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                                   PETRÓLEO

O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com
cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro.

Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como certa a sua
origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio.

Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem
o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como
protozoários, celenterados e outros organismos - causada pela pouca oxigenação
e pela ação de bactérias.

Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no
fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta
terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo. Ao contrário
do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha
matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar.

Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou
lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando
os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são
encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas.

O petróleo após ser purificado e processado, é usado como combustível primário
em máquinas de combustão interna, sendo de grande importância para o homem.

Em meados do século 19, a necessidade de combustível para iluminação
(principalmente querosene, mas em algumas áreas, gás natural) levou ao
desenvolvimento da indústria do petróleo.

Principalmente no século XIX, o crescimento do transporte motorizado fez com
que a demanda crescesse muito rapidamente.

Hoje em dia, o petróleo fornece uma grande parte da energia mundial utilizada
no transporte e é a principal fonte de energia para muitas outras finalidades. O
petróleo tornou-se fonte de milhares de produtos petroquímicos.

FONTE: CEPETRO/UNICAMP,
http://www.cepetro.unicamp.br/petroleo/index_petroleo.html
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A UTILIZAÇÃO DO PETRÓLEO ATRAVÉS DOS TEMPOS

A palavra petróleo vem do latim, petra e oleum, correspondendo à expressão
“pedra de óleo”. O petróleo ocorre na natureza ocupando vazios, existentes
entre os grãos de areia na rocha, ou pequenas fendas com intercomunicação, ou
mesmo cavidades também interligadas.

Estudos arqueológicos mostram que a utilização do petróleo iniciou-se 4000 anos
antes de Cristo, sob diferentes denominações, tais como betume, asfalto,
alcatrão, lama, resina, azeite, nafta, óleo de São Quirino, nafta da Pérsia, entre
outras.

O petróleo é conhecido desde tempos remotos. A Bíblia já traz referências sobre
a existência de lagos de asfalto e diversas ocasiões em que foi utilizado como
impermeabilizante. O líquido foi utilizado por hebreus para acender fogueiras,
nos altares onde eram realizados sacrifícios, por Nabucodonosor, que
pavimentava estradas na Babilônia, pelos egípcios na construção de pirâmides e
conservação de múmias, além do uso como combustível para iluminação por
vários povos. Os gregos e romanos embebiam lanças incendiárias com betume,
para atacar as muralhas inimigas. Após o declínio do Império Romano, os árabes
também o empregaram com a mesma finalidade. Há relatos de que, quando os
espanhóis chegaram à América, Pizarro deu conta da existência de uma destilaria
que era operada por incas. Supõe-se que o líquido citado representava resíduo de
petróleo encontrado em surgências na superfície.

A moderna era do petróleo teve início em meados do século XIX, quando um
norte-americano conhecido como Coronel Drake encontrou petróleo a cerca de
20 metros de profundidade no oeste da Pensilvânia, utilizando uma máquina
perfuratriz para a construção do poço. Os principais objetivos eram então a
obtenção de querosene e lubrificantes. Nessa época, a gasolina resultante da
destilação era lançada aos rios (prática comum na época) ou queimada, ou então
misturada no querosene por ser um explosivo perigoso. Entretanto, a grande
revolução do petróleo ocorreu com a invenção dos motores de combustão interna
e a produção de automóveis em grande escala, que deram à gasolina (obtida a
partir do refino do petróleo) uma utilidade mais nobre.
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FORMAÇÃO, ACUMULAÇÃO E PROSPECÇÃO DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL

O termo petróleo, a rigor, envolve todas as misturas naturais de compostos de
carbono e hidrogênio, os denominados hidrocarbonetos, incluindo o óleo e o gás
natural, embora seja também empregado para designar apenas os compostos
líquidos.

O petróleo é formado em depressões da crosta terrestre após o acúmulo de
sedimentos trazidos pelos rios das partes mais elevadas, ao seu redor, em
ambiente aquoso. A imagem mais facilmente compreensível depressões, ou
bacias sedimentares, dessas uma bacia sedimentar é a de uma ampla depressão
coberta de água, seja um lago ou um mar que sofre rebaixamento contínuo no
tempo geológico.

