PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Escola Estadual São José promove atividades culturais e passeios educativos
1. E.E. São José sai na frente em 2008 Incentivo
Diversas ações marcaram o
ano que se passou na Escola
Estadual São José. Participação
em eventos, projetos que aten-dem
à comunidade, entre ou-tros.
Nossos alunos foram até São
Paulo e visitaram o museu do
Ipiranga e a estação cultura da
USP. Um olé de vitórias!
Que elas permaneçam em
2009.
à Leitura
Professores e alunos descobrem
juntos o prazer da hora da leitura.
Encontro
Marcado
Escola conhece
Fernando Sabino
Painel
Cultural
Confira as produções literárias
de nossos alunos.
Esportes
Xadrez, capoeira e futebol:
diversão e aprendizado
recreativo.
Alunos do curso de Jornalis-mo
da Fundação de Ensino Su-perior
de Passos desenvolvem
há cerca de dois anos um proje-to
inédito em Passos: Jornalis-mo
na Escola. O objetivo é
transformar a escola em um es-paço
comunicativo e dialógico.
Página 03
Jornalismo
na Escola
Página 06
Página 03
Página 05
Páginas 07 e 08
Página 07
2. QUEM SOMOS NÓS
É com muita alegria que apresentamos à
comunidade da Escola Estadual São José o
exemplar experimental do jornal “Fala José”.
Em 2007, estudantes do curso de Jornalis-mo,
da Fundação de Ensino Superior de Pas-sos
(FESP), realizaram na escola um projeto
inovador e ousado: o “Folhas Avulsas”. De-pois
de participarem de oficinas de jornalis-mo,
alunos da escola publica-ram
matérias no jornal labora-tório
do curso de Jornalismo –
o “Primeira Linha”.
O sucesso foi tão grande e
apreciado pela professora
Gilza Mendes que, em 2008,
convidou os universitários para
desenvolver uma oficina com
alunos da 6ª série do ensino fundamental. O
resultado é o jornal “Fala José”.
Queremos levar a comunicação para a Es-cola
São José e fazer com que ela seja um espa-ço
aberto e dialógico, voltado para uma educa-ção
mais participativa.
Procuramos mostrar um pouco de todas as
realizações da escola. Trazemos um perfil de
uma professora, com veia poética, escritora e
que viveu os tempos duros da ditadura militar
no Brasil. Nossa matéria especial explica me-lhor
este projeto de “Jornalismo na Escola”. E
o trabalho mais interessante é claro, são dos
próprios alunos da escola: várias produções
originadas de pesquisas e trabalhos dentro da
sala de aula.
A escola é um grande es-paço
onde o saber circula, re-pleta
de informações e que
precisam ser divulgadas, pas-sadas,
experimentadas em
conjunto. “Fala José!”: um
nome diferente, brincalhão,
que mostra nossa proposta.
Semelhança ou não com o po-ema
“E agora, José?”, de Drummond, temos
certeza que ele ficaria feliz. Portanto, “falar”
em toda a comunidade. E neste caso o “José”
representa toda a escola: alunos, professores
e funcionários, pais e comunidade. Todos po-dem
falar em nosso jornal.
Boa leitura!
“Fala José”:
A escola se comunicando!
Se você quer conehcer as temáti-cas
da autora basta procurá-la na Es-cola
Estadual São José. Isso mesmo,
Marise é professora na escola e nas
linhas abaixo você conhece um pou-co
desta grande artista passense.
Marise Aparecida Pacheco, conta que vi-rou
professora meio que por acaso. Desde
garota dos 13 aos 14 anos participava da im-prensa
na cidade. Já aos 14 anos tinha um es-paço,
a “Coluna Feminina”, no jornal “O Su-doeste”.
“Com 18 anos resolvi mudar. Fui para
São Paulo e lá me engajei nos movimentos literá-rios
que estavam acontecendo.
Em meados de 1978 começaram
a surgir os produtores indepen-dentes
no país e a classe poética
influía muito, era um momento
delicado da política no país, não
tínhamos liberdade nenhuma
para expressar”, lembra.
Na terra da garoa, fez par-te
do “Grupo Sangue Novo” –
um dos grupos mais importantes do movimen-to
literário nacional. Teve contato com vários
escritores e poetas do país, vendia os livros nos
bares que eram impressos ao mimiógrafo, na
gráfica da Universidade de São Paulo (USP).
Seguiu alguma perseguição?
“Nenhuma diretamente, graças
a Deus. Aqui, em Passos, pre-senciei
uma vez, por acaso, uns
guardas dentro da delegacia.
Um monte de gente em cima
de um só. Eu entrei, era muito
jovem e vi uma cena lamentá-vel:
cerca de dez guardas em
cima de um coitado. Aí coloquei uma nota no
jornal “Gazeta de Passos” sob o pseudônimo
de “Sombra”. E o que eles poderiam fazer?
Era uma menina que tinha escrito. Deixaram-me
em paz, então”.
