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A Vigilância dos Acidentes de
Trabalho com Materiais
Biológicos
O serviço deve promover campanhas
educativas de Biossegurança e
prevenção de acidentes de trabalho
A promoção de medidas como o
acompanhamento do descarte
adequado, evitar o reencape de agulhas ,
motivo frequente de acidente de
trabalho com material biológico, são
recomendadas.
Nos próximo slide apresentamos a
proposição de análise coletiva de
acidentes de trabalho proposta por
Osório e a abordagem de
coletiva
O método consiste em levar o trabalhador a
recriar a situação em que ocorreu o acidente,
deslocando-se para a posição de observador de
seu próprio trabalho.
Na primeira etapa da análise, o trabalhador é
convidado a mostrar ao analista do trabalho como se
deu o acidente.
Na segunda, a dupla acidentado/analista registra,
num diagrama, a sucessão de eventos descrita.
Na terceira, o registro feito é rediscutido e
complementado; Na quarta, são avaliadas e
executadas, sempre pela dupla
acidentado/analista, açöes destinadas a prevenir a
reincidência do acidente analisado. (Osório
Claudia et ai. cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro,
mar-abr, 2005 - veja no material de apoio)
MINISTÉRIO
oo Abordagens atuais de prevenção
O de acidentes com perfurocorantes
FUNDACENTRO
Na hierarquia da prevenção de acidentes com
perfurocortantes, a primeira prioridade é eliminar e
reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes
onde for possível. A próxima é isolar o perigo
através do uso de um controle de engenharia no
ambiente ou no próprio perfurocortante, dessa
forma impedindo que o elemento perfurante ou
cortante fique exposto em qualquer lugar do
ambiente de trabalho.
Quando essas estratégias não estão
disponíveis ou não fornecem proteção
completa, só então é que o foco deve ser na
implementação das mudanças na prática de
trabalho e do uso de equipamentos de
proteçäo individual.
MINIST ÉRIO Alternativas para o
uso de
FUNDACENTRO
Os serviços de saúde podem eliminar
ou reduzir o uso de agulhas de diversas
maneiras.
A maioria 6700/0) dos hospitais
norteamericanos(83) eliminou o uso
desnecessário de agulhas através da
implementação de sistemas de
administração IV que não exigem (e em
alguns casos, não permitem) o acesso a
agulhas. (Alguns autores consideram
esta uma medida de controle de
engenharia, como descrito acima.)
MINISTÉRIOAlternativas para o
uso de
O
FUNDACENTRO
Essa estratégia removeu amplamente as
ag
ulh
as dos circuitos intravasculares, como
aquelas para infusão intermitente
(piggy-back) e outras agulhas usadas para
conectar e acessar partes do sistema de
administração IV.
a ulhas
Esses sistemas demonstraram sucesso
considerável na redução de acidentes
com perfurocortantes relacionados a
circuitos. Intravasculares.
Outras estratégias importantes para eliminação
ou redução do uso de agulhas incluem:
Uso de alternativas para fornecer medicação e
vacinação quando for disponível e seguro para o
atendimento ao paciente, revisão das rotinas e
práticas de coleta de amostras de sangue a fim
de identificar e eliminar punções desnecessárias,
uma estratégia que é boa tanto para os
Alternativasparaousode
pacientes, quanto para os trabalhadores da
saúde.
Além disso, este tipo de medida também pode
contribuir para reduzir o desperdício de
material e os gastos a ele relacionados, como na
estratégia de planejar todos os exames de um
paciente de forma a colhê-los em uma única
vez.
Esses controles segregam ou isolam um perigo no local
de trabalho.
No contexto da prevenção de acidentes com
perfurocortantes, incluem os coletores de descarte, que
retiram os perfurocortantes do ambiente e os segregam
em recipientes específicos, e os dispositivos de segurança,
que isolam completamente o perfurocortante.
A ênfase nesses controles levou ao desenvolvimento de
muitos tipos de dispositivos de segurança e há critérios
sugeridos para a criação e o desempenho desses
dispositivos.
MINISTÉRIO
OO E
Controles de engenharia
FUNDACENTRO
Os estudos sugerem que nenhum dispositivo de
segurança ou estratégia funciona da mesma
maneira em todos os serviços de saúde.
Além disso, não existe um critério padrão para
avaliação das alegações sobre a segurança dos
dispositivos, embora todos os principais
fabricantes de artigos médicos comercializem
perfurocortantes com dispositivos de
segurança.
Os trabalhadores devem desenvolver seus
próprios programas para selecionar a
tecnologia mais adequada e avaliar a eficácia
de diversos materiais no contexto de seus
próprios ambientes de trabalho.
MINIST ÉRIO tr
C
o
m o foco atual nas medidas de controle de
engenharia, há poucas informações novas sobre
o uso de controles nas práticas de trabalho para
reduzir o risco de acidentes com
perfurocortantes durante o atendimento ao
paciente. Uma exceçäo se refere à prevenção de
acidentes no centro cirúrgico.
Mudançasnaspráticasde
Os controles nas práticas de trabalho são um
importante componente da prevenção de
exposições a material biológico, incluindo
acidentes percutâneos, em ambientes
cirúrgicos e obstétricos porque o uso de
perfurocortantes não pode ser abolido.
MINIST ÉRIO'uuaanças nas praticas ae
traDalno — Mealaas em
centro cirúrgico
Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar
agulhas, retrair tecidos e montar/desmontar agulhas e
lâminas de bisturis; Anunciar verbalmente ao passar
perfurocortantes;
Cl Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão
em mão, usando uma bacia/ bandeja ou uma área de zona
neutra;
Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de
eletrocauterizaçäo cegos (b/unt electrocautery) e a laser,
quando adequados;
Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica,
quando possível,
Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao
invés de lâminas pontiagudas;
Usar dois pares de luvas.
O uso de agulhas de sutura cegas/rombas (b/untsuture
need/es)
MINISTÉRIO Mudanças nas práticas de
trabalho Medidas em centro
cirúrgico
FUNOACENÏRO
Isoladamente, dispositivos de segurança e
mudanças nas práticas de trabalho não irão
prevenir todos os acidentes com
perfurocortantes.
Reduções significativas desses
acidentes também exigem:
Ações educativas,
Uma redução na realização de
procedimentos invasivos o máximo possível
Um ambiente de trabalho seguro
acidentes com materiais
MINIS T e
RIO
00
FUNDACEN
TRO
Manual de implementação
Programade prevenção de
acidentes com materiais
erfurocortantes no texto de a
Oio.
perfu
rocor
tante
s em serviços de saúde
et al. Cad Saúde
Pública, Rio de Janeiro, 21
7524, mar-abr, 2005
composçao da Equipe
Multiprofissional envolvida no
Atendimento ao Acidentado com
Equipe:
a Enfermeiro a Médico a
Farmacêutico a Técnico de
Referência em Saúde do
trabalhador (PAIST/SIAST ou
outros)
Técnico da
Vigilância
epidemiológica a
Assistente Social
Atendimento ao Acidentado com
Material
Serviços de Saúde:
a Unidades Básicas de Saúde
Unidades de Atendimento Pré-Hospitalar
Centro de testagem e Aconselhamento —
CTA
Serviços de Atenção Especializada em
DST/Aids/HVl
SAE
Unidades da Rede de Urgência e Emergência
Hospitais e Maternidades a Laboratórios a
Farmácias
envolvidos no atendimento a depender
da unidade de saúde
PAIST / NUGTES - para 0 setor
público estadual
SESMT — Serviço Especializado
em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho.
CIPA— Comissão interna de
Prevenção de Acidentes
CCIH — Centro de controle de
infecção
Hospitalar
Luig
Eduardo
>CAMACAN
OA H白
PO
TO馲GLIRO n ion o DST" Ⅵ
SALVA
CATU
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C DAS
CH口日
阝
- O
rtd
.
*
c
賈
蝳
,
R
Ⅳ
HV
A lista com a rede de serviços para
atendimento de PEP(ocupacional e
sexual) na Bahia, implantada pela
DIVEP/PE de DST/AIDS está
disponível no material de apoio.
Impressos utilizados nas situações de
exposição ocupacional aos vírus HIV,
HBV e HCV
Ficha do SINAN: Acidentes de Trabalho com Exposição a Material Biológico.
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Trabalhador acidentado e paciente fonte.
Termo de abordagem consentida - modelo anexo
à Instrução Normativa 1.626/2007.
Ficha de referência e contra-referência -
encaminhamento para serviços especializados.
Formulário de solicitação de medicamentos ARV
(Siclom — ver no material de apoio)
Ficha de controle de imunobiológicos especiais.
c OBS: Para mais informação verificar o material de Apoio
Teste Rápido
Recomenda-se a utilização de testes rápidos
para detecção de anticorpos anti-HIV,
O principal objetivo do seu
uso é conhecer a condição sorológica do
paciente-fonte para definir quanto à indicação
da quimioprofilaxia
No caso de testagem não reagente, a PEP não
deve ser instituída e caso iniciada deve ser
interrompida. O "Manual técnico para o
diagnóstico da infecção pelo HIV", do Ministério
da Saúde (2014), define os algoritmos para
execução dos testes rápidos (ver material de
apoio)
Hospital ao SUDUrDlO
Atendimento de Urgência e
Emergência
Os próximos slides, descrevem o
exemplo de atendimento ao acidentado,
fluxo e formulários utilizados pelo
Hospital do Subúrbio/ Salvador—
Este hospital realiza o atendimento
interno para os seus trabalhadores
acidentados por meio da equipe do Serviço
Especializado em Engenharia de Segurança
e em Medicina do TrabalhoSESMT.
