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06/07/2015
A ANVISA e a SEGURANÇA DO
PACIENTE
Patricia Fernanda Toledo Barbosa
Coordenadora de vigilância em Serviços Sentinela
CVISS/NUVIG/Anvisa
06/07/2015
Segurança do Paciente
=> Redução, a um mínimo
aceitável, do risco de dano
desnecessário associado ao
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Portaria MS n°529/2013
No mundo, a
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cuidado para
aliviar e sem
causar danos
não é nova...
Já a discussão
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06/07/2015
Histórico.....
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Em 2002, como uma iniciativa especifica no campo da
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risco sobre três pilares:
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• notificação de eventos adversos
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A Portaria n° 1660, de 22 de julho de 2009 instituiu o
Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância
Sanitária - VIGIPOS, no âmbito do Sistema Nacional de
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06/07/2015
Em 2007, reconhecendo a Iniciativa Global pela
Segurança do Paciente: O Brasil assina a
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Trabalho = CUIDADO + SUPORTE/APOIO + GESTÃO
Framework das ações de
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Pós-Mercado Resultados
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Uso
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A Gestão do Risco para a Segurança
Incidente
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Incidente
sem dano
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com dano
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Incidentes relacionados ao cuidado de saúde com base na
International Classification for Patient Safety
ICPS.Fonte: Proqualis (2012)
Serviços de Saúde no Brasil
No princípio é o risco...
A experiência
RISCO
Uso Racional de Medicamentos
Farmaco, Tecno e
Hemovigilância
QUALIDADE
Uso Racional de
Tecnologias em Saúde
GESTÃO DE RISCO e CULTURA DA SEGURANÇA:
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Adverso Risco
Observa-se o presente, aprende-se com o passado,
melhora-se o futuro.
Passado/ Reação
Futuro/
Proação/Prevenção
• Recepção
• Registro/cadastro
• abertura de
prontuário
• Classificação de
risco clínico
• Encaminhamento
ao setor/serviço
correspondente
• Comunicação
Entrada
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• Tecnologias
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Permanência
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• Comunicação
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continuidade do
cuidado –
tecnologias (ou
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Saída
Ministério da Saúde cria o Programa
Nacional de Segurança do Paciente
para o monitoramento e prevenção de
danos na assistência à saúde
Portaria nº 529, de 1 de Abril de 2013 - Institui o Programa
Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
06/07/2015
Programa Nacional de Segurança
do Paciente
Capacitação de Gestores em
Qualidade e Segurança do Paciente
 Simulação realística com “cases” baseados na vida real
 Todos os cenários têm um check-list com os objetivos
específicos a serem alcançados, considerando também os
aspectos atitudinais do trabalho em equipe, tomada de
decisão e liderança.
 Cenário A: Vigilância de Risco
 Cenário B: Gerenciamento de Eventos Adversos Graves;
 Cenário C: Hemovigilância
 Cenário D: Carro de emergência
 Cenário E: Cirurgia Segura
 Cenário F: Medicamentos de alta vigilância
 Cenário G: Infecção
 Discussão de vídeo: Equipamento médico hospitalar
Status da atividade:
Triênio 2009-2010-2011 - capacitados cerca de 556 profissionais de
mais de 90 instituições da rede Sentinelas abrangendo todas as
regiões brasileiras.
Em 2012, pactuado novo triênio que ampliou a atividade 10
turmas/ano, com o objetivo de propiciar a participação de todas as
instituições que atualmente estão credenciadas na Rede Sentinela.
Triênio 2012-2013-2014 (até outubro de 2013) - capacitados 776
profissionais, da Rede e do SNVS.
Até o final do triênio em 2014 – mais 540 capacitados – 49
instituições que nunca participaram
* 2013 ainda teremos mais 02 (duas turmas)
** Aproximadamente, pois algumas instituições dividiram seus participantes em
mais de uma turma
Ano 2009 2010 2011 2012 2013
(até
outubro
)
Total
No. de
turmas*
04 04 06 11 07* 32
No. de
Profissionai
s
capacitados
***
147 157 252 472 304 1332
No. de
Serviços da
Rede
Sentinela
22 29 40 59 38 188**
IMPLANTANDO A MELHORIA
Atividade da oficina de gestão de risco
1) Verificar os dois cenários que mais chamaram à atenção;
2) Eleger pelo menos dois temas de cenários (os mesmos) ou outros dois, que sejam
aplicáveis à política de gestão de risco da instituição;
3) Elaborar plano de ação a ser discutido e aplicável à sua instituição, no contexto da
política de gestão de risco. Deve conter a ação, mecanismo de monitoramento e avaliação;
4) As ações, bem como o monitoramento de seus resultados serão informadas à
CVISS/NUVIG/ANVISA, no monitoramento trimestral da Rede Sentinela, com a seguinte
designação: “Ação definida a partir do treinamento de VIGIPOS, com simulação realística
(turma dia/mês/ano)”.
