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Caderno de resumos
Ciências Naturais – 5.º ano
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Índice
1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida.......................... 3
A vida na Terra......................................................................................... 3
O solo....................................................................................................... 4
As rochas e os minerais ............................................................................. 6
II - A importância da água para os seres vivos .............................................. 8
A água na Natureza ................................................................................... 8
Composição e qualidade da água.................................................................. 9
Tratamento da água e a sua sustentabilidade ............................................ 10
III - A importância do ar para os seres vivos .............................................. 11
A atmosfera e as propriedades do ar ....................................................... 11
Qualidade do ar ....................................................................................... 12
1V – Diversidade nos animais ........................................................................ 13
Habitats, formas de corpo e tipos de revestimento.................................... 13
Tipos de locomoção dos animais................................................................ 15
Alimentação dos animais........................................................................... 16
Reprodução dos animais ........................................................................... 18
Fatores abióticos e a biodiversidade ......................................................... 19
V – Diversidade nas plantas......................................................................... 22
As plantas e os fatores ambientais........................................................... 22
Biodiversidade vegetal.............................................................................. 23
VI – Célula – unidade básica de vida............................................................. 24
O microscópio.......................................................................................... 24
Célula – a unidade básica de vida............................................................... 26
VII – Diversidade a partir da unidade – níveis de organização hierárquica....... 27
Níveis de organização hierárquica.............................................................. 27
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1 - A importância das rochas e do solo na
manutenção da vida
A vida na Terra
Porque existe vida na Terra?
• existe água no estado líquido;
• as temperaturas são amenas;
• existe uma atmosfera protetora.
Onde existe vida? Em ambientes:
• aquáticos:
o de água doce: rios, lagos, ribeiros, …
o de água salgada: mares, oceanos, estuários, …
• terrestres: planícies, florestas, desertos, tundras, cavernas, subsolo, …
Sistemas da Terra, que se relacionam uns com os outros:
• biosfera – conjunto formado por todos os seres vivos e todos os ambientes da
Terra onde existe vida;
• litosfera – camada mais externa da Terra, que inclui as rochas e o solo;
• hidrosfera – constituída por toda a água do planeta;
• atmosfera – camada gasosa que envolve a Terra.
Habitat – local onde os seres vivos da mesma espécie vivem e realizam as suas
atividades.
Biologia – ciência que estuda os seres vivos. A biologia engloba vários ramos de estudo
como, por exemplo:
• a zoologia – estuda os animais;
• botânica – estuda as plantas;
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• ecologia – estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente.
Algumas atividades humanas, como a agricultura intensiva e a construção de cidades,
põem em risco a sobrevivência de muitas espécies, pois destroem habitats e poluem o ambiente.
Por esse motivo, é importante tomar medidas para conservar a Natureza.
O solo
O solo é a camada superficial da crosta terrestre, formada por matéria mineral, matéria
orgânica, água, ar e organismos vivos.
Funções do solo:
• reserva de biodiversidade e de habitats;
• regulador ambiental;
• suporte e nutrição das plantas;
• suporte de construções humanas;
• arquivo natural e cultural.
Propriedades do solo: cor, textura, porosidade, permeabilidade.
Tipos de solo:
• solo arenoso – muito poroso e permeável. Constituído essencialmente por
areia;
• solo franco – semipermeável, bom para o desenvolvimento das plantas. Tem um
equilíbrio de areia, argila, matéria orgânica, água e ar;
• solo calcário – semipermeável. Constituído essencialmente por carbonato de
cálcio;
• solo argiloso – impermeável, constituído essencialmente por argila.
Formação do solo
Deve-se ao efeito dos agentes atmosféricos (vento, chuva, gelo) e dos agentes biológicos
(seres vivos) sobre a rocha-mãe (rocha que deu origem ao solo).
Um solo maduro apresenta várias camadas (horizontes do solo), cada uma com
características diferentes:
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• Horizonte 0 / manta morta – constituído essencialmente por restos de seres
vivos;
• Horizonte A – camada escura, rica em matéria orgânica / húmus;
• Horizonte B – pobre em matéria orgânica e rica em matéria mineral. Ainda
apresenta partículas da rocha-mãe;
• Horizonte C – constituído por fragmentos da rocha-mãe;
• Horizonte R / rocha-mãe – rocha que dá origem ao solo, rica em matériamineral.
Algumas atividades humanas, como os incêndios e o corte excessivo de árvores, são
responsáveis pela exposição do solo aos agentes atmosféricos, aumento o seu desgaste e
degradação. Para garantir a sustentabilidade dos solos, é necessário conservá-los. Algumas
medidas de conservação do solo podem ser: reflorestação, plantação em socalcos, agricultura
biológica e a utilização segura de pesticidas.
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As rochas e os minerais
Os solos formam-se a partir de rochas e de minerais.
• Rochas – material terrestre constituído por um ou mais minerais;
• Mineral – substância sólida, natural, inorgânica; é o constituinte das rochas.
Por exemplo: o granito é uma rocha constituída pelos minerais feldspato, quartzo e
mica; o calcário é uma rocha constituída pelo mineral calcite.
Propriedades das rochas: cor, cheiro, coerência (grãos unidos ou soltos), estrutura
(laminada ou maciça), textura e reação com ácidos.
Principais rochas utilizadas em Portugal
Rocha Características Utilização
Areia Pequenos grãos soltos. Construção civil, fabrico de vidros.
Arenito Pouco dura, pequenos grãos de
minerais unidos.
Construção civil, fabrico de vidros.
Xisto Cor escura, laminada, não faz
efervescência com os ácidos.
Construção civil, pavimentação, fabrico
de quadros escolares e decoração.
Marga Pouco dura, com argila e calcário. Faz
efervescência com os ácidos.
Indústria do cimento.
Argilito Risca-se facilmente, cheira a barro e
não faz efervescência com ácidos.
Construção civil, fabrico de tijolos e
telhas, olaria, cerâmica, decoração.
Calcário Rocha de cor clara que faz
efervescência com ácidos.
Construção civil e de monumentos,
pavimentação de ruas, fabrico de cal e
cimento.
Granito Com minerais identificáveis a olho
nu. Não faz efervescência com ácidos.
Construção civil e de monumentos,
pavimentação de ruas, construção de
estradas e decoração.
Basalto
Rocha muito dura escura, sem
minerais identificáveis. Não faz
efervescência com ácidos.
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Para além das rochas, existem alguns minerais que também utilizamos com alguma
regularidade:
• Quartzo – fabrico de vidro, relógios e computadores;
• Grafite – fabrico de lápis de carvão;
• Pedras preciosas – joalharia;
• Metais – joalharia, decoração, medicina, indústria metalúrgica e construção,
fabrico de cabos elétricos e indústria automóvel.
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II - A importância da água para os seres vivos
A água na Natureza
A água é um bem essencial aos seres vivos pois, sem ela, não é possível viver.
Grande parte da água existente na Natureza é salgada. Da pequena parte de água doce
existente, a maioria encontra-se sob a forma de gelo, nas calotas polares e nos glaciares, sendo
muito pequena a porção de água disponível para o consumo humano.
A água existe na Natureza em diferentes estados físicos: sólido (gelo), líquido (nos
mares, lagos, oceanos) e gasoso (vapor de água).
A água que há na Natureza é sempre a mesma, pois está em constante movimento e vai
mudando de lugar e de estado. Ao percurso que a água realiza na Terra chamamos de ciclo da
água ou ciclo hidrológico.
(1) Evaporação: devido ao calor do Sol, uma pequena parte da água do mar, dos rios e
dos lagos passa para o estado gasoso – evaporação – e vai para a atmosfera.
(2) Condensação: o vapor de água arrefece e transforma-se em gotas de água que
formam as nuvens.
(3) Precipitação: a água das nuvens cai da Terra sob a forma de chuva, neve ou granizo.
(4) Escoamento/infiltração: parte dessa água vai para os mares, rios e lagos –
escoamento – e outra parte infiltra-se na terra – infiltração. Começa, depois, um
novo ciclo.
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Propriedades da água:
• É incolor (não tem cor);
• É inodora (não tem cheiro);
• É insípida (não tem sabor);
• Ponto de fusão 0 °C;
• Ponto de ebulição 100 °C.
A água é um bom solvente, ou seja, dissolve facilmente muitas substâncias.
Solvente – substância capaz de dissolver outra.
Soluto – substância que se dissolve no solvente.
Solução – mistura homogénea de duas ou mais substâncias.
Composição e qualidade da água
A água é o principal componente de todos os seres vivos.
A água desempenha importantes funções no organismo, como:
• regular a temperatura do corpo;
• permitir as atividades das células essenciais à vida;
• dar forma e dimensão ao corpo.
Os seres vivos perdem água através da respiração, transpiração, da urina e das fezes. É
necessário que estas perdas de água sejam repostas, para que não ocorra desidratação.