Marise é formada em Letras e participou
da consolidação da imprensa. Três livros já
publicados –“Imagens”, “Cutuca meu bem cu-tuca”
e “O outro” – e mais dois a serem edita-dos
– “O último livro” e “Depois do último”.
Marise cita uma frase de André Guide, que
justifica um pouco do seu trabalho: “Tudo já
foi dito mais de uma vez, mas como ninguém
escuta a gente precisa falar de novo”.
Participou também dos mo-vimentos
estudantis em Passos,
a antiga União Passense dos
Estudantes Secundários
(UPES) e também teve vez nas
publicações destes movimen-tos,
como a revista “Protótipo”,
onde só haviam homens mas,
Marise estava lá. “Era um mo-vimento
legítimo a partir de
pessoas interessadas nele. Eu acho que por
causa dessa cultura de corrupção os jovens
estão desarticulados da política”, disse. E
finalizando, a professora e escritora deixa
ainda uma reflexão importante: “O jovem
hoje, na minha opinião, é
desmotivado, não tem merca-do,
não tem espaço para se
reunir, os grêmios enfraque-ceram
ou até são proibidos
nas escolas. A articulação
está travada. Hoje, se comu-nicam
de outra forma, como
exemplo, a internet. Que mo-delos
eles têm? A gente tinha modelos revo-lucionários.
Que político podem ter como
exemplo? Não consigo achar algum. Então fica
difícil. Mas eu sinto que a meninada, quando
você permite, dá espaço, participa. Todas as
ações que forem abrir à crítica, pôr a mente
pra pensar, são bem vindas”.
EXPEDIENTE
FALA JOSÉ é uma publicação experimental da Escola Estadual São José, sob a orienta-ção
da equipe de Jornalismo da Fundação de Ensino Superior de Passos (FESP/UEMG), por
meio do projeto “Jornalismo na Escola”
Marise Pacheco
Poeta e professora que presenciou a ditadura militar
A escola é um
grande espaço
onde o saber
circula, repleta de
informações.
ENTREVISTA
Em um de seus
poemas Marise
questiona o medo
e o vazio humano,
a falta do senti-mento,
o abando-no,
a opressão.
ESCOLA ESTADUAL SÃO JOSÉ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Caetano Ingraci – Diretor
Maria Cândida Brandão Farjalla – Vice-diretora
Durce Vânia da Silva Villaça – Vice-diretora
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS
FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE PASSOS
FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DE PASSOS
Conselho Curador
Fábio Pimenta Esper Kallas – Presidente
Manoel Reginaldo Ferreira – Vice-presidente
Frank Lemos Freire – Membro
Facomp
Vanessa Braz Cassoli – Diretora
Selma Cristina Tomé Pina – Vice-diretora
EQUIPE JORNAL FALA JOSÉ
Danilo Vizibeli – Editor e Jornalista Responsável
Gilza Mendes de Oliveira – Professora responsável
Marcelo Silva Coimbra – Diagramação e Projeto Gráfico
Ivan Dib Barros – Design Gráfico
Heliza Faria – Orientação do Projeto Gráfico
Vanessa Cassoli – Orientação do Projeto e Redação
Turmas participantes: 6ª e 7ª séries Vespertino – 2008
Impressão: Gráfica Letrícia - Tiragem: 1500 exemplares
Eu acho que
por causa dessa
cultura de corrupção
os jovens estão
desarticulados da
política
Eu sinto que a
meninada,
quando você
permite, dá
espaço, participa.
2
3. COMUNIDADE ATIVA
Alunos e professores
participam de passeio cultural
Os alunos do ensino médio, acompanhados dos professores, Fabiano Amorim e Fátima
Reis, e da vice-diretora, Maria Cândida Farjalla, foram a São Paulo para um passeio educativo.
No dia 12 de setembro, eles visitaram o Museu do Ipiranga, que registra a história do Brasil,
com enfoque para a história de São Paulo e o movimento dos bandeirantes.
O passeio teve parada também na Estação de Ciências da USP (Universidade de São Paulo),
onde os participantes assistiram palestras e conheceram laboratórios de Física, Química, Biolo-gia,
Antropologia entre outros.
Essa viagem teve como objetivo promover a aprendizagem através do conhecimento dinâmico
Quinta série visita o SAAE
A 5ª V6, com a coordenação das professoras Diana Carolina Souza e Maria Rita da Silveira,
visitou a estação de tratamento de água de Passos, que está sobre a administração do Serviço
Autônomo de Água e Esgoto (SAAE).
O objetivo foi conhecer na prática as etapas da limpeza da água, conteúdo que os alunos estão
aprendendo. Os visitantes tiveram a oportunidade também de assistirem a uma palestra sobre
Educação Ambiental, a qual conscientiza sobre a importância de preservação das nascentes.
A turma ganhou nota 10, pois depois de tomarem o lanche, recolheram todo o lixo. No que
depender da 5ª V6 o nosso meio ambiente será preservado.
