Loja de conveniência inovadora com entregas ao domicílio
1. .
Comportamento Organizacional
e Contabilidade de Gestão
Trabalho
Interdisciplinar
Projecto
Empreendedor
Orientado por:
Sandra Gomes e Carlos Abrunhosa
Realizado por:
Paulo Correia nº4733
Pedro Melo nº4806
Bruno Pinho nº4711
Diogo Cunha nº4453
Luís Azevedo nº4470
ESCOLA SUPERIOR DE MATOSINHOS, 14 DE JUNHO DE 2010
1
2. ÍNDICE
ÍNDICE .......................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................................ 5
1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA ..................................................................................... 6
2. ESTRUTURA E FUNÇÕES NA EMPRESA .................................................................. 9
3. CULTURA DA EMPRESA ...................................................................................... 12
3.1. Tipo de Cultura ..................................................................................... 12
3.2. Níveis de Cultura................................................................................... 12
3.3. Missão e Valores................................................................................... 13
4. MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NA EMPRESA .......................................................... 14
5. RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................................................... 16
5.1. Causas Sociais ....................................................................................... 16
5.1.1. Emprego ................................................................................................... 16
5.1.2. Facilidades para idosos ............................................................................ 17
5.2. Ambiente.............................................................................................. 17
5.2.1. Emissões de gases poluentes (redução) .................................................. 17
5.2.2. Reciclagem ............................................................................................... 18
2
3. 6. ANÁLISE MACRO AMBIENTAL ............................................................................. 19
7. ANÁLISE SWOT ................................................................................................... 22
8. ANÁLISE PEST ..................................................................................................... 24
9. ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CONSUMIDORES/CLIENTES ...................................... 26
10. ANÁLISE CONCORRENCIAL .................................................................................. 28
11. BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS................................................... 31
11.1. Definição .............................................................................................. 31
11.2. Tabelas ................................................................................................. 32
11.2.1. Balanço..................................................................................................... 32
11.3. Demonstração de Resultados ................................................................ 35
12. CLASSE 4 – INVESTIMENTOS ............................................................................... 37
12.1. 43 Activos Fixos Tangíveis ..................................................................... 37
12.2. Descrição da Tabela do Activos Fixos Tangíveis – Conta 43 .................... 44
12.3. Conta 44 - Activos Intangíveis ............................................................... 51
12.4. Descrição das Tabelas dos Activos Fixos Intangíveis – Conta 44 ............. 55
13. CLASSE 6 - GASTOS (CUSTOS E PERDAS) .............................................................. 59
13.1. Conta 62 – Fornecimento e serviços externos ........................................ 59
13.1.1. Conta 621 – Subcontratos ....................................................................... 60
3
4. 13.1.2. Conta 622 – Serviços Especializados........................................................ 61
13.1.3. Conta 623 – Materiais.............................................................................. 64
13.1.4. Conta 624 – Energia e Fluidos.................................................................. 64
13.1.5. Conta 625 – Deslocações, estadas e transportes .................................... 64
13.1.6. Conta 626 – Serviços diversos ................................................................. 65
13.2. Descrição das Tabelas de Fornecimentos e Serviços Externos – Conta 6267
13.3. Conta 63 – Gastos com pessoal ............................................................. 74
13.4. Descrição das Tabelas de gastos com Pessoal – Conta 63 ....................... 77
CONCLUSÃO................................................................................................................ 84
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................. 84
NETGRAFIA ................................................................................................................. 86
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5. INTRODUÇÃO
“O empreendorismo é uma revelação silenciosa, que será para o século XXI mais
do que a Revolução Industrial foi para o século XX.”
Timmons, 1990
Já na década de 90, Jeffry Timmons resumiu numa frase a importância que tem o
empreendorismo e o impacto que irá ter na nossa sociedade. Empreender é um dado
pouco adquirido pelos portugueses, muito devido ao medo que existe em arriscar criar
um novo negócio, que proporcione inovação e crescimento económico.
Neste intuito realizamos este trabalho que, além constar do programa das
disciplinas de Contabilidade de Gestão e Comportamento Organizacional, também tem
como objectivo trazer inovação a uma zona que necessita de desenvolvimento para
sustentar o crescimento que tem tido ao longo dos anos. Falamos da Região Autónoma
dos Açores, mais propriamente da cidade de Ponta Delgada, na ilha de S.Miguel.
O nosso plano de empreendorismo insere-se na distribuição e traz um novo
conceito desta área para os açorianos, mas também pretende satisfazer necessidades
latentes e trazer conforto a estes.
A estrutura do trabalho conta também com a parte contabilística da empresa
onde calculamos e tabelamos gastos e investimentos necessários para a criação da
empresa
5
6. 1. DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Actividade:
Loja de conveniência com entrega ao domicílio
Nome:
Chê D’Fome
Logótipo
Criamos um logótipo que pretende transmitir uma imagem nova, com um tom
humorístico utilizando uma personagem mítica dos videojogos, “Packman”. A
personagem devora o nome da empresa demonstra não só o cariz da nossa empresa,
como a ambição e vontade de vencer no mercado em que nos inserimos, sem esquecer,
como já tínhamos referido, o tom humorístico e emotivo.
Localização:
Ponte Delgada – Açores
6
7. Descrição
É um estabelecimento de distribuição que faz chegar produtos, normalmente,
presentes nos supermercados casuais, entre as 20h00 e as 04h00 que faz entregas ao
domicílio (não gratuito).
Factor de inovação
A empresa que pretendemos criar tem um formato completamente inovativo,
trazendo um novo conceito de lojas de distribuição ao domicílio. Os horários fora do
expediente e a gama disponível nestes são claramente um avanço para o conforto dos
ponta-delgadenses e consequentemente para o aumento do nível de vida neste concelho.
Objectivos:
- Satisfazer necessidade de adquirir produtos em horário não conveniente;
- Oferecer um serviço rápido e cómodo aos consumidores mais ocupados, isto é,
sem tempo de fazer compras ou refeição;
- Rentabilizar a empresa aproveitando um horário pós-laboral;
Pontos positivos:
- Possibilidade de fazer compras on-line e por telefone com entrega ao domicílio;
- Refeições quentes a qualquer hora;
- Desocupar o dia-a-dia do cliente;
- Não existe necessidade de utilizar automóveis para deslocação, poupando em
combustíveis, evitando procura de estacionamento e trânsito.
- Vasta gama de produtos oferecidos;
- Refeições com entrega e preparação rápida.
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8. Pontos Negativos
- Preço (mais elevado pois serão praticados os preços das lojas de conveniência),
- Serviço ao domicílio pago;
- Ementa reduzida basicamente a comida fast-food;
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9. 2. ESTRUTURA E FUNÇÕES NA EMPRESA
A empresa “Chê d’Fome” tem uma estrutura baseada na centralização e
informalidade, logo trata-se de uma estrutura simples. Organização ou autoridade
centralizada no director/dono. É característico de pequenas empresas ou de empresas
em fases iniciais de crescimento.
Esta estrutura apresenta vantagens pois director/dono controla o
desenvolvimento inicial do novo negócio e também é flexível, pois qualquer membro da
empresa tem que ser capaz de realizar qualquer tarefa, isto obviamente na fase inicial. E
como todas as estruturas existem desvantagens que poderão ser encontradas logo no
topo, pois se o director/dono pode não tiver conhecimento especializado em todas as
áreas necessárias poderá ser muito negativo para empresa e gerar desorganização e
descoordenação. Outro ponto negativo desta estrutura é que torna-se impraticável
quando a dimensão aumenta.