Os rótulos das garrafas de água dão-nos importantes informações sobre a sua
composição química, informando-nos sobre a diversidade e quantidade de substâncias
dissolvidas. As substâncias minerais dissolvidas na água desempenham funções importantes
para a nossa saúde:
• cálcio (Ca) – constitui os ossos e os dentes;
• sódio (Na) – regula o funcionamento dos músculos;
• potássio (K) – atua, com o sódio, no equilíbrio de líquidos no organismo e
influencia o funcionamento dos músculos e dos nervos;
• magnésio (Mg) – controla o funcionamento dos nervos e dos músculos;
• flúor (F) – previne o aparecimento de cáries dentárias.
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Água própria para consumo Água imprópria para consumo
Tipos de água Água potável Água mineral Água salobra Água inquinada
Características
É incolor e inodora. Tem
um sabor agradável e
não contém
microrganismos
patogénicos.
Contém substâncias
minerais dissolvidas
que a podem tornar
indicada para uso
medicinal.
Possui uma
quantidade
excessiva de
substâncias
dissolvidas.
Contém
microrganismos
prejudicais à saúde.
Tratamento da água e a sua sustentabilidade
Processos de tratamento da água
(A) Se a água tiver microrganismos, podemos utilizar:
• Desinfeção – utilizando desinfetantes;
• Fervura – utilizando temperaturas elevadas.
(B) Se a água tiver substâncias dissolvidas ou partículas:
• Destilação – quando os minerais estão dissolvidos na água;
• Decantação – quando as partículas estão depositadas no fundo do copo;
• Filtração – quando as partículas estão em suspensão na água.
A água é indispensável para muitas atividades humanas como alimentação, higiene,
para a agricultura, transportes, para gerar energia e como desporto. Em Portugal, uma grande
percentagem da água é utilizada no setor agrícola.
Principais fontes de poluição da água: águas residuais não tratadas, adubos e pesticidas
usados na agricultura, despejo de lixo, plásticos e redes de pesca do mar, acidentes petroleiros
e lavagens de porões de navios em alto-mar. A poluição da água tem diversas consequências,
destruindo o habitat de seres e até causando a sua morte.
Tratamento da água
ETA – Estação de Tratamento de Água que tem como objetivo fornecer água potável
para distribuição e consumo público.
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais, para tratar e devolver a água à
Natureza.
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Sustentabilidade da água
A água potável não é um recurso inesgotável, por isso temos o dever de a conservar e
poupar, realizando algumas medidas como, por exemplo: poupar água (não deixar torneiras
abertas, utilizar meias descargas na sanita, reutilizar a água), evitar a poluição da água, prevenir
incêndios florestais
III - A importância do ar para os seres vivos
A atmosfera e as propriedades do ar
A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra. A atmosfera é constituída por
várias camadas:
• Troposfera – contém o oxigénio do qual precisamos para viver;
• Estratosfera – contém a camada de ozono que nos protege das radiações
ultravioleta;
• Mesosfera;
• Termosfera;
• Exosfera.
As principais funções da atmosfera são:
• Possui os gases necessários à sobrevivência dos seres vivos;
• Protege a Terra do impacto de meteoroides;
• Protege a Terra das radiações solares;
• Regula a temperatura da Terra.
O ar é uma mistura de gases com as seguintes propriedades:
• Tem peso;
• Ocupa espaço;
• É compressível (tem forma variável);
• É incolor, inodoro e insípido.
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O ar é constituído por vários gases: nitrogénio/azoto (78%), oxigénio (21%) e outros
gases, como dióxido de carbono, vapor de água e gases nobres.
Quando algo está a arder, está a ocorrer uma combustão. Para que uma combustão
aconteça, é necessário que exista um combustível (uma substância que arda), um comburente
(uma substância que alimente a combustão) e uma temperatura adequada.
Os gases do ar são todos incombustíveis – nenhum arde. O oxigénio é um comburente
(permite a combustão) e o dióxido de carbono e o vapor de água são incomburentes (não
permitem a combustão).
Qualidade do ar
Causas da poluição do ar (atividades humanas):
• Indústrias poluentes;
• Incêndios florestais;
• Queima de lixos;
• Utilização de equipamentos com CFC;
• Meios de transporte;
• Produção e utilização de energia a partir de combustíveis fósseis.
Consequências da poluição do ar para a saúde humana:
• Doenças respiratórias;
• Alergias;
• Problemas de pele;
• Doenças cardíacas;
• Morte.
Consequências da poluição do ar para o ambiente:
• Destruição da camada de ozono – menos proteção contra as radiações
ultravioletas;
• Chuvas ácidas – destroem ambientes naturais, vegetação, monumentos e
edifícios;
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• Aumento do efeito de estufa – aumento da temperatura da terra / aquecimento
global, que pode levar à subida do nível médio das águas do mar e ao
descongelamento das calotas polares.
A qualidade do ar é medida utilizando o IQAr (Índice de Qualidade do Ar).
Medidas de conservação do ar: utilizar energias renováveis, usar eficientemente os
transportes e a eletricidade, reciclar e reutilizar objetos, promover a reflorestação.
1V – Diversidade nos animais
Habitats, formas de corpo e tipos de
revestimento
Onde vivem os animais?
Habitat – local que reúne as condições necessárias à sobrevivência de um ser vivo, no
qual encontra refúgio, alimentos e condições para se reproduzir.
Os animais possuem diferentes adaptações que lhes permitem viver numa grande
variedade de ambientes (aquáticos e terrestres).
Formas do corpo dos animais
• Assimétrica – não existe um plano de simetria, têm forma irregular (ex: esponja
marinha);
• Simetria radial – existem vários planos que dividem o corpo em partes idênticas
(ex: estrela-do-mar e ouriço-do-mar);
• Simetria bilateral – existe um plano que divide o corpo em duas partes
semelhantes (ex: ser humano e o gato).
O corpo de alguns animais pode ser semelhante a formas já conhecidas por nós. Podem
ter, por exemplo:
• Forma estrelada (estrela-do-mar);
• Forma esférica (ouriço-do-mar);
• Forma achatada (raia);
• Forma cilíndrica (cobra);
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• Forma alongada e aerodinâmica (maioria das aves) – facilita o voo;
• Forma cónica (búzio);
• Forma de fuso e hidrodinâmica (peixes) – facilita a deslocação na água.
Tipos de revestimento
Os animais vertebrados têm o corpo revestido por pele, que é constituída pela derme
(camada mais profunda) e pela epiderme (camada à superfície). Os invertebrados têm o corpo
revestido por uma cutícula ou por uma proteção externa/exosqueleto.
Tipos de revestimento do corpo de animais vertebrados
Tipo de revestimento Funções Exemplos de animais
Pele nua
- Pele fina que produz muco que mantém a pele húmida.
- Respiração cutânea.
- Camuflagem, atrativo sexual ou de aviso para predadores.
Anfíbios (salamandra e
rã)
Pele com escamas
dérmicas
- As escamas têm origem na derme, que acompanham o
crescimento do corpo do peixe.
- Facilita a deslocação na água.
- Proteção.
Peixes (salmão)
Pele com escamas
epidérmicas
- As escamas têm origem na epiderme.
- Não acompanham o crescimento do corpo do peixe.
- Impedem a perda excessiva de água.
Répteis (lagartos e
serpentes)
Pele com penas
- Proteger o corpo, manter a temperatura corporal e permitir o
voo.
- As penas são impermeáveis.
- Atrativo sexual.
Aves
Pele com pelos
- Os pelos têm origem na epiderme.
- Isolamento térmico e camuflagem.
Mamíferos
Tipos de revestimento do corpo de animais invertebrados
Tipo de revestimento Funções Exemplos de animais
Cutícula
- Pele fina, flexível e impermeável.
- Impede a desidratação.
Minhoca, sanguessuga
Quitina
- O corpo dos insetos é revestido por quitina.
- Animais como o caranguejo a quitina é reforçada por calcário,
tornando-a mais resistente.
- Proteção, suporte e previne a desidratação.
Joaninha, caranguejo,
centopeia, escorpião
Concha calcária - Proteção. Moluscos
Placas e espinhos
calcários
- Revestimento resistente e de defesa.
- Previnem a desidratação e facilitam a locomoção.
Estrela-do-mar
Ouriço-do-mar
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Tipos de locomoção dos animais
Os animais deslocam-se para: procurar alimentos, procurar parceiros, procurar locais
adequados para a reprodução ou para se protegerem.
Os animais vertebrados movem-se devido à coordenação entre o esqueleto e os
músculos. A locomoção dos animais invertebrados depende dos músculos que estão ligados ao
seu exosqueleto.
Existem animais que não se móvel – têm uma vida fixa/séssil (corais, esponjas e
anémonas).