A equipe técnica do SESMT nos cedeu as
informações e impressos do fluxo de
Hospital do Subúrbio - SESMT
Composição da equipe do SESMT •
04 Técnicos de Segurança do Trabalho;
01 Engenheiro de Segurança do
Trabalho;
01 médico do trabalho;
01 técnico de enfermagem do
trabalho,
01 enfermeira do trabalho; 01
assistente administrativo e um
aprendiz de rotina administrativa
(Jovem
biológicos
Possui laboratório próprio (sorologias)
Parceria com o Hospital Couto Maia para a atenção
à saúde do acidentado (O Hospital do Subúrbio
oferece medicação para 3 dias e depois o paciente
é encaminhado para o Hospital Couto Maia para
avaliação com o infectologista e continuação da
medicação)
Possui Centro de controle de infecção Hospitalar —
CCIH do próprio Hospital (repassa as fichas de
notificaçäodo SINAN para o Distrito Sanitário -
Subúrbio
Ferroviário/Periperi para computação dos dados)
D istrito Sanitário -Subúrbio Ferroviário/Periperi
Fornecimento de Vacina, digitação das fichas do
SINAN
FLUXO DE ATENDIMENTO
FLUXO DE ATENDIMENTO
Autorizaçao(lermo de consen imen
o
Acidentado para realização de
exames
Em virtude cio trabalho com exposiçao a material biológico, e de acordo com O
protocolo da autorizo realistar as soro/ogJas para
Salvado'
me do rabalhador
Hospital Couto Maia após o
atendimento
Hospital do Subúrbio
Atendimento externo para acidente com
material biológico — Salvador
Sugiro atualizar a partir da lista de serviços
disponibilizada pela divep
Para um melhor aproveitamento deste
conteúdo, foi disponibilizado um caso
sobre acidente de trabalho com
exposição a materiais biológicos na
vídeo — aula: " Roda de Conversa sobre
ADRT no SINAN".
uma troca de
você participasse
colocando a
realidade para que
juntos realidade do
materiais biológicos
elaborarmos em
realidade de cada
Não esqueça de ler os
text(
Bibliografia
BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos
Trabalhadores Expostos a Materiais
Biológicos. Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas.
Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.
BAH IA. Manual de Normas e Procedimentos
Técnicos para a Vigilância da Saúde do
Trabalhador, S ecretaria de Saúde do
Estado, SESAB/SUVISA/CESAT, 2002.
Textos complementares e filmes no material de
apoio
Acidente com
Material
Biológico
Considerações Iniciais
Em atividades da área da saúde, existem
exposições a uma ultiplicidade de riseos,
riscos físicos, químicos, biológicos,
Considerações Iniciais
ps -osso ais, ergonômicos, mecânicos e
de acidentes .
Uma grande variedade de
agentes infecciosos pode ser
bi
Considerações
Iniciais
transmitida para esses trabalhadoresñi já
tendo sido descritos casos de infeéção
ocupacional co O*diféFGtes agente"após
e a sangue e —outros materiais
Considerações Iniciais
vírus da hepatite B e o vírus da
hepatite C são os agentes mais
frequentemente envolvidos nessas
infecções ocupacionais.
Considerações
Iniciais
Os acidentes de trabalho com sangue e outros
fluidos potencialmente contaminados devem ser
tratados como casos de emergên édica, uma vez
Considerações Iniciais
quev para se lor eficácia, as intervenções para
profilaxia da nfecçã pelo HIV e hepatite B,
denominadas profil pós-exposição (PEP),
Considerações
Iniciais
necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência
do acidente até no máximo 72 horas.
Tipos de Acidentes
• Percutâneas: lesões provocadas por
instrumentos perfurantes e cortantes, como, por
exemplo, agulhas, bisturi, vidrarias;
• Mucosas: por exemplo, quandQha respingos
envo úendo olho, nariz, bocao
ehitåÏiKT
or exemplo, contato com pele não
integra, com noca de dermatites ou feridas
abertas;
• Por rde ras humanas: consideradas como
exposição de risco uando envolvem a presença
de sangue. Devem ser avaliadas tanto para o
individuo que provocou a lesão quanto para
aquele que tenha sido exposto.
Tipo de material
biológico
Existem materiais biológicos sabidamente infectantes e
envolvidos na transmissão do HIV, a exposição a esses
materiais constitui situações nas quais a PEP está
recomendada.
Materiais biológicos com risco de
transmissão do HIV:
•Sangue e outros materi o sangue;
•Flui s vagin
•Líq *dos d serosas (peritoneal, pleural, pericárdico),
líquido amnió or e líquido articular.
Os primeiros são considerados materiais biológicos
com alto risco para transmissão do HIV. Já os
enumerados no último ponto são considerados
potencialmente infectantes.
Tipo de material
biológico
Materiais biológicos sem risco de
transmissão do
HIV:
• Secreçõesnasais;
•Saliva (exceto em ambientes
odontológicos).
Tempo transcorrido entre a
exposição e o atendimento
O primeiro atendimento após
a HIV é uma urgência médica.
A PEP deve ser iniciada o mais
possível, idealmente nas
primeiras após a exposição,
tendo como horas
subsequentes à exposição.
exposição ao
precoceme
nte 2
horas
limite as
72
F
do HIV:
•Percutânea — Exemplos: lesões causadas por
agulhas ou outros instrumentos perfura ntes
e/ou corta ntes.
•Membranas mucosas — Exemplos: exposição
sexua17ii respingos em olhos, nariz e boca.
•Cutâneas envolvendo —pele—não íntegra—
Exe plos: abertås.
•M edura com presença de sangue —i Nesse
caso, os riscos evem r avaliados tanto para a
pessoa que sofreu a lesã ua para aquela que a
provocou.
'Líquidos de serosas (peritoneal, pleural,
pericárdico), liquido amniótico, liquor e liquido
articular são fluidos e secreções corporais
potencialmente infectantes.
Exposição sem risco de transmissão
do HIV:
•Cutâneas exclusivamente, em que a pele exposta
encontra-se íntegra.
• sangue.
•Casos comprovados de transmissão por
acidente de trabalho são definidos
como aqueles em que ha evidencia
documentada de sorocon temþoral a
a exposição ao vírus.
•0' mo ento do acidente, o profissional a
s a sorologia negativa ou não reagente
Risco de transmissão
e durante o acompanhamento a
sorologia torna-se positiva ou
reagente.
Risco de transmissão
do
vírus da hepatite B;
• Apesar de as exposições percutâneas serem
.uma das mais eficientes maneiras de
transmissão 'Ido VHB, elas são responsáveis
Risco de transmissão
apenas pela minoria os casos ocupacion B
.e tre a saúde.
foi demonstrado que, em temperatura a
e, o VHB pode sobreviver em superfícies
por ate uma semana.
Risco de transmissão
do
vírus da hepatite B;
Dentre os materiais biológicos, o sangue
Risco de transmissão
e o que possui a maior tração de
partf{ulas
inf sendo o *fiïncipal nsá I pela
transmissão do vírus entre os tra lhad es
da saúde.
Risco de transmissão
do
vírus da hepatite C
O principal risco de infecção pelo vírus da
hepatite C
Risco de transmissão
(VHC) eo contato com san ue
O sao pela exposição iológicos
não foi quantificado, mas ac dita-s que seja
muito baixo.
Como é o fluxo do seu
município?
Investigação diagnóstica para
HIV da pessoa exposta e da
pessoa fonte
A avaliação do status sorológico da pessoa
Além s
e
mpceque
exposta deve sempre ser realizada em
situações de exposições consideradas de
risco.
p
Primeiramente, deve-se realizar a
investigação do diagnóstico para
o HIV da pessoa exposta:
• Se positivo: a PEP não está indicada.
A infecção pelo HIV ocorreu antes da
exposição e a pessoa deve ser encaminhada
para acompanhame to clínico e início da tera i
tirretrovi ral.
tiv . valiar o status da pessoa fonte
quanto à cção Io HIV, quando possível.
impo sibilidade de realização do
diagnóstico ime a infecção pelo HIV na
pessoa exposta: avaliar o status da pessoa
fonte quanto à infecção pelo HIV, quando
possível.
Quanto ao status da pessoa
fonte em relação à infecção
pelo HIV:
• Se negativo: a PEP não está indicada.
Contudo, a PEP poderá ser indicada quando
a pessoa fonte tiver história d pograðõrisco
nos últim
3 evi o à possibilidade -de resultados falso
-n ativos e testes imunológicos de
diagnóstico
Idos o laboratoriais) durante o período de
janela
imu ca. No caso de utilização de testes de
fluido oral, considerar janela imunológica de
90 dias.
Se desconhecido: em qualquer situação
em que a infecção pelo HIV não possa
ser descartada na pessoa
fonte, a
PEP está i
• Os resultados da investigação diagnóstica
devem ser sempre comunicados à pessoa que
foi testada.
• Caso seja feito o diagnóstico da infecção pelo
HIV na pessoa fonte, esta deverá ser
encaminhada para seguimento clínico.
de a pessoa recusar a PEP ou outros
pr edime tos indicados após a exposição (por ex
N
plo, c leta de exames sorológicos e
laboratoriais). Nes os, sugere-se o registro em
prontuário, documentando a recusa e
explicitando que no atendimento foram
fornecidas as informações sobre os riscos da
exposição, assim como a relação entre o risco e
o benefício das intervenções.
chegue ao
recomenda-se
sorológico e o
caso o
desconhecido.
• Ressalta-se que, mesmo que a
pessoa serviço depois de 72h da
exposição, a investigação inicial do
status acompanhamento sorológico
pós-exposição, status da fonte seja
positivo ou
Procedimentos
recomendados nos casos
de exposição a
Quimioprofilaxia para o
HIV
A pri eira d se do esquema deverá ser oferecida o
mais rapid possível; não está indicada a PEP
para acidentes que tenham ocorrido em tempo
maior que 72 horas.
A definição de apenas um esquema
preferencial é importante, porque tal
simplificação facilita a realização da avaliação
d
e
r
i
saúde, inclusive
-
por
pr assunto.
sco e a prescrição de PEP em
Profilaxia contra a
A vacinação a principal medida de
prevenção
trabalhadores
Hepatite B
Medidas pós
exposição
relacionadas ao VHC
Não existe nenhuma medida especifica eficaz
para a redução do risco de infecção pelo vírus
da hepatite C, após exposição oc c
ona
O ú ico fat r de eliminação desse risco e a
prevenção do 'prio cidente.
ATENÇÃO!!
O acompanhamento do profissional
exposto deve ser realizado
dependentemente do so da
PEP.
de Testagem e
Aconselhamento
CAIS
• Mais de 50% dos
profissionais acidentados
apresentam adversos a
quimioprofilaxia
antirretroviral e
efeito
s
aproximadamente um terço
interrompe seu devido aos
efeitos adversos.
uso
Notificação do Acidente
de
Trabalho com
exposição ao
Material biológico
Não e necessário que os
profissionais acidentadosas a e
assistenciais nos serviços de sa de
d rante a profilaxia, uma vez que a
fec o pelo HIV não constitui
motivo para a restrição de suas
atividades.