Sendo assim, e após a escolha desta estrutura, decidimos criar e distribuir os
seguintes cargos:
Director/Dono
Coordena as equipas em horários e em funções;
Toma as decisões finais de qualquer problema existente na empresa;
Gere os stocks;
Decide o tipo de comunicação da empresa;
Responsável pelos recursos humanos;
Tem que ser capaz e mentalizar-se que terá que realizar qualquer tipo de função,
desde atendimento ao cliente até distribuição, caso seja desnecessário;
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10. Distribuidores/Telefonistas
São os subordinados do dono da empresa, isto é, acartam ordens do seu
superior;
Terão que ser capazes de realizar distribuição e atender ao público;
Comunicam ao seu superior qualquer escassez de produtos em stock, para que
este possa fazer os pedidos de reposição;
Responsáveis pela manutenção dos automóveis da empresa;
Contabilista
Não faz parte dos quadros da empresa, é subcontratado prestando serviços à
empresa;
Responsável pelo balanço e demonstração de resultados da empresa;
Realiza o relatório de contas;
Trabalha a parte fiscal da empresa;
Empregado de limpeza
Presta serviços à empresa, é subcontratado;
Encarregue das limpezas dos escritórios, armazém e automóveis;
Assegura as condições de higiene necessárias a um ambiente de trabalho
agradável para os colaboradores;
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11. Aquando a criação da empresa irá existir 3 funcionários, além do director. Estes 3
funcionários irão ser distribuidores/telefonistas que se vão distribuir de forma a que
exista 2 indivíduos em activo todos os dias, para possamos satisfazer as necessidades dos
nossos clientes. Nomeemos o director como A e os outros colaboradores como B,C e D. O
horário irá ser distribuído da segundo a seguinte tabela:
SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO DOMINGO
A A B B A A B
SEMANA 1
C C D D C C D
B B A A B B A
SEMANA 2
D D C C D D C
Com esta distribuição horária semanal tentamos que exista duas equipas (A +C e
B+D) para que se conheçam melhor e sejam mais eficientes e eficazes. Esta estratégia que
está sujeita a alterações caso as equipas não funcionem, algo que está a cargo do director
decidir.
Outro objectivo desta organização é que estes gozem 3 e 4 dias de folga por
semana, isto alternadamente, o que possibilita uma maior predisposição por parte dos
trabalhadores para realizarem os seus deveres para com empresa. Outra vantagem é o
facto de as renumerações serem mais baixas pois a carga horária será inferior às 40 horas
por semana.
Caso exista crescimento de negócio inesperado da nossa empresa, a nível de
mercado, terá que estar preparada para modificar a estrutura de forma a poder acolher
mais colaboradores, caso seja necessário. Os horários também terão que ser modificados.
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12. 3. CULTURA DA EMPRESA
3.1. Tipo de Cultura
A definição do tipo de cultura da nossa empresa basear-se-á fundamentalmente
na estrutura que definimos para a mesma.
Sabemos que a estrutura da empresa é centralizada no dono, mas também é
flexível e inovadora. Atendendo a estas características podemos classificar a nossa
empresa como sendo Grupal (ou Clã) e Inovadora (ou Adaptativa). O organicismo é um
ponto semelhante nestes dois tipos de cultura, mas consideramos a empresa inserida no
tipo Grupal pois tem orientação interna, permite a participação dos membros da
organização, ajusta-se a envolventes de rápida mudança, preocupa-se em que aja laços
de ligação entre os membros e sabemos que a satisfação das necessidades dos membros
da organização como caminho para o sucesso. Por outro lado é Inovadora porque
também não deixa de ser orientada para o exterior, isto é, valoriza e sublinha o meio
envolvente e transforma os inputs absorvidos do exterior em respostas e soluções
organizacionais e claro é inovadora, pois é um dos nossos principais valores a cumprir na
criação da empresa deste género.
O crescimento da empresa poderá, tal como no caso da estrutura, influenciar a
mudança de cultura, bem como o aumento de notoriedade. É exigida preparação para
que não seja apanhada desprevenida. Por exemplo, poderá que se virar mais para o
exterior para ter uma melhor capacidade de resposta.
3.2. Níveis de Cultura
Considerando os 5 níveis de cultura existentes dentro das empresas, começamos
por definir que individualmente os colaboradores da nossa empresa irão ser mentalizados
que terão que ser flexíveis e ter algum espírito de sacrifício. Pois serão recompensados
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13. pela flexibilidade do patrão e no à vontade que irão ter na empresa. No nível de grupal
terão que estar mentalizados em trabalhar em pares, e esses têm que funcionar como
um, para que aja uma boa produtividade. Organizacionalmente, a cultura da empresa
baseia-se no trabalho de grupo e espírito de sacrifício e posteriormente por recompensas
emocionais. No nível nacional, sabemos em que estamos em Portugal, logo obviamente
por aí nos regemos e que abrange uma cultura mais específica da região, com maior
relacionamento e confiança entre pessoas para tentar “quebrar o gelo” que muitas vezes
existe em empresas que têm que prestar um serviço temporizado, cansativo e stressante.
A teoria nem sempre se aplica à prática, por isso é necessário avaliar se os níveis
de cultura estão bem aplicados e se são os melhores, com uma certa frequência e sempre
exista alterações significativas na empresa, como por exemplo colaboradores
inexperientes.
3.3. Missão e Valores
A missão da empresa é satisfazer as necessidades dos consumidores através de
uma excelente qualidade de serviço e capacidade de resposta inigualável. Procurando por
fases a construção de uma empresa forte e inovadora a Chê D’Fome quer proporcionar ao
consumidor uma incomparável qualidade de serviços.
Os valores da empresa está assente essencialmente sobre a inovação em todos
os aspectos, desde o tecnológico até ao sociológico, mas também sobre um serviço
prestado com eficácia e eficiência, e assim conseguir garantir satisfação quer
exteriormente, quer interiormente
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14. 4. MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NA EMPRESA
A Chê D’Fome trata-se de uma microempresa, pois conta somente com 4
colaboradores. Obviamente que para o melhor funcionamento desta será necessário
manter os funcionários devidamente motivados e satisfeitos. Para este efeito recorremos
às teorias da motivação. Após uma breve análise da estrutura e cultura da empresa,
encontramos a teoria adequada: Teoria Bifactorial, de Frederick Herzberg.
Esta defende que os colaboradores para se sentirem totalmente motivados terão
que satisfazer dois tipos de necessidades: motivadoras e as higiénicas.
As primeiras são extrínsecas à empresa e apresentam um padrão claro que
envolve realização pessoal, o reconhecimento, um trabalho desafiante, variado e
interessante. Estas favorecem atitudes positivas.
Por factores higiénicos entende-se o ambiente de trabalho. Este envolve relações
com chefe e colegas, supervisão técnica e condições de trabalho. São considerados
insuficientes para uma relação positiva com o trabalho, os seja, estes factores, estando
presentes, evitam as atitudes negativas mas não provocam atitudes positivas.
Esta teoria irá beneficiar a nossa empresa pela constatação que as atitudes
positivas e negativas não seguem o mesmo percurso e para que isto aconteça não
devemos só mudar as condições de trabalho, mas o trabalho em si.
A segunda maior contribuição, diz respeito, à distinção entre enriquecimento e
alargamento da função. O enriquecimento é conferir uma maior responsabilidade ao
colaborador, pois na nossa estrutura, a nível vertical, damos-lhe grande poder de decisão
no trabalho executado, isto é, como fazê-lo e em como organizá-lo. O alargamento é
aumentar o número de tarefas e desafios ao colaborado, aumentando-lhe a carga a nível
horizontal. Na nossa empresa o colaborador terá que lutar contra o tempo. A rapidez e
variedade de serviço motivá-lo-á.
14
15. Motivação e satisfação não andam sempre de “braço dado”. Um indivíduo pode
estar satisfeito sem estar motivado (Ex: usa automóvel da empresa para fins pessoais –
satisfeito mas não motivado).
A Satisfação diz respeito às avaliações ou afectos sobre objectos, condições ou
resultados. E para isso a nossa empresa age estrategicamente neste aspecto pois quer
interiorizar nos seus colaboradores a ideia de obter resultados para fazer crescer a
empresa e assim mantê-los satisfeitos. Também não esquecer as condições que lhes
favorecemos.
É necessária a empresa estar preparada para responder á falta de motivação ou
satisfação. Sendo assim pretendemos realizar reuniões de grupo frequentes para analisar
em pontos motivacionais e satisfatórios teremos que evoluir ou melhorar.
15
16. 5. RESPONSABILIDADE SOCIAL
A Responsabilidade Social é uma acção que é esquecida por muitas pequenas e
médias empresas em Portugal, mas pretendemos que a nossa empresa, que apesar de ser
uma micro empresa, vá contra essa tendência. Realizamos algumas propostas, mas é
preciso que exista “olho-vivo” para outras causas e problemas existentes no meio onde
nos inserimos, para consigamos dar uma resposta positiva e criar sempre a melhor
imagem da “Chê D’Fome” na ilha de S.Miguel, e até mesmo sermos um exemplo no
Açores.
