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MUDANÇAS GLOBAIS
A CRISE DA ÁGUA E DO CLIMA NO BRASIL
Dr. Carlos Germano F. Costa
Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente – Especialista em Gestão de Riscos de Desastres
The Inter-American Institute for Cooperation on Agriculture (IICA) – Brazil
Universidade Federal do Ceará/Estácio
Fortaleza, CE, Brasil
THE ROAD TO PARIS
http://climaterealityproject.org/
UNFCCC
Created
Kyoto Protocol
adopted;
Annex I vs.
Non-Annex I
put into
practice
Copenhagen
fails to
replace Kyoto
Protocol
New mandate
to write
agreement by
2015 for 2020
(ADP)
Parties decide
to submit
their own
contributions
during 2015
(INDCs)
Rio 1992 COP3 1997 COP15 2009
HOW WE GOT HERE
COP17 2011 COP19 2013
WHERE WE’RE GOING IN 2015
Climate
Reality
Leadership
Corps training
in India
Live Earth:
Road to
Paris
concerts
Climate
Reality
Leadership
Corps training
in Canada
Climate
Reality
Leadership
Corps training
in Miami
24 Hours
of Reality
February June September DecemberJuly
Objetivos de aprendizagem: Ao final deste
módulo, você terá:
Informações sobre a relação do Brasil e temas
globais:
Conscientização sobre os riscos de desastres
naturais ampliados em uma situação de crise
climática e seus impactos sobre as perspectivas
de desenvolvimento.
Compreensão dos conceitos básicos em temas
como água, energia, segurança alimentar,
crescimento populacional, amazônia e mudança
do clima com bases nos prognósticos do IPCC.
Compreensão da importância da formulação e
implementação de estratégias de mitigação
global.
Roteiro da apresentação
Temos como objetivo
debater e refletir sobre os
desafios e oportunidades
que se colocam para o Brasil
frente às questões de
manejo d'água, segurança
energética, segurança
alimentar e mudança do
clima.
Durante a discussão, os
participantes analisarão a
correlação entre os quatro
temas propostos, de modo
a contribuir para
aprofundamento sobre a
temática abordada, futuro
tratamento e
encaminhamento dessas
questões.
Introdução
A presente apresentação constitui uma
revisão do estado da arte do
conhecimento sobre mudanças de
clima e água com foco no Brasil e na
América do Sul.
Discutem-se alguns dos resultados dos
estudos do Painel Intergovernamental
de Mudanças Climáticas (IPCC) e do
Relatório de Clima do INPE em relação
a estudos observacionais de
variabilidade de clima e projeções de
clima e das componentes do ciclo
hidrológico até finais do século XXI,
para as principais bacias hidrográficas
no continente.
Um dos aspectos importantes
discutidos refere-se aos aspectos
econômico e gerencial do recurso água
nas diferentes regiões do Brasil, e
como isso pode mudar num cenário de
mudanças de clima.
A Água na Natureza e o Ciclo Hidrológico
O Brasil tem posição privilegiada no
mundo, em relação à disponibilidade
de recursos hídricos.
A vazão média anual dos rios em
território brasileiro é de cerca de 180
mil m3/s. Esse valor corresponde a
aproximadamente 12% da
disponibilidade mundial de recursos
hídricos, que é de 1,5 milhão de m3/s
(Shiklomanov et al., 2000).
Se forem levadas em conta as vazões
oriundas em território estrangeiro e
que ingressam no país (Amazônica:
86.321 mil m3/s; Uruguai: 878 m3/s e
Paraguai: 595 m3/s), a vazão média
total atinge valores da ordem de 267
mil m3/s (18% da disponibilidade
mundial).
A Amazônia detém 74% dos
recursos hídricos superficiais e é
habitada por menos de 5% da
população brasileira.
Adicionalmente, os riscos derivados
das mudanças climáticas, sejam
naturais sejam de origem
antropogênica, têm levantado
grande preocupação entre os
círculos científicos, políticos, na
mídia e também na população em
geral.
A disponibilidade de água no Brasil
depende em grande parte do clima. O
ciclo anual das chuvas e de vazões no
país varia entre bacias, e de fato a
variabilidade interanual do clima,
associada aos fenômenos de El Niño,
La Niña, ou à variabilidade na
temperatura da superfície do mar do
Atlântico Tropical e Sul podem gerar
anomalias climáticas, que produzem
grandes secas, como em 1877, 1915,
1983 e 1998 no Nordeste, 2004-2006
no Sul do Brasil, 2001 no Centro-Oeste
e Sudeste, e em 1926, 1983, 1998 e
2005 na Amazônia (Marengo & Silva
Dias, 2006; Marengo, 2007; Marengo
et al., 2008 a, b).
Desde a década de 1980, evidências científicas
sobre a possibilidade de mudança do clima em
nível mundial vêm despertando interesses
crescentes no público e na comunidade
científica em geral. Em 1988, a Organização
Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa
das Nações Unidas para o Meio Ambiente
(Pnuma) estabeleceram o Intergovernamental
Panel on Climate Change [Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas]
(IPCC).
O processo utilizado para produzir essas avaliações
é criado para assegurar alta credibilidade tanto na
comunidade científica como na política. Avaliações
prévias foram publicadas em 1990, 1996, 2001,
2007 e 2013. Existem três "grupos de trabalho": O
Grupo 1 avalia os aspectos científicos do sistema
climático e de mudança do clima; o Grupo 2 avalia
os efeitos das mudanças climáticas sobre a
natureza e a sociedade; e o Grupo 3 discute os
métodos de adaptação e mitigação das mudanças
climáticas.
Os últimos Relatórios Científico do IPCC
AR4/AR5 apresentam evidências de mudanças
de clima que podem afetar significativamente o
planeta, especialmente nos extremos
climáticos, com maior rigor nos países menos
desenvolvidos na região tropical. As principais
conclusões desse relatório sugerem, com
confiança acima de 95%, que o aquecimento
global dos últimos cinqüenta anos é causado
pelas atividades humanas.
Cenários
Projeções
Com ação rápida, as mudanças climáticas podem ser mantidas sob
controle com custos gerenciáveis - meta da ONU é de limitar o aumento
da temperatura média em 2 graus Celsius (3,6 graus Fahrenheit) acima
tempos pré- industriais.
A temperatura média já subiu 0,85°C (1.4f). Para ter uma boa chance de
ficar abaixo de 2°C, os cenários do relatório mostram que as emissões
mundiais teriam de cair entre 40 e 70% até 2050 em relação aos níveis
atuais e para " perto de zero ou abaixo em 2100 “.
Abaixo de zero significaria extrair dióxido de carbono da atmosfera - por
exemplo, com o plantio de florestas que absorvem carbono enquanto
crescem ou por enterrar as emissões das usinas de energia que queimam
madeira ou outra biomassa.
RISCO - Profundos cortes nas emissões reduziriam o crescimento mundial
do consumo de bens e serviços.
Cenários utilizados pelo IPCC.
A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de
energia - A densidade média do fluxo energético proveniente da radiação solar é de
1395 W/m2
Cada projeção foi nomeada de acordo com a quantidade de força radioativa entre os
anos de 1750 e 2100. Cada cor representa diferentes aumentos nas concentrações
de GEE (efeito de aquecimento ) e estimativas de aerosol (efeito de resfriamento).
(Ex.: RCP8.5 está associado a um aumento de +8,5 Watts/m2 desde 1750 e assim por
diante.
Com um aumento aproximado de
2,3 Watts/m2, a projeção RCP2.6
(otimistamente) assume um
controle precoce e um consistente
decréscimo das emissões.
RCP4.5 representa o cenário da
estabilização, que assume um
aumento gradual nas emissões até
a metade do século, seguido de
um decréscimo que se acentua.
RCP6.0 assume um maior
aumento gradual nas emissões
seguido de um decréscimo no
último quarto do século XXI.
RCP8.5 é o cenário conhecido
como “busines-as-usual”, ou seja,
nada muda. Há um aumento
contínuo nas emissões
acompanhado de uma aumento
na população global.
Emissões antrópicas de GEE precisam cair para zero até 2100 e serem estabilizadas no máximo em 550
ppm até 2030 para evitar que a temperatura média global crescente dos níveis atuais para mais de 3°C
até o final deste século.
Isso vai exigir ação colaborativa entre economias desenvolvidas, em desenvolvimento e mercados
emergentes para reduzir as emissões globais anuais a partir de 60 GtCO2e para menos de 30 GtCO2e nas
próximas décadas. À luz destes acontecimentos, a solução mais aceita para lidar com a ameaça da
mudança climática, representada pelo aumento de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera , é
mover-se ao longo do tempo para uma economia de baixo carbono.