Acidentei agora
1.5 Fluxograma para indicação de PEP
Houve exposiçáo a material biológico
com risco de
t
r
a
nsmissåo do
SIM
NÃO
—S.
NÃO
Houve exposiçåo risco de
transmissåo do
HIV— percutánea. mucosa, pele na
intewa?
SIM
a
SIM
NÃO
dentro
Pessoa exposta
Exame de HIV positivo
Fonte: DDAHV/SVSIMS
PEP nåo indicada para
Latcnpanhamento clinico
Nio recomend• Pte
"NP p«jerS ser a
pessoa fonte nve« de
risco ms ulttmos 30
devido P.r»la
Acompanhamento
sorològico nåo
necessário
reaFnte?
Pessoa
Exarne
SIM
BIOSSEGURANÇ
A
ACIDENTE
ACIDENTES NOTIFICADOS SEGUNDO
CATEGORIA PROFISSIONAL
35%-enfermagetnd
1
15 estagiá os
13 equipe e limpeza
eiros
5%-laboratoristas
2%-odontólogos Fonte: Relatório da SUVISA/GO (2015)
BIOSSEGURANÇA
DE ONDE VÊM A FALTA DE
CONHECIMENTCP
• instrução inadequada;
supervisãQineficiente; raticas
inadequadas;
• mau uso de EPI;
• trabalho falho;
• não observação de normas.
RISCO BIOLÓGICO
COMO POSSO
PREVENIRq*
ACIDENTES OU PELO
MENC
SMISSÃO DE
DOENÇAS SO ELES
OCORRAM?
Prevenção
agulhas;
• Vacinação para Hepatite B;
• Treinamento e educação continuada;
• Precauções universais• vas, aventais,
máscaras, protetores- res, gorros; lavarm
as
mãosPNÃO
as prá cas laboratoriais.
BOM SENSO!
DESCARTE
DE
RESIDUOS
Y
Grupo "A":
Resíduos que apresentam risco à
saúde pública e ao meio ambiente
devido à
Infectantes
presença de agentes biológicos
(bactérias, fungos, vírus, clamídias,
riquétsias, microplasmas, prions,
parasitas, linhagens celulares,
outros organismos e toxinas)
Ex.1KitsendöVëñosas e dializadores, bol
ifanšfusi ornais de sangue ou
hemocoméonentes, meios de cultura,
vacina vencida ou inutilizada, filtros de ar e
gases, tecidos, membranas, órgãos,
placentas, fetos, peças anatômicas,
animais, vísceras, objetos perfurantes ou cortantes,
excreções, secreções, líquidos orgânicos, ou outro que
tenha tido contato, materiais descartáveis que tenham
entrado em contato com paciente.
Grupo "E"
Perfurocortantes
Materiais perfurocortantes ou
tais de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas
de vidro, brocas,pontas
Etc.
ECarpack
Referencial teórico
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais.
Protocolo Clínico e Diretrizes —Terapêuticas
'ara Profilaxia AntirretroviraFPos-Exposição de
Risco à
Infda Saúde, Secretaria de
Saúde, Departamento de DST, Aids e He tites
ais. Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
54
dirco.ufubr
ólVAST SUVISA
PROTOCO
LO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE
ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO
A
MATERIAIS BIOLÓGICOS
DO
Proposta Metodológica
a A Metodologia ativa
Aula online
autoinstrutiva a Leitura
de textos
FAQ (Frequently Asked Questions)
Perguntas frequentes
Avaliação
Informações ao aluno(a)
Este curso tem uma carga horária de 30 h por
módulo, com duas vídeos-aulas com cerca de 45' e 35'
(minutos) cada uma, incluindo o tempo para estudo da
aula, leitura dos textos e avaliação.
Você poderá fazer o seu planejamento de estudo;
mas, deverá cumprir todas as etapas requeridas no
período estabelecido nas normas do curso.
A nota mínima para a certificação do módulo é 7
(sete); você tem direito a três tentativas na sua
avaliação.
Caso não alcance a média não receberá a
certificação no curso.
Apresentar orientações sobre
notificação e investigação de
casos de acidente de trabalho
com exposição a material
biológico nas unidades de saúde
para o desenvolvimento das
ações de vigilância à saúde.
Exposição a materiais
biológicos:
Consideram-se agentes
biológicos: bactérias, vírus,
fungos, bacilos, parasitas,
protozoários, entre outros.
Neste módulo trataremos do acidente com
exposição aos materiais biológicos com
destaque para os profissionais de saúde, mas é
importante salientar que a exposição aos
riscos biológicos ocorre também nos serviços
de esgotos, na coleta e industrialização de lixo
urbano, nos cemitérios, nos serviços
veterinários, nos matadouros, nos frigoríficos e
na manipulação de carnes e alimentos "in
natura", dentre outros. Mais informações
sobre outros agentes de exposição
ocupacional? Consulte o material de apoio!
FILME -
A
c
idente com materiais biológicos
Assistam ao filme disponível no material
de apoio e após a leitura desse módulo,
façam
com Exposição a Materiais
Para efeito de notificação do protocolo
a ser abordado trataremos dos:
"Acidentes que ocorrem com
profissionais que sofrem exposição a
Biolóicos?
materiais biológicos com risco de
soroconversão pelos vírus da Aids (HIV),
Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV), em
seus locais de trabalho".
Conforme o protocolo que estamos
abordando a população exposta são todos
os profissionais e trabalhadores que
atuam, direta ou indiretamente, em
atividades onde há risco de exposição ao
sangue e a outros materiais biológicos,
incluindo aqueles profissionais que
prestam assistência domiciliar e
atendimento préhospitalar.
Quem são os expostos
OObservar que nos serviços de saúde
outros trabalhadores também são expostos, a
exemplo dos trabalhadores em serviços gerais,
limpeza e lavanderia.
aTrabalhadores em atividades de transporte de
amostras de materiais biológicos para laboratórios,
como motoboys e correios, eventualmente
poderão sofrer acidentes com exposição.
LIVale lembrar, como foi citado antes, que
outras
Profissionais de saúde
Bombeiros e Socorristas
higienização de serviços de
saúde e
Garis
Trabalhadores que fazem
transporte de material
biológico
Alguns dados ...
a 50% dos acidentes com material
biológico não são registrados nos
Estados Unidos de acordo com o
Instituto Nacional de Segurança e
Saúde Ocupacional (NIOSH,1999)
a 45% das pessoas que sofrem este tipo
de acidente não concluem o
acompanhamento de saúde necessário
para evitar essas doenças (estudo
publicado em 2002 realizado nas
unidades de saúde em São Paulo).
ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a
2011.
Tipo de Agravo2014 2015
2013
2.222
2.248
18
802
11
10
que podem decorrer deste
tipo de acidente'
Infecção pelo HIV
Infecção pelo Vírus da Hepatite B
Infecção pelo Vírus da Hepatite C, entre
outros..
É importante lembrar que qualquer pessoa que
vive a experiência de entrar em contato com
estes agentes infecciosos pode sofrer grande
desgaste mental e isto deve ser levado em conta
no acompanhamento deste trabalhador.
Entretanto, este protocolo se atém basicamente à
questão da exposição aos vírus do HIV e das
Hepatites B e C
Qual o risco de adoecer por
HIV e Hepatite B?
PACIENTE FONTE com as mucosas
(respingos em olhos, nariz ou boca) do
TRABALHADOR ACIDENTADO geram
risco de 0,09% de infecção por.Hl
Quando ocorre perfuração da pele do trabalhador e contato com o
material biológico, o risco de contrair o HIV cresce para 0,3%
VIRAIS O risco de se contrair hepatite é ainda
maior. Alguns estudos mostraram risco
de até 60% de se infectar com o vírus da
Hepatite B
Acidente de trabalho envolvendo
sangue e outros fluidos potencialmente
contaminados é considerado urgência.
O primeiro atendimento deve ser
idealmente nas primeiras 2 horas após
a exposição, tendo como limite as 72
horas subsequentes à exposição.
Fluxograma
O fluxograma deve ser adequado à
realidade de cada município/Unidade
de Saúde, respeitando os princípios que
norteiam o atendimento emergencial
para o caso de acidente.
A equipe multidisciplinar deve ser
treinada para prestar o atendimento o
mais rápido possível e manter-se
atualizada para as possíveis mudanças
de protocolos.
Fluxograma do protocolo de acidentes
com exposição a material biológico do
Ministério da
Saúde
Para a aplicação dos protocolos (HIV,HBV,HCV) referenciar para as
unidades de atendimento PER
•Emitir a Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT , se for
trabalhador celetista, ou a ficha de Notificação de Acidente em
Serviço — NAS, para o servidor público estadual e para o
federal e municipal consultar legislação
Origem do
material é
conhecida?
acient
fonte
desconhe
cido
Há risco de
infecção?(fonte,
t
i
p
o
d
e
m
a
terial biológico e
tipo de
exposição)
resultado Não dos
Pacientefonte
Conhecido
Anamnese, analisar prontuário e exames de
aboratórios prévios.
Paciente
autoriza
exames
(consentiment
o i nformado)
Post'vo Negativo. Realizar sorologia no
paciente-fonte: ANTI-H IV, Sim
ANTI HBc, Anti-HBs,HBs Ag,
Ap icar Comunicar ao paciente - ANTI-HCV protoco o
fonte e acidentado. Concluir especifico investigação.
Condutas para o manejo frente ao
acidente com exposição por
material biológico
Avaliação da exposição no acidente
quanto ao potencial de transmissão de
HIV, HBV e HCV
materiais biológicos —
Imediatamente após o acidente
Deve ser avaliada quanto ao
potencial de transmissão de HIV,
HBV e HCV com base nos seguintes
critérios:
1. Tipo de exposição
2. Tipo e quantidade de fluido e tecido
3. Status sorológico da fonte
4. Status sorológico do acidentado
5. Susceptibilidade do profissional
exposto
Exposições percutâneas: lesões provocadas por
instrumentos perfurantes e/ou cortantes (exemplo:
agulhas, bisturi, vidrarias)
Exposições em mucosas: respingos em olhos,
nariz, boca e genitália
Cutânea (Exposições em pele não-íntegra): por
exemplo: contato com pele com dermatite,
feridas abertas
a Por mordeduras humanas consideradas como
exposição de risco, quando envolverem a
presença de sangue.
