ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
1. plano de curso história econômica ii. 1º sem.2014
1. 1
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO
PLANO DE CURSO
“Em certo sentido e dentro de determinados limites toda a história econômica é a história do racionalismo triunfante,
baseado no cálculo” Max Weber. História Geral da Economia. São Paulo: Centauro, 2006, p.25.
Centro CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS – CFCH
Curso HISTÓRIA (Bacharelado e Licenciatura) Semestre Letivo/Ano: 1/2014
Disciplina História Econômica II Carga Horária 60h Pré-requisito História Econômica I
Código 095 Créditos 4 Professor Eduardo A. Carneiro Titulação Mestre
1. Ementa:
a) Estuda a transição do feudalismo para o capitalismo a partir da análise dos principais eventos
que marcaram a formação do capitalismo na Europa e em outras partes do mundo; b) O
capitalismo enquanto modo de produção e formação social; c) O socialismo: utópico, científico,
real e sua atualidade; c) A globalização, o neoliberalismo e o pós-neoliberalismo.
2. Objetivo Geral:
Apresentar uma visão introdutória dos eixos-temáticos indicados na ementa por meio dos
procedimentos metodológicos apresentados nesse plano de curso.
3. Objetivos Específicos:
Estimular a capacidade dos acadêmicos de perceber as diversas interpretações existentes sobre
os eixos-temáticos indicados na ementa.
4. Conteúdo Programático:
UNIDADES TEMÁTICAS C/H
INTRODUÇÃO: O (entre) lugar da disciplina História Econômica.
DOSSE, François. Historiador Economista ou Economista Historiador? In: A História em Migalhas:
dos Annales à Nova História. São Paulo: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1992.
BARROS, José D’Assunção. História Econômica: considerações sobre um campo disciplinar. In:
Revista de Economia Política e História Econômica, Nº 11, janeiro de 2008.
Unidade 1 – Da teoria da transição à chamada “acumulação primitiva de capital”.
1.1 A verdade estilhaçada: as divergências teóricas sobre a teoria da “transição”.
DABAT, C. A transferência dos conceitos de feudalismo e de modo de produção feudal a
regiões não-européias. Disponível no BLOG <www.estudandohistoriaeconomica.blogspot.com>.
MARIUTTI, E. Materialismo Histórico e Transição. In: A Transição do Feudalismo ao Capitalismo:
um balanço do debate. CAPMINAS: Unicamp, 2000. (Dissertação).
1.2 O debate sobre a “crise” do Século XVII e o Antigo Regime.
MOUSNIER, Roland. A crise do século. In: História Geral das Civilizações: Os séculos XVI e XVII.
São Paulo: Difusão Europeia, 1967. Tomo 4.
WALLERSTEIN, Immanuel. Introdução: uma crise no século XVII. O sistema mundial moderno: o
mercantilismo e a consolidação da economia-mundo europeia, 1600-1750. Porto: Afrontamento,
1994. (V. II).
Unidade 2 – “Prometeu Desacorrentado”: a “Era das Revoluções” e o triunfo do
Capitalismo.
2.1 Sobre a origem do capitalismo.
MARX, K. A Chamada Acumulação Primitiva. In: O Capital. Livro 1; Vol. 2.
PERRAULT, G. As origens do capitalismo. In: O livro negro do Capitalismo. SP: Record. 1999.
WEBER, Max. A origem do capitalismo moderno. In: História Geral da Economia. São Paulo:
Centauro, 2006.
2.2 O homem como apêndice da máquina: a chamada “Revolução Industrial” e suas
consequências humanas e ambientais.
CLARK, Gregory. A Revolução Industrial. In: Um adeus às esmolas: Uma Breve História Econômica
do Mundo. Lisboa: Bizancio, 2008.
2. 2
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ARON, Raymond. Dezoito lições sobre a sociedade industrial. Lisboa: Presença, 1981. (Lições V-
VIII).
ROMEIRO, Ademar. Desenvolvimento sustentável: uma perspectiva econômico-social. São Paulo:
Unicamp, 2011.
Unidade 3 – O Imperialismo e as “economias dependentes”: duas faces de uma
mesma moeda.
3.1. Do Capitalismo Imperialista ao “fim da razão”: a economia mundial entre 1890-1914.
FRIEDEN, Jeffry. Capitalismo Global e Triunfante. In: Capitalismo Global: história econômica do
século XX. RJ: Zahar, 2008.
MARIUTTI, Eduardo. Do antigo sistema colonial ao imperialismo. In: Colonialismo, Imperialismo e o
desenvolvimento econômico europeu. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2009.
3.2. O Capitalismo Dependente na América Latina: o caso brasileiro.
MELLO, João Manuel C. A Problemática da Industrialização retardatária. In: O Capitalismo Tardio.
São Paulo: Brasiliense, 1986.
FURTADO, Celso. O Mito do Desenvolvimento Econômico. RJ: Paz e Terra, 1973. (cap. 1 e 5)
Unidade 4 – A (des)Ordem Econômica Mundial: um século sem os “clássicos”.
4.1 O Capitalismo Humanizado: da “Guerra Total” ao “desmoronamento”.
KENNEDY, Paul. O advento de um mundo bipolar e a crise das “potências médias (1919-1942). In:
Ascensão e Queda das Grandes Potências: transformações econômicas e conflito militar de
1500 a 2000. Rio de Janeiro: Campos, 1991.
HEILBRONER, R. As heresias de John Maynard Keynes. In: História do Pensamento Econômico.
São Paulo: Nova Cultural, 1996.
4.2 Nem “Utópico” e nem “Científico”: o Socialismo Real e a Economia Planificada.
ROSSETTI, José. Os Sistemas Socialistas de Estado e a dinâmica da planificação global. In:
Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 1982.
NAPOLEONI, Cláudio. As economias planificadas. In: Curso de Economia Política. Rio de Janeiro:
Graal, 1985.
Unidade 5 – Rumo ao terceiro milênio [...]
ROMEIRO, Ademar. Globalização e Meio Ambiente. Campinas: IE/UNICAMP, n. 91, nov. 1999.
ARRIGHI, Giovanni. Pode o capitalismo sobreviver ao sucesso? In: O Longo século XX: dinheiro,
poder e as origens de nosso tempo. São Paulo: UNESP, 1996.
TOFFLER, Alvin. Introdução / A nova síntese. In: A Terceira Onda: a morte do industrialismo e o
nascimento de uma nova civilização. Rio de Janeiro: Record, 1980.
5. Procedimentos Metodológicos:
Aulas expositivas dialogadas com slides; leitura dirigida; debates; seminários; análise de filmes,
documentários, mapas e imagens; exame comparativo de bibliografias.
6. Recursos Didáticos:
Projetor Multimídia, lousa e giz, vídeo, textos digitalizados, livros, etc.
7. Avaliação:
PARA N1
ATIVIDADE 1: Participação do grupo nas discussões de cada unidade temática.
ATIVIDADE 2: Fichamento de citação de algum dos livros indicados nesse plano de curso e apresentação do mesmo
em formato de seminário. Outros também poderão ser aceitos, desde que aprovado pelo professor.
PARA N2
ATIVIDADE 1: Participação do grupo nas discussões de cada unidade temática.
ATIVIDADE 2: Apresentação em formato de seminário de uma das Unidades Temáticas.
Aprovação no Colegiado de Curso
Data: /05 / 2014.