A quantidade de aquecimento do mundo irá experimentar está relacionada com a proporção de
gases de efeito estufa na atmosfera, conhecida como a concentração das emissões.
Há uma chance de 66% de manter o aquecimento a 2 °C, se a concentração das emissões ficar
entre 430 e 480 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono equivalente em 2100, conforme as
estimativas do IPCC - a faixa de luz azul no gráfico acima.
Se a concentração de emissões subir para mais de 580 ppm em 2100, torna-se " pouco provável "
para o mundo manter a meta de 2°C, conforme sugere o IPCC – faixas laranja, roxo, cinza no gráfico
acima.
O relatório do IPCC sugere que, se as emissões dos países continuarem a
aumentar, maiores cortes no meio do século serão necessários para
manter a promessa de dois graus, como este gráfico mostra. Para evitar o
aquecimento de mais de 2°C, o IPCC calcula que o mundo precisa limitar
as emissões de gases em no máximo 50 gigatoneladas até 2030. Isso
significa manter as emissões do mundo dentro da faixa azul na figura. O
problema é que as promessas de redução de emissões atuais dos países
estão mais propensas a estar em algum lugar nas faixas mais elevadas.
A quantidade de aquecimento do mundo irá experimentar está relacionada com a
proporção de gases de efeito estufa na atmosfera, conhecida como a concentração das
emissões. Há uma chance de 66% de manter o aquecimento a 2°C, se a concentração das
emissões ficar entre 430 e 480 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono
equivalente em 2100 , segundo as estimativas do IPCC.
Analistas estimam que as economias globais precisam reduzir suas emissões de carbono relacionadas com
emissão de GEE para cada US$ do PIB em 6,2% a cada ano a partir de agora até 2100.
As emissões relacionadas com a energia anuais totais atuais são pouco mais de 30Gt de CO2 e tem aumentado em
3,1% para cada US$ do PIB. No mesmo período, a intensidade de carbono foi reduzida em apenas 1,2%, uma
fração do que era necessário.
No Brasil, quase um terço da energia do país vem da energia hidrelétrica, mas a seca trouxe desafios maiores.
Cinco países aumentaram a sua intensidade de carbono ao longo de 2013: França, EUA ,Índia, Alemanha e Brasil.
Os fatores que contribuem incluíram aumento do consumo de carvão para atender às demandas de energia; um
ritmo mais lento de mudança para energias renováveis ​​em comparação com outras nações ; e os desafios de curto
prazo na produção de energia .
Fonte: The PwC Low Carbon Economy Index 2014 on www.pwc.lu
Cenários Climáticos Futuros
Cenários - Intergovernmental Panel
on Climate Change (IPCC)
Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity
1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
Scenario A2-550: 2050 Climate Sensitivity
1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity
1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity
1.5°C, Extreme Events
Scenario A2-550: 2050 Climate
Sensitivity 1.5°C, Extreme Events
Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity
1.5°C, Extreme Events
Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity
5.5°C, Extreme Events
Scenario A2-550: 2050 Climate
Sensitivity 5.5°C, Extreme Events
Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity
5.5°C, Extreme Events
Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity
5.5°C, Extreme Events, EAC
Scenario A2-550: 2050 Climate
Sensitivity 5.5°C, Extreme Events, EAC
Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity
5.5°C, Extreme Events, EAC
Precipitação
Projeções climáticas (precipitação) para o
Brasil durante a segunda metade do Século XXI
usando modelos regionais, nos cenários de
baixas emissões (otimista IPCC-B2) e de altas
emissões (pessimista IPCC-A2)
Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos – CPTEC Instituto Nacional de
Pesquisas Espacias-INPE. J. Marengo, T.
Ambrizzi, L. Alves, C. Nobre, I. Pisnitchenko
Temperatura do ar (ºC)
Projeções climáticas (temperatura) para o
Brasil durante a segunda metade do Século XXI
usando modelos regionais, nos cenários de
baixas emissões (otimista IPCC-B2) e de altas
emissões (pessimista IPCC-A2)
Centro de Previsão de Tempo e Estudos
Climáticos – CPTEC Instituto Nacional de
Pesquisas Espacias-INPE. J. Marengo, T.
Ambrizzi, L. Alves, C. Nobre, I. Pisnitchenko
Mudanças de Precipitação Relacionada
com a Circulação de Hadley
Expansão do braço descendente suprime a precipitação
gerando um clima mais seco em tradicionais áreas
desérticas subtropicais.
É esperado um aumento da Célula de Hadley levando
uma expansão das zonas tropicais e das terras secas
subtropicais, porém, com menor intensidade do que
na atualidade (IPCC report)
As tendências atuais de exploração, degradação e poluição dos recursos naturais já alcançaram
proporções alarmantes, e podem afetar a oferta de água num futuro próximo caso não sejam
revertidas. A mudança climática significa que os desertos cedo ou tarde expulsarão 135 milhões
de pessoas das suas terras, segundo estimativas das Nações Unidas. A maioria desses indivíduos
mora no Terceiro Mundo. Segundo previsões da Unesco, 1,8 bilhão de pessoas podem enfrentar
escassez crítica de água em 2025, e dois terços da população mundial podem ser afetados pelo
problema no mesmo ano. O crescimento explosivo das populações urbanas é também causa
alarmante da ameaça global de escassez de água no mundo.
No passado, a maior preocupação dos governos sobre o gerenciamento no uso da água
era como satisfazer as demandas de uma população cada vez maior, e como enfrentar o
problema de secas ou enchentes, no caso do Brasil, basicamente na região Nordeste.
Recentemente, a mudança climática tem sido observada como possível causa de
problemas que podem afetar a variabilidade e a disponibilidade na qualidade e
quantidade da água. Mudanças nos extremos climáticos e hidrológicos têm sido
observadas nos últimos cinquenta anos, e projeções de modelos climáticos apresentam
um panorama sombrio em grandes áreas das regiões tropicais e mediterrâneas.
Percentage changes in average annual runoff projected by four climate models for the period 2090-2099,
relative to 1980-1999 Source: IPCC. 2007. Climate Change 2007: Synthesis Report. Intergovernmental
Panel on Climate Change. Figure 3.5, p. 49.
Mudanças Globais nos Regimes
Climáticos para Condições Áridas
Climas semiáridos e
áridos aumentam,
majoritariamente às
custas de regiões de
clima subtropical.
Aumentos nas
emissões de GEE levam
a uma maior aumento
de temperatura e
maior aridização
global.
Modelos
subestimaram recentes
mudanças climáticas
com tendência de
aridização (Década de
1990).
Mudanças esperadas na Classificação
de Terras Secas (RCP8.5)
Regiões com Com Forte Correlação de
Multi-Modelos (80% de consenso)
com tendências de aumento de aridez
Se tornando seco.
Relação da Precipitação com a
Potencial Evapotranspiração (PET)
Pet = Evapotranspiração
dada uma certa
temperatura do ar e
velocidade do vento sobre
uma superfície seca.
Valores naturais variam de
0 (desertos) a um pouco
mais que 1 (áreas úmidas)
Projeções para a Precitação
Maior aquecimento =
Decréscimo de precipitação
nos subtrópicos.
Modelo de confiança
descreve um acentuado
decréscimo de precipitação
em áreas já secas para
cenários ainda mais
extremos.
Mudanças Anuais do Clima (RCP8.5)
Mudanças na Precipitação de Acordo
com a Estação (RCP8.5)
Invernos e verões mais
secos em regiões
mediterrâneas.
Expansão em direção
aos pólos das células de
Hadley; mais longas
estações de monções
levando a uma maior
precipitação na áfrica
Tropical e no
subcontinente Indiano
(Verão).
Pequeno aumento de
precipitação resulta em
mudanças de padrões de
precipitação em regiões
com baixos níveis
históricos de chuva
(Sahara, Sahel, Península
Arábica).
Riscos de Desastres e
Desenvolvimento
Cada vez mais é reconhecido que as
deficiências das políticas de
desenvolvimento são fatores que
contribuem para a devastação
resultante de riscos de desastres
naturais - Os desastres são um
problema de desenvolvimento:
Primeiro, porque certos fenômenos
naturais tendem a ter maiores
efeitos áreas menos desenvolvidas
de países em desenvolvimento do
que nas áreas desenvolvidas;
Segundo, porque vários fatores
estruturais associadas a um baixo
nível de desenvolvimento
exacerbam os efeitos dos desastres.