5.1. Causas Sociais
A sociedade onde nos inserimos tem que ser valorizada e ajudada pela nossa
empresa. Queremos mostrar que estamos preocupados com os problemas sociais e para
isso propomos:
5.1.1. Emprego
A Divisão dos Programas para o Emprego do Governo Regional dos Açores, através
dos diversos programas existentes, procura estimular e tornar mais fácil o acesso ao
emprego, nomeadamente por parte daqueles que dada a sua desvantagem relativa, têm
maior dificuldade em aceder ao mercado de trabalho: jovens à procura do primeiro
emprego, desempregados de longa duração, pessoas portadoras de deficiência e pessoas
em situação de desvantagem social.
Instruindo, analisando e acompanhando os processos de concessão de subsídios
para a criação, manutenção e recuperação de postos de trabalho, de concessão de apoios
relativos à inserção de deficientes no mercado de trabalho, actuando junto das entidades
empregadoras no sentido de dinamizar o estudo de projectos e a realização de
empreendimentos de que resulte a criação de postos de trabalho.
16
17. Assim a nossa empresa poderá se destacar através da inscrição neste projecto,
mostrando-se interessada pelo desenvolvimento singular e colectivo dos habitantes desta
cidade e também da região.
5.1.2. Facilidades para idosos
Devido ao envelhecimento da população, sabemos que iremos atingir muitos
idosos que já não são totalmente capazes de realizarem tarefas normais do dia-a-dia das
de faixas etárias mais jovens.
Prestaremos um serviço útil aos idosos, pois evita que estes tenham que se
deslocar para efectuar compras, mas também iremos oferecer o transporte dos produtos
ao domicílio para aqueles que situem numa faixa etária superior aos 60 anos.
5.2. Ambiente
O ambiente é uma preocupação da nossa empresa. E como empresa com
características ambientalistas propomos:
5.2.1. Emissões de gases poluentes (redução)
As fontes dos diversos poluentes, bem como os efeitos que cada um dos
poluentes origina são bastante diferentes. As diferentes características começam logo
pelos diferentes modos como são gerados os poluentes. Assim é possível à partida
distinguir dois tipos de poluentes:
- Poluentes Primários: são aqueles que são emitidos directamente pelas fontes
para a atmosfera, sendo expelidos directamente por estas (p. ex. os gases que provêm do
tubo de escape de um veiculo automóvel ou de uma chaminé de uma fábrica).
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18. - Poluentes Secundários: os que resultam de reacções químicas que ocorrem na
atmosfera e onde participam alguns poluentes primários.
Este tipo de preocupação é primária na nossa empresa e tendo isso em conta,
bem como o problema da escassez de recursos petrolíferos, adquirimos automóveis com
baixos níveis de emissões de CO2 também com um consumo bastante reduzido.
5.2.2. Reciclagem
A reciclagem estará presente na nossa empresa. Dentro da empresa irá ser
implementada a ideia de reciclar e reutilizar os produtos considerados desperdícios.
Através da colocação de cartazes alusivos ao tema e também de recipientes próprios para
proceder à separação de resíduos pensamos que iremos sensibilizar os nossos
colaboradores e clientes para este tipo de acções.
As embalagens da nossa empresa também seguirão o conceito de reciclagem.
Aquando o transporte será introduzidas informações para que os clientes saibam o que
fazer com os sacos do transporte e também com as embalagens dos produtos após a sua
utilização e também com o fim de sensibilizar estes para a reciclagem.
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19. 6. ANÁLISE MACRO AMBIENTAL
A Ilha de S. Miguel foi (re) descoberta
entre 1426 e 1439. O seu povoamento iniciou
iniciou-se
em 1439, quando o Infante D. Henrique, por Carta
Carta-
Régia, autorizou a instalação de colonos oriundos
principalmente da Estremad
Estremadura, do Alto Alentejo,
do Algarve e da Madeira. Alguns estrangeiros
também se instalaram, nomeadamente Franceses,
e minorias culturais como judeus e mouros. A
posição geográfica e a fertilidade dos solos Brasão de Ponta Delgada
permitiram um rápido desenvolvimento
económico, baseado no sector primário, voltado para o abastecimento das guarnições
ado
militares portuguesas no Norte de África e na produção de açúcar e de urzela, um corante
exportado para a Flandres.
Ponta Delgada é uma cidade portuguesa na
ilha de São Miguel, na Região Autónoma dos
Açores. Possui cerca de 46 102 (no perímetro
urbano) e 20 113 habitantes nas três freguesias
principalmente inseridas na parte central da cidade:
São Pedro, São Sebastião, São José. É a capital
administrativa do Arquipélago desde que os
distritos foram extintos, por volta de 1976
itos
(conjuntamente com Angra do Heroísmo (sede de
Mapa das Freguesias do Concelho
diocese) e Horta, onde se sedia o Parlamento de Ponta Delgada
regional).
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20. É sede de um município com 231,90 km² de área e 64 092 habitantes (2008),
subdividido em 24 freguesias. O município é limitado a leste pelos municípios da Ribeira
Grande e da Lagoa e tem costa no oceano Atlântico a norte, sul e oeste.
Ponta Delgada tem como freguesias: Mosteiros, Ginetes, Bretenha, Sete Cidades,
Remédios, Santa Bárbara, Santo António, Capelas, Candelária, Feteiras, Relvas, Covoada,
Arrifes, São Vicente, Ferreira, Fenais da Luz, Fajã de Cima, Fajã de Baixo, Ponta Delgada,
São Pedro, São José, São Roque,«e Livramento
A cidade de Ponta Delgada é dona de uma rica história e de um encantador
património construído, rodeado pela esplêndida natureza da Ilha de São Miguel, que
delicia quem a contempla a todo o momento.
Foi no século XIX que Ponta Delgada granjeou o maior sucesso e prosperidade,
tornando-se mesmo numa das principais e mais ricas cidades do País, sobretudo devido à
forte exportação de citrinos, à indústria piscatória e à fixação de muitos comerciantes
estrangeiros. Esta herança é hoje visível no aspecto colonial e Romântico da cidade, tão
típico deste período, concedendo-lhe um ambiente encantador. Hoje em dia, pela cidade
respira-se história, quer pelos seus ambientes cosmopolita, pelos seus românticos jardins,
pelas suas ruas apertadas e calcetadas, ou pelos vários palacetes espalhados pela região
que demonstram o poderio económico de outros tempos, graças à fertilidade dos solos e
ao furor mercantil.
A cidade apresenta hoje uma crescente oferta de serviços, animação e
actividades com espaços comerciais, teatros, cinemas, locais de diversão nocturna, e a
renovada Marina com as suas piscinas e os espaços de lazer. Apresenta também espaços
antigos e sempre tão aprazíveis como o Jardim António Borges, ou interessantes como o
excelente Museu Carlos Machado, instalado no antigo mosteiro de Santo André.
Sendo que o nosso negócio não irá abranger todas as freguesias de Ponta
Delgada devido a sua distância para com a nossa sede. Por exemplo, a nossa sede irá ser
instalada em Ponta Delgada e não teríamos meios suficientes para satisfazer possíveis
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21. clientes em Sete Cidades. Sendo assim, o nosso negócio terá como objectivo satisfazer as
necessidades dos clientes e que a nossa duração de entrega não seja mais do que 15/20
minutos. Ou seja, o nosso negócio irá ter funcionamento em Ponta Delgada, Livramento,
São Roque, Fajã de Baixo, Fajã de Cima, São Pedro, São José, Fenais da luz, São Vicente
Ferreira, Arrifes, Covoada, Relva e Capelas.
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22. 7. ANÁLISE SWOT
Forças
• Conveniência para os clientes que têm pouco tempo para realizar compras;
• Gama alargada de produtos;
• Rapidez do serviço prestado;
• Serviço simples e prático;
• Possibilidade de realizar compras on-line, que é um mercado pouco
desenvolvido e explorado em Ponta-Delgada;
• Ideia completamente inovadora.
