SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 68
Baixar para ler offline
FOTOGRAFIA
ANALÓGICA (FAN)
Prof.ª MSc. Fernanda Pozza
Aula 01
Como a fotografia funciona .A luz . Pinhole
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Como a fotografia funciona
Do grego:
Photos = luz
Graphos = escrita
A fotografia consiste na formação de uma imagem pela luz (processo físico), que é
permanentemente registrada por:
. processos químicos (filme, produtos químicos, câmara escura)
. processos digitais (sensor eletrônico, armazenamento e processamento de dados, impressão)
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Como as imagens se formam
Luz é a substância básica da fotografia, o ponto de partida.
A fotografia existe tão somente por causa da luz.
A luz não é nada para o fotógrafo que não a conheça profundamente.
Prof.a Fernanda Pozza
O BOM FOTÓGRAFO PRECISA SER UM
ESCRAVO DA LUZ, NÃO DA TECNOLOGIA.
Cesar e Piovan, 2007
FAN - Fotografia analógica
Prof.a Fernanda Pozza
MAS POR QUE A LUZ É TÃO IMPORTANTE?
FAN - Fotografia analógica
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Luz
A luz é determinante em qualquer situação ou trabalho fotográfico:
. Dá vida a coisas;
. Revela expressões que nem sempre conseguimos ver;
. Revelar aspectos específicos de um mesmo tema e suprimir outros.
O cuidado com a luz e a observação de como esta se comporta deve vir antes da
composição, do enquadramento, da criatividade e da tecnologia.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Guy Le Querrec
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Mario Testino
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
J. R. Duran.
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
Mark Laita
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
Bob Wolfenson
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
National Geographic
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
National Geographic
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
National Geographic
Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica
National Geographic
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A luz branca é formada pela reunião de numerosas radiações coloridas que podem ser
separadas com o auxílio de um prisma, formando uma imagem conhecida como espectro.
Possui propriedades de ondas, que ao variarem transmitem sensação de cores diferentes.
> O que é a luz?
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
> O que é a luz?
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A luz se propaga em linha reta, em um
meio uniforme.
> O que é a luz?
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A luz tem propriedade de ondas e partículas de energia (fótons).
Quanto mais intensa for a luz, mais fótons ela possui.
São os fótons que sensibilizam os materiais fotossensíveis.
> O que é a luz?
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O comportamento da luz que incide sobre uma superfície
depende de fatores como:
. textura
. tom
. cor do material
. ângulo
. cor da luz
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
SUPERFÍCIES OPACAS
Partes da luz serão refletidas e outras absorvidas (transformadas em calor).
Quanto mais escuro o material, menor a proporção de luz refletida.
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Em uma superfície fosca, a luz é distribuída uniformemente, o ângulo de
incidência da luz faz pouca diferença.
Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa) Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa)
Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa)
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
SUPERFÍCIES BRILHANTES
Em uma superfície brilhante, a reflexão se dá
pelo caminho original do raio incidente, ou no
mesmo ângulo deste.
Reflexão a partir de uma superfície
brilhante (reflexão especular)
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
SUPERFÍCIESTRANSPARENTES
Materiais transparentes transmitem a luz diretamente.
Permitem a maior parte da luz diretamente (transmissão direta).
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
SUPERFÍCIESTRANSLÚCIDAS
Materiais translúcidos propagam a luz.
Distribuem a luz de maneira proporcional (transmissão difusa)
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
SUPERFÍCIESTRANSPARENTES/TRANSLÚCIDAS COLORIDAS
Se o material for colorido, permitirá a passagem de
mais luz nos comprimentos de onda dessa cor e não
de outras.
Branco Azul
