2. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
A objetiva é a parte mais importante de
qualquer câmera, que orienta os raios
de luz, de forma a convergirem para o
filme.
Para obtenção de uma imagem de
qualidade são necessárias várias espécies
diferentes de vidros ópticos especiais, e
diversos elementos precisamente
polidos.
3. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva tem duas importantes propriedades:
. permitir a entrada de luz na câmera;
. focalizar a luz, produzindo uma imagem nítida.
Uma das características mais importantes da objetiva é sua distância focal.
A objetiva
4. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A distância focal controla a ampliação (tamanho
da imagem produzida pela lente) e o ângulo de
visão (a porção da cena incluída na imagem).
Quanto maior a distância focal, menos os
raios são desviados, maior a ampliação da
imagem e mais longe da lente esta se forma.
A objetiva
> Distância focal
5. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O tamanho da imagem é diretamente proporcional à distância focal.
Se uma lente de 25 mm forma uma imagem de 1,2 cm de um homem,
uma lente de 50 mm formará uma imagem de 2,4 cm.
Então, se trocarmos uma objetiva por outra, com o dobro da distância
focal da primeira, cada imagem dobrará de tamanho.
A objetiva
> Distância focal
6. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Todas as objetivas de mesma distância focal
produzem imagens de mesmo tamanho de um dado
objeto a uma dada distância.
A objetiva
> Distância focal
7. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Distância focal
8. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Distância focal
A distância focal também influencia nos
efeitos da perspectiva.
10. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A abertura da objetiva indica a quantidade de luz que
a objetiva transmite a filme, através do Diafragma,
indicado pelo número ƒ.
A regulagem dessa abertura é feita girando-se o anel
da objetiva.
A objetiva
> Abertura
11. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Nas câmeras SLR não é possível ver a abertura mudar enquanto se
gira o anel da objetiva. Geralmente, nessas câmeras o diafragma
permanece completamente aberto até o momento da exposição.
No entanto, algumas câmeras ou objetivas possuem um botão de
“visualização” que permite fechar a abertura antes da exposição.
A objetiva
> Abertura
12. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Os números ƒ seguem o que é uma sequência padrão
definida internacionalmente em relação ao brilho da
imagem.
Cada mudança para o próximo número mais alto
diminui pela metade a luz que passa pela objetiva.
Como a abertura é posicionada no centro da lente,
ele escurece ou ilumina a imagem inteira
homogeneamente.
A objetiva
> Abertura
13. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O sistema de números ƒ significa que qualquer
objetiva configurada com o mesmo número fornece
um brilho de imagem padrão, independente da
distância focal ou do tamanho da câmera.
As configurações de número ƒ também são chamadas
de “stops” (“paradas”).
A objetiva
> Abertura
15. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A abertura do diafragma também tem
efeito na nitidez total, quando os
elementos a serem fotografados estão a
diversas distâncias da lente.
Essa zona de nitidez é chamada
profundidade de campo.
Abertura menor = mais nitidez nos
diversos planos da cena.
Abertura maior = menos nitidez nos
diversos planos da cena.
A objetiva
> Profundidade de campo
16. FAN - Fotografia analógica
A objetiva
> Profundidade de campo
17. FAN - Fotografia analógica
A objetiva
> Profundidade de campo
18. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A profundidade de campo é
inversamente proporcional em
relação à abertura do
diafragma.
A objetiva
> Profundidade de campo
19. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Profundidade de campo
20. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Pode-se produzir maior profundidade de campo quando:
. o número ƒ for alto (a abertura da lente estiver mais
fechada);
. o tema estiver distante;
. a distância focal for pequena.
A objetiva
> Profundidade de campo
21. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Profundidade de campo
23. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Existem vários tipos de objetivas, cada uma para um
propósito.
Dentre os tipos existentes, as mais comuns são:
. Objetiva normal
.Teleobjetiva
. Grande angular
. Olho-de-peixe
. Macro objetiva
A objetiva
> Tipos de objetiva
24. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
OBJETIVA NORMAL
Sua distância focal é aproximadamente igual à
diagonal do negativo, por isso é chamada “normal”.
Quando apontada para um motivo (O), capta raios
luminosos num ângulo de aproximadamente 50º - o
mesmo do olho humano.
A objetiva
> Tipos de objetiva
25. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
OBJETIVA NORMAL
Além do ângulo abrangido pela lente,
outros aspectos são similares aos nossos
olhos:
. tamanho relativo do objetos;
. nitidez dos objetos distantes e
próximos.