Dentre diversas teorias existentes para explicar a origem do petróleo, a mais
aceita, atualmente, é a de sua origem orgânica, ou seja, tanto o petróleo como o
gás natural, são combustíveis fósseis, da mesma forma que o carvão. Sua origem
se dá a partir de matéria orgânica, animal e vegetal (principalmente algas),
soterrada pouco a pouco por sedimentos caídos no fundo de antigos mares ou
lagos, em condições de ausência de oxigênio, que, se ali existisse, poderia
destruí-los por oxidação. Entretanto, mesmo assim a matéria orgânica desses
tecidos passou por drásticas modificações, graças à temperatura e à pressão
causada pelo soterramento prolongado, de modo que praticamente só restaram o
carbono e o hidrogênio, que, sob condições adequadas, combinaram-se para
formar o petróleo ou gás.

A grande diferença entre a formação do carvão mineral e dos hidrocarbonetos e a
matéria-prima, ou seja, principalmente material lenhoso para o carvão e algas
para os hidrocarbonetos, o que é definido justamente pelo ambiente de
sedimentação. Normalmente, o petróleo e o gás coexistem, porém, dependendo
das condições de pressão e temperatura, haverá maior quantidade de um ou de
outro.

Para que grandes quantidades de petróleo se formem, é necessária a presença de
três fatores: vida exuberante, contínua deposição de sedimentos, principalmente
argilas, concomitante com a queda de seres mortos ao fundo da bacia e,
finalmente, o rebaixamento progressivo desse fundo, para que possam ser
acumulados mais sedimentos e mais matéria orgânica sobre o material já
depositado.

Em Geologia, o tempo desempenha um papel importantíssimo. As condições
acima descritas têm que perdurar por milhões de anos, e a própria transformação
da matéria orgânica original em petróleo demanda outros milhões de anos, para
que a temperatura e a pressão atuantes na crosta, além do tempo, possam
interagir na formação do petróleo.
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O petróleo e o gás, entretanto, não é encontrado nas rochas em que se formou.
Durante o longo processo de sua formação, ocorre sua expulsão da chamada
rocha geradora, formada por sedimentos finos que consistem de folhelhos,
argilitos, sal, etc, que é praticamente impermeável, para rochas porosas e
permeáveis adjacentes (acima, abaixo ou ao lado), formadas normalmente por
arenitos. Dessa maneira, o petróleo permanece sob altíssima pressão nas rochas
porosas, denominadas rochas reservatório, até que seja eventualmente
alcançado pela perfuração de um poço.

De um modo geral, a fase exploratória mais dispendiosa é a da perfuração de
poços. A decisão de perfurá-los é antecedida de extensa programação e
elaboração de estudos, que permitam um conhecimento tão detalhado quanto
possível das condições geológicas presentes na região, tanto na superfície como
em subsuperfície. As perfurações se orientarão, assim, para as áreas que tenham,
de fato, as maiores possibilidades de conter acumulações de óleo ou gás.

Para localizar o petróleo ou gás numa bacia sedimentar, os especialistas firmam-
se em dois princípios fundamentais: 1) o petróleo se aloja numa estrutura
localizada na parte mais alta de um compartimento de rocha porosa, isolada por
camadas impermeáveis. Essa estrutura é denominada armadilha ou trapa (veja na
figura, no final do texto); 2) essas estruturas são resultantes de modificações
sofridas pelas rochas ao longo do tempo geológico, especialmente a sua
deformação, através do desenvolvimento de dobras e falhas na crosta terrestre.

