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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB
           CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA
          DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DECOM
CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO - TURMA: 2011.2 - 1º PERÍODO
        COMPONENTE CURRICULAR: LINGUAGEM FOTOGRÁFICA I
                  PROFESSORA: HIPÓLITO LUCENA
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                 DIEGO HENRIQUE GOMES SILVEIRA
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    penetrar por um pequeno orifício projetando para seu
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   A câmera obscura tornou acessório básico também para
    pintores e desenhistas, inclusive pelo gênio das artes
    plásticas Leonardo Da Vinci (1452 – 1519).
   Fotossensibilidade

   Na virada do século XVII para o XVIII, as imagens feitas
    por meio de câmeras obscuras não resistiam à luz e ao
    tempo, desaparecendo logo após a revelação.

   Em 1816 o francês Joseph Nicéphore Niépce utilizou
    uma placa de estanho coberta com um derivado
    de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia.

   Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura
    com a luz do Sol.
   E então surgiu a primeira fotografia permanente no
    mundo.
   Daguerre, ao perceber as limitações do betume da
    Judéia e dos métodos utilizados por seu sócio, decide
    prosseguir sozinho nas pesquisas com a prata
    halógena.

   Suas experiências consistiam em expor, na câmera
    obscura, placas de cobre recobertas com prata polida e
    sensibilizadas com vapor de iodo, formando uma capa
    de iodeto de prata sensível à luz.

   Dando origem ao daguerreótipo , um método de gravar
    imagens por meio da câmera escura.
   Primeira daguerreótipo registrada na história 1837.
   Com o anúncio da gravação da imagem por Daguerre
    na Europa logo se instituiu uma grande polêmica entre
    os pintores.
   Eles não admitiam que a fotografia pudesse ser
    reconhecida como arte, uma vez que era produzida com
    auxilio físico e químico.

   Deu início ao movimento impressionista.

   O nome do movimento é derivado da obra
    Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet, um
    dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
   Impressão, nascer do sol
   A discussão retorna, de algum modo, nos dias de
    hoje, envolvendo duas formas distintas de captação de
    imagens, a fotografia analógica e a fotografia digital.




    Analógica

                                Digital
   Desde que foi descoberta, a fotografia analógica pouco
    evoluiu.

   No século XX a fotografia passou a ser utilizada em
    grande escala pela imprensa mundial, em amplas
    reportagens    fotográficas,    fazendo    aumentar
    naturalmente a exigência de profissionais que
    trabalhavam com fotojornalismo.

   E então começou a evolução desses equipamentos.
   A profissão de fotógrafo passou a ser cobiçada em todo
    o     mundo,      revelando    profissionais  altamente
    qualificados, e, até, adorados em vários países.

   O fotojornalismo mundial, mostrou e ainda mostra muita
    criatividade e ousadia em suas fotografias, fazendo
    delas verdadeiras obras de artes, admiradas por
    milhões de pessoas.

   Diz o dito popular que uma imagem vale mais que mil
    palavras; em determinadas ocasiões valem bem mais.
    Às vezes, uma simples fotografia pode mudar o
    mundo, fazer tremer a toda uma sociedade.
   Com o surgimentos da fotografia digital, no final dos
    anos 1980, todo o glamour conquistado pela fotografia
    analógica tende a entrar em declínio.

   A evolução dos equipamentos digitais aponta para o
    aniquilamento gradual da fotografia analógica nos
    próximos anos.

   A fotografia digital provocou uma ruptura entre os
    profissionais      da     imagem,    principalmente
    fotojornalistas, dando origem a três categorias de
    profissionais no mercado.
   A     primeira   categoria,    a    dos   fotógrafos
    veteranos, conhecidos como geração analógica, é
    formada por profissionais que sempre se dedicaram à
    velha forma de captação de imagens.

   Essa geração levanta questões relevantes em defesa da
    fotografia tradicional e, conseqüentemente, coloca a
    fotografia digital em plano inferior.

   A “velha guarda” vê problemas éticos na manipulação e
    tratamento das imagens.
   A fotografia digital é um processo recente e sua
    manipulação merece regulamentação específica, de
    modo a evitar transtornos causados por profissionais
    inescrupulosos que acreditam que tudo é possível para
    se obter uma notícia em primeira mão.