As turmas de 6ª série, com a coordenação da professora Maria Rita da Silveira, pesquisaram,
assistiram vídeos, analisaram textos jornalísticos e participaram de debates sobre temas de meio
ambiente, ética e cidadania.
Entenderam que pequenos gestos no dia-a-dia podem melhorar a qualidade de vida no planeta
e assumiram alguns compromissos como: não jogar lixo na rua, remédios, produtos tóxicos e
óleo no ralo da pia, economizar água e energia elétrica, não destruir os bens e patrimônio
público, não fazer queimadas em terreno baldio, dentre outros.
Escola fortalece atividades na
área de língua portuguesa
3
Meio ambiente e cidadania
Oficina e Olímpiada
A professora Cláuvia Mariano coordenou as oficinas propostas pela Olimpíada Brasileira
de Língua Portuguesa com os alunos da 5ª V2. Nesse concurso os alunos tiveram a oportuni-dade
de ler e criar poesias, além de declamar as produções no “Momento Cultural” realizado
em todas as aulas de português. As oficinas foram realizadas de maio a agosto. (Confira no
Painel Cultural o poema escolhido para representar a Escola “São José”).
Ler, escrever e viver
A professora Claudia Paim está coordenando um projeto com os alunos da 5ª série na área
de leitura e escrita. O objetivo é além de despertar a criatividade e sensibilidade, transformar
o que os alunos escrevem em livros.
Leitura na sala de aula
Em agosto, a professora Gilza Mendes apresentou para professores e demais funcionários
uma proposta de trabalho que tem a finalidade de resgatar a importância da leitura como
forma de lazer, formação e cultura. A professora Claudia Paim acreditou no projeto e diz que
os alunos aprovaram a idéia e até cobram, quando não há aulas de leitura. Uma vez por
semana cada turma participa de um momento de leitura coletiva em que são comentadas
várias obras.
Jogos e desafios de português
Um projeto implantado em maio desafiou os alunos da 8a N1 do São José. Composto
de jogos e desafios de português, dentro do projeto elaborado pelo professor José dos Reis
Santos – o Zé Reis, aconteceram disputas acirradas em torno de ortografia, sintaxe e interpre-tação
de textos. No caso dos jogos de ortografia, o embate é entre homens e mulheres. Já os
desafios de interpretação de texto foram disputados por dois grupos: ímpar e par.
A iniciativa não suprime as aulas expositivas, mas as complementam, trabalhando
conteúdos da grade curricular. “Os alunos adquirem novos conhecimentos e tem a oportuni-dade
de experimentarem situações semelhantes do cotidiano, como concursos e vestibulares,
que exploram muito a interpretação textual”, explicou o professor Zé Reis.
Um projeto da Faculdade de Serviço So-cial
de Passos (Fasesp), unidade da Funda-ção
de Ensino Superior de Passos (FESP) está
contribuindo para a educação. O objetivo é
realizar ações que contribuam para o desen-volvimento
do processo de ensino-aprendiza-gem
por meio de atendimentos individuais e
grupais. Os assistentes sociais e estagiários in-formam,
encaminham e agilizam recursos
para que haja integração entre escola, família
e comunidade.
Após uma pesquisa, no 2º semestre de
2008, algumas visitas domiciliares foram feitas
pelos profissionais e atualmente algumas ati-vidades
grupais estão sendo realizadas com
adolescentes do período vespertino, para que
Cozinha
reaproveita
alimentos
O projeto “Cozinha Experimental” está fa-zendo
o maior sucesso entre as mulheres de
nossa comunidade.
Parceria entre nossa escola e a Funda-ção
de Ensino Superior de Passos (FESP),
por meio do curso de Nutrição, estimula
o reaproveitamento de resíduos alimen-tares
normalmente descartados, os quais
se transformam em pratos fantásticos, sa-borosos
e nutritivos.
Os encontros acontecem aos sábados. De
acordo com a diretora da Faculdade de Nutri-ção
de Passos (Fanutri), Joyce Moraes, o pro-jeto
visa promover condições de elaborar pre-parações
mais saudáveis e nutritivas a baixo cus-to.
“Nosso objetivo é incentivar novas práticas
alimentares e contribuir com uma boa saúde”.
União entre
escola e
comunidade
4. Alunos pesquisam
e pintam a história social
Projeto aberto à comunidade e sob a coor-denação
da professora de Educação física
Polyane Dominguos e dos alunos Odair,
Andressa e João, a escola oferece aulas de Axé,
Hip Hop e Dancing todos os sábados. Qual-quer
um pode participar.
COTIDIANO
A professora de história, Silcéia do Nasci-mento,
conseguiu ensinar a disciplina de um
jeito diferente. Cerca de 90 alunos fizeram pin-turas
que foram expostas na Feira Cultural.
Foram usados pincéis e tintas sobre papel
“craft”. “A imaginação rolou solta. Já que o “hip-hop”
é tão discutido hoje em dia, até mesmo na
mídia, e faz parte do cotidiano de nossos alu-nos
propus que eles conhecessem e
pesquisassem um pouco mais a origem do mo-vimento”,
disse Silcéia.