• Em terceiro lugar, porque o impacto
negativo dos fenômenos naturais
sobre as perspectivas de
desenvolvimento a longo prazo é
consideravelmente maior em áreas
menos desenvolvidas.
Regiões mais afetadas no mundo.
Assim, confrontar questões relativas às mudanças
globais de uma forma sistemática e coerente deve
ser um objetivo explícito de estratégias de
desenvolvimento.
Este módulo introdutório analisa as tendências
mundiais, com enfoque no Brasil, na ocorrência de
mudanças globais, distribuição regional e perdas e
danos; introduz os principais conceitos, definições e
critérios para definir os desastres e apresenta
quadros internacionais e instituições dedicadas à
redução do risco de desastres, prevenção e
recuperação.
Os desastres naturais são imprevisíveis, destrutivos e
frequentemente mortais. Em países expostos a perigos
naturais, desastres colocam um alto custo ao desenvolvimento
humano.
Um desastre ocorre quando um perigo natural perturba
gravemente o funcionamento de uma comunidade, causando
generalizada perdas: humanas, materiais e/ou ambientais que
excedem a capacidade da comunidade para lidar sem ajuda
externa. E as ações humanas têm um papel crítico na criação
destes tipos de vulnerabilidades aos riscos naturais.
Ao se analisar as tendências na ocorrência de desastres e os
seus impactos, frequência e distribuição regional destaca-se a
inter-relação entre a redução do risco de desastres e redução
da pobreza e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Legislação e diferenças entre países/regiões/Estados
Ocorrência de Desastres Ambientais
Perdas Humanas por Desastres
• População Agrícola Mundial: 3 bilhões de
pessoas (metade da humanidade).
• População Agrícola Economicamente Ativa: 1,3
bilhões de pessoas (metade da PEA mundial).
• Apenas 2% dessa população possuem tratores e
50% usam tração animal.
• 400 milhões de agricultores não tem acesso a
meios de produção adequados ou suficientes.
• Esses pequenos não possuem áreas adequadas
de cultivo ou não possuem titularidade da terra.
São afetados pela:
• Proletarização/precarização.
• Dependência (patronagem).
• Êxodo e migrações temporárias.
Zonas rurais, pobreza e insegurança alimentar
Vulnerabilidade
Vulnerabilidade
Previsões para o Brasil
O Brasil é vulnerável às mudanças climáticas atuais e mais ainda às
que se projetam para o futuro, especialmente quanto aos extremos
climáticos.
As áreas mais vulneráveis compreendem a Amazônia, o Nordeste
do Brasil e a regiões populosas do Sudeste, como mostrado em
estudos recentes (Marengo, 2007; Ambrizzi et al., 2007; Marengo et
al., 2007).
O conhecimento sobre possíveis cenários climático-hidrológicos
futuros e as suas incertezas pode ajudar a estimar demandas de
água no futuro e também a definir políticas ambientais de uso e
gerenciamento de água para o futuro.
Problemática regional
Amazônia
A situação é caótica e preocupante na
Amazônia. Toda a bacia hidrográfica do Rio
Amazonas, que abrange vários países além
do Brasil, contém 70% da disponibilidade
mundial de água doce e é formada por mais
de mil rios. Mas essa presença exuberante e
essencial está ameaçada. Em 2005, a
situação complicou-se ainda mais. Uma
forte estiagem - a maior dos últimos 103
anos - atingiu o Leste do Amazonas, quando
alguns rios chegaram a baixar seis
centímetros por dia (Marengo et al., 2008
a, b; Zeng et al., 2008; Aragão et al., 2007).
As chances de ocorrerem períodos de
intensa seca na região da Amazônia podem
aumentar dos atuais 5% (uma forte
estiagem a cada vinte anos) para 50% em
2030 e até 90% em 2100 (Cox et al., 2008).
Problemática regional
Bacia do Prata
Na região Sul do Brasil, o aumento
sistemático das chuvas pode
também ser observado nos
registros hidrológicos
Desde meados da década de 1970,
surgem mudanças no regime de
chuva (como também foi detectado
na Amazônia) e já entre 2001-2003
vem se apresentando uma
mudança de fase.
As séries de vazões na bacia do Rio
Paraná apresentam uma importante
não-estacionariedade entre os
períodos anterior e posterior à
década de 1970, com um
incremento de vazão variando em
cerca de 30%.
Em latitudes mais altas, na região da bacia do Prata, o
IPCC AR4 (Meehl et al., 2007) apresenta projeções de
possíveis aumentos na chuva e vazões de até 20%
durante os meses de verão austral (DJF), até a segunda
metade do século XXI. Isso sugere que, para essa região,
o futuro apresentaria uma continuidade da variabilidade
de chuvas e vazões observadas durante os últimos
cinquenta anos (Trenberth et al., 2007), o que talvez
indique maior confiança nestas projeções para essa
região.
O Futuro Climático do Brasil
A Crise Hídrica em São Paulo
Problemática regional
Sudeste
As mudanças do clima (especialmente na
forma de aumento de temperatura do
ar) podem acrescentar o risco imposto
pela crescente população,
industrialização e pelas mudanças no uso
da terra associadas à agricultura e à
pecuária.
Impactos no ciclo hidrológico que, em
longo prazo, podem aumentar o risco de
extremos de chuva no Sul e Sudeste do
Brasil, como consequência de mudanças
no padrão de transporte de umidade
atmosférica da Amazônia até o Sul do
Brasil.
A situação fica mais alarmante quando
constata-se que o Sudeste dispõe apenas
de 6% das reservas de água do País,
enquanto reúne 40% da população.
No Estado de São Paulo a população
concentra-se em regiões metropolitanas,
mas os rios da área são de pequeno
porte - com exceção do Tietê. Tanto que
o Sistema Cantareira é formado por cinco
reservatórios, três deles localizados na
bacia do rio Piracicaba, no interior do
Estado.
A falta de planejamento das regiões
metropolitanas (São Paulo e Campinas),
que concentram a maioria da população
tem impacto direto sobre o consumo de
água do sistema. Estes locais atraem
mais de 200 mil novos moradores por
ano. As perdas provocadas por ligações
clandestinas mais o avanço da
população, em direção às cabeceiras dos
reservatórios, também prejudicam o
abastecimento.
A queda gradual no nível dos
reservatórios - registrada desde
2010 com a redução do volume
de chuvas - indica o início de um
novo ciclo pluviométrico, com
potencial para ameaçar o
abastecimento pelas próximas
décadas, diz o professor Antonio
Carlos Zuffo, da Unicamp.
Segundo Zuffo, essa variação de
ciclos não foi levada em conta
no planejamento hídrico do
Estado. De 1930 a 1970, as
regiões sul e sudeste viveram
um período de baixas
precipitações. Mas entre 1970 e
2010, justamente quando o
sistema Cantareira entrou em
operação, a região passou por
um período úmido. “Nossos
tomadores de decisão se
guiaram pela falsa ilusão de que
continuaríamos produzindo
água”, diz.
A situação do Estado do Ceará
Problemática regional
Nordeste
O Nordeste possui apenas
3% de água doce. Em
Pernambuco, existem
apenas 1.320 litros de água
por ano por habitante. A
Organização das Nações
Unidas (ONU) recomenda
um mínimo de dois mil
litros. Segundo os relatórios
do IPCC (Magrin et al., 2007)
e do Inpe (Marengo et al.,
2007; Ambrizzi et al., 2007),
o semiárido tenderá a
tornar-se mais árido.
Aumentarão a frequência e
a intensidade das secas e se
reduzirá a disponibilidade de
recursos hídricos. Isso teria
impacto sobre a vegetação, a
biodiversidade e atividades
que dependem dos recursos
naturais.
No Nordeste do Brasil, o maior problema seria o aumento da seca e
da falta de água. A região poderá passar de zona semiárida a zona
árida, e as consequências dessa mudança afetarão a alimentação, a
sanidade e a saúde da população local. Mais de 70% das cidades
do semiárido nordestino com população acima de cinco mil
habitantes enfrentarão crise no abastecimento de água para o
consumo humano até 2025, independentemente da megaobra de
transposição do Rio São Francisco, concluiu um estudo feito pela
Agência Nacional de Águas (ANA). Problemas de abastecimento
deverão atingir cerca de 41 milhões de habitantes da região do
semiárido e do entorno, preveem pesquisadores da agência, que
estimaram o crescimento da população e a demanda por água em
cerca de 1.300 municípios dos nove Estados do Nordeste e do
Norte de Minas Gerais.