Os diversos estágios da pesquisa petrolífera orientam-se por fundamentos de
duas ciências: a Geologia e a Geofísica.
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GEOLOGIA DO PETRÓLEO

A aplicação da Geologia à pesquisa do petróleo e gás natural é de extrema
importância, porque essa ciência explica o porque da ocorrência do
hidrocarboneto em determina localidade. Explica também sua origem, a que tipo
de rocha se associa e quais os eventos geológicos responsáveis pela formação de
uma jazida economicamente aproveitável. Após minuciosos estudos geológicos é
que se pode saber se há ou não conveniência na aplicação de grandes capitais
destinados à procura e exploração do petróleo.

O geólogo especializado nessa área de atuação participa em todas as fases da
pesquisa. Faz o reconhecimento da bacia sedimentar, localiza e estuda as
estruturas mais potenciais ao acúmulo de petróleo ou gás e presta assessoria ao
geofísico, com informações geológicas, necessárias à interpretação dos
resultados sísmicos.

O geólogo do petróleo coordena, no campo, o conjunto de profissionais
envolvidos nos trabalhos de exploração, supervisiona todas as fases do processo
de pesquisa, mantém-se presente durante a perfuração do poço pioneiro,
examina as amostras coletadas, verifica e elabora os testes pertinentes a cada
indício de óleo em profundidades diferentes, que vão sendo atingidas através da
perfuração. Após a consumação do poço pioneiro, o geólogo continua se fazendo
presente junto ao agrupamento, até que seja demarcado definitivamente o
campo de petróleo encontrado.

Um aspecto relevante na participação do geólogo do petróleo está no cuidado
com o meio ambiente. Trata-se de um profissional que recebe, em sua formação,
uma base muito bem fundamentada, relativa à questão ambiental. No campo, as
equipes sob sua coordenação recebem as mais completas orientações no sentido
de se manter uma convivência adequada e harmoniosa com o meio ambiente,
recolhendo os rejeitos dos produtos utilizados, e preservando as espécies animais
e vegetais presentes na região em que se desenvolvem os trabalhos.

FONTE: IGC/USP, http://www.igc.usp.br/geologia/petroleo.php
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INSTITUIÇÕES

Enviamos os contatos de instituições que trabalham na área de pesquisa em
petróleo para solicitar informações sobre o assunto que podem ser úteis para a
sua pesquisa:

Centro de Estudo do Petróleo da Universidade Estadual de Campinas -
CEPETRO/UNICAMP
Rua 06 de Agosto, 50 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" - Barão Geraldo -
Campinas - SP
Caixa Postal 6052
CEP: 13083-970
Telefone: (0xx19) 3521-4664
Fax: (0xx19) 3289-4916
Site: http://www.cepetro.unicamp.br
E-mail: online@cepetro.unicamp.br

Núcleo de Pesquisa em Petróleo e Gás da Universidade Federal do Rio Grande
do Norte - NUPEG/UFRN
Avenida Senador Salgado Filho 3000 - Campus Universitário - Natal - RN
Telefone/fax : (0xx84) 3215-3773
Site: http://www.nupeg.ufrn.br
E-mail: nupeg@eq.ufrn.br

ONIP - Organização Nacional da Indústria do Petróleo
Avenida Graça Aranha, 1/5º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Telefone: (0xx21) 2563-4615
Fax: (0xx21) 2563-4616
Site: http://www.onip.org.br
E-mail: onip@onip.org.br



ASSOCIAÇÕES INTERNACIONAIS DE PETRÓLEO E GÁS

API - American Petroleum Institute
http://www.api.org

APPEA - Australian Petroleum Production and Exploration Association Ltd.
http://www.appea.com.au

CEPA - Canadian Energy Pipeline Association
http://www.cepa.com

CSIRO - Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization
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http://www.dpr.csiro.au

EUROGAS - European Union of the Natural Gas Industry (Bélgica)
http://www.eurogas.org

GSA - The Geological Society of America
http://www.geosociety.org

IADC - International Association of Drilling Contractors (EUA)
http://www.iadc.org

PPDM - Public Petroleum Data Model Association (Canadá)
http://www.ppdm.org

SPE - Society for Petroleum Engineers (EUA)
http://www.spe.org

The Petroleum Club of Western Australia
http://www.petroleumclub.org.au



BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS (PROSSIGA)