•
Fraquezas
• Preços das lojas de conveniência são caros;
• Taxa exercida pela entrega poderá ser um entrave;
• Poderá ser difícil satisfazer um grande número de clientes com rapidez;
• Não existe uma presença física da empresa.
Oportunidades
• O mercado pós-laboral, na ilha de S.Miguel, necessita de ser preenchido;
• Apoios a jovens empreendedores na Região Autónoma dos Açores;
• Existência de universidades e escolas superiores, pois os estudantes
recorrem muito a este tipo de serviços (ex. "Fora D'Horas");
22
23. • Clientes comunicam através do marketing boca-a-boca as qualidades da
empresa com alguma facilidade;
Ameaças
• Limitação geográfica;
• Diversos tipos de restauração existentes que cozinham refeições fast-food;
• Má aceitação deste tipo de negócio, que apesar de inovador, poderá ser
estranho para os consumidores.
23
24. 8. ANÁLISE PEST
Político-Legais
• Apoios do Governo Regional ao empreendorismo jovem. Estes conseguem
cobrir até 85% do total dos gastos realizados pelo empreendedores. Para
conseguir estes financiamentos o projecto deverá ser entregue a
candidatura e o projecto a realizar á Secretaria Regional do Comércio, que
caso este seja viável e esteja devidamente justificado, será aprovado e
financiado.
• Os Açores são geridos por um Governo Autónomo, que está entregue ao
PS;
Económicas
• Preços e taxas reduzidas em relação ao resto de Portugal, devido às
estratégias de fixação utilizadas pelo Governo Regional;
• Existência de variados tipos de distribuição, de realçar a existência de um
shopping: "Parque Atlântico";
• Rendimentos bastante favorecidos para residentes;
Sociais
• Crescente envelhecimento da população;
• Sistema educativo evoluído, existindo Universidades ou Escolas de Ensino
Superior na ilha;
• População em decréscimo continuado e sustentado;
• Habitantes locais repartem a maioria do seu rendimento pela restauração
(cafés e restaurantes) e em lojas de produtos alimentares
(supermercados);
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25. Tecnológicas
• Desenvolvidos a nível informático;
• Presença de rede de banda larga;
• Existência de wireless gratuita;
• Rápido crescimento de pessoas com computador na sua residência;
• Grande investimento por parte do governo em desenvolvimento
tecnológico e em tornar acessíveis os novos meios de comunicação aos
utentes menos favorecidos;
25
26. 9. ANÁLISE E DESCRIÇÃO DOS CONSUMIDORES/CLIENTES
Os nossos possíveis ou futuros consumidores são habitantes de 3 Freguesias (São
José, São Roque e São Sebastião) que constituem o concelho de Ponta Delgada. No seu
conjunto formando um total de 20113 habitantes situados numa área de 5387,6 km2.
Pertencem a uma faixa etária entre os 16 e os 75 anos pertencentes à classe A, B, C1 e C2.
Pertencem a uma zona urbana e desenvolvida, trata-se da maior cidade existente
nos Açores e com características e estruturas que mostrando uma evolução desnivelada
em relação à outras cidades da Ilha e da Região Autónoma dos Açores. Assim sendo,
podemos argumentar que os ponta-delgadenses possuem uma mentalidade algo
diferenciada e que nos poderá dar uma maior facilidade em penetrarmo-nos no mercado
que pretendemos inserir.
Trata-se de uma cidade com uma economia estável e favorecida. Sendo seus
habitantes bastante favorecidos economicamente têm hábito de consumo que envolvem
custos altos, como a recurso a restaurantes e a serviços que de entrega ao domicílio.
A cidade de Ponta Delgada conta com estabelecimentos universitários, a
Universidade dos Açores e Escola Superior de Enfermagem de Ponta Delgada, que
apontam para um segmento de estudantes a atingir. Estes recorrem muito a serviços
nocturnos, mesmo para alimentação, e que facilitem a sua vida, visto que a vida fora do
seu agregado familiar é um problema para a maioria destes estudantes que provêm de
outras ilhas e de Portugal Continental. Podemos comprovar a existência de uma grande
participação deste tipo de consumidores neste segmento de mercado através da
comparação do negócio da “Fora d’Horas”, empresa com características semelhantes ao
nosso negócio que está sediada em Matosinhos e beneficia das compras de estudantes a
residir na área com necessidades semelhantes às que prevemos na nossa empresa em
Ponta Delgada.
26
27. Como outra cidade de grandes proporções, entre os habitantes, que se encontram
no activo, existe o stress diário e escassez no tempo para realizar tarefas domésticas,
recorrendo muito aos serviços de entrega ao domicílio e take-away de produtos de
alimentares. Mais uma características do nosso target que temos que conquistar, pois
vamos possuir características que permitem satisfazer as necessidades destes.
Tratando-se de uma cidade bastante desenvolvida, já existem empresas que
conseguem competir no horário de funcionamento da nossa empresa. Como exemplos
claros temos a Mac Donald’s, Burger King e Telepizza. A existência destes
estabelecimentos e de outros idênticos confirma que os nossos clientes sentem a
necessidade (e já a adquiriram) de procurar satisfazer necessidades básicas (alimentação)
em horários pós-laborais e nocturnos, sendo uma vantagem competitiva a não existência
de estabelecimentos que funcionem após as 00h.
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28. 10.ANÁLISE CONCORRENCIAL
Entregas
Concorrente Horário* ao Actividade Descrição da Actividade
domicílio
0h00 Especializada na venda de pizzas, mas
com uma ementa relativamente vasta.
Telepizza às Sim Restauração Forte no serviço de entregas ao
domicílio, sendo este um dos pontos
23h00
mais fortes da empresa.
Especializada em fast-food, mais
propriamente nos hambúrgueres, mas
0h00 não esquecer a sua vasta gama de
produtos.
Burger King às Não Restauração
Não interfere com sector da
23h00 distribuição ao domicílio, mas forte na
área da alimentação, com boa
Qualidade vs. Preço.
0h00 Restaurante de características idênticas
ao da “Burger King” mas pontua mais na
MacDonald’s às Não Restauração notoriedade, horário (mais extenso) e
preços mais baixos. Não possui serviço
00h00
de entrega ao domicílio.
28
29. Tem conceito diferente dos
restaurantes de fast-food casuais. Trata-
21h00 se de uma roulote. Tem como ponto
Lua forte o seu horário, notoriedade
às Não Restauração
Cheia (concedida na sua maioria pelos
05h00 habitantes locais) e preços acessíveis.
São um dos nossos concorrentes
directos em horário.
Trata-se de uma loja de conveniência
situada dentro de uma bomba
08h00 gasolineira da Galp. Abrange uma vasta
Loja de gama de produtos, sendo este, não só
Tangerina/Galp às Não
Conveniência outro dos nossos concorrentes directos
06h00 em horário, mas também,
relativamente aos produtos que
vendem.
Falamos dos restaurantes, cafés e
snack-bares situados na cidade de
11h00 Ponta Delgada. A diversidade da
Restaurantes,
Cafés e Snack- às Não Restauração ementa, proximidade dos clientes e
factor lazer são os pontos mais forte
Bares destes estabelecimentos com cariz
23h00
social. Não fazem entregas ao domicílio,
mas muitos possuem serviço take-away.
29
30. Os bares tratam-se das maiores
referências, em termos de
estabelecimentos, de características
21h00 sociais. Os horários nocturnos são um
Bares às Não Lazer dos seus pontos a ter em consideração
enquanto concorrente. Vendem com
04h00 mais frequência bebidas diversas, desde
alcoólicas até refrigerantes, mas muitos
possuem uma vasta ementa de
refeições fast-food.
*inclui-se o horário de entregas ao domicílio
30
31. 11.BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
11.1. Definição
O Balanço não é mais do que uma “fotografia” instantânea do valor patrimonial
de uma empresa numa determinada data. Por outras palavras, o Balanço apresenta
aquilo que a empresa tem e que pode utilizar na sua actividade, e aquilo que a
empresa deve num determinado momento; a diferença entre o que a empresa tem e o
que deve representa o seu valor. Aquilo que a empresa tem é dado o nome de Passivo;
a diferença entre o Activo e o Passivo, ou seja o valor da empresa, é dado o nome de
Capital Próprio.
