativo (Er) 1ª Amostra 2ª Amostra - Cálculo do Erro Relativo (Média) - Cálculo do Desvio Padrão Logo o valor do experimento com o cálculo do Desvio Padrão da Média, apresenta valores: Mg = (24,05± 0,26) g 10
  • 12. Conclusão Da reação entre metal e ácido, podemos calcular a massa do metal de acordo com o volume de gás hidrogênio (H2) desprendido nesta reação. Tal feito é verificado pelo fato da massa do gás, estar relacionada com o número de mols resultantes da reação de balanceamento entre reagentes e produtos. Apesar de ser uma prática consideravelmente fácil de executar, o cuidado no momento da montagem da aparelhagem e a correta imersão do tubo de ensaio invertido no béquer com água, pode determinar o sucesso ou não deste experimento. De acordo com o procedimento adotado e os cálculos efetuados, os valores encontrados, muito se aproximaram do valor tabelado para o Magnésio, estando dentro da variação que também fora calculada neste experimento. Com o cálculo do Erro Relativo para as amostras analisadas, é percebido que o erro de 1% encontrado é classificado como muito baixo, portanto, com sucesso conclui-se o experimento, fato este que no comparativo entre os valores encontrados experimentalmente (24,05 g) e o teórico (24,3050 u.m.a), observa-se que os valores são bem próximos. 11
  • 13. Bibliografia Consultada 1. Chebolu, V.; Storandt, B.C., “Stoichiometry of the reaction of magnesium with hydrochloric acid”, J. Chem. Educ., 2003, 80: 305-306. 2. Birk, J.P.: Walters. D.L., “Pressure measurements to determine the rate law of the magnesium – hydrochloric acid reaction”. J. Chem. Educ., 1993, 70: 587-589. 3. Kilpatrick, Martin, Jr., “A freshman experiment? The reaction of magnesium with acid”, J. chem. Educ., 1931, 8: 1566-1573. 4. Andrade, J. Carlos; César, Janaína, “A determinação da Massa Molar de um Metal”, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) por Chemkeys – Revista Eletrônica, Abril 2003. 5. Russell, Jonh. B., “Química Geral”, 2ª edição, Vol. 1, Makron Books, 1994, 58 – 78, 161 – 166, Apêndice F, F1 – F4. 12