Biblioteca Virtual de Engenharia do Petróleo PROSSIGA
http://www.prossiga.br/dep-fem-unicamp/petroleo

Biblioteca Virtual de Energia PROSSIGA
http://www.prossiga.br/cnencin/bvenergia

Biblioteca Virtual de Inovação Tecnológica PROSSIGA
http://www.prossiga.br/finep



BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS (INTERNACIONAIS)

Edinburg Engineering Virtual Library
http://www.eevl.ac.uk

Energy Efficency Virtual Libraries - Petroleum
http://www.isr.gov.au/resources/petroleum

Net Resources International Ltd. - Offshore Oil & Gas Industry
http://www.offshore-technology.com
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Norwegian Computing Center - Geostatistics & Petroleum
http://www.nr.no/documents/sand/wwwlinks

OEIS - Offshore Engineering Information Service
http://www.eevl.ac.uk/offshore

Petroleum Service Association of Canada - Links
http://www.psac.ca/links

The University of Texas at Austin - Virtual Library Petroleum & Geosystems
Engineering
http://www.pge.utexas.edu/reading



OUTROS LINKS

Ambiente Brasil - Energia
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/petroleo/in
dex.html&conteudo=./energia/petroleo/petroleo.html

Biblioteca Virtual de Petróleo - PROSSIGA
http://www.prossiga.br/dep-fem-unicamp/petroleo/