Graficamente, o Balanço é representado num mapa com dois lados: do lado
esquerdo é representado o Activo e do lado direito é representado o Passivo e o
Capital Próprio.
A Demonstração de Resultados é um documento contabilístico que fornece um
resumo financeiro dos resultados das operações financeiras da empresa durante um
determinado período específico, o qual pretende retratar os proveitos e custos desse
mesmo período de exercício. Em suma, trata-se de um mapa financeiro que permite a
avaliação do desempenho da empresa no ano e face ao ano anterior. Ao somatório da
facturação do período, isto é, ao valor total das vendas do período, e de outros eventuais
proveitos, relativos ao mesmo período, subtraem-se todos os custos imputáveis ao
mesmo período. Assim, o saldo final desta aritmética contabilística é o Resultado Líquido
do Exercício, no caso de se terem também deduzido os custos com os impostos.
Normalmente, a demonstração do resultado cobre o período de um ano, encerrado
numa data específica, geralmente o dia 31 de Dezembro do ano de calendário. Algumas
grandes empresas, no entanto, podem operar com um ciclo financeiro de 12 meses, ou ano
fiscal, que se encerra numa outra data, diferente de 31 de Dezembro.
31
32. 11.2. Tabelas
11.2.1. Balanço
Nesta tabela, como no ponto anterior foi explicado, encontram-se presentes os
valores encontrados e necessários para realizar o balanço da empresa. Encontra-se o
valor total dos activos fixos tangíveis e intangíveis nas contas 43 e 44, respectivamente.
32
33. Datas
Rubricas
31.12.2010
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis 27.517,45 €
Propriedade de investimentos
Goodwill
Activos intangíveis 1.633,40 €
Activos Biológicos
Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial
Participações financeiras - Outros Métodos
Accionistas/sócios
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
29.150,85 €
Activo Corrente
Inventários
Activos Biológicos
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos finaceiros
Activos nao correntes detidos para venda
Caixa e depositos bancarios
Total do activo
33
34. CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajustamento em activos financeiros
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio
Resultado liquido do período
Interesses minoritários
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Provisões
Financiamentos obtidos
Responsabilidades por beneficios pós-emprego
Passivos por impostos diferidos
Outras contas a pagar
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
Total de passivo
Total do capital próprio e do passivo
34
35. 11.3. Demonstração de Resultados
Nesta tabela dá a percepção da totalidade da conta 62 (Fornecimentos Serviços
Externos) e da conta 63 (Gastos com Pessoal) e dos valores provenientes do balanço.
Assim como o total dos activos e o resultado operacional, que é a soma do total dos
fornecimentos e serviços externos e gastos com pessoal.
35
36. DEMONSTRAÇÃO (INDIVIDUAL/CONSOLIDADE) DOS RESULTADOS
POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM
31-12-2010
Períodos
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
N N-1
Vendas e serviços prestados
Subsídios à exploração
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e
empreendimentos conjuntos
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos 87.623,25
Gastos com pessoal 67.697,50 €
Imparidades de inventários (perdas/reversões)
Imparidades de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Imparidade de investimentos não
depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)
Aumentos/Reduções de justo valor
Outros rendimentos e ganhos
Outrso gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos de
financiamento e impostos 155.320,75 0,00
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 29.150,85
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)
Resultado Operacional (antes de gastos de
financiamento e impostos) 184.471,60 0,00
Juros e rendimentos similares obtidos
Jurros e gastos similares suportados
Resultado antes de impostos 184.471,60 0,00
Imposto sobre rendimento do período
Resultado liquido do período 184.471,60 0,00
Resultado das actividades descontinuadas (liquido de
impostos) incluido no resultado liquído do periodo
Resultado liquiído do período atribuível a: (2)
Detentores de Capital da empresa-mãe
Interesses minoritários
0,00 0,00
Resultado por acção básico
36
37. 12.CLASSE 4 – INVESTIMENTOS
As contas, respectivas à classe 4 do SNC, que descrevemos em seguida são aquelas
respeitantes aos investimentos realizados em activos tangíveis e intangíveis. Estão
transcritas as contas que utilizamos para que se possa entender o porquê das utilizar.
Em termos da classe 4 do SNC, podemos compreender 6 partes, sendo estas:
41 Investimentos Financeiros
42 Propriedades de Investimento
43 Activos Fixos Tangíveis
44 Activos Intangíveis
45 Investimentos em curso
46 Activos não correntes detidos para venda
Para esta parte do trabalho iremos apenas concentramo-nos em duas contas,
sendo estes os Activos Fixos tangíveis e Intangíveis (Conta 43 e 44).
12.1. 43 Activos Fixos Tangíveis
Activo Fixo tangível é aquele que possui um carácter permanente de uma
empresa, como por exemplo, terrenos, edifícios e equipamento, etc. e faz parte da
rubrica do activo do balanço. São móveis ou imóveis com carácter de permanência
superior a um ano.
A conta 43 possui as seguintes subcontas:
431 – Terrenos e recursos naturais
432 – Edifícios e outras construções
433 – Equipamento Básico
37
38. 434 – Equipamento de transporte
435 – Equipamento administrativo
436 – Equipamentos biológicos
437 – Outros activos fixos tangíveis
438 – Depreciações acumuladas
439 – Perdas por imparidade acumuladas
Conta 432 – Edifícios e outras construções
Respeita aos edifícios fabris comerciais, administrativos e sociais (refeitórios,
postos médicos, instalações desportivas e culturais para os colaboradores, etc.)
Refere-se também a outras construções, tais como muros, silos, parques,
albufeiras, canis, estradas e arruamentos, vias-férreas internas, pistas de aviação, cais e
docas.
As entidades poderão subdividir esta conta por tipo de imóvel e cada imóvel por
um componente.
Conta 433 – Equipamento básico
Trata-se do conjunto de instrumentos, máquinas, instalações e outros bens com
os quais se realiza a extracção, transformação e elaboração dos produtos ou a prestação
dos serviços.
Quando o objecto da entidade respeite a actividades de transportes ou de
serviços administrativos, devem ser incluídos nesta conta os equipamentos dessas
naturezas afectos a essas actividades. Por exemplo, numa entidade que presta serviços de
38
39. transporte para terceiros, os veículos afectos a essa actividade são incluídos nesta conta,
sendo os demais incluídos na conta 434.
Dada a sua importância, esta conta é, normalmente, subdivida em subcontas por
tipo de bens, localização, etc.
Conta 434 – Equipamento de transporte
Nesta conta incluem-se todos os equipamentos de transporte (veículos, barcos,
aviões, comboios, empilhadores, guindastes e outros) que não se destinem a venda e que
não pertençam a entidades do sector dos transportes.
Esta conta deve ser subdividida por classe de equipamento, podendo ainda ser
subdividida de acordo com a organização da entidade.
Conta 435 – Equipamento Administrativo
Esta conta inclui o mobiliário da entidade, os artigos de conforto e decoração
(candeeiros, tapetes, alcatifas, objectos decorativos, etc.), equipamento de escritório
(computadores, impressoras, fotocopiadoras, calculadoras, faxes, etc.) e equipamento
social (equipamento de cozinhas, cantinas e refeitórios, postos médicos, instalações
desportivas e culturais, etc.).
Esta conta é normalmente subdividida por tipo de equipamento:
- Mobiliário e artigos de decoração;
- Equipamento de escritório e equipamento social.
Podem ainda ser subdivididas por localização, por área funcional da entidade,
etc.
39
40. Conta 438 – Depreciações acumuladas
Os terrenos não são depreciados. Os demais activos fixos tangíveis devem ser
depreciados.
Estas depreciações estão reproduzidas no Decreto Regulamentar nº 25/2009.
Depreciações
Os bens do activo fixo tangível têm normalmente, uma vida útil limitada e, por
isso, devem ser depreciados em função da sua utilização. Desta forma, estaremos a
correlacionar os gastos do uso de um activo com os rendimentos que ele gera. Os
terrenos têm uma vida ilimitada e, por isso, não são sujeitos a depreciação. No entanto,
os edifícios têm vida limitada e por isso, são activos depreciáveis para o cálculo das
depreciações terão que ser contemplados os seguintes aspectos:
- Depreciação por componentes;
- Quantia depreciável;
- Métodos de depreciação;
- Vida útil.