   Vejamos um exemplo, que não deverá ser seguido.
   SÃO PAULO - Uma suposta imagem do terrorista Osama Bin Laden
    morto tem circulado na rede desde as primeiras horas de hoje.
    Porém, a imagem é falsa e foi feita a partir de manipulação digital.
   No meio desse conflito de idéias encontramos a
    segunda geração de profissionais do fotojornalismo, que
    participa ativamente da transição da fotografia analógica
    para a digital.
   São profissionais que se preparam para sobreviver no
    mercado fotográfico atual, pois dominam a fotografia
    analógica e buscam conhecimento na área digital.

   Esses profissionais têm plena consciência             da
    importância e necessidade do mercado.
   A terceira e última categoria é a dos profissionais da
    chamada geração digital.

   Essa geração tem como características o consumismo e
    o cultivo do descartável, comuns aos dias de hoje.

   A preocupação em conhecer as técnicas, mesmo que
    antigas, não faz parte do vocabulário dessa geração de
    foto-jornalistas,     que       prefere    os     termos
    “deletar”, “bits”, “dpi” etc., próprios da linguagem da
    fotografia digital.
   O grande conflito da nossa época século XXI


   Os fotógrafos da era digital são acusados de falta de
    domínio dos métodos e técnicas utilizados na
    fotografia,   como     luz,  filtros, velocidade   do
    obturador, entre outros.
   Os equipamentos digitais são em sua grande maioria
    automatizados, não permitindo ao profissional o controle
    manual de suas ações.
   A geração digital é facilmente reconhecida em eventos
    ou coberturas jornalísticas.

                               Por não utilizar o visor da
                                câmera para fotografar.

                               Além disso, a visualização
                                imediata da imagem captada
                                provoca um outro fenômeno
                                típico      da    fotografia
                                digital, que é a pré-edição
                                do material.
   Todos esses questionamentos, com suas verdades e
    mentiras, devem levar à reflexão e ao debate.

   O segmento fotográfico em geral e o fotojornalismo em
    particular se vêem hoje diante de uma oportunidade
    muito grande de refletir sobre o momento histórico que a
    fotografia atravessa.


   Há problemas de ordem ética e estética envolvendo a
    fotografia analógica e digital.
   Acontecimentos recentes mostram o sério problema da
    manipulação e fabricação de imagens, de modo a torná-
    las mais realistas e sedutoras, sem ética, sem
    escrúpulos.

   A edição sempre ocorreu com a fotografia, inclusive a
    montagem.

   Esse excesso de edição das imagens, que começa com
    o fotógrafo em campo e finaliza no editor, preocupa a
    todos aqueles que usam a fotografia como ferramenta
    de pesquisa e documentação.
   Com todo esse avanço tecnológico, faz-se necessário
    discutir o papel do fotojornalista a partir do surgimento
    da fotografia digital.
   Não se pode descartar o digital. Mas também não se
    pode simplesmente abandonar o analógico, sem
    qualquer preocupação com o passado, o presente e o
    futuro.

   Afinal, o que seria da memória dos séculos XIX e XX se
    não fossem as fotografias produzidas em negativos, que
    armazenam até hoje imagens importantes de nossa
    história?
   “As tentativas para se conseguir uma bela fotografia
    fazem com que as imagens geradas através das
    lentes não fiquem apenas gravadas na mente de
    quem as realiza, mas sim impressa nos corações
    daqueles que as vêem com os mesmos olhos.”
                     Gero Hoffmann
   Referências bibliográficas


   http://www.bocc.ubi.pt/pag/oliveira-erivam-fotografia-analogica-
    fotografia-digital.pdf

   http://achfoto.com.sapo.pt/hf_6-4.html

   http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=1205

   http://www.youtube.com/watch?v=M7ENQthvjxg

   http://www.youtube.com/watch?v=iQjkfnn7xBc

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A evolução da linguagem fotográfica: da câmera obscura ao digital