Até 2050, metade das terras agrícolas poderá ser prejudicada com
um grau "elevado" de certeza, expondo milhões de pessoas à
fome, afirmam os especialistas. No mundo, de sessenta milhões a
150 milhões de pessoas sofrerão com a falta de água (serão até
quatrocentos milhões em 2080). Os depósitos subterrâneos de
água do Nordeste brasileiro poderão receber menos 70% de
recarga. O semiárido nordestino caminharia para a
desertificação.
Considerações
As evidências científicas
apontam para o fato de que
as mudanças climáticas
representam um sério risco
para os recursos de água no
Brasil. Não só as mudanças
do clima futuras representam
risco, mas a variabilidade
climática também; é só
lembrar as secas da
Amazônia, do Nordeste, do
Sul e do Sudeste do Brasil nos
últimos dez anos, que têm
afetado a economia regional
e nacional. O impacto das
variações e mudanças do
clima pode ser acrescentado
por outros fatores não-
ambientais, como os
aspectos políticos e sociais, e
todos juntos podem gerar um
custo elevado para a
sociedade.
As projeções do clima sugerem que na Amazônia e no
Nordeste a chuva pode se reduzir de até 20% nos finais do
século XXI, num cenário de altas emissões. Portanto, o Sul do
Brasil experimenta um aumento da chuva na forma de
extremos. Em alguns lugares, a combinação de altas
temperaturas mais chuvas e altas temperaturas menos chuvas
podem ter diferentes impactos para o Brasil e a América do
Sul.
Email: carloscostainspira@gmail.com
Sugestão de Links
Climate Change Impact: NASA's 21st Century Predictions | Video
De acordo com modelos, temperatura e
precipitação vão mudar dramaticamente nos
próximos 87 anos, tanto em relação a
quantidades variáveis ​​quanto em relação a
localização. Temperaturas em todo o mundo
ao nível do solo deverão aumentar, junto com
áreas de extremos de precipitação .
Climate Change Impact: NASA's 21st Century Predictions |
Video http://shar.es/1gpHRz via @SPACEdotcom
http://climate.nasa.gov/climate_resources/115/
Top 10 coldest and warmest years
Este GIF animado mostra momentos
marcantes que aconteceram durante os mais
quentes e mais frios anos de acordo com o
registro moderno.
Crédito
NASA's Global Climate Change website
Video: Sting of Climate Change
Ao comparar os dados de abelhas por imagens de
satélite, a cientista da NASA Wayne Isaías usa
abelhas como coletores de dados pequenos para
entender como a mudança climática está afetando
a polinização e plantas
crédito
NASA Scientific Visualization Estúdio
http://climate.nasa.gov/climate_resources/41/
Google Earth divulga mapa 3D das mudanças climáticas
Aplicativo da Google ganha novas funcionalidades que simulam efeitos climáticos das
próximas décadas
Inicialmente apenas poderão ser visualizados os efeitos climáticos relativos à temperatura e
precipitação, mas em breve outras opções, como acidez marinha, estarão disponíveis. Para
visualizar o mapa 3D dos efeitos climáticos, basta ter instalada a última versão do Google
Earth, disponível no site earth.google.com. É preciso também baixar e instalar no programa
os cenários IPCC, que contém as simulações climáticas. O arquivo, em formato KMZ, está
disponível pelo atalho tinyurl.com/ipcc-scenes.
http://earthenginepartners.appspot.com/science-2013-global-forestGlobal Forest Change
http://maps.eyesontheforest.or.id/Eyes on the Forest
http://www.cnpma.embrapa.br/climapest/atlasdigital4r/apresentacao.html
O aquecimento do sistema climático global é inequívoco e evidenciado pelas observações de aumento das
temperaturas médias do ar e do oceano, conforme o Quarto Relatório do Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC), disponibilizado em 2007. Esse
aquecimento, segundo as conclusões desse Relatório, é principalmente de origem antrópica com um grau de
confiança de pelo menos 90%. As emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, devidas às atividades
humanas aumentaram 70% entre 1970 e 2004 (IPCC, 2007). Nas últimas três décadas o aquecimento
antrópico influenciou em escala global nas alterações observadas em muitos sistemas físicos e biológicos. O
gradual aquecimento global provoca alteração na dinâmica da atmosfera, intensificando os ciclos
hidrológicos e de energia, e modificando potencialmente todos os aspectos do clima.
O Atlas publicado por Hamada et al. (2010) apresentou mapas das variáveis climáticas de interesse agrícola
do período de referência de 1961-1990 e dos cenários climáticos de 2020, 2050 e 2080, projetados pelo
Terceiro Relatório do IPCC (2001) para o Brasil. A disponibilização de novas projeções de modelos climáticos
globais do Quarto Relatório do IPCC propiciou a obtenção de mapas com maior confiabilidade, quando
comparados aos relatórios anteriores.
Anexos
Description
This figure summarizes some of the key variations amongst
the six illustrative scenarios used by the Intergovernmental
Panel on Climate Change(IPCC) in considering possible
future emissions of greenhouse gases during the
21st century.
Key to table elements:
Population - The projected population in 2100, in billions
(109).
Income - The projected per capita income in 2100 in
thousands of US dollars relative to 1990 (i.e. not
including inflation).
Energy Use - Total primary energy use in 2100, in
1018 Joules per year.
Cumulative CO2 - Total man-made carbon dioxide emissions
between 1990 and 2100, in gigatonnes (1012 kg) of carbon
(GtC)
Distribution Efficiency - The percentage of primary energy
in 2100 that is available to end users after losses associated
with energy conversion and distribution.
Fossil Fuel Portion of Energy Use - This is the percentage of
primary energy in 2100 supplied by fossil fuel sources.
The IPCC divides their scenarios into 4 "storylines": A1, A2,
B1, and B2. Each scenario is assumed to represent a
plausible course of development of the world during this
century, with the different scenarios marking different
possible ways in
which economic, political, social and environmentalprogress
will be made within and across the various regions of the
world. For the purpose of creating emissions scenarios as a
result of this development, the IPCC assumes that no
intentional action is taken in response to global warming. In
this sense, each scenarios represents a vision of the world
that might occur if global warming were not a factor;
however, the B1 and B2 scenarios do presume a more
environmentally aware world with an increased concern
for sustainable development.Copyright
This figure was created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special
Report on Emissions Scenarios.
A1
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/093.htm#1:
"The A1 storyline is a case of rapid and successful economic
development, in which ... current distinctions between
'poor' and 'rich' countries eventually dissolve. The primary
dynamics are:
Strong commitment to market-based solutions.
High savings and commitment to education at the
household level.
High rates of investment and innovation in education,
technology, and institutions at the national and
international levels.
International mobility of people, ideas, and technology."
Copyright
Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on
Emissions Scenarios.
Subscenarios
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/093.htm#1:
"The A1 storyline is a case of rapid and successful economic development, in which ... current
distinctions between 'poor' and 'rich' countries eventually dissolve. The primary dynamics are:
Strong commitment to market-based solutions.
High savings and commitment to education at the household level.
High rates of investment and innovation in education, technology, and institutions at the national and
international levels.
International mobility of people, ideas, and technology."
Subscenarios
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/098.htm:
A1B is characterized by "'balanced' progress across all resources and technologies from energy supply to
end use, as well as 'balanced' land-use changes".
A1T is characterized by "a 'non-fossil' future, with rapid development of solar and nuclear technologies
on the supply side and mini-turbines and fuel cells used in energy end-use applications."
A1FI is characterized by aggressive exploitation of fossil fuel resources, combined with the development
of pollution controls and technologies to eliminate pollution not associated with greenhouse gases.
Copyright
Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on
Emissions Scenarios.
A2
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/094.htm:
"The A2 scenario family represents a differentiated world.
... Economic growth is uneven and the income gap between
now-industrialized and developing parts of the world does
not narrow... People, ideas, and capital are less mobile so
that technology diffuses more slowly than in the other
scenario families. International disparities in productivity,
and hence income per capita, are largely maintained or
increased in absolute terms. With the emphasis on family
and community life, fertility rates decline relatively slowly,
which makes the A2 population the largest among the
storylines."
Copyright
Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on
Emissions Scenarios.
B1
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/094.htm#1:
"The central elements of the B1 future are a high level of
environmental and social consciousness combined with a
globally coherent approach to a more sustainable
development. ... [G]overnments, businesses, the media,
and the public pay increased attention to the
environmental and social aspects of development.
Technological change plays an important role. ... Economic
development ... is balanced, and efforts to achieve
equitable income distribution are effective. ... [The] world
invests a large part of its gains in improved efficiency of
resource use ('dematerialization'), equity, social
institutions, and environmental protection."
Copyright
Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on
Emissions Scenarios.