Depreciação por componentes
A NCRF 7 (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) requer a depreciação
por componentes para os activos compostos. Numa depreciação por componentes, cada
componente material de um activo com diferente vida útil ou diferente padrão de
depreciação é depreciado separadamente e o desembolso na substituição ou renovação
do componente é capitalizado.
Esta abordagem requer bom senso, isto é, devemos sempre considerar a relação
custo/beneficio. Só faz sentido usar uma abordagem por componentes quando a vida útil
40
41. de cada componente é significativamente diferente e quando o valor de cada um desses
componentes é significativo.
Quantia depreciável
A quantia depreciável de um activo é determinada após dedução do valor
residual do activo.
O valor residual é quantia líquida que a empresa espera obter por um activo no
fim da sua vida útil, após dedução dos custos esperados de alienação. Na prática, o valor
residual é muitas vezes insignificante ou de difícil quantificação, por isso, normalmente,
considera-se que o valor residual é zero. Em consequência, o valor depreciável
corresponde ao valor do activo fixo tangível.
No entanto, por vezes, o valor residual pode ser significativo:
Tomemos o caso das viaturas da nossa entidade (Chê D'Fome) adquirido com a
intenção de uso de 4 anos. O valor residual corresponde ao preço de venda estimado
após a utilização do activo. Neste caso, o valor depreciável será assim determinado
segundo o exemplo abaixo demonstrado:
Custo de aquisição da viatura 15.000,00€
Valor residual - 0,00€____
Valor depreciável 15.000,00€
A NRCF 7 requer a revisão do valor residual, pelo menos, no final de cada
exercício.
Métodos de depreciação
A depreciação foi objecto de um longo processo de debate entre os diversos
interessados na contabilidade, sendo apenas praticada a partir do inicio do sec. XX. Assim,
41
42. os contabilistas do sec. XX estudaram os diversos métodos de depreciação, de forma a
atribuir-se o dispêndio com o activo aos períodos de utilização do activo.
Presentemente, a investigação nesta área tem como objectivo identificar
métodos de depreciação que reflectiam de forma mais realista a contribuição do activo
num processo de geração de redito. O abandono da depreciação com base no custo
histórico é uma das possíveis soluções.
Segundo é a NCRF 7, a quantia depreciável do activo fixo tangível deve ser
imputada numa base sistemática durante a sua vida útil, devendo o método de
depreciação adoptado reflectir o modelo pelo qual os benefícios económicos do activo
são consumidos pela entidade.
Vários métodos de depreciação podem ser utilizados: o método da linha recta ou
das cotas constantes, o método do saldo decrescente, o método das unidades produzidas
e o método da horas de trabalho. A selecção do método é adoptar depende do modelo
esperados de benefícios económicos, sendo aplicado consistentemente, de período para
período, a menos que haja uma alteração no modelo esperado de consumo de benefícios
económicos provenientes do activo.
O método de depreciação deve ser revisto, pelo menos, no final de cada
exercício, uma vez que poderam existir alterações no modelo de consumo dos benefícios
económicos futuros. Caso ocorram alterações, aplicam-se as disposições da NCRF 4 para
alterações de estimativas contabilísticas.
No caso do nosso trabalho apenas utilizamos o seguinte método:
Método das quotas constantes ou linha recta - A depreciação em linha recta
resulta num débito constante durante a vida útil do activo. O encargo mensal de
depreciação será obtido pela divisão do valor do bem pelo número de anos de vida útil
estimada. Exemplo da nossa entidade:
42
43. Viatura com custo de 15 000 00€ e uma vida útil estimada de quatro anos. O
encardo anual de depreciação será:
15.000,000€
= 3.750,00€
4
Vida Útil
A vida útil é, segundo NCRF 7, o período durante o qual a entidade espera que
um activo esteja disponível para uso, ou o número de unidades de produção ou
semelhantes que se esperava obter do activo.
A vida económica é o período durante o qual um activo pode ser usado por uma
ou mais entidades.
A diferença entre a vida útil e a vida económica resulta de:
- Vida útil – utilização do activo por uma entidade;
- Vida económica – utilização do activo por uma ou mais entidades;
A estimativa de vida útil é uma questão de julgamento, baseado na experiência
da empresa com activos semelhantes. Na estimativa de vida útil de um activo devem ser
considerados:
a) A utilização esperada do activo;
b) O desgaste e ruptura fiscos esperados;
c) A obsolescência técnica;
d) Limites legais ou semelhantes sobre o uso do activo.
Tendo em conta a definição de vida útil, não se deverá estranhar que diferentes
entidades atribuam vida útil diferente a bens similares. Essas estimativas têm implícito o
período de tempo que cada entidade pensa utilizar o activo, podendo esse período de
tempo variar em função da estratégia de cada empresa a nível da renovação dos seus
equipamentos, política de manutenções e revisões, etc. Na mesma entidade poderemos
43
44. ter vida útil diferente para activos similares, em unidades operacionais distintas ou em
localizações distintas, por diferente estratégia de utilização do activo.
Retomemos o exemplo dado na quantia depreciável. A vida útil da viatura é de 4
anos. De notar que neste caso, existe um valor residual significativo, pelo que a
depreciação será assim calculada (pelo método de quotas constantes):
á . , €
Depreciação do exercício = = = 3.750,00€
Ú
A NCRF 7 requer a revisão da vida útil dos activos fixos tangíveis, pelo menos no
final de cada exercício. Eventuais alterações devem ser tratadas com alterações de
estimativas contabilísticas, sendo tratadas de acordo com a NCRF 4. Isso significa que o
gasto da depreciação do período corrente e futuros deve ser baseado na estimativa da
vida útil remanescente. De notar que não se deve proceder a correcções das
depreciações de anos anteriores, uma vez que elas foram determinadas com base na
melhor estimativa da vida útil dos bens. Essa estimativa foi, subsequentemente, alterado
alterada em função do progresso tecnológico ou outros factores.
12.2. Descrição da Tabela do Activos Fixos Tangíveis – Conta 43
Nas tabelas abaixo apresentadas encontram-se presentes os nossos activos fixos
tangíveis a sua vida útil, valor unitário e amortizações dos mesmos.
Optamos por adquiri duas viaturas, Smart ForTwo, de valor unitário de
15.000,00€ que com uma vida útil calculada de 4 anos encontra-se com o valor líquido a 0
no ano de 2013. Adquirimos também um ar condicionado, 2 arcas frigoríficas, um
frigorífico e uma placa de cerâmica que têm uma vida útil de 8 anos (12,5%/ano).
Achamos necessário também adquirir 4 telemóveis e 2 GPS, para melhor orientação dos
colaboradores desta empresa, que têm uma vida útil de 5 anos, chegando ao valor 0 no
ano de 2014. Para melhor organização do local de trabalho foram comprados 2 armários
44
45. sem portas, um armário com portas, quatro estantes de parede com uma vida útil de 8
anos, para decoração foram adquiridos um quadro e 2 candeeiros com vida útil igual à
dos anteriores. Por último foi adquirido um computador que apresenta uma vida útil de 3
anos, apresentando um valor líquido 0 no ano de 2012.
Todas as percentagens para o cálculo da vida útil dos activos tangíveis foram
adquiridos e calculados segundo o Decreto Regulamentar nº25 de 2009, fornecido pelo
docente da disciplina de Contabilidade de Gestão.
45
51. 12.3. Conta 44 - Activos Intangíveis
Estes activos são, não monetários, identificáveis, mas sem substância física. Alguns
exemplos de intangíveis podem ser, projectos de desenvolvimento, programas de
computador, marcas comercias, licenças, patentes, etc.
Estes Activos são adquiridos isoladamente e em casos específicos, encontram-se
englobados numa concentração empresarial, ou desenvolvidos no seio da entidade.
441 – Goodwill
442 – Projectos de desenvolvimento
443 – Programas de Computados
444 Propriedade industrial
……
446 – Outros activos intangíveis
……
448 – Amortizações Acumuladas
449 – Perdas por imparidade acumuladas
Os activo intangíveis em curso integram a conta 45.- Investimentos em curso.
Conta 441 - Goodwill
Segundo a NCRF 14- concentrações de actividades empresariais, o goodwill
corresponde a benefícios económicos futuros resultantes de activos que não capazes de
ser individualmente identificados e separadamente reconhecidos.