O hip hop é um movimento cultural, iniciado
no final da década de 1960, nos Estados Uni-dos,
como forma de reação aos conflitos soci-ais
e à violência sofrida pelas classes menos
favorecidas da sociedade urbana. É uma espé-cie
de cultura das ruas, um movimento de
reinvidicação de espaço e voz das periferias,
traduzido nas letras questionadoras. O grafite
é muito presente nesta arte. A criatividade dos
alunos foi surpreendente.
C o o r d e n a d o s p e l a p r o f e s s o r a
Adriana Rocha, os alunos participa-ram
de atividades como o campeona-to
de “basquete de rua”, números de
música e dança, além do maior dife-rencial
da feira, que foi a produção
de desenhos criados pelos alunos li-gados
ao movimento Hip Hop.
Professores participam de
“Intervenção Pedagógica”
Intervenção Pedagógica é o nome do projeto
que prevê melhorias na didática dos professo-res
e na integração de toda a escola. As
orientadoras pedagógicas, Leonor Fabri e Lú-cia
Maria de Oliveira, estão acreditando no
projeto e para isso realizaram o diagnóstico
das competências e habilidades de leitura e
Dança na escola
matemática dos alunos de 5ª série. Elas arqui-varam
para 2009 tudo o que os professores
estão prepararam para a melhoria da qualida-de
do ensino-aprendizagem, além de outros
materiais que elas mesmas correm atrás. A es-cola
acredita no trabalho em equipe como ca-minho
para o sucesso.
Feira cultural é realizada
de forma inovadora
De acordo com a coordenadora e
orientadora da escola, Leonor Fabri,
o objetivo é melhorar o resultado pe-dagógico
daqueles alunos que tem ta-lento
para o desenho, mas não de-monstram
interesse pelo ensino regu-lar.
A Escola São José, mais uma vez,
abriu espaço para a cultura.
Professores em reunião de “Intervenção Pedagógica”
Escritor visita a escola
Em julho, o autor do livro “Memoriando”,
Sebastião Wenceslau Borges, fez uma pales-tra
aos alunos da 8a N1 da E.E. São José. Ele
aceitou o convite do professor de Língua Por-tuguesa,
José Reis Santos, para abrir o “Proje-to
Memórias”, que preparou os alunos para a
Olimpíada de Língua Portuguesa.
O escritor segurou a atenção dos alunos,
contando vários casos vividos por ele déca-das
atrás. Por fim, Sebastião Wenceslau re-
velou algumas histórias que estarão no seu
próximo livro. A visita do escritor agradou
a todos: alunos, professores e direção da
escola. No dia 27 de novembro, finalizando
o projeto, foi lançado o livro também
intitulado “Memórias”, escrito pelos alunos.
“Fizemos o livro por meio de xerox mas fi-cou
muito bonito. A produção dos alunos
teve muita qualidade. Estou satisfeito”, co-mentou
o professor, José Reis.
Av. Otto Krakauer, 1050 - Centro - Passos - MG
Fone: (35) 3521-6082
4
5. ESCOLA EM AÇÃO
Escola participa de encontro com Fernando Sabino
“O Encontro Marcado”, a obra
que deu origem ao título do projeto
do Grupo Votorantim, é talvez o tra-balho
mais conhecido de Fernando
Sabino e que foi levado para o exte-rior.
A Escola São José participou do projeto
“Encontro Marcado com Fernando Sabino”,
que é uma parceria entre o Grupo Votoran-tim,
Prefeitura de Passos, Superintendência
Regional de Ensino e a Fundação de Ensino
Superior de Passos (FESP).
A coordenação deste projeto é de respon-sabilidade
do filho do escritor Bernardo Sabi-no,
que esteve na Câmara Municipal durante
o lançamento.
Na oportunidade, os alunos do “São José”
conheceram algumas obras e a vida do grande
escritor mineiro. Além da leitura em sala de
aula, foram exibidos filmes que deram origem
a desenhos e maquetes inspirados na vida e
obra do autor.
A professora de geografia, Maria Rita da
Silveira, deu a maior força na maquete feita
pela 6ª V2 – que deu um show de participação,
quando mostrou grande capacidade para tra-balhar
em equipe, além da criatividade.
A professora de língua portuguesa, Clau-dia
Paim, engajou-se no projeto e os alunos da
5ª série reconheceram que a leitura pode ser
um momento muito agradável.
A abertura do projeto aconteceu no plená-rio
da Câmara Municipal de Passos. Os traba-lhos
participantes foram produzidos a partir
de textos de Fernando Sabino e os premiados
receberam exemplares de obras do autor.
Cada apresentação surpreendia o público.
A tradução em braile de um dos textos
mostrou que a boa literatura desperta o senti-mento
de todos independente das limitações.