Conforme combinado no último dia do curso, é importante que a
instituição faça o acompanhamento do Plano de Ação e das atividades
previstas nele, para que sejam informados no monitoramento
trimestral posterior ao curso, compondo o relatório de
implementação da Política de gestão de risco de seu serviço.
TREINAMENTO COM BOMBAS DE INFUSÃO
 Problema: notificações de BIC
 Causas: grande número de falhas
no processo de uso
 30 municípios até 2014
 Todas as regiões brasileiras
 170 multiplicadores formados
em 2013
Out/nov
2013
(No prelo)
13 de março 2013
Organização do SUS
AGREGAÇÃO DE VALOR
NECESSIDADE
- GESTÃO DE RISCO;
- QUALIDADE;
- SEGURANÇA;
INFORMAÇÃO
- POR QUE FAZER;
- COMO FAZER;
AÇÃO
- MONITORAMENTO
Quem precisa estar no Núcleo
de Segurança do Paciente?
“No passado, a melhoria da
qualidade era frequentemente
operada separadamente nas
organizações de saúde e os
indivíduos responsáveis por cada
função tinham diferentes linhas
de trabalho e de relatórios – uma
estrutura de organização com uma
gestão de risco ainda mais
dividida entre qualidade e
melhoria.
Hoje, os esforços das organizações
de saúde para gestão de riscos e
melhoria da qualidade estão
mobilizados perseguindo a
segurança do paciente e
encontrando maneiras de
trabalhar juntos de forma mais
eficaz e eficiente para garantir
que suas organizações prestem
cuidados seguros e de alta
qualidade aos doentes.”
Onde as
coisas se
encontram e
fazem sentido?
PACIENTE
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Práticas
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OBRIGADA!
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  • 1. 06/07/2015 A ANVISA e a SEGURANÇA DO PACIENTE Patricia Fernanda Toledo Barbosa Coordenadora de vigilância em Serviços Sentinela CVISS/NUVIG/Anvisa
  • 2. 06/07/2015 Segurança do Paciente => Redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Portaria MS n°529/2013
  • 3. No mundo, a busca de praticar o cuidado para aliviar e sem causar danos não é nova... Já a discussão sistêmica sobre a segurança...
  • 4. 06/07/2015 Histórico..... Gerência de Tecnologia em Serviço de Saúde Em 2002, como uma iniciativa especifica no campo da segurança do paciente, a Rede Sentinela organizou o processo de trabalho com foco no gerenciamento de risco sobre três pilares: •busca ativa de eventos adversos • notificação de eventos adversos • e uso racional das tecnologias em saúde A Portaria n° 1660, de 22 de julho de 2009 instituiu o Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária - VIGIPOS, no âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, como parte integrante do Sistema Único de Saúde - SUS. Fonte: GGTES/Anvisa
  • 5. 06/07/2015 Em 2007, reconhecendo a Iniciativa Global pela Segurança do Paciente: O Brasil assina a Declaração de Compromisso na luta contra as infecções relacionadas à assistência à saúde”
  • 6. Estruturas (Ambientes e tecnologias) Processos de Trabalho Evento Ambiente Trabalho = CUIDADO + SUPORTE/APOIO + GESTÃO
  • 7. Framework das ações de VISA Pós-Mercado Resultados Tecnologias * Sujeitas à VISA Uso das tecnologias no cuidado Registro Licença Regulamentos Proteção à Saúde Pré- Mercado
  • 8. A Gestão do Risco para a Segurança Incidente Near miss Incidente sem dano Incidente com dano Incidente que não atingiu o paciente Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano Incidente que resulta em dano ao paciente (Evento Adverso) Incidentes relacionados ao cuidado de saúde com base na International Classification for Patient Safety ICPS.Fonte: Proqualis (2012)
  • 10. No princípio é o risco... A experiência RISCO Uso Racional de Medicamentos Farmaco, Tecno e Hemovigilância QUALIDADE Uso Racional de Tecnologias em Saúde
  • 11. GESTÃO DE RISCO e CULTURA DA SEGURANÇA: Evento Adverso Risco Observa-se o presente, aprende-se com o passado, melhora-se o futuro. Passado/ Reação Futuro/ Proação/Prevenção
  • 12. • Recepção • Registro/cadastro • abertura de prontuário • Classificação de risco clínico • Encaminhamento ao setor/serviço correspondente • Comunicação Entrada • Diagnóstico • Tecnologias • Processos de cuidado • Comunicação Permanência • Tempo • Comunicação • Plano de continuidade do cuidado – tecnologias (ou não) Saída