CEPETRO/UNICAMP - Centro de Estudos do Petróleo
http://www.cepetro.unicamp.br

PETROBRAS
http://www.petrobras.com.br

Wikipédia
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  • 1. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br PETRÓLEO O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro. Embora objeto de muitas discussões no passado, hoje se tem como certa a sua origem orgânica, sendo uma combinação de moléculas de carbono e hidrogênio. Admite-se que esta origem esteja ligada à decomposição dos seres que compõem o plâncton - organismos em suspensão nas águas doces ou salgadas tais como protozoários, celenterados e outros organismos - causada pela pouca oxigenação e pela ação de bactérias. Estes seres decompostos foram, ao longo de milhões de anos, se acumulando no fundo dos mares e dos lagos, sendo pressionados pelos movimentos da crosta terrestre e transformaram-se na substância oleosa que é o petróleo. Ao contrário do que se pensa, o petróleo não permanece na rocha que foi gerado - a rocha matriz - mas desloca-se até encontrar um terreno apropriado para se concentrar. Estes terrenos são denominados bacias sedimentares, formadas por camadas ou lençóis porosos de areia, arenitos ou calcários. O petróleo aloja-se ali, ocupando os poros rochosos como forma "lagos". Ele acumula-se, formando jazidas. Ali são encontrados o gás natural, na parte mais alta, e petróleo e água nas mais baixas. O petróleo após ser purificado e processado, é usado como combustível primário em máquinas de combustão interna, sendo de grande importância para o homem. Em meados do século 19, a necessidade de combustível para iluminação (principalmente querosene, mas em algumas áreas, gás natural) levou ao desenvolvimento da indústria do petróleo. Principalmente no século XIX, o crescimento do transporte motorizado fez com que a demanda crescesse muito rapidamente. Hoje em dia, o petróleo fornece uma grande parte da energia mundial utilizada no transporte e é a principal fonte de energia para muitas outras finalidades. O petróleo tornou-se fonte de milhares de produtos petroquímicos. FONTE: CEPETRO/UNICAMP, http://www.cepetro.unicamp.br/petroleo/index_petroleo.html
  • 2. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br A UTILIZAÇÃO DO PETRÓLEO ATRAVÉS DOS TEMPOS A palavra petróleo vem do latim, petra e oleum, correspondendo à expressão “pedra de óleo”. O petróleo ocorre na natureza ocupando vazios, existentes entre os grãos de areia na rocha, ou pequenas fendas com intercomunicação, ou mesmo cavidades também interligadas. Estudos arqueológicos mostram que a utilização do petróleo iniciou-se 4000 anos antes de Cristo, sob diferentes denominações, tais como betume, asfalto, alcatrão, lama, resina, azeite, nafta, óleo de São Quirino, nafta da Pérsia, entre outras. O petróleo é conhecido desde tempos remotos. A Bíblia já traz referências sobre a existência de lagos de asfalto e diversas ocasiões em que foi utilizado como impermeabilizante. O líquido foi utilizado por hebreus para acender fogueiras, nos altares onde eram realizados sacrifícios, por Nabucodonosor, que pavimentava estradas na Babilônia, pelos egípcios na construção de pirâmides e conservação de múmias, além do uso como combustível para iluminação por vários povos. Os gregos e romanos embebiam lanças incendiárias com betume, para atacar as muralhas inimigas. Após o declínio do Império Romano, os árabes também o empregaram com a mesma finalidade. Há relatos de que, quando os espanhóis chegaram à América, Pizarro deu conta da existência de uma destilaria que era operada por incas. Supõe-se que o líquido citado representava resíduo de petróleo encontrado em surgências na superfície. A moderna era do petróleo teve início em meados do século XIX, quando um norte-americano conhecido como Coronel Drake encontrou petróleo a cerca de 20 metros de profundidade no oeste da Pensilvânia, utilizando uma máquina perfuratriz para a construção do poço. Os principais objetivos eram então a obtenção de querosene e lubrificantes. Nessa época, a gasolina resultante da destilação era lançada aos rios (prática comum na época) ou queimada, ou então misturada no querosene por ser um explosivo perigoso. Entretanto, a grande revolução do petróleo ocorreu com a invenção dos motores de combustão interna e a produção de automóveis em grande escala, que deram à gasolina (obtida a partir do refino do petróleo) uma utilidade mais nobre.