A locomoção pode ocorrer no solo, na água ou no ar. Os animais possuem diferentes
adaptações que lhes permitem deslocar em determinados meios.
Locomoção no solo
Tipo de locomoção Características Exemplos
Marcha
- Tipo de locomoção lenta.
- A planta do pé/pata é toda apoiada no chão (plantígrados).
Ser humano
Urso
Corrida
- Os animais que apoiam apenas os dedos no solo (digitígrados)
deslocam-se através da corrida.
Raposa
Chita
Salto
- Têm os membros posteriores longos, dobrados em forma de Z.
Funcionam como uma mola.
Coelho
Canguru
Reptação - Os animais arrastam o ventre no solo.
Lagarto
Serpente
Locomoção na água
Tipo de locomoção Características Exemplos
Natação
- Os peixes: possuem barbatanas, corpo fusiforme e escamas
orientadas da frente para trás.
- Os mamíferos aquáticos: possuem corpo hidrodinâmico e
membros transformados em barbatana.
- Alguns animais possuem adaptações que lhes permitem nadar
– membrana interdigital.
Peixes
Golfinho
Pato
Rã
Propulsão
- Contração do corpo e expulsão da água acumulada no interior,
impulsionando o corpo para a frente.
Polvo
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Locomoção no ar
Tipo de locomoção Características Exemplos
Voo
As aves possuem características que lhes possibilitam o voo:
• Forma aerodinâmica;
• Asas;
• Corpo revestido por penas leves;
• Ossos ocos e leves;
• Sacos aéreos – corpo leve;
• Esterno em forma de quilha e músculos peitorais fortes.
Os insetos possuem:
• Asas membranosas, leves e resistentes;
• Músculos fortes, dentro do tórax.
Os morcegos possuem:
• Membrana alar;
• Músculos peitorais fortes.
Maioria das
aves
Insetos
Morcegos
Planar
- Pairar no ar.
- Possuem uma membrana que une os membros posteriores
aos anteriores, sustendo-os no ar.
Esquilos
voadores
Alimentação dos animais
Regime alimentar – tipo de alimentação que um animal habitualmente consome.
Regimes alimentares Alguns animais podem ser… Exemplos
Herbívoros
Consomem
plantas ou
partes de
plantas.
Frugívoros (comem frutos de plantas) Morcegos
Granívoros (comem grãos ou sementes)
Galinhas
Pombos
Carnívoros
Consomem
outros
animais.
Piscívoros (consomem peixes) Pelicanos
Insetívoros (consomem insetos)
Andorinhas
Aranhas
Necrófagos (consomem cadáveres de animais) Abutres
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Hienas
Omnívoros
Consomem alimentos variados, de origem animal e de origem
vegetal.
Ser humano
Urso
Adaptações das aves à alimentação
Tipo de ave Bico Patas Exemplos
Aves
carnívoras
Bico forte, em
forma de gancho
Patas e garras fortes Falcão
Aves
insetívoras
Bico reto e forte
Patas com dois dedos virados para a frente
e dois dedos virados para trás, para
facilitar a sua fixação em troncos
Pica-pau
Aves
granívoras
Bico curto, forte e
cónico
Patas adaptadas à marcha Pardal
Aves
piscívoras
Bico longo e com
uma bolsa
Patas com membranas interdigitais Pelicano
Aves
omnívoras
Bico largo e
comprido
Patas compridas e com membranas
interdigitais.
Flamingo
Aves
necrófagas
Bico forte e curvo Patas e garras fortes Abutre
Adaptações dos mamíferos à alimentação
Tipo de alimentação Dentição Exemplos
Carnívoros
Dentição completa:
- dentes incisivos, pouco desenvolvidos;
- dentes caninos grandes, fortes e aguçados, para rasgar a carne e a
pele;
- dentes molares pontiagudos, para esmagar e triturar.
Leão
Raposa
Lobo
Herbívoros
Dentição incompleta:
- barra/diastema;
- dentes incisivos muito desenvolvidos, fortes e longos, para cortar as
plantas;
- dentes molares largos, com pregas, para esmagar e triturar.
Vaca
Ovelha
Girafa
Omnívoros Dentição completa.
Porco
Urso
Comportamento alimentar
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O comportamento alimentar é o conjunto de estratégias que um animal utilizar para
procurar, capturar e recolher alimentos.
• Carnívoros: procura → descoberta → aproximação → captura → ingestão.
• Insetívoros: emitem ultrassons para detetar as presas;
• Herbívoros: deslocação → escolha → colheita → ingestão.
Reprodução dos animais
Reprodução – capacidade que os seres vivos têm para originar seres semelhantes,
assegurando a continuidade da espécie.
No ciclo de vida de muitos animais ocorrem as seguintes etapas: fecundação (junção do
espermatozoide e do óvulo que originam um ovo), desenvolvimento (do embrião), nascimento,
crescimento e reprodução.
A reprodução pode ser:
• Assexuada – quando novo ser é formado apenas por um progenitor, sem ocorrer
a junção de células sexuais (por exemplo: anémonas marinhas);
• Sexuada – quando o novo ser é formado a partir da união das células sexuais
masculinas e femininas (por exemplo: leão).
A fecundação pode ser:
• interna – se ocorrer dentro do corpo da fêmea (mamíferos, aves, répteis);
• externa – se ocorrer fora do corpo da fêmea (anfíbios e peixes).
Dimorfismo sexual – diferenças acentuadas entre o aspeto exterior de um macho e de
uma fêmea da mesma espécie.
Comportamentos dos animais relacionados com a reprodução
Parada nupcial – conjunto de comportamentos que alguns animais manifestam para
atrair e escolher um parceiro para a reprodução. Podem utilizar mensagens sonoras (sons),
odoríferas (cheiros) e visuais (movendo-se e mostrando as suas cores).
Desenvolvimento após a fecundação
• Animais vivíparos – desenvolvem-se no interior do corpo materno (ex:
mamíferos como o cão, o urso e o ser humano);
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• Animais ovíparos – desenvolvem-se dentro de um ovo, fora do corpo materno
(ex: aves e crocodilos);
• Animais ovovivíparos – desenvolvem-se dentro de um ovo, no interior do corpo
materno (ex: cobra e tubarão).
Os animais podem ter um desenvolvimento:
• direto – quando nascem, os animais têm um aspeto semelhante ao do seu
progenitor (mamíferos, aves e répteis);
• indireto – quando nascem, os animais têm um aspeto muito diferente dos
progenitores e vão sofrendo transformações (metamorfoses) até atingirem a
fase adulta.
Fatores abióticos e a biodiversidade
Fatores abióticos – fatores do meio que influenciam a vida dos animais, como a água, a
luz e a temperatura. Permitem, aos animais, resistir às condições desfavoráveis do meio e a
aproveitar as condições favoráveis à sua sobrevivência e reprodução.
Adaptações ao fator abiótico água
Para resistirem à falta de água, alguns animais apresentam algumas adaptações, como:
• Armazenamento de gordura (ex: camelo);
• Ovos de resistência (ex: pulgas-de-água);
• Presença de um exosqueleto (ex: escorpião);
• Redução da produção de urina e de suor (ex: rato-canguru);
• Redução da atividade durante o dia, evitando a exposição ao sol.
Adaptações ao fator abiótico luz
• Animais diurnos – realizam a sua atividade durante o dia; animais noturnos –
são mais ativos durante a noite;
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• Alguns animais apresentam olhos de grandes dimensões, para facilitar a visão
noturna;
• Outros animais apresentam olhos de pequenas dimensões, como os animais
que vivem no subsolo;
• A cor da pelo dos animais pode variar consoante a luz, para melhor se
camuflarem e se protegerem dos predadores.
Adaptações ao fator abiótico temperatura
• Hibernação – estado de dormência de um animal durante a estação fria, na
qual reduz a sua atividade física (ex: urso);
• Estivação – estado de dormência de um animal durante a estação quente, na
qual reduz a sua atividade física (ex: caracol);
• Migração – deslocação temporária de animais a grandes distâncias, à procura
de condições favoráveis à sua sobrevivência.
• Existem animais que apresentam adaptações à temperatura como:
o Gordura debaixo da pele (isolamento térmico);
o Plumagem mais abundante;
o Pelagem espessa e comprida;
o Orelhas e focinho curtos, para evitar a perda de calor;
o Orelhas grandes e focinho comprido, para permitir a perda de calor.
Biodiversidade – diversidade de vida. Diversidade de flora (conjunto de plantas de uma
dada região) e de fauna (conjunto de animais de uma dada região).
Comunidade: seres vivos (da mesma espécie e de espécies diferentes) que interagem
entre si.
Ecossistema: relações existentes entre as comunidades e o ambiente.
Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra.