  • 13. Ministério da Saúde cria o Programa Nacional de Segurança do Paciente para o monitoramento e prevenção de danos na assistência à saúde Portaria nº 529, de 1 de Abril de 2013 - Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
  • 14. 06/07/2015 Programa Nacional de Segurança do Paciente
  • 15. Capacitação de Gestores em Qualidade e Segurança do Paciente  Simulação realística com “cases” baseados na vida real  Todos os cenários têm um check-list com os objetivos específicos a serem alcançados, considerando também os aspectos atitudinais do trabalho em equipe, tomada de decisão e liderança.  Cenário A: Vigilância de Risco  Cenário B: Gerenciamento de Eventos Adversos Graves;  Cenário C: Hemovigilância  Cenário D: Carro de emergência  Cenário E: Cirurgia Segura  Cenário F: Medicamentos de alta vigilância  Cenário G: Infecção  Discussão de vídeo: Equipamento médico hospitalar
  • 16. Status da atividade: Triênio 2009-2010-2011 - capacitados cerca de 556 profissionais de mais de 90 instituições da rede Sentinelas abrangendo todas as regiões brasileiras. Em 2012, pactuado novo triênio que ampliou a atividade 10 turmas/ano, com o objetivo de propiciar a participação de todas as instituições que atualmente estão credenciadas na Rede Sentinela. Triênio 2012-2013-2014 (até outubro de 2013) - capacitados 776 profissionais, da Rede e do SNVS. Até o final do triênio em 2014 – mais 540 capacitados – 49 instituições que nunca participaram * 2013 ainda teremos mais 02 (duas turmas) ** Aproximadamente, pois algumas instituições dividiram seus participantes em mais de uma turma Ano 2009 2010 2011 2012 2013 (até outubro ) Total No. de turmas* 04 04 06 11 07* 32 No. de Profissionai s capacitados *** 147 157 252 472 304 1332 No. de Serviços da Rede Sentinela 22 29 40 59 38 188**
  • 17. IMPLANTANDO A MELHORIA Atividade da oficina de gestão de risco 1) Verificar os dois cenários que mais chamaram à atenção; 2) Eleger pelo menos dois temas de cenários (os mesmos) ou outros dois, que sejam aplicáveis à política de gestão de risco da instituição; 3) Elaborar plano de ação a ser discutido e aplicável à sua instituição, no contexto da política de gestão de risco. Deve conter a ação, mecanismo de monitoramento e avaliação; 4) As ações, bem como o monitoramento de seus resultados serão informadas à CVISS/NUVIG/ANVISA, no monitoramento trimestral da Rede Sentinela, com a seguinte designação: “Ação definida a partir do treinamento de VIGIPOS, com simulação realística (turma dia/mês/ano)”. Conforme combinado no último dia do curso, é importante que a instituição faça o acompanhamento do Plano de Ação e das atividades previstas nele, para que sejam informados no monitoramento trimestral posterior ao curso, compondo o relatório de implementação da Política de gestão de risco de seu serviço.
  • 18.
  • 19. TREINAMENTO COM BOMBAS DE INFUSÃO  Problema: notificações de BIC  Causas: grande número de falhas no processo de uso  30 municípios até 2014  Todas as regiões brasileiras  170 multiplicadores formados em 2013
  • 21. 13 de março 2013
  • 23. AGREGAÇÃO DE VALOR NECESSIDADE - GESTÃO DE RISCO; - QUALIDADE; - SEGURANÇA; INFORMAÇÃO - POR QUE FAZER; - COMO FAZER; AÇÃO - MONITORAMENTO
  • 24. Quem precisa estar no Núcleo de Segurança do Paciente?
  • 25. “No passado, a melhoria da qualidade era frequentemente operada separadamente nas organizações de saúde e os indivíduos responsáveis por cada função tinham diferentes linhas de trabalho e de relatórios – uma estrutura de organização com uma gestão de risco ainda mais dividida entre qualidade e melhoria. Hoje, os esforços das organizações de saúde para gestão de riscos e melhoria da qualidade estão mobilizados perseguindo a segurança do paciente e encontrando maneiras de trabalhar juntos de forma mais eficaz e eficiente para garantir que suas organizações prestem cuidados seguros e de alta qualidade aos doentes.”
  • 26. Onde as coisas se encontram e fazem sentido?