Nesses tipos de exposições, tanto o indivíduo que
provocou a lesão (paciente fonte), quanto aquele
que foi
tecido
Sangue e outros materiais
contendo sangue
Liquidos serosos (peritoneal,
pleural, pericárdico, LCR,
líquido amniótico e articular)
tecido
Materiais biológicos sem risco de
transmissão
Vômitos; Fezes; Urina; Suor
Lágrimas secreções nasais
Saliva (exceto em ambiente
odontológico)
importante na avaliação da
a Maior volume de sangue:
Lesões profundas por material cortante,
presença de sangue visível no
instrumento, acidentes com agulha de
grosso calibre, previamente utilizadas
em veia ou artéria.
Cl Maior Inoculação viral:
Pacientes fontes com HlV/Aids
avançada, infecção aguda por HIV,
situações com viremia elevada.
Maior volume de sangue ou sangue
visível no instrumento Lesões
profundas
Agulhas previamente utilizadas em veia
ou artéria de paciente-fonte
Agulhas de grosso calibre ou com
lúmen cl HIV Maior inoculação viral:
aids em estágio avançado, viremia
elevada infecção aguda
Quando o Paciente Fonte e
conhecido e
a
utoriza a realização do exame
PACIENTE-FONTE CONHECIDO
exames laboratoriais do
paciente-f01
Exames Sorológicos:
Solicitar anti-HIV, AgHBs e anti-HCV.
Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA
(qualitativo).
Recomenda-se o uso de testes rápidos para
HIV.
Testes rápidos_para as hepatites B e C foram validados
pelo Ministério da Saúda apenas como triaaem, Não podem ser
utilizados para diagnóstica
Se o paciente-fonte não apresentar resultados
sorológicos reagentes para infecção pelo
HIV/VHB/ VHC no momento do acidente, testes
adicionais da fonte não estão indicados, assim
como não estão indicados exames de
seguimento do profissional acidentado.
exame ou existe alguma impossibilidade para
sua realização .
PACIENTE-FONTE CONHECIDO, COM
SOROLOGIBCÈ
DES
CONHECIDA.
Caso a condição sorológica do paciente-fonte
seja desconhecida (por exemplo, óbito,
transferência hospitalar, recusa para realizar o
exame etc.), devem-se buscar registros em
prontuário e considerar possíveis diagnósticos
clínicos, presença de sintomas e história de
situação epidemiológica de risco para a
infecção.
Levar em conta a probabilidade clínica e
epidemiológica de infecção pelo HIV, HCV, HBV
— prevalência de infecção naquela população,
local onde o material perfurante foi encontrado
(emergência, bloco cirúrgico, diálise),
procedimento ao qual ele esteve associado,
presença ou não de sangue, etc.
Avocar
protocolo
específico
Consultar no material de apoio os protocolos
específicos HIV, HBV e HCV.
Paciente-fonte desconhecid
Avaliar a probabilidade de risco para
infecção por exemplo, prevalência da
infecção naquela população, local em que o
material perfurante foi encontrado,
procedimento ao qual ele esteve associado e
presença ou não de sangue, realizando
acompanhamento clínico-laboratorial do
trabalhador.
Acompanhamento
clínicolaboratorial do
trabalhador
a Definida a impossibilidade de testagem ou se as
informações dos registros forem insuficientes, o
acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador
é obrigatório.
a Orientar o profissional acidentado sobre a
importância da realização dos exames sorológicos.
Solicitar antiHIV, preferencialmente o teste
rápido(TR), HBsAg e anti-HCV.
Se anti-HCV for reagente, solicitar HCV-RNA
Profilaxia Pós
Exposição - PEP
Profilaxia antirretroviral pós
ex osi ão HIV PEP
A PEP se insere no conjunto de
estratégias da Prevenção Combinada
cujo principal objetivo é ampliar as
formas de intervenção para evitar
novas infecções pelo HIV no mundo.
Profilaxia antirretroviral pós
ex osi ão HIV PEP
Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada
de preferência nas primeiras duas horas após
o acidente.
Resultados de estudos em animais
sugerem que a PEP iniciada até 12, 24 ou 36
horas da ocorrência é mais efetiva do que a
iniciada até 48 a 72 horas após a exposição.
Esses estudos também estabeleceram que a
PEP não é efetiva quando indicada após
decorridas mais de 72 horas da exposição.
HIV
osi ão HIV PEP
Profilaxia antirretroviral pós
ex
(AT
Duração-28 dias
Ir)
Esquema antirretroviral está indicado, independentemente do
tipo de exposição e material biológico envolvido
Apresentação de antirretrovirais preferenciais
Tenofovir (TDF)/ Comprimido de
Lamivudina (3TC) 300mg/300mg
Atazanavir (ATV) Comprimido
de 300mg
Comprimido de
ritonavir (r)
100mg
termoestável 1
comprimido
VO 1 x ao dia
1 comprimido VO
1 x ao dia
1 comprimido VO 1
x ao dia
Esquemas alternativos para
para PEPe posologias
Esquema alternativo - Duração: 28
dias
TDF contraindicado AZT/3TC (DFC) + ATV/r
ATV/r contraindicado TDF/3TC (DFC) +
LPV/r
AZT/3TC (DFC) + TDF
Para mais informações sobre antirretrovirais,consultar o sítio
eletrônico http://www.aids.gov.br/pcdt.
COAHWSVSMS
esquemas alternativos para PEP
Medicament Apresentaç Posologia
ão
Zidovudina (AZT)/ Comprimido de
1 comprimido VO 2
x
Lamivudina 300mg/150mg ao dia
Tenofovir (TDF) / Comprimido de
1 comprimido VO 1
x
Lamivudina (3TC)* 300mg/300mg ao dia
Comprimido de
1 comprimido VO 1
x
Tenofovir (TDF) 300mg ao dia
Lopinavir/ritonavir Comprimido de 2 comprimidos VO 2
*Nota — AZT e 3TC estão di sponíveis na apresentação de dose fixa
combinada (DFC), sendo estas as apresentações preferenciais
Acompannamento
CliniCOlaboratorial
O acompanhamento clínico-laboratorial da
pessoa exposta em uso de PEP deve levar em
consideração:
A toxicidade dos antirretrovirais;
O diagnóstico de infecção aguda pelo HIV;
A avaliação laboratorial, incluindo testagem para o HIV
em 30 e 90 dias após a exposição;
A manutenção de medidas de prevenção da infecção
pelo HIV.
Recomendação de exames para
se uimento da Pep- HIV
HIV
Hemograma,
glicose,
ureia,
creatinina,
TGO, a TGP a Teste de HIV
exames para seguimento da PEP-
Teste de HIV
SIM SIM SIM
IMPORTANTE !
Orientar a pessoa exposta durante todo
acompanhamento, sobre importância de manter
medidas de prevenção à infecção pelo HIV•
uso de preservativos em todas as relações
sexuais; não compartilhamento de seringas e
agulhas nos casos de uso de drogas injetáveis; não
doação de sangue, órgãos, tecidos ou esperma;
Profilaxia antirretroviral pósex
osi ão HBV (PEP)
Tanto a vacina quanto a imunoglobulina
devem ser aplicadas, idealmente, nas
primeiras 24 horas após o acidente.
Ver recomendação no protocolo (material de
apoio).
OBSERVAÇÃO : A pessoa imunizada vai apresentar
no exame sorológico o Anti HBs, acima de 10
mlJl/ml.
Profilaxia antirretroviral pós
ex osi ão ao HCV PEP
a Até o momento não existe nenhuma
profilaxia pós-exposição contra o HCV.
Ver recomendação no protocolo -
Recomendações para terapia antirretroviral
em adultos infectados pelo HCV, Brasil 201 0.
O acidente com material biológico é uma
situação de atendimento de urgência, pois o
tempo decorrido entre o acidente e o início
da PEP nos casos em que está for indicada,
deve ser o menor possível.
Preferencialmente nas primeiras duas horas
seguintes ao acidente e nunca superior a 72
horas.
$ EM . OE幨OR O OE G A OE '轟O
T口A〔『DE TRABALHO CO轚MATEFUAL
B Ló忙
0ados Сот Iementar•s do Схо
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Condutas após o atendimento
imediato ao paciente acidentado.
Condutas após o atendimento
imediato
Acompanhar o acidentado durante 6 meses
2. Oferecer suporte emocional
3. Orientar o acidentado a relatar de imediato os
seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor de
garganta e sintomas de gripe Reforçar a prática
de biossegurança e precauções básicas em
serviço.
5. Investigar as possíveis causas do acidente e
recomendar medidas preventivas e corretivas
6. Notificar 0 Caso (SINAN, CAT ou NAS).
Condutas após o atendimento
imediato
Recomendações ao acidentado
Prevenção à transmissão secundária
Atividade sexual com proteção pelo período de
seguimento, principalmente nas primeiras 6 a
1 2 semanas pós-exposição
Evitar: gravidez, doação de sangue, de
plasma, órgãos, tecidos e de sêmen
Interromper aleitamento materno
Prevenção de acidentes com materiais
perfurocortantes em serviços de saúde
O conflito entre cuidar de si ou do doente se torna
freqüente com a progressiva intensificação do trabalho, a
superposição de tarefas, as interferências repetidas no curso
das mesmas e outras características da organização do
trabalho que poderiam ser identificadas num enfrentamento
coletivo das dificuldades atuais". Osório Claudia et al., 2005.
"A análise da responsabilidade é pluricausal e se dissocia da
imputação de culpa, enquanto a análise monocausal, ainda
predominante no Brasil, tende a imputá-la ao próprio
trabalhador acidentado". Machado JMH, Porto MFS, Freitas
A Vigilância dos Acidentes de
Trabalho com Materiais Biológicos
A completude no preenchimento da ficha de
acidente é fundamental pois campos como a
circunstância do acidente, o agente, o uso de
EPI, o local do acidente, serão importantes
para efetuar a análise e desencadear as
medidas de prevenção posteriores.