> Quando a luz alcança uma superfície
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Que informações diferentes sobre luz você recebe nessa foto?
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
As características das sombras influenciam bastante na aparência de temas e cenas.
Uma fonte de luz pontual, produz uma luz dura, com sombras bem definidas (lâmpada,
vela, Sol, unidades de flash).
> Sombras
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Quando a luz, antes de chegar no objeto, atravessa
uma superfície translúcida, tem-se uma sombra
mais suave, gradual.
> Sombras
Luz
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Abbas
Abbas
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Vamos pontuar as qualidades da luz presentes nessas maçãs.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A parte iluminada pela fonte de luz, reflete comprimentos
de onda coloridos da metade iluminada.
Maior parte da luz é refletida difusamente.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Parte da superfície lisa também produz reflexos especulares onde o ângulo da
luz na superfície coincide com a ângulo dos olhos do observador (câmera).
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A forma e a sombra em um dos lados da maçã
fornecem pistas sobre seu formato.
FAZENDO A LUZ FORMAR IMAGENS
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A câmara escura é o antepassado das máquinas fotográficas.
O seu funcionamento é muito simples: a luz passa por uma
abertura (seja um orifício ou uma lente) e projeta uma imagem
em um anteparo.
Primeiro desenho de uma câmara escura (Gemma Fristus, 1544).
Câmara Escura
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A câmara escura e a câmera fotográfica seguem o mesmo princípio
ótico dos nossos olhos, ou seja, funcionam de maneira similar.
No Renascimento, os pintores usavam a câmara escura para facilitar o
desenho de detalhes.
Existe um tipo de câmera que consiste numa câmara escura: a pinhole.
Câmara Escura
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
PINHOLE
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole é um processo alternativo de
se fazer fotografia sem o uso de
equipamentos convencionais.
É uma câmara escura que pode ser
construída com materiais simples e de
poucos elementos.
Pinhole pode ser traduzido como
“buraco de agulha” por ser uma câmera
fotográfica que não possui lentes, tendo
apenas um pequeno furo (de agulha)
que funciona como lente.
Pinhole
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A diferença básica da fotografia pinhole para uma
convencional está em sua ótica.
A imagem produzida em uma pinhole tem um foco
suave em todos os planos da cena (tudo está focado).
Pinhole
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O tamanho do orifício de uma Pinhole
é decisivo para a qualidade da imagem
obtida.
Quanto menor o orifício, mais
definição focal e nitidez teremos na
imagem. Porém, o furo deve ser
proporcional ao tamanho da pinhole.
Pinhole
> Orifício
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Partindo da idéia da câmera Pinhole, vamos construir uma câmara escura
com um visor interno que nos permite encontrar o foco ideal e alterar a
imagem projetada em seu enquadramento, como uma objetiva com zoom.
A finalidade do visor é possibilitar uma visão da imagem produzida lá dentro.
Pinhole
>Visor
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
>Visor
Recorte e dobre as cartolinas, respeitando as medidas ou as proporções do modelo.
É importante que não haja folga entre uma e outra caixa.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
>Visor
Em uma das extremidades da caixa mais curta e larga,
cole uma tampa de cartolina preta, com um furo de agulha
no centro.
É importante que a extremidade fique vedada à luz.
Em uma das extremidades da caixa mais longa e estreita,
cole uma tampa de papel vegetal.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
>Visor
Encaixe as caixas, colocando a de
tampa preta por fora da outra.
O movimento de caixa externa
provocará variações do plano
focal dentro do visor.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Para descobrir o tamanho de orifício certo para
cada câmera, é preciso saber qual a distância entre
a posição do orifício e a posição onde estará o
papel ou filme fotográfico.
Para simplificar, chamaremos essa medida de
distância focal, que apesar de impreciso, facilita a
compreensão daqueles que já têm alguma
