2. A Terra
Núcleo, Manto e a Crosta (30 Km de
espessura).
Geologia: É a ciência que estuda a Terra, sua
composição, estrutura e história, sendo
parcialmente descritiva e parcialmente
histórica.
Geofísica; Sismologia.
Idade: 4.5 bilhões de anos – divididos em três
Eons:
– Eon Arqueano;
– Eon Proterozóico;
– Eon Fanerozóico.
Animais e Vegetais: 600 milhões de anos.
8. Rochas
Agregado natural de um ou mais minerais.
ÍGNEAS: solidificação do magma. Granito e
Basalto
SEDIMENTARES: fragmentos de rochas,
animais e vegetais; processos de erosão e
sedimentação; apresenta estratificação.
Arenitos, Siltitos, Folhelhos, Coquinas, Carbonatos (Cálcareos e
Dolomitas).
METAMÓRFICAS: oriundas de ações físicas
ou químicas sobre outros tipos de rochas.
Mármore, Ardósia.
9. Rochas Sedimentares
TERRÍGENAS (processos mecânicos)
Arenitos: grãos de quartzo sedimentados e
consolidados por compressão ou por cimento; não gera
petróleo
Folhelhos: decomposição de feldspatos; laminados
devido a compressão. Impermeável e rico em matéria
orgânica.
Coquinas: solidificação de conchas, com
permeabilidade muito boa.
ENDOGÊNICAS (processos químicos)
Carbonatos: Cálcareo e Dolomitas.
10. Transporte e Sistemas Deposicionais
Transporte: Ventos, rios, correntes
marinhas e geleiras.
– Correntes de turbidez: fortes correntes
marinhas que deslocam grandes massas no
oceano.
Sistemas Deposicionais: Continental
(glacial, fluvial, lacustre, eólico);
Transicionais (deltaico); Marinhos (leques
submarinos, turbidíticos).
11. Transporte e Sistemas Deposicionais
Modelo deposicional de turbiditos do Cretáceo na Bacia de Campos
Modelo deposicional de turbiditos do Cretáceo na Bacia de Campos
12. Movimentos Tectônicos
A Deriva Continental: posição dos continentes
mudou ao longo do tempo, por translações
horizontais. Pangéia.
São movimentos internos da terra (deriva
continental e expansão dos oceanos) que
causam alterações na crosta terrestre, como
dobras, fraturas e falhas. Vulcões, terremotos,
tremores.
São os responsáveis pela formação de
armadilhas estruturais que armazenam
petróleo.
15. Geologia Estrutural
Estruturas Tectônicas: Dobras Anticlinais ou
Sinclinais, Falhas Normais (distensão), Inversas
(compressão) ou Transcorrentes.
Estruturas Sedimentares: Intrusões de sal
(Halocinese), Diápiros de Folhelhos (movimento
ascendente das argilas devido a disposição
diferencial), Discordâncias (descontinuidades).
17. Origem do Petróleo
Fatos a serem explicados:
– O petróleo é encontrado em muitos lugares
da crosta terrestre e em grandes
quantidades;
– O petróleo é encontrado em regiões cujo
subsolo é constituído de grande quantidade
de rochas sedimentares;
– O petróleo é constituído basicamente por
hidrocarbonetos, muito pouco comuns na
natureza; sua composição química varia
bastante e tem-se sempre grande acúmulo
de gás presente;
18. Origem do Petróleo
– Quase todos os petróleos conhecidos
mostram atividade ótica, sendo a maioria
dextrógero. (Apenas organismos vivos são
oticamente ativos);
– No petróleo bruto estão presentes
compostos que se decompõem acima de 200
ºC, o que leva a admitir que esta
temperatura não tenha sido ultrapassada no
processo de formação do petróleo;
– A composição química do petróleo pode
variar até mesmo de poço para poço em um
mesmo campo produtor.