O acompanhamento da situação vacinal dos
profissionais de saúde e a promoção de
campanhas de vacinação é fundamental para
a prevenção de adoecimento.

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Vigilância e prevenção de acidentes com materiais biológicos

  • 1. A Vigilância dos Acidentes de Trabalho com Materiais Biológicos O serviço deve promover campanhas educativas de Biossegurança e prevenção de acidentes de trabalho
  • 2. A promoção de medidas como o acompanhamento do descarte adequado, evitar o reencape de agulhas , motivo frequente de acidente de trabalho com material biológico, são recomendadas.
  • 3. Nos próximo slide apresentamos a proposição de análise coletiva de acidentes de trabalho proposta por Osório e a abordagem de coletiva O método consiste em levar o trabalhador a recriar a situação em que ocorreu o acidente,
  • 4. deslocando-se para a posição de observador de seu próprio trabalho. Na primeira etapa da análise, o trabalhador é convidado a mostrar ao analista do trabalho como se deu o acidente. Na segunda, a dupla acidentado/analista registra, num diagrama, a sucessão de eventos descrita. Na terceira, o registro feito é rediscutido e complementado; Na quarta, são avaliadas e executadas, sempre pela dupla
  • 5. acidentado/analista, açöes destinadas a prevenir a reincidência do acidente analisado. (Osório Claudia et ai. cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, mar-abr, 2005 - veja no material de apoio) MINISTÉRIO oo Abordagens atuais de prevenção O de acidentes com perfurocorantes FUNDACENTRO
  • 6. Na hierarquia da prevenção de acidentes com perfurocortantes, a primeira prioridade é eliminar e reduzir o uso de agulhas e outros perfurocortantes onde for possível. A próxima é isolar o perigo através do uso de um controle de engenharia no ambiente ou no próprio perfurocortante, dessa forma impedindo que o elemento perfurante ou cortante fique exposto em qualquer lugar do ambiente de trabalho.
  • 7. Quando essas estratégias não estão disponíveis ou não fornecem proteção completa, só então é que o foco deve ser na implementação das mudanças na prática de trabalho e do uso de equipamentos de proteçäo individual. MINIST ÉRIO Alternativas para o uso de FUNDACENTRO
  • 8. Os serviços de saúde podem eliminar ou reduzir o uso de agulhas de diversas maneiras. A maioria 6700/0) dos hospitais norteamericanos(83) eliminou o uso desnecessário de agulhas através da
  • 9. implementação de sistemas de administração IV que não exigem (e em alguns casos, não permitem) o acesso a agulhas. (Alguns autores consideram esta uma medida de controle de engenharia, como descrito acima.)
  • 11. Essa estratégia removeu amplamente as ag ulh as dos circuitos intravasculares, como aquelas para infusão intermitente (piggy-back) e outras agulhas usadas para conectar e acessar partes do sistema de administração IV. a ulhas
  • 12. Esses sistemas demonstraram sucesso considerável na redução de acidentes com perfurocortantes relacionados a circuitos. Intravasculares. Outras estratégias importantes para eliminação ou redução do uso de agulhas incluem:
  • 13. Uso de alternativas para fornecer medicação e vacinação quando for disponível e seguro para o atendimento ao paciente, revisão das rotinas e práticas de coleta de amostras de sangue a fim de identificar e eliminar punções desnecessárias, uma estratégia que é boa tanto para os Alternativasparaousode
  • 14. pacientes, quanto para os trabalhadores da saúde. Além disso, este tipo de medida também pode contribuir para reduzir o desperdício de material e os gastos a ele relacionados, como na estratégia de planejar todos os exames de um paciente de forma a colhê-los em uma única vez.
  • 15. Esses controles segregam ou isolam um perigo no local de trabalho. No contexto da prevenção de acidentes com perfurocortantes, incluem os coletores de descarte, que retiram os perfurocortantes do ambiente e os segregam
  • 16. em recipientes específicos, e os dispositivos de segurança, que isolam completamente o perfurocortante. A ênfase nesses controles levou ao desenvolvimento de muitos tipos de dispositivos de segurança e há critérios sugeridos para a criação e o desempenho desses dispositivos. MINISTÉRIO OO E Controles de engenharia FUNDACENTRO
  • 17. Os estudos sugerem que nenhum dispositivo de segurança ou estratégia funciona da mesma maneira em todos os serviços de saúde. Além disso, não existe um critério padrão para avaliação das alegações sobre a segurança dos dispositivos, embora todos os principais fabricantes de artigos médicos comercializem perfurocortantes com dispositivos de segurança.
  • 18. Os trabalhadores devem desenvolver seus próprios programas para selecionar a tecnologia mais adequada e avaliar a eficácia de diversos materiais no contexto de seus próprios ambientes de trabalho. MINIST ÉRIO tr
  • 19. C o m o foco atual nas medidas de controle de engenharia, há poucas informações novas sobre o uso de controles nas práticas de trabalho para reduzir o risco de acidentes com perfurocortantes durante o atendimento ao paciente. Uma exceçäo se refere à prevenção de acidentes no centro cirúrgico. Mudançasnaspráticasde
  • 20. Os controles nas práticas de trabalho são um importante componente da prevenção de exposições a material biológico, incluindo acidentes percutâneos, em ambientes cirúrgicos e obstétricos porque o uso de perfurocortantes não pode ser abolido. MINIST ÉRIO'uuaanças nas praticas ae traDalno — Mealaas em centro cirúrgico
  • 21. Usar instrumentos, em vez dos dedos, para segurar agulhas, retrair tecidos e montar/desmontar agulhas e lâminas de bisturis; Anunciar verbalmente ao passar perfurocortantes; Cl Evitar a passagem de instrumentos perfurocortantes de mão em mão, usando uma bacia/ bandeja ou uma área de zona neutra;
  • 22. Usar métodos alternativos de corte, como dispositivos de eletrocauterizaçäo cegos (b/unt electrocautery) e a laser, quando adequados; Substituir a cirurgia aberta por cirurgia endoscópica, quando possível, Usar lâminas de bisturi com ponta arredondada ao invés de lâminas pontiagudas; Usar dois pares de luvas. O uso de agulhas de sutura cegas/rombas (b/untsuture need/es)
  • 23. MINISTÉRIO Mudanças nas práticas de trabalho Medidas em centro cirúrgico FUNOACENÏRO Isoladamente, dispositivos de segurança e mudanças nas práticas de trabalho não irão prevenir todos os acidentes com perfurocortantes.
  • 24. Reduções significativas desses acidentes também exigem: Ações educativas, Uma redução na realização de procedimentos invasivos o máximo possível Um ambiente de trabalho seguro acidentes com materiais
  • 25. MINIS T e RIO 00 FUNDACEN TRO Manual de implementação Programade prevenção de acidentes com materiais erfurocortantes no texto de a Oio.
  • 26. perfu rocor tante s em serviços de saúde et al. Cad Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21 7524, mar-abr, 2005
  • 27.
  • 28. composçao da Equipe Multiprofissional envolvida no Atendimento ao Acidentado com Equipe:
  • 29. a Enfermeiro a Médico a Farmacêutico a Técnico de Referência em Saúde do trabalhador (PAIST/SIAST ou outros) Técnico da Vigilância
  • 30. epidemiológica a Assistente Social Atendimento ao Acidentado com Material Serviços de Saúde: a Unidades Básicas de Saúde Unidades de Atendimento Pré-Hospitalar
  • 31. Centro de testagem e Aconselhamento — CTA Serviços de Atenção Especializada em DST/Aids/HVl SAE Unidades da Rede de Urgência e Emergência
  • 32. Hospitais e Maternidades a Laboratórios a Farmácias envolvidos no atendimento a depender da unidade de saúde PAIST / NUGTES - para 0 setor público estadual
  • 33. SESMT — Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho. CIPA— Comissão interna de Prevenção de Acidentes CCIH — Centro de controle de infecção
  • 34. Hospitalar Luig Eduardo >CAMACAN OA H白 PO TO馲GLIRO n ion o DST" Ⅵ SALVA CATU '; 甘 ~RRB 驫 C DAS CH口日 阝 - O rtd . * c 賈 蝳 , R Ⅳ
  • 35. HV A lista com a rede de serviços para atendimento de PEP(ocupacional e
  • 36. sexual) na Bahia, implantada pela DIVEP/PE de DST/AIDS está disponível no material de apoio. Impressos utilizados nas situações de exposição ocupacional aos vírus HIV, HBV e HCV Ficha do SINAN: Acidentes de Trabalho com Exposição a Material Biológico.
  • 37. Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Trabalhador acidentado e paciente fonte. Termo de abordagem consentida - modelo anexo à Instrução Normativa 1.626/2007. Ficha de referência e contra-referência - encaminhamento para serviços especializados. Formulário de solicitação de medicamentos ARV (Siclom — ver no material de apoio) Ficha de controle de imunobiológicos especiais.
  • 38. c OBS: Para mais informação verificar o material de Apoio Teste Rápido Recomenda-se a utilização de testes rápidos para detecção de anticorpos anti-HIV,
  • 39. O principal objetivo do seu uso é conhecer a condição sorológica do paciente-fonte para definir quanto à indicação da quimioprofilaxia No caso de testagem não reagente, a PEP não deve ser instituída e caso iniciada deve ser interrompida. O "Manual técnico para o diagnóstico da infecção pelo HIV", do Ministério da Saúde (2014), define os algoritmos para
  • 40. execução dos testes rápidos (ver material de apoio) Hospital ao SUDUrDlO Atendimento de Urgência e Emergência Os próximos slides, descrevem o exemplo de atendimento ao acidentado,
  • 41. fluxo e formulários utilizados pelo Hospital do Subúrbio/ Salvador— Este hospital realiza o atendimento interno para os seus trabalhadores acidentados por meio da equipe do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do TrabalhoSESMT. A equipe técnica do SESMT nos cedeu as informações e impressos do fluxo de
  • 42. Hospital do Subúrbio - SESMT Composição da equipe do SESMT • 04 Técnicos de Segurança do Trabalho; 01 Engenheiro de Segurança do Trabalho;
  • 43. 01 médico do trabalho; 01 técnico de enfermagem do trabalho, 01 enfermeira do trabalho; 01 assistente administrativo e um aprendiz de rotina administrativa (Jovem
  • 44. biológicos Possui laboratório próprio (sorologias) Parceria com o Hospital Couto Maia para a atenção à saúde do acidentado (O Hospital do Subúrbio oferece medicação para 3 dias e depois o paciente é encaminhado para o Hospital Couto Maia para avaliação com o infectologista e continuação da medicação)
  • 45. Possui Centro de controle de infecção Hospitalar — CCIH do próprio Hospital (repassa as fichas de notificaçäodo SINAN para o Distrito Sanitário - Subúrbio Ferroviário/Periperi para computação dos dados) D istrito Sanitário -Subúrbio Ferroviário/Periperi Fornecimento de Vacina, digitação das fichas do SINAN FLUXO DE ATENDIMENTO
  • 46.