familiaridade com a fotografia com lentes.
Pinhole
> Orifício
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Existe uma fórmula matemática para determinar o
diâmetro do orifício:
d = c . ( F / λ )
Onde d é o diâmetro do orifício, F é a distância
focal, λ é o comprimento de onda da luz
predominante (para a luz do dia, convenciona-se
usar 550nm) e c é uma constante (em torno de
1,5).
Ou usar ferramentas de cálculo disponíveis na web:
http://pinhole.stanford.edu/phcalc.htm
Pinhole
> Orifício
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Exposição consiste em impressionar o material
fotossensível (papel ou filme), ou seja, por quanto
tempo o material será exposto à luz para formar uma
imagem.
Com lentes, esse tempo costuma ser muito curto, em
frações de segundo.
Com orifícios, os tempos de exposição variam desde
frações de segundo (maiores que as obtidas com
lentes) até várias horas, dependendo da condição de
iluminação.
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Mas como saber de quanto tempo será a exposição?
Para isso é preciso saber o valor de abertura da
câmera - também chamado de número ƒ.
Esse valor existe também em lentes, variando
frequentemente entre ƒ/1.4 até ƒ/22, determinado
pelo diafragma.
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Na Pinhole, essa abertura não é regulável, mas
podemos saber esse valor dividindo a distância focal
pelo diâmetro do orifício.
ƒ= F/d
Enquanto lentes analógicas costumam apresentar
aberturas até ƒ/22, uma câmera de orifício vai
normalmente apresentar valores ƒ acima de 100.
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
MAS QUAL A FUNÇÃO DO NÚMERO ƒ ?
A abertura influencia a exposição.
Quanto maior o número ƒ, menor a
quantidade de luz que a abertura deixa
chegar até o material fotossensível.
Regra Sunny/16
Vai gerar o tempo de exposição em
segundos
Sequência de aberturas:
ƒ/16; ƒ/11; ƒ/8; ƒ/5.6; ƒ/4
Sol aberto, próximo ao meio dia - f/16
Parcialmente nublado - ƒ/16
Muito nublado - ƒ/11
Nascer/Pôr do Sol - ƒ/8
Luz natural interior - ƒ/5.6
Luz artificial/ noite - ƒ/4
Velocidade de exposição: 1/ISO do filme.
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Para descobrir o fator de conversão (FC)
entre a abertura da pinhole e ƒ/16.
FC = (ƒ da pinhole / ƒ16)2
Exemplo:
FC = (125/ 16)2
FC = 7,82
FC = 61
Para descobrir a exposição (t):
t = FC . (1/ISO do filme)
Exemplo:
t = 61 . (1/200)
t = 61/200
t = 0,3 (corresponde aproximadamente a
1/3 segundo)
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
> Exposição
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Além de influenciar na exposição, o
número ƒ influencia no foco da pinhole.
Como nas câmeras de orifício esse
número assume valores superiores a
100, as fotografias apresentarão uma
grande profundidade de campo.
Ou seja, todos os planos da foto
aparecerão focados. Não é possível,
portanto, fazer fotos com fundo
desfocado com a pinhole.
Curta prof. de campo - com lente
Longa prof. de campo - pinhole
Pinhole
> Profundidade de campo
TIPOS DE PINHOLE
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
Pinhole de pequeno formato.
Pinhole estereoscópica. Com dois furos,
produz imagens duplas com efeito ótico 3D.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
De madeira com variações do plano e distância focal.
Permite criar imagens com opções de distanciamento entre
o filme e o furo, variando o tamanho e a composição do
objeto fotografado.
Pinhole 360 graus com vários furos em volta da lata que
permitem o registro de imagens diversas por todos os
lados.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pinhole
Pinhole para filmes 35 mm.
Permite várias tomadas de uma só vez e possibilita fazer
cópias ampliadas.
Pinhole em câmeras convencionais.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O tamanho, o formato e mais uma série de detalhes de uma pinhole
são coisas que cada um deve descobrir e adequar a seu gosto.
O desenvolvimento e a qualidade das fotografias irão surgindo
conforme o envolvimento da pessoa com o processo.
FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Referências
CESAR N.; PIOVAN, M. Making of: revelações sobre o dia-a-dia da fotografia. São
Paulo: Ed. Senac, 2007
LANGFORD, M.; FOX,A.; SMITH, R.S. Fotografia básica de Langford. 8 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
SOARES, Luciano de Sampaio. Guia prático de fotografia pinhole. Disponível em:
<http://construtordeimagens.files.wordpress.com/2009/03/manual_pinhole.pdf>