  • 1.
  • 2. UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - DECOM CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO - TURMA: 2011.2 - 1º PERÍODO COMPONENTE CURRICULAR: LINGUAGEM FOTOGRÁFICA I PROFESSORA: HIPÓLITO LUCENA ALUNOS (AS): DIEGO HENRIQUE GOMES SILVEIRA ELAINE DE LIMA SILVA FRANKLIN JOSÉ PEREIRA LEITE GEORGIA EUGÊNIO DOS SANTOS ROSÂNGELA SILVA FERREIRA TAYSE ERYSLAINE DE MORAIS SANTOS FRANKLIN WELLINGTON SERGIO DE SOUSA
  • 3. A invenção da fotografia foi o resultado da combinação de duas técnicas científicas desenvolvidas ao longo dos séculos:  ÓTICA  Câmera obscura (século V a.C)  QUÍMICA  Fotossensibilidade (século XIX)
  • 4. Câmera obscura  É um ambiente totalmente vedado onde a luz irá penetrar por um pequeno orifício projetando para seu interior uma imagem invertida.
  • 5. A câmera obscura tornou acessório básico também para pintores e desenhistas, inclusive pelo gênio das artes plásticas Leonardo Da Vinci (1452 – 1519).
  • 6. Fotossensibilidade  Na virada do século XVII para o XVIII, as imagens feitas por meio de câmeras obscuras não resistiam à luz e ao tempo, desaparecendo logo após a revelação.  Em 1816 o francês Joseph Nicéphore Niépce utilizou uma placa de estanho coberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judéia.  Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol.
  • 7. E então surgiu a primeira fotografia permanente no mundo.
  • 8. Daguerre, ao perceber as limitações do betume da Judéia e dos métodos utilizados por seu sócio, decide prosseguir sozinho nas pesquisas com a prata halógena.  Suas experiências consistiam em expor, na câmera obscura, placas de cobre recobertas com prata polida e sensibilizadas com vapor de iodo, formando uma capa de iodeto de prata sensível à luz.  Dando origem ao daguerreótipo , um método de gravar imagens por meio da câmera escura.
  • 9. Primeira daguerreótipo registrada na história 1837.
  • 10. Com o anúncio da gravação da imagem por Daguerre na Europa logo se instituiu uma grande polêmica entre os pintores.  Eles não admitiam que a fotografia pudesse ser reconhecida como arte, uma vez que era produzida com auxilio físico e químico.  Deu início ao movimento impressionista.  O nome do movimento é derivado da obra Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet, um dos maiores pintores que já usou o impressionismo.
  • 11. Impressão, nascer do sol
  • 12. A discussão retorna, de algum modo, nos dias de hoje, envolvendo duas formas distintas de captação de imagens, a fotografia analógica e a fotografia digital.  Analógica  Digital
  • 13. Desde que foi descoberta, a fotografia analógica pouco evoluiu.  No século XX a fotografia passou a ser utilizada em grande escala pela imprensa mundial, em amplas reportagens fotográficas, fazendo aumentar naturalmente a exigência de profissionais que trabalhavam com fotojornalismo.  E então começou a evolução desses equipamentos.
  • 14.
  • 15. A profissão de fotógrafo passou a ser cobiçada em todo o mundo, revelando profissionais altamente qualificados, e, até, adorados em vários países.  O fotojornalismo mundial, mostrou e ainda mostra muita criatividade e ousadia em suas fotografias, fazendo delas verdadeiras obras de artes, admiradas por milhões de pessoas.  Diz o dito popular que uma imagem vale mais que mil palavras; em determinadas ocasiões valem bem mais. Às vezes, uma simples fotografia pode mudar o mundo, fazer tremer a toda uma sociedade.
  • 16.
  • 17. Com o surgimentos da fotografia digital, no final dos anos 1980, todo o glamour conquistado pela fotografia analógica tende a entrar em declínio.  A evolução dos equipamentos digitais aponta para o aniquilamento gradual da fotografia analógica nos próximos anos.  A fotografia digital provocou uma ruptura entre os profissionais da imagem, principalmente fotojornalistas, dando origem a três categorias de profissionais no mercado.