B2
http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/095.htm:
"The B2 world is one of increased concern for environmental and
social sustainability compared to the A2 storyline. Increasingly,
government policies and business strategies at the national and
local levels are influenced by environmentally aware citizens, with a
trend toward local self-reliance and stronger communities.
International institutions decline in importance, with a shift toward
local and regional decision-making structures and institutions.
Human welfare, equality, and environmental protection all have
high priority, and they are addressed through community-based
social solutions in addition to technical solutions, although
implementation rates vary across regions."
Copyright
Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on
Emissions Scenarios.
Emissions
Copyright
These figures were created by Robert A. Rohde from data published in the
IPCC Special Report on Emissions Scenarios.

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Climate reality Mudanças Globais e Crise da Água e do Clima

  • 1. MUDANÇAS GLOBAIS A CRISE DA ÁGUA E DO CLIMA NO BRASIL Dr. Carlos Germano F. Costa Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente – Especialista em Gestão de Riscos de Desastres The Inter-American Institute for Cooperation on Agriculture (IICA) – Brazil Universidade Federal do Ceará/Estácio Fortaleza, CE, Brasil
  • 2. THE ROAD TO PARIS
  • 3.
  • 4. http://climaterealityproject.org/ UNFCCC Created Kyoto Protocol adopted; Annex I vs. Non-Annex I put into practice Copenhagen fails to replace Kyoto Protocol New mandate to write agreement by 2015 for 2020 (ADP) Parties decide to submit their own contributions during 2015 (INDCs) Rio 1992 COP3 1997 COP15 2009 HOW WE GOT HERE COP17 2011 COP19 2013 WHERE WE’RE GOING IN 2015 Climate Reality Leadership Corps training in India Live Earth: Road to Paris concerts Climate Reality Leadership Corps training in Canada Climate Reality Leadership Corps training in Miami 24 Hours of Reality February June September DecemberJuly
  • 5. Objetivos de aprendizagem: Ao final deste módulo, você terá: Informações sobre a relação do Brasil e temas globais: Conscientização sobre os riscos de desastres naturais ampliados em uma situação de crise climática e seus impactos sobre as perspectivas de desenvolvimento. Compreensão dos conceitos básicos em temas como água, energia, segurança alimentar, crescimento populacional, amazônia e mudança do clima com bases nos prognósticos do IPCC. Compreensão da importância da formulação e implementação de estratégias de mitigação global. Roteiro da apresentação
  • 6. Temos como objetivo debater e refletir sobre os desafios e oportunidades que se colocam para o Brasil frente às questões de manejo d'água, segurança energética, segurança alimentar e mudança do clima. Durante a discussão, os participantes analisarão a correlação entre os quatro temas propostos, de modo a contribuir para aprofundamento sobre a temática abordada, futuro tratamento e encaminhamento dessas questões. Introdução
  • 7. A presente apresentação constitui uma revisão do estado da arte do conhecimento sobre mudanças de clima e água com foco no Brasil e na América do Sul. Discutem-se alguns dos resultados dos estudos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) e do Relatório de Clima do INPE em relação a estudos observacionais de variabilidade de clima e projeções de clima e das componentes do ciclo hidrológico até finais do século XXI, para as principais bacias hidrográficas no continente. Um dos aspectos importantes discutidos refere-se aos aspectos econômico e gerencial do recurso água nas diferentes regiões do Brasil, e como isso pode mudar num cenário de mudanças de clima.
  • 8. A Água na Natureza e o Ciclo Hidrológico
  • 9. O Brasil tem posição privilegiada no mundo, em relação à disponibilidade de recursos hídricos. A vazão média anual dos rios em território brasileiro é de cerca de 180 mil m3/s. Esse valor corresponde a aproximadamente 12% da disponibilidade mundial de recursos hídricos, que é de 1,5 milhão de m3/s (Shiklomanov et al., 2000). Se forem levadas em conta as vazões oriundas em território estrangeiro e que ingressam no país (Amazônica: 86.321 mil m3/s; Uruguai: 878 m3/s e Paraguai: 595 m3/s), a vazão média total atinge valores da ordem de 267 mil m3/s (18% da disponibilidade mundial).
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  • 12.
  • 13.
  • 14. A Amazônia detém 74% dos recursos hídricos superficiais e é habitada por menos de 5% da população brasileira. Adicionalmente, os riscos derivados das mudanças climáticas, sejam naturais sejam de origem antropogênica, têm levantado grande preocupação entre os círculos científicos, políticos, na mídia e também na população em geral.
  • 15. A disponibilidade de água no Brasil depende em grande parte do clima. O ciclo anual das chuvas e de vazões no país varia entre bacias, e de fato a variabilidade interanual do clima, associada aos fenômenos de El Niño, La Niña, ou à variabilidade na temperatura da superfície do mar do Atlântico Tropical e Sul podem gerar anomalias climáticas, que produzem grandes secas, como em 1877, 1915, 1983 e 1998 no Nordeste, 2004-2006 no Sul do Brasil, 2001 no Centro-Oeste e Sudeste, e em 1926, 1983, 1998 e 2005 na Amazônia (Marengo & Silva Dias, 2006; Marengo, 2007; Marengo et al., 2008 a, b).
  • 16. Desde a década de 1980, evidências científicas sobre a possibilidade de mudança do clima em nível mundial vêm despertando interesses crescentes no público e na comunidade científica em geral. Em 1988, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) estabeleceram o Intergovernamental Panel on Climate Change [Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas] (IPCC). O processo utilizado para produzir essas avaliações é criado para assegurar alta credibilidade tanto na comunidade científica como na política. Avaliações prévias foram publicadas em 1990, 1996, 2001, 2007 e 2013. Existem três "grupos de trabalho": O Grupo 1 avalia os aspectos científicos do sistema climático e de mudança do clima; o Grupo 2 avalia os efeitos das mudanças climáticas sobre a natureza e a sociedade; e o Grupo 3 discute os métodos de adaptação e mitigação das mudanças climáticas. Os últimos Relatórios Científico do IPCC AR4/AR5 apresentam evidências de mudanças de clima que podem afetar significativamente o planeta, especialmente nos extremos climáticos, com maior rigor nos países menos desenvolvidos na região tropical. As principais conclusões desse relatório sugerem, com confiança acima de 95%, que o aquecimento global dos últimos cinqüenta anos é causado pelas atividades humanas.
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  • 19. Projeções Com ação rápida, as mudanças climáticas podem ser mantidas sob controle com custos gerenciáveis - meta da ONU é de limitar o aumento da temperatura média em 2 graus Celsius (3,6 graus Fahrenheit) acima tempos pré- industriais. A temperatura média já subiu 0,85°C (1.4f). Para ter uma boa chance de ficar abaixo de 2°C, os cenários do relatório mostram que as emissões mundiais teriam de cair entre 40 e 70% até 2050 em relação aos níveis atuais e para " perto de zero ou abaixo em 2100 “. Abaixo de zero significaria extrair dióxido de carbono da atmosfera - por exemplo, com o plantio de florestas que absorvem carbono enquanto crescem ou por enterrar as emissões das usinas de energia que queimam madeira ou outra biomassa. RISCO - Profundos cortes nas emissões reduziriam o crescimento mundial do consumo de bens e serviços.
  • 20. Cenários utilizados pelo IPCC. A radiação solar fornece anualmente para a atmosfera terrestre 1,5 x 1018 kWh de energia - A densidade média do fluxo energético proveniente da radiação solar é de 1395 W/m2 Cada projeção foi nomeada de acordo com a quantidade de força radioativa entre os anos de 1750 e 2100. Cada cor representa diferentes aumentos nas concentrações de GEE (efeito de aquecimento ) e estimativas de aerosol (efeito de resfriamento). (Ex.: RCP8.5 está associado a um aumento de +8,5 Watts/m2 desde 1750 e assim por diante. Com um aumento aproximado de 2,3 Watts/m2, a projeção RCP2.6 (otimistamente) assume um controle precoce e um consistente decréscimo das emissões. RCP4.5 representa o cenário da estabilização, que assume um aumento gradual nas emissões até a metade do século, seguido de um decréscimo que se acentua. RCP6.0 assume um maior aumento gradual nas emissões seguido de um decréscimo no último quarto do século XXI. RCP8.5 é o cenário conhecido como “busines-as-usual”, ou seja, nada muda. Há um aumento contínuo nas emissões acompanhado de uma aumento na população global.