O goodwill adquirido deve ser reconhecido, na data de aquisição, numa
concentração de actividades empresariais como um activo.
51
52. O goodwill deve ser mensurado inicialmente pelo seu custo. O custo
corresponde à diferença positiva entre o preço pago pela concentração de actividades
empresariais e o justo valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis.
Após o reconhecimento inicial o goodwill é mensurado pelo seu custo, deduzido
das eventuais perdas por imparidade acumuladas.
O goodwill não está sujeito a amortização. No entanto, terá de ser
obrigatoriamente efectuado um teste imparidade anual. Deve realçar-se que:
a) O montante do goodwill não pode ser aumentado, após a sua
determinação final;
b) Caso ocorra qualquer perda por imparidade do goodwill, não poderá
existir reversão futura dessa perda por imparidade. A reversão é proibida
uma vez que tem por base goodwill gerado internamente e não goodwill
adquirido.
A conta 441 é uma conta de natureza devedora (uma vez que, sendo negativa a
diferença entre o preço pago pela concentração de actividades empresariais e o justo
valor dos activos, passivos e passivos contingentes identificáveis a mesma é considerada
negative goodwill e é imediatamente reconhecida como rendimento do período). A conta
441 é movimentada como segue:
- Debita-se pelo reconhecimento do goodwill nas concentrações de actividades
empresariais
- Credita-se pelas eventuais perdas por imparidade do goodwill e pela alienação
das participações financeiras ou dos negócios adquiridos.
52
53. Conta 443 – Programas de computador
Debita-se pelo seu reconhecimento como activo dos custos incorridos com
programas de computador, pelos trabalhos para a própria entidade que cumpram os
critérios de reconhecimento da NCRF 6 – Activos intangíveis, por contrapartida da conta
741 e pela revalorização do saldo da conta, caso seja adoptado o modelo do justo valor,
por crédito da conta 5891.
Credita-se pela alienação dos programas de computador (caso não seja esse o
negócio da entidade), pela revalorização do valor dos bens, caso seja adoptado o modelo
do justo valor e ocorra uma variação negativa no justo valo, por débito da conta 5891 (até
ao montante do excedente existente) e da conta 656 (pelo remanescente) e pela
amortização integral dos programas de computador.
Conta 444 – Propriedade industrial
Esta conta inclui patentes, marcas, alvarás, licenças, privilégios, concessões e
direitos de autor, bem como outros direitos e contractos assimilados.
São reconhecidos como activos intangíveis os custos incorridos com propriedade
industrial relativos à compra desses direitos, bem como ao seu registo e outros
dispêndios necessários à obtenção dos direitos.
Não se pode capitalizar dispêndios incorridos internamente sobe a alegação de
terem proporcionado valor à patente, marcas, alvarás, licenças, privilégios, concessões e
direitos de autor. Também não se pode reconhecer o valor de mercado dos mesmos que
tenham sido desenvolvidos internamente.
Debita-se pelo reconhecimento como activo dos custos incorridos com
propriedade industrial, pela revalorização do saldo da conta, caso seja adoptado o
modelo de justo, por crédito da conta 5891 e pelos trabalhos para a própria entidade que
53
54. cumpram os critérios de reconhecimento da NCRF 6 – Activos intangíveis, por
contrapartida da conta 741.
Credita-se pela alienação da propriedade industrial pela revalorização do valor
dos bens, caso seja adoptado o modelo de justo valor e ocorra uma variação negativa no
justo valor, por débito 5891 (até ao montante do excedente existente) e da conta 656
(pelo remanescente) e pela amortização integral da propriedade industrial.
448 – Amortizações acumuladas
De acordo com a NRCF 6 – Activos intangíveis, os activos intangíveis poderão ser
classificados, quanto à sua vida útil, em dois tipos:
- Com vida útil finita;
- Com vida útil indefinida
Activos com vida útil finita são amortizados:
A quantia sujeita a amortização deve corresponderão custo ou outro valor
substituído do custo, menos o valor residual do activo. Assume-se normalmente que o
valor residual de um activo intangível é 0, a menos que haja um compromisso de terceiros
de comprar o activo no final da sua vida útil, ou haja um mercado activo para o activo e o
valor residual possa ser determinado com referência a esse mercado e seja provável que
tal mercado exista no final da sua vida útil.
A amortização de um activo intangível com vida útil finita deve ser efectuada de
acordo com o modelo de consumo dos benéficos. Assim, um método da linha recta
poderá em certos casos não ser o mais apropriado. No entanto, é NCRF 6 refere que deve
ser usado o método da linha recta quando o modelo de consumo de benefícios não poder
ser determinado.
54
55. Nas amortizações, devemos ter em conta adequada correlação dos gastos com
os rendimentos no que se refere à escolha do método a adoptar e o período esperado de
benefício para entidade, no que se refere ao período de amortização a seguir.
A conta 448, de natureza credora, será movimentada como segue:
Credita-se pelas amortizações do período, por débito da conta 643 – Gasto de
depreciação e amortização.
Debita-se pela alienação ou abate dos activos intangíveis e pela amortização
integral do mesmo.
Activos com vida útil indefinida não são amortizados. No entanto, terá de ser
efectuado, anualmente, um teste de imparidade, com o objectivo se o seu valor não
sofreu perdas por imparidade.
12.4. Descrição das Tabelas dos Activos Fixos Intangíveis – Conta 44
Para esta conta, foram adquiridos software para videovigilância e segurança no
valor de 700,00€ com uma vida útil de 3 anos, assim como, o sistema operativo de
computadores no valor de 792,00€ e um programa de contabilidade no valor de 800,00€
também com uma vida útil de 3 anos, adquirindo ao final de 3 anos um valor líquido de 0.
Neste exercício também foi adquirido o registo comercial/imposto selo com um
valor unitário de 105,40€ anuais, como adquirimos 2 viaturas este valor será a duplicar.
55
56. Activos Fixos Intangíveis - Ano 2010
Amortização
Descrição Valor Bruto Vida útil Exercício Amortização Valor Líquido
% Anos Meses Valor Acumulada
Software para videovigilância/segurança 700,00 € 33,33% 3 12 233,33 € 233,33 € 466,67 €
Sistema operativo para computadores 792,00 € 33,33% 3 12 264,00 € 264,00 € 528,00 €
Registo comercial/imposto de selo 105,40 € 0,00% 0 12 0,00 € 0,00 € 105,40 €
Programa de contabilidade 800,00 € 33,33% 3 12 266,67 € 266,67 € 533,33 €
1.633,40 €
Activos Fixos Intangíveis - Ano 2011
Amortização
Descrição Valor Bruto Vida útil Exercício Amortização Valor Líquido
% Anos Meses Valor Acumulada
Software para videovigilância/segurança 700,00 € 33,33% 3 12 233,33 € 466,67 € 233,33 €
Sistema operativo para computadores 792,00 € 33,33% 3 12 264,00 € 528,00 € 264,00 €
Registo comercial/imposto de selo 105,40 € 0,00% 0 12 0,00 € 0,00 € 105,40 €
Programa de contabilidade 800,00 € 33,33% 3 12 266,67 € 533,33 € 266,67 €
869,40 €
56
57. Activos Fixos Intangíveis - Ano 2012
Amortização
Descrição Valor Bruto Vida útil Exercício Amortização Valor Líquido
% Anos Meses Valor Acumulada
Software para videovigilância/segurança 700,00 € 33,33% 3 12 233,33 € 700,00 € 0,00 €
Sistema operativo para computadores 792,00 € 33,33% 3 12 264,00 € 792,00 € 0,00 €
Registo comercial/imposto de selo 105,40 € 0,00% 0 12 0,00 € 0,00 € 105,40 €
Programa de contabilidade 800,00 € 33,33% 3 12 266,67 € 800,00 € 0,00 €
105,40 €
Activos Fixos Intangíveis - Ano 2013
Amortização
Descrição Valor Bruto Vida útil Exercício Amortização Valor Líquido
% Anos Meses Valor Acumulada
Software para videovigilância/segurança 700,00 € 33,33% 3 12 233,33 € 700,00 € 0,00 €
Sistema operativo para computadores 792,00 € 33,33% 3 12 264,00 € 792,00 € 0,00 €
Registo comercial/imposto de selo 105,40 € 0,00% 0 12 0,00 € 0,00 € 105,40 €
Programa de contabilidade 800,00 € 33,33% 3 12 266,67 € 800,00 € 0,00 €
105,40 €
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58. Activos Fixos Intangíveis - Ano 2014
Amortização
Descrição Valor Bruto Vida útil Exercício Amortização Valor Líquido
% Anos Meses Valor Acumulada
Software para videovigilância/segurança 700,00 € 33,33% 3 12 233,33 € 700,00 € 0,00 €
Sistema operativo para computadores 792,00 € 33,33% 3 12 264,00 € 792,00 € 0,00 €
Registo comercial/imposto de selo 105,40 € 0,00% 0 12 0,00 € 0,00 € 105,40 €
Programa de contabilidade 800,00 € 33,33% 3 12 266,67 € 800,00 € 0,00 €
105,40 €
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59. 13.CLASSE 6 - GASTOS (CUSTOS E PERDAS)
Todos os gastos, custos e perda, que tivemos para iniciar a nossa actividade
empreendedora foram baseados nas seguintes contas, pertencentes à classe 6 do SNC.