  • 18. A primeira categoria, a dos fotógrafos veteranos, conhecidos como geração analógica, é formada por profissionais que sempre se dedicaram à velha forma de captação de imagens.  Essa geração levanta questões relevantes em defesa da fotografia tradicional e, conseqüentemente, coloca a fotografia digital em plano inferior.  A “velha guarda” vê problemas éticos na manipulação e tratamento das imagens.
  • 19. A fotografia digital é um processo recente e sua manipulação merece regulamentação específica, de modo a evitar transtornos causados por profissionais inescrupulosos que acreditam que tudo é possível para se obter uma notícia em primeira mão.  Vejamos um exemplo, que não deverá ser seguido.
  • 20. SÃO PAULO - Uma suposta imagem do terrorista Osama Bin Laden morto tem circulado na rede desde as primeiras horas de hoje. Porém, a imagem é falsa e foi feita a partir de manipulação digital.
  • 21. No meio desse conflito de idéias encontramos a segunda geração de profissionais do fotojornalismo, que participa ativamente da transição da fotografia analógica para a digital.  São profissionais que se preparam para sobreviver no mercado fotográfico atual, pois dominam a fotografia analógica e buscam conhecimento na área digital.  Esses profissionais têm plena consciência da importância e necessidade do mercado.
  • 22. A terceira e última categoria é a dos profissionais da chamada geração digital.  Essa geração tem como características o consumismo e o cultivo do descartável, comuns aos dias de hoje.  A preocupação em conhecer as técnicas, mesmo que antigas, não faz parte do vocabulário dessa geração de foto-jornalistas, que prefere os termos “deletar”, “bits”, “dpi” etc., próprios da linguagem da fotografia digital.
  • 23. O grande conflito da nossa época século XXI  Os fotógrafos da era digital são acusados de falta de domínio dos métodos e técnicas utilizados na fotografia, como luz, filtros, velocidade do obturador, entre outros.  Os equipamentos digitais são em sua grande maioria automatizados, não permitindo ao profissional o controle manual de suas ações.
  • 24. A geração digital é facilmente reconhecida em eventos ou coberturas jornalísticas.  Por não utilizar o visor da câmera para fotografar.  Além disso, a visualização imediata da imagem captada provoca um outro fenômeno típico da fotografia digital, que é a pré-edição do material.
  • 25. Todos esses questionamentos, com suas verdades e mentiras, devem levar à reflexão e ao debate.  O segmento fotográfico em geral e o fotojornalismo em particular se vêem hoje diante de uma oportunidade muito grande de refletir sobre o momento histórico que a fotografia atravessa.  Há problemas de ordem ética e estética envolvendo a fotografia analógica e digital.
  • 26. Acontecimentos recentes mostram o sério problema da manipulação e fabricação de imagens, de modo a torná- las mais realistas e sedutoras, sem ética, sem escrúpulos.  A edição sempre ocorreu com a fotografia, inclusive a montagem.  Esse excesso de edição das imagens, que começa com o fotógrafo em campo e finaliza no editor, preocupa a todos aqueles que usam a fotografia como ferramenta de pesquisa e documentação.
  • 27. Com todo esse avanço tecnológico, faz-se necessário discutir o papel do fotojornalista a partir do surgimento da fotografia digital.  Não se pode descartar o digital. Mas também não se pode simplesmente abandonar o analógico, sem qualquer preocupação com o passado, o presente e o futuro.  Afinal, o que seria da memória dos séculos XIX e XX se não fossem as fotografias produzidas em negativos, que armazenam até hoje imagens importantes de nossa história?
  • 28.
  • 29.
  • 30. “As tentativas para se conseguir uma bela fotografia fazem com que as imagens geradas através das lentes não fiquem apenas gravadas na mente de quem as realiza, mas sim impressa nos corações daqueles que as vêem com os mesmos olhos.” Gero Hoffmann
  • 31. Referências bibliográficas  http://www.bocc.ubi.pt/pag/oliveira-erivam-fotografia-analogica- fotografia-digital.pdf  http://achfoto.com.sapo.pt/hf_6-4.html  http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=1205  http://www.youtube.com/watch?v=M7ENQthvjxg  http://www.youtube.com/watch?v=iQjkfnn7xBc