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  • 22. Emissões antrópicas de GEE precisam cair para zero até 2100 e serem estabilizadas no máximo em 550 ppm até 2030 para evitar que a temperatura média global crescente dos níveis atuais para mais de 3°C até o final deste século. Isso vai exigir ação colaborativa entre economias desenvolvidas, em desenvolvimento e mercados emergentes para reduzir as emissões globais anuais a partir de 60 GtCO2e para menos de 30 GtCO2e nas próximas décadas. À luz destes acontecimentos, a solução mais aceita para lidar com a ameaça da mudança climática, representada pelo aumento de CO2 e outros gases de efeito estufa na atmosfera , é mover-se ao longo do tempo para uma economia de baixo carbono.
  • 23. A quantidade de aquecimento do mundo irá experimentar está relacionada com a proporção de gases de efeito estufa na atmosfera, conhecida como a concentração das emissões. Há uma chance de 66% de manter o aquecimento a 2 °C, se a concentração das emissões ficar entre 430 e 480 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono equivalente em 2100, conforme as estimativas do IPCC - a faixa de luz azul no gráfico acima. Se a concentração de emissões subir para mais de 580 ppm em 2100, torna-se " pouco provável " para o mundo manter a meta de 2°C, conforme sugere o IPCC – faixas laranja, roxo, cinza no gráfico acima.
  • 24. O relatório do IPCC sugere que, se as emissões dos países continuarem a aumentar, maiores cortes no meio do século serão necessários para manter a promessa de dois graus, como este gráfico mostra. Para evitar o aquecimento de mais de 2°C, o IPCC calcula que o mundo precisa limitar as emissões de gases em no máximo 50 gigatoneladas até 2030. Isso significa manter as emissões do mundo dentro da faixa azul na figura. O problema é que as promessas de redução de emissões atuais dos países estão mais propensas a estar em algum lugar nas faixas mais elevadas.
  • 25. A quantidade de aquecimento do mundo irá experimentar está relacionada com a proporção de gases de efeito estufa na atmosfera, conhecida como a concentração das emissões. Há uma chance de 66% de manter o aquecimento a 2°C, se a concentração das emissões ficar entre 430 e 480 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono equivalente em 2100 , segundo as estimativas do IPCC.
  • 26. Analistas estimam que as economias globais precisam reduzir suas emissões de carbono relacionadas com emissão de GEE para cada US$ do PIB em 6,2% a cada ano a partir de agora até 2100. As emissões relacionadas com a energia anuais totais atuais são pouco mais de 30Gt de CO2 e tem aumentado em 3,1% para cada US$ do PIB. No mesmo período, a intensidade de carbono foi reduzida em apenas 1,2%, uma fração do que era necessário. No Brasil, quase um terço da energia do país vem da energia hidrelétrica, mas a seca trouxe desafios maiores. Cinco países aumentaram a sua intensidade de carbono ao longo de 2013: França, EUA ,Índia, Alemanha e Brasil. Os fatores que contribuem incluíram aumento do consumo de carvão para atender às demandas de energia; um ritmo mais lento de mudança para energias renováveis ​​em comparação com outras nações ; e os desafios de curto prazo na produção de energia . Fonte: The PwC Low Carbon Economy Index 2014 on www.pwc.lu
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  • 30. Cenários - Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC)
  • 31. Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
  • 32. Scenario A2-550: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
  • 33. Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Aggregate Impacts, EAC
  • 34.
  • 35. Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Extreme Events
  • 36. Scenario A2-550: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Extreme Events
  • 37. Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity 1.5°C, Extreme Events
  • 38.
  • 39. Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events
  • 40. Scenario A2-550: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events
  • 41. Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events
  • 42.
  • 43. Scenario B2: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events, EAC
  • 44. Scenario A2-550: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events, EAC
  • 45. Scenario A2: 2050 Climate Sensitivity 5.5°C, Extreme Events, EAC
  • 46. Precipitação Projeções climáticas (precipitação) para o Brasil durante a segunda metade do Século XXI usando modelos regionais, nos cenários de baixas emissões (otimista IPCC-B2) e de altas emissões (pessimista IPCC-A2) Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC Instituto Nacional de Pesquisas Espacias-INPE. J. Marengo, T. Ambrizzi, L. Alves, C. Nobre, I. Pisnitchenko
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  • 52. Temperatura do ar (ºC) Projeções climáticas (temperatura) para o Brasil durante a segunda metade do Século XXI usando modelos regionais, nos cenários de baixas emissões (otimista IPCC-B2) e de altas emissões (pessimista IPCC-A2) Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – CPTEC Instituto Nacional de Pesquisas Espacias-INPE. J. Marengo, T. Ambrizzi, L. Alves, C. Nobre, I. Pisnitchenko
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  • 59. Mudanças de Precipitação Relacionada com a Circulação de Hadley Expansão do braço descendente suprime a precipitação gerando um clima mais seco em tradicionais áreas desérticas subtropicais. É esperado um aumento da Célula de Hadley levando uma expansão das zonas tropicais e das terras secas subtropicais, porém, com menor intensidade do que na atualidade (IPCC report)
  • 60. As tendências atuais de exploração, degradação e poluição dos recursos naturais já alcançaram proporções alarmantes, e podem afetar a oferta de água num futuro próximo caso não sejam revertidas. A mudança climática significa que os desertos cedo ou tarde expulsarão 135 milhões de pessoas das suas terras, segundo estimativas das Nações Unidas. A maioria desses indivíduos mora no Terceiro Mundo. Segundo previsões da Unesco, 1,8 bilhão de pessoas podem enfrentar escassez crítica de água em 2025, e dois terços da população mundial podem ser afetados pelo problema no mesmo ano. O crescimento explosivo das populações urbanas é também causa alarmante da ameaça global de escassez de água no mundo.
  • 61. No passado, a maior preocupação dos governos sobre o gerenciamento no uso da água era como satisfazer as demandas de uma população cada vez maior, e como enfrentar o problema de secas ou enchentes, no caso do Brasil, basicamente na região Nordeste. Recentemente, a mudança climática tem sido observada como possível causa de problemas que podem afetar a variabilidade e a disponibilidade na qualidade e quantidade da água. Mudanças nos extremos climáticos e hidrológicos têm sido observadas nos últimos cinquenta anos, e projeções de modelos climáticos apresentam um panorama sombrio em grandes áreas das regiões tropicais e mediterrâneas. Percentage changes in average annual runoff projected by four climate models for the period 2090-2099, relative to 1980-1999 Source: IPCC. 2007. Climate Change 2007: Synthesis Report. Intergovernmental Panel on Climate Change. Figure 3.5, p. 49.
  • 62. Mudanças Globais nos Regimes Climáticos para Condições Áridas Climas semiáridos e áridos aumentam, majoritariamente às custas de regiões de clima subtropical. Aumentos nas emissões de GEE levam a uma maior aumento de temperatura e maior aridização global. Modelos subestimaram recentes mudanças climáticas com tendência de aridização (Década de 1990).
  • 63. Mudanças esperadas na Classificação de Terras Secas (RCP8.5) Regiões com Com Forte Correlação de Multi-Modelos (80% de consenso) com tendências de aumento de aridez Se tornando seco.
  • 64. Relação da Precipitação com a Potencial Evapotranspiração (PET) Pet = Evapotranspiração dada uma certa temperatura do ar e velocidade do vento sobre uma superfície seca. Valores naturais variam de 0 (desertos) a um pouco mais que 1 (áreas úmidas)
  • 65. Projeções para a Precitação Maior aquecimento = Decréscimo de precipitação nos subtrópicos. Modelo de confiança descreve um acentuado decréscimo de precipitação em áreas já secas para cenários ainda mais extremos.
  • 66. Mudanças Anuais do Clima (RCP8.5)
  • 67. Mudanças na Precipitação de Acordo com a Estação (RCP8.5) Invernos e verões mais secos em regiões mediterrâneas. Expansão em direção aos pólos das células de Hadley; mais longas estações de monções levando a uma maior precipitação na áfrica Tropical e no subcontinente Indiano (Verão). Pequeno aumento de precipitação resulta em mudanças de padrões de precipitação em regiões com baixos níveis históricos de chuva (Sahara, Sahel, Península Arábica).
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  • 72. Riscos de Desastres e Desenvolvimento
  • 73. Cada vez mais é reconhecido que as deficiências das políticas de desenvolvimento são fatores que contribuem para a devastação resultante de riscos de desastres naturais - Os desastres são um problema de desenvolvimento: Primeiro, porque certos fenômenos naturais tendem a ter maiores efeitos áreas menos desenvolvidas de países em desenvolvimento do que nas áreas desenvolvidas; Segundo, porque vários fatores estruturais associadas a um baixo nível de desenvolvimento exacerbam os efeitos dos desastres. • Em terceiro lugar, porque o impacto negativo dos fenômenos naturais sobre as perspectivas de desenvolvimento a longo prazo é consideravelmente maior em áreas menos desenvolvidas. Regiões mais afetadas no mundo.