Organismo → Comunidade → Ecossistema → Biosfera
Atividades humanas que afetam a biodiversidade:
• Poluição;
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• Agricultura intensiva;
• Destruição de florestas;
• Uso excessivo de recursos naturais;
• Exploração comercial de espécies animais;
• Introdução de espécies exóticas e invasoras;
• Pesca e caça ilegais;
• Construção de barragens.
Atividades que promovem a biodiversidade:
• Criação de áreas protegidas e de reservas naturais;
• Cumprir as leis de proteção da biodiversidade;
• Promover o desenvolvimento sustentável;
• Proibição da caça e pesca de espécies ameaçadas;
• Proibição do comércio de certos produtos de origem animais (marfim do
elefante).
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V – Diversidade nas plantas
As plantas e os fatores ambientais
Existe uma grande variedade de plantas na Natureza que se adaptam a ambientes
terrestres e a ambientes aquáticos.
Plantas autóctones: plantas nativas de um determinado local. Por exemplo: sobreiro,
azevinho, castanheiro e medronheiro (em Portugal).
Plantas exóticas: plantas que foram transportadas do seu local de origem para outros
locais onde não existiam naturalmente. Por exemplo: mimosa e acácia (em Portugal).
Adaptações das plantas ao fator abiótico água
• Plantas aquáticas / hidrófilas – possuem raízes curtas e folhas grandes;
• Plantas xerófilas – adaptadas aos ambientes secos, têm raízes longas e
ramificadas, caules impermeáveis e carnudos, folhas pouco desenvolvidas (por
vezes reduzidas a espinhos).
Adaptações das plantas ao fator abiótico luz
• Plantas umbrófilas – adaptadas a viver em locais sombrios (ex: fetos e musgos);
• Plantas heliófilas – necessitam de muita luz solar para se desenvolverem (ex:
girassóis e papoilas);
• Fototropismo – movimento das plantas sob a influência da luz. Por exemplo, o
girassol orienta-se na direção do sol e as flores da papoila fecham-se quando
anoitece.
Adaptações das plantas ao fator abiótico temperatura
• Plantas de folha caduca – perdem as suas folhas nos meses mais frios. Por
exemplo: castanheiros e macieiras;
• Plantas de folha persistente / perene - mantêm as suas folhas durante todo o
ano. Por exemplo: oliveiras e pinheiros;
• Existem plantas que, nos meses frios, perdem a parte aérea e mantêm a parte
subterrânea (caule e raízes). Por exemplo: orquídeas e tulipas.
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Biodiversidade vegetal
A biodiversidade vegetal é muito grande:
• Nos desertos: a biodiversidade é reduzida (vegetação rasteira e catos);
• Na tundra (solo congelado): vegetação muito simples, de pequenas dimensões
(musgos e líquenes);
• Na floresta tropical: grande biodiversidade, pois apresentam temperatura e
humidade elevadas ao longo do ano (ex: lianas, orquídeas).
A biodiversidade vegetal é importante para a manutenção do equilíbrio ecológico pois:
• Garante a renovação do ar;
• É uma fonte de alimentação para os seres vivos;
• É o habitat de muitas espécies;
• É uma fonte de matérias-primas.
Biodiversidade vegetal em Portugal:
• Portugal Continental – floresta mediterrânica (árvores de pequeno porte como,
por exemplo: carvalhos, sobreiros, azinheiras, loureiros, arbustos);
• Arquipélagos – floresta Laurissilva (loureiros, vinháticos, barbusanos).
Atividades humanas que podem afetar a biodiversidade vegetal:
• Desflorestação;
• Introdução de espécies exóticas;
• Destruição de habitats;
• Poluição do ar, da água e do solo;
• Exploração agrícola e florestal.
Medidas de promoção da biodiversidade vegetal:
• Criar áreas protegidas;
• Reflorestação;
• Reciclagem;
• Agricultura biológica;
• Criar legislação de proteção.
palavrasaoquadrado.pt 24
VI – Célula – unidade básica de vida
O microscópio
O microscópio é um instrumento ótico comum sistema de lentes que ampliam as
imagens de objetos ou de seres vivos muito pequenos. O holandês Anton van Leeuwenhoek, no
séc. XVII, inventou um microscópio simples, com uma só lente. Este microscópio permitia
aumenta uma imagem cerca de 200 vezes. Robert Hooke aperfeiçoou o microscópio,
desenvolvendo microscópio ótico composto. Estes desenvolvimentos possibilitaram novos
avanços científicos.
Parte mecânica do MOC
Sistema de suporte:
• Tubo ótico – suporta as oculares;
• Revólver – suporta as objetivas e roda-as;
• Braço – suporta o sistema de objetivas e oculares;
• Pinças – fixam o objeto que queremos observar;
• Platina – onde se coloca o objeto;
• Base / pé – apoio do MOC.
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Sistema de focagem:
• Parafuso micrométrico – permite mover a platina lentamente;
• Parafuso macrométrico – permite mover a platina rapidamente.
Parte ótica do MOC
Sistema de ampliação:
• Ocular – lentes próximas do observador, ampliam a imagem da objetiva;
• Objetiva – lentes próximas do objeto, ampliam a imagem do objeto.
Sistema de iluminação:
• Condensador – distribui igualmente a luz pelo objeto;
• Diafragma – regula a intensidade da luz;
• Lâmpada – fonte de luz.
Ampliação total = Ampliação da ocular x ampliação da objetiva
A imagem obtida pelo microscópio é ampliada e invertida vertical e horizontalmente.
Preparação para realizar uma observação no MOC:
• O material a observar tem de ser colocado entre uma lâmina de vidro e uma
lamela;
• Iluminar a preparação e focar a imagem corretamente.
Em 1931, Ernest Ruska e Max Knoll desenvolveram o primeiro microscópio eletrónico.
Este microscópio permite uma ampliação superior dos objetos.
palavrasaoquadrado.pt 26
Célula – a unidade básica de vida
Teoria celular – todos os seres vivos são constituídos por células. A célula é a unidade
básica de todos os seres vivos. A teoria celular foi proposta, no séc. XIX, por Matthias Jakob
Schleiden e Theodor Schwann.
As células não são todas iguais, apresentando forma, tamanho e funções diferentes.
Todas as células possuem:
• Membrana celular – limita a célula;
• Núcleo – coordena toda a atividade da célula;
• Citoplasma – espaço entre a membrana celular e o núcleo, que está preenchido
por um fluido aquoso no qual se encontram estruturas celulares.
Existem células animais e células vegetais. As células vegetais, para além de possuírem
membrana celular, núcleo e citoplasma, apresentam também: parede celular (dá forma e rigidez
à célula), vacúolos (reservatórios de água) e cloroplastos (contêm clorofila, que capta energia
solar).
Existem seres vivos que são:
• Unicelulares – constituídos por uma só célula (ex: amiba e paramécia);
• Pluricelulares – são constituídos por várias células (ex: ser humano e papoila).
células → tecidos → órgãos → sistemas → organismo
Um conjunto de células que apresentam as mesmas funções formam tecidos. Um
conjunto de tecidos formam órgãos. Um conjunto de órgãos que realizam funções idênticas
formam sistemas. Um organismo é o conjunto de todos os sistemas que constituem o ser vivo.
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VII – Diversidade a partir da unidade – níveis
de organização hierárquica
Níveis de organização hierárquica
Espécie – grupo de seres vivos com características semelhantes, que vivem no mesmo
ambiente e que têm capacidade de se reproduzir entre si.
Classificação biológica – organização dos seres vivos em categorias hierárquicas, de
acordo com critérios de classificação.
Sistemática – ramo da biologia que estuda e classifica os seres vivos.
Antigamente, utilizava-se uma classificação prática dos seres vivos (“perigosos”, “não
perigosos”, “venenosos”, “comestíveis”, etc.) mas, hoje em dia, utiliza-se uma classificação
racional (de acordo com as características dos seres vivos).
Categoria taxonómica – cada um dos níveis que constituem um sistema de classificação
biológica.
Reino → Filo → Classe → Ordem → Família → Género → Espécie
Nome científico – nome dado a um ser vivo, utilizado por cientistas de todo o mundo.
Deve seguir as seguintes regras: é constituído por duas palavras, escrito em latim, destacado em
itálico ou sublinhado. O primeiro nome é escrito com letra maiúscula e indica o género.
Em 1969, Robert Whittaker propôs um sistema de classificação dos seres vivos divididos
em cinco reinos:
• Reino Monera – seres vivos unicelulares, sem núcleo individualizado (ex:
bactérias);
• Reino Protista – seres unicelulares e pluricelulares, com núcleo (ex: algas,
protozoários);
• Reino Plantae – seres vivos pluricelulares que realizam fotossíntese;
• Reino Fungi – seres vivos pluricelulares que obtêm os seus a limentos a partir da
decomposição ou parasitação (ex: cogumelos, bolor);
• Reino Animalia – seres vivos pluricelulares que se alimentam de outros seres
vivos.
palavrasaoquadrado.pt 28
O sistema de classificação mais utilizado atualmente é o de Woese, que divide os seres
vivos em três domínios: Bacteria, Archae e Eukarya.