  • 48. Autorizaçao(lermo de consen imen o Acidentado para realização de exames Em virtude cio trabalho com exposiçao a material biológico, e de acordo com O protocolo da autorizo realistar as soro/ogJas para
  • 49. Salvado' me do rabalhador Hospital Couto Maia após o atendimento Hospital do Subúrbio
  • 50. Atendimento externo para acidente com material biológico — Salvador
  • 51. Sugiro atualizar a partir da lista de serviços disponibilizada pela divep
  • 52. Para um melhor aproveitamento deste conteúdo, foi disponibilizado um caso sobre acidente de trabalho com exposição a materiais biológicos na
  • 53. vídeo — aula: " Roda de Conversa sobre ADRT no SINAN". uma troca de você participasse colocando a realidade para que juntos realidade do materiais biológicos
  • 55.
  • 56.
  • 57. Não esqueça de ler os text( Bibliografia
  • 58. BRASIL. Protocolo de Atenção à Saúde dos Trabalhadores Expostos a Materiais Biológicos. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006. BAH IA. Manual de Normas e Procedimentos
  • 59. Técnicos para a Vigilância da Saúde do Trabalhador, S ecretaria de Saúde do Estado, SESAB/SUVISA/CESAT, 2002. Textos complementares e filmes no material de apoio Acidente com
  • 61. Considerações Iniciais Em atividades da área da saúde, existem exposições a uma ultiplicidade de riseos, riscos físicos, químicos, biológicos,
  • 62. Considerações Iniciais ps -osso ais, ergonômicos, mecânicos e de acidentes . Uma grande variedade de agentes infecciosos pode ser bi
  • 63. Considerações Iniciais transmitida para esses trabalhadoresñi já tendo sido descritos casos de infeéção ocupacional co O*diféFGtes agente"após e a sangue e —outros materiais
  • 64. Considerações Iniciais vírus da hepatite B e o vírus da hepatite C são os agentes mais frequentemente envolvidos nessas infecções ocupacionais.
  • 65. Considerações Iniciais Os acidentes de trabalho com sangue e outros fluidos potencialmente contaminados devem ser tratados como casos de emergên édica, uma vez
  • 66. Considerações Iniciais quev para se lor eficácia, as intervenções para profilaxia da nfecçã pelo HIV e hepatite B, denominadas profil pós-exposição (PEP),
  • 67. Considerações Iniciais necessitam ser iniciadas logo após a ocorrência do acidente até no máximo 72 horas.
  • 68. Tipos de Acidentes • Percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e cortantes, como, por exemplo, agulhas, bisturi, vidrarias; • Mucosas: por exemplo, quandQha respingos envo úendo olho, nariz, bocao ehitåÏiKT
  • 69. or exemplo, contato com pele não integra, com noca de dermatites ou feridas abertas; • Por rde ras humanas: consideradas como exposição de risco uando envolvem a presença de sangue. Devem ser avaliadas tanto para o individuo que provocou a lesão quanto para aquele que tenha sido exposto.
  • 70. Tipo de material biológico Existem materiais biológicos sabidamente infectantes e envolvidos na transmissão do HIV, a exposição a esses materiais constitui situações nas quais a PEP está recomendada.
  • 71. Materiais biológicos com risco de transmissão do HIV: •Sangue e outros materi o sangue; •Flui s vagin •Líq *dos d serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), líquido amnió or e líquido articular. Os primeiros são considerados materiais biológicos
  • 72. com alto risco para transmissão do HIV. Já os enumerados no último ponto são considerados potencialmente infectantes. Tipo de material biológico
  • 73. Materiais biológicos sem risco de transmissão do HIV: • Secreçõesnasais;
  • 74. •Saliva (exceto em ambientes odontológicos).
  • 75. Tempo transcorrido entre a exposição e o atendimento
  • 76. O primeiro atendimento após a HIV é uma urgência médica. A PEP deve ser iniciada o mais possível, idealmente nas primeiras após a exposição, tendo como horas subsequentes à exposição.
  • 78. F do HIV: •Percutânea — Exemplos: lesões causadas por agulhas ou outros instrumentos perfura ntes e/ou corta ntes. •Membranas mucosas — Exemplos: exposição sexua17ii respingos em olhos, nariz e boca. •Cutâneas envolvendo —pele—não íntegra—
  • 79. Exe plos: abertås. •M edura com presença de sangue —i Nesse caso, os riscos evem r avaliados tanto para a pessoa que sofreu a lesã ua para aquela que a provocou. 'Líquidos de serosas (peritoneal, pleural, pericárdico), liquido amniótico, liquor e liquido articular são fluidos e secreções corporais potencialmente infectantes.
  • 80. Exposição sem risco de transmissão do HIV: •Cutâneas exclusivamente, em que a pele exposta encontra-se íntegra. • sangue.
  • 81. •Casos comprovados de transmissão por acidente de trabalho são definidos como aqueles em que ha evidencia documentada de sorocon temþoral a a exposição ao vírus. •0' mo ento do acidente, o profissional a s a sorologia negativa ou não reagente
  • 82. Risco de transmissão e durante o acompanhamento a sorologia torna-se positiva ou reagente.
  • 83. Risco de transmissão do vírus da hepatite B; • Apesar de as exposições percutâneas serem .uma das mais eficientes maneiras de transmissão 'Ido VHB, elas são responsáveis
  • 84. Risco de transmissão apenas pela minoria os casos ocupacion B .e tre a saúde. foi demonstrado que, em temperatura a e, o VHB pode sobreviver em superfícies por ate uma semana.
  • 85. Risco de transmissão do vírus da hepatite B; Dentre os materiais biológicos, o sangue
  • 86. Risco de transmissão e o que possui a maior tração de partf{ulas inf sendo o *fiïncipal nsá I pela transmissão do vírus entre os tra lhad es da saúde.
  • 87. Risco de transmissão do vírus da hepatite C O principal risco de infecção pelo vírus da hepatite C
  • 88. Risco de transmissão (VHC) eo contato com san ue O sao pela exposição iológicos não foi quantificado, mas ac dita-s que seja muito baixo.
  • 89. Como é o fluxo do seu município?
  • 90.
  • 91.
  • 92. Investigação diagnóstica para HIV da pessoa exposta e da pessoa fonte A avaliação do status sorológico da pessoa Além s e mpceque
  • 93. exposta deve sempre ser realizada em situações de exposições consideradas de risco. p
  • 94. Primeiramente, deve-se realizar a investigação do diagnóstico para o HIV da pessoa exposta: • Se positivo: a PEP não está indicada. A infecção pelo HIV ocorreu antes da exposição e a pessoa deve ser encaminhada para acompanhame to clínico e início da tera i
  • 95. tirretrovi ral. tiv . valiar o status da pessoa fonte quanto à cção Io HIV, quando possível. impo sibilidade de realização do diagnóstico ime a infecção pelo HIV na pessoa exposta: avaliar o status da pessoa fonte quanto à infecção pelo HIV, quando possível.
  • 96. Quanto ao status da pessoa fonte em relação à infecção pelo HIV: • Se negativo: a PEP não está indicada.
  • 97. Contudo, a PEP poderá ser indicada quando a pessoa fonte tiver história d pograðõrisco nos últim 3 evi o à possibilidade -de resultados falso -n ativos e testes imunológicos de diagnóstico Idos o laboratoriais) durante o período de
  • 98. janela imu ca. No caso de utilização de testes de fluido oral, considerar janela imunológica de 90 dias. Se desconhecido: em qualquer situação em que a infecção pelo HIV não possa ser descartada na pessoa
  • 100. • Os resultados da investigação diagnóstica devem ser sempre comunicados à pessoa que foi testada. • Caso seja feito o diagnóstico da infecção pelo HIV na pessoa fonte, esta deverá ser encaminhada para seguimento clínico.
  • 101. de a pessoa recusar a PEP ou outros pr edime tos indicados após a exposição (por ex N plo, c leta de exames sorológicos e laboratoriais). Nes os, sugere-se o registro em prontuário, documentando a recusa e explicitando que no atendimento foram fornecidas as informações sobre os riscos da exposição, assim como a relação entre o risco e o benefício das intervenções.
  • 102. chegue ao recomenda-se sorológico e o caso o desconhecido. • Ressalta-se que, mesmo que a pessoa serviço depois de 72h da exposição, a investigação inicial do status acompanhamento sorológico pós-exposição, status da fonte seja positivo ou
  • 104. recomendados nos casos de exposição a
  • 105.
  • 106.
  • 108. A pri eira d se do esquema deverá ser oferecida o mais rapid possível; não está indicada a PEP para acidentes que tenham ocorrido em tempo maior que 72 horas.
  • 109. A definição de apenas um esquema preferencial é importante, porque tal simplificação facilita a realização da avaliação d e r i saúde, inclusive - por pr assunto.
  • 110. sco e a prescrição de PEP em
  • 111. Profilaxia contra a A vacinação a principal medida de prevenção trabalhadores
  • 113.
  • 115. Não existe nenhuma medida especifica eficaz para a redução do risco de infecção pelo vírus da hepatite C, após exposição oc c ona O ú ico fat r de eliminação desse risco e a prevenção do 'prio cidente.
  • 116. ATENÇÃO!! O acompanhamento do profissional exposto deve ser realizado
  • 117. dependentemente do so da PEP. de Testagem e Aconselhamento CAIS
  • 118. • Mais de 50% dos profissionais acidentados apresentam adversos a quimioprofilaxia antirretroviral e
  • 119. efeito s aproximadamente um terço interrompe seu devido aos efeitos adversos. uso
  • 123.