  • 3. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br FORMAÇÃO, ACUMULAÇÃO E PROSPECÇÃO DO PETRÓLEO E DO GÁS NATURAL O termo petróleo, a rigor, envolve todas as misturas naturais de compostos de carbono e hidrogênio, os denominados hidrocarbonetos, incluindo o óleo e o gás natural, embora seja também empregado para designar apenas os compostos líquidos. O petróleo é formado em depressões da crosta terrestre após o acúmulo de sedimentos trazidos pelos rios das partes mais elevadas, ao seu redor, em ambiente aquoso. A imagem mais facilmente compreensível depressões, ou bacias sedimentares, dessas uma bacia sedimentar é a de uma ampla depressão coberta de água, seja um lago ou um mar que sofre rebaixamento contínuo no tempo geológico. Dentre diversas teorias existentes para explicar a origem do petróleo, a mais aceita, atualmente, é a de sua origem orgânica, ou seja, tanto o petróleo como o gás natural, são combustíveis fósseis, da mesma forma que o carvão. Sua origem se dá a partir de matéria orgânica, animal e vegetal (principalmente algas), soterrada pouco a pouco por sedimentos caídos no fundo de antigos mares ou lagos, em condições de ausência de oxigênio, que, se ali existisse, poderia destruí-los por oxidação. Entretanto, mesmo assim a matéria orgânica desses tecidos passou por drásticas modificações, graças à temperatura e à pressão causada pelo soterramento prolongado, de modo que praticamente só restaram o carbono e o hidrogênio, que, sob condições adequadas, combinaram-se para formar o petróleo ou gás. A grande diferença entre a formação do carvão mineral e dos hidrocarbonetos e a matéria-prima, ou seja, principalmente material lenhoso para o carvão e algas para os hidrocarbonetos, o que é definido justamente pelo ambiente de sedimentação. Normalmente, o petróleo e o gás coexistem, porém, dependendo das condições de pressão e temperatura, haverá maior quantidade de um ou de outro. Para que grandes quantidades de petróleo se formem, é necessária a presença de três fatores: vida exuberante, contínua deposição de sedimentos, principalmente argilas, concomitante com a queda de seres mortos ao fundo da bacia e, finalmente, o rebaixamento progressivo desse fundo, para que possam ser acumulados mais sedimentos e mais matéria orgânica sobre o material já depositado. Em Geologia, o tempo desempenha um papel importantíssimo. As condições acima descritas têm que perdurar por milhões de anos, e a própria transformação da matéria orgânica original em petróleo demanda outros milhões de anos, para que a temperatura e a pressão atuantes na crosta, além do tempo, possam interagir na formação do petróleo.
  • 4. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br O petróleo e o gás, entretanto, não é encontrado nas rochas em que se formou. Durante o longo processo de sua formação, ocorre sua expulsão da chamada rocha geradora, formada por sedimentos finos que consistem de folhelhos, argilitos, sal, etc, que é praticamente impermeável, para rochas porosas e permeáveis adjacentes (acima, abaixo ou ao lado), formadas normalmente por arenitos. Dessa maneira, o petróleo permanece sob altíssima pressão nas rochas porosas, denominadas rochas reservatório, até que seja eventualmente alcançado pela perfuração de um poço. De um modo geral, a fase exploratória mais dispendiosa é a da perfuração de poços. A decisão de perfurá-los é antecedida de extensa programação e elaboração de estudos, que permitam um conhecimento tão detalhado quanto possível das condições geológicas presentes na região, tanto na superfície como em subsuperfície. As perfurações se orientarão, assim, para as áreas que tenham, de fato, as maiores possibilidades de conter acumulações de óleo ou gás. Para localizar o petróleo ou gás numa bacia sedimentar, os especialistas firmam- se em dois princípios fundamentais: 1) o petróleo se aloja numa estrutura localizada na parte mais alta de um compartimento de rocha porosa, isolada por camadas impermeáveis. Essa estrutura é denominada armadilha ou trapa (veja na figura, no final do texto); 2) essas estruturas são resultantes de modificações sofridas pelas rochas ao longo do tempo geológico, especialmente a sua deformação, através do desenvolvimento de dobras e falhas na crosta terrestre. Os diversos estágios da pesquisa petrolífera orientam-se por fundamentos de duas ciências: a Geologia e a Geofísica.
  • 5. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br GEOLOGIA DO PETRÓLEO A aplicação da Geologia à pesquisa do petróleo e gás natural é de extrema importância, porque essa ciência explica o porque da ocorrência do hidrocarboneto em determina localidade. Explica também sua origem, a que tipo de rocha se associa e quais os eventos geológicos responsáveis pela formação de uma jazida economicamente aproveitável. Após minuciosos estudos geológicos é que se pode saber se há ou não conveniência na aplicação de grandes capitais destinados à procura e exploração do petróleo. O geólogo especializado nessa área de atuação participa em todas as fases da pesquisa. Faz o reconhecimento da bacia sedimentar, localiza e estuda