Para classificar os seres vivos, podem ser utilizadas chaves dicotómicas.

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  • 1. palavrasaoquadrado.pt 1 Caderno de resumos Ciências Naturais – 5.º ano
  • 2. palavrasaoquadrado.pt 2 Índice 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida.......................... 3 A vida na Terra......................................................................................... 3 O solo....................................................................................................... 4 As rochas e os minerais ............................................................................. 6 II - A importância da água para os seres vivos .............................................. 8 A água na Natureza ................................................................................... 8 Composição e qualidade da água.................................................................. 9 Tratamento da água e a sua sustentabilidade ............................................ 10 III - A importância do ar para os seres vivos .............................................. 11 A atmosfera e as propriedades do ar ....................................................... 11 Qualidade do ar ....................................................................................... 12 1V – Diversidade nos animais ........................................................................ 13 Habitats, formas de corpo e tipos de revestimento.................................... 13 Tipos de locomoção dos animais................................................................ 15 Alimentação dos animais........................................................................... 16 Reprodução dos animais ........................................................................... 18 Fatores abióticos e a biodiversidade ......................................................... 19 V – Diversidade nas plantas......................................................................... 22 As plantas e os fatores ambientais........................................................... 22 Biodiversidade vegetal.............................................................................. 23 VI – Célula – unidade básica de vida............................................................. 24 O microscópio.......................................................................................... 24 Célula – a unidade básica de vida............................................................... 26 VII – Diversidade a partir da unidade – níveis de organização hierárquica....... 27 Níveis de organização hierárquica.............................................................. 27
  • 3. palavrasaoquadrado.pt 3 1 - A importância das rochas e do solo na manutenção da vida A vida na Terra Porque existe vida na Terra? • existe água no estado líquido; • as temperaturas são amenas; • existe uma atmosfera protetora. Onde existe vida? Em ambientes: • aquáticos: o de água doce: rios, lagos, ribeiros, … o de água salgada: mares, oceanos, estuários, … • terrestres: planícies, florestas, desertos, tundras, cavernas, subsolo, … Sistemas da Terra, que se relacionam uns com os outros: • biosfera – conjunto formado por todos os seres vivos e todos os ambientes da Terra onde existe vida; • litosfera – camada mais externa da Terra, que inclui as rochas e o solo; • hidrosfera – constituída por toda a água do planeta; • atmosfera – camada gasosa que envolve a Terra. Habitat – local onde os seres vivos da mesma espécie vivem e realizam as suas atividades. Biologia – ciência que estuda os seres vivos. A biologia engloba vários ramos de estudo como, por exemplo: • a zoologia – estuda os animais; • botânica – estuda as plantas;
  • 4. palavrasaoquadrado.pt 4 • ecologia – estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente. Algumas atividades humanas, como a agricultura intensiva e a construção de cidades, põem em risco a sobrevivência de muitas espécies, pois destroem habitats e poluem o ambiente. Por esse motivo, é importante tomar medidas para conservar a Natureza. O solo O solo é a camada superficial da crosta terrestre, formada por matéria mineral, matéria orgânica, água, ar e organismos vivos. Funções do solo: • reserva de biodiversidade e de habitats; • regulador ambiental; • suporte e nutrição das plantas; • suporte de construções humanas; • arquivo natural e cultural. Propriedades do solo: cor, textura, porosidade, permeabilidade. Tipos de solo: • solo arenoso – muito poroso e permeável. Constituído essencialmente por areia; • solo franco – semipermeável, bom para o desenvolvimento das plantas. Tem um equilíbrio de areia, argila, matéria orgânica, água e ar; • solo calcário – semipermeável. Constituído essencialmente por carbonato de cálcio; • solo argiloso – impermeável, constituído essencialmente por argila. Formação do solo Deve-se ao efeito dos agentes atmosféricos (vento, chuva, gelo) e dos agentes biológicos (seres vivos) sobre a rocha-mãe (rocha que deu origem ao solo). Um solo maduro apresenta várias camadas (horizontes do solo), cada uma com características diferentes:
  • 5. palavrasaoquadrado.pt 5 • Horizonte 0 / manta morta – constituído essencialmente por restos de seres vivos; • Horizonte A – camada escura, rica em matéria orgânica / húmus; • Horizonte B – pobre em matéria orgânica e rica em matéria mineral. Ainda apresenta partículas da rocha-mãe; • Horizonte C – constituído por fragmentos da rocha-mãe; • Horizonte R / rocha-mãe – rocha que dá origem ao solo, rica em matériamineral. Algumas atividades humanas, como os incêndios e o corte excessivo de árvores, são responsáveis pela exposição do solo aos agentes atmosféricos, aumento o seu desgaste e degradação. Para garantir a sustentabilidade dos solos, é necessário conservá-los. Algumas medidas de conservação do solo podem ser: reflorestação, plantação em socalcos, agricultura biológica e a utilização segura de pesticidas.
  • 6. palavrasaoquadrado.pt 6 As rochas e os minerais Os solos formam-se a partir de rochas e de minerais. • Rochas – material terrestre constituído por um ou mais minerais; • Mineral – substância sólida, natural, inorgânica; é o constituinte das rochas. Por exemplo: o granito é uma rocha constituída pelos minerais feldspato, quartzo e mica; o calcário é uma rocha constituída pelo mineral calcite. Propriedades das rochas: cor, cheiro, coerência (grãos unidos ou soltos), estrutura (laminada ou maciça), textura e reação com ácidos. Principais rochas utilizadas em Portugal Rocha Características Utilização Areia Pequenos grãos soltos. Construção civil, fabrico de vidros. Arenito Pouco dura, pequenos grãos de minerais unidos. Construção civil, fabrico de vidros. Xisto Cor escura, laminada, não faz efervescência com os ácidos. Construção civil, pavimentação, fabrico de quadros escolares e decoração. Marga Pouco dura, com argila e calcário. Faz efervescência com os ácidos. Indústria do cimento. Argilito Risca-se facilmente, cheira a barro e não faz efervescência com ácidos. Construção civil, fabrico de tijolos e telhas, olaria, cerâmica, decoração. Calcário Rocha de cor clara que faz efervescência com ácidos. Construção civil e de monumentos, pavimentação de ruas, fabrico de cal e cimento. Granito Com minerais identificáveis a olho nu. Não faz efervescência com ácidos. Construção civil e de monumentos, pavimentação de ruas, construção de estradas e decoração. Basalto Rocha muito dura escura, sem minerais identificáveis. Não faz efervescência com ácidos.
  • 7. palavrasaoquadrado.pt 7 Para além das rochas, existem alguns minerais que também utilizamos com alguma regularidade: • Quartzo – fabrico de vidro, relógios e computadores; • Grafite – fabrico de lápis de carvão; • Pedras preciosas – joalharia; • Metais – joalharia, decoração, medicina, indústria metalúrgica e construção, fabrico de cabos elétricos e indústria automóvel.
  • 8. palavrasaoquadrado.pt 8 II - A importância da água para os seres vivos A água na Natureza A água é um bem essencial aos seres vivos pois, sem ela, não é possível viver. Grande parte da água existente na Natureza é salgada. Da pequena parte de água doce existente, a maioria encontra-se sob a forma de gelo, nas calotas polares e nos glaciares, sendo muito pequena a porção de água disponível para o consumo humano. A água existe na Natureza em diferentes estados físicos: sólido (gelo), líquido (nos mares, lagos, oceanos) e gasoso (vapor de água). A água que há na Natureza é sempre a mesma, pois está em constante movimento e vai mudando de lugar e de estado. Ao percurso que a água realiza na Terra chamamos de ciclo da água ou ciclo hidrológico. (1) Evaporação: devido ao calor do Sol, uma pequena parte da água do mar, dos rios e dos lagos passa para o estado gasoso – evaporação – e vai para a atmosfera. (2) Condensação: o vapor de água arrefece e transforma-se em gotas de água que formam as nuvens. (3) Precipitação: a água das nuvens cai da Terra sob a forma de chuva, neve ou granizo. (4) Escoamento/infiltração: parte dessa água vai para os mares, rios e lagos – escoamento – e outra parte infiltra-se na terra – infiltração. Começa, depois, um novo ciclo.