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococovictorosa
 
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptx
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptxMÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptx
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptxMariaMarques385773
 
Do roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produçãoDo roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produçãoArmando Bulcao
 
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Mauricio Mallet Duprat
 
Impressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-ImpressionismoImpressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-Impressionismocamilagarciaia
 
Art história do cinema
Art   história do cinemaArt   história do cinema
Art história do cinemasergioborgato
 
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia BásicaAula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia Básicatiago.ufc
 
Enquadramento de câmera
Enquadramento de câmeraEnquadramento de câmera
Enquadramento de câmeraRenata Trindade
 
O que é a fotografia
O que é a fotografiaO que é a fotografia
O que é a fotografiajorgefelz
 
História do cinema blog
História do cinema blogHistória do cinema blog
História do cinema blogOver Lane
 

Mais procurados (20)

Vik muniz
Vik munizVik muniz
Vik muniz
 
Aula 3 novo
Aula 3 novoAula 3 novo
Aula 3 novo
 
Maneirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococoManeirismo, barroco e rococo
Maneirismo, barroco e rococo
 
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptx
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptxMÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptx
MÚSICA – História da música moderna e contemporânea.pptx
 
Eav cinema hq planos 1
Eav cinema hq planos 1Eav cinema hq planos 1
Eav cinema hq planos 1
 
01. O cinema como arte
01. O cinema como arte01. O cinema como arte
01. O cinema como arte
 
Do roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produçãoDo roteiro ao plano visual / plano de produção
Do roteiro ao plano visual / plano de produção
 
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
Elementos narrativos do cinema - Parte 2 (Ângulos e Efeitos Psicológicos)
 
Pop Art em Resumo
Pop Art em ResumoPop Art em Resumo
Pop Art em Resumo
 
Impressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-ImpressionismoImpressionismo e Pós-Impressionismo
Impressionismo e Pós-Impressionismo
 
Pop Art
Pop ArtPop Art
Pop Art
 
Art história do cinema
Art   história do cinemaArt   história do cinema
Art história do cinema
 
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia BásicaAula 01 - Curso de Fotografia Básica
Aula 01 - Curso de Fotografia Básica
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
A arte da fotografia
A arte da fotografiaA arte da fotografia
A arte da fotografia
 
Enquadramento de câmera
Enquadramento de câmeraEnquadramento de câmera
Enquadramento de câmera
 
O que é a fotografia
O que é a fotografiaO que é a fotografia
O que é a fotografia
 
História do cinema blog
História do cinema blogHistória do cinema blog
História do cinema blog
 
Releitura
ReleituraReleitura
Releitura
 
Breve história do cinema
Breve história do cinemaBreve história do cinema
Breve história do cinema
 

Destaque

Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digital
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digitalSeminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digital
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digitalElaine Lima
 
Apresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaApresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaMayara Borges
 
A Evolução da Fotografia
A Evolução da FotografiaA Evolução da Fotografia
A Evolução da FotografiaAna Almeida
 
Breve História da Fotografia
Breve História da FotografiaBreve História da Fotografia
Breve História da FotografiaJoão Lima
 

Destaque (7)

Filme Fotográfico
Filme FotográficoFilme Fotográfico
Filme Fotográfico
 
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digital
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digitalSeminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digital
Seminário Fotografia analógica à ascensão da fotografia digital
 
Aula objetiva
Aula objetivaAula objetiva
Aula objetiva
 
Apresentação - Fotografia
Apresentação - FotografiaApresentação - Fotografia
Apresentação - Fotografia
 
A Evolução da Fotografia
A Evolução da FotografiaA Evolução da Fotografia
A Evolução da Fotografia
 
Fotografia
FotografiaFotografia
Fotografia
 
Breve História da Fotografia
Breve História da FotografiaBreve História da Fotografia
Breve História da Fotografia
 

Semelhante a Fotografia analógica: Como a luz forma imagens

Semelhante a Fotografia analógica: Como a luz forma imagens (16)

Tutorial Fotografia Básica
Tutorial Fotografia BásicaTutorial Fotografia Básica
Tutorial Fotografia Básica
 
A camera
A cameraA camera
A camera
 
Retrato Fotográfico
Retrato FotográficoRetrato Fotográfico
Retrato Fotográfico
 
Diafragma
DiafragmaDiafragma
Diafragma
 
LAB_O Negativo_BrunaFlores
LAB_O Negativo_BrunaFloresLAB_O Negativo_BrunaFlores
LAB_O Negativo_BrunaFlores
 
02 principios da fotografia (2012)
02 principios da fotografia (2012)02 principios da fotografia (2012)
02 principios da fotografia (2012)
 
Ensaio fotográfico
Ensaio fotográficoEnsaio fotográfico
Ensaio fotográfico
 
Exposição
ExposiçãoExposição
Exposição
 
CRP-422-2014-04
CRP-422-2014-04CRP-422-2014-04
CRP-422-2014-04
 
Fotografia | aula 03
Fotografia | aula 03Fotografia | aula 03
Fotografia | aula 03
 
O negativo ansel adams
O negativo   ansel adamsO negativo   ansel adams
O negativo ansel adams
 