O projeto percorre 10 cidades do interior
de Minas Gerais e São Paulo. Em Passos, as
produções das escolas ficaram expostas na
mostra “Encontro Marcado com Fernando
Sabino”, na Casa da Cultura.
Fernando Sabino, escritor falecido em 2004,
é conhecido, especialmente, por suas crônicas
que foram mostradas ao público passense por
meio de encenações teatrais e de músicas que
também retratam a personalidade do autor.
“Para nós do Grupo Votorantim é o momento
de contribuirmos com a cultura do país e forta-lecer
os vínculos mineiros com a trajetória de
vida e obra deste grande escritor”, comentou
André Luís Bittencourt, diretor representante
da Votorantim Metais.
Bernardo Sabino, filho do escritor e orga-nizador
do projeto, esteve em Passos e ficou
satisfeito com a participação das escolas e do
povo.
“É um presente para a vida cultural do mu-nicípio
e região, mas nós é que ganhamos o
principal presente. Meu pai estaria feliz se esti-vesse
vivo”, disse Bernardo.
“““““Ele era mesmo
um menino, e isso
era o que me en-catava
nele. Era
saber fazer da
vida uma brinca-deira”””””,
lembra
Bernardo Sabino.
Alunos produzem maquetes para o projeto
Na abertura do projeto, em Passos,
muitos estudantes ganharam a obra “O
Menino no Espelho”. Neste livro, o autor
escreveu um verdadeiro auto-retrato,
sempre se encontrando na personalida-de
de uma criança.
O primeiro livro do autor “Os Gri-los
Não Cantam” foi publicado ain-da
na adolescência. Alguns estu-dantes
de passos fizeram um traba-lho
sobre a obra. Outro título que
também chama a atenção dos lei-tores
é “O Homem Nú”, uma cole-tânea
de crônicas.
Vasto é o acervo de Sabino que
contribui para o desenvolvimen-to
da leitura, tão importante
para o aprendizado. A Escola Es-tadual
São José, juntamente
com toda a cidade de Passos, ga-nhou
um momento de cultura,
lazer, e diversão. Ler também
pode ser uma brincadeira. E
muito produtiva!
A professora Gilza Mendes vibrou
com o projeto. “Sou muito fã da obra
deste escritor. Adoro as crônicas deles.
Trabalhar a literatura com os alunos foi
muito gratificante”, contou Gilza.
Fernando Sabino nasceu em Belo
Horizonte e desde cedo se interessou
pela Literatura.
5
6. ESPECIAL Nova Proposta
Projeto de jornalismo da FESP propõe educação participativa
“Jornalismo na escola” vem
sendo desenvolvido desde
2007, por estudantes da FESP
Quatro estudantes do curso de Jornalismo,
da Fundação de Ensino Superior de Passos
(FESP/UEMG) desenvolveram um projeto ino-vador
na escola, no primeiro semestre de 2007.
O projeto “Folhas Avulsas: experiências, signi-ficados
e participação nas páginas de um jor-nal-
laboratório” foi concluído com a publica-ção
de uma seção, pelos alunos da Escola São
José, no jornal “Primeira Linha”, do curso de
Jornalismo da FESP.
Os acadêmicos de jornalismo Danilo Vizi-beli,
Cleibson Rezende de Sá Junior, Quitéria
Gomes Quadros e Vanessa Ferreira Oliveira
foram apoiados pelo Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação Científica da UEMG – o
PIBIC – em caráter de projeto de extensão. Os
resultados foram apresentados no Seminário
de Iniciação Científica da UEMG, em novem-bro
de 2007, na cidade de Ituiutaba (MG).
Em 2008, a professora Gilza Mendes, que
assistiu algumas oficinas do “Folhas Avulsas”,
teve a idéia de montar com as turmas de 6ª
série do ensino fundamental um jornal com
textos produzidos dentro da sala de aula.
Para que o projeto tivesse maior eficiência
ela convidou os estudantes de jornalismo para
uma semana de oficinas com as turmas de 6ª
série. “Achei o projeto ‘Folhas Avulsas’ sur-preendente
e eu sempre gostei de jornalismo.
Minha idéia era, com pesquisas realizadas por
professores de cada disciplina, produzir textos
com os alunos e que seriam publicados em um
jornal a ser produzido numa etapa seguinte”,
contou Gilza.
Para Danilo Vizibeli, que despertou o olhar
para a relação da Comunicação com a Educa-ção
e redigiu sua monografia de conclusão de
curso em cima de pesquisas sobre o tema, quan-do
o estudante passa a produzir informações
ele sai da condição de receptor e pratica a co-municação
de uma maneira mais dinâmica. “O
intuito principal é despertar reflexões críticas.
Nossa proposta está dentro da Educomunica-ção,
uma linha de pesquisa desenvolvida re-centemente.
Acredito que a escola, no mundo
O projeto foi desenvolvido em etapas. Alu-nos
do ensino médio participaram de oficinas
de jornalismo e redação. Num momento pos-terior
foram produzidas matérias jornalísticas
para a publicação.