  • 9. palavrasaoquadrado.pt 9 Propriedades da água: • É incolor (não tem cor); • É inodora (não tem cheiro); • É insípida (não tem sabor); • Ponto de fusão 0 °C; • Ponto de ebulição 100 °C. A água é um bom solvente, ou seja, dissolve facilmente muitas substâncias. Solvente – substância capaz de dissolver outra. Soluto – substância que se dissolve no solvente. Solução – mistura homogénea de duas ou mais substâncias. Composição e qualidade da água A água é o principal componente de todos os seres vivos. A água desempenha importantes funções no organismo, como: • regular a temperatura do corpo; • permitir as atividades das células essenciais à vida; • dar forma e dimensão ao corpo. Os seres vivos perdem água através da respiração, transpiração, da urina e das fezes. É necessário que estas perdas de água sejam repostas, para que não ocorra desidratação. Os rótulos das garrafas de água dão-nos importantes informações sobre a sua composição química, informando-nos sobre a diversidade e quantidade de substâncias dissolvidas. As substâncias minerais dissolvidas na água desempenham funções importantes para a nossa saúde: • cálcio (Ca) – constitui os ossos e os dentes; • sódio (Na) – regula o funcionamento dos músculos; • potássio (K) – atua, com o sódio, no equilíbrio de líquidos no organismo e influencia o funcionamento dos músculos e dos nervos; • magnésio (Mg) – controla o funcionamento dos nervos e dos músculos; • flúor (F) – previne o aparecimento de cáries dentárias.
  • 10. palavrasaoquadrado.pt 10 Água própria para consumo Água imprópria para consumo Tipos de água Água potável Água mineral Água salobra Água inquinada Características É incolor e inodora. Tem um sabor agradável e não contém microrganismos patogénicos. Contém substâncias minerais dissolvidas que a podem tornar indicada para uso medicinal. Possui uma quantidade excessiva de substâncias dissolvidas. Contém microrganismos prejudicais à saúde. Tratamento da água e a sua sustentabilidade Processos de tratamento da água (A) Se a água tiver microrganismos, podemos utilizar: • Desinfeção – utilizando desinfetantes; • Fervura – utilizando temperaturas elevadas. (B) Se a água tiver substâncias dissolvidas ou partículas: • Destilação – quando os minerais estão dissolvidos na água; • Decantação – quando as partículas estão depositadas no fundo do copo; • Filtração – quando as partículas estão em suspensão na água. A água é indispensável para muitas atividades humanas como alimentação, higiene, para a agricultura, transportes, para gerar energia e como desporto. Em Portugal, uma grande percentagem da água é utilizada no setor agrícola. Principais fontes de poluição da água: águas residuais não tratadas, adubos e pesticidas usados na agricultura, despejo de lixo, plásticos e redes de pesca do mar, acidentes petroleiros e lavagens de porões de navios em alto-mar. A poluição da água tem diversas consequências, destruindo o habitat de seres e até causando a sua morte. Tratamento da água ETA – Estação de Tratamento de Água que tem como objetivo fornecer água potável para distribuição e consumo público. ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais, para tratar e devolver a água à Natureza.
  • 11. palavrasaoquadrado.pt 11 Sustentabilidade da água A água potável não é um recurso inesgotável, por isso temos o dever de a conservar e poupar, realizando algumas medidas como, por exemplo: poupar água (não deixar torneiras abertas, utilizar meias descargas na sanita, reutilizar a água), evitar a poluição da água, prevenir incêndios florestais III - A importância do ar para os seres vivos A atmosfera e as propriedades do ar A atmosfera é a camada gasosa que envolve a Terra. A atmosfera é constituída por várias camadas: • Troposfera – contém o oxigénio do qual precisamos para viver; • Estratosfera – contém a camada de ozono que nos protege das radiações ultravioleta; • Mesosfera; • Termosfera; • Exosfera. As principais funções da atmosfera são: • Possui os gases necessários à sobrevivência dos seres vivos; • Protege a Terra do impacto de meteoroides; • Protege a Terra das radiações solares; • Regula a temperatura da Terra. O ar é uma mistura de gases com as seguintes propriedades: • Tem peso; • Ocupa espaço; • É compressível (tem forma variável); • É incolor, inodoro e insípido.
  • 12. palavrasaoquadrado.pt 12 O ar é constituído por vários gases: nitrogénio/azoto (78%), oxigénio (21%) e outros gases, como dióxido de carbono, vapor de água e gases nobres. Quando algo está a arder, está a ocorrer uma combustão. Para que uma combustão aconteça, é necessário que exista um combustível (uma substância que arda), um comburente (uma substância que alimente a combustão) e uma temperatura adequada. Os gases do ar são todos incombustíveis – nenhum arde. O oxigénio é um comburente (permite a combustão) e o dióxido de carbono e o vapor de água são incomburentes (não permitem a combustão). Qualidade do ar Causas da poluição do ar (atividades humanas): • Indústrias poluentes; • Incêndios florestais; • Queima de lixos; • Utilização de equipamentos com CFC; • Meios de transporte; • Produção e utilização de energia a partir de combustíveis fósseis. Consequências da poluição do ar para a saúde humana: • Doenças respiratórias; • Alergias; • Problemas de pele; • Doenças cardíacas; • Morte. Consequências da poluição do ar para o ambiente: • Destruição da camada de ozono – menos proteção contra as radiações ultravioletas; • Chuvas ácidas – destroem ambientes naturais, vegetação, monumentos e edifícios;
  • 13. palavrasaoquadrado.pt 13 • Aumento do efeito de estufa – aumento da temperatura da terra / aquecimento global, que pode levar à subida do nível médio das águas do mar e ao descongelamento das calotas polares. A qualidade do ar é medida utilizando o IQAr (Índice de Qualidade do Ar). Medidas de conservação do ar: utilizar energias renováveis, usar eficientemente os transportes e a eletricidade, reciclar e reutilizar objetos, promover a reflorestação. 1V – Diversidade nos animais Habitats, formas de corpo e tipos de revestimento Onde vivem os animais? Habitat – local que reúne as condições necessárias à sobrevivência de um ser vivo, no qual encontra refúgio, alimentos e condições para se reproduzir. Os animais possuem diferentes adaptações que lhes permitem viver numa grande variedade de ambientes (aquáticos e terrestres). Formas do corpo dos animais • Assimétrica – não existe um plano de simetria, têm forma irregular (ex: esponja marinha); • Simetria radial – existem vários planos que dividem o corpo em partes idênticas (ex: estrela-do-mar e ouriço-do-mar); • Simetria bilateral – existe um plano que divide o corpo em duas partes semelhantes (ex: ser humano e o gato). O corpo de alguns animais pode ser semelhante a formas já conhecidas por nós. Podem ter, por exemplo: • Forma estrelada (estrela-do-mar); • Forma esférica (ouriço-do-mar); • Forma achatada (raia); • Forma cilíndrica (cobra);
  • 14. palavrasaoquadrado.pt 14 • Forma alongada e aerodinâmica (maioria das aves) – facilita o voo; • Forma cónica (búzio); • Forma de fuso e hidrodinâmica (peixes) – facilita a deslocação na água. Tipos de revestimento Os animais vertebrados têm o corpo revestido por pele, que é constituída pela derme (camada mais profunda) e pela epiderme (camada à superfície). Os invertebrados têm o corpo revestido por uma cutícula ou por uma proteção externa/exosqueleto. Tipos de revestimento do corpo de animais vertebrados Tipo de revestimento Funções Exemplos de animais Pele nua - Pele fina que produz muco que mantém a pele húmida. - Respiração cutânea. - Camuflagem, atrativo sexual ou de aviso para predadores. Anfíbios (salamandra e rã) Pele com escamas dérmicas - As escamas têm origem na derme, que acompanham o crescimento do corpo do peixe. - Facilita a deslocação na água. - Proteção. Peixes (salmão) Pele com escamas epidérmicas - As escamas têm origem na epiderme. - Não acompanham o crescimento do corpo do peixe. - Impedem a perda excessiva de água. Répteis (lagartos e serpentes) Pele com penas - Proteger o corpo, manter a temperatura corporal e permitir o voo. - As penas são impermeáveis. - Atrativo sexual. Aves Pele com pelos - Os pelos têm origem na epiderme. - Isolamento térmico e camuflagem. Mamíferos Tipos de revestimento do corpo de animais invertebrados Tipo de revestimento Funções Exemplos de animais Cutícula - Pele fina, flexível e impermeável. - Impede a desidratação. Minhoca, sanguessuga Quitina - O corpo dos insetos é revestido por quitina. - Animais como o caranguejo a quitina é reforçada por calcário, tornando-a mais resistente. - Proteção, suporte e previne a desidratação. Joaninha, caranguejo, centopeia, escorpião Concha calcária - Proteção. Moluscos Placas e espinhos calcários - Revestimento resistente e de defesa. - Previnem a desidratação e facilitam a locomoção. Estrela-do-mar Ouriço-do-mar