Câmera fotografica
Câmera fotograficaCâmera fotografica
Câmera fotografica
 
IluminaçAo
IluminaçAoIluminaçAo
IluminaçAo
 
IluminaçAo
IluminaçAoIluminaçAo
IluminaçAo
 
A maquina humana
A maquina humanaA maquina humana
A maquina humana
 
Introdução à fotografia básica
Introdução à fotografia básicaIntrodução à fotografia básica
Introdução à fotografia básica
 

Fotografia analógica: Como a luz forma imagens

  • 1. FOTOGRAFIA ANALÓGICA (FAN) Prof.ª MSc. Fernanda Pozza Aula 01 Como a fotografia funciona .A luz . Pinhole
  • 2. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Como a fotografia funciona Do grego: Photos = luz Graphos = escrita A fotografia consiste na formação de uma imagem pela luz (processo físico), que é permanentemente registrada por: . processos químicos (filme, produtos químicos, câmara escura) . processos digitais (sensor eletrônico, armazenamento e processamento de dados, impressão)
  • 3. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Como as imagens se formam Luz é a substância básica da fotografia, o ponto de partida. A fotografia existe tão somente por causa da luz. A luz não é nada para o fotógrafo que não a conheça profundamente.
  • 4. Prof.a Fernanda Pozza O BOM FOTÓGRAFO PRECISA SER UM ESCRAVO DA LUZ, NÃO DA TECNOLOGIA. Cesar e Piovan, 2007 FAN - Fotografia analógica
  • 5. Prof.a Fernanda Pozza MAS POR QUE A LUZ É TÃO IMPORTANTE? FAN - Fotografia analógica
  • 6. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Luz A luz é determinante em qualquer situação ou trabalho fotográfico: . Dá vida a coisas; . Revela expressões que nem sempre conseguimos ver; . Revelar aspectos específicos de um mesmo tema e suprimir outros. O cuidado com a luz e a observação de como esta se comporta deve vir antes da composição, do enquadramento, da criatividade e da tecnologia.
  • 7. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Guy Le Querrec
  • 8. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Mario Testino
  • 9. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica J. R. Duran.
  • 10. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica Mark Laita
  • 11. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica Bob Wolfenson
  • 12. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica National Geographic
  • 13. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica National Geographic
  • 14. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica National Geographic
  • 15. Prof.a Fernanda PozzaFAN - Fotografia analógica National Geographic
  • 16. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A luz branca é formada pela reunião de numerosas radiações coloridas que podem ser separadas com o auxílio de um prisma, formando uma imagem conhecida como espectro. Possui propriedades de ondas, que ao variarem transmitem sensação de cores diferentes. > O que é a luz? Luz
  • 17. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza > O que é a luz? Luz
  • 18. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A luz se propaga em linha reta, em um meio uniforme. > O que é a luz? Luz
  • 19. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A luz tem propriedade de ondas e partículas de energia (fótons). Quanto mais intensa for a luz, mais fótons ela possui. São os fótons que sensibilizam os materiais fotossensíveis. > O que é a luz? Luz
  • 20. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza O comportamento da luz que incide sobre uma superfície depende de fatores como: . textura . tom . cor do material . ângulo . cor da luz > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 21. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza SUPERFÍCIES OPACAS Partes da luz serão refletidas e outras absorvidas (transformadas em calor). Quanto mais escuro o material, menor a proporção de luz refletida. > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 22. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Em uma superfície fosca, a luz é distribuída uniformemente, o ângulo de incidência da luz faz pouca diferença. Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa) Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa) Reflexão a partir de uma superfície fosca (reflexão difusa) > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 23. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza SUPERFÍCIES BRILHANTES Em uma superfície brilhante, a reflexão se dá pelo caminho original do raio incidente, ou no mesmo ângulo deste. Reflexão a partir de uma superfície brilhante (reflexão especular) > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 24. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza SUPERFÍCIESTRANSPARENTES Materiais transparentes transmitem a luz diretamente. Permitem a maior parte da luz diretamente (transmissão direta). > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 25. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza SUPERFÍCIESTRANSLÚCIDAS Materiais translúcidos propagam a luz. Distribuem a luz de maneira proporcional (transmissão difusa) > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 26. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza SUPERFÍCIESTRANSPARENTES/TRANSLÚCIDAS COLORIDAS Se o material for colorido, permitirá a passagem de mais luz nos comprimentos de onda dessa cor e não de outras. Branco Azul > Quando a luz alcança uma superfície Luz