Os temas das matérias produzidas foram
escolhidos pelos próprios participantes numa
simulação de reuniões de pauta. Depois pla-nejaram
as reportagens, foram a campo e redi-giram
o texto. “Foi muito legal participar do
‘Folhas Avulsas’. Gosto muito de ler e escrever
e conhecer um pouco do jornalismo foi muito
interessante. Já até pensei em seguir a carrei-ra”,
afirmou o estudante João Marcos. Cada
um se identificou mais com um aspecto do pro-cesso
jornalístico. Bianca foi atraída pelo foto-jornalismo.
“O trabalho com a imagem é diver-tido.
Tirei até algumas fotos. É uma verdadeira
arte”, disse a aluna.
moderno, precisa ser mais participativa e aber-ta
ao diálogo. O aluno tem necessidade de des-cobrir
os caminhos da construção do seu co-nhecimento.
Os meios de comunicação são al-gumas
das ferramentas para esta descoberta”,
explicou Danilo.
Com o jornal “Fala-José”, Passos começa a
viver uma nova idéia e por que não uma nova
era. A Escola Estadual São José talvez não seja
a pioneira a utilizar os meios de comunicação
dentro da sala de aula. Entretanto, é inovador
o projeto de alunos de jornalismo colaboran-do
com a metodologia ou didática dos profes-sores.
O diretor da escola, Caetano Ingraci, disse
que se sente satisfeito com tantos projetos em
andamento no São José e declarou que o dese-jo
de ter um informativo impresso é antigo na
escola. “Os alunos de jornalismo estão de pa-rabéns.
Ter um jornal impresso com assuntos
da escola fortalece o nosso trabalho. É o regis-tro
e concretização de todas as nossas ações”,
comentou Caetano.
A impressão do jornal só foi possível gra-ças
ao apoio do Conselho Curador da FESP e
de comerciantes da cidade.
Folhas avulsas: editoria publicada pelos alunos
Alunos da FESP no seminário de iniciação científica da UEMG
“A comunicação serve para que as pessoas se relacionem entre si, transformando-se mutuamente e a realidade que as rodeia”
(Juan Bordenave)
6
7. A forma atual do jogo surgiu no sudoeste
da Europa na segunda metade do século XV,
durante o Renascimento, depois de ter evoluí-do
de suas antigas origens persas e indianas.
O xadrez é um jogo de estratégia e tática,
sendo especialmente conhecido por sua com-plexidade.
No Brasil, os campeonatos nacionais ocor-rem
desde 1927, sendo que o primeiro cam-peão
foi Souza Mendes, no Rio de Janeiro. O
primeiro campeonato brasileiro feminino ocor-reu
em 1960, na cidade de Brusque, e a primei-ra
campeã foi Dora Rúbio.
O escola deu início no dia 1º de novembro
ao projeto “Xadrez na Escola”. Para isso, con-tou
com a colaboração de dois alunos, Edelvan
Marques Rosa e Flávio Rocha Juliani e dos pro-fessores
de educação física Gledson do Nasci-mento
e Ana Maria Calixto. O FALA JOSÉ fez
um bate-papo com os organizadores: Flávio e
Edelvan, Professor Gledson, Diretor Caetano
Ingranci e o participante Silas Augusto.
FALA JOSÉ: Como surgiu a idéia?
FLÁVIO: A idéia partiu do Caetano, para
divulgar mais o xadrez na escola em todos os
turnos e incentivar a prática do jogo do xadrez.
FALA JOSÉ: Quais foram os pri-meiros
passos que deram início a esse
projeto?
EDELVAN: Foi a divulgação feita através
de cartazes distribuídos pela escola e salas de
aula e o incentivo dos professores de educa-ção
física Gledson e Ana Maria.
FALA JOSÉ: Como foi o plane-j
amento?
EDELVAN: Primeiro, a gente elaborou
as regras básicas para o campeonato de acor-do
com a FIDE (Federação Internacional
de Xadrez) e simultaneamente foram acon-tecendo
as inscrições.
FALA JOSÉ: Como ocorreu a com-petição?
FLÁVIO: No dia do torneio, após sa-ber
o número de participantes, foram sor-teadas
as partidas de modo eliminatório até
chegar ao campeão.
FALA JOSÉ: E a participação dos
alunos?
EDELVAN: Foi perfeita. Os alunos res-peitaram
as regras, prevaleceu o espírito de
competição e apesar do xadrez ser um jogo
polêmico, não houve reclamações de ne-nhum
participante.
FALA JOSÉ: O que você achou de
participar desse campeonato?
SILAS AUGUSTO: Foi bom, funcionou
como um teste, porque vou jogar no campeo-nato
de xadrez da FESP. Deu pra ver que ain-da
é preciso treinar bastante.
FALA JOSÉ: Quais as expectativas
para a continuidade do xadrez na Escola?
GLEDSON: A gente espera que o nú-mero
de adeptos aumente, porque além da
prática do xadrez ser saudável, auxilia o de-senvolvimento
lógico, a paciência, a deter-minação
e a concentração.