  • 15. palavrasaoquadrado.pt 15 Tipos de locomoção dos animais Os animais deslocam-se para: procurar alimentos, procurar parceiros, procurar locais adequados para a reprodução ou para se protegerem. Os animais vertebrados movem-se devido à coordenação entre o esqueleto e os músculos. A locomoção dos animais invertebrados depende dos músculos que estão ligados ao seu exosqueleto. Existem animais que não se móvel – têm uma vida fixa/séssil (corais, esponjas e anémonas). A locomoção pode ocorrer no solo, na água ou no ar. Os animais possuem diferentes adaptações que lhes permitem deslocar em determinados meios. Locomoção no solo Tipo de locomoção Características Exemplos Marcha - Tipo de locomoção lenta. - A planta do pé/pata é toda apoiada no chão (plantígrados). Ser humano Urso Corrida - Os animais que apoiam apenas os dedos no solo (digitígrados) deslocam-se através da corrida. Raposa Chita Salto - Têm os membros posteriores longos, dobrados em forma de Z. Funcionam como uma mola. Coelho Canguru Reptação - Os animais arrastam o ventre no solo. Lagarto Serpente Locomoção na água Tipo de locomoção Características Exemplos Natação - Os peixes: possuem barbatanas, corpo fusiforme e escamas orientadas da frente para trás. - Os mamíferos aquáticos: possuem corpo hidrodinâmico e membros transformados em barbatana. - Alguns animais possuem adaptações que lhes permitem nadar – membrana interdigital. Peixes Golfinho Pato Rã Propulsão - Contração do corpo e expulsão da água acumulada no interior, impulsionando o corpo para a frente. Polvo
  • 16. palavrasaoquadrado.pt 16 Locomoção no ar Tipo de locomoção Características Exemplos Voo As aves possuem características que lhes possibilitam o voo: • Forma aerodinâmica; • Asas; • Corpo revestido por penas leves; • Ossos ocos e leves; • Sacos aéreos – corpo leve; • Esterno em forma de quilha e músculos peitorais fortes. Os insetos possuem: • Asas membranosas, leves e resistentes; • Músculos fortes, dentro do tórax. Os morcegos possuem: • Membrana alar; • Músculos peitorais fortes. Maioria das aves Insetos Morcegos Planar - Pairar no ar. - Possuem uma membrana que une os membros posteriores aos anteriores, sustendo-os no ar. Esquilos voadores Alimentação dos animais Regime alimentar – tipo de alimentação que um animal habitualmente consome. Regimes alimentares Alguns animais podem ser… Exemplos Herbívoros Consomem plantas ou partes de plantas. Frugívoros (comem frutos de plantas) Morcegos Granívoros (comem grãos ou sementes) Galinhas Pombos Carnívoros Consomem outros animais. Piscívoros (consomem peixes) Pelicanos Insetívoros (consomem insetos) Andorinhas Aranhas Necrófagos (consomem cadáveres de animais) Abutres
  • 17. palavrasaoquadrado.pt 17 Hienas Omnívoros Consomem alimentos variados, de origem animal e de origem vegetal. Ser humano Urso Adaptações das aves à alimentação Tipo de ave Bico Patas Exemplos Aves carnívoras Bico forte, em forma de gancho Patas e garras fortes Falcão Aves insetívoras Bico reto e forte Patas com dois dedos virados para a frente e dois dedos virados para trás, para facilitar a sua fixação em troncos Pica-pau Aves granívoras Bico curto, forte e cónico Patas adaptadas à marcha Pardal Aves piscívoras Bico longo e com uma bolsa Patas com membranas interdigitais Pelicano Aves omnívoras Bico largo e comprido Patas compridas e com membranas interdigitais. Flamingo Aves necrófagas Bico forte e curvo Patas e garras fortes Abutre Adaptações dos mamíferos à alimentação Tipo de alimentação Dentição Exemplos Carnívoros Dentição completa: - dentes incisivos, pouco desenvolvidos; - dentes caninos grandes, fortes e aguçados, para rasgar a carne e a pele; - dentes molares pontiagudos, para esmagar e triturar. Leão Raposa Lobo Herbívoros Dentição incompleta: - barra/diastema; - dentes incisivos muito desenvolvidos, fortes e longos, para cortar as plantas; - dentes molares largos, com pregas, para esmagar e triturar. Vaca Ovelha Girafa Omnívoros Dentição completa. Porco Urso Comportamento alimentar
  • 18. palavrasaoquadrado.pt 18 O comportamento alimentar é o conjunto de estratégias que um animal utilizar para procurar, capturar e recolher alimentos. • Carnívoros: procura → descoberta → aproximação → captura → ingestão. • Insetívoros: emitem ultrassons para detetar as presas; • Herbívoros: deslocação → escolha → colheita → ingestão. Reprodução dos animais Reprodução – capacidade que os seres vivos têm para originar seres semelhantes, assegurando a continuidade da espécie. No ciclo de vida de muitos animais ocorrem as seguintes etapas: fecundação (junção do espermatozoide e do óvulo que originam um ovo), desenvolvimento (do embrião), nascimento, crescimento e reprodução. A reprodução pode ser: • Assexuada – quando novo ser é formado apenas por um progenitor, sem ocorrer a junção de células sexuais (por exemplo: anémonas marinhas); • Sexuada – quando o novo ser é formado a partir da união das células sexuais masculinas e femininas (por exemplo: leão). A fecundação pode ser: • interna – se ocorrer dentro do corpo da fêmea (mamíferos, aves, répteis); • externa – se ocorrer fora do corpo da fêmea (anfíbios e peixes). Dimorfismo sexual – diferenças acentuadas entre o aspeto exterior de um macho e de uma fêmea da mesma espécie. Comportamentos dos animais relacionados com a reprodução Parada nupcial – conjunto de comportamentos que alguns animais manifestam para atrair e escolher um parceiro para a reprodução. Podem utilizar mensagens sonoras (sons), odoríferas (cheiros) e visuais (movendo-se e mostrando as suas cores). Desenvolvimento após a fecundação • Animais vivíparos – desenvolvem-se no interior do corpo materno (ex: mamíferos como o cão, o urso e o ser humano);
  • 19. palavrasaoquadrado.pt 19 • Animais ovíparos – desenvolvem-se dentro de um ovo, fora do corpo materno (ex: aves e crocodilos); • Animais ovovivíparos – desenvolvem-se dentro de um ovo, no interior do corpo materno (ex: cobra e tubarão). Os animais podem ter um desenvolvimento: • direto – quando nascem, os animais têm um aspeto semelhante ao do seu progenitor (mamíferos, aves e répteis); • indireto – quando nascem, os animais têm um aspeto muito diferente dos progenitores e vão sofrendo transformações (metamorfoses) até atingirem a fase adulta. Fatores abióticos e a biodiversidade Fatores abióticos – fatores do meio que influenciam a vida dos animais, como a água, a luz e a temperatura. Permitem, aos animais, resistir às condições desfavoráveis do meio e a aproveitar as condições favoráveis à sua sobrevivência e reprodução. Adaptações ao fator abiótico água Para resistirem à falta de água, alguns animais apresentam algumas adaptações, como: • Armazenamento de gordura (ex: camelo); • Ovos de resistência (ex: pulgas-de-água); • Presença de um exosqueleto (ex: escorpião); • Redução da produção de urina e de suor (ex: rato-canguru); • Redução da atividade durante o dia, evitando a exposição ao sol. Adaptações ao fator abiótico luz • Animais diurnos – realizam a sua atividade durante o dia; animais noturnos – são mais ativos durante a noite;
  • 20. palavrasaoquadrado.pt 20 • Alguns animais apresentam olhos de grandes dimensões, para facilitar a visão noturna; • Outros animais apresentam olhos de pequenas dimensões, como os animais que vivem no subsolo; • A cor da pelo dos animais pode variar consoante a luz, para melhor se camuflarem e se protegerem dos predadores. Adaptações ao fator abiótico temperatura • Hibernação – estado de dormência de um animal durante a estação fria, na qual reduz a sua atividade física (ex: urso); • Estivação – estado de dormência de um animal durante a estação quente, na qual reduz a sua atividade física (ex: caracol); • Migração – deslocação temporária de animais a grandes distâncias, à procura de condições favoráveis à sua sobrevivência. • Existem animais que apresentam adaptações à temperatura como: o Gordura debaixo da pele (isolamento térmico); o Plumagem mais abundante; o Pelagem espessa e comprida; o Orelhas e focinho curtos, para evitar a perda de calor; o Orelhas grandes e focinho comprido, para permitir a perda de calor. Biodiversidade – diversidade de vida. Diversidade de flora (conjunto de plantas de uma dada região) e de fauna (conjunto de animais de uma dada região). Comunidade: seres vivos (da mesma espécie e de espécies diferentes) que interagem entre si. Ecossistema: relações existentes entre as comunidades e o ambiente. Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra. Organismo → Comunidade → Ecossistema → Biosfera Atividades humanas que afetam a biodiversidade: • Poluição;
  • 21. palavrasaoquadrado.pt 21 • Agricultura intensiva; • Destruição de florestas; • Uso excessivo de recursos naturais; • Exploração comercial de espécies animais; • Introdução de espécies exóticas e invasoras; • Pesca e caça ilegais; • Construção de barragens. Atividades que promovem a biodiversidade: • Criação de áreas protegidas e de reservas naturais; • Cumprir as leis de proteção da biodiversidade; • Promover o desenvolvimento sustentável; • Proibição da caça e pesca de espécies ameaçadas; • Proibição do comércio de certos produtos de origem animais (marfim do elefante).