  • 27. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Que informações diferentes sobre luz você recebe nessa foto?
  • 28. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza As características das sombras influenciam bastante na aparência de temas e cenas. Uma fonte de luz pontual, produz uma luz dura, com sombras bem definidas (lâmpada, vela, Sol, unidades de flash). > Sombras Luz
  • 29. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 30. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 31. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Quando a luz, antes de chegar no objeto, atravessa uma superfície translúcida, tem-se uma sombra mais suave, gradual. > Sombras Luz
  • 32. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Abbas Abbas
  • 33. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 34. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Vamos pontuar as qualidades da luz presentes nessas maçãs.
  • 35. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A parte iluminada pela fonte de luz, reflete comprimentos de onda coloridos da metade iluminada. Maior parte da luz é refletida difusamente.
  • 36. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Parte da superfície lisa também produz reflexos especulares onde o ângulo da luz na superfície coincide com a ângulo dos olhos do observador (câmera).
  • 37. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A forma e a sombra em um dos lados da maçã fornecem pistas sobre seu formato.
  • 38. FAZENDO A LUZ FORMAR IMAGENS FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 39. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A câmara escura é o antepassado das máquinas fotográficas. O seu funcionamento é muito simples: a luz passa por uma abertura (seja um orifício ou uma lente) e projeta uma imagem em um anteparo. Primeiro desenho de uma câmara escura (Gemma Fristus, 1544). Câmara Escura
  • 40. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A câmara escura e a câmera fotográfica seguem o mesmo princípio ótico dos nossos olhos, ou seja, funcionam de maneira similar. No Renascimento, os pintores usavam a câmara escura para facilitar o desenho de detalhes. Existe um tipo de câmera que consiste numa câmara escura: a pinhole. Câmara Escura
  • 41. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 42. PINHOLE FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 43. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole é um processo alternativo de se fazer fotografia sem o uso de equipamentos convencionais. É uma câmara escura que pode ser construída com materiais simples e de poucos elementos. Pinhole pode ser traduzido como “buraco de agulha” por ser uma câmera fotográfica que não possui lentes, tendo apenas um pequeno furo (de agulha) que funciona como lente. Pinhole
  • 44. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza A diferença básica da fotografia pinhole para uma convencional está em sua ótica. A imagem produzida em uma pinhole tem um foco suave em todos os planos da cena (tudo está focado). Pinhole
  • 45. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 46. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 47. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 48. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza O tamanho do orifício de uma Pinhole é decisivo para a qualidade da imagem obtida. Quanto menor o orifício, mais definição focal e nitidez teremos na imagem. Porém, o furo deve ser proporcional ao tamanho da pinhole. Pinhole > Orifício
  • 49. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Partindo da idéia da câmera Pinhole, vamos construir uma câmara escura com um visor interno que nos permite encontrar o foco ideal e alterar a imagem projetada em seu enquadramento, como uma objetiva com zoom. A finalidade do visor é possibilitar uma visão da imagem produzida lá dentro. Pinhole >Visor
  • 50. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole >Visor Recorte e dobre as cartolinas, respeitando as medidas ou as proporções do modelo. É importante que não haja folga entre uma e outra caixa.
  • 51. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole >Visor Em uma das extremidades da caixa mais curta e larga, cole uma tampa de cartolina preta, com um furo de agulha no centro. É importante que a extremidade fique vedada à luz. Em uma das extremidades da caixa mais longa e estreita, cole uma tampa de papel vegetal.
  • 52. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole >Visor Encaixe as caixas, colocando a de tampa preta por fora da outra. O movimento de caixa externa provocará variações do plano focal dentro do visor.