A objetiva
> Tipos de objetiva
Henri Cartier-Bresson
26. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
OBJETIVA NORMAL
. distância focal fixa de 50 mm (+
comum em SLRs)
. muito versátil, utilizada em retratos de
meio corpo, paisagem, produtos em
geral.
A objetiva
> Tipos de objetiva
27. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
TELEOBJETIVA
A distância focal é maior que a diagonal do negativo.
Assim, a luz entra na câmera segundo um ângulo mais
agudo que o da visão humana, obtendo uma imagem
aumentada de uma pequena área.
A objetiva
> Tipos de objetiva
28. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
TELEOBJETIVA
Causam distorção da profundidade.
Para as câmeras 35 mm, indica-se teles
com distâncias focais 85mm e 105 mm
- ótimas para retrato.
A objetiva
> Tipos de objetiva
John Dominis
29. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
TELEOBJETIVA
. Para captação de temas distantes;
. Fotos de moda e retratos - não
deformam o rosto;
. grandes teles (superteles) - esportes,
ciências, vida selvagem;
. ideal para criar imagens com fundo
desfocado.
A objetiva
> Tipos de objetiva
30. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Tipos de objetiva
31. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
GRANDE ANGULAR
A distância focal da objetiva é cerca de 2/3 da
diagonal do negativo.
Tem um ângulo de visão de 75º, ou cerca de 50% mais
que o olho humano.
A objetiva
> Tipos de objetiva
32. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
GRANDE ANGULAR
. Permite captar a cena inteira, mesmo a curta distância;
. Enorme profundidade de campo;
. afasta o assunto e aumenta o ângulo de visão;
. imagens distorcidas nas bordas;
. muito usada para panoramas, paisagens, fotos aéreas e de
interiores estreitos.
A objetiva
> Tipos de objetiva
Ronald Mesaros
Vinicius Matos
33. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
OLHO DE PEIXE
. Super grande angular.
. Enorme profundidade de campo.
. Imagens distorcidas e arredondadas
nas bordas;
. Ideal para áreas muito pequenas, onde
não há recuo e para efeitos especiais.
A objetiva
> Tipos de objetiva
34. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
MACRO OBJETIVA
. Para fotografias a distâncias muito
pequenas;
. Distância focal equivalente a de uma
objetiva comum;
. Propicia grandes ampliações.
A objetiva
> Tipos de objetiva
35. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A objetiva
> Tipos de objetiva
37. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O obturador controla o tempo em que a luz incidirá
sobre o filme.
Existem dois tipos de obturador:
. obturador central (tipo compour)
. obturador de plano focal (de cortina)
Obturador
38. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A velocidade do obturador é medida por números, em segundos ou frações de segundo.
Cada aumento de velocidade diminui pela metade a quantidade de luz admitida.
SLRs, em geral, utilizam obturadores que oferecem configurações de até 30s e B (Bulb).
Obturador
40. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
O tempo em que a luz incide sobre o filme, influenciará diretamente na exposição da
fotografia.
Obturador
> Controle da luz
41. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
A velocidade do obturador é
determinante na fotografia de um
motivo em movimento.
Velocidade lenta + motivo em
movimento = fotografia “borrada”.
Velocidade alta + motivo em movimento
= fotografia congelada.
Obturador
> Controle do movimento
42. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador
> Controle do movimento
43. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador
> Controle do movimento
44. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador
> Controle do movimento
45. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador
> Controle do movimento
46. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador lento (velocidade baixa) = longa exposição.
Obturador
> Controle do movimento
47. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador rápido (velocidade alta) = curta exposição.
Obturador
> Controle do movimento
48. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Obturador rápido (velocidade alta) = curta exposição.
Obturador
> Controle do movimento
50. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Ambos, diafragma e obturador,
controlam a intensidade de luz que
atinge o filme. O diafragma pelo
tamanho da abertura. O obturador pelo
tempo de exposição.
À medida que se aumenta a velocidade,
é preciso aumentar a abertura.
Conjugando obturador e diafragma
51. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Conjugando obturador e diafragma
52. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Conjugando obturador e diafragma
53. FAN - Fotografia analógica Prof.a Fernanda Pozza
Referências
ADAMS,Ansel. A câmera. 4 ed. São Paulo: Editora SENAC, 2006.
LANGFORD, M.; FOX,A.; SAWDON, R. Fotografia básica de Langford. 8 ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
TIME-LIFE. Manual completo de arte e técnica. São Paulo:Abril Cultural, 1981.