  • 74. Assim, confrontar questões relativas às mudanças globais de uma forma sistemática e coerente deve ser um objetivo explícito de estratégias de desenvolvimento. Este módulo introdutório analisa as tendências mundiais, com enfoque no Brasil, na ocorrência de mudanças globais, distribuição regional e perdas e danos; introduz os principais conceitos, definições e critérios para definir os desastres e apresenta quadros internacionais e instituições dedicadas à redução do risco de desastres, prevenção e recuperação.
  • 75. Os desastres naturais são imprevisíveis, destrutivos e frequentemente mortais. Em países expostos a perigos naturais, desastres colocam um alto custo ao desenvolvimento humano. Um desastre ocorre quando um perigo natural perturba gravemente o funcionamento de uma comunidade, causando generalizada perdas: humanas, materiais e/ou ambientais que excedem a capacidade da comunidade para lidar sem ajuda externa. E as ações humanas têm um papel crítico na criação destes tipos de vulnerabilidades aos riscos naturais. Ao se analisar as tendências na ocorrência de desastres e os seus impactos, frequência e distribuição regional destaca-se a inter-relação entre a redução do risco de desastres e redução da pobreza e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
  • 76. Legislação e diferenças entre países/regiões/Estados
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  • 86. Perdas Humanas por Desastres
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  • 92. • População Agrícola Mundial: 3 bilhões de pessoas (metade da humanidade). • População Agrícola Economicamente Ativa: 1,3 bilhões de pessoas (metade da PEA mundial). • Apenas 2% dessa população possuem tratores e 50% usam tração animal. • 400 milhões de agricultores não tem acesso a meios de produção adequados ou suficientes. • Esses pequenos não possuem áreas adequadas de cultivo ou não possuem titularidade da terra. São afetados pela: • Proletarização/precarização. • Dependência (patronagem). • Êxodo e migrações temporárias. Zonas rurais, pobreza e insegurança alimentar
  • 95.
  • 96.
  • 97. Previsões para o Brasil O Brasil é vulnerável às mudanças climáticas atuais e mais ainda às que se projetam para o futuro, especialmente quanto aos extremos climáticos. As áreas mais vulneráveis compreendem a Amazônia, o Nordeste do Brasil e a regiões populosas do Sudeste, como mostrado em estudos recentes (Marengo, 2007; Ambrizzi et al., 2007; Marengo et al., 2007). O conhecimento sobre possíveis cenários climático-hidrológicos futuros e as suas incertezas pode ajudar a estimar demandas de água no futuro e também a definir políticas ambientais de uso e gerenciamento de água para o futuro.
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  • 99.
  • 100. Problemática regional Amazônia A situação é caótica e preocupante na Amazônia. Toda a bacia hidrográfica do Rio Amazonas, que abrange vários países além do Brasil, contém 70% da disponibilidade mundial de água doce e é formada por mais de mil rios. Mas essa presença exuberante e essencial está ameaçada. Em 2005, a situação complicou-se ainda mais. Uma forte estiagem - a maior dos últimos 103 anos - atingiu o Leste do Amazonas, quando alguns rios chegaram a baixar seis centímetros por dia (Marengo et al., 2008 a, b; Zeng et al., 2008; Aragão et al., 2007). As chances de ocorrerem períodos de intensa seca na região da Amazônia podem aumentar dos atuais 5% (uma forte estiagem a cada vinte anos) para 50% em 2030 e até 90% em 2100 (Cox et al., 2008).
  • 101.
  • 102.
  • 103. Problemática regional Bacia do Prata Na região Sul do Brasil, o aumento sistemático das chuvas pode também ser observado nos registros hidrológicos Desde meados da década de 1970, surgem mudanças no regime de chuva (como também foi detectado na Amazônia) e já entre 2001-2003 vem se apresentando uma mudança de fase. As séries de vazões na bacia do Rio Paraná apresentam uma importante não-estacionariedade entre os períodos anterior e posterior à década de 1970, com um incremento de vazão variando em cerca de 30%. Em latitudes mais altas, na região da bacia do Prata, o IPCC AR4 (Meehl et al., 2007) apresenta projeções de possíveis aumentos na chuva e vazões de até 20% durante os meses de verão austral (DJF), até a segunda metade do século XXI. Isso sugere que, para essa região, o futuro apresentaria uma continuidade da variabilidade de chuvas e vazões observadas durante os últimos cinquenta anos (Trenberth et al., 2007), o que talvez indique maior confiança nestas projeções para essa região.
  • 104.
  • 105. O Futuro Climático do Brasil
  • 106. A Crise Hídrica em São Paulo
  • 107. Problemática regional Sudeste As mudanças do clima (especialmente na forma de aumento de temperatura do ar) podem acrescentar o risco imposto pela crescente população, industrialização e pelas mudanças no uso da terra associadas à agricultura e à pecuária. Impactos no ciclo hidrológico que, em longo prazo, podem aumentar o risco de extremos de chuva no Sul e Sudeste do Brasil, como consequência de mudanças no padrão de transporte de umidade atmosférica da Amazônia até o Sul do Brasil.
  • 108.
  • 109. A situação fica mais alarmante quando constata-se que o Sudeste dispõe apenas de 6% das reservas de água do País, enquanto reúne 40% da população. No Estado de São Paulo a população concentra-se em regiões metropolitanas, mas os rios da área são de pequeno porte - com exceção do Tietê. Tanto que o Sistema Cantareira é formado por cinco reservatórios, três deles localizados na bacia do rio Piracicaba, no interior do Estado. A falta de planejamento das regiões metropolitanas (São Paulo e Campinas), que concentram a maioria da população tem impacto direto sobre o consumo de água do sistema. Estes locais atraem mais de 200 mil novos moradores por ano. As perdas provocadas por ligações clandestinas mais o avanço da população, em direção às cabeceiras dos reservatórios, também prejudicam o abastecimento.
  • 110. A queda gradual no nível dos reservatórios - registrada desde 2010 com a redução do volume de chuvas - indica o início de um novo ciclo pluviométrico, com potencial para ameaçar o abastecimento pelas próximas décadas, diz o professor Antonio Carlos Zuffo, da Unicamp. Segundo Zuffo, essa variação de ciclos não foi levada em conta no planejamento hídrico do Estado. De 1930 a 1970, as regiões sul e sudeste viveram um período de baixas precipitações. Mas entre 1970 e 2010, justamente quando o sistema Cantareira entrou em operação, a região passou por um período úmido. “Nossos tomadores de decisão se guiaram pela falsa ilusão de que continuaríamos produzindo água”, diz.
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  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115.
  • 116. A situação do Estado do Ceará
  • 117. Problemática regional Nordeste O Nordeste possui apenas 3% de água doce. Em Pernambuco, existem apenas 1.320 litros de água por ano por habitante. A Organização das Nações Unidas (ONU) recomenda um mínimo de dois mil litros. Segundo os relatórios do IPCC (Magrin et al., 2007) e do Inpe (Marengo et al., 2007; Ambrizzi et al., 2007), o semiárido tenderá a tornar-se mais árido. Aumentarão a frequência e a intensidade das secas e se reduzirá a disponibilidade de recursos hídricos. Isso teria impacto sobre a vegetação, a biodiversidade e atividades que dependem dos recursos naturais. No Nordeste do Brasil, o maior problema seria o aumento da seca e da falta de água. A região poderá passar de zona semiárida a zona árida, e as consequências dessa mudança afetarão a alimentação, a sanidade e a saúde da população local. Mais de 70% das cidades do semiárido nordestino com população acima de cinco mil habitantes enfrentarão crise no abastecimento de água para o consumo humano até 2025, independentemente da megaobra de transposição do Rio São Francisco, concluiu um estudo feito pela Agência Nacional de Águas (ANA). Problemas de abastecimento deverão atingir cerca de 41 milhões de habitantes da região do semiárido e do entorno, preveem pesquisadores da agência, que estimaram o crescimento da população e a demanda por água em cerca de 1.300 municípios dos nove Estados do Nordeste e do Norte de Minas Gerais. Até 2050, metade das terras agrícolas poderá ser prejudicada com um grau "elevado" de certeza, expondo milhões de pessoas à fome, afirmam os especialistas. No mundo, de sessenta milhões a 150 milhões de pessoas sofrerão com a falta de água (serão até quatrocentos milhões em 2080). Os depósitos subterrâneos de água do Nordeste brasileiro poderão receber menos 70% de recarga. O semiárido nordestino caminharia para a desertificação.