  • 53. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Para descobrir o tamanho de orifício certo para cada câmera, é preciso saber qual a distância entre a posição do orifício e a posição onde estará o papel ou filme fotográfico. Para simplificar, chamaremos essa medida de distância focal, que apesar de impreciso, facilita a compreensão daqueles que já têm alguma familiaridade com a fotografia com lentes. Pinhole > Orifício
  • 54. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Existe uma fórmula matemática para determinar o diâmetro do orifício: d = c . ( F / λ ) Onde d é o diâmetro do orifício, F é a distância focal, λ é o comprimento de onda da luz predominante (para a luz do dia, convenciona-se usar 550nm) e c é uma constante (em torno de 1,5). Ou usar ferramentas de cálculo disponíveis na web: http://pinhole.stanford.edu/phcalc.htm Pinhole > Orifício
  • 55. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Exposição consiste em impressionar o material fotossensível (papel ou filme), ou seja, por quanto tempo o material será exposto à luz para formar uma imagem. Com lentes, esse tempo costuma ser muito curto, em frações de segundo. Com orifícios, os tempos de exposição variam desde frações de segundo (maiores que as obtidas com lentes) até várias horas, dependendo da condição de iluminação. Pinhole > Exposição
  • 56. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Mas como saber de quanto tempo será a exposição? Para isso é preciso saber o valor de abertura da câmera - também chamado de número ƒ. Esse valor existe também em lentes, variando frequentemente entre ƒ/1.4 até ƒ/22, determinado pelo diafragma. Pinhole > Exposição
  • 57. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Na Pinhole, essa abertura não é regulável, mas podemos saber esse valor dividindo a distância focal pelo diâmetro do orifício. ƒ= F/d Enquanto lentes analógicas costumam apresentar aberturas até ƒ/22, uma câmera de orifício vai normalmente apresentar valores ƒ acima de 100. Pinhole > Exposição
  • 58. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza MAS QUAL A FUNÇÃO DO NÚMERO ƒ ? A abertura influencia a exposição. Quanto maior o número ƒ, menor a quantidade de luz que a abertura deixa chegar até o material fotossensível. Regra Sunny/16 Vai gerar o tempo de exposição em segundos Sequência de aberturas: ƒ/16; ƒ/11; ƒ/8; ƒ/5.6; ƒ/4 Sol aberto, próximo ao meio dia - f/16 Parcialmente nublado - ƒ/16 Muito nublado - ƒ/11 Nascer/Pôr do Sol - ƒ/8 Luz natural interior - ƒ/5.6 Luz artificial/ noite - ƒ/4 Velocidade de exposição: 1/ISO do filme. Pinhole > Exposição
  • 59. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Para descobrir o fator de conversão (FC) entre a abertura da pinhole e ƒ/16. FC = (ƒ da pinhole / ƒ16)2 Exemplo: FC = (125/ 16)2 FC = 7,82 FC = 61 Para descobrir a exposição (t): t = FC . (1/ISO do filme) Exemplo: t = 61 . (1/200) t = 61/200 t = 0,3 (corresponde aproximadamente a 1/3 segundo) Pinhole > Exposição
  • 60. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole > Exposição
  • 61. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Além de influenciar na exposição, o número ƒ influencia no foco da pinhole. Como nas câmeras de orifício esse número assume valores superiores a 100, as fotografias apresentarão uma grande profundidade de campo. Ou seja, todos os planos da foto aparecerão focados. Não é possível, portanto, fazer fotos com fundo desfocado com a pinhole. Curta prof. de campo - com lente Longa prof. de campo - pinhole Pinhole > Profundidade de campo
  • 62. TIPOS DE PINHOLE FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
  • 63. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole
  • 64. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole Pinhole de pequeno formato. Pinhole estereoscópica. Com dois furos, produz imagens duplas com efeito ótico 3D.
  • 65. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole De madeira com variações do plano e distância focal. Permite criar imagens com opções de distanciamento entre o filme e o furo, variando o tamanho e a composição do objeto fotografado. Pinhole 360 graus com vários furos em volta da lata que permitem o registro de imagens diversas por todos os lados.
  • 66. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Pinhole Pinhole para filmes 35 mm. Permite várias tomadas de uma só vez e possibilita fazer cópias ampliadas. Pinhole em câmeras convencionais.
  • 67. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza O tamanho, o formato e mais uma série de detalhes de uma pinhole são coisas que cada um deve descobrir e adequar a seu gosto. O desenvolvimento e a qualidade das fotografias irão surgindo conforme o envolvimento da pessoa com o processo.
  • 68. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza Referências CESAR N.; PIOVAN, M. Making of: revelações sobre o dia-a-dia da fotografia. São Paulo: Ed. Senac, 2007 LANGFORD, M.; FOX,A.; SMITH, R.S. Fotografia básica de Langford. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. SOARES, Luciano de Sampaio. Guia prático de fotografia pinhole. Disponível em: <http://construtordeimagens.files.wordpress.com/2009/03/manual_pinhole.pdf>