as estruturas mais potenciais ao acúmulo de petróleo ou gás e presta assessoria ao geofísico, com informações geológicas, necessárias à interpretação dos resultados sísmicos. O geólogo do petróleo coordena, no campo, o conjunto de profissionais envolvidos nos trabalhos de exploração, supervisiona todas as fases do processo de pesquisa, mantém-se presente durante a perfuração do poço pioneiro, examina as amostras coletadas, verifica e elabora os testes pertinentes a cada indício de óleo em profundidades diferentes, que vão sendo atingidas através da perfuração. Após a consumação do poço pioneiro, o geólogo continua se fazendo presente junto ao agrupamento, até que seja demarcado definitivamente o campo de petróleo encontrado. Um aspecto relevante na participação do geólogo do petróleo está no cuidado com o meio ambiente. Trata-se de um profissional que recebe, em sua formação, uma base muito bem fundamentada, relativa à questão ambiental. No campo, as equipes sob sua coordenação recebem as mais completas orientações no sentido de se manter uma convivência adequada e harmoniosa com o meio ambiente, recolhendo os rejeitos dos produtos utilizados, e preservando as espécies animais e vegetais presentes na região em que se desenvolvem os trabalhos. FONTE: IGC/USP, http://www.igc.usp.br/geologia/petroleo.php
  • 6. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br INSTITUIÇÕES Enviamos os contatos de instituições que trabalham na área de pesquisa em petróleo para solicitar informações sobre o assunto que podem ser úteis para a sua pesquisa: Centro de Estudo do Petróleo da Universidade Estadual de Campinas - CEPETRO/UNICAMP Rua 06 de Agosto, 50 - Cidade Universitária "Zeferino Vaz" - Barão Geraldo - Campinas - SP Caixa Postal 6052 CEP: 13083-970 Telefone: (0xx19) 3521-4664 Fax: (0xx19) 3289-4916 Site: http://www.cepetro.unicamp.br E-mail: online@cepetro.unicamp.br Núcleo de Pesquisa em Petróleo e Gás da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - NUPEG/UFRN Avenida Senador Salgado Filho 3000 - Campus Universitário - Natal - RN Telefone/fax : (0xx84) 3215-3773 Site: http://www.nupeg.ufrn.br E-mail: nupeg@eq.ufrn.br ONIP - Organização Nacional da Indústria do Petróleo Avenida Graça Aranha, 1/5º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ Telefone: (0xx21) 2563-4615 Fax: (0xx21) 2563-4616 Site: http://www.onip.org.br E-mail: onip@onip.org.br ASSOCIAÇÕES INTERNACIONAIS DE PETRÓLEO E GÁS API - American Petroleum Institute http://www.api.org APPEA - Australian Petroleum Production and Exploration Association Ltd. http://www.appea.com.au CEPA - Canadian Energy Pipeline Association http://www.cepa.com CSIRO - Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization
  • 7. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br http://www.dpr.csiro.au EUROGAS - European Union of the Natural Gas Industry (Bélgica) http://www.eurogas.org GSA - The Geological Society of America http://www.geosociety.org IADC - International Association of Drilling Contractors (EUA) http://www.iadc.org PPDM - Public Petroleum Data Model Association (Canadá) http://www.ppdm.org SPE - Society for Petroleum Engineers (EUA) http://www.spe.org The Petroleum Club of Western Australia http://www.petroleumclub.org.au BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS (PROSSIGA) Biblioteca Virtual de Engenharia do Petróleo PROSSIGA http://www.prossiga.br/dep-fem-unicamp/petroleo Biblioteca Virtual de Energia PROSSIGA http://www.prossiga.br/cnencin/bvenergia Biblioteca Virtual de Inovação Tecnológica PROSSIGA http://www.prossiga.br/finep BIBLIOTECAS ESPECIALIZADAS (INTERNACIONAIS) Edinburg Engineering Virtual Library http://www.eevl.ac.uk Energy Efficency Virtual Libraries - Petroleum http://www.isr.gov.au/resources/petroleum Net Resources International Ltd. - Offshore Oil & Gas Industry http://www.offshore-technology.com
  • 8. Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo http://www.bv.sp.gov.br Norwegian Computing Center - Geostatistics & Petroleum http://www.nr.no/documents/sand/wwwlinks OEIS - Offshore Engineering Information Service http://www.eevl.ac.uk/offshore Petroleum Service Association of Canada - Links http://www.psac.ca/links The University of Texas at Austin - Virtual Library Petroleum & Geosystems Engineering http://www.pge.utexas.edu/reading OUTROS LINKS Ambiente Brasil - Energia http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./energia/petroleo/in dex.html&conteudo=./energia/petroleo/petroleo.html Biblioteca Virtual de Petróleo - PROSSIGA http://www.prossiga.br/dep-fem-unicamp/petroleo/ CEPETRO/UNICAMP - Centro de Estudos do Petróleo http://www.cepetro.unicamp.br PETROBRAS http://www.petrobras.com.br Wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Petr%C3%B3leo