FALA JOSÉ: Quais os avanços, na área
pedagógica, que a escola pretende alcan-çar
com a implantação desse projeto?
CAETANO INGRACI: Fazer do xadrez
um aliado no processo de aprendizagem, pois
este jogo melhora muito a concentração e o
raciocínio, habilidades fundamentais para a
formação de cidadãos críticos, o que é fator de
transformação sócio-cultural.
Você sabe
como surgiu o
Xadrez?
Concentrados no tabuleiro:
xadrez é atração na escola
Projeto
Capoeira
Com a colaboração dos mestres Ale-xandre
e Alexandrinho, com aulas abertas
para a comunidade, todas as quartas e
domingos. O sucesso foi comprovado na
Feira Cultural, quando muita gente ficou
de queixo caído com a apresentação de al-gumas
crianças que freqüentam as aulas.
PAINEL CULTURAL
Esse filo tem um nome muito esquisito
Mas esperem pra ver quais são seus bichos.
São uns “tal” de gafanhotos, cigarras e mosquitos
São esses e outros que incomodam os ouvidos...
O nome desse filo não sei se vou dizer
Pois ele é muito bravo e pode assustar você.
Vou começar agora fazendo uma charada pra
Você adivinhar qual é a parada.
O corpo dos insetos é segmentado
quando ocorrem a fusão
Eles são agrupados... cada parte dividida
Tem o seu nome: cabeça, tórax e um abdome.
Olhos simples são os ocelos, que acusam a
presença de luz e de objetos.
Os olhos compostos tem muitas lentes
que detectam movimento, mas não como a gente.
Já ia me esquecendo das duas antenas que servem
Como mão para todos os problemas.
Quando o ovo origina uma ninfa,
Isto é metamorfose incompleta, então se liga...
Layra Cristina de Oliveira Batista, 6ª V4
Rosielle Aparecida Santos Silva, 6ª V4
Coordenação: Professora Diana Carolina de Souza
Quando o ovo origina um indivíduo semelhante ao adulto
O desenvolvimento é direto, igual a todo mundo.
Finalmente eu vou falar da metamorfose completa:
Esta história é muito doida,
de um ovo sai uma larva.
A alimentação é muito importante para eles
Ficarem fortes e muito irritantes.
O exoesqueleto é uma proteção:
Diminui perda de água e dá sustentação.
ESPORTE
Se liga na parada que eu vou te dizer:
Aqui são os insetos que chegaram pra valer
Eles são numerosos e estão abalando,
Com o exoesqueleto que não
vai aumentando.
Se liga na idéia que eu vou te falar:
A muda é um processo que chegou pra abalar.
A parada é muito simples você pode acreditar,
É a troca de esqueleto que nunca vai parar.
Vou terminar este rap com uma
frase muito chique:
Quando você lê vai dar até chilique.
Não importa se ganharmos,
o importante é a intenção,
só sei que este rap foi feito com o coração!
7
8. RITUAL
O medo diante da ferocidade, agu-ça
e instiga a ferocidade.
Como me livrar do medo?...
E como ficar esperando o bote de
um tigre, sem saber se há
tigre, onde está e se me vê...
Na verdade, sei que o perigo não
é o tigre, e que ele nunca
atacará...
Será que eu entendo o que você
está me dizendo?
Na sua frente eu morro e não é
pouco não...
Você também, vejo que definha...
Mesmo assim não te apiedas, mes-mo
assim não me comovo...
Essa civilização me dá paura
Mas, ignoro. Não digo que sigo,
só que, vou.
E deliro.
Não saberia dizer se você este-ve
longe...
eu me deito com você, me levanto
com você...
nos meus sonhos, estamos
juntos...
Quando sinto o vento tocar nas
orelhas,
Sei que é você, movendo-se no
meu coração...
Na imaginação,
o que acaba sendo sem nunca
ter sido.
Toma vulto, toma corpo.
vira coisa do avesso,
às vezes mais que o real, que é tão
normal...
A faca finca, o facão fura
A faca finca, o facão fura
A faca finca, o facão fura
A sanfona toca e meu coração
batuca...
... é,... a ignorância, deixa muitos
rastros.
E às vezes a gente se agride, se
divide,
e se cala malha que malha,
o que queremos mesmo,
é melecar um ao outro de amor,
mas a gente é duro, e não se
abraça.
É... Urge tratar melhor tutti la cosa.
Marise Pacheco, Professora
Justiça a qualquer preço é um
filme de suspense que exige muita
atenção. No início diz que quando
a gente convive muito com um mons-tro,
temos que tomar cuidado para
não nos tornar um, e quando olha-mos
muito tempo no abismo, o abis-mo
olha pra gente. Enfim, no filme
estava havendo uma onda de estu-pro
e Errol e sua assistente tinham a
obrigação de descobrir quem eram
esses criminosos. Até que então uma
adolescente que estava indo embo-ra
de sua aula de hipismo parou
para o trem passar e parou um car-ro
que a pegou. Errol e sua assisten-te
foram atrás de provas de outros
criminosos, mas sempre negavam.