  • 22. palavrasaoquadrado.pt 22 V – Diversidade nas plantas As plantas e os fatores ambientais Existe uma grande variedade de plantas na Natureza que se adaptam a ambientes terrestres e a ambientes aquáticos. Plantas autóctones: plantas nativas de um determinado local. Por exemplo: sobreiro, azevinho, castanheiro e medronheiro (em Portugal). Plantas exóticas: plantas que foram transportadas do seu local de origem para outros locais onde não existiam naturalmente. Por exemplo: mimosa e acácia (em Portugal). Adaptações das plantas ao fator abiótico água • Plantas aquáticas / hidrófilas – possuem raízes curtas e folhas grandes; • Plantas xerófilas – adaptadas aos ambientes secos, têm raízes longas e ramificadas, caules impermeáveis e carnudos, folhas pouco desenvolvidas (por vezes reduzidas a espinhos). Adaptações das plantas ao fator abiótico luz • Plantas umbrófilas – adaptadas a viver em locais sombrios (ex: fetos e musgos); • Plantas heliófilas – necessitam de muita luz solar para se desenvolverem (ex: girassóis e papoilas); • Fototropismo – movimento das plantas sob a influência da luz. Por exemplo, o girassol orienta-se na direção do sol e as flores da papoila fecham-se quando anoitece. Adaptações das plantas ao fator abiótico temperatura • Plantas de folha caduca – perdem as suas folhas nos meses mais frios. Por exemplo: castanheiros e macieiras; • Plantas de folha persistente / perene - mantêm as suas folhas durante todo o ano. Por exemplo: oliveiras e pinheiros; • Existem plantas que, nos meses frios, perdem a parte aérea e mantêm a parte subterrânea (caule e raízes). Por exemplo: orquídeas e tulipas.
  • 23. palavrasaoquadrado.pt 23 Biodiversidade vegetal A biodiversidade vegetal é muito grande: • Nos desertos: a biodiversidade é reduzida (vegetação rasteira e catos); • Na tundra (solo congelado): vegetação muito simples, de pequenas dimensões (musgos e líquenes); • Na floresta tropical: grande biodiversidade, pois apresentam temperatura e humidade elevadas ao longo do ano (ex: lianas, orquídeas). A biodiversidade vegetal é importante para a manutenção do equilíbrio ecológico pois: • Garante a renovação do ar; • É uma fonte de alimentação para os seres vivos; • É o habitat de muitas espécies; • É uma fonte de matérias-primas. Biodiversidade vegetal em Portugal: • Portugal Continental – floresta mediterrânica (árvores de pequeno porte como, por exemplo: carvalhos, sobreiros, azinheiras, loureiros, arbustos); • Arquipélagos – floresta Laurissilva (loureiros, vinháticos, barbusanos). Atividades humanas que podem afetar a biodiversidade vegetal: • Desflorestação; • Introdução de espécies exóticas; • Destruição de habitats; • Poluição do ar, da água e do solo; • Exploração agrícola e florestal. Medidas de promoção da biodiversidade vegetal: • Criar áreas protegidas; • Reflorestação; • Reciclagem; • Agricultura biológica; • Criar legislação de proteção.
  • 24. palavrasaoquadrado.pt 24 VI – Célula – unidade básica de vida O microscópio O microscópio é um instrumento ótico comum sistema de lentes que ampliam as imagens de objetos ou de seres vivos muito pequenos. O holandês Anton van Leeuwenhoek, no séc. XVII, inventou um microscópio simples, com uma só lente. Este microscópio permitia aumenta uma imagem cerca de 200 vezes. Robert Hooke aperfeiçoou o microscópio, desenvolvendo microscópio ótico composto. Estes desenvolvimentos possibilitaram novos avanços científicos. Parte mecânica do MOC Sistema de suporte: • Tubo ótico – suporta as oculares; • Revólver – suporta as objetivas e roda-as; • Braço – suporta o sistema de objetivas e oculares; • Pinças – fixam o objeto que queremos observar; • Platina – onde se coloca o objeto; • Base / pé – apoio do MOC.
  • 25. palavrasaoquadrado.pt 25 Sistema de focagem: • Parafuso micrométrico – permite mover a platina lentamente; • Parafuso macrométrico – permite mover a platina rapidamente. Parte ótica do MOC Sistema de ampliação: • Ocular – lentes próximas do observador, ampliam a imagem da objetiva; • Objetiva – lentes próximas do objeto, ampliam a imagem do objeto. Sistema de iluminação: • Condensador – distribui igualmente a luz pelo objeto; • Diafragma – regula a intensidade da luz; • Lâmpada – fonte de luz. Ampliação total = Ampliação da ocular x ampliação da objetiva A imagem obtida pelo microscópio é ampliada e invertida vertical e horizontalmente. Preparação para realizar uma observação no MOC: • O material a observar tem de ser colocado entre uma lâmina de vidro e uma lamela; • Iluminar a preparação e focar a imagem corretamente. Em 1931, Ernest Ruska e Max Knoll desenvolveram o primeiro microscópio eletrónico. Este microscópio permite uma ampliação superior dos objetos.
  • 26. palavrasaoquadrado.pt 26 Célula – a unidade básica de vida Teoria celular – todos os seres vivos são constituídos por células. A célula é a unidade básica de todos os seres vivos. A teoria celular foi proposta, no séc. XIX, por Matthias Jakob Schleiden e Theodor Schwann. As células não são todas iguais, apresentando forma, tamanho e funções diferentes. Todas as células possuem: • Membrana celular – limita a célula; • Núcleo – coordena toda a atividade da célula; • Citoplasma – espaço entre a membrana celular e o núcleo, que está preenchido por um fluido aquoso no qual se encontram estruturas celulares. Existem células animais e células vegetais. As células vegetais, para além de possuírem membrana celular, núcleo e citoplasma, apresentam também: parede celular (dá forma e rigidez à célula), vacúolos (reservatórios de água) e cloroplastos (contêm clorofila, que capta energia solar). Existem seres vivos que são: • Unicelulares – constituídos por uma só célula (ex: amiba e paramécia); • Pluricelulares – são constituídos por várias células (ex: ser humano e papoila). células → tecidos → órgãos → sistemas → organismo Um conjunto de células que apresentam as mesmas funções formam tecidos. Um conjunto de tecidos formam órgãos. Um conjunto de órgãos que realizam funções idênticas formam sistemas. Um organismo é o conjunto de todos os sistemas que constituem o ser vivo.
  • 27. palavrasaoquadrado.pt 27 VII – Diversidade a partir da unidade – níveis de organização hierárquica Níveis de organização hierárquica Espécie – grupo de seres vivos com características semelhantes, que vivem no mesmo ambiente e que têm capacidade de se reproduzir entre si. Classificação biológica – organização dos seres vivos em categorias hierárquicas, de acordo com critérios de classificação. Sistemática – ramo da biologia que estuda e classifica os seres vivos. Antigamente, utilizava-se uma classificação prática dos seres vivos (“perigosos”, “não perigosos”, “venenosos”, “comestíveis”, etc.) mas, hoje em dia, utiliza-se uma classificação racional (de acordo com as características dos seres vivos). Categoria taxonómica – cada um dos níveis que constituem um sistema de classificação biológica. Reino → Filo → Classe → Ordem → Família → Género → Espécie Nome científico – nome dado a um ser vivo, utilizado por cientistas de todo o mundo. Deve seguir as seguintes regras: é constituído por duas palavras, escrito em latim, destacado em itálico ou sublinhado. O primeiro nome é escrito com letra maiúscula e indica o género. Em 1969, Robert Whittaker propôs um sistema de classificação dos seres vivos divididos em cinco reinos: • Reino Monera – seres vivos unicelulares, sem núcleo individualizado (ex: bactérias); • Reino Protista – seres unicelulares e pluricelulares, com núcleo (ex: algas, protozoários); • Reino Plantae – seres vivos pluricelulares que realizam fotossíntese; • Reino Fungi – seres vivos pluricelulares que obtêm os seus a limentos a partir da decomposição ou parasitação (ex: cogumelos, bolor); • Reino Animalia – seres vivos pluricelulares que se alimentam de outros seres vivos.
  • 28. palavrasaoquadrado.pt 28 O sistema de classificação mais utilizado atualmente é o de Woese, que divide os seres vivos em três domínios: Bacteria, Archae e Eukarya. Para classificar os seres vivos, podem ser utilizadas chaves dicotómicas.