19. Origem do Petróleo
Teoria Inorgânica: petróleo é originado a
partir de materiais que foram incorporados
quando a terra foi formada, resultado de
ações químicas. As ocorrências estão mais
associadas a macro características da crosta
terrestre do que a depósitos sedimentares.
20. Origem do Petróleo
Teoria Orgânica:
– O tipo de petróleo é determinado pela constituição
da matéria orgânica original e pela intensidade do
processo térmico. Não pode sofrer processos de
oxidação (sedimentos de baixa permeabilidade,
inibidor da água circulante).
– Se fitoplâncton -> HC líquido
– Se material vegetal lenhoso -> HC gasoso.
21. Estágios de geração
Diagênese: T até 65o
C, atividade bacteriana
=> querogêneo (metano bioquímico).
Catagênese: T até 165o
C, quebra das moléculas
=> hidrocarbonetos líquidos e gás
Metagênese: T até 210o
C, quebra das
moléculas de HC líquidos
=> gás leve.
23. Energia do Petróleo
Resultado da captação da energia solar e
transformação da matéria orgânica por
temperatura e pressão (T e P).
24. Condições necessárias à acumulação
Rocha Geradora: rica em matéria orgânica num
ambiente de baixa oxigenação (preservação da
matéria orgânica). O petróleo sai da rocha geradora
devido às altas pressões de compactação, migrando
para formações porosas e permeáveis. Folhelhos e
Calcilutitos.
Rocha Reservatório: Rocha porosa e permeável.
Arenitos, Calcarenitos, Coquinas.
Rocha Capeadora: impermeável. Folhelhos, sais, basaltos.
Migração Primária e Secundária.
25. Condições necessárias à acumulação
Armadilhas ou Trapas: associação adequada de
rochas formando uma estrutura adequada ao
confinamento do óleo, formada antes da
migração primária.
– Estruturais: resultado de movimentos tectônicos
que originaram dobras e falhas, deformando as
camadas.
– Estratigráficas: resultado de mudanças nas
disposição das camadas. Pinch-outs e truncamento.
– Combinadas.
Temperatura: 20 a 75 0
C.
26. Condições necessárias à acumulação
Modelos de geração,
acumulação e migração de
óleo da Bacia de Campos.
27. Propriedades da rocha reservatório
Porosidade: espaço dentro da estrutura da
rocha que contém óleo ou gás. Expresso como
a percentagem do espaço aberto em relação
ao volume total através do símbolo φ.
– Porosidade inter-granular, vugular e fratura.
Permeabilidade: é a medição da interconexão
dos poros. Expressa em darcys e pela letra K.
Sofre efeito da cimentação.
28. Propriedades da rocha reservatório
Saturação dos Fluidos (Sw, So, Sg)
– a água salgada ocupava o espaço poroso no início do
soterramento,
– o processo de migração do petróleo deslocou
parcialmente a água.
– a água ocupa parte do volume poroso.
Permeabilidade Relativa (Krw, Kro, Krg)
– as fases óleo e água coexistem no espaço poroso.
– Kr estabelece a proporção de cada fase no fluxo
em função da saturação.
29. Propriedades da rocha reservatório
Microfotografia de uma rocha-reservatório contendo óleo.
37. Referências
The Petroleum Industry - A Nontechnical Guide - Charles F. Conaway –
PennWell: 1999.
Modern Petroleum - A Basic Primer of the Industry - Bill D. Berger,
Kenneth E. Anderson – PennWell: 1992.
Searching For Oil and Gas in the Land of Giants – Schlumberger: 1998;
Fundamentos de engenharia de petróleo / José Eduardo Thomas,
organizador – Interciência: PETROBRÁS, 2001.
Decifrando a Terra / organizadores: Wilson Teixeira....[et al.] – São
Paulo: Oficina de Textos, 2000.
Avaliação de Formações no Brasil / organizadores: Eduardo José Viro....
[et al.] – Schlumberger: 1985.