  • 124.
  • 125.
  • 126. Não e necessário que os profissionais acidentadosas a e assistenciais nos serviços de sa de d rante a profilaxia, uma vez que a
  • 127. fec o pelo HIV não constitui motivo para a restrição de suas atividades.
  • 128. Acidentei agora 1.5 Fluxograma para indicação de PEP
  • 129. Houve exposiçáo a material biológico com risco de t r a nsmissåo do SIM NÃO —S. NÃO
  • 130. Houve exposiçåo risco de transmissåo do HIV— percutánea. mucosa, pele na intewa? SIM a SIM NÃO dentro
  • 131. Pessoa exposta Exame de HIV positivo Fonte: DDAHV/SVSIMS PEP nåo indicada para Latcnpanhamento clinico Nio recomend• Pte "NP p«jerS ser a pessoa fonte nve« de risco ms ulttmos 30 devido P.r»la Acompanhamento sorològico nåo necessário reaFnte? Pessoa Exarne SIM
  • 133. ACIDENTES NOTIFICADOS SEGUNDO CATEGORIA PROFISSIONAL 35%-enfermagetnd 1 15 estagiá os 13 equipe e limpeza eiros 5%-laboratoristas
  • 134. 2%-odontólogos Fonte: Relatório da SUVISA/GO (2015)
  • 135.
  • 136. BIOSSEGURANÇA DE ONDE VÊM A FALTA DE CONHECIMENTCP • instrução inadequada;
  • 137. supervisãQineficiente; raticas inadequadas; • mau uso de EPI; • trabalho falho; • não observação de normas. RISCO BIOLÓGICO
  • 140. SMISSÃO DE DOENÇAS SO ELES OCORRAM? Prevenção
  • 141. agulhas; • Vacinação para Hepatite B; • Treinamento e educação continuada; • Precauções universais• vas, aventais, máscaras, protetores- res, gorros; lavarm as mãosPNÃO as prá cas laboratoriais.
  • 145. Grupo "A": Resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à Infectantes presença de agentes biológicos (bactérias, fungos, vírus, clamídias, riquétsias, microplasmas, prions, parasitas, linhagens celulares, outros organismos e toxinas)
  • 146. Ex.1KitsendöVëñosas e dializadores, bol ifanšfusi ornais de sangue ou hemocoméonentes, meios de cultura, vacina vencida ou inutilizada, filtros de ar e gases, tecidos, membranas, órgãos, placentas, fetos, peças anatômicas, animais, vísceras, objetos perfurantes ou cortantes, excreções, secreções, líquidos orgânicos, ou outro que tenha tido contato, materiais descartáveis que tenham entrado em contato com paciente.
  • 147. Grupo "E" Perfurocortantes Materiais perfurocortantes ou tais de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas,pontas
  • 148. Etc. ECarpack Referencial teórico Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.
  • 149. Protocolo Clínico e Diretrizes —Terapêuticas 'ara Profilaxia AntirretroviraFPos-Exposição de Risco à Infda Saúde, Secretaria de Saúde, Departamento de DST, Aids e He tites ais. Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 54 dirco.ufubr ólVAST SUVISA
  • 150. PROTOCO LO DE NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS DO
  • 151. Proposta Metodológica a A Metodologia ativa
  • 152. Aula online autoinstrutiva a Leitura de textos FAQ (Frequently Asked Questions) Perguntas frequentes
  • 153. Avaliação Informações ao aluno(a) Este curso tem uma carga horária de 30 h por módulo, com duas vídeos-aulas com cerca de 45' e 35' (minutos) cada uma, incluindo o tempo para estudo da aula, leitura dos textos e avaliação.
  • 154. Você poderá fazer o seu planejamento de estudo; mas, deverá cumprir todas as etapas requeridas no período estabelecido nas normas do curso. A nota mínima para a certificação do módulo é 7 (sete); você tem direito a três tentativas na sua avaliação.
  • 155. Caso não alcance a média não receberá a certificação no curso. Apresentar orientações sobre notificação e investigação de casos de acidente de trabalho
  • 156. com exposição a material biológico nas unidades de saúde para o desenvolvimento das ações de vigilância à saúde.
  • 158. Consideram-se agentes biológicos: bactérias, vírus, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, entre outros.
  • 159. Neste módulo trataremos do acidente com exposição aos materiais biológicos com destaque para os profissionais de saúde, mas é importante salientar que a exposição aos riscos biológicos ocorre também nos serviços de esgotos, na coleta e industrialização de lixo
  • 160. urbano, nos cemitérios, nos serviços veterinários, nos matadouros, nos frigoríficos e na manipulação de carnes e alimentos "in natura", dentre outros. Mais informações sobre outros agentes de exposição ocupacional? Consulte o material de apoio!
  • 161. FILME - A c idente com materiais biológicos
  • 162. Assistam ao filme disponível no material de apoio e após a leitura desse módulo, façam com Exposição a Materiais
  • 163. Para efeito de notificação do protocolo a ser abordado trataremos dos: "Acidentes que ocorrem com profissionais que sofrem exposição a Biolóicos?
  • 164. materiais biológicos com risco de soroconversão pelos vírus da Aids (HIV), Hepatite B (HBV) e Hepatite C (HCV), em seus locais de trabalho".
  • 165. Conforme o protocolo que estamos abordando a população exposta são todos os profissionais e trabalhadores que atuam, direta ou indiretamente, em atividades onde há risco de exposição ao
  • 166. sangue e a outros materiais biológicos, incluindo aqueles profissionais que prestam assistência domiciliar e atendimento préhospitalar. Quem são os expostos
  • 167. OObservar que nos serviços de saúde outros trabalhadores também são expostos, a exemplo dos trabalhadores em serviços gerais, limpeza e lavanderia. aTrabalhadores em atividades de transporte de amostras de materiais biológicos para laboratórios,
  • 168. como motoboys e correios, eventualmente poderão sofrer acidentes com exposição. LIVale lembrar, como foi citado antes, que outras
  • 171.
  • 172. higienização de serviços de saúde e Garis
  • 173.
  • 174. Trabalhadores que fazem transporte de material biológico
  • 175.
  • 176. Alguns dados ... a 50% dos acidentes com material biológico não são registrados nos Estados Unidos de acordo com o
  • 177. Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH,1999) a 45% das pessoas que sofrem este tipo de acidente não concluem o acompanhamento de saúde necessário para evitar essas doenças (estudo
  • 178. publicado em 2002 realizado nas unidades de saúde em São Paulo). ao Trabalho Notificados no SINAN, Bahia, 2009 a 2011. Tipo de Agravo2014 2015 2013
  • 180. que podem decorrer deste tipo de acidente' Infecção pelo HIV Infecção pelo Vírus da Hepatite B Infecção pelo Vírus da Hepatite C, entre outros..
  • 181. É importante lembrar que qualquer pessoa que vive a experiência de entrar em contato com estes agentes infecciosos pode sofrer grande desgaste mental e isto deve ser levado em conta no acompanhamento deste trabalhador. Entretanto, este protocolo se atém basicamente à questão da exposição aos vírus do HIV e das Hepatites B e C
  • 182. Qual o risco de adoecer por HIV e Hepatite B? PACIENTE FONTE com as mucosas (respingos em olhos, nariz ou boca) do TRABALHADOR ACIDENTADO geram risco de 0,09% de infecção por.Hl
  • 183. Quando ocorre perfuração da pele do trabalhador e contato com o material biológico, o risco de contrair o HIV cresce para 0,3% VIRAIS O risco de se contrair hepatite é ainda maior. Alguns estudos mostraram risco de até 60% de se infectar com o vírus da Hepatite B
  • 184.
  • 185. Acidente de trabalho envolvendo sangue e outros fluidos potencialmente contaminados é considerado urgência.
  • 186. O primeiro atendimento deve ser idealmente nas primeiras 2 horas após a exposição, tendo como limite as 72 horas subsequentes à exposição. Fluxograma
  • 187. O fluxograma deve ser adequado à realidade de cada município/Unidade de Saúde, respeitando os princípios que norteiam o atendimento emergencial para o caso de acidente.
  • 188. A equipe multidisciplinar deve ser treinada para prestar o atendimento o mais rápido possível e manter-se atualizada para as possíveis mudanças de protocolos.
  • 189. Fluxograma do protocolo de acidentes com exposição a material biológico do Ministério da Saúde
  • 190.
  • 191. Para a aplicação dos protocolos (HIV,HBV,HCV) referenciar para as unidades de atendimento PER
  • 192. •Emitir a Comunicação do Acidente de Trabalho - CAT , se for
  • 193. trabalhador celetista, ou a ficha de Notificação de Acidente em Serviço — NAS, para o servidor público estadual e para o federal e municipal consultar legislação Origem do material é conhecida? acient fonte desconhe cido Há risco de infecção?(fonte, t i p o d e m a
  • 194. terial biológico e tipo de exposição) resultado Não dos Pacientefonte Conhecido Anamnese, analisar prontuário e exames de aboratórios prévios. Paciente autoriza exames (consentiment o i nformado) Post'vo Negativo. Realizar sorologia no paciente-fonte: ANTI-H IV, Sim
  • 195. ANTI HBc, Anti-HBs,HBs Ag, Ap icar Comunicar ao paciente - ANTI-HCV protoco o fonte e acidentado. Concluir especifico investigação.
  • 196. Condutas para o manejo frente ao acidente com exposição por material biológico
  • 197. Avaliação da exposição no acidente quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV
  • 199. Deve ser avaliada quanto ao potencial de transmissão de HIV, HBV e HCV com base nos seguintes critérios:
  • 200. 1. Tipo de exposição 2. Tipo e quantidade de fluido e tecido 3. Status sorológico da fonte 4. Status sorológico do acidentado 5. Susceptibilidade do profissional exposto
  • 201. Exposições percutâneas: lesões provocadas por instrumentos perfurantes e/ou cortantes (exemplo: agulhas, bisturi, vidrarias) Exposições em mucosas: respingos em olhos, nariz, boca e genitália
  • 202. Cutânea (Exposições em pele não-íntegra): por exemplo: contato com pele com dermatite, feridas abertas a Por mordeduras humanas consideradas como exposição de risco, quando envolverem a presença de sangue.