Assim foram atrás do motorista do
trem e descobriram que a adoles-cente
havia parado para conversar
com alguém do banco de trás. E no
final do filme acabam descobrindo
que Viola, uma cabeleireira era a
verdadeira criminosa. Ela atraía as
meninas através do salão, as seqües-trava
e depois ela as matava e es-quartejava.
Mas Errol salvou a ado-lescente
e Viola confessou que ma-tou
muitas outras.
O filme nos deixa uma lição: às
vezes a gente acha que uma pessoa
é nossa amiga, que só quer o nosso
bem, mais muitas vezes é o contrá-rio.
Por isso temos que tomar cui-dado
com nossas amizades, infor-mar
sempre aos nossos pais com
quem andamos,onde estamos, onde
fomos. E temos também que tomar
muito cuidado, pois às vezes, convi-vemos
muito com um monstro e aca-bamos
nos tornando um.
Rafaela Bruna Pereira, 7ª
V3.
Coordenação: Professora Sil-céia
Nascimento
UM BAIRRO
NOBRE
Eu amo meu bairro:
Meu bairro é pobre,
Alegre, humilde,
Às vezes nobre.
Nos finais de semana,
A alegria é geral.
Se ouve música,
Cantoria,
Até mesmo carnaval.
Eu olho pras ruas
E dá-se a impressão
De estar no Quênia,
No Campala,
Ou gueto de Nairobi.
Meu bairro é pobre,
De gente humilde
Humana e nobre.
Noemi Abda da Silva
Tiago, 5ª série
(Poema que representou o
Colégio “São José” nas
Olimpíadas de Língua Portu-guesa.
coordenação
professora de Língua portu-guesa
Cláuvia Mariano)
INFÂNCIA
Meu pai saía para o trabalho
Minha mãe ficava em casa
varrendo.
Minha irmã ia para a escola
Eu, sozinha, via televisão e es-tudava
para as provas
Estudava, estudava, estudava
Enfim, tirava boas notas em
algumas matérias.
No meio dia de sol,
Minha mãe chamava para o
almoço.
Comida colorida,
Comida gostosa,
Comida boa.
Minha mãe ficava sentada
vendo TV,
Olhando para mim...
Psiu... sua irmã chegou, abra
o portão.
Lá longe via o meu pai che-gando
do trabalho
Na rua, o ônibus dele vinha...
Eu não sabia que minha his-tória,
Era mais bonita do que o que
eu via na TV.
Janaína Gomes
da Silva, 6ª v2
PAINEL CULTURAL
A MORADA NO BOSQUE
Era uma vez um bosque
onde havia uma mansão,
na qual moravam todos os personagens
dos contos de fada.
Capitão gancho e sua tripulação estavam
sempre encolhidos em um
barquinho a remo na piscina.
O Pequeno Polegar resolveu
dar uma de Harry Potter
e foi morar no armário.
O Pinóquio foi morar no
quarto maior, pois era o único quarto
que cabia o seu nariz, e assim todos
os personagens foram se acomodando
na mansão que antes tinha
pertencido à Cruela.
Todos viviam felizes,
O SONHADOR
O menino quer uma bicicleta
Mas não sabe andar.
Mas quer para admirar,
Porque não quer que seus amigos zom-bem
dele,
Só porque não tem nada.
Mas ele pode sonha.
Sonhar com tudo que fará com sua
bicicleta.
Que não se importa de ser velha.
O menino quer também que
construam uma praça na sua rua,
Uma praça para encostar sua bicicleta
no meio-fio
e ver os outros andarem.
Uma praça tão bonita que venha gente
de longe conhecê-la...
Uma praça onde haverá muitos pássa-ros,
flores, abelhas...
Assim ela será grande que parecerá
não ter fim.
O menino quer ver sua família moran-do
na mesma cidade.
Ver também a única imagem do seu ir-mão
que morreu antes de nascer...
O menino quer mudar o mundo.
E a primeira coisa que ele iria acabar é
com o desmatamento.
Iria acabar com esta vida de um rico e o
outro pobre,
Mas que pena é só um sonho.
Caio Henrique, 6ª V2
até Zangado que nunca havia sido
alegre na vida, agora vivia às gargalhadas.
Mas, a alegria estava prestes a acabar,
pois Branca de Neve, ao invés de
pagar a Cruela, a fatura do
cartão de crédito ITABU,
resolveu comprar um novo
vestido com detalhes de ouro e prata.
Por isso acabaram sendo despejados.
Coitados não tinham para onde ir.
Mas tiveram uma idéia: já que eram personagens
dos contos de fadas resolveram morar nos livros.
E foi assim que os contos de fadas
se espalharam por todo o mundo.
Lívia Russi, 7ª M2
JUSTIÇA A
QUALQUER
PREÇO
8