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  • 127.
  • 128.
  • 129. Considerações As evidências científicas apontam para o fato de que as mudanças climáticas representam um sério risco para os recursos de água no Brasil. Não só as mudanças do clima futuras representam risco, mas a variabilidade climática também; é só lembrar as secas da Amazônia, do Nordeste, do Sul e do Sudeste do Brasil nos últimos dez anos, que têm afetado a economia regional e nacional. O impacto das variações e mudanças do clima pode ser acrescentado por outros fatores não- ambientais, como os aspectos políticos e sociais, e todos juntos podem gerar um custo elevado para a sociedade. As projeções do clima sugerem que na Amazônia e no Nordeste a chuva pode se reduzir de até 20% nos finais do século XXI, num cenário de altas emissões. Portanto, o Sul do Brasil experimenta um aumento da chuva na forma de extremos. Em alguns lugares, a combinação de altas temperaturas mais chuvas e altas temperaturas menos chuvas podem ter diferentes impactos para o Brasil e a América do Sul.
  • 132. Climate Change Impact: NASA's 21st Century Predictions | Video De acordo com modelos, temperatura e precipitação vão mudar dramaticamente nos próximos 87 anos, tanto em relação a quantidades variáveis ​​quanto em relação a localização. Temperaturas em todo o mundo ao nível do solo deverão aumentar, junto com áreas de extremos de precipitação . Climate Change Impact: NASA's 21st Century Predictions | Video http://shar.es/1gpHRz via @SPACEdotcom http://climate.nasa.gov/climate_resources/115/ Top 10 coldest and warmest years Este GIF animado mostra momentos marcantes que aconteceram durante os mais quentes e mais frios anos de acordo com o registro moderno. Crédito NASA's Global Climate Change website Video: Sting of Climate Change Ao comparar os dados de abelhas por imagens de satélite, a cientista da NASA Wayne Isaías usa abelhas como coletores de dados pequenos para entender como a mudança climática está afetando a polinização e plantas crédito NASA Scientific Visualization Estúdio http://climate.nasa.gov/climate_resources/41/
  • 133. Google Earth divulga mapa 3D das mudanças climáticas Aplicativo da Google ganha novas funcionalidades que simulam efeitos climáticos das próximas décadas Inicialmente apenas poderão ser visualizados os efeitos climáticos relativos à temperatura e precipitação, mas em breve outras opções, como acidez marinha, estarão disponíveis. Para visualizar o mapa 3D dos efeitos climáticos, basta ter instalada a última versão do Google Earth, disponível no site earth.google.com. É preciso também baixar e instalar no programa os cenários IPCC, que contém as simulações climáticas. O arquivo, em formato KMZ, está disponível pelo atalho tinyurl.com/ipcc-scenes. http://earthenginepartners.appspot.com/science-2013-global-forestGlobal Forest Change http://maps.eyesontheforest.or.id/Eyes on the Forest
  • 134. http://www.cnpma.embrapa.br/climapest/atlasdigital4r/apresentacao.html O aquecimento do sistema climático global é inequívoco e evidenciado pelas observações de aumento das temperaturas médias do ar e do oceano, conforme o Quarto Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (Intergovernmental Panel on Climate Change - IPCC), disponibilizado em 2007. Esse aquecimento, segundo as conclusões desse Relatório, é principalmente de origem antrópica com um grau de confiança de pelo menos 90%. As emissões de gases de efeito estufa na atmosfera, devidas às atividades humanas aumentaram 70% entre 1970 e 2004 (IPCC, 2007). Nas últimas três décadas o aquecimento antrópico influenciou em escala global nas alterações observadas em muitos sistemas físicos e biológicos. O gradual aquecimento global provoca alteração na dinâmica da atmosfera, intensificando os ciclos hidrológicos e de energia, e modificando potencialmente todos os aspectos do clima. O Atlas publicado por Hamada et al. (2010) apresentou mapas das variáveis climáticas de interesse agrícola do período de referência de 1961-1990 e dos cenários climáticos de 2020, 2050 e 2080, projetados pelo Terceiro Relatório do IPCC (2001) para o Brasil. A disponibilização de novas projeções de modelos climáticos globais do Quarto Relatório do IPCC propiciou a obtenção de mapas com maior confiabilidade, quando comparados aos relatórios anteriores.
  • 135. Anexos
  • 136. Description This figure summarizes some of the key variations amongst the six illustrative scenarios used by the Intergovernmental Panel on Climate Change(IPCC) in considering possible future emissions of greenhouse gases during the 21st century. Key to table elements: Population - The projected population in 2100, in billions (109). Income - The projected per capita income in 2100 in thousands of US dollars relative to 1990 (i.e. not including inflation). Energy Use - Total primary energy use in 2100, in 1018 Joules per year. Cumulative CO2 - Total man-made carbon dioxide emissions between 1990 and 2100, in gigatonnes (1012 kg) of carbon (GtC) Distribution Efficiency - The percentage of primary energy in 2100 that is available to end users after losses associated with energy conversion and distribution. Fossil Fuel Portion of Energy Use - This is the percentage of primary energy in 2100 supplied by fossil fuel sources. The IPCC divides their scenarios into 4 "storylines": A1, A2, B1, and B2. Each scenario is assumed to represent a plausible course of development of the world during this century, with the different scenarios marking different possible ways in which economic, political, social and environmentalprogress will be made within and across the various regions of the world. For the purpose of creating emissions scenarios as a result of this development, the IPCC assumes that no intentional action is taken in response to global warming. In this sense, each scenarios represents a vision of the world that might occur if global warming were not a factor; however, the B1 and B2 scenarios do presume a more environmentally aware world with an increased concern for sustainable development.Copyright This figure was created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 137. A1 http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/093.htm#1: "The A1 storyline is a case of rapid and successful economic development, in which ... current distinctions between 'poor' and 'rich' countries eventually dissolve. The primary dynamics are: Strong commitment to market-based solutions. High savings and commitment to education at the household level. High rates of investment and innovation in education, technology, and institutions at the national and international levels. International mobility of people, ideas, and technology." Copyright Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 138. Subscenarios http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/093.htm#1: "The A1 storyline is a case of rapid and successful economic development, in which ... current distinctions between 'poor' and 'rich' countries eventually dissolve. The primary dynamics are: Strong commitment to market-based solutions. High savings and commitment to education at the household level. High rates of investment and innovation in education, technology, and institutions at the national and international levels. International mobility of people, ideas, and technology." Subscenarios http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/098.htm: A1B is characterized by "'balanced' progress across all resources and technologies from energy supply to end use, as well as 'balanced' land-use changes". A1T is characterized by "a 'non-fossil' future, with rapid development of solar and nuclear technologies on the supply side and mini-turbines and fuel cells used in energy end-use applications." A1FI is characterized by aggressive exploitation of fossil fuel resources, combined with the development of pollution controls and technologies to eliminate pollution not associated with greenhouse gases. Copyright Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 139. A2 http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/094.htm: "The A2 scenario family represents a differentiated world. ... Economic growth is uneven and the income gap between now-industrialized and developing parts of the world does not narrow... People, ideas, and capital are less mobile so that technology diffuses more slowly than in the other scenario families. International disparities in productivity, and hence income per capita, are largely maintained or increased in absolute terms. With the emphasis on family and community life, fertility rates decline relatively slowly, which makes the A2 population the largest among the storylines." Copyright Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 140. B1 http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/094.htm#1: "The central elements of the B1 future are a high level of environmental and social consciousness combined with a globally coherent approach to a more sustainable development. ... [G]overnments, businesses, the media, and the public pay increased attention to the environmental and social aspects of development. Technological change plays an important role. ... Economic development ... is balanced, and efforts to achieve equitable income distribution are effective. ... [The] world invests a large part of its gains in improved efficiency of resource use ('dematerialization'), equity, social institutions, and environmental protection." Copyright Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 141. B2 http://www.grida.no/climate/ipcc/emission/095.htm: "The B2 world is one of increased concern for environmental and social sustainability compared to the A2 storyline. Increasingly, government policies and business strategies at the national and local levels are influenced by environmentally aware citizens, with a trend toward local self-reliance and stronger communities. International institutions decline in importance, with a shift toward local and regional decision-making structures and institutions. Human welfare, equality, and environmental protection all have high priority, and they are addressed through community-based social solutions in addition to technical solutions, although implementation rates vary across regions." Copyright Created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.
  • 142. Emissions Copyright These figures were created by Robert A. Rohde from data published in the IPCC Special Report on Emissions Scenarios.