Esta classe inclui os gastos e as perdas respeitantes ao período. Inclui as
seguintes contas:
61 Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
62 Fornecimentos e serviços externos
63 Gastos com o Pessoal
64 Gastos de depreciação e de amortização
65 Perdas por imparidade
66 Perdas por redução de justo valor
67 Provisões do exercício
68 Outros gastos e perdas
69 Gastos e perdas de financiamento
13.1. Conta 62 – Fornecimento e serviços externos
Nesta conta são registados os gastos com bens de consumo imediato e com
serviços prestados por terceiros. Esta conta possuí as seguintes subcontas:
621 Subcontratos
622 Serviços especializados
623 Materiais
624 Energia e fluidos
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60. 625 Deslocações, estadas e transportes
626 Serviços Diversos
A conta 62 deve ser debitada pelo reconhecimento dos gastos, devendo os
mesmos ser reconhecidos quando incorridos, independentemente de se encontrarem
facturados ou pagos. Deverá ser observado o princípio da correlação de gastos com
rendimentos, pelo qual, sempre que se reconhece um rédito, devem-se reconhecer todos
os gastos a ele associados, por exemplo, quando se reconhece um rédito numa venda de
bens, deve reconhecer-se não apenas o custo do bem vendido mas também os gastos de
transporte (caso seja da conta da vendedora), comissões, rappel, gastos estimados com
garantias, etc.
A contrapartida desta conta será:
12- Depósitos à ordem, se o serviço ou compra é pago a pronto
pagamento.
221 – Fornecedores c/c , se existe factura e o pagamento é diferido, ou
2272 – Credores por acréscimo de gastos, se a contabilização resulta de
estima de gastos incorridos e ainda não facturados.
281 – Se a facturação foi emitida antecipadamente.
13.1.1. Conta 621 – Subcontratos
Nessa conta registam-se os trabalhos efectuados por terceiros no âmbito do
objecto da entidade.
O recurso à subcontratação é uma tendência crescente actualmente, uma vez
que as entidades procuram, através de outsourcing, transferir para terceiros
determinadas tarefas, concentrando-se nos aspectos mais importantes do seu negócio.
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61. São muitos os exemplos de subcontratos: tingidura na indústria têxtil as
instalações eléctricas na indústria de construção civil, etc.
O reconhecimento do gasto deverá realizar-se ou pelas facturas dos
fornecedores ou por estimativa de gastos incorridos.
13.1.2. Conta 622 – Serviços Especializados
Esta conta inclui as seguintes subcontas:
6221 Trabalhos especializados
6222 Publicidade e propaganda
6223 Vigilância e segurança
6224 Honorários
6225 Comissões
6226 Conservação e reparação
6228 Outros
Analisemos cada uma delas:
Conta 6221 - Trabalhos Especializados
Nesta conta são contabilizados os serviços prestados por terceiros que não estão
relacionados com a actividade principal da entidade (caso contrário, seriam incluídos na
conta 621 – Subcontratos). Inclui os gastos com serviços de contabilidade, revisores
oficiais de contas, advogados, sistemas de informação, análises laboratoriais, estudos e
pareceres, etc.
Esta conta é debitada em função da execução de um serviço, por contra partida
das contas indicadas na conta 62 em cima.
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62. Analisemos a prestação de serviços de auditoria. A facturação pode ser
efectuada:
- Mensalmente, de Janeiro a Dezembro;
- Mensalmente, de Abril do ano corrente a Março do ano seguinte;
- Trimestralmente, dentro do ano corrente;
- Trimestralmente, sendo parte no ano corrente e parte no ano seguinte;
- No fim do serviço (por exemplo, em Abril do ano seguinte);
- No início do serviço (por exemplo, em Junho do ano corrente);
- 40% no ano corrente e 60% no ano seguinte.
O gasto com auditoria deve ser integralmente reconhecido no exercício corrente.
Assim, caso a facturação seja processada mensalmente, de Janeiro a Dezembro, ou
trimestralmente, dentro ano corrente, ou tenha sido facturada no inicio do serviço, existe
correspondência entre facturação e o reconhecimento do gasto.
Caso uma parte ou totalidade da facturação passe para o ano seguinte, no final
do ano terá de especializar o gasto ainda não factura, utilizando-se a conta 2722 –
credores por acréscimo de gastos.
Conta 6222 – Publicidade e Propaganda
Nesta conta são registados todos os gastos com publicidade e propaganda;
anúncios nos media, campanhas publicitárias, produção de folhetos, catálogos,
calendários, agendas, brindes, amostras, etc.
Não é permitido o diferimento de dispêndios com publicidade e propaganda nem
mesmo no lançamento de novos produtos ou marcas ou na instalação em novos
mercados.
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63. O reconhecimento do gasto deve ser efectuado quando o anúncio é veiculado ou
quando a campanha publicitária é efectuada e quando os folhetos, catálogos, calendários,
agendas, brindes e amostras são distribuídos.
No entanto, numa óptica custo/benefício poderá não se justificar adiar o
reconhecimento do gasto em função da distribuição, uma vez que o gasto para controlar
essa informação poderá exceder o benefício daí resultante. Recomenda-se assim o
reconhecimento imediato desse tipo de gastos.
Conta 6223 – Vigilância e segurança
Esta conta regista os gastos com:
- Compras de material de vigilância e segurança (que não cumpram os critérios
de reconhecimento de activos);
- Os serviços de vigilância e de segurança prestado por terceiros.
Os gastos com compras devem ser reconhecidos quando facturados, o que,
normalmente, corresponde à sua entrega física. Os gastos com serviços de vigilância e de
segurança devem ser reconhecidos quando incorridos independentemente de se
encontrem facturados ou pagos.
Conta 6224 – Honorários
Compreende as renumerações atribuídas aos trabalhadores independentes
(advogados, médicos, revisores oficiais de contas, engenheiros, contabilistas, etc.)
Sobre os honorários pagos deverá ser efectuada a retenção na fonte, para as
seguintes taxas:
- 20% no caso de actividades previstas no artigo 151 do código do IRS;
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64. - 15% caso os rendimentos sejam provenientes da propriedade intelectual ou
industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida num
sector industrial, comercial ou científico, quando auferidos pelo seu titular originário;
- 10% caso se trate de rendimentos auferidos no exercício, por conta própria, de
qualquer actividade de prestação de serviços, incluindo as de carácter cientifico, artístico
ou técnico, qualquer que seja a sua natureza, ainda que conexa com actividades
mencionadas na alinha anterior.
13.1.3. Conta 623 – Materiais
Nesta conta existem as seguintes subcontas:
6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápidos
6232 Livros e documentação técnica
6233 Material de escritório
6234 Artigos para oferta
6238 Outros
13.1.4. Conta 624 – Energia e Fluidos
Nesta conta existem as seguintes subcontas:
6241 Electricidade
6242 Combustíveis
6243 Água
6248 Outros
13.1.5. Conta 625 – Deslocações, estadas e transportes
Esta conta apresenta as seguintes subcontas:
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