  • 203. Nesses tipos de exposições, tanto o indivíduo que provocou a lesão (paciente fonte), quanto aquele que foi tecido
  • 204. Sangue e outros materiais contendo sangue
  • 205. Liquidos serosos (peritoneal, pleural, pericárdico, LCR, líquido amniótico e articular) tecido Materiais biológicos sem risco de transmissão
  • 206. Vômitos; Fezes; Urina; Suor Lágrimas secreções nasais Saliva (exceto em ambiente
  • 207. odontológico) importante na avaliação da a Maior volume de sangue:
  • 208. Lesões profundas por material cortante, presença de sangue visível no instrumento, acidentes com agulha de grosso calibre, previamente utilizadas em veia ou artéria.
  • 209. Cl Maior Inoculação viral: Pacientes fontes com HlV/Aids avançada, infecção aguda por HIV, situações com viremia elevada. Maior volume de sangue ou sangue visível no instrumento Lesões profundas
  • 210. Agulhas previamente utilizadas em veia ou artéria de paciente-fonte Agulhas de grosso calibre ou com lúmen cl HIV Maior inoculação viral: aids em estágio avançado, viremia elevada infecção aguda
  • 211.
  • 212. Quando o Paciente Fonte e conhecido e
  • 213. a
  • 215. PACIENTE-FONTE CONHECIDO exames laboratoriais do paciente-f01 Exames Sorológicos: Solicitar anti-HIV, AgHBs e anti-HCV. Se anti-HCV reagente, solicitar HCV-RNA (qualitativo).
  • 216. Recomenda-se o uso de testes rápidos para HIV. Testes rápidos_para as hepatites B e C foram validados pelo Ministério da Saúda apenas como triaaem, Não podem ser utilizados para diagnóstica Se o paciente-fonte não apresentar resultados sorológicos reagentes para infecção pelo HIV/VHB/ VHC no momento do acidente, testes adicionais da fonte não estão indicados, assim
  • 217. como não estão indicados exames de seguimento do profissional acidentado.
  • 218. exame ou existe alguma impossibilidade para
  • 220. PACIENTE-FONTE CONHECIDO, COM SOROLOGIBCÈ DES CONHECIDA. Caso a condição sorológica do paciente-fonte seja desconhecida (por exemplo, óbito, transferência hospitalar, recusa para realizar o exame etc.), devem-se buscar registros em
  • 221. prontuário e considerar possíveis diagnósticos clínicos, presença de sintomas e história de situação epidemiológica de risco para a infecção. Levar em conta a probabilidade clínica e epidemiológica de infecção pelo HIV, HCV, HBV — prevalência de infecção naquela população, local onde o material perfurante foi encontrado (emergência, bloco cirúrgico, diálise),
  • 222. procedimento ao qual ele esteve associado, presença ou não de sangue, etc.
  • 223. Avocar protocolo específico Consultar no material de apoio os protocolos específicos HIV, HBV e HCV.
  • 224. Paciente-fonte desconhecid Avaliar a probabilidade de risco para infecção por exemplo, prevalência da infecção naquela população, local em que o material perfurante foi encontrado, procedimento ao qual ele esteve associado e presença ou não de sangue, realizando
  • 225. acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador. Acompanhamento clínicolaboratorial do trabalhador a Definida a impossibilidade de testagem ou se as informações dos registros forem insuficientes, o acompanhamento clínico-laboratorial do trabalhador é obrigatório.
  • 226. a Orientar o profissional acidentado sobre a importância da realização dos exames sorológicos. Solicitar antiHIV, preferencialmente o teste rápido(TR), HBsAg e anti-HCV. Se anti-HCV for reagente, solicitar HCV-RNA Profilaxia Pós
  • 227. Exposição - PEP Profilaxia antirretroviral pós ex osi ão HIV PEP A PEP se insere no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada
  • 228. cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para evitar novas infecções pelo HIV no mundo. Profilaxia antirretroviral pós ex osi ão HIV PEP Quando indicada, a PEP deverá ser iniciada de preferência nas primeiras duas horas após o acidente.
  • 229. Resultados de estudos em animais sugerem que a PEP iniciada até 12, 24 ou 36 horas da ocorrência é mais efetiva do que a iniciada até 48 a 72 horas após a exposição. Esses estudos também estabeleceram que a PEP não é efetiva quando indicada após decorridas mais de 72 horas da exposição.
  • 230. HIV
  • 231. osi ão HIV PEP
  • 233. Esquema antirretroviral está indicado, independentemente do tipo de exposição e material biológico envolvido Apresentação de antirretrovirais preferenciais Tenofovir (TDF)/ Comprimido de Lamivudina (3TC) 300mg/300mg Atazanavir (ATV) Comprimido de 300mg Comprimido de ritonavir (r)
  • 234. 100mg termoestável 1 comprimido VO 1 x ao dia 1 comprimido VO 1 x ao dia 1 comprimido VO 1 x ao dia Esquemas alternativos para para PEPe posologias
  • 235. Esquema alternativo - Duração: 28 dias TDF contraindicado AZT/3TC (DFC) + ATV/r ATV/r contraindicado TDF/3TC (DFC) + LPV/r AZT/3TC (DFC) + TDF
  • 236. Para mais informações sobre antirretrovirais,consultar o sítio eletrônico http://www.aids.gov.br/pcdt. COAHWSVSMS esquemas alternativos para PEP Medicament Apresentaç Posologia ão Zidovudina (AZT)/ Comprimido de 1 comprimido VO 2 x Lamivudina 300mg/150mg ao dia
  • 237. Tenofovir (TDF) / Comprimido de 1 comprimido VO 1 x Lamivudina (3TC)* 300mg/300mg ao dia Comprimido de 1 comprimido VO 1 x Tenofovir (TDF) 300mg ao dia Lopinavir/ritonavir Comprimido de 2 comprimidos VO 2 *Nota — AZT e 3TC estão di sponíveis na apresentação de dose fixa combinada (DFC), sendo estas as apresentações preferenciais Acompannamento CliniCOlaboratorial
  • 238. O acompanhamento clínico-laboratorial da pessoa exposta em uso de PEP deve levar em consideração: A toxicidade dos antirretrovirais; O diagnóstico de infecção aguda pelo HIV; A avaliação laboratorial, incluindo testagem para o HIV em 30 e 90 dias após a exposição; A manutenção de medidas de prevenção da infecção pelo HIV.
  • 239. Recomendação de exames para se uimento da Pep- HIV HIV Hemograma, glicose,
  • 240. ureia, creatinina, TGO, a TGP a Teste de HIV
  • 241. exames para seguimento da PEP- Teste de HIV SIM SIM SIM
  • 242. IMPORTANTE ! Orientar a pessoa exposta durante todo acompanhamento, sobre importância de manter medidas de prevenção à infecção pelo HIV• uso de preservativos em todas as relações sexuais; não compartilhamento de seringas e
  • 243. agulhas nos casos de uso de drogas injetáveis; não doação de sangue, órgãos, tecidos ou esperma; Profilaxia antirretroviral pósex osi ão HBV (PEP) Tanto a vacina quanto a imunoglobulina devem ser aplicadas, idealmente, nas primeiras 24 horas após o acidente. Ver recomendação no protocolo (material de apoio).
  • 244. OBSERVAÇÃO : A pessoa imunizada vai apresentar no exame sorológico o Anti HBs, acima de 10 mlJl/ml. Profilaxia antirretroviral pós ex osi ão ao HCV PEP a Até o momento não existe nenhuma profilaxia pós-exposição contra o HCV. Ver recomendação no protocolo -
  • 245. Recomendações para terapia antirretroviral em adultos infectados pelo HCV, Brasil 201 0. O acidente com material biológico é uma situação de atendimento de urgência, pois o tempo decorrido entre o acidente e o início da PEP nos casos em que está for indicada, deve ser o menor possível.
  • 246. Preferencialmente nas primeiras duas horas seguintes ao acidente e nunca superior a 72 horas.
  • 247.
  • 248. $ EM . OE幨OR O OE G A OE '轟O
  • 252.
  • 253. E 4地面Cax :' い一3n1 ・ 5comp m ・nt師・ 0わ、・Ⅳ
  • 254.
  • 255. Condutas após o atendimento imediato ao paciente acidentado. Condutas após o atendimento imediato
  • 256. Acompanhar o acidentado durante 6 meses 2. Oferecer suporte emocional 3. Orientar o acidentado a relatar de imediato os seguintes sintomas: linfoadenopatia, rash, dor de garganta e sintomas de gripe Reforçar a prática de biossegurança e precauções básicas em serviço. 5. Investigar as possíveis causas do acidente e recomendar medidas preventivas e corretivas
  • 257. 6. Notificar 0 Caso (SINAN, CAT ou NAS). Condutas após o atendimento imediato Recomendações ao acidentado Prevenção à transmissão secundária
  • 258. Atividade sexual com proteção pelo período de seguimento, principalmente nas primeiras 6 a 1 2 semanas pós-exposição Evitar: gravidez, doação de sangue, de plasma, órgãos, tecidos e de sêmen Interromper aleitamento materno Prevenção de acidentes com materiais perfurocortantes em serviços de saúde O conflito entre cuidar de si ou do doente se torna freqüente com a progressiva intensificação do trabalho, a superposição de tarefas, as interferências repetidas no curso
  • 259. das mesmas e outras características da organização do trabalho que poderiam ser identificadas num enfrentamento coletivo das dificuldades atuais". Osório Claudia et al., 2005. "A análise da responsabilidade é pluricausal e se dissocia da imputação de culpa, enquanto a análise monocausal, ainda predominante no Brasil, tende a imputá-la ao próprio trabalhador acidentado". Machado JMH, Porto MFS, Freitas A Vigilância dos Acidentes de Trabalho com Materiais Biológicos
  • 260. A completude no preenchimento da ficha de acidente é fundamental pois campos como a circunstância do acidente, o agente, o uso de EPI, o local do acidente, serão importantes para efetuar a análise e desencadear as medidas de prevenção posteriores. O acompanhamento da situação vacinal dos profissionais de saúde e a promoção de campanhas de vacinação é fundamental